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1 COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2012 TAPIRA PR

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COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE

CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2012

TAPIRA PR

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“A educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.”

“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”

Paulo Freire

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO …....................................................................................... 05

IDENTIFICAÇÃO …....................................................................................... 06

HISTORICIDADE DA INSTITUIÇÃO …....................................................... 07

PRINCIPAIS ASPECTOS DO MUNICÍPIO ................................................ 10

COMUNIDADE ESCOLAR ….................................................................. 13

DATAS FESTIVAS …....................................................................................... 13

POSIÇÃO MAGNÉTICA …............................................................................ 13

DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS …. 14

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO DA INSTITUIÇÃO …............ 14

RECURSOS HUMANOS …............................................................................ 16

TAXAS DE APROVAÇÃO E EVASÃO …...................................................... 20

AVALIAÇÕES EXTERNAS (IDEB E PROVA BRASIL) …...................... 21

ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE ….................................................... 21

OBJETIVOS …............................................................................................. . 26

MARCO SITUACIONAL …............................................................................. 27

MARCO CONCEITUAL ….............................................................................. 34

Gestão Democrática …................................................................................... 44

Organização Curricular ….............................................................................. 45

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – Ensino Fundamental 49

ARTE ….......................................................................................................... 54

CIÊNCIAS …................................................................................................... 70

EDUCAÇÃO FÍSICA ….................................................................................. 81

ENSINO RELIGIOSO …................................................................................. 86

GEOGRAFIA …............................................................................................... 95

HISTÓRIA …................................................................................................... 101

LÍNGUA PORTUGUESA …............................................................................ 108

MATEMÁTICA …........................................................................................... 121

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LEM – INGLÊS …........................................................................................... 131

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EJA – Ens. Fund. e Médio …140

ARTE ….......................................................................................................... 140

BIOLOGIA ….................................................................................................... 156

CIÊNCIAS ….................................................................................................... 162

EDUCAÇÃO FÍSICA …................................................................................... 165

FILOSOFIA ….................................................................................................. 171

FÍSICA …......................................................................................................... 178

GEOGRAFIA …............................................................................................... 181

HISTÓRIA …................................................................................................... 184

QUÍMICA …..................................................................................................... 191

LÍNGUA PORTUGUESA …............................................................................ 194

MATEMÁTICA …............................................................................................. 205

SOCIOLOGIA …............................................................................................. 210

LEM – INGLÊS …........................................................................................... 214

MARCO OPERACIONAL …........................................................................... 217

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ….................................................................. 223

REFERÊNCIAS ….......................................................................................... 223

ANEXOS

Plano de Ação do Pedagogo

Plano de Ação na Gestão da Escola

Projeto de Atividades Curriculares Complementares em Contraturno

Projeto Voluntário : “Tigres”

Proposta Pedagógico Curricular Sala de Apoio

Proposta Curricular Sala de Recursos Multifuncional

Calendário Escolar

Matriz Curricular – Ensino Fundamental

Matriz Curricular – EJA – Ensino Fundamental Fase II

Matriz Curricular – EJA – Ensino Médio

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APRESENTAÇÃO

O Presente Projeto Político Pedagógico (PPP) do Colégio Estadual Presidente

Castelo Branco - EFM foi construído com a participação coletiva de toda a comunidade

escolar (Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, Alunos, Pais e

(Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF) onde refletimos sobre as

dificuldades presentes em nossa Escola e os caminhos possíveis para serem

contornados, em busca de assegurar o enfrentamento das desigualdades, de exclusão

do aluno nos processos educativos e sociais, procurando lhes proporcionar uma

educação de qualidade.

O Projeto Político Pedagógico tem como meta a melhoria geral de todo

processo educativo, conscientizando todos os envolvidos na Educação quanto às

necessidades de integração dos mesmos, para que todos possam vivenciar situações

de interações pessoais, afetivas, profissionais, intelectuais, garantindo a socialização

do conhecimento numa perspectiva transformadora, com diagnóstico da realidade no

dia a dia da escola.

Para alcançarmos este fim, lançaremos mão de todos os recursos disponíveis,

aplicando novas técnicas de estudo nas diversas áreas de ensino para que haja

motivação, interesse e aprendizagem por parte dos educandos, diminuindo o número

de evasão e de repetência, procurando construir uma Escola Democrática e Autônoma.

No início do ano letivo faremos encontros com todos os segmentos envolvidos

na educação para avaliar e fazer as alterações necessárias no PPP.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto vem do latin projectu, particípio passado do verbo projicele que significa

lançar a diante, busca um rumo, uma direção.

É uma ação intencional com um sentido explicito, com um compromisso

definido coletivamente.

Político pressupõe a opção e o compromisso com a formação do cidadão para

um determinado tipo de sociedade.

Pedagógico, pois apresenta aprendizagem, conhecimento, educação,

identificação dos elementos culturais necessários à construção da humanidade em

cada ser humano e as descobertas das formas adequadas para chegar aos objetivos.

Projeto Político Pedagógico – propicia a vivência democrática e o exercício da

cidadania, pois se projeta nele como será a organização do trabalho pedagógico

escolar como um todo em suas especificidades, níveis e modalidades.

IDENTIFICAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Endereço: Rua Rio Negro, 1460

Bairro Centro CEP: 87.830-000

Fone: (44) 3679-1303

E-mail: [email protected]

Município: Tapira Cód. 2710

Dependência administrativa: Secretaria de Estado da Educação (SEED)

Núcleo Regional de Educação (N.R.E) Umuarama Cód. 028

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Localização da Escola: Urbana

Distância do NRE: 68 km

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HISTORICIDADE DO COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO

BRANCO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Este Estabelecimento foi criado pelo Decreto nº 8.933/68 de 14 de fevereiro de

1968 e autorizado para funcionar pela Portaria nº 1667/68 publicado no Diário Oficial

de 15 de fevereiro de 1968, com a denominação de “Ginásio Estadual de Tapira”.

Aos sete dias do mês de março de 1968, procedeu-se a instalação do referido

Ginásio com a presença da Professora Neusa Martini Sella, responsável pela 40ª

Inspetoria Regional de Ensino, Dircea Rocha Fagotti, Inspetora do Ensino Médio da 40ª

Inspetoria Regional de Ensino. O Estabelecimento iniciou suas atividades em 15 de

março de 1968, utilizando dependências cedidas pelo Grupo Escolar Campos Sales,

sito à Rua Paranaguá com a Rua Irati S/N, sendo sua primeira Diretora a Professora

Pierina Inácio Ferrari, Portaria nº 2.521/68, e a primeira Secretária Deauzea Camargo

Vieira, Portaria nº 2.815/68.

A partir de 1º de março de 1969, foi designada para Secretária do

Estabelecimento a Professora Olga Izabel Pierdoná Cardoso e a partir de 5 de

novembro de 1969, foi designado para Diretor o Professor Geraldo de Mendonça. Pelo

Decreto Lei nº 20.840/70 de 17 de agosto de 1970, Diário Oficial de 19 de agosto de

1970, passou a denominar-se Ginásio Estadual Presidente Castelo Branco.

A partir de 15 de setembro de 1974 passou a funcionar em prédio próprio

situado à Rua Rio Negro s/n.

A partir de 30 de janeiro de 1975, foi designado para Diretor deste

Estabelecimento o Professor Valderedo Gomes dos Reis, Res. 51/75. Este

Estabelecimento manteve extensão no Bairro Ouro Verde e Santa Felicidade, pelo

Parecer nº 050/79, foi aprovado o plano de implantação da Lei 5692/71 e pela

Resolução nº 1.363/79 foi homologado o referido Parecer.

Pelo Decreto nº 1.919/80, de 07 de fevereiro de 1980, passou a pertencer ao

Complexo Escolar “Ivonete Vilela Assis”, com a denominação “Escola Presidente

Castelo Branco – Ensino de 1º Grau, pela Resolução nº 3.732/81 de 30 de dezembro

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de 1981 foi reconhecido o curso de 1º Grau Regular, ficando reconhecida a Escola

Presidente Castelo Branco – Ensino de 1º Grau, mantida pelo Governo do Estado do

Paraná.

A partir de 1983, passou a denominar-se “Escola Estadual Presidente Castelo

Branco – Ensino de 1º Grau, pela Resolução 2.7721/83 de 27 de julho de 1983

publicada no Diário Oficial nº 1.598 de 11 de agosto de 1983, foi designado o Professor

Alnei Cezar Ibargoyen Moreira para Diretor deste Estabelecimento.

Pela Resolução nº 5.599/85 de 31 de dezembro de 1985 foi designado Diretor

o Professor Francisco Perecin Resolução nº 400/86 de 30/01/1986, publicada no Diário

Oficial nº 2.217 de 17/02/1986, foi designada a Professora Wanda Jawoszek Heidrich

para Diretora Auxiliar deste Estabelecimento.

Pela Resolução nº 4.913/87 foi designado para Diretor o Professor Gentil

Bertolazzo Correia.

Pela Portaria nº 00027/92 de 09/01/1992 foi designado para Diretor Geraldo de

Mendonça. A referida Portaria foi publicada no Diário Oficial nº 3.686 de 22/01/1992.

Pela portaria nº 00152/92, publicada no Diário Oficial de 06/03/1992, nº 3.716

página 09 foi designada a Professora Maria Colombelli Lazzari para Diretora Auxiliar

deste Estabelecimento.

Pela Portaria nº 1.302/92, publicada no Diário Oficial nº 3.893 de 20/10/1992 foi

designado para Diretor o professor Francisco Perecin e pela mesma Portaria foi

designada para Diretora Auxiliar deste Estabelecimento a Professora Maria Colombelli

Lazzari.

A partir de 1997 passou a denominar-se “Escola Estadual Presidente Castelo

Branco Ensino Fundamental” de acordo com a Resolução 3120/97.

Pela Resolução nº 3.069/01 D.O.E. 31/01/2002 foi designado para Diretor o

professor Rubens Scarparo.

Pela Resolução nº 1622/03 de 16/07/2003, foi aprovada a Renovação do

Reconhecimento do Ensino Fundamental.

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Pela Resolução nº 58/06 de 12/01/2006 D.O.E. 7145 de 16/01/2006 foi

designado para Diretor o Professor Francisco Perecin.

Pela Resolução nº 5909/08 de 24/12/2008 D.O.E 24/12/2008, foi re-eleito para

Diretor o Professor Francisco Perecin.

Pela Resolução nº 2220/10, Decreto 6787 de 20 de Abril de 2010, D.O.E

20/07/2010 nº 8266, considerando: a LDB nº9394/96, as Deliberações nº 06/05 o

Parecer nº 410/10-CEB autoriza o Funcionamento de Ensino Fundamental Fase II e

Ensino Médio, presencial da modalidade Educação de Jovens e Adultos, na Escola

Estadual Presidente Castelo Branco-Ensino Fundamental. Em decorrência dessa

autorização passou-se a adequar a nomenclatura do estabelecimento de ensino, passa

a denominar-se: Colégio Estadual Presidente Castelo Branco-Ensino Fundamental e

Médio.

Pela Resolução nº04484/10, publicada no Diário Oficial nº8328 de 21/10/2010

foi designada para Diretora Auxiliar deste Estabelecimento a Professora Eliana

Taglianetti Ferreira.

Pela Resolução nº 60/12/2011, publicada no Diário Oficial de 06/01/2012 foi

designado para Diretor o Professor Francisco Perecin.

Pela Resolução nº 992/2012, publicada no Diário Oficial de 19/01/12 foi

designada para Diretora Auxiliar deste Estabelecimento a Professora Eliana Taglianetti

Ferreira.

Ato de Autorização da Escola: Res. Nº 1919 de 05/02/1980

Ato de Reconhecimento da Escola: Res. Nº 3732 de 30/12/1981

Ato de Ren. do Reconhecimento da Escola: Res. Nº 1622 de 23/05/2003

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: nº 58 de 20/06/1995.

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PRINCIPAIS ASPECTOS DO MUNICÍPIO

COLONIZAÇÃO

O município de TAPIRA pertencia ao distrito de Maria Helena, município de

Cruzeiro do Oeste, comarca de Peabiru. Parte deste território foi adquirido pela

colonizadora Rio Bom, de propriedade do Banco do Estado do Rio Grande do Sul.

A colonizadora mediu a área em 1948, somente voltaram em 1953 com o

intuito de colonizar e lotear.

Em 1951, chega às margens do Rio Ivaí, o senhor Elizeu Garcia Barros

(Dango), desbravador paulista, residente em Paraíso do Norte.

Em 1952, diversas famílias de posseiros se instalaram na região.

Em 1957, surgiram os primeiros indícios de cidade. Como pioneiros surgiram

as figuras de diversos desbravadores que já haviam iniciado a derrubada. Entre esses

homens estava Luiz Antão Barbosa.

Em fevereiro de 1967, foi criado o Município de Tapira pela Lei Estadual nº

5.495, publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná, em 03 de fevereiro de 1967. O

Território assim se desmembrava de Cidade Gaúcha e mantinha as mesmas fronteiras

que possui atualmente. O município de Tapira está localizado no Noroeste do Estado

do Paraná, na micro-região de Umuarama, na região sul do Brasil, situado a 590 km da

capital Curitiba, limitando-se ao norte com o Município de Planaltina do Paraná, Santa

Mônica e São Jorge do Ivaí, ao Sul com Maria Helena, a Leste com Cidade Gaúcha e

Nova Olímpia e a Oeste com Douradina.

Situa-se na faixa climática denominada subtropical. Está encravada no 3º

planalto Paranaense. Os principais rios são; Rio Ivaí, Tapiracuí, das Antas, Garoa e

Avião. A instalação oficial do município deu-se a 15 de dezembro de 1967, ocasião em

que foi empossado o primeiro prefeito, vice – prefeito e vereadores.

Gestão de 1968/1987

Prefeito – Luiz Antão Barbosa; Vice-Massaru Sigaki

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Gestão 1973/1976

Prefeito - Antônio Joaquim Ribeiro; Vice-Ermelindo Alves de Araujo

Gestão 1977/1982

Prefeito - Luiz Antônio Barbosa; Vice-João Martins Dias

Gestão 1983/1988

Prefeito-Vagner Batista de Souza; Vice-José de Souza

Gestão 1989/1992

Prefeito - José de Souza; Vice-Vagner Batista de Souza

Gestão 1993/1996

Perfeito - Wilson Luiz de Oliveira Lucena; Vice-Francisco Perecin

Gestão 1997/2000

Prefeito – Vagner Batista de Souza; Vice-Delfino Marques da Silva

Gestão 2001/2004

Prefeito - Wilson Luiz de Oliveira Lucena; Vice-Claúdio Sidiney de Lima

Gestão 2005/2008

Prefeito - Helio Belter; Vice-Delfino Marques da Silva

Gestão 2009/2012

Prefeito - Helio Belter; Vice-Delfino Marques da Silva.

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ASPECTOS FÍSICOS

Tapira está no terceiro Planalto Paranaense, portanto no extenso Planalto

Meridional, ou Planalto Arenito Basáltico, que é caracterizado pela presença de

arenitos e de lençóis de lavas, acumuladas durante o Mesozóico, situado numa região

de ondulações suaves e que os cursos de água recortam com seus vales largamente

abertos, descambando para as calhas do Rio Paraná.

O Rio Ivaí banha e divide politicamente e geograficamente o Município em

cerca de 15 (quinze) quilômetros.

Climaticamente, estamos na faixa denominada de subtropical, que muitas

vezes, tem sido com clima temperado de latitude média e que por influência de

circulação aérea em determinados meses do ano, o clima chega a ser tropical.

Nossas florestas, antes exuberantes, já foram praticamente devastadas, por

ocasião da invasão colonizadora, restando poucas áreas de florestas naturais.

NOSSA ECONOMIA

A economia é baseada na agricultura, cultivamos cana-de-açúcar, mandioca,

café, milho, algodão, feijão, pequenas granjas, sericicultura, soja, etc. Atualmente há o

predomínio da cana-de-açúcar e pecuária e as pastagens. Após 1975, em virtude da

última grande geada, aumentaram sua área antes destinada ao café. Por isso, tem

gerado alguns problemas sociais, havendo um grande deslocamento das famílias da

zona rural para a urbana e para outros municípios.

Nosso parque industrial é constituído por empresas de pequeno porte: 03 (três)

cerâmicas, 02(dois) laticínios, 02 (duas) fábricas de móveis, 05(cinco) de confecções,

02(duas) de cadeiras e 02 (duas) serrarias.

TRANSPORTE

Estamos ligados aos outros centros por estradas pavimentadas distante de

Curitiba 590 quilômetros e do NRE. 75 km.

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POPULAÇÃO

Foi constatado no último censo demográfico de 2008 uma população

aproximada de 6.000 habitantes que consistem em sua maioria de nordestinos,

paulistas e outros.

Tapira possui uma área de 434,367 km².

COMUNIDADE ESCOLAR

Nossa comunidade escolar é formada por alunos oriundos, em sua maioria, de

famílias onde os pais trabalham como diaristas no corte e plantio de cana, nas lavouras

de mandioca, pequenas granjas, sericicultura, pecuária, trabalhadores nas pequenas

indústrias do município. De 10 a 15% dos nossos alunos vivem com os avós tendo

como fonte de renda a aposentadoria.

Os alunos da EJA são trabalhadores de fábricas, funcionários públicos,

domésticas e também trabalhadores rurais, de baixa renda, que vem à escola após

uma longa jornada de trabalho, muitos comparecem sem se alimentar por falta de

tempo. São pessoas que necessitam continuar os estudos para ingressarem ou

continuarem no trabalho, pois essa é uma exigência dos empregadores.

DATAS FESTIVAS

Emancipação Política 02/02;

Padroeira 15/11.

Carroça Show (Dezembro)

POSIÇÃO MAGNÉTICA

A sede do Município se localiza a 23º 18‟, latitude sul e 53º 04‟ de longitude

oeste e está a 370 metros acima do nível do mar. Distante 620 km da capital Curitiba, e

distante 68 km do Núcleo Regional de Educação de Umuarama.

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O nome TAPIRA vem de “Tapir,” denominação indígena que significa “anta

grande” ou “muitas antas”.

Descrição do Espaço Físico, Instalações e Equipamentos

A Escola Estadual Castelo Branco possui:

- 05(cinco) salas de aulas

- 01(uma) pátio com cobertura

- 01(uma) sala para Direção

- 01(uma) sala para Secretaria

- 01(uma) sala para Equipe Pedagógica

- 01(uma) sala para professores

- 01(uma) cozinha

- 01(uma) despensa

- 01(um) banheiro para alunos

- 01(um) banheiro para alunas

- 01(um) banheiro para professores

- 01(um) banheiro para professoras

- 01(uma) quadra de esportes coberta

- 01(uma) moradia para caseiro

01(uma) biblioteca dividindo espaço com sala de recursos

02(dois) laboratórios de informática: PROINFO (Programa Nacional de

Informática na Educação) e PARANÁ DIGITAL.

Organização do Tempo e Espaço da Instituição

O Colégio Estadual Castelo Branco oferta à comunidade o

Ensino Fundamental de Nove Anos – Séries Finais

Educação de Jovens e Adultos (EJA) Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio

Número de alunos/alunas: 343

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Funcionamento em 03 (três) períodos

Manhã: 07:40 às 8:30

08:30 às 9:20

09:20 às 10:10

10:10 às 10:20 - intervalo

10:20 às 11:10

11:10 às 12:00

Tarde: 13:00 às 13:50

13:50 às 14:40

14:40 às 15:30

15:30 às 15:40 - intervalo

15:40 às 16:30

16:30 às 17:20

Noite: 19:00 às 19:50

19:50 às 20:40

20:40 às 21:30

21:30 às 21:40 - intervalo

21:40 às 22:25

22:25 às 23:10

Atualmente estão sendo atendidas 10 (dez) turmas regulares, sendo 05 (cinco)

no período da manhã, distribuídas em: 01 (uma) turma de 6º ano, 01 (uma) de 7º ano,

01 (uma) de 8º ano, 02 (duas) de 9º ano e 05 (cinco) turmas no período da tarde: 01

(uma) de 6º ano, 02 (duas) 7º ano, 01 (uma) de 8º ano e 01 (uma) de 9º ano. Também

03 (três) turmas no período da noite na modalidade EJA, sendo: 02 (duas) de Ensino

Fundamental Fase II e 01 de Ensino Médio, além de 01 (uma) turma de DV no período

da manhã, 01 (uma) Sala de Recursos no período da tarde. Estão sendo oferecidas, de

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acordo com o plano de metas do governo estadual, Salas de Apoio à Aprendizagem

(SAA) para os 6º e 9º anos.

RECURSOS HUMANOS

Diretor

Francisco Perecin Pós Graduado QPM

Diretora Auxiliar

Eliana Taglianetti Ferreira Pós-Graduada QPM

Agentes Educacionais II:

Célia Marques Viana Licenciatura Plena QFEB

Rosângela M. Goulart Moreira Pós Graduada REPR

Maria Cleria Tuler Stochero Pós Graduada QFEB

Tânia Mara Ortiz Marcelino Ensino Médio QFEB

Daelson de Oliveira Gonçalves Licenciatura Plena / Bacharel QFEB

Agentes Educacionais I:

Carmem Ferreira de Meira Licenciatura/Bacharel QFEB

Eliza Pirota Barreto Ensino Médio QFEB

Elzira de Araujo Souza Ensino Médio QFEB

Lúcia Leide Neves Gonçalves Ensino Médio QFEB

Neide Vieira Bertoloto Ensino Médio CLAD

PROFESSORES – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR

DISCIPLINA/PROF. GRAU DE INSTRUÇÃO VÍNCULO

Arte

Ocinéia Barboza de Freitas Pós Graduada REPR

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Maria de Fátima Menezes Silva Pós Graduada SC02

Ciências

Leandro Scarparo Pós Graduado QPM

Rubens Scarparo Pós Graduado QPM

Wilson José Ferreira Pós Graduado SC02

Educação Física

Antonio Marcos Ognibeni Pós Graduado REPR

Mauro de Oliveira Junior Pós Graduado QPM

Ensino Religioso

Irene de Oliveira Pereira Pós Graduada REPR

Rozinei Madalena da Cruz Almeida Pós Graduada REPR

Geografia

Irene de Oliveira Pereira Pós Graduada QPM

Maria Aparecida Gomes Pós Graduada QPM

Osvair Laurindo Pós Graduado QPM

Sueli Martins da Silva Mendes Pós Graduada QPM

Rozinei Madalena da Cruz Almeida Pós Graduada REPR

História

Célia Regina Di Renzo Pós Graduada QPM

Sueli Martins da Silva Mendes Pós Graduada QPM

Língua Portuguesa

Adriana Paula de Lima Silva Pós Graduada QPM

Carlos Emiliano Filho Pós Graduado QPM

Maria Regina da Silva Farina Pós Graduada QPM

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Matemática

Giovana Aparecida de Oliveira Pós Graduada REPR

Rubens Scarparo Pós Graduada QPM

Zélia Colombo Pós Graduada QPM

L.E.M.Inglês

Eliana Taglianetti Ferreira Pós Graduada QPM

Valéria Ferrareto Pós Graduada REPR

Sala de Recursos - Tarde

Rosa Maria Lourenço Cardoso Pós Graduada QPM

Sala de DV – Manhã

Rosa Maria Lourenço Cardoso Pós Graduada QPM

Professora Readaptada

Maria Colombelli Lazzari Pós Graduada QPM

EQUIPE PEDAGÓGICA

Rosângela Marques Goulart Moreira Pós Graduada REPR

Solange Passamani da Cruz Pós Graduada QPM

PROFESSORES - EJA

Ensino Fundamental – Fase II

DISCIPLINA/PROF. GRAU DE INSTRUÇÃO VÍNCULO

Português

Rosana Apª de Souza Barreto Pós Graduada REPR

Arte

Angeles da Silva Machado Pós Graduado REPR

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LEM - Inglês

xxxxxxxxxxxxxxx

Educação Física

Marciene Oliveira da Silva Licenc.Plena/Bacharel REPR

Matemática

Isabel Apª Martins Lopes Pós Graduado REPR

Marinês Passamani Chequim Pós Graduada REPR

Ciências

Sérgio Franco Pós Graduado QPM

História

Marta Cristina Barreto Acadêmica REPR

Geografia

Irene de Oliveira Pereira Pós Graduada REPR

PROFESSORES - EJA

Ensino Médio

DISCIPLINA/PROF. GRAU DE INSTRUÇÃO VÍNCULO

Língua Portuguesa e Literatura

Rosana Apª de Souza Barreto Pós Graduada REPR

LEM - Inglês

Edna Aparecida Biffi Pós Graduada REPR

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Filosofia

xxxxxxxxxxxxxxxx

Sociologia

xxxxxxxxxxxxxxxx

Matemática

Marinês Passamani Chequim Pós Graduada REPR

Química

Angeles Machado da Silva Pós Graduada REPR

Física

Isabel Apª Martins Lopes Pós Graduado REPR

Biologia

xxxxxxxxxxxxxxxxxx

EQUIPE PEDAGÓGICA

Cristina Mendes Modesto Pós Graduada REPR

Agentes Educacionais II:

Célia Marques Viana Licenciatura Plena QFEB

TAXAS DE APROVAÇÃO E EVASÃO

ANO APROVAÇÃO REPROVAÇÃO EVASÃO

2008 81,10% 15,90% 3,00%

2009 86,70% 8,20% 5,10%

2010 91,50% 8,50% 0,00%

2011 81,70% 15,40% 2,90%

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AVALIAÇÕES EXTERNAS

PROVA BRASIL Português Matemática

2005 224,22 249,07

2007 229,45 251,32

2009 227,07 243,22

IDEB

2005 3,4

2007 4,4

2009 3,8

2011 (meta) 3,9

2013 (meta) 4,3

Faltou: Taxas de aprovação e evasão, dados das avaliações externas

(Resultados da Prova Brasil, IDEB, etc...)

ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE DOS PROFESSORES DA

INSTITUIÇÃO

O espaço das horas atividades é organizado buscando atender aos critérios

pré estabelecidos pelo NRE, por disciplina e também de acordo com a disposição do

horário de aulas de cada professor, tendo em vista que se trata de escolas pequenas

onde os profissionais atuam na maioria dos casos em duas ou mais destas e até em

escolas de outros municípios vizinhos comprometendo o cumprimento efetivo das

mesmas conforme cronograma da SEED. Todavia, este momento é de fundamental

importância para o acompanhamento da Equipe Pedagógica, momento destinado às

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orientações de registros de classe, discussão de situações problemas envolvendo o

ensino aprendizagem, sugestões de melhorias, acompanhamento do PTD e interação

professor/equipe para a promoção do sucesso aprendizagem.

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QUADRO DE HORA ATIVIDADE DOS PROFESSORES

MANHÃ: AULAS

NOME DISCIPLINA 2ª

FEIRA

FEIRA

FEIRA

FEIRA

FEIRA

ADRIANA PAULA L.

SILVA

SALA APOIO

PORT.

ANTONIO MARCOS

OGNIBENI

ED. FÍSICA 3ª 1ª, 4ª

CARLOS EMILIANO

FILHO

L. PORT. - SALA

APOIO

1ª,2ª 3ª

CELIA REGINA DI

RENZO

HISTÓRIA 1ª

ELIANA TAGLIANETTI

FERREIRA

LEM - INGLÊS 1ª, 2ª

GIOVANA APARECIDA

OLIVEIRA

MATEMÁTICA -

APOIO

IRENE DE OLIVEIRA

PEREIRA

ENSINO

RELIGIOSO

- - - - -

LEANDRO SCARPARO CIÊNCIAS 5ª 2ª

MARIA AP. GOMES GEOGRAFIA 2ª

MARIA REGINA DA S.

FARINA

L. PORTUGUESA 3ª,4ª,

MARLENE RODRIGUES

DA SILVA

L. PORT. - SALA

APOIO

3ª 1ª,2ª 3ª

OCINÉIA BARBOZA DE

FREITAS

ARTE 1ª,2ª

OSVAIR LAURINDO GEOGRAFIA 1ª,2ª

ROSA MARIA

LOURENÇO CARDOSO

SALA DE DV 1ª,2ª,

3ª,4ª,

ROSILENE DE PAULA SALA APOIO MAT.

- CIÊNCIAS

1ª,2ª 2ª

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ROZINEI MADALENA C.

ALMEIDA

GEOGRAFIA 3ª

RUBENS SCARPARO CIÊNCIAS -

MATEMÁTICA

1ª,2ª 2ª

SUELI MARTINS DA S.

MENDES

HISTÓRIA – GEOG.

- ENS. RELIG.

WILSON JOSÉ

FERREIRA

ZELIA COLOMBO DE

OLIVEIRA

3ª,4ª,5ª 1ª 1ª

AULA

TARDE:

NOME DISCIPLINA 2ª

FEIRA 3ª FEIRA

4ª FEIRA

5ª FEIRA

6ª FEIRA

ANTONIO MARCOS OGNIBENI

ED. FÍSICA 1ª,2ª,3ª,4ª,5ª

CARLOS EMILIANO FILHO

L. PORTUGUESA – SALA APOIO

3ª,4ª,5ª 4ª 2ª

CELIA REGINA DI RENZO

HISTÓRIA 1ª

ELIANA TAGLIANETTI FERREIRA

LEM - INGLÊS 2ª,3ª

GIOVANA AP. DE OLIVEIRA

SALA APOIO MAT. - 6º ANO

LEANDRO SCARPARO CIÊNCIAS 5ª

MARIA AP. GOMES GEOGRAFIA 1ª 3ª

MARIA APARECIDA LIMA

L. PORTUGUESA 2ª 1ª

MARIA DE FÁTIMA MENEZES

ARTE 1ª,2ª

OSVAIR LAURINDO GEOGRAFIA 2ª

RENATA DA SILVA F. RIBEIRO

L. PORTUGUESA – SALA APOIO

3ª,4ª,5ª 4ª 2ª

ROSA MARIA LOURENÇO CARDOSO

SALA DE RECURSOS

5ª 5ª 5ª

ROZINEI MADALENA C. ALMEIDA

ENSINO RELIGIOSO

- - - - -

RUBENS SCARPARO 2ª,5ª 1ª

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SUELI MARTINS S. MENDES

HISTÓRIA 2ª

VALÉRIA FERRARETO LEM - INGLÊS 3ª

WILSON JOSÉ FERREIRA

CIÊNCIAS 1ª

ZELIA COLOMBO DE OLIVEIRA

3ª,4ª,5ª 5ª

NOITE

NOME 2ª FEIRA

3ª FEIRA

4ª FEIRA

5ª FEIRA

6ª FEIRA

ANGELES MACHADO DA SILVA

FÍSICA - ARTE 2ª 3ª

IRENE DE OLIVEIRA PEREIRA

GEOGRAFIA 4ª,5ª

ISABEL Apª MARTINS LOPES

MATEMÁTICA 2ª

MARCIENE DE OLIVEIRA DA SILVA

MARINÊS PASSAMANI CHEQUIM

MATEMÁTICA 4ª,5ª

MARTA CRISTINA BARRETO SOUZA

HISTÓRIA 1ª,2ª 3ª

ROSANA Apª SOUZA BARRETO

L. PORTUGUESA 4ª,6ª

SÉRGIO FRANCO CIÊNCIAS 3ª

HORÁRIO DAS PEDAGOGAS

NOME 2ª FEIRA

3ª FEIRA

4ª FEIRA

5ª FEIRA

6ª FEIRA

SOLANGE NUNES PASSAMANI MANHÃ MANHÃ MANHÃ MANHÃ MANHÃ

ROSANGELA M. G. MOREIRA - 13:00 – 17:20

13:00 – 17:20

13:00 – 17:20

13:00 – 17:20

CRISTINA MENDES MODESTO 18:45 – 22:45

18:45 – 22:45

- 18:45 – 22:45

18:45 – 22:45

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OBJETIVOS

Educação é um processo por meio do qual, o homem é capaz de situar

sua vida, como um todo ajudando a compreender que educação é, também, uma

totalidade concreta, um grande desafio da hora presente, é exatamente a questão

de como equacionar de forma adequada seus momentos construtivos.

Faz - se necessário repensar o processo de aprendizagem. A educação é

a soma de instrução e formação. O desafio está em ver a educação como

transformadora no comportamento do homem, a ponto de fazê-lo se sentir senhor

de si.

É importante, que a escola persiga na busca da qualidade e valores da

educação, incorpore os avanços da ciência e tecnologia, resgate a dignidade

através de um processo permanente de formação acadêmica.

O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco se preocupa em trabalhar

conteúdos que estejam em consonância com as questões que marcam cada

momento histórico, vinculado a melhoria da escola, e esta, por sua vez, a

mudança educativa, entendo que a escola não é propriedade de ninguém, é a

soma de todo o conhecimento coletivo da escola.

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OBJETIVOS GERAIS

- Identificar no Projeto Político Pedagógico as metas para a melhoria de

todo o processo educativo, através de união conjunta entre os membros que

compõem a escola: Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionárias, Pais,

Alunos, APMF e comunidade em geral, resgatando a intencionalidade da ação

educativa;

- Alcançar as metas, lançando mão de todos os recursos disponíveis no

estabelecimento de ensino e na comunidade, procurando construir uma Escola

Democrática e Autônoma, que forme cidadãos críticos e transformadores de sua

realidade;

- Integrar Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários,

Alunos, Pais, APMF e comunidade para que todos vivenciem situações de: ensino

aprendizagem, troca de experiências, pesquisas, afetividade, as quais

proporcionarão crescimento em todos os sentidos: pessoal, cultural, profissional,

social e intelectual;

- Propiciar a participação de toda comunidade escolar em eventos

culturais, palestras com psicólogos, psicopedagogos, promotor, objetivando a

melhoria na qualidade de ensino e assegurando a permanência do aluno na

escola;

- Incentivar, coordenar e avaliar o trabalho desenvolvido, tendo como

objetivo primordial o conhecimento através de atividades criativas e pesquisas

que favoreçam a formação do ser humano;

- Promover o desenvolvimento do aluno trabalhador, a incorporação de

novos conhecimentos aos já adquiridos, promovendo assim a democratização da

escolarização fundamental;

- Oferecer ao trabalhador adolescente e jovem, a oportunidade da

educação fundamental, lhe possibilitando, também, a ascensão a outros níveis de

escolarização;

- Oportunizar ao aluno trabalhador o direito de exercer sua cidadania com

a aquisição de novos conhecimentos.

Formar cidadãos capazes de conhecer seus direitos e deveres com

visão globalizada.

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MARCO SITUACIONAL

O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco é constituído por uma

sociedade na sua maioria da classe trabalhadora, alunos com diversidade na

estrutura familiar, de cultura e idade cronológica heterogênea.

A escola oferta, além do Ensino Fundamental, a modalidade EJA,

atendendo aos educandos trabalhadores, incentivando e oportunizando a

escolarização que não tiveram em idade própria por inadaptação às práticas

escolares, necessidade de trabalhar, falta de estímulo e ou repetências

sucessivas.

Instituição social que tem como objetivo formar sujeitos críticos, capazes

de resolver problemas pessoais, sociais, comprometidos com a vida social,

engajados com a perspectiva de vida, sujeitos construtores do saber e do

conhecimento, buscando alcançá-los através do desenvolvimento das

potencialidades tendo como meio a aprendizagem dos conteúdos.

A Proposta Pedagógica Curricular deste colégio visa a organização do

ensino partindo da realidade vivida pelos alunos, com o objetivo de elencar

conceito, formas de linguagem e relações políticas, econômicas e sociais do

cotidiano. O currículo é a caminhada que o aluno irá fazer ao longo dos seus

estudos implicando conteúdos estudados, atividades realizadas sob a tutela

escolar. Escolaridade é um percurso para o aluno, onde o currículo é

complemento, e o conteúdo, o guia de seu progresso pela escolaridade. Assim, o

Trabalho em Sala de Aula parte de conteúdos significativos para o aluno

observando os pré-requisitos, aliando teoria e prática, monitorias, criando

condições para que aponte soluções para problemas identificados na

aprendizagem e no meio em que vive.

O alunado é residente do meio urbano e rural, pertencente à classe

trabalhadora e, grande parte deles, inclusos em programas sociais. Muitos de

seus familiares apresentam baixa escolaridade, que vem aos poucos mudando

com programas como Paraná Alfabetizado e a EJA. Os alunos do meio rural

dependem exclusivamente do transporte escolar público frequentando o período

da manhã e noite.

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A organização tempo espaço está distribuído em horas aulas e vem

atendendo a Proposta Pedagógica Curricular nas diversas áreas do

conhecimento. Importante ressaltar que a escola foi contemplada com uma

reforma geral, com troca nos pisos, forro, nova pintura, calçamento de parte da

área livre arborizada, passarela coberta no corredor de entrada.

Os alunos contam com ambiente propicio para o desenvolvimento de

brincadeiras como: trilhas, damas, amarelinhas, pular corda, quebra-cabeça,

memória, e leituras. A quadra de esportes está desativada, sua cobertura foi

afetada por um vendaval no mês de novembro de dois mil e sete e mesmo com

avaliação de engenheiros continua desativada, sendo assim, as aulas de

Educação Física estão sendo trabalhadas no pátio da escola. No entanto, o

Espaço Físico é insuficiente, havendo necessidade de um laboratório de ciências,

quadra de esportes que está interditada desde 2007, refeitório, além de salas de

aula para o desenvolvimento de programas de auxílio à aprendizagem.

As Salas de Apoio são oferecidas aos alunos dos 6º e 9º anos deste

colégio, em contra turno, onde são atendidos com 04 (quatro) aulas semanais nas

disciplinas de Português e, respectivamente, em Matemática. Essa falta de

espaço físico adequado leva a escola a utilizar o mesmo ambiente para atividades

antagônicas, que gera transtornos à prática pedagógica dificultando o uso de

metodologias apropriadas como propõe o programa. Além disso, enfrentamos o

problema da falta de professores que, geralmente é REPR (Regime Especial do

Professor), e chega para atuar muitas vezes sem ter tido a experiência de sala de

aula num programa que exige aulas diferenciadas e dinâmicas. É oferecida

também a Sala de Recursos, que atende aos alunos com déficit de aprendizagem

(conforme processo de avaliação realizada por professores, pedagogos,

psicóloga, neurologista, fonoaudiólogo) e ainda alunos cegos ou com baixa

visão com atividades da vida diária, Braille, Soroban e estimulação visual. O

atendimento é feito por professores qualificados em contra turno com atividades

diversificadas, atendimento itinerante e reforço escolar.

O funcionamento e atendimento da Biblioteca vêm de encontro às

necessidades dos alunos e professores, funcionando como auxiliar em pesquisas

e demais trabalhos. Atende aos alunos do Ensino Fundamental, manhã e tarde, e

aos alunos da EJA, à noite. A biblioteca está disponível para a leitura,

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empréstimos de livros com incentivo aos melhores leitores bimestralmente.

Complementando a melhoria na qualidade de ensino.

A escola tem recebido constantemente material de apoio à aprendizagem,

obras para o acervo da biblioteca, as aulas ainda são enriquecidas com uso de

material elaborado pelos professores do Plano de Desenvolvimento da Educação

(PDE).

O trabalho desenvolvido pela Direção e Equipe Pedagógica está pautado

na Gestão Democrática, assim as tomadas de decisões visam à promoção do

diálogo com Pais, Professores, Alunos, Funcionários, APMF e Conselho Escolar,

para que juntos possam buscar soluções aos problemas. Estão sempre na busca

de novos conhecimentos através de encontros, cursos como Jornada

Pedagógica, Formação em Ação, Grupos de Estudos, Grupos de Trabalho em

Rede (GTR), PDE e outros. Portanto, o Trabalho Coletivo é organizado através do

envolvimento da grande maioria dos representantes da comunidade escolar, dos

diversos segmentos da sociedade através de reuniões pedagógicas, reuniões de

pais e encontros das instâncias colegiadas, na perspectiva de diagnosticar os

limites para construção de uma escola democrática de qualidade.

Contamos com a participação dos pais e da sociedade em todos os

eventos proporcionados na escola: reuniões, debates, palestras, atividades

recreativas, porém, ainda, há necessidade de um maior envolvimento por parte

dos mesmos, garantindo assim melhores resultados, tomando conhecimento de

todo trabalho desenvolvido na escola e colaborando nas decisões. Através deste

envolvimento acreditamos que haverá um resgate do valor do profissional da

educação, por isso é importantíssimo aliar escola e sociedade para garantirmos a

formação intelectual, social e cultural do aluno.

A elaboração do Plano de Trabalho Docente (PTD) será acompanhada

logo no início do ano letivo onde a Equipe Pedagógica deverá orientar os

professores quanto a sua disponibilidade para atendê-los nas dúvidas quanto à

elaboração dos mesmos, que ocorrerá no horário do pedagogo, aproveitando o

espaço da hora atividade dos professores e nas demais Reuniões Pedagógicas

previstas em calendário escolar.

O Conselho Escolar, como órgão deliberativo da escola, sempre que

necessário, comparece e contribui nas tomadas de decisões com sugestões para

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melhoria. A Comunidade Escolar é comprometida com seu papel tendo como

princípio a união de toda a responsabilidade de caminhar na busca de

conhecimento e a integração em todos os âmbitos para o progresso social e

intelectual da comunidade. No entanto, a ausência de Grêmio Estudantil na

escola é um entrave à participação dos alunos nas decisões do colegiado,

contrariando, nesse sentido, os princípios da gestão democrática. Temos um

Quadro de Funcionários composto por Agente Educacional I e II, que

desempenham seu trabalho com muita responsabilidade e qualidade, mantendo

sempre bom relacionamento com a comunidade escolar, procurando contribuir

para a educação e formação dos educandos. Participam e atuam nas decisões

tomadas pela escola.

A Equipe Multidisciplinar da escola, formada com a participação da

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Funcionários, vem desenvolvendo

encontros de acordo com calendário proposto pela SEED. Elabora e coordena

atividades abordando temáticas sobre a Educação das Relações Étnico-Raciais e

o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Enfrentamento

a Violência, Questão Ambiental. Os estudos sobre o Paraná, Cultura Afro

Brasileira e Indígena, estão inseridos no contexto de todas as disciplinas e

paralelamente são desenvolvidas atividades diversas elaboradas pela referida

equipe no decorrer do ano letivo, porém falta envolvimento de parte dos

professores com relação aos temas.

A escola possui uma turma de Teatro, que faz parte do Programa de

Atividades Complementares em Contraturno (PACC), e, ainda, o Projeto

“TIGRES” por meio da ideologia de existência: Trabalho – Inteligência – Garra –

Responsabilidade – Esporte e Saúde, uma equipe de Voleibol, desenvolvida em

contraturno e em parceria com a Polícia Militar, sob a responsabilidade do

Soldado Jônatas Antonio Dias.

O Corpo Docente enfrenta o problema do fluxo de professores que é

realidade a cada início de ano letivo, ocasionado pelas contratações temporárias

e tardias e ainda pelo PDE, impossibilitando a participação dos mesmos nas

capacitações e alterando de forma negativa a rotina escolar, seguido da falta de

formação diante da proposta da educação inclusiva e o atendimento dos alunos

com necessidades educativas especiais. A Hora Atividade tem sido cumprida

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rigorosamente pelos mesmos e acompanhada pela equipe pedagógica,

obedecendo critérios pré estabelecidos pela SEED e pelo NRE e a elaboração do

Plano de Trabalho Docente (PTD) parte do conhecimento e direcionamento das

Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) com base na Proposta Pedagógica

Curricular (PPC) do estabelecimento adequado à realidade da comunidade

escolar, porém ainda temos várias fragilidades na elaboração dos mesmos.

Quanto à Formação Inicial e Continuada, os profissionais são divididos

por área de formação, os encontros descentralizados por área de estudo,

Formação em Ação, Grupos de estudo, GTR, contribuindo, portanto, na melhoria

dos conhecimentos e trocas de experiências. Em relação à Prática docente, as

leis são óbvias quanto aos direitos e deveres, cabe a cada profissional

desempenhar com êxito seu trabalho, procurando enriquecer seu saber científico

numa coesão social, respeitando a pluralidade cultural dos seus alunos, atingindo,

assim, um resultado positivo no processo ensino aprendizagem, através de

estudos, análises, diálogo entre Equipe Pedagógica, Direção, Professores e

Funcionários.

As Reuniões Pedagógicas previstas em calendário visam à melhoria e

organização do trabalho escolar, envolvendo todos os funcionários da escola. É o

momento “das coisas se ajustarem,” de serem tomadas as decisões necessárias

para a melhoria do ensino aprendizagem, bem como o meio social onde trabalha.

O Conselho de Classe é previsto em calendário em todo final de bimestre.

Antes do Conselho de Classe é realizado o Pré Conselho para coleta de dados.

Com os dados em mãos, o Conselho de Classe é direcionado de forma a

colaborar na melhoria da realidade da sala de aula, do trabalho docente e do

rendimento dos alunos para um diagnóstico das dificuldades e avanços da

aprendizagem. Em seguida acontece o Pós Conselho, onde é repassado aos

alunos informações pertinentes ao aproveitamento escolar, e, com os pais, é

realizada reunião para apresentação dos resultados e ações previstas no

Conselho de Classe. No entanto, percebemos que o tempo destinado ao

Conselho de Classe ainda é curto, o que dificulta nas discussões que venham

favorecer ações efetivas para a resolução dos problemas constatados.

Quanto ao Ensino Fundamental de Nove Anos, ainda há falta de conexão

entre as séries iniciais e finais do Ensino Fundamental, o que em grande parte

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dificulta no conhecimento da realidade escolar (metodologias utilizadas, formas de

avaliação, nível de aprendizagem dos alunos) e a necessidade de se analisar em

conjunto os índices de avaliação da aprendizagem (IDEB) para verificação das

dificuldades e identificação dos problemas. Entende-se que é necessário mudar

algumas metodologias para tornar a aprendizagem mais lúdica e prática fazendo

com que a criança consiga uma melhor adaptação na escola e consequentemente

em todas as fases/séries/anos possa atingir o sucesso escolar.

Em relação às discussões sobre alfabetização, letramento, concepção de

infância e adolescência, concepção de educação e concepção de avaliação, entre

outros, não há implicação quanto à idade, pois a mudança com relação à série é

sistemática e como já existe uma preocupação na escola com os alunos que

todos os anos chegam das séries iniciais do Ensino Fundamental, a concepção

de educação é constantemente discutida nos encontros pedagógicos, também a

avaliação da aprendizagem. Desta forma, espera-se que com toda a mudança

nesta organização escolar os alunos possam chegar ao Ensino Médio com mais

subsídios para aquisição de novos conhecimentos.

Para a avaliação do ensino aprendizagem, a escola realiza análises

específicas, por meio de gráficos bimestrais e anuais, com a finalidade de criar

medidas para sanar as dificuldades e apresentar sugestões de melhoria

preservando os bons resultados. Constatado rendimento abaixo das expectativas,

entende-se que há necessidade de ações que propiciem melhor aproveitamento

dos conteúdos. Lembrando que os valores da família, sociedade e o respeito à

pluralidade cultural e racial são também importantes no processo ensino-

aprendizagem.

É possível verificar alunos com déficit de aprendizagem em função de

notas e conteúdos, por desmotivação e falta de pré-requisitos, além da presença

de alunos fora da faixa etária.

A avaliação do Ensino Aprendizagem é realizada em função dos

conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as

concepções e finalidades educativas, devendo assegurar o acompanhamento do

pleno desenvolvimento do aluno, considerando os resultados obtidos durante todo

o período letivo num processo continuo, expressando o seu desenvolvimento

escolar, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o

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estabelecimento de novas ações pedagógicas. A avaliação é continua, cumulativa

e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as

características individuais destes, com instrumentos avaliativos diversificados:

provas orais e escritas, objetivas, trabalhos em grupo ou individual, seminários,

debates, produção de textos, pesquisas bibliográficas, recursos audiovisuais.

Temos alunos na escola que apresentam dislexia e desta forma precisam ser

avaliados oralmente. Todos de acordo com a legislação vigente prevista no

Regimento Escolar.

A oferta da recuperação de estudos dar-se-á independente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos do aluno, de forma permanente e

concomitante ao processo ensino-aprendizagem, sendo organizada com

atividades significativas por meio de procedimentos didáticos metodológicos

diversificados. Também acontece a recuperação de notas, feita ao final do

bimestre, após a recuperação de estudos, proporcionada a todos os alunos,

contemplando diferentes instrumentos avaliativos.

Trabalhamos o conhecimento, a valorização do aluno na escola, na

família e sociedade. Incentivo a participação e frequência na sala de recursos

para alunos das séries finais do ensino fundamental que apresentam déficit de

aprendizagem após avaliação psicológica, neurológica e/ou fonoaudiológica

respeitando os princípios da inclusão. Diante dos resultados apresentados pelo

IDEB, constatamos que precisamos avançar mais para a melhoria e desempenho

da aprendizagem de nossos alunos, uma vez que não atingimos as expectativas

almejadas.

Os alunos, embora participem das discussões escolares, apresentam em

algumas situações resistência ao cumprimento das regras escolares: horários,

uso do uniforme, manutenção da limpeza da sala de aula, pátio, cuidados com o

patrimônio escolar, livros didáticos, livros da biblioteca e eventuais agressões

verbais aos colegas, professores e funcionários. Apesar de todo trabalho

pedagógico desenvolvido, a indisciplina, reflexo dos conflitos familiares, sociais e

culturais que resulta na falta de limites, continua sendo um impasse ao sucesso

escolar.

MARCO CONCEITUAL

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Os princípios da Gestão Democrática do ensino público vieram reforçar o

caráter democrático da chamada “Constituição Cidadã” reafirmado no período pós

ditadura.

Os mais difundidos mecanismos de participação são, sem dúvidas, os

conselhos de políticas públicas. Na educação, estes conselhos são múltiplos e

apresentam diferentes características. Sob a mesma denominação: “conselho”,

encontramos órgãos vinculados à gestão dos sistemas de ensino, com caráter

eminentemente consultivo e normativo (conselhos de educação), à gestão de

instituições de ensino (conselhos escolares). Desenvolvendo a conscientização

sobre a necessidade do trabalho em conjunto entre escola, família, sociedade,

conhecimento, aprendizagem, cultura e tecnologia.

Proporcionar o redimensionamento das atividades escolares e extra-

escolares com a participação efetiva de todos os seguimentos, integrando os

mesmos, com conhecimento, cidadania, participação ativa no contexto escolar e

social.

Sociedade - Está implícito no significado de sociedade que seus membros

compartilham interesse ou preocupação mútua sobre um objetivo comum. Como

tal, sociedade é, muitas vezes, usado como sinônimo para o coletivo de cidadãos

de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-estar

cívico. Espaço de interação humana no qual se reflete a maneira de ser, agir e

pensar de um povo. Local onde se deve primar pela solidariedade, fraternidade,

justiça, igualdade de direitos e liberdade de expressão. Enfim, um espaço que

celebre a diversidade, a reconhecendo como parte da condição humana.

Homem - Partindo do que nos traz Morin (2001: 40) ao se referir sobre a

complexidade do ser humano: "ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e

totalmente cultural". Procuramos estruturar nossa concepção de homem e, em

consequência desta, a expectativa em relação ao cidadão que queremos formar.

Entendendo o sujeito tanto físico como social, temos a intenção de desenvolver

no aluno a consciência e o sentimento de pertencer a Terra, de modo que possa

compreender a interdependência entre os fenômenos e seja capaz de interagir de

maneira crítica, criativa e consciente com seu meio natural e social. Concordando

ainda com Morin (2001: 16), alguns desafios são fundamentais no que se refere à

formação do sujeito, desenvolver uma aptidão para contextualizar e integrar, para

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situar qualquer informação em seu contexto, para colocar e tratar os problemas,

ou seja, o grande desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades

cada vez mais complexas. Assim, acreditamos ser possível formar um sujeito

menos retraído e mais participativo, que possa mediar conflitos, propondo

soluções criativas em favor da solidariedade humana e do equilíbrio ambiental.

Para tanto, esse sujeito necessita visualizar processos, ter uma visão sistêmica

da realidade. O ser humano traz consigo saberes e conhecimentos que adquirem

na própria família e sociedade, assim é necessário que os educadores estejam

trabalhando conteúdos acadêmicos sistematizados de forma contextualizada,

respeitando a realidade cultural do aluno e seus conceitos pré estabelecidos.

Ética - Entende-se a ética como elemento estruturador das relações

sociais que incluem o respeito à diversidade cultural, a responsabilidade

ecológica, a capacidade de lidar com desafios e a possibilidade de estabelecer

relações solidárias.

Educação - Segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio

Buarque de Holanda Ferreira, educação é: “processo de desenvolvimento da

capacidade física, intelectual ou moral da criança e do ser humano em geral,

visando à sua melhor integração individual e social”.

A educação está em todos os lugares e no ensino de todos os saberes.

Assim não existe modelo de educação, a escola não é o único lugar onde ela

ocorre e nem muito menos o professor é seu único agente. Existem inúmeras

educações e cada uma atende a sociedade em que ocorre, pois é a forma de

reprodução dos saberes que compõe uma cultura, portanto, a educação de uma

sociedade tem identidade própria. O processo de educação começa com a

família, quando os pais ensinam a seus filhos o que julgam ser certo, como

devem se comportar, respeitar as outras pessoas, ou seja, é o início da formação

da criança, que aos poucos vai sendo preparada para a vida individual e em

sociedade.

Num segundo momento, entra em cena a escola. Tem início a etapa da

instrução da criança, onde ela vai adquirir conhecimentos referentes às áreas

específicas: Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, entre outras.

Mas o papel da escola na formação do indivíduo não fica restrito a esse tipo de

informação. De certa forma, a escola vai dar continuidade ao processo que foi

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iniciado pela família, educando a criança e o adolescente também para a vida,

através da disciplina, das responsabilidades, do estímulo ao exercício da

cidadania. Mas, de uma forma mais ampla, educação é um processo contínuo

que envolve o desenvolvimento integral de todas as faculdades humanas; o

conjunto das normas pedagógicas aplicadas ao desenvolvimento geral do corpo.

Hoje, a educação ocorre de diversas maneiras e meios de comunicação, com o

desenvolvimento da tecnologia e da globalização, estão facilitando às pessoas a

aquisição de conhecimentos. Surgiu a chamada educação a distância que está se

disseminando rapidamente. A Internet trouxe o mundo para os lares globalizando

o processo educativo.

Portanto, a educação mora em todos os lugares e o conhecimento está

disponível. O que se busca então é verdadeiramente estimular a vontade de

aprender, o interesse, a curiosidade. E é nessa estrada que habitam os

educadores, aqueles que são capazes de fazer a ponte entre o desejo e a

conquista. Na relação professor-aluno deve haver respeito mútuo. Não existindo

na escola palavrões, apelidos, gestos obscenos, e toda e qualquer atitude que

levem profissionais e alunos ao constrangimento.

Família – elo de sustentação primordial ao bom desenvolvimento do ser

humano (filhos), base de apoio emocional social e intelectual deste ser cidadão de

uma sociedade transformadora. A criança e o adolescente aprendem a se

relacionar, a introjetar noções de certo ou errado e a adquirir regras de convívio

social desde que nascem e a família tem papel único, que é o de reproduzir

sociedades humanas e fornecer condições que possibilitem suas inovações e

mudanças. Cabe a família o papel de transmitir os valores morais e a ideologia de

vida, e serem firmes quanto a isso, priorizando, ainda, honestidade e

generosidade.

Escola – refere-se a uma instituição de ensino ou a uma corrente de

pensamento com características padronizadas que formam certas áreas do

conhecimento e da produção humana. É, ainda, o lugar da concepção, realização

e avaliação do seu projeto avaliativo, uma vez que realiza seu trabalho

pedagógico se baseando em sua realidade, sendo autônoma e norteadora por

referenciais ditados pelo sistema de ensino, com uma teoria pedagógica

compromissada em solucionar problemas educativos.

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A palavra vem do grego scholé, que significa “lugar do ócio”. Na Grécia

Antiga, as pessoas que dispunham de condições sócio econômicas e tempo livre,

nela se reuniam para pensar e refletir.

Conhecimento - é a relação que se estabelece entre o sujeito que

conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer.

Conhecimento Sensorial: É o conhecimento comum entre seres humanos

e animais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e fisiológicas (tato,

visão, olfato, audição e paladar).

Conhecimento Intelectual: Esta categoria é exclusiva ao ser humano;

trata-se de um raciocínio mais elaborado do que a mera comunicação entre corpo

e ambiente. Aqui já se pressupõe um pensamento, uma lógica.

Conhecimento Empírico/ Vulgar/ Popular: É a forma de conhecimento do

tradicional (hereditário), da cultura, do senso comum, sem compromisso com uma

apuração ou análise metodológica. Não pressupõe reflexão, é uma forma de

apreensão passiva, acrítica e que, além de subjetiva, é superficial.

Conhecimento Científico: Preza pela apuração e constatação. Busca por

leis e sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que se está

observando. Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus

alicerces estão na metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no

processo de construção e síntese que o permeia, isso, aliado as suas demais

características, faz do conhecimento científico quase uma antítese do empírico.

Conhecimento Filosófico: Mais ligado à construção de ideias e conceitos.

Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate; do filosofar.

Portanto, de certo modo se assemelha ao conhecimento científico - por se valer

de uma metodologia experimental, mas dele se distancia por tratar de questões

imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do homem, o conhecimento filosófico

prioriza seu olhar sobre a condição humana.

Conhecimento Teológico: Conhecimento adquirido a partir da fé teológica

é fruto da revelação da divindade. A finalidade do Teólogo é provar a existência

de Deus e que os textos Bíblicos foram escritos mediante inspiração Divina,

devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e

incontestáveis. A fé não é cega, se baseia em experiências espirituais, históricas,

arqueológicas e coletivas que lhe dá sustentação.

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Conhecimento Intuitivo: Inato ao ser humano, o conhecimento intuitivo diz

respeito à subjetividade. Às nossas percepções do mundo exterior e à

racionalidade humana. Manifestam-se de maneira concreta quando, por exemplo,

tem-se uma epifania.

Intuição Sensorial/Empírica: “A intuição empírica é o conhecimento

direto e imediato das qualidades sensíveis do objeto externo: cores, sabores,

odores, paladares, texturas, dimensões, distâncias. É também o conhecimento

direto e imediato de estados internos ou mentais: lembranças, desejos,

sentimentos, imagens.” (in: Convite à Filosofia; CHAUÍ, Marilena).

Intuição Intelectual: A intuição com uma base racional. A partir da

intuição sensorial você percebe o odor da margarida e o da rosa. A partir da

intuição intelectual você percebe imediatamente que são diferentes. Não é

necessário demonstrar que a “parte não é maior que o todo”, é a lógica em seu

estado mais puro; a razão que se compreende de maneira imediata.

Ensino e Aprendizagem - O processo de ensino e aprendizagem pode ser

definido de forma sintética como os seres adquirem novos conhecimentos,

desenvolvem habilidades e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade

desse processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do

todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de

pressupostos político-ideológicos, relacionados com a visão de homem,

sociedade e saber. É o Conjunto de ações e estratégias que o sujeito/ educando,

considerado individual ou coletivamente, realiza, contando para tal, com a gestão

facilitadora e orientadora do professor, para atingir os objetivos propostos pelo

plano e formação. Se desenvolvem na absorção do que já foi elaborado. Como

processo, o ensino, a partir do produto, passa a se consolidar como reflexão do já

elaborado em relação ao já vivenciado (experiências de vida) da postura do saber

pensar melhor. Dessa forma o conhecimento não adquire seu verdadeiro estatuto,

do contrário, sua produção perde em importância e sentido, uma vez que não

aponta para um fim concreto e transformador a ser atingido. Criar situações

ensino/aprendizagem que venha atender de forma única os alunos, onde haja

conhecimento e troca de experiências, conceitos culturais e uma aprendizagem

significativa no contexto social em que está inserido o aluno.

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A escola precisa estar em consonância com as necessidades do mercado

sem reduzir a sua função de formadora de um cidadão crítico e apto a lidar com

todas as situações que possam surgir na vida. Para isso, deve ser pensadas na

sua qualidade formal, caracterizada essencialmente pelo o domínio de técnicas,

capacidades de manejo de instrumentos e de procedimentos e na política que é a

capacidade do sujeito de fazer sua própria história.

A educação deve ser mudada, para transformar o homem em um ser

filosófico para a compreensão do mundo e entender a interpretação dos seus

fenômenos. Assim compreender a questão escolar, é a defesa da especificidade

da escola e a importância do trabalho escolar como elemento necessário para o

desenvolvimento cultural, educacional e humano.

Disciplina significa ordem e todos os profissionais da educação devem se

sentir responsáveis pela escola, isto é, ao observar qualquer problema disciplinar

dentro das dependências da escola, o mesmo deverá chamar atenção e tomar as

providências cabíveis.

O professor deve trabalhar os conteúdos acadêmicos, de forma

contextualizada com materiais didáticos pedagógicos que contribuam com o

processo ensino-aprendizagem.

Avaliação do Ensino Aprendizagem - A avaliação, prática pedagógica

intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, tem como função de diagnosticar

o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. A avaliação é contínua,

cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e

considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes

curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos, onde dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de

síntese e à elaboração pessoal sobre a memorização. É realizada em função dos

conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as

concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político Pedagógico da

escola. É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação, devendo utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação

dos alunos entre si. O resultado deve proporcionar dados que permitam a reflexão

sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

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conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Na avaliação devem ser

considerados os resultados obtidos pelo aluno durante todo o período letivo, num

processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua

melhor forma. Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o

período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as

necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Os instrumentos e critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão

elaborados em consonância com a organização curricular. Paralelamente ocorre a

recuperação de estudos, que é direito de todos os alunos, independente do nível

de apropriação dos conhecimentos, e deve acontecer concomitantemente ao

desenvolvimento das atividades e conteúdos que estão sendo estudados. A oferta

da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção

do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos.

Na EJA, a avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e

orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino,

pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos,

diagnosticar os resultados lhes atribuindo valor. A avaliação será realizada em

função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de

reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve

ser entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza

uma atitude crítica reflexiva frente à realidade concreta, para tal fazer-se-á o uso

dos recursos disponíveis: TV multimídia, vídeo, DVD, aulas extraclasse, visitas

monitoradas, pesquisa, entrevistas, palestras, seminários, eventos culturais,

semana cultural e esportiva, uso de materiais concretos e ou semi concretos,

laboratório de informática, na biblioteca pesquisa e empréstimo de livros para

leitura.

Cidadão - indivíduo pertencente a um estado livre, no gozo dos seus

direitos civis e políticos, e sujeito a todas as obrigações inerentes a essa

condição.

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Cidadania – deve ser entendido não como um conceito vazio, que as

políticas neoliberais utilizam nas políticas sociais e na educação, mas no sentido

de acesso mínimo de condições materiais para uma vida digna de ser humano

assim como emprego, saúde, educação de qualidade e principalmente de

moradia dentre outros elementos básicos para a manutenção da vida. Nossa

comunidade escolar vem buscando possibilidades para proporcionar ao educando

uma visão crítica em que ele possa ter o poder de lutar pelo exercício pleno de

sua cidadania.

Cultura - conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e

comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de

um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais

religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura,

invenções, pensamentos, formas de organização social, etc. Uma das

capacidades que diferenciam o ser humano dos animais irracionais é a

capacidade de produção de cultura.

Tecnologia - conceito com múltiplos significados, que variam conforme o

contexto (Reis,1995). Por isso, a tecnologia pode ser vista

como:artefato,cultura,atividade com determinado objetivo, processo de criaçao,

conhecimento sobre uma técnica e seus respectivos processos etc. Japiassu e

Marcondes 91993,p.232) acentuam o sentido da palavra técnica na ciência

moderna como a aplicação prática do conhecimento científico teórico a um campo

específico da atividade humana. (Almeida,2005).

Concepções de Infância e Adolescência / Cuidar e Educar / Alfabetização e

Letramento

Conforme o Estatuto da Criança e Adolescência – ECA, em 1990, o termo

“menor” foi abolido, passando a definir todas as crianças como sujeitas de

direitos, com necessidades específicas, decorrentes de seu desenvolvimento

peculiar, e que, por conta disso, deveriam receber uma política de atenção

integral a seus direitos construídos social e historicamente.

Sabemos que a Adolescência deve ser pensada para além da idade

cronológica, da puberdade e transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de

passagem, ou de elementos determinados pelo aprimoramento ou de modo

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natural. No entanto, deve ser pensada como uma categoria que se constrói se

exercita e se re-constrói dentro de uma história e tempo específicos.

Cuidar e educar, de acordo com as novas diretrizes, devem caminhar

juntos. Percebe-se nos dias de hoje e apoiado nos paradigmas emergentes da

complexidade (DEMO, 2002; MORIN, 2002) e da visão sistêmica relacionada ao

ser vivo (CAPRA, 2001; CAPRA, 2002; MATURANA & VARELA, 2001), o

indivíduo como ser global, não fragmentado e não linear, em todos os momentos

e em todas as situações, ou seja, cuidar e educar, contemplando de forma

democrática todas as diferenças e, ao mesmo tempo, a natureza complexa do

indivíduo. Plenamente entendidas e aplicadas, cuidar e educar caminham

simultaneamente e de maneira indissociável, possibilitando que ambas as ações

construam na totalidade, a identidade e a autonomia da criança.

Do ponto de vista social, o letramento é um fenômeno cultural relativo às

atividades que envolvem a língua escrita. A ênfase recai nos “usos, funções e

propósitos da língua escrita no contexto social” (SOARES, 2006).

Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código

e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da

tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da escrita. Ao

exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se Letramento

que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para

atingir diferentes objetivos (In Ribeiro, 2003, p. 91).

Porque alfabetização e letramento são conceitos freqüentemente

confundidos ou sobrepostos, é importante distingui-los, ao mesmo tempo em que

é importante também aproximá-los: a distinção é necessária porque a introdução,

no campo da educação, do conceito de letramento tem ameaçado perigosamente

a especificidade do processo de alfabetização; por outro lado, a aproximação é

necessária porque não só o processo de alfabetização, embora distinto e

específico, altera-se e reconfigura-se no quadro do conceito de letramento, como

também este é dependente daquele. (2003, p. 90)

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GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA

A Gestão democrática implica a efetivação de novos processos de

organização e gestão. A educação, como prática social, constitui direito social do

indivíduo.

Historicamente muitas lutas foram desenvolvidas buscando garantir esse

direito a todos, a partir da expansão e democratização. Garantir a escola para

todos constitui uma bandeira em prol da inclusão social e da efetiva participação

da sociedade civil. As mudanças incidem também na formação dos profissionais

da educação e na sua formação continuada de modo que continue aprendendo

durante toda a vida profissional.

O convívio entre a comunidade escolar prima pelo respeito à diversidade

de ideias e cabe a escola valorizar a responsabilidade e a solidariedade,

priorizando as sugestões dos pais e alunos, incentivando o acesso dos mesmos a

escola. O trabalho de gestão é fortalecido pelo Conselho Escolar, APMF e Grêmio

Estudantil, com o fim de democratizar as decisões das escolas públicas. Vincula-

se a democratização e a re-estruturação dos conselhos que representam o

alicerce sustentador da escola. A comunidade escolar elege seus representantes

que fazem parte do Conselho Escolar, e esta, dentro da gestão democrática, deve

participar ativamente de todos os eventos escolares.

O diretor deve ser capaz de organizar trabalhos coletivos, ter

conhecimento administrativo e pedagógico, saber planejar, ter manejo e controle

de orçamento, ter organização, tomar decisões eficazes, resolver problemas

coletivamente, ser comunicativo. Dar apoio ao trabalho do professor, ao uso da

informática, procurando evitar a burocratização, deve conhecer e valorizar a

atividade confiada ao trabalho do professor. Cabe a ele buscar uma gestão

participativa, com a responsabilidade de fazer prevalecer as decisões do grupo,

esclarecê-los sobre os limites e as possibilidades conferidas pela lei.

Na gestão democrática, o Conselho de Classe, bem como Pré Conselho e

Pós Conselho, são oportunidades para verificação, constatação e superação das

dificuldades, que propiciam fortalecer condições para a efetiva aprendizagem de

todos os alunos. Tem suma importância como diagnóstico do processo ensino-

aprendizagem direcionando linhas de ações e possíveis mudanças metodológicas

no Plano de Trabalho Docente e no Projeto Político Pedagógico.

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular dos conteúdos já são sugeridos pela SEED, cabe

aos professores subdividir e determinar os objetivos, justificativas e metodologias

que busquem a melhor forma de trabalhar os conhecimentos acadêmicos,

respeitando um espaço de organização de saberes, valores e sentimentos que

podem ser respectivamente, ensinados, formados e experimentados.

A EJA contempla o total de carga horária estabelecida em na legislação

vigente nos níveis de Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo a

viabilizar processos pedagógicos, tais como: pesquisa e problematização na

produção do conhecimento; desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e

argumentar; registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações,

fotografias, ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização

e socialização dos conhecimentos; acesso à internet, mostra cultural, projetos e

palestras; vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos

educandos, bem como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural. Para

que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos planos de

estudos e atividades. Os educandos receberão um guia de estudo e a

escolarização, em todas as disciplinas, organizar-se-á de forma coletiva e

individual, ficando a critério do aluno escolher a maneira que melhor se adapte às

suas condições e necessidades, ou mesmo mesclar essas formas, ou seja, cursar

algumas disciplinas organizadas coletivamente e outras individualmente. No

coletivo, por meio de um cronograma que estipula o período, dias e horário das

aulas, com previsão de início e término de cada disciplina, oportunizando a

integralização do currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o

encaminhamento dos conteúdos de forma coletiva, na relação professor-aluno e

considerando os saberes adquiridos na história de vida de cada um.

Individualmente, além do cronograma a ser cumprido, contempla mais

intensamente a relação pedagógica personalizada e o ritmo próprio do educando,

nas suas condições de vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.

Os conteúdos são estudados de acordo com a organização curricular, as

metodologias podem ser: vídeo, DVD, TV multimídia, leitura de textos, materiais

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didáticos, grupos de estudos, pesquisas em livros e laboratório de informática,

debates, entrevistas, gincanas monitoradas.

Na EJA, os conteúdos específicos de todas as disciplinas devem estar

articulados à realidade, considerando sua dimensão sócia histórica, vinculada ao

mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros.

Portanto, o currículo não deve ser entendido, como na pedagogia

tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas

matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente, na

qual os conteúdos culturais relevantes estão articulados à realidade na qual o

educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes

saberes a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento.

As diretrizes educacionais, LDB 9394/96 determina que as instituições

escolares devam ser inclusivas. No entanto, é necessário, professores

capacitados para auxiliar o trabalho com esses estudantes em suas necessidades

individuais, especiais. A educação inclusiva é para todos, implicando num sistema

educacional que reconheça e atenda às diferenças individuais, respeitando as

necessidades dos alunos; tem como desafio enfrentar novas formas de repensar

e re-estruturar políticas e estratégias educativas garantindo condições

indispensáveis para que os alunos com necessidades educacionais especiais

possam manter-se na escola e aprender.

O Projeto Político Pedagógico da escola deve ser elaborado assegurando

a ação coletiva voltada para a inclusão e diversidade, criando mecanismos de

enfrentamento aos diversos preconceitos para garantir o direito ao acesso e a

permanência com qualidade no processo educacional. Os desafios educacionais

contemporâneos responsabilizam a escola (inclusão, sustentabilidade, cidadania,

etc) pela sociedade organizada e movimentos sociais. E a escola enquanto

instituição social contribui no sentido de chamar para a mediação e a necessidade

da explicação dos diversos fatos sociais.

A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com

necessidades educativas especiais considerando a situação em que se

encontram individualmente, devem-se priorizar ações educacionais específicas e

que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito destes no espaço escolar.

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É importante destacar que “especiais devem ser consideradas as

alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover

barreiras para aprendizagem e participação de todos os alunos. (CARVALHO,

2001).

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional se realize

assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não

significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e

serviços especializados para que cada um aprenda, se resguardando suas

singularidades.

O tempo escolar é organizado em 04 (quatro) séries sequenciais, cuja

progressão depende do desempenho do aluno em suas atividades escolares,

compreensão dos conhecimentos acadêmicos necessários, que serão avaliados

durante o período letivo.

É inerente a organização pedagógica curricular da EJA, a valorização dos

diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA,

considerando os saberes adquiridos nas informalidades das vivências e do mundo

do trabalho, face à diversidade de suas características.

E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de

Jovens e Adultos no Estado do Paraná: “A EJA deve se constituir de estrutura

flexível, pois há um tempo diferenciado de aprendizagem e não um tempo único

para todos os educandos, bem como os mesmos possuem diferentes

possibilidades e condições de reinserção nos processos educativos formais” e,

que “o tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá o processo

educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar um

ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de informações do

que na relação qualitativa com o conhecimento. (Kuenzer, 2000. p.40)

A formação continuada é oferecida pela SEED e NRE sendo voltada para

a prática pedagógica, enriquecimento de saberes dos professores, evidenciando

meios e métodos de apoio, estudos compartilhados com profissionais nas áreas

de atuação, vindo ao encontro das necessidades dos profissionais da educação.

Entre eles: a Formação Continuada, Formação em Ação, Grupos de estudos,

Grupo de Trabalho em Rede, Simpósios, Pró-funcionário e o PDE.

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Na modalidade EJA serão considerados o previsto na legislação vigente

conforme regulamentado no Regimento Escolar.

As reuniões pedagógicas devem acontecer sempre que houver

necessidade e as previstas no calendário escolar que são bimestrais, procurando

envolver a comunidade escolar, Direção, Equipe Pedagógica, Funcionários

Administrativos, Serviços Gerais, Alunos e principalmente a participação dos pais

para conseguir maior êxito nas atividades propostas.

A organização das práticas educativas deverá privilegiar tempo x espaço

que contemple a presença de todos os professores por nível de ensino, com

profissionais qualificados por áreas de atuação. É necessário que o professor

apresente compreensão da realidade em que atua na sociedade na qual vive,

através de sua história, sua cultura, suas relações de classe, suas relações de

produção, suas perspectivas de transformação, é preciso que tenha

comprometimento com o que faz. Na área pedagógica, é importante deixar de ser

transmissor de conhecimento e passar a ser um facilitador, um mediador de

aprendizagem do aluno, deve determinar o conteúdo a ser trabalhado, levando

em conta as necessidades que surgem em sala de aula, levando o aluno a ser um

sujeito ativo e participativo na construção do conhecimento. Precisa conhecer

bem o campo científico com o qual trabalha, não pode de forma alguma mediar a

cultura de suas áreas se não detiver os conhecimentos e as habilidades que o

dimensionam. Para tanto deverá no seu trabalho docente, estar atento a todos os

elementos necessários para que o educando efetivamente aprenda e se

desenvolva tendo no processo de avaliação uma forma de diagnosticar

necessidades de aprendizagem e propor soluções, tenha habilidade de trabalhar

em equipe, ser participativo em reuniões, perceber a relação entre o trabalho e

sua turma com o contexto da escola, escutar e compreender o ponto de vista dos

colegas e pais, zelar pela formação continuada.

Proporcionar ao aluno um relacionamento aberto e de diálogo com seus

colegas, professores, comunidade escolar e sociedade, respeitando e valorizando

sua individualidade e a do outro. Um relacionamento que seja autêntico e livre na

busca de conhecimento, melhoria na qualidade de vida, que saibam falar, ler,

calcular, debater, analisar, saber articular o pensamento e os seus próprios

sentimentos, a se assumirem como sujeitos no processo ensino aprendizagem,

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que tenham opiniões, posições e contestações, questionamentos, dúvidas,

concentração para estudo, leitura e pesquisa. A educação não é obra apenas da

inteligência, do pensamento é também da afetividade ao sentimento. É esta

combinação que precisa estar tanto no ato de educar, como no de ser educado

sustentado pelo companheirismo e pelo respeito.

PPC – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

A presente Proposta Pedagógica está fundamentada na Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional nº 9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional; Diretrizes do Conselho Nacional de Educação e Diretrizes do

Conselho Estadual de Educação do Ensino Fundamental e Médio; Diretrizes de

Educação Especial e as Deliberações do Conselho Estadual de Educação

conforme a seguir:

LEIS FEDERAIS Constituição Federal de 1.988;

Lei nº. 1.044/69 – dispõe sobre o tratamento excepcional para alunos portadores

de afecções, cuja vigência é mantida conforme Pareceres nº. 06/98 e nº. 31/02 -

ambos do CEB/CNE, referentes ao regime de exercícios domiciliares;

Lei nº. 6.202/75 – atribui à estudante em estado de gestação o regime de

exercícios domiciliares;

Lei nº. 7.716/89 – estabelece e define crimes de preconceitos de cor, raça, etnia

ou procedência nacional e religião; Alterada pelas Leis: Lei nº. 8.081/90 e Lei nº.

9.459/97

Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA;

Lei nº. 9.394/96 – (LDBEN estabelece as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional), a qual foi alterada pelas Leis: Lei nº. 9.475/97 – dá nova redação ao

art. 33, referente ao Ensino Religioso;

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Lei nº. 9.795/99 – dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional

de Educação Ambiental e dá outras providências;

Lei nº. 10.287/01 – acrescenta inciso VIII ao art. 12, referente às faltas dos alunos,

acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei;

Lei nº. 10.639/03 – acrescenta artigos 26-A, 79-A e 79-B, referentes à inclusão, no

currículo oficial da rede de ensino, da temática „História e Cultura Afro-Brasileira‟ e

dá outras providências;

Lei nº. 10.793/03 – dá nova redação ao §3º do art. 26, referente à Educação

Física;

Decretos Federais

Decreto-Lei nº. 715/69 – Abono de faltas ao aluno em serviço militar;

Decreto nº. 4.281/02 – Regulamenta a Lei nº. 9.795/99, que institui a Política,

Nacional de Educação Ambiental;

Decreto nº. 3.492/04 – Institui Ação Inserção do Adolescente, na condição de

aprendiz.

Resoluções Federais

Resolução nº. 02/98, referente à denominação da disciplina de Educação Artística

para Artes;

Resolução nº. 01/02 institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica

nas Escolas do Campo;

Resolução nº. 01/04 – CNE/CEB – Normas complementares à educação referente

às relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana;

Resolução nº. 01/06 – CNE/CEB – altera alínea “b” do inciso IV do art. 3º da

Resolução CNE/CEB nº. 2/98, referente à denominação da disciplina de

Educação Artística para Artes.

Pareceres Federais

Parecer nº. 04/98 – CNE – Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN - do Ensino

Fundamental;

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Parecer nº. 15/98 – CNE – Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN - do Ensino

Médio;

Parecer nº. 17/01 – CNE – Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN – para

Educação Especial;

Pareceres nº. 06/98 e nº. 31/02 – Ambos do CNE/CEB – trata das circunstâncias

de alunos impossibilitados de freqüentar as aulas com direito ao regime de

atendimento domiciliar instituído pela Lei Federal nº. 1.044/69;

Parecer nº. 03/04 - CNE/CP – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira

e Africana;

Parecer nº. 03/06 – CNE/CEB – consta da Resolução nº. 02/98 – CNE/CEB,

sobre regras na estruturação do Regimento Escolar;

Parecer nº. 38/06 – CNE/CEB – inclusão obrigatória das disciplinas de Filosofia e

Sociologia no Currículo do Ensino Médio;

Parecer nº. 41/06 – CNE/CEB – consulta sobre interpretação correta das

alterações promovidas na Lei nº. 9.394/96 pelas leis nº. 11.114/05 e nº.

11.274/06.

LEIS ESTADUAIS

Constituição Estadual do Paraná – Da Educação;

Lei nº. 7.962/84 – proíbe a cobrança de taxas e contribuições nos

estabelecimentos de ensino da rede estadual e adota outras providências;

Lei nº. 10.054/92 – dispõe sobre o funcionamento de cantinas comerciais nas

escolas de 1º e 2º graus da rede oficial de ensino;

Lei nº. 10.129/92 – institui o Programa de Segurança Escolar, no Estado do

Paraná;

Lei nº. 13.666/02 – enquadra os Profissionais do Quadro Geral para Quadro

Próprio do Poder Executivo – QPPE e dá outras providências;

Lei nº. 13.807/02 – institui o percentual de 20% (vinte por cento) de hora atividade

da jornada de trabalho para professor regente de classe;

Lei nº. 14.361/04 – altera a redação da Lei nº. 7.962/84, referente à

obrigatoriedade do uso de uniforme escolar;

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Lei nº. 14.423/04 – dispõe que os serviços de lanches nas unidades educacionais

públicas e privadas que atendam a educação básica, localizadas no Estado do

Paraná, deverão obedecer a padrões de qualidade nutricional e de vida,

indispensáveis à saúde dos alunos;

Lei nº. 14.743/05 – proíbe fumar nos recintos e edificações que especifica e adota

outras providências;

Lei nº. 14.855/05 – dispõe sobre padrões técnicos de qualidade nutricional a

serem seguidos pelas lanchonetes e similares, instaladas nas escolas de Ensino

Fundamental e Médio, particulares e da rede pública;

Lei nº. 14.938/05 – Programa SOS - Racismo no Paraná e dá outras providências.

Lei Complementar nº. 103/04 – institui e dispõe sobre o Plano de Carreira do

Professor da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná e adota outras

providências;

Lei Complementar nº. 106/04 – altera os dispositivos que especifica, da Lei

Complementar nº. 103/04;

Decreto Estadual

Decreto nº. 5.123/01 – inciso I e II do art. 17 – da Área de Mobilização

Educacional e a participação das famílias na vida escolar dos filhos, no processo

de gestão de ensino.

Resoluções Estaduais

Resolução nº. 318/02 – SESA – aprova norma técnica e estabelece exigências

sanitárias para as instituições do ensino no Estado do Paraná;

Resolução nº. 05/03 – SEED/SESA – orientação técnica conjunta das condições

de funcionamento dos estabelecimentos de ensino a fim de proteger a saúde da

população escolar de doenças de maior incidência no período de

inverno/primavera e dá outras providências;

Resolução CENE/CEB nº 03, de 15 de junho de 2010, que institui normas para

modalidade de Educação de Jovens e Adultos, nos aspectos relativos à duração

do curso, nos anos finais do Ensino Fundamental e idade miníma para ingresso

dos cursos da EJA.

Deliberações Estaduais

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Deliberação nº. 31/86 - CEE – escrituração, arquivamento, prazo de incineração

(eliminação) de Documentos Escolares e dá outras providências;

Deliberação nº. 04/99 - CEE – Normas para o Sistema Estadual de Ensino;

Deliberação nº. 14/99 - CEE – Normas para elaboração da Proposta Pedagógica;

Deliberação nº. 16/99 - CEE – Normas para elaboração do Regimento Escolar;

Deliberação nº. 09/01 - CEE – Normas para o Sistema Estadual de Ensino;

Deliberação nº. 02/03 - CEE – Normas para Educação Especial;

Deliberação nº. 08/05 - CEE – Normas para Educação Especial;

Deliberação nº. 09/05 - CEE – Alteração das Deliberações sob nº. 04/99, 02/00,

10. 09/02 e 03/03;. Deliberação nº. 01/06 - CEE – Normas para o Ensino Religioso

no Sistema Estadual de Ensino;

Deliberação nº. 04/06 - CEE – Normas complementares às Diretrizes Curriculares

Nacionais - DCN para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino

de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

Deliberação nº. 06/06 - CEE – Normas complementares às Diretrizes

Curriculares Nacionais - DCN para a inclusão obrigatória das disciplinas de

Filosofia e Sociologia na Matriz Curricular do Ensino Médio;

Deliberação nº. 07/06 - CEE – inclusão dos conteúdos de História do Paraná no

Currículo da Educação Básica;

Deliberação nº. 08/06 - CEE – alteração da Deliberação nº. 02/05 - CEE;.

Deliberação nº. 09/06 - CEE – Normas complementares às Diretrizes Curriculares

Nacionais da Educação Profissionais Técnica de Nível médio e de Especialização

Técnica de Nível Médio;

Deliberação nº 05/10 – CEE, aprovada em 03/12/2010, que estabelece Normas

para Educação de Jovem e Adultos no Ensino Fundamental e Médio do Sistema

de Ensino no Paraná.

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ARTE (0704)

APRESENTAÇÃO

A História da Educação Brasileira não é uma História difícil de ser

estudada e compreendida. Ela evoluiu em rupturas marcantes e fáceis de serem

observadas.

A primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos

portugueses ao território do Novo Mundo. Não podemos deixar de reconhecer que

os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não

quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características

próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se

praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do

modelo educacional europeu.

No Brasil os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho

educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios a fé católica

sem que soubessem ler e escrever. Quando os jesuítas chegaram por aqui eles

não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade europeia;

trouxeram também os métodos pedagógicos.

Todas as escolas jesuítas eram regulamentada por um documento,

escrito por Inácio de Loiola, o Ratio Studiorum. Eles não se limitaram ao ensino

das primeiras letras; além do curso elementar mantinham cursos de Letras e

Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas,

de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava-se

Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava-se

Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais.

Os jesuítas foram expulsos das colônias em função de radicais diferentes

de objetivos com os dos interesses da Corte. Enquanto os jesuítas preocupavam-

se com o proselitismo e o noviciado, Pombal pensava em reerguer Portugal da

decadência que se encontrava diante de outras potencias europeias da época.

Além disso, Lisboa passou por um terremoto que destruiu parte significativa da

cidade e precisava ser re-erguida. A educação jesuítica não convinha aos

interesses comerciais emanados por Pombal. Ou seja, se as escolas da

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Companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pombal

pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado.

Através do alvará de 28 de junho de 1759, ao mesmo tempo em que

suprimia as escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias, Pombal criava

as aulas régias de Latim, Grega e Retórica. Criou também a Diretoria de Estudos

que só passou a funcionar após o afastamento de Pombal. Cada aula régia era

autônoma e isolada, com professor único e uma não se articulava com as outras.

Portugal logo percebeu que a educação no Brasil estava estagnada e era preciso

oferecer uma solução. Para isso institui o “subsídio literário” para manutenção dos

ensinos primário e médio. Criando em 1772 o “subsídio” era uma taxação, ou um

imposto, que incidia sobre a carne verde, o vinho, o vinagre e a aguardente. Além

de exíguo, nunca foi cobrado com regularidade e os professores ficavam longos

períodos sem receber vencimentos a espera de uma solução vinda de Portugal.

Os professores geralmente não tinham preparação para a função, já que

eram improvisados e mal pagos. Eram nomeados por indicação ou sob

concordância de bispos e se tornavam “proprietários” vitalícios de suas aulas

régias.

Os resultados da decisão de Pombal foi que, no principio de século XIX, a

educação brasileira estava reduzida a praticamente nada. O sistema jesuítico foi

desmantelado e nada que pudesse chegar próximo deles foi organizado para dar

continuidade a um trabalho de educação.

A vinda da Família Real, em 1808, permitiu uma nova ruptura com a

situação anterior. Para atender as necessidades de sua estadia no Brasil, D. João

VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o

Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a

Imprensa Régia. Entre essas ações, destacou-se a chegada ao Brasil de um

grupo de artistas franceses encarregados da fundação da Academia de Belas-

Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e os ofícios artísticos.

Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa, e obedecia aos

estilos neoclássicos, fundamentados no culto à beleza clássica, com exercícios

centrados na cópia e reprodução de obras consagradas, que caracterizavam a

pedagogia da escola tradicional. Esse padrão estético entrou em conflito com a

arte colonial de características brasileiras, como o Barroco na arquitetura,

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escultura, talhe e pintura, presentes nas obras de Antônio Francisco Lisboa, na

música do Padre José Maurício, e em outros artistas.

A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um marco importante para a arte

brasileira e os movimentos nacionalistas, que influenciaram artistas brasileiros a

direcionarem seus trabalhos para a pesquisa e produção de obras a partir de

raízes nacionais. Nesse contexto, o ensino de Arte teve o enfoque na

expressividade, espontaneidade e criatividade, essa valorização encontrou

espaço na pedagogia da Escola Nova, fundamentada na livre expressão de

formas, na genialidade individual, inspiração e sensibilidade, desfocando o

conhecimento em arte e procurando romper à transposição mecanicista de

padrões estéticos da escola tradicional.

A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos e

intensificaram: nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos contrários a

ela; na música, no teatro e no cinema. Esses movimentos tiveram forte caráter

ideológico, propunham uma nova realidade social e, gradativamente, deixaram de

acontecer com o endurecimento do regime militar.

Com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), em 1968, esses movimentos foram

reprimidos. Vários artistas, professores, políticos e outros que se opunham ao

regime foram perseguidos e exilados. Nesse contexto, em 1971, foi promulgada a

Lei Federal n.5692/71, em cujo artigo 7º determina a obrigatoriedade do ensino da

arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5ª série) e do Ensino

Médio.

Desta premissa, surge a polivalência na formação do professor quando

este se vê diante de aulas onde deveriam ser trabalhadas as quatro linguagens

artísticas (Artes Plásticas, Teatro, Dança e Música) e essa formação, de caráter

superficial, traz para a educação a ideia de que ao se trabalhar com técnicas

isoladas, estariam se trabalhando todas as áreas. Surgem então na escola as

técnicas de trabalho artístico, voltadas para o desenvolvimento da sensibilidade e

da criatividade do aluno.

Com o advindo da LDB de número 9394 de 1996, a Arte torna-se

componente curricular obrigatório e reconhecida enquanto objeto de

conhecimento pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, documento do Ministério

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da Educação, ganhando o status de disciplina voltada à aquisição de

conhecimentos específicos.

Os PCN foram produzidos e distribuídos antes da elaboração das

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Ensino Fundamental e Ensino

Médio, que deveriam banalizar a formulação dos PCN, a falta de clareza na

fundamentação teórica para subsidiar o trabalho do professor também causou o

esvaziamento desses conteúdos.

Uma característica marcante e explicita tanto das DCN quanto dos PCN

do Ensino Médio foi à adoção do conceito de estética, fundamentado na “estética

da sensibilidade”, na “política da igualdade” e na “ética da identidade”.

Na década de 1990, as empresas de capacitação de executivos e demais

profissionais passaram a ver a arte e os conceitos de estética como meio e

principio nos seus cursos. Esse padrão foi muito adotado nas capacitações de

professores da Rede Pública em Faxinal do Céu (Pinhão) de 1997 a 2002.

Nesses eventos, eram constantes as atividades artísticas desprovidas de

conteúdo, sendo aplicadas, na maioria das vezes, como momentos terapêuticos,

de descontração e de alienação, distantes da realidade escolar.

No período de 2003 a 2006, foram realizadas diversas ações pelo

governo do Estado do Paraná que valorizaram o ensino de Arte, dentre as quais,

destacam-se:

-estabelecimento de carga horária mínima de duas aulas semanais de

Artes durante todas as séries do Ensino Fundamental e de duas a quatro aulas

semanais distribuídas no Ensino Médio;

-a retomada da constituição do quadro próprio de professores licenciados

em Arte pó concurso público;

-a elaboração e distribuição de material didático para professores e

alunos;

-a aquisição de livros de artes visuais, dança, música e teatro para

biblioteca do professor dos estabelecimentos de ensino;

-distribuição de livros didáticos para alunos do Ensino Médio;

-criação de projetos integradores como o Fera, o Com Ciência, entre

outros.

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Reconhece-se que houve muitos avanços no processo histórico recente

para efetivar uma transformação no ensino de Arte. Entretanto, essa disciplina

ainda exige reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não

como meio para destacar dons inatos, pois muitas vezes é vista

equivocadamente, como prática de entretenimento e terapia.

A educação em Arte propicia o desenvolvimento a formação dos sentidos

humanos e o saber estético, contribuindo também para a fruição da produção

artística, desenvolvendo o pensamento artístico e a estética.

De acordo com a evolução humana, a arte está presente em cada período

da história, mesmo que, às vezes, intuitivamente, precedendo contextos históricos

(sons, imagens, gestos, dramatização, representação, símbolos, etc.) em toda a

evolução humana.

A Arte é um processo humanizado que se vale do conhecimento científico

compreendido entre o caráter histórico religioso, filosófico e político, a fim de

interpretar sua realidade e interagir criticamente nela com ênfase na

transformação desta. Através de liberdade de expressão e conhecimento estético,

aliando a imaginação, a criação, produção e interpretação, na eterna busca de

novos conhecimentos e superação destes utilizando-se da pesquisa para seu

veículo de transitoriedade, tornando assim esta interação na reflexão da nossa

cultura, comparando-a e assimilando as demais, almejando assim o próprio

crescimento, atingindo o homem pós-moderno e contemporâneo, fortalecendo

sua identidade.

A disciplina de Arte discute questões de ensino e aprendizagem na

educação em geral e escolar, articulados a sociedade em que se insere,

apresentando propostas contemporâneas que contemplam três ações: o fazer, o

apreciar e o refletir, pois o ensino de arte na escola já tem o seu campo definido é

uma área do conhecimento que contribui inegavelmente para a formação geral do

indivíduo, interagindo nas diferentes instâncias intelectuais, culturais, políticas e

econômicas. Assim sendo o aluno desenvolve a compreensão atuante e analítica

acerca dos processos que envolvem a arte através de conhecimentos dos

fundamentos das várias linguagens tendo como parâmetro: a prática de

linguagem; a história da arte; os processos criativos que envolvem o fazer

artístico e a ação critica.

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Hoje o ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e

passa a se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma

sociedade construída historicamente e em constante transformação.

É necessário que o professor trabalhe com artes visuais, teatro, música e

dança, faça relações com os saberes das outras áreas de ARTE e que

proporcione ao aluno uma perspectiva de abrangência do conhecimento em arte

produzido historicamente pela humanidade.

Desta maneira o enfoque do ensino de arte na Educação Básica será nas

relações entre a arte e sociedade.

A ênfase se dará na arte e ideologia. A arte é produto de um conjunto de

ideias, crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma

classe.

A Arte não é só ideologia, porém, ela esta presente nas produções

artísticas.

Neste âmbito é necessário trabalhar com os alunos as três principais

formas de como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea:

Arte erudita, cuja forma de divulgação e distribuição se faz em museus,

teatros, etc;

Arte popular, produzida e vivenciada pelo povo, grupos sociais e étnicos;

A indústria cultural, que transforma a arte em mercadoria para o consumo

de grande número de pessoas.

Essas formas de como se pode ter contato com a arte estão permeadas

por discursos ideológicos.

Arte como forma de conhecimento: é organizada e estruturada por um

conhecimento próprio, ao mesmo tempo possui um conteúdo social, que tem

como objeto o ser humano em suas múltiplas dimensões.

Arte como trabalho criador: é uma forma de trabalho onde ao criar o ser

humano se recria, constituindo-se como ser que toma posição ante o mundo.

Promovendo a articulação entre os aspectos teóricos e metodológicos

propostos para essa disciplina,pretendesse que os alunos possam criar formas

singulares de pensamento, aprendam a expandir suas potencialidades criativas,

analisar e valorizar a presença de elementos e rituais das culturas de matriz

africana nas manifestações populares brasileira, compreender as raízes do povo

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do campo (valores, tradições, etnias, festas, religiosidade popular, símbolos,

música, gestos, mística) e incentivar produções culturais próprias, sensibilizando

a sociedade para valorizá-las.

Os Desafios contemporâneos, faz parte da realidade de todos nós. É de

vital importância abordar esses temas relacionados com o cotidiano de nossos

alunos. O enfrentamento as drogas por exemplo já se tornou problema nacional,

fugir disso é virar as costas ao futuro da nação.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas: diatônica, pentatônica cromática maior, menor, Improvisação Gêneros: erudito, popular

Greco-Romana Oriental Ocidental Idade Média Música Popular (folclore)

6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre

Ritmo Melodia Escalas Estrutura Gêneros: folclórico,

Música popular e étnica (ocidental e oriental) Brasileira Paranaense Africana Renascimento Neoclássica

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Intensidade Densidade

popular, étnico Técnicas: vocal, instrumental, mista Improvisação

Caipira/Sertanejo Raiz

7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Sonoplastia

Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno Sertanejo pop Vanguardas Clássica

8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Estrutura Técnicas: vocal, instrumental, mista Gêneros: popular, folclórico,

Música Engajada Música Popular Brasileira. Música contemporânea Hip Hop, Rock, Punk Romantismo

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étnico.

5ª SÉRIE/6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figurativa/Abstrato Geométrica Técnicas: Pintura, desenho, baixo e alto relevo, escultura, arquitetura... Gêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia

Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Idade Média Arte Popular (folclore) Arte Pré-Histórica Renascimento Barroco

6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figurativa Abstrata Geométrica Técnicas: Pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista, pontilhismo... Gêneros: Paisagem,

Arte indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Abstracionismo Expressionismo Impressionismo

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retrato,natureza morta.

7ª SÉRIE/8º ANO- ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Cenografia Técnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisual, gravura... Gêneros: Natureza morta, retrato, paisagem.

Indústria Cultural Arte Digital Vanguardas Arte Contemporânea Arte Cinética Op Art Pop Art Clássicismo

8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figurativo Geométrica Figura-fundo Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual

Realismo Dadaísmo Arte Engajada Muralismo Pré-colombiana Grafite (Hip Hop) Romantismo

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Cenografia Técnica: Pintura, desenho, performance. Gêneros: Paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano

5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto improvisação, manipulação, máscara Gênero: Tragédia, Comédia, enredo, roteiro. Espaço Cênico, circo. Adereços

Greco-Romana Teatro Oriental Africano Teatro Medieval Renascimento Teatro Popular

6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Representação, Leitura dramática, Cenografia. Gêneros: Rua,

Comédia dell' arte Teatro Popular Teatro Popular Brasileiro e Paranaense

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Ação Espaço

Comédia, arena, Caracterização Técnicas: jogos dramáticos e teatrais, Mímica, improvisação, formas animadas...

7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador) Texto dramático Cenografia Maquiagem Sonoplastia Roteiro, enredo Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica

Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo Vanguardas Classicismo

8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais,

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais,

Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre

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vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

direção, ensaio, Teatro-Fórum, Teatro Imagem Representação Roteiro, enredo Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino Gêneros

Teatro do Absurdo Romantismo

5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Eixo Deslocamento Ponto de Apoio Formação Técnica: Improvisação Gênero: Circular

Pré-história Greco-Romana Medieval Idade Média Arte Popular (folclore)

6ª SÉRIE/7º ANO- ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Gênero: Folclórica, popular, étnica Ponto de Apoio Formação Rotação Coreografia Salto e queda Niveis (alto, médio e baixo)

Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Renascimento

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7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Direções Dinâmicas Aceleração Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural, espetáculo

Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna Dança Clássica

8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Ponto de Apoio Níveis (alto, médio e baixo) Rotação Deslocamento Gênero: Salão, espetáculo, moderna Coreografia

Arte Engajada Vanguardas Dança Contemporânea Romantismo

Os conteúdos básicos para a disciplina de ARTE estão organizados por

áreas ( artes visuais, música, teatro e dança), a Lei 11.645/08 referente à História

e à Cultura Afro-brasileira e Indígena, a Lei 10.639/03 referente à História e

Cultura Afro-brasileira Africana e os Desafios Educacionais Contemporâneos

serão contemplados em todas as séries , permeando os conteúdos da disciplina.

METODOLOGIA

Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes, em um encaminhamento metodológico, onde o conhecimento, as

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práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática

pedagógica.

Dessa forma, devem-se contemplar, na metalologia do ensino da Arte,

três momentos da organização pedagógica: o teorizar, o sentir e perceber e o

trabalho artístico.

O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses

momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou

várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

Os conteúdos serão trabalhados através de :

-Aula expositiva pelo professor;

-Trabalhos individuais e coletivos;

-Pesquisas bibliográficas;

-Apresentação de vídeo, imagens e slides com uso da TV Multimídia;

-Atividades de recorte e colagem, desenho, releitura de obras de arte,

modelagem, leitura de imagens, pintura;

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de arte é diagnóstica e processual, almeja o

desenvolvimento formativo e cultural do aluno, considerando a capacidade

individual, seu desempenho e sua participação nas atividades realizadas, levando

o aluno a solucionar os problemas apresentados e como se relaciona com os

colegas nas discussões em grupo, propondo a socialização em sala, para

apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas.

É preciso referir ao conhecimento especifico das linguagens artísticas,

tanto em seus aspectos práticos quanto conceituais e teóricos.

Afim de se obter uma avaliação efetiva do aluno, pretendesse utilizar mais

de um instrumento de verificação da aprendizagem por meio de trabalhos

artísticos individuais e em grupo, pesquisas bibliográficas e de campo, provas

teóricas e práticas, debates em forma de seminários e simpósios, registros em

forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros.

A cada bimestre, os alunos serão avaliados com duas provas somando o

valor de 80 pontos e um trabalho sendo individual com valor 20, totalizando 100

pontos.

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A recuperação de estudos será oportunizada a todos, através de uma

revisão de conteúdos que foram previstos no bimestre e após a aplicação da

mesma valendo 100 pontos.

REFERÊNCIAS

A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas,

SP: Autores Associados, 1997.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo:

Moderna: 1989.

AZEVEDO, Heloiza de Aquino. Coleção Aprendendo com Arte. Editora

Educação e Cia, São Paulo.

BRASIL. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes

e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino

a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outra

providências, Brasília, 9 de janeiro de 2003.

CANTELE, Bruna Renata e Ângela Leonardi. Arte Linguagem Visual.

Volume I e II, IBEP, São Paulo.

FERRAZ, M. H. C. de T. Metodologia do ensino da arte. São Paulo:

Cortez, 1993.

FUSARI, M. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992.

GRAÇA PROENÇA, Maria Vieira dos Santos. História da Arte. Editora

Atica, 11ª edição, 1998, São Paulo.

NISKIER, A. LDB: a nova lei da educação. Rio de Janeiro: consultor,

1996.

OSINSKI, Dulce Regina Ba ggio. Os pioneiros do ensino da arte no

Paraná. Revista da Academia Paranaense de Letras. Ano 63, número 41, p. 143-

152. Curitiba, maio de 2000.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Arte. Curitiba: SEED/DEB, 2008,

PILLETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. 6. Ed. São Paulo:

Ática, 1996.

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70

PPP da Escola.

Regimento do Estabelecimento.

SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica.

Campinas, SP: Autores Associados, 1996.

VALADARES, Solange e Célia Diniz. Arte no Cotidiano Escolar. Editora

FAPI, Belo Horizonte.

KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

CIÊNCIAS (0301)

APRESENTAÇÃO

A Ciência é uma atividade humana complexa, histórica, e coletivamente

construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,

culturais, éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDREY, et al, 1998).

Uma opção para conceituar Ciência é considerá-la um conjunto de

descrições, interpretações, teorias, leis, modelos, etc., visando ao conhecimento

de uma parcela da realidade, em contínua ampliação e renovação, que resulta da

aplicação deliberada de uma metodologia especial (metodologia científica).

(FREIRE-MAIA, 2000, p, 24).

Estudar o passado da Ciência, ou seja, sua historicidade, significa

identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza nos diversos

momentos da história.

Segundo Gaston Bachelard, o desenvolvimento do conhecimento

científico abrange três grandes períodos:

- O Estado pré-científico: compreenderia tanto a Antiguidade clássica,

quanto os séculos de renascimento e de novas buscas, como os séculos XVI,

XVII e até XVIII. Esse período foi marcado pela construção racional e empírica do

conhecimento científico, representa a busca da superação das explicações

míticas com base em sucessivas observações empíricas, descrições, técnicas de

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fenômenos da natureza e intenso registro do conhecimento científico desde a

antiguidade até os fins do século XVIII.

- O Estado científico: o século XIX foi um período histórico marcado pelo

estado científico, em que um único método científico constitui-se para a

compreensão da natureza. O Método científico, como estratégia de investigação,

é constituído por procedimentos experimentais, levantamento e teste de

hipóteses, axiomatização e síntese em leis e teorias. Neste período buscou-se a

universalidade do método cartesiano de investigação com maior divulgação do

conhecimento científico em obras caracterizadas por uma linguagem simples.

- Estado do novo espírito científico: configura-se como um período

fortemente marcado pela aceleração da produção científica e a necessidade de

divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influência dos avanços

científicos.

As DCE‟s, citando Marandino, descrevem:

O ensino de Ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações

de poder que se estabeleceram entre as instituições de produção

científica, pelo papel reservado a educação na socialização desse

conhecimento e no conflito de interesse entre antigas e recentes

profissões, “frutos das novas relações de trabalho que se originaram nas

sociedades contemporâneas, centradas na informação e no consumo”

(DCE‟s, 2008, p. 49, apud MARANDINO, 2005, p. 162).

Segundo GHIRALDELLI JR., 1991, na Primeira República (1889-1930), as

poucas instituições escolares que existiam nas cidades, frequentadas pelos filhos

da elite, contratavam professores estrangeiros dedicados a ensinar o

conhecimento científico em caráter formativo. Aos filhos da classe trabalhadora,

em especial aos agricultores, o conhecimento científico era ensinado sob caráter

informativo, em que os professores não tinham formação especializada.

No âmbito escolar, conforme citado nas DCE‟s (DCE de Ciências, 2008,

p. 50), o ensino de Ciências não pode ser reduzido à integração de campos de

referência como a Biologia, a Física, a Química, a Geologia, a Astronomia, entre

outras. Segundo as DCE‟s Ciências, citando Macedo e Lopes,

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... a consolidação desta disciplina vai além e aponta para

“questões que ultrapassam os campos de saber científico e do saber

acadêmico, cruzando fins educacionais e fins sociais”, de modo a

possibilitar ao educando a compreensão dos conhecimentos científicos

que resultam da investigação da natureza, em um contexto histórico-

social, tecnológico, cultural, ético e político. (DCE-s CIÊNCIAS, 2008, p.

50, apud MACEDO e LOPES, 2002, p. 84)

Com a Reforma de Francisco Campos, em 1931, que a disciplina de

Ciências consolidou-se no currículo das escolas brasileiras, tendo como o objetivo

a transmissão de conhecimento científico provenientes de diferentes ciências

naturais.

Citando Ghiraldelli Jr., 1991, as DCE‟s de Ciências, ainda afirmam:

Na década de 1940, com a Reforma Capanema, o ensino

objetivava a preparação de uma “elite condutora” e para tal, “a legislação

era clara: a escola deveria contribuir para a divisão das classes e, desde

cedo, separar pelas diferenças de chances de aquisição cultural,

dirigentes e dirigidos” (DCE‟s CIÊNCIAS, 2008, p. 51, apud

GHIRALDELLI JR., 1991).

As DCE‟s de Ciências, ainda citam:

O país modernizava-se rapidamente e o parque industrial

exigia uma qualificação de mão de obra que o sistema público de ensino

profissional recém criado, não poderia fornecer em curto prazo. Nesse

novo contexto, foi instituída, paralelamente ao ensino secundário público,

a escola de formação profissional. (DCE‟s CIÊNCIAS, 2008, p. 51, 52).

Em 1946 surgiu o IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e

Cultura), cujo objetivo era “promover a melhoria da formação científica dos

estudantes que ingressariam o ensino superior e também proporcionou o

desenvolvimento de pesquisa e treinamento de professores.

Apesar da consolidação de disciplina de Ciências naturais no currículo

escolar e dos investimentos em pesquisas científicas desde os anos de 1950, na

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década de 1980 o ensino de Ciências orientava-se por um currículo voltado aos

conteúdos e atrelados à discussões sobre problemas sociais.

A Ciência, anteriormente focada na formação do futuro cientista ou na

qualificação do trabalhador, voltou-se, neste momento histórico, à análise das

implicações sociais da produção científica, visando fornecer ao cidadão

elementos para viver melhor, participando do processo de redemocratização

iniciado em 1985. O método científico cedeu espaço para aproximação entre

Ciência e Sociedade, o currículo escolar passa a valorizar conteúdos científicos

mais próximos do cotidiano, identificando problemas e propondo soluções.

A Secretaria de Educação do Estado do Paraná, no final da década de

1980 e início da seguinte, propôs o currículo básico, fortemente marcado pela

pedagogia histórico-crítica. Apresentou avanços consideráveis para o ensino de

Ciências, assegurando sua legitimidade e constituição de sua identidade para

momento histórico vigente, valorizando a reorganização dos conteúdos

específicos em três eixos norteadores e a integração dos mesmos em todas as

séries do 1º grau, hoje ensino fundamental.

Com a promulgação da LDB nº 9394/96, que estabeleceu as Diretrizes e

Bases para a Educação Nacional, foram produzidos os Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCN) que propunham uma nova organização curricular em âmbito

federal. O Currículo Básico foi desvalorizado e os PCN contribuíram para a perda

da identidade da disciplina de Ciências, pois parte de seus conteúdos mais

tradicionais formam englobados pelos Temas Transversais.

Em 2003, com as mudanças no cenário político, nacional e estadual,

iniciou-se no Paraná um processo de discussão coletiva com objetivo de produzir

novas Diretrizes Curriculares para estabelecer novos rumos e uma nova

identidade para o ensino de Ciências.

Sendo assim, já nessa nova perspectiva, as DCE‟s de Ciências, cita:

As relações entre os seres humanos com os demais seres

vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de

sobrevivência. Contudo, a interferência do ser humano sobre a Natureza

possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores

produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Desse modo, a

cultura, o trabalho e o processo asseguram a elaboração e a circulação

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do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a

Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos. (DCE‟s

CIÊNCIAS, 2008, p. 41).

E, um pouco mais adiante, conclui:

Diante disso, a história e a filosofia da ciência mostram que a

sistematização do conhecimento científico evoluiu pela observação de

regularidades percebidas na Natureza, o que permitiu sua apropriação

por meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Tal

conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com

repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas. (DCE‟s CIÊNCIAS,

2008, p.41).

A disciplina de Ciências tem com objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,

entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o

Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar

racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações

entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força,

campo, energia e vida.

CONTEÚDOS

Conforme pede as DCE‟s Ciências, citando Lopes,

Os Conteúdos Estruturantes são construídos a partir da

historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação

do currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado

de especialização do seu objeto de estudo e ensino. (DCE‟s, 2008, p. 63,

apud LOPES, 1999).

São apresentados cinco conteúdos estruturantes fundamentados na

história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de

Ciências do Ensino Fundamental. São eles:

- Astronomia

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- Matéria

- Sistemas Biológicos

- Energia

- Biodiversidade.

5ª SÉRIE/6ª ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ASTRONOMIA

Universo

Sistema Solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

MATÉRIA Constituição da Matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização Celular

ENERGIA Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

6ª SÉRIE/7º ANO

ASTRONOMIA Astros

Movimentos Terrestres

Movimentos Celestes

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MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula

Morfologia e fisiologia dos seres

vivos

ENERGIA Formas de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

7ª SÉRIE/8º ANO

ASTRONOMIA Origem e evolução do universo

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula

Morfologia e fisiologia dos seres

vivos

ENERGIA Formas de Energia

BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos

8ª SÉRIE/9º ANO

ASTRONOMIA Astros

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Gravitação universal

MATÉRIA Propriedades da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Morfologia e fisiologia dos seres

vivos

Mecanismos de herança genética

ENERGIA

Formas de energia

Conservação de energia

BIODIVERSIDADE Interações ecológicas

Ainda sobre a aplicação de conteúdos, estarão garantidos no PTD, alguns

estudos como, a herança genética, cor de pele, tipos sanguíneos, o uso de

plantas, contribuições científicas, na culinária, entre outros, todos ligados à

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e História e Cultura dos Povos

Indígenas, para cumprir as Leis 10.639/03 e 11.645/08.

METODOLOGIA

Na Proposta Pedagógica Curricular decidimos por uma pratica

pedagógica que leve a interação dos conceitos científicos, valorizando o

pluralismo metodológico para que esses conceitos sejam apropriados pelo aluno

de forma mais significativa.

A abordagem dos conteúdos, selecionados para cada série, será levado

em consideração o desenvolvimento cognitivo dos alunos, fazendo as

adequações necessárias de linguagem e nível conceitual. Deve-se também,

observar as relações conceituais entre os conteúdos específicos e estabelecer

relações interdisciplinares e relações de contexto.

Na metodologia, o professor utilizará de aulas expositivas, com leituras de

texto do livro didático, informando, apontando relações, questionamentos,

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trazendo exemplos, sanando dúvidas e curiosidades dos alunos. Será feito a

sistematização do conhecimento espontâneo em conhecimento científico, através

de esquemas explicativos, produção de textos e atividades diversificadas.

No ensino de Ciências, alguns aspectos essenciais serão observados, tais

como: A História da Ciência, A Divulgação Científica e Atividades Experimentais,

com o objetivo de melhoria no ensino, favorecendo uma aprendizagem

significativa.

Alguns elementos importantes serão utilizados no processo de ensino-

aprendizagem, visando enriquecer a prática docente:

recursos pedagógicos/tecnológicos, tais como: livro didático, texto de jornal,

revista científica, figuras, revistas em quadrinhos, música, quadro de giz,

mapa( geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático

(esqueleto, célula, olho, entre outros), microscópio, lupa, jogo, televisor,

computador, retro projetor, entre outros;

recursos instrucionais tais como: organograma, mapas conceituais, gráficos,

tabelas.

espaços de pertinência pedagógica tais como: exposições de atividades,

seminários e debates, além de espaços virtuais.

Visando garantir a interatividade nesse processo e a construção de

conceitos de forma significativa para o aluno utilizar-se a de:

- Abordagem Problematizadora – A ação de problematizar é mais do que

a mera motivação para se iniciar um novo conteúdo. Essa ação possibilita a

aproximação entre o conhecimento alternativo dos estudantes e o conhecimento

científico escolar que se pretende ensinar.

- Relação Contextual – Contextualizar significa aproximar os conteúdos

científicos escolares das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas,

econômicas, entre outras. Esta aproximação se estabelece por meio de

abordagens, que fazem uso de conceitos teóricos preciso e claros, voltados para

as experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.

- Relação Interdisciplinar – A relação interdisciplinar como elemento de

prática pedagógica considera que muitos conteúdos, ainda que específicos, se

articulam permanentemente com outros conteúdos e isso torna necessária uma

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aproximação entre eles, mesmo entre os tratados por diferentes disciplinas

escolares.

- Pesquisa – A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa a

construção do conhecimento. Essa estratégia inicia-se na procura do material de

pesquisa, passa pela interpretação desse material e chega à construção das

atividades.

- Leitura científica – A leitura científica como recurso pedagógico permite

aproximação entre os estudantes e o professor, pois propicia um maior

aprofundamento de conceitos.

- Atividade em grupo – No trabalho em grupo, o estudante tem a

oportunidade de trocar experiências, apresentar suas proposições aos outros

estudantes, confrontar ideias, desenvolver espírito de equipe e atitude

colaborativa.

- A Observação - A observação é uma alternativa viável e coerente com a

própria natureza da disciplina. O estudante pode desenvolver observações e

superar a simples constatação dos resultados, passando para construção de

hipóteses que a própria observação possibilita.

- Atividade Experimental – A inserção de atividades experimentais na

prática docente apresenta-se como uma importante ferramenta de ensino e

aprendizagem, quando mediada pelo professor de forma a desenvolver o

interesse nos estudantes e criar situações de investigação para a formação de

conceitos.

- Recursos instrucionais – Os recursos instrucionais (mapas conceituais,

organogramas, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos,

entre outros) podem e devem ser usados na análise do conteúdo científico

escolar, no trabalho pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem.

- O Lúdico – O lúdico é uma forma de interação do estudante com o

mundo, podendo utilizar-se de instrumentos que promovam a imaginação, a

exploração, a curiosidade e o interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos,

exemplificações realizadas habitualmente pelo professor, entre outros.

AVALIAÇÃO

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A avaliação é a atividade essencial do processo ensino-aprendizagem

dos conteúdos científicos escolares e, de acordo com o artigo 24 da Lei de

Diretrizes e Bases nº 9394/96, deve ser contínua e cumulativa em relação a

aprendizagem do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

A avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante,

construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes

estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos.

Nesta Proposta Pedagógica Curricular a avaliação tem como finalidade

acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem, diagnosticando

resultados de modo a orientar novas intervenções.

O processo de avaliação deve acontecer de forma planejada e intencional,

utilizando de diversos instrumentos de modo a avaliar o aprendizado do estudante

em todas as suas possibilidades.

No processo de avaliação o professor, poderá fazer uso de diferentes

instrumentos, tais como:

Avaliações objetivas e discursivas;

Atividades escritas e orais;

Atividade de leitura compreensiva de texto;

Pesquisa individual e em grupo;

Projeto de Pesquisa de campo;

- Apresentação de trabalho em sala de aula;

Relatórios;

- Demonstrações em sala;

- Debates;

- Seminários;

Produção de textos;

Atividades a partir de Recursos Audiovisuais: Montagem de painel

e/ou cartazes;

Atividades experimentais

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A recuperação será efetivada em todo momento que se fizer necessário,

objetivando assegurar a aquisição dos conhecimentos científicos escolares. Será

tratada como um processo de retomada dos conteúdos trabalhados, sendo

oportunizada para todos os estudantes, visando aprimorar os conhecimentos ou

sanar suas dificuldades. Ocorrerá de forma paralela às avaliações.

REFERÊNCIAS

BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma

psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.

GUIRALDELLI JR., P. História da educação. São Paulo: Cortez, 1991.

KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zaha; São

Paulo: EDUSP, 1980.

MACEDO, E. F. De; LOPES, A. C. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso

das Ciências. In: LOPES, A. C; MACEDO, E (Org.) Disciplinas e integração

curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 202, p 73-94

MARANDINO, M. A. A pesquisa educacional e a produção de saberes nos

museus de ciências. História, Ciências, Saúde, Manguinhos, fiocruz, Rio de

Janeiro, v. 12, p.161-181, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ciências. Curitiba,

2008.

PROJETO ARARIBÁ: Ciências/Obra coletiva, 1. Ed. São Paulo: Moderna,

2006.

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Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco –

Ensino Fundamental e Médio.

Regimento Escolar do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco – Ensino

Fundamental e Médio.

EDUCAÇÃO FÍSICA (0601)

APRESENTAÇÃO

Com a proclamação da República, entre muitas propostas de mudanças,

veio à tona a discussão sobre as instituições escolares e as políticas educacionais

praticadas pelo antigo regime. Em 1882 Rui Barbosa , Deputado Geral do

Império, emitiu parecer sobre o projeto denominado “Reforma do Ensino Primário

e varias instituições complementares da instrução Pública” onde, entre outras

conclusões, afirmou a importância da ginástica para a formação do cidadão,

equiparando-se em categoria a autoridade com as demais disciplinas. A partir de

então a EDF tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares.

As práticas pedagógicas escolares de EDF, foram fortemente

influenciadas pela instituição militar e pela medicina para atender aos objetivos de

promover e restabelecer a saúde por meio dos exercícios físicos.

Foram importadas da Europa, práticas ginásticas. Assim era atribuída à

EDF a tarefa fé construir corpos saudáveis que permitissem uma melhor

adaptação dos sujeitos ao processo produtivo.

Na década de 30. o esporte começou a se popularizar confundindo-se

com a EDF. Houve uma serie de medidas implantadas para ressaltar o

sentimento de valorização da pátria por meio dos esportes, como a criação de

grandes centros esportivos e a importação de especialistas que dominavam as

técnicas de alguns esportes.

A partir de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase no

Brasil, devido aos acordos feitos entre o MEC e o Departamento Federal da

educação América. Este fato permitiu que muitos professores da disciplina

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frequentassem cursos de pós-graduação nos EUA na área esportiva. O esporte

consolidou sua hegemonia no interior da EDF (método tecnicista).

Com a Lei 5692/71, a disciplina passou a ter legislação específica. Em

meados dos anos 80, já se pode falar não só de uma comunidade científica, pois

numa visão progressista buscava-se a construção de um movimento renovador

na disciplina. Tais propostas dirigiram suas criticas aos paradigmas da aptidão

física e esportivização.

Década de 90 _ elaboração do Currículo Básico no PR O Currículo Básico

se caracterizou por uma proposta avançada onde a instrumentalização do corpo

deveria dar lugar à formação humana do aluno. No entanto, apresentava uma

rígida listagem de conteúdos que limitava o trabalho do professor.

Todos esses avanços teóricos da EDF sofreram um retrocesso com a

apresentação dos PCN‟s para a disciplina. Com uma política fortemente marcada

pela concepção neoliberal, os PCN‟s de EDF trazem uma proposta confusa e

acrítica com uma redação aparentemente progressiva. Porem, as diversas

concepções pedagógicas apresentadas atendem aos interesses que visam a um

processo de individualização e adaptação à sociedade, ao invés da construção e

abordagem dos conhecimentos que possibilitem a formação do sujeito em todas

as suas dimensões.

A Educação Física enquanto área do conhecimento no aspecto em que a

educação está envolvida com o movimento, contribui para mudanças e

transformações no plano individual e coletivo do aluno. Portanto entende-se a

Educação Física com área do conhecimento que visa introduzir e integrar o aluno,

formando assim um cidadão que possa usufruir jogos, dos esportes, das danças,

das lutas e das ginásticas em beneficio do exercício critico da cidadania,

transformando o conhecimento para a melhoria de sua vida.

Com base no objeto de estudo que é a cultura corporal, a disciplina se

propõe a:

_ Executar naturalmente os movimentos de ginásticas;

_ Praticar de forma natural e correta os movimentos, gestos e

deslocamento nas atividades de ginástica geral;

_ Saber executar e empregar exercícios de ginásticas para melhora e

aperfeiçoamento de suas condições físicas, suas habilidades e destrezas;

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_ Possibilitar a pratica das atividades com prazer harmonia e evolução do

aprendizado;

_ Conhecimento das regras dos esportes aprendidos assim como as

técnicas e táticas

_ Desenvolver as qualidades físicas e técnicas necessárias a participação

nas atividades e jogos recreativos, pré-desportivos e esportes;

_Executar naturalmente os fundamentos de basquetebol, voleibol,

handebol, futebol de salão, xadrez, tênis de mesa, dança e atletismo;

_ Participar dos jogos propostos com naturalidade e objetividade;

_ Proporcionar ao educando com necessidades Educacionais Especiais

(de inclusão um bom relacionamento com os colegas de turmas de forma que o

mesmo possa participar de todas as atividades);

_ Oferecer atividades teóricas e praticar que contem conteúdos sobre a

consciência negra.

Conteúdos Estruturantes

-Esporte;

-Ginástica;

-dança;

-jogos, e brincadeiras

-lutas.

Conteúdos Básicos

-coletivos individuais e coletivos radicais

-jogos e brincadeiras populares

-brincadeiras e cantigas de roda

-jogos de tabuleiros

-jogos cooperativos

-danças folclóricas

-danças de rua

-danças criativas

-danças circulares

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-ginasticas ritmicas

-ginastica circene

-ginastica geral

-lutas de aproximação

-lutas, instrumentos mediador

-capoeira

Observação: Conteúdos relacionados aos desafios educacionais

contemporâneos, bem como o ensino da cultura afro brasileira e indígena, será

permeado em meio aos conteúdos trabalhado nas aulas.

METODOLOGIA

É preciso que se faça um mapeamento dos conhecimentos que os alunos

já possuem dentro da disciplina, e dos conteúdos que serão abordados, a partir

daí, apresentar os conteúdos aos alunos, com base na Diretriz Curricular, de

forma teórica e prática, através de atividades lúdicas. Então lançar questões e

desafios, que provoquem a reflexão por parte dos alunos; colocar os conteúdos

sistematizados à disposição do aluno, que foi historicamente construído, para que

eles possam ter condições de assimilar e recriar, explorando a criatividade dos

movimentos do corpo;

É também necessário que se apresente dificuldades iniciais motivando a

participação dos alunos na superação dos mesmos; apresentar no esporte novos

desafios a serem vencidos, para que os alunos avancem em seu conhecimento,

além de realizar pequenos torneios no esporte (inter classe).

Tudo isso, fazendo uso dos recursos disponíveis como: livros didáticos,

quadra, TV multimídia, Paraná Digital, textos e materiais esportivos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica, para que o professor ou os alunos possam

constatar lacunas no processo educativo, propor e planejar encaminhamentos

que superem essas dificuldades; através de um processo contínuo, permanente e

cumulativo, com base nas diversas práticas corporais, buscando a conquista de

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maior consciência corporal e senso crítico em suas relações interpessoais e

sociais.

A avaliação estará relacionada aos encaminhamentos metodológicos,

constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas

durante o processo de aprendizagem.

Será proporcionado aos alunos a recuperação dos conteúdos que não

tiverem sido absorvidos por eles,através de metodologias diferenciadas da que foi

utilizada na explanação daquele conteúdo.

REFERÊNCIAS

BARRETO, Débora. Dança ensino, sentidos e possibilidades na

escola. Campinas: Autores Associados.

BENJAMIM, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a

educação.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

DURRWACHETER, Gerhard, Voleibol: Treinar jogando.

KIRSCH, Augusto.KOCH, Karl. ORO, Obirejora. Antologia do atletismo.

SEED. Caderno pedagógico de Educação Física.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna, Inglês. Curitiba,

2008.

STOCKER ,Gerhand. Basquete: sua pratica na escola e o lazer.

TIRADO, Augusto;SILVA, Wilson da. Xadrez.

TOSET, Solange, A Educação Física.

ENSINO RELIGIOSO (7502)

APRESENTAÇÃO

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As etapas históricas do desenvolvimento da humanidade não são formas

esvaziadas das quais se exalou a vida porque a humanidade alcançou formas de

desenvolvimento superiores, porém, mediante a atividade criativa da humanidade,

mediante a práxis, elas se vão continuamente integrando no presente. O

processo de integração é ao mesmo tempo crítico e avaliação do passado. O

passado concentra no presente (e, portanto aufgehoben no sentido dialético) cria

natureza humana, isto é, a “substância” que inclui tanto a objetividade quanto a

subjetividade, tanto as relações materiais e as forças objetivas, quanto à

faculdade de “ver” o mundo e de explicá-lo por meio dos vários modos de

subjetividade – cientificamente, artisticamente, filosoficamente, poeticamente, etc.

(KOSIK, 2002, p. 150).

Ao propor um histórico da disciplina de Ensino Religioso, as Diretrizes

Curriculares apresentam marco importante para a constituição da proposta

curricular, a fim de que seja implementada nas escolas da Rede Pública Estadual.

No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da

religião Católica Apostólica Romana, religião oficial do Império, conforme

determinava a Constituição de 1824. Após a Proclamação da República, o ensino

passou a ser laico, público , gratuito e obrigatório, de modo que foi rejeitada a

hegemonia católica – o monopólio dessa religião sobre as demais.

A partir da Constituição de 1934, o Ensino Religioso passou a ser

admitido como disciplina na escola pública, porém, com matrícula facultativa. Nas

constituições de 1937, 1946 e de 1967, o Ensino Religioso foi mantido como

matéria do currículo, de freqüência livre para o aluno, e de caráter confessional de

acordo com o credo da família.

Nesse contexto, legalmente, o Ensino Religioso perdeu sua função

catequética, pois com a manifestação do pluralismo religioso na sociedade

brasileira, o modelo curricular centrado na doutrinação passou a ser intensamente

questionado.

Nessas condições, a identidade do Ensino Religioso, como disciplina

escolar foi muito fragilizada, porque não houve comprometimento maior do Estado

em adotar medidas que efetivamente promovessem sua regulamentação. Fato

que abriu espaço para que as tradições religiosas hegemônicas se ocupassem

preparar professores por meio de cursos e de elaboração de materiais didático-

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pedagógicos, que, por sua grande maioria continuaram atrelados aos princípios

catequéticos.

O tratamento dado ao Ensino Religioso, durante a vigência do regime

militar, foi expresso pela Lei nº. 5.692/71, no art. 7º como parágrafo único. “o

ensino religioso de matrícula facultativa constituirá disciplina dos horários normais

dos estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus.” Em decorrência dessa lei, o

Ensino Religioso foi instituído como disciplina escolar em 1972, no Estado do

Paraná, com a criação da Associação Interconfessional de Curitiba (Assintec).

Em 1973, foi firmado um convênio entre a SEED e a Assintec, com a

proposta de programar um Ensino Religioso inter-confessional nas escolas

públicas de Curitiba. No mesmo ano, a SEED designou a entidade como

intermediária entre a Secretaria e os Núcleos Regionais de Educação, nos quais

foi instituído o Serviço de Ensino Religioso para orientar a proposta curricular da

disciplina.

Em 1976, pela Resolução nº. 754/76 foram autorizados cursos de

atualização religiosa em quatorze municípios do Estado, com o apoio da

Associação das Escolas Católicas (AEC).

No período entre 1995 a 2002, houve um esvaziamento do Ensino

Religioso na rede pública do Paraná, acentuado a partir de 1998. Nesse período,

marcado pela otimização dos recursos para a educação, o Ensino Religioso ainda

não havia sido regulamentado pelo Conselho Estadual de Educação, de modo

que sua oferta ficou restrita às escolas onde havia professor efetivo na disciplina.

Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a

Deliberação 03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do

Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

Por meio de simpósios realizados em 2004 e 2005, da proposição de

Grupos de Estudos e do convite aos professores para participarem das

discussões da elaboração das Diretrizes Curriculares do Ensino Religioso, o

debate avançou em relação à sua oferta.

No final de 2005, movida pelos questionamentos oriundos desse processo

de discussão entre a SEED, os Núcleos Regionais de Ensino e os professores, a

SEED encaminhou questões ao Conselho Estadual de Educação (CEE). Em 10

de fevereiro de 2006, o mesmo Conselho aprovou a Deliberação nº01/06, que

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instituiu novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do

Paraná.

O objeto de estudo da disciplina o sagrado e em diferentes manifestações

possibilita a reflexão sobre a realidade contida na pluralidade desse assunto,

numa perspectiva de compreensão sobre a própria religiosidade e a do outro, na

diversidade universal do conhecimento do conhecimento humano e de suas

diversas formas de ver o sagrado.

A sociedade civil, hoje, reconhece como direito os pressupostos desse

conhecimento no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em

todas as suas formas, pois a sociedade brasileira é composta por grupos muito

diferentes. Após reformulação constante nos conteúdos e disciplina de Ensino

Religioso, é importante ressaltar que esta vem garantir a abertura de todas as

manifestações culturais, religiosas, espirituais e místicas, promovendo o diálogo

inter-religioso. Pois, aquilo que para as igrejas é objeto de fé, para a escola é

objeto de estudo. Isto supõe a distinção entre fé/crença e religião.

O Ensino Religioso deve promover aos educandos a oportunidade de

entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura, elaborar seu

saber passando a entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela

religiosidade.

Na escola, o Ensino Religioso abre espaço para a superação de

preconceitos e discriminações em relação à diversidade religiosa da humanidade.

Um espaço para conhecer, respeitar e saber conviver com o diferente, evitando

conflitos de caráter religiosos, aconteçam, como tantos já ocorreram no decorrer

do tempo histórico ou continuam existindo na atualidade, sendo estes, na maioria

das vezes, provocados pela intolerância e o fanatismo religioso dos povos ou

grupos humanos envolvidos.

A disciplina pode auxiliar a amar o próximo e a nós mesmos, nos

conhecendo como dimensão humana e principalmente buscar e relacionar-se

espiritualmente.

O Ensino Religioso não se difere das demais disciplinas, também propõe

os conteúdos estruturantes que organizam os campos de estudo que serão

contemplados no Ensino Religioso.

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O Ensino Religioso na escola deve contribuir para o reconhecimento e

respeito às diferentes expressões religiosas advindas da diversidade cultural

existente na sociedade, superar a desigualdade étnica religiosa e garantir o direito

constitucional de liberdade de crença e expressão.

Tem como objetivo principal, proporcionar oportunidade de identificação,

de entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes

manifestações religiosas presentes na sociedade, de modo que tenham a

amplitude da própria cultura em que se insere.

Além disso, permitir que os educandos possam refletir e entender como

os grupos sociais constituem-se culturalmente e como se relacionam com o

Sagrado.

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

5ª série / 6ª ano

Organizações religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolos Religiosos

6ª série / 7ª ano

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

Lei nº11. 645/08

Lei nº 13.381/01

Desafios Educacionais Contemporâneos

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METODOLOGIA

Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso,

mais do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados

em sala de aula, pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam

esse trabalho, pois, uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva,

inevitavelmente, a novos métodos de investigação, análise e ensino.

Nas aulas baseadas na pedagogia tradicional os conteúdos eram trabalhados

com ênfase no estudo confessional. A transmissão desse conhecimento era feita

a partir da exposição de conteúdos sem oportunidade para análises ou

questionamentos. A aprendizagem se dava de forma receptiva, passiva, sem um

contexto reflexivo, de modo que ao aluno restava a memorização e a aceitação.

O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino

Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que

marcaram o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico

baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de

seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será

trabalhado.

Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por

uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece

como natural, como afirma Saviani (1991, p. 80). O professor, por sua vez, deve

posicionar-se de forma clara, objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o

Sagrado e seu papel sócio-cultural. Assim, exercerá o papel de mediador entre os

saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados em sala de

aula.

Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e

dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso faz a

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, desse conhecimento em sua

prática social cotidiana. Sugere-se que o professor faça um levantamento de

questões ou problemas envolvendo essa temática para que os alunos

identifiquem o quanto já conhece a respeito do conteúdo, ainda que de forma

caótica. Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula

está de alguma forma, presente na prática social dos alunos.

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Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo.

Trata-se da “identificação dos principais problemas postos pela prática social. [...]

de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática Social e,

em consequência, que conhecimento é necessário dominar” (Saviani, 1991, 80).

Essa etapa pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo em

estudo à vida do educando. É o momento da mobilização do aluno para a

construção do conhecimento.

A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua

contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao

contexto histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que

ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e

os conteúdos estruturantes. A interdisciplinaridade é fundamental para efetivar a

contextualização do conteúdo, pois se articulam os conhecimentos de diferentes

disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos

campos de estudo do Ensino Religioso.

Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se

necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não

religioso. Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao

universo das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-

social e patrimônio cultural da humanidade. Nestas Diretrizes, repudiam-se,

então, quaisquer juízos de valor sobre esta ou aquela prática religiosa.

Ao considerar a diversidade de referenciais teóricos para suas aulas, torna-se

recomendável que o professor dê prioridade às produções de pesquisadores da

respectiva manifestação do Sagrado em estudo para evitar fontes de informação

comprometidas com interesses de uma ou outra tradição religiosa. Tal cuidado é

importante porque, como estratégia de valorização da própria doutrina ou como

meio de atrair novos adeptos, há produções de cunho confessional que buscam

legitimar seus pressupostos e, por essa razão, desqualificam outras

manifestações.

É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do

educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão

aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da

diversidade sociocultural.

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Portanto, para a efetividade do processo pedagógico na disciplina de Ensino

Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das bases teóricas que

Ensino Religioso compõe o universo das diferentes culturas, nas quais se firmam

o Sagrado e suas expressões coletivas.

AVALIAÇÃO

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário

estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno

se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com

as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática

pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e

religiosa, contribui para a transformação social.

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em

diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que

podem ser tomadas como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso:

• o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm

opções religiosas diferentes da sua?

• o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social?

• o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes

manifestações do Sagrado?

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do

Ensino Religioso. Cabe, então, ao professor programar práticas avaliativas e

construir instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o

processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a

intencionalidade do ensino explicitada no Plano de Trabalho Docente. O que se

busca, em última instância, com o processo avaliativo é identificar em que medida

os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações

do Sagrado pelos alunos.

Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá

elementos para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico,

bem como para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno. Terá

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também elementos indicativos dos níveis de aprofundamento a serem adotados

em conteúdos que desenvolverá a posteriori e da possível necessidade de

reorganização do trabalho com o objeto de estudo e os conteúdos estruturantes.

Para a avaliação do conhecimento na disciplina de Ensino Religioso, devem-

se levar em conta as especificidades de oferta e frequência dos alunos nesta

disciplina que todo professor ao ministrá-la deve estar ciente, pois tal disciplina

está em Secretaria de Estado da Educação do Paraná 68 processo de

implementação nas escolas e, por isso, a avaliação pode contribuir para sua

legitimação como componente curricular.

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação

ou reprovação do aluno, recomenda-se que o professor registre o processo

avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus

pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina.

A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo,

como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de

concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em

torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade,

pluralidade, amplitude e profundidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Projeto Político Pedagógico da Col. Est. Pres. Castelo Branco.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ensino Religioso do

Estado do Paraná 2009.

____________. O Universo Religioso. São Paulo, Ed. Mundo e Missão.

2005.

Caderno Temático: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

CÂNDIDO, Viviane Cristina. O Ensino Religioso em suas fontes.

CARON, Lurdes. O Ensino Religioso na nova LDB.

CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa.

ECO, Umberto; MARTINI, Carlo Maria. Em que crêem os que não

crêem?

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano – a essência das religiões.

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95

GRUEM, Wolfgang. O Ensino Religioso na Escola.

PADEN, Willian E. Interpretando o sagrado: modos de conceber a

religião.

Círculo de Cooperação do URI Curitiba. Diversidade religiosa e direitos

humanos.

BERTI, Décio Ângelo. O Ensino religioso na escola pública – IESDE

VIESSE, Lizete Carmem. Ensino religioso na escola pública – IESDE.

Caderno Pedagógico de Ensino Religioso – O Sagrado no Ensino

Religioso – SEED.

KOSIK, 2002, p. 150. – citação.

GEOGRAFIA (0401)

APRESENTAÇÃO

Desde a formação dos primeiros grupos humanos as relações com a

natureza e com o espaço geográfico era muito forte, onde as sociedades se

relacionavam com a natureza e as modificavam em benefício próprio.

Durante a antiguidade clássica esses conhecimentos ampliaram em

função das organizações políticas e econômicas dos impérios que se formaram.

A partir do século XII, as questões cartográficas passaram a ser

discutidas cada vez mais, além dos avanços das pesquisas. As expedições

terrestres do século XVI descreviam e representavam com detalhes o espaço e

também as relações homem-natureza em sociedades distintas.

Os saberes geográficos, nesse processo histórico passaram a ser

evidenciados nas discussões filosóficas, econômicas e políticas, que buscavam

explicar questões referentes ao espaço e sociedade.

Até o século XIX, contudo, não havia sistematização da produção

geográfica. Os estudos estavam legitimados como questões relevantes, sobre as

quais cabia dirigir indagações científicas. Essa forma de abordagem do

conhecimento geográfico perpetuou-se por boa parte do século XX.

A partir da década de 1980, no Paraná ocorreram discussões sobre a

emergente Geografia Crítica. A abordagem teórico-crítica proposta para o ensino

de geografia, compreendia o espaço geográfico como social, produzido e

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reproduzido pela sociedade. Tal proposta apresentava uma ruptura no ensino da

Geografia em relação à chamada Geografia Tradicional, rejeitando a abordagem

presa a uma metodologia de ensino reduzida à observação, descrição e

memorização dos elementos naturais e humanos do espaço geográfico.

A compreensão e incorporação da Geografia Crítica foram gradativas. No

entanto, essa incorporação sofreu avanços e retrocessos em função do contexto

histórico e das condições políticas da década de 1990. Nesse contexto, ocorreram

a produção e a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB 9394/96).

Com a globalização da economia e da informação, mudaram as noções

de tempo e espaço, mudaram as relações de trabalho e as relações de poder

político entre as nações. O ensino da geografia fornece os subsídios para o

conhecimento do espaço geográfico fazendo uma observação sistemática, onde

se buscará explicação camufladas nas dimensões do espaço em épocas

históricas diferentes, bem como, ações do próprio Estado. Portanto o ensino da

Geografia se torna essencial para a compreensão e inserção do aluno no mundo

em que vive, fornecendo noções para que ele possa ler e interpretar criticamente

o espaço sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e

suas diferentes formas de abordagem.

O objeto de estudo da geografia é o espaço geográfico, entendido como

aquele produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos - naturais,

culturais e técnicos – e ações pertinentes às relações socioculturais e político–

econômicas, que estão inter-relacionadas. Assim, a espacialização dos

conteúdos, bem como a explicação das localizações relacionais dos eventos

(objetos e ações) em estudo, são próprios do olhar geográfico.

Para o estudo da geografia deve-se ter como referencial conceitos

geográficos ( lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade), sabendo-se

que, cada conceito se constituiu em diferentes momentos históricos, em função

das transformações sociais, políticas e econômicas- que definem e redefinem

maneiras e ritmos de produzir e organizar o espaço.

Para a formação de um aluno consciente das relações socioespaciais de

seu tempo, o ensino da Geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias

críticas da geografia, que incorporam os conflitos e as contradições sociais,

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econômicas, culturais e políticas, construtivas de um determinado espaço, além

de adquirir uma visão crítica diante do mundo em que vive.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Dimensão Econômica da Produção do Espaço Geográfico

- Dimensão Política do Espaço Geográfico

- Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª SÉRIE

- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

- A formação, localização e exploração e utilização dos recursos naturais.

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da

paisagem, a (re)organização do espaço geográfico.

- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

- A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

- A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos.

- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

6ª SÉRIE

- O espaço rural e a modernização da agricultura.

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização.

- A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das informações.

- Formação territorial brasileira.

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98

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

- As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do

espaço brasileiro.

- A mobilidade populacional e manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

- A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e

os indicadores estatísticos.

- Movimentos migratórios e suas motivações.

- Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço.

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego tecnologias de

exploração e produção.

7ª Série

- A circulação de mão- de- obra, do capital, das mercadorias e

informações.

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

- O espaço rural e a modernização da agricultura.

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

do continente americano.

- A nova ordem mundial, os territórios Supranacionais e o papel do

Estado.

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do

espaço geográfico.

- A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e

os indicadores estatísticos.

- Movimentos migratórios e suas motivações.

- A mobilidade populacional e manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

- O comércio em suas implicações socioespaciais.

- A formação, a localização, exploração dos recursos naturais.

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99

8ª Série

- A revolução técnico- científico- informacional e os novos arranjos no

espaço da produção.

- O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

- A nova ordem mundial, os territórios Supranacionais e o papel do Estado

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

- A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e

os indicadores estatísticos.

- A mobilidade populacional e manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

- Movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da

paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.

- A formação, a localização, exploração dos recursos naturais.

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

METODOLOGIA

Sempre que se falar em aprendizagem, esta deverá estar voltada à

formação plena do educando; partindo dos conteúdos estruturantes e ampliando a

abordagem dos conhecimentos específicos que deles são derivados, disponíveis

em diferentes materiais didáticos.

Os conteúdos específicos serão trabalhados de uma forma crítica e

dinâmica, interligando teoria, prática e realidade; utilizando a linguagem

cartográfica em todos os conteúdos como ferramenta essencial, possibilitando

assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice-

versa.

Fazer uso de aulas de campo, planejadas e contextualizadas, buscando

sempre fortalecer a relação entre teoria e prática na relação professor/aluno e

garantindo uma melhor compreensão do tema abordado.

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100

Essas aulas proporcionarão o desenvolvimento de múltiplas atividades,

tais como: observação sistemática orientada; descrição, seleção, ordenação e

organização de informações; registros das informações de forma criativa

(croquis, maquetes, desenho, produção de texto, fotos, figuras, etc.); consultas

bibliográficas (livros e periódicos), análise de fotos antigas, interpretação de

mapas, entrevistas com moradores, murais, etc.

Fazer uso de recursos audiovisuais como: filmes, trechos de filmes,

programas de reportagens e imagens em geral ( fotografias, slides, charges,

ilustrações...), auxiliando o trabalho com a formação de conceitos geográficos,

estimulando a pesquisa e análise critica dos mesmos.

Os estudos referentes a gênero e diversidade sexual; educação escolar

indígena; educação das relações étnicos raciais e afrodescendência; educação no

campo; educação em direitos humanos; educação ambiental; enfrentamento à

violência na escola; prevenção ao uso indevido de drogas; educação fiscal; escola

aberta, serão atrelados aos demais conteúdos da disciplina.

AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como

meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento

de investigação da prática pedagógica, isto é, acompanhando a aprendizagem

dos alunos e norteando o trabalho do professor, sempre com uma dimensão

formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a

verificação dela.

Avaliação da aprendizagem é formativa, diagnóstica e processual onde os

conteúdos conceituais deve permitir que se identifique o desempenho quanto ao

domínio e utilização e utilização dos conceitos geográficos básicos e o

entendimento das relações socioespaciais para compreensão e intervenção na

realidade. Assimilar as relações espaço- temporais e Sociedade –Natureza para

compreender o espaço nas diversas escalas geográficas, categorias,

informações, dados, etc; o que poderá ser operacionalizado com diversas

técnicas e instrumentos de avaliação que possibilitem várias formas de expressão

dos alunos, como:

- provas objetivas e subjetivas;

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- leitura, interpretação e produção de textos geográficos,

- leitura e interpretação de fotos, imagens, tabelas e gráficos;

e principalmente diferentes tipos de mapas;

- pesquisas bibliográficas;

- relatórios de aulas de campo;

- relatórios de experiências práticas;

- construção, representação e análise de maquetes, produção de mapas;

- apresentação e discussão de temas em seminários.

Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e

objetivo de ensino.

Os critérios de avaliação serão discutidos com a classe, explicitado

claramente para que os educandos saibam o que se espera deles, com que

freqüência e em que momentos.

Quando não atingidos os objetivos propostos far-se-á recuperação

paralela dos conteúdos conforme consta no regimento interno da Escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAS, Melhem. Geografia; Comunicações Cartográficas. São Paulo.

Ed. Moderna, 2006.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

LUCCI, Elian Alabi. Geografia: Homem e Espaço. São Paulo. Ed.

Saraiva, 2005.

PROJETO ARARIBÁ. Geografia/obra coletiva. Ed. Moderna – 1ª ed.

São Paulo, 2006.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Geografia. Curitiba, 2008.

SENE, Eustáquio e MOREIRA, João Carlos – Trilhas da Geografia.

Editora Scipione.

SIMIELLI, Maria Elena. GEOATLAS. Ed. Ática

Mundo Jovem – REVISTA - Um jornal de idéias.

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HISTÓRIA (0501)

APRESENTAÇÃO

O ensino de História no Brasil passou a ser disciplina escolar obrigatória

em fins do século XIX. Na década de 70, era predominantemente tradicional,

onde valorizava-se alguns personagens como sujeitos históricos e sua atuação

em fatos políticos. os conteúdos eram apresentados de forma factual e linear. As

aulas expositivas marcavam a prática do professor. A memorização e a repetição

do que era ensinado como verdade, era imposta aos alunos.

A partir de 2003, essa realidade começou a ser alterada, com a

elaboração das Diretrizes Curriculares para o Ensino de História da Rede Pública

Estadual.

Nos últimos anos, o ensino de história tem ganhado novas dimensões,

seja pelas novas políticas governamentais na área da educação, seja pelo

empenho dos professores. Essas mudanças tem colocado em xeque muitas das

proposições sobre as quais se formaram várias gerações de docentes, o que tem

obrigado o professor, de forma positiva, rever suas concepções de história e sua

visão do processo de ensino aprendizagem.

A análise histórica dessa disciplina e as novas demandas sociais para o

ensino de História se apresentam como indicativos, visto que possibilitam

reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes foram produzidos

e repercutiram na organização do currículo da disciplina.

Os conteúdos estruturantes são referências para a organização do

currículo para o ensino de História, entendido como saberes que aproximam e

organizam os campos da História e seus objetos, sustentando, desta forma a

investigação da história política, socioeconômica e cultural.

Entendemos que o ensino de História no Ensino Fundamental não pode

ter como meta a transformação do aluno em historiador, tampouco, em uma

pessoa bem informada, simplesmente. Coloca-se, pois, um grande desafio para o

educador: ensejar a construção do entendimento do eu social e, ao mesmo

tempo, possibilitar a compreensão do nós social.

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O domínio das noções de diferença, semelhança, transformação e

permanência possibilita ao aluno estabelecer relações e, no processo de distinção

e análise, adquirir novos domínios cognitivos e aumentar o seu conhecimento

sobre si mesmo, seu grupo, sua região, seu país, o mundo e outras formas de

viver e outras práticas sociais, culturais, políticas e econômicas construídas por

diferentes povos. A História, entendida como conhecimento, experiência e prática

social contribui, assim, para desenvolver sua formação intelectual, para fortalecer

seus laços de identidade com o presente e com gerações passadas e para

orientar suas atitudes como cidadão no mundo de hoje.

A finalidade da História, enquanto disciplina na escola, deve voltar os

conteúdos de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações

interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que

tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a

eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a

crítica às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas

da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a

reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem.

Os objetivos centrais do Ensino de História prendem-se à formação da

consciência de cidadania de modo a construir no aluno, através da incorporação

de atitudes, valores e comportamentos, a capacidade de inserção e intervenção

claras e consequentes em sua realidade.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às

ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva

significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As

relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como

estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir,

representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Para o ensino de História os conteúdos estruturantes são imprescindíveis,

pois são entendidos como fundamentais na organização curricular. Esses

Conteúdos Estruturantes são carregados de significados, os quais delimitam e

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selecionam os conteúdos básicos, que por sua vez se desdobram em conteúdos

específicos.

Consideram-se Conteúdos Estruturantes da disciplina de História:

_ Relações de trabalho;

_ Relações de poder;

_ Relações culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª SÉRIE/6ºAno - OS DIFERENTES SUJEITOS, SUAS CULTURAS,

SUAS HISTÓRIAS

- A experiência humana no tempo.

- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

- As culturas locais e a cultura comum.

6ª SÉRIE/7ºAno - A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL

E URBANO E A FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS

E ESPAÇOS

- As relações de propriedade.

- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

- As relações entre o campo e a cidade.

- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

7ª SÉRIE/8ºAno - O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE

RESISTÊNCIA

- História das relações da humanidade com o trabalho.

- O trabalho e a vida em sociedade.

- O trabalho e as contradições da modernidade.

- Os trabalhadores e as conquistas de direito.

8ª SÉRIE/9ºAno - RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A

FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

- A constituição das instituições sociais.

- A formação do Estado.

Sujeitos, guerras e revoluções.

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Observação:

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados e

atrelados aos conteúdos durante todo o ano letivo. Violência na escola por

exemplo, quando contemplados conteúdos que trate de revoluções e guerras;

Relações étnico raciais, quando contemplados conteúdos de povos africanos,

indígenas, muçulmanos. Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-

se, nestas Diretrizes, que os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e

do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial.

Estas temáticas serão avaliados de acordo com os critérios de avaliação

elencados nesta proposta. São eles:

- Enfrentamento à violência na escola;

- Relação étnico-raciais;

- Educação ambiental; - Prevenção do uso indevido de drogas;

- Educação fiscal;

- História do Paraná.

Diversidade

Indígenas; LGBTs; negros e negras; quilombolas; posseiros; bóias-frias;

ribeirinhos; ilhéus; atingidos por barragens; assentados; acampados;

arrendatários; pequenos proprietários, colonos ou sitiantes e faxinalenses.

METODOLOGIA

Quando se pretende que o ensino de História contribua para a construção

da consciência histórica é importante que o professor retorne constantemente

com seus alunos ao processo de construção do conhecimento histórico. O

trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos tem

como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá

quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares,

os métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas

desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em

diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.),

sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas

narrativas históricas.

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Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve

ser fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por

meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos

referenciais. Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que

não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a

partir evidências que organizam diferentes problematizações fundamentadas em

fontes diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma

contextualização social, política e cultural em cada momento histórico.

Para isso faz-se necessário a utilização de leituras e pesquisas que

possam solucionar indagações de problemas estabelecidos sobre determinados

temas. A partir dessa proposta, as narrações históricas podem comtemplar as

diferentes versões de um mesmo fato histórico.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo. Cabe,

então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir instrumentos de

avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de apropriação de

conhecimentos pelo aluno em articulação com a intencionalidade do ensino

explicitada no Plano de Trabalho Docente.

Para efetivar o processo de avaliação, é necessário estabelecer os

instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do

conteúdo específico. Recomenda-se que o professor registre o processo

avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus

pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina. Para

isso o professor poderá lançar mão de vários critérios de avaliação, tais como:

Os conteúdos serão trabalhados através de: Leitura e compreensão do texto do

capítulo; Interpretação de figuras e mapas; Interpretação de textos

complementares; Trabalhos individuais e coletivos; Pesquisas bibliográficas;

Produção de textos; Desenhos; Resolução de atividades diversas.

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,

essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter

clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos

precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades,

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objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser

melhorado ou o que já foi apreendido. Segundo Luckesi (2002), o professor

poderá lançar mão de

várias formas avaliativas, tais como:

• Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades

didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;

• Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem

por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos

mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento

avaliado;

• Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem

de objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em

consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos

utilizados para a compreensão dos conteúdos.

A fim de que as decisões tomadas na avaliação diagnóstica sejam

implementadas

na continuidade do processo pedagógico, faz-se necessário o diálogo acerca de

questões relativas aos critérios e à função da avaliação, seja de forma individual

ou coletiva. Assim, o aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como

fenômeno compartilhado, contínuo, processual e diversificado, o que propicia uma

análise crítica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo

professor e pelos alunos.

Retomar a avaliação com os alunos permite, ainda, situá-los como parte de

um coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com

vistas à aprendizagem de todos. Desta forma se dá a Recuperação de Estudos,

que posterior à ele efetiva-se a Recuperação de notas que será utilizado com o

critério e instrumentos elencados pelo professor.

Espera-se que, os alunos ao final, tenham condições de identificar

processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles

existentes, bem como intervirem no mundo em que vivem, de modo a se fazerem

sujeitos da própria história.

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REFERÊNCIAS

ALVES, Kátia Corrêa Peixoto & BELISÁRIO, Regina Célia de Moura

Gomide. Diálogos com a História. Curitiba - Nova Didática, 2004.

CAMARGO, João Borba de. História do Paraná (1500-1889). Mringá-

PR. Bertoni Editora, 2004.

COTRIM, Gilberto. Saber e Fazer História. Editora Saraiva. São Paulo,

2001.

LAZIER, Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes e de muita

história. Francisco Beltrão, 2003.

PILETTI, Nelson & PILETTI, Claudino. História e Vida. Editora Ática,

1997.

SCHMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica. Editora Nova Geração -

São paulo, 2002.

VICENTINO, Cláudio. Viver a História: Ensino Fundamental. São paulo.

Scipione, 2002.

SEED – Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História –

Curitiba 2008.

SEED - Caderno Pedagógico de História do Paraná. Representações,

Memórias, Identidades - Curitiba 2008.

LÍNGUA PORTUGUESA (0106)

APRESENTAÇÃO

Anterior ao século XIX a Língua Portuguesa não exista como disciplina

escolar, não havendo uma educação nos moldes institucionais e sim a partir de

práticas restritas à alfabetização, determinadas pelo caráter político, social e de

organização e controle de classes e não pelo caráter pedagógico, objetivando a

formação de elites subordinadas à Metrópole. Uma vez fazendo parte dos

conteúdos curriculares e seguindo os moldes do ensino de latim, acabou gerando

a fragmentação deste ensino na gramática, retórica e poética, que se manteve até

o final do século XIX, quando ganhou a denominação de Português, estendendo-

se essa característica elitista até meados do século XX.

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Com a expansão da rede escolar e do número significativo de falantes de

variedades do português, passou a haver um profundo choque de modelos e

valores escolares e realidade dos falantes (FARACO, 1997, p.57). Dessa forma,

tornou-se indispensável propostas pedagógicas que visassem às necessidades

dos alunos.

Surgindo a preocupação com a formação dos professores no campo do

ensino, buscou-se uma nova perspectiva e novos posicionamentos com relação

às práticas. ( … )

A linguagem, tanto na modalidade oral, quanto na escrita, é constituída na

interação entre as pessoas e, portanto, torna-se significativa quando utilizada pelo

sujeito para compreender o mundo em que vive e atuar sobre ele. Sendo assim, o

estudo da Língua Portuguesa, procurará fornecer ao aluno um instrumento para

compreender, analisar, criticar e relacionar os múltiplos códigos que permeiam a

realidade contemporânea e aos quais quais não podemos ficar alheios.

Portanto, a língua deve ser utilizada e trabalhada na escola da forma

como existe na sociedade. É preciso criar situações em que falar, ler e escrever

tenham finalidades específicas, não configurem um exercício mecânico e sem

sentido. Para isso, fazem-se necessárias atividades estruturadas, em que os

alunos tenham gosto pela leitura e escrita, tornando-se assim, sujeitos

participativos, críticos e autônomos.

A língua é um grande projeto na formação da cidadania por meio da qual,

o homem toma conhecimento dos direitos que lhe garantem e protegem a vida,

nas condições de produção da sua vida social e individual. Pressupõe-se que

falar, para o homem; é como respirar e que o perfil de um cidadão é o daquele

que sabe se comunicar, expressar ideias, veicular socialmente valores de cultura

geradores de equilíbrio e de conhecimento do mundo. O domínio da língua

significa o ingresso no universo dos homens livres, para rara resistência à

opressão.

Tendo em vista a concepção de língua e linguagem como discurso que se

efetiva nas diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na

disciplina de língua portuguesa, busca:

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- empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la

a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos

do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

- desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio

de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção;

- analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o

aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

- aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da

oralidade, da leitura e da escrita;

- aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso

às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes

contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão.

É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles

compreendem um processo de ensino-aprendizagem que se inicia na

alfabetização, consolida-se no decorrer da vida acadêmica e não se esgota no

período escolar, mas se estende por toda a vida.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas

discursivas de:

LEITURA – ORALIDADE – ESCRITA

Conteúdos Básicos a serem desenvolvidos no decorrer das séries,

trabalhados em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do aluno:

GÊNEROS DISCURSIVOS PARA TODAS AS SÉRIES DO ENSINO

FUNDAMENTAL

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5ª SÉRIE / 6º ANO

Leitura

*Tema do texto;

*Argumentos do texto;

*Interlocutor;

*Finalidade;

*Aceitabilidade do texto;

*Informatividade;

*Discuso direto e indireto;

*Elementos composicionais dos gêneros;

*Léxico;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas travessão, negrito), figuras de

linguagem.

Escrita

*Contexto de produção;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Informatividade;

*Argumentatividade;

*Discurso direto e indireto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Divisão do texto em parágrafos;

*Marcas linguísticas: coesão coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

*Processo de formação de palavras;

*Acentuação gráfica;

*Ortografia;

*Concordância verbal /nominal.

Oralidade

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112

*Tema do texto;

*Finalidade;

*Argumentação;

*Papel do locutor e do interlocutor;

*Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos...;

*Adequação do discurso ao gênero;

*Turnos de fala;

*Variações linguísticas;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

6ª SÉRIE / 7º ANO

Leitura

*Argumentos do texto;

*Contexto de produção;

*Tema do texto;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Informatividade;

*Aceitação;

*Situação;

*Intertextualidade;

*Informações explícitas e implícitas;

*Discurso direto e indireto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Repetição proposital de palavras;

*Léxico;

*Ambiguidade;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes das

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão

negrito), figuras de linguagem.

Escrita

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113

*Contexto de produção;

*Tema do texto;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Informatividade;

*Discurso direto e indireto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

*Processo de formação de palavras;

*Acentuação gráfica;

*Ortografia;

*Concordância verbal e nominal;

Oralidade

*Tema do texto;

*Finalidade;

*Papel do locutor e interlocutor;

*Elementos extralinguísticos: entonação pausas, gestos, etc;

*Adequação do discurso ao gênero;

*Turnos de fala;

*Variações linguísticas;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

*Semântica.

7ª SÉRIE/ 8º ANO

Leitura

*Conteúdo temático;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Intencionalidade do texto;

*Argumentos do texto;

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114

*Contexto de produção;

*Aceitação do texto;

*Informatividade;

*Situação;

*Intertextualidade;

*Vozes sociais existentes no texto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito).

*Semântica;

-operadores argumentativo;

-ambiguidade;

-sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

-expressões que denotam ironia e humor no texto.

Escrita

*Contexto temático;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Intencionalidade do texto;

*Contexto de produção;

*Informatividade;

*Situação;

*Intertextualidade;

*Vozes sociais presentes no texto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito);

*Concordância verbal e nominal;

*Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

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*Semântica:

*Operadores argumentativos;

*Ambiguidade;

*Significado das palavras;

*Sentido figurado;

*Sentido conotativo e denotativo;

*Expressões que denotam ironia e humor no texto.

Oralidade

*Conteúdo temático;

*Finalidade;

*Argumentos/ argumentação;

*Aceitação do texto;

*Informatividade;

*Papel do locutor e interlocutor;

*Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas...;

*Adequação do discurso ao gênero;

*Turnos de fala;

*Variação linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

*Elementos semânticos;

*Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc);

*Diferenças e semelhanças e semelhanças entre o discurso oral e o

escrito.

8ª SÉRIE / 9º ANO

Leitura

*Contexto temático;

*Interlocutor;

*Intencionalidade do texto;

*Argumentos do texto;

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*Contexto de produção;

*Finalidade do texto;

*Aceitação do texto;

*informatividade;

*Situação;

*Intertextualidade;

*Temporalidade;

*Discurso ideológico presente no texto;

*Vozes sociais presentes no texto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

*Partículas conectivas do texto;

*Progressão referencial no texto;

*Marcas linguísticas: coesão, coerências, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

*Semântica:

*Operadores argumentativos;

*Polissemia;

*Sentido conotativo e denotativo;

*Expressão que denotam ironia e humor no texto;

Escrita

*Conteúdo temático;

*Interlocutor;

*Intencionalidade

*Finalidade do texto;

*Informatividade do texto;

*Contexto de produção;

*Situação do texto;

*Intertextualidade;

*Temporalidade;

*Vozes sociais presentes no texto;

*Elementos composicionais do gênero;

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117

*Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

*Partículas conectivas do texto;

*Progressão referencial no texto;

*Marcas linguísticas: coesão e coerência, funções das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,travessão,

negrito, etc.);

*Sintaxe de concordância;

*Sintaxe de regência;

*Processo de formação de palavras;

*Vícios de linguagem;

*Semântica:

*Operadores argumentativos;

*Modalizadores;

*Polissemia;

Oralidade

*Conteúdo temático;

*Finalidade

*Aceitação do texto;

*Informatividade;

*Argumentação;

*Papel do locutor e interlocutor;

*Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas...;

*Adequação do discurso ao gênero;

*Turnos de fala;

*Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

*Semântica;

*Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc);

*Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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Os Desafios Educacionais Contemporâneos, a História e Cultura Afro-

brasileira e Indígena e a Inclusão, serão temáticas trabalhadas permeando os

conteúdos em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do aluno, e

não de forma linear, mas sim, de acordo com as necessidades do momento,

durante o decorrer de todo o ano letivo.

METODOLOGIA

A oralidade será empregada em diferentes situações de uso de acordo

com cada contexto e interlocutor, reconhecendo as intenções implícitas nos

discursos do cotidiano e propiciando um posicionamento diante deles.

A língua escrita será desenvolvida em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, os gêneros e suportes textuais, além do contexto de produção/leitura.

A leitura terá total atenção na pluralidade que a maioria dos textos

permitem, considerando assim, o contexto histórico, a finalidade, o interlocutor e o

gênero, já que, trata-se de propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica, que

leva o aluno leitor, a perceber o sujeito presente nos textos e a partir daí, tomar

uma atitude responsiva diante deles. E da mesma forma, o professor como

mediador, dar condições ao aluno, para que possa atribuir sentidos à leitura,

visando formar um leitor crítico e atuante nas práticas de letramento da

sociedade.

A análise linguística, como uma prática didática complementar às

práticas de leitura, oralidade e escrita, faz parte do letramento escolar, uma vez

que, igualmente possibilita a reflexão, sendo aplicada de forma contextualizada, a

partir de textos selecionados pelo professor e/ou sugeridos pelos alunos,

conforme seu gênero e sua tipologia, bem como será aplicada através de vídeos,

DVDs e músicas.

Os conteúdos de análise linguística serão correlacionados com a

estrutura textual e o controle da norma padrão, articulados com a prática de

análise de texto lidos como condição para preparar o aluno para enfrentar as

contradições sociais em que esteja inserido e para a afirmação da sua cidadania,

como sujeito singular e coletivo.

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Os textos literários serão trabalhados de modo a aprimorar a capacidade

de pensamento crítico e a sensibilidade estética levando a constituição de um

espaço dialógico que permita a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da

escrita.

Essa relação constitui ponto de partida para as diversas atividades

trabalhadas no decorrer do ano letivo, empregando a língua oral em diferentes

situações de uso, adequando-a a cada contexto interlocutor, reconhecendo as

intenções implícitas nos discursos do cotidiano que possibilitem um

posicionamento diante deles, utilizando a língua em situações discursivas por

meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o

assunto tratado, os gêneros e suportes textuais, além do contexto de

produção/leitura.

Da linguagem predominantemente visual à leitura de textos

exclusivamente verbais e de tipos diversos – literários, jornalísticos, científicos,

informativos, humorísticos – pretende-se sugerir um caminho seguro para que o

aluno se desenvolva, como leitor e produtor de texto, com condição para

enfrentar as contradições sociais e para a afirmação de sua cidadania como

sujeito singular e ao mesmo tempo coletivo.

AVALIAÇÃO

É de suma importância, que a avaliação dentro da Língua Portuguesa e

Literatura seja igualmente um processo de contínua aprendizagem, e que venha a

priorizar o desempenho do educando, não somente nas aulas de Língua

Portuguesa, mas também nas demais de outras disciplinas e ao longo de sua vida

escolar.

É comum a compreensão da avaliação da aprendizagem como um

processo de troca, ou seja, de o aluno devolver ao professor aquilo que recebera.

Contudo, há que se entender a avaliação como um processo contínuo e

cumulativo do desempenho do aluno, com a observação dos aspectos

qualitativos e não apenas quantitativos, e também dos resultados independentes

de provas finais, que visam tão somente o somatório ou classificatório.

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Então, a avaliação deve ser contínua e somatória, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e o resultado expresso em notas de

0,0 (zero) a 10 (dez) a cada bimestre, proporcionando aos alunos a recuperação

paralela do conteúdo após cada avaliação, visando assim a recuperação também

da nota. Essa recuperação oferecida ao aluno, poderá assumir formas variadas,

ora por meio de questões orais, escritas, individuais, e/ou em grupos, leituras de

todo tipo e gênero textual, pesquisas, relatórios, resumos, resenhas, entre outras

formas. Situações essas que irão envolver a capacidade de pesquisa, ora fazendo

um apanhado e discussão das dificuldades apresentadas no conjunto da turma,

com atendimento individualizado aos alunos que apresentarem um grau mais

acentuado de dificuldade, respeitando os conceitos da inclusão e observando

sempre a construção do significado que o aluno faz nas práticas discursivas.

A participação dos alunos nas atividades escolares será, ainda avaliada

diagnosticamente, em Conselho de Classe.

A avaliação da oralidade será observada em função de diferentes

interlocutores e situações. Em seminários, debates, troca de ideias, entrevistas,

relatos de histórias, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso

deve ser considerado numa análise de produção oral. Assim o professor verificará

a participação do aluno, nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele

mostra ao expor suas ideias, a fluência de sua fala, a argumentação que

apresenta ao defender seu ponto de vista. O aluno também deve se posicionar

como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários, discursos

políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais,

tendo em vista o resultado esperado.

Na leitura, será considerada, a compreensão e a interpretação do texto

lido, o sentido construído, sua reflexão e sua resposta ao texto. E também,

importante se faz que o aluno, ao final de uma leitura, ative seus conhecimentos

prévios e os infira ao texto lido.

Na escrita, analisar-se-á o texto do aluno num processo de construção e

não como produto final.

Nesse sentido, a avaliação deve considerar as diferenças de leituras de

mundo e o repertório de experiências dos alunos.

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REFERÊNCIAS

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alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.

BELTRÃO, Eliana Lúcia Santos, Diálogo - Livro Didático Público de

Língua Portuguesa.

BERTOLIN, Rafael; SILVA, A.S. Curso completo de Português.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens, códigos e

suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média

e Tecnológica,1998.

KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. 2. ed. São Paulo:

Cortez, 2003.

LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo:

Ática, 2001.

MACHADO, I. Gêneros discursivos. In BRAIT, Beth (org.). Bakhtin:

conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005.

MARCUSHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de re-textualização.

6. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

OLIVEIRA, Tania A. Tecendo textos: ensino da língua portuguesa

através de projetos, 2. ed. São Paulo IBEP, 2002. Coleção Novo Tempo.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para

Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED, 1990, p. 50-62.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.

SODRÉ, N. W. Síntese de história da Cultura Brasileira. São Paulo:

DIFEL, 1984.

MATEMÁTICA (0201)

APRESENTAÇÃO

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A História da Matemática retrata como os conhecimentos matemáticos

evoluíram e foram importantes para a humanidade no decorrer do tempo.

Entender o processo pelo qual a Matemática foi sendo descoberta, organizada e

desenvolvida, facilita a compreensão do aluno de que novas descobertas poderão

surgir e que ela não está pronta e acabada.

Os primeiros conhecimentos matemáticos começaram a serem

desenvolvido a 2000 a.C. pelos babilônios, que classificaram alguns registros da

álgebra elementar. Para Ribnikov (l987), esse período demarcou o nascimento da

matemática. Contudo esse conhecimento só emergiu mais tarde, em solo grego,

nos séculos VI e V a.C. com a civilização grega. Por volta do século VI a.C. a

educação grega começou a valorizar o ensino da leitura e da escrita, deixando a

matemática para o século seguinte. Já no século XVII d.C., aconteceu a

sistematização das matemáticas estáticas, ou seja, desenvolveram-se a

aritmética, a geometria álgebra e a trigonometria (RIBNIKOV 1987). A matemática

sofreu muitas mudanças e inovações até chegar na matemática que temos nos

dias de hoje.

O século XVI demarcou um novo período de sistematização deste

conhecimento, denominado de matemáticas de grandezas variáveis. As

descobertas matemáticas deste período contribuíram para uma fase de grande

progresso científico e econômico aplicado na construção, aperfeiçoamento e uso

produtivo de máquinas e equipamentos. O ensino da Matemática objetivava

preparar os jovens ao exercício de atividades ligada ao comércio, arquitetura,

música, geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e da guerra.

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios

católicos com uma educação de caráter clássico-humanista, contribuindo para o

processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos

currículos da escola brasileira.

No século XVII, a Matemática desempenhou papel fundamental para

comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção de lei

quantitativa que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal. Esses

elementos caracterizavam as bases da Matemática que se conhece hoje.

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Desde o final do século XVI ao início do século XIX, o ensino da

Matemática desdobrado em aritmética, geometria, álgebra e trigonometria,

contribuiu para formar engenheiros, geógrafos e topógrafos.

O desenvolvimento matemático do século XIX foi denominado por

Ribnikov (1987) como o período das matemáticas contemporâneas.

No final do século XIX e início do século XX, o ensino da Matemática foi

discutido em encontros internacionais, nos quais se elaboraram propostas

pedagógicas que contribuíram para legitimar a Matemática com disciplina escolar

e para vincular seu ensino com os ideais e as exigências advindas das

transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.

Matemáticos, antes pesquisadores, tornaram-se também professores e

passaram a se preocupar mais diretamente com as questões de ensino.

O início da modernização do ensino da Matemática no Brasil aconteceu

num contexto de mudanças que promoviam a expansão da indústria nacional, o

desenvolvimento da agricultura, o aumento da população nos centros urbanos e

as ideias que agitavam o cenário político internacional, após a Primeira Guerra

Mundial.

As ideias reformadoras do ensino da Matemática compactuavam

discussões do movimento da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por

uma concepção empírico ativista ao valorizar os processos de aprendizagem e o

envolvimento do estudante em atividades de pesquisa, lúdicas, resolução de

problemas, jogos e experimentos.

A proposta básica do escolanovismo era o desenvolvimento da

criatividade e das potencialidades e interesses individuais. O estudante era

considerado o centro do processo e o professor, o orientador da aprendizagem.

Outras tendências, influenciaram o ensino da Matemática em nosso país.

Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a

formalista clássica.

Após a década de 1950, observou-se a tendência formalista moderna que

valorizava a lógica estrutural das ideias matemáticas, com a reformulação do

currículo escolar, por meio do Movimento da Matemática Moderna. Com esta

tendência, tinha-se uma abordagem “internalista” da disciplina. O ensino era

centrado no professor, que demonstrava os conteúdos em sala de aula.

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O Movimento da Matemática Moderna também motivou o início de

estudos e debates sobre a renovação pedagógica por meio de uma discussão

aberta e organizada por alguns grupos de estudos. Mas, antes de se chegar a

uma proposta diferenciada para o ensino e a aprendizagem dessa disciplina no

país, vivenciamos um período no qual sobressaiu a escola tecnicista.

A pedagogia tecnicista não se centrava no professor ou no estudante,

mas nos objetivos instrucionais, nos recursos e nas técnicas de ensino.

Já a tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1960

e 1970, e se estabeleceu como meio favorável para discutir o ensino da

Matemática na década de 1980. Nesta tendência, o conhecimento matemático

resultava de ações interativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou nas

atividades pedagógicas.

A tendência pedagógica socioetnocultural surgiu a partir da discussão

sobre a ineficiência do Movimento Modernista. Aspectos socioculturais da

Educação Matemática foram valorizados e suas bases teórica e prática estavam

na Etnomatemática.

Sob essa perspectiva, a matemática deixou de ser vista como um

conjunto de conhecimentos universais e teoricamente bem definidos e passou a

ser considerada como um saber dinâmico, prático e relativo. A relação professor-

estudante, nesta concepção, era a dialógica, isto é, privilegiava a troca de

conhecimentos entre ambos e atendia sempre à iniciativa dos estudantes e

problemas significativos no seu contexto cultural.

A tendência histórico-crítica surgiu, no Brasil, em meados de 1984 e,

através de sua metodologia fundamentada no materialismo histórico, buscava a

construção do conhecimento a partir da prática social, superando a crença na

autonomia e na “dependência absolutas da educação em face das condições

sociais vigentes” (SAVIANI, 1997, p. 76).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394, aprovada em

20 de dezembro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às transformações

do mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e apresenta novas

interpretações para o ensino da Matemática. A partir de sua vigência, definiram-se

aspectos curriculares tanto na oferta de disciplinas compondo a parte

diversificada quanto no elenco de conteúdos das disciplinas da Base Nacional

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Comum (Art. 26, Lei no 9394/96), devido à autonomia dada às instituições para a

elaboração do seu projeto pedagógico. No Paraná, nesse período, foram criadas

várias disciplinas que abordavam os campos do conhecimento da Matemática,

tais como: Geometria, Desenho Geométrico e Álgebra, mas que fragmentavam o

conhecimento da Matemática e enfraqueciam-na como disciplina.

Por outro lado, este texto de Diretriz Curricular resgata, para o processo

de ensino e aprendizagem, a importância do conteúdo matemático e da disciplina

Matemática. É imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de

forma que “compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine

claramente e comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e

aborde problemas matemáticos com segurança” (LORENZATO e VILA, 1993, p.

41). Para tanto, o trabalho docente necessita emergir da disciplina Matemática e

ser organizado em torno do conteúdo matemático e, por conseguinte, se faz

necessário uma fundamentação teórica e metodológica.

Neste início de milênio, vivendo numa sociedade em constante

transformação, a tecnologia, a informação e a comunicação ocupam lugar de

destaque. Acessar e utilizar adequadamente a informação dá aos indivíduos uma

bagagem cultural adequada ao exercício da cidadania, da democracia e da

liberdade.

Os impactos tecnológicos também devem ser levados em conta. A

sociedade prescinde de indivíduos que sejam capazes de dominar esta tecnologia

e produzir outras, refletir e opinar sobre elas, tendo como meta uma sociedade

mais igualitária e o bem-estar de seus membros.

A ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo

do aluno, suas opções diante da vida, da história e do cotidiano.

O trabalho com a disciplina de Matemática requer exemplos concretos,

fatos do cotidiano e muitas outras situações que possam despertar no aluno o

prazer de estudar essa disciplina.

É importante ressaltar que, na apreensão da realidade e construção do

conhecimento, a ação e a expressão formal do pensamento constituem elementos

basilares.

Como o ensino da Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes

as práticas devem ser contextualizadas, em situações que apontem para

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conhecimentos elaborados cientificamente na busca de transformações que

visam minimizar problemas de ordem social e cultural, entretanto, deve-se ir além

do senso comum valorizando o conhecimento científico oferecendo condições

para aproximação dos aspectos que vão além daqueles observados pela

aparência da realidade.

Desta forma, a Matemática é vista como um campo de investigação e de

produção de conhecimentos visando a desenvolver a educação Matemática

enquanto campo de investigação e de produção de conhecimentos – natureza

científica, melhorando a qualidade de ensino e da aprendizagem da matemática.

Os conteúdos de ensino e aprendizagem que serão trabalhados, devem

contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades

matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para

descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do

conhecimento, oportunizando para que o aluno compreenda e se aproprie da

própria matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos e

procedimentos, algoritmos, etc.

Pela educação matemática proporcionaremos aos estudantes a

construção do seu conhecimento, visando o desenvolvimento de valores e

atitudes, às quais contribuirão para a sua formação integral, podendo assim, agir

com autonomia nas suas relações sociais. A partir desse conhecimento adquirido,

o aluno terá condições de fazer uma análise crítica sobre questões sociais,

políticas, econômicas e com suporte para desenvolver técnicas e estratégias a

serem aplicadas também a outras áreas do conhecimento, possibilitando atribuir

sentido e construir significados às idéias matemáticas de modo a tornar-se capaz

de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.

CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO DE MATEMÁTICA

ENSINO FUNDAMENTAL

Série/ Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª SÉRIE/ 6º

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Sistema de Numeração Números Naturais Potenciação e Radiciação Múltiplos e Divisores

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ANO

Números Fracionários Números Decimais

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medida de Comprimento Medida de Massa Medidas de Áreas Medidas de Volume Medidas de Tempo Medidas de Ângulos Sistema Monetário.

GEOMETRIA Geometria Plana Geometria Espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Dados, Tabelas e Gráficos Porcentagem.

6ª SÉRIE/7º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Inteiros Números Racionais Equação e Inequação do 1º grau Razão e Proporção Regra de Três Simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de Temperatura Medidas de Ângulos

GEOMETRIAS Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Não-Euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Pesquisa Estatística Média Aritmética Moda e Mediana Juros Simples.

7ª SÉRIE/8º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Racionais e Irracionais Sistema de Equação do 1º Grau Potências Monômios e Polinômios Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medida de Comprimento Medida de Área Medida de Volume Medida de ângulos.

GEOMETRIAS

Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica Geometrias Não-Euclidianas

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Gráfico e Informação População e Amostra

8ª SÉRI

NÚMERO E ALGEBRA Números Reais Propriedades dos Radicais

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E/9º ANO

Equação do 2º Grau Teorema de Pitágoras Equação Irracionais Equação Biquadradas Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS Relações Métricas no Triângulo Retângulo Trigonometria no Triângulo Retângulo.

FUNÇÕES Noção Intuitiva de função Afim Noção Intuitiva de Função Quadrática

GEOMETRIAS

Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica Geometrias Não-Euclidianas

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Noções de Análise Combinatória Noções de Probabilidade Estatística Juros compostos.

METODOLOGIA

Nessa escola os conteúdos de Matemática serão trabalhados de forma

contextualizada buscando o resgate histórico dos conteúdos relacionando quando

possível, com as diversas situações do dia a dia do aluno, levando em conta a

realidade sócio-econômica e cultural onde a escola está inserida.

Serão utilizadas as seguintes tendências metodológicas visando o

desenvolvimento das capacidades de tomar decisões, de criar e aperfeiçoar

conhecimentos e valores, construindo desta forma a sua autonomia intelectual.

Caberá ao professor, fazer uso de práticas metodológicas como a

Resolução de Problemas, tornando as aulas mais dinâmicas e não restringindo

o ensino de matemática a modelos clássicos, como a utilização apenas da

exposição oral e resolução de exercícios.

A resolução de problemas trata-se de uma metodologia pela qual o

estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos já

adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta.

A resolução de problemas possibilita compreender os argumentos e ajuda

a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do

processo do ensino aprendizagem.

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A Modelagem Matemática, propõe a valorização do aluno no contexto

social, procurando levantar problemas reais, com os problemas matemáticos e

resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. Esta

contribui para a formação do estudante possibilitando maneiras pelas quais os

conteúdos de matemática sejam abordados na prática.

A utilização da História da Matemática na sala de aula facilita a

aprendizagem, uma vez que a História pode esclarecer sobre as origens e

aplicações da matemática, revelando o conhecimento matemático como resultado

de um processo evolutivo. Assim, abordagem histórica é importante, porque é um

fator de humanização no ensino da matemática.

As Mídias Tecnológicas podem ser utilizada como ferramenta que

dinamizam o estudo dos conteúdos curriculares e potencializam o processo de

ensino-aprendizagem. O uso desses recursos tem suscitado novas questões,

sejam elas em relação ao currículo, a experimentação matemática, as

possibilidades de surgimento de novas metodologias de estudos que poderão

facilitar a compreensão de conceitos e de novas teorias matemáticas. O trabalho

realizado com a mídias tecnológicas insere formas diferentes de ensinar e

aprender, e valorizar o processo de produção de conhecimento.

Através da Etnomatemática busca-se uma valorização dos diferentes

tipos de organização da sociedade, reconhecendo e registrando questões de

relevância social que produzem o conhecimento matemático. É uma importante

fonte de investigação da Educação Matemática, priorizando um ensino que

valoriza a história e a vida dos estudantes pelo reconhecimento e respeito as suas

raízes culturais.

A Investigação Matemática será utilizada com a finalidade de dar ao

aluno oportunidade de agir como um matemático, tanto propondo questões a

serem investigadas como também na proposição do que está sendo investigado,

ou seja, através da investigação o aluno será conduzido pelo professor a procurar

conhecer o que ainda não sabe.

AVALIAÇÃO

A avaliação fornece informações que possibilitem o progresso pessoal do

aluno, bem como sua autonomia. Ela fornece, não apenas para o professor, mas

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principalmente para o aluno, indicativos sobre o conhecimento e a compreensão

de conceitos e procedimentos desenvolvidos.

Nesse sentido, a avaliação é vista como instrumento a partir do qual

podemos melhorar o ensino, efetuando mudanças de rumo, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas.

Na avaliação utilizamos procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, considerando todas as

formas de raciocínio, ou seja, os procedimentos/ métodos utilizados pelo

educando para resolver uma determinada situação-problema.

Na avaliação são considerados os resultados obtidos durante o período

letivo, num processo contínuo, expressando os seu desenvolvimento escolar,

tomado na sua melhor forma, assim os resultados das atividades avaliativas são

analisadas durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os

avanços e as necessidades detectadas para o estabelecimento de novas ações

pedagógicas.

A avaliação ocorre através de provas escritas; trabalhos em grupos e

individuais; resoluções de exercícios das Olimpíadas de matemática; seminários e

relatórios.

A recuperação de estudos se dá de forma permanente e concomitante ao

processo ensino aprendizagem, e é organizada com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológico diversificados. A recuperação de

estudos, acontece logo após a revisão de conteúdos integrado ao processo de

ensino,adequando-se as dificuldades dos alunos.

REFERÊNCIAS

__________. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer.

São Paulo: Scipione, 1998.

__________. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione,

1998.

BOYER, CB. História da Matemática. São Paulo. Edgard Blücher, 1996.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

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131

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

D'AMBRÓSIO, U. Prefácio do livro Educação Matemática: representação

e construção em geometria. In: FAINGUELER NT, E. Educação Matemática:

representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,

1999.

DUARTE, N. O compromisso político do educador no ensino da

matemática: In: DUARTE, N.; OLIVEIRA, B. Socialização do saber escolar. São

Paulo: Cortez, 1987. p. 15.

Educação Básica do Estado do Paraná – Matemática, Curitiba – 2006.

FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da

matemática no Brasil. Revista Zetetiké. Campinas, ano 3, n. 4, p.1-37. 1995.

Livro Didático Público de Matemática – Secretaria de Estado da

Educação/2006.

LONGEN, Adilson, Matemática Ensino Médio. 1º, 2º e 3º Série. Curitiba:

Positivo, 2004.

LORENZATO. S. Por que não ensinar Geometria?

SEED, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Paraná.

SBM. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. São

Paulo, n,4, p.3-12, jan./jun. 1995.

SCHOENFELD, A. H. Heurísticas na sala de aula. In. KRULIK. S.; Reys,

R.E. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual,

1997.

VÁRIOS AUTORES. Matemática Ensino Médio. Curitiba: Secretaria de

Estado de Educação SEED-PR, 2006 – P 216.

L.E.M.-INGLÊS (1107)

APRESENTAÇÃO

O espaço das Línguas Estrangeiras Modernas na composição dos

currículos no Brasil sofreu muitas transformações e ajustes, uma vez que se

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buscava a necessidade de um método de ensino que contemplasse as reais

necessidades dos alunos nos diferentes contextos marcados pela história, desde

a abertura dos portos ao comércio em decorrência da vinda da família real para o

Brasil, quando ainda numa abordagem tradicional, a língua privilegiava o

conhecimento gramatical.

Passando por reformas como a “Francisco Campos”, com o método

direto, a Reforma Capanema, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDB nº 4.024) seguida da LDB nº 5.692/61 e então a LDB nº 9394/96,

desdobrada quando o MEC publicou os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais

para o Ensino Fundamental), e após para o Ensino Médio pautados numa

concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem

comunicativa e, ainda, tomando como referencial a pedagogia crítica em

sustentação as Diretrizes Curriculares, tônica de uma abordagem que valoriza a

escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e

histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações

sociais e para a transformação da realidade.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394,

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna

no Ensino Fundamental, a partir da quinta série, cuja escolha do idioma foi

atribuída à comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento

(Art. 26, § 5.º).

Para o Ensino Médio, a lei determina ainda que seja incluída uma língua

estrangeira moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade

escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da

instituição (Art. 36, Inciso III).

Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os

Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua

Estrangeira (PCN), pautados numa concepção de língua como prática social

fundamentada na abordagem comunicativa. No entanto, tal documento

recomendou um trabalho pedagógico com ênfase na prática de leitura em

detrimento das demais práticas – oralidade e escrita. A justificativa apresentada

foi que, no contexto brasileiro, há poucas oportunidades de uso efetivo da

oralidade pelos alunos, particularmente da Rede Pública de Ensino.

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Estamos num constante processo de reconstrução social. Hoje o inglês

não é considerado apenas uma língua estrangeira, mas é utilizado como idioma

padrão em comunicação universal. Vivemos hoje em um mundo globalizado, em

que as pessoas de diferentes países estão em frequente contato pelos mais

diversos motivos, precisando compartilhar alguma língua como meio de

comunicação. Dentre os idiomas que exercem essa função, o inglês é

provavelmente o mais difundido. O tempo todo estamos ouvindo, lendo e falando

espontaneamente o inglês, que nos chega por intermédio dos mais diversos

canais de comunicação. Uma vez que muitas palavras estão inseridas no

presente do nosso dia a dia, nos Cds que escutamos, na internet, nos e-mails,

nos vídeos, nos blogs, nos chat rooms, nos sites e nos links.

Nesse sentido, torna-se necessário um conhecimento maior dessa língua

e seu papel exercido na sociedade favorecendo a ligação/conexão com temas

que fazem parte desse mundo afim de aprender a ler, ouvir, falar e escrever de

forma a comunicar-se num processo de construção do conhecimento e de

formação da cidadania, ampliando nossos horizontes culturais e linguísticos,

aguçando nossa criticidade e tornando-nos mais abertos às diferenças.

Em conformidade com as DCEs, o ensino de Língua Estrangeira Moderna

será norteado para um propósito maior de educação, considerando as

contribuições de Giroux (2004) “ao rastrear as relações entre língua, texto e

sociedade, as novas tecnologias e as estruturas de poder que lhes subjazem”.

Para este educador, é fundamental que os professores reconheçam a importância

da relação entre língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo,

pedagógico e discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do

diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da

pedagogia não se separam. Isso implica superar uma visão de ensino de Língua

Estrangeira Moderna apenas como meio para se atingir fins comunicativos que

restringem as possibilidades de sua aprendizagem como experiência de

identificação social e cultural, ao postular os significados como externos aos

sujeitos.

Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um

espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e

cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de

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construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o

aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social.

A língua, objeto de estudo desta disciplina, contempla as relações com a

cultura, o sujeito e a identidade. O ensino que se pretende é o capaz de criar

percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades,

independentemente do grau de proficiência atingido.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O Discurso enquanto prática social – efetivado por meio das práticas

discursivas, as quais envolvam:

LEITURA – ORALIDADE – ESCRITA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Seleção realizada pelo professor, nas diferentes esferas sociais de

circulação, e explícitos no Plano de Trabalho Docente, adequado ao nível de

complexidade de cada série, conforme sugerido nas DCEs.

LEITURA

- Identificação do tema;

- Intertextualidade;

- Léxico;

- Coesão e Coerência;

- Funções das classes gramaticais no texto;

- Elementos semânticos;

- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

- Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Variedade Lingüística;

- Acentuação Gráfica;

- Ortografia.

ESCRITA

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- Tema do texto;

- Interlocutor;

- Finalidade do ;exto;

- Intencionalidade do texto;

- Intertextualidade;

- Condições de Produção;

- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

- Elementos semânticos;

- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

- Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Variedade lingüística;

- Ortografia;

- Acentuação gráfica.

ORALIDADE

- Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

- Pronúncia.

Questões de abordagem gramatical, partindo do texto e desenvolvidas

através de metodologia privilegiando o estudo conjunto das práticas da oralidade,

escrita e leitura.

Cultura Afro-brasileira e Indígena, Educação do Campo, Sexualidade e

Prevenção ao uso indevido de drogas: serão trabalhadas em grau de

profundidade de acordo com o conhecimento do aluno e não de forma linear, mas

por meio de conteúdos explicitados no Plano de Trabalho Docente de acordo com

as necessidades do momento, baseado na Lei 11.645 de 10/03/2008. Serão

utilizados textos, músicas, publicações e autores, filmes , tanto em Inglês como

em língua materna, que enfocam as diferentes temáticas utilizando a análise e

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debate em seminário, bem como o discurso que o aluno apresenta nas produções

orais e escritas, não deixando de destacar as importantes contribuições na cultura

brasileira a fim de desmistificar as visões equivocadas.

METODOLOGIA

O professor direcionará seu trabalho a partir da seleção de diferentes

tipos de textos que envolvam a realidade do aluno até publicações nacionais e

internacionais que abordem o mesmo tema. Dessa forma, a análise e leitura são

direcionadas para o entendimento de que o mesmo tema pode ser visto sobre

diferentes ângulos conforme as culturas envolvidas.

Partindo da análise com os alunos de diversas palavras e expressões em

inglês que convivem com a língua portuguesa aqui no Brasil e do seu

conhecimento prévio, propiciar a reflexão sobre demais causas da real

necessidade do conhecimento da língua inglesa para o desenvolvimento como

cidadão dentro da sociedade capaz de se relacionar com outras comunidades e

conhecimentos.

Trabalhar a oralidade através de diálogos, explorando situações do dia-a-

dia, bem como vocabulário e estrutura da língua, introduzindo a gramática

implícita dentro de cada situação de maneira natural. A abordagem de vários

gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação

presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, depois de

tudo, a gramática, visando provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um

deles e considerando o contexto de uso e os seus interlocutores.

Portanto, é importante que o aluno tenha acesso a textos de várias

esferas sociais: publicitária, jornalística, literária, informativa, etc., a fim de

identificar as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a que se

destina, e aproveitando o conhecimento já adquirido de experiência com a língua

materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas

diversas práticas sociais.

Ao professor, cabe o encaminhamento do trabalho em sala de aula

possibilitando a construção de sentidos e o exercício de ação no mundo social, o

estímulo a reflexão, possibilitando a reconstrução da argumentação, onde o aluno

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possa apresentar uma posição mais crítica, podendo rejeitá-los ou reconstruí-los.

No trabalho com a análise lingüística, o professor tem de criar condições para

propiciar situações de aprendizagem que favoreçam uma reação frente aos textos

com os quais se depare entendendo que por trás deles há um sujeito, uma

história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em que

está inserido.

Na escrita, a produção será encaminhada de forma clara definindo o

objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso. A

finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no momento de

orientá-lo para uma produção , assim como a necessidade de adequação ao

gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da variedade lingüística

adequada – formal ou informal.

As estratégias envolverão atividades que envolvam pesquisa, prática oral

e escrita, tendo como subsídio o uso de textos selecionados, dicionários, jogos,

vídeos, DVDs, TV pendrive, CD-ROOMs e Internet.

A produção de textos, desde pequenas frases e diálogos, é um constante

trabalho contemplado e que leva o aluno à prática dos conhecimentos adquiridos

durante as aulas. Tomando o erro resultante das atividades dos alunos como

referencial para selecionar os conteúdos e orientar a prática em sala de aula.

Os conteúdos linguísticos e os conteúdos elencados estarão presentes no

processo pedagógico de todas as séries e serão trabalhados em grau de

profundidade de acordo com o conhecimento do aluno.

Contemplando a Lei 10.639/03 e Lei 11.645/08, serão utilizados textos,

músicas, publicações e autores, filmes, tanto em Inglês quanto em língua

materna, que enfocam a questão racial para análise e debate em seminário, bem

como o discurso que o aluno apresenta nas produções orais e escritas. Destacar

a importante contribuição do negro na cultura brasileira a fim de desmistificar as

visões equivocadas sobre ele. O trabalho articulado com os conteúdos básicos da

disciplina de LEM será explicitado no Plano de Trabalho Docente.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser contínua, processual, formativa e somatória com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, com resultado

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expresso em nota de 0,0 (zero) a 10(dez) a cada bimestre, proporcionando a

todos os alunos a recuperação concomitante após cada avaliação do conteúdo

através de metodologias diversificadas, ora por meio de avaliações orais, escritas,

individuais e/ou em grupo, situações em que envolvam a capacidade de pesquisa,

ora fazendo um apanhado e discussão das dificuldades apresentadas no conjunto

da turma, com atendimento individualizado aos alunos que apresentarem um grau

mais acentuado de dificuldade, observando sempre a construção do significado

que o aluno faz no engajamento discursivo, nas conversas em Língua Materna e

Língua Estrangeira.

Pretende-se que o aluno, nas práticas de oralidade, leitura e escrita:

- realize leitura compreensiva do texto, através do uso de diferentes

gêneros;

- localize informações explícitas e possa contextualizar a produção:

suporte/fonte/interlocutores, finalidade, época;

- Amplie seu horizonte de expectativas, bem como seu léxico, permitindo

fazer inferências sobre o texto;

- Perceba o ambiente em que circula o gênero, encaminhando discussões

sobre o tema e intenções do mesmo e identifique a idéia principal;

- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- Expresse suas idéias com clareza;

- Elabore textos atendendo às situações de produção propostas (gênero,

interlocutor, finalidade...), a continuidade temática;

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal, usando os

recursos textuais de coesão e coerência e informatividade;

- Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e

função do negrito);

- Variedade linguística;

- Acentuação gráfica e ortografia.

Colaboram como ganhos, a participação dos alunos no decorrer da

aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria mais representativo

no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas.

Na Educação Básica, a avaliação de determinada produção em Língua

Estrangeira considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como

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resultado do processo de aquisição de uma nova língua. Portanto, o erro deve ser

visto como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave

no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo

para diferentes pessoas.

Uma vez que é sujeito da aprendizagem, o aluno deve ter seu esforço

reconhecido por meio de ações tais como: um retorno sobre seu desempenho e o

entendimento do erro como integrante da aprendizagem. Assim, tanto o professor

quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então e

identificar dificuldades, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que

busquem superá-las.

REFERÊNCIAS

BATISTA, Rodolfo. Nice to speak. Santa Catarina, 2006.

Caderno Temático: Cultura Afro-Brasileira

LIBERATO, Wilson. English Information. São Paulo. Editora FTD, 2005.

MORINO, Eliete Canesi; FARIA, Rita Bugrin. Start up. São Paulo. Editora

Ática, 2004.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Castelo

Branco - EFM

ROCHA, Analuiza Machado; FERRARI, Zuleica Águeda. Take Your

Time. São Paulo. Editora Moderna, 2004.

ROLIM, Míriam. Insights into English. São Paulo. Editora FTD, 2005.

SANTOS, Denise; MARQUES, Amadeu. Links. English for Teens. São

Paulo. Editora Ática, 2010.

CHIN, Elizabeth Young; ZAOROB, Maria Lucia. Keep in Mind. São Paulo.

Editora Scipione, 2010.

SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino

Fundamental. Curitiba, 2008.

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140

PPC – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

EJA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ARTE (0701 / EF) & ARTE (0704 / EM)

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas: diatônica pentatônica cromática Improvisação

Greco-Romana Oriental Ocidental Africana

6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Ritmo Música popular e étnica (ocidental e oriental)

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141

Duração Timbre Intensidade Densidade

Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista

7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista

Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno

8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração

Ritmo Melodia

Música Engajada Música Popular

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Timbre Intensidade Densidade

Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Brasileira. Música Contemporânea

5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia...

Arte Greco- Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica

6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem,

Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco

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143

gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea

8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop

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144

5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.

Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento

6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

Comédia dell‟ arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

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Gêneros: Rua e arena, Caracterização.

7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo

8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino

Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas

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146

5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular

Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica

6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e

Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena

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147

pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Niveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica

7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Giro Rolamento Saltos Aceleração e desace-leração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna

8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA DANÇA

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna

Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea

ARTE - ENSINO MÉDIO

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop

Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana

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... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação

ENSINO MÉDIO - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem,

Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino- Americana

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natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...

ENSINO MÉDIO - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção

Teatro Greco- Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino- Americano Teatro Realista Teatro Simbolista

ENSINO MÉDIO - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e mo-derado Aceleração e desace-leração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão

Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea

Contemplar de acordo com a Lei Federal 10639/03 e 11645/08 os

Desafios Educacionais Contemporâneos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

No trabalho com Artes Visuais, sugere-se que a prática pedagógica parta

da análise e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de

composição em artes visuais, tais como:

• imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia,

propaganda visual;

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• imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções

arquitetônicas;

Uma importante possibilidade de trabalho é o estabelecimento de

relações das artes visuais com as outras áreas artísticas. A máscara no Teatro, o

registro gráfico da Música ou o figurino e a maquiagem da Dança são exemplos

de relações possíveis.

Quanto a Dança, destaca-se o movimento corporal, por isso o trabalho

pedagógico pode basear-se em atividades de experimentação do movimento,

improvisação, em composições coreográficas e processos de criação (trabalho

artístico), tornando o conhecimento significativo para o aluno, conferindo-lhe

sentido a aprendizagem, por articularem os conteúdos da dança.

Para se efetivar o trabalho com a dança na escola, há que se considerar

algumas questões: como a de gênero, as de necessidades especiais motoras e

as de religião, como o caso de algumas religiões que desaprovam a dança, ou por

outro lado, do cuidado necessário com as danças religiosas que podem impor o

caráter litúrgico implícito nas mesmas.

Ao trabalhar com música, é importante contextualizá-la, apresentar suas

características específicas e mostrar que as influências de regiões e povos

misturam-se em diversas composições musicais.

A música, então, é uma forma de representar o mundo, de relacionar-se

com ele, de fazer compreender a imensa diversidade musical existente, que de

uma forma direta ou indireta interfere na vida da humanidade.

Como sugestão de encaminhamento metodológico, segue exemplo de

como se trabalhar com um videoclipe:

1. apreciação e análise do videoclipe (música, imagem, representação,

dança...), com ênfase na produção musical, observando a organização dos

elementos formais do som, da composição e de sua relação com os estilos e

gêneros musicais;

2. seleção de músicas de vários gêneros para compor outra trilha sonora

para a mesma cena do videoclipe, observando se há mudança no sentido da

cena;

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3. construção de instrumentos musicais, com vários tipos de materiais,

para produções musicais com diversos arranjos instrumentais e vocais, compondo

efeitos sonoros e música para o videoclipe;

4. registro de todo o material sonoro produzido pelos alunos, por meio de

gravação em qualquer mídia disponível.

Com o teatro, o educando tem a oportunidade de se colocar no lugar de

outros, experimentando o mundo sem correr risco.

Existem diversos encaminhamentos metodológicos possíveis para o

ensino de teatro, no entanto se faz necessário proporcionar momentos para

teorizar, sentir e perceber e para o trabalho artístico, não o reduzindo a um mero

fazer.

De modo geral para todas as áreas da disciplina recomenda-se, no

encaminhamento metodológico, o enfoque nos seguintes trabalhos com os

alunos:

• manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já

executam, para que sistematizem com mais conhecimentos suas próprias

produções;

• produção e exposição de trabalhos artísticos, a considerar a formação

do professor e os recursos existentes na escola.

Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o

conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os

momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.

Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão

ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como

espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do

ensino da arte, três momentos da organização pedagógica:

• Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a

obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos

artísticos.

• Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso

à obra de arte.

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• Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõe uma obra de arte.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou

pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,

espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

Teorizar é a parte do trabalho metodológico que privilegia a cognição, em

que a racionalidade opera para apreender o conhecimento historicamente

produzido sobre arte. Tal conhecimento em arte é alcançado pelo trabalho com os

conteúdos estruturantes elementos formais, composição, movimentos e períodos,

abordados nas Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. Esse conhecimento se

efetiva quando os três momentos da metodologia são trabalhados.

É imprescindível que o professor considere a origem cultural e o grupo

social dos alunos e que trabalhe nas aulas os conhecimentos originados pela

comunidade.

Também é importante que discuta como as manifestações artísticas

podem produzir significado de vida aos alunos, tanto na criação como na fruição

de uma obra. Além disso, é preciso que ele reconheça a possibilidade do caráter

provisório do conhecimento em arte, em função da mudança de valores culturais

que pode ocorrer através do tempo nas diferentes sociedades e modos de

produção.

Assim, o conteúdo deve ser contextualizado pelo aluno, para que ele

compreenda a obra artística e a arte como um campo do conhecimento humano,

produto da criação e do trabalho de sujeitos, histórica e socialmente datados.

No processo pedagógico, os alunos devem ter acesso às obras de

Música, Teatro, Dança e Artes Visuais para que se familiarizem com as diversas

formas de produção artística. Trata-se de envolver a apreciação e apropriação

dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão estética.

A percepção e apropriação das obras artísticas se dão inicialmente pelos

sentidos. De fato, a fruição e a percepção serão superficiais ou mais

aprofundadas conforme as experiências e conhecimentos em arte que o aluno

tiver em sua vida.

O trabalho do professor é de possibilitar o acesso e mediar a percepção e

apropriação dos conhecimentos sobre arte, para que o aluno possa interpretar as

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obras, transcender aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade

humana em sua dimensão singular e social.

Ao analisar uma obra, espera-se que o aluno perceba que, no processo

de composição, o artista imprime sua visão de mundo, a ideologia com a qual se

identifica, o seu momento histórico e outras determinações sociais. Além de o

artista ser um sujeito histórico e social, é também singular, e na sua obra

apresenta uma nova realidade social.

Para o trabalho com os produtos da indústria cultural, é importante

perceber os mecanismos de padronização excessiva dos bens culturais, da

homogeneização do gosto e da ampliação do consumo.

A filósofa Marilena Chauí (2003) apresenta alguns efeitos da massificação

da indústria cultural que constituem referência para este trabalho pedagógico.

Para Chauí, em função das interferências da indústria cultural, as produções

artísticas correm riscos em sua força simbólica, de modo que ficam sujeitas a:

• perda da expressividade: tendem a tornar-se reprodutivas e repetitivas;

• empobrecimento do trabalho criador: tendem a tornar-se eventos para

consumo;

• redução da experimentação e invenção do novo: tendem a

supervalorizar a moda e o consumo;

• efemeridade: tendem a tornar-se parte do mercado da moda,

passageiro, sem passado e sem futuro;

• perda de conhecimentos: tendem a tornar-se dissimulação da realidade,

ilusão falsificadora, publicidade e propaganda. Ressalta-se ainda que a

humanização dos objetos e dos sentidos se faz pela apropriação do

conhecimento sistematizado em arte, tanto pela percepção quanto pelo trabalho

artístico.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Mikhail (Volochínov). Marxismo e filosofia da linguagem.

Trad. Michel Lahud e Yara F. Vieira. 7ª ed. São Paulo: Hucitec, 1995.

BOURO, S.B. Olhos que pintam: a leitura de imagens e o ensino da

arte. São Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

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BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

CAMPOS, Neide P. A construção do olhar estético crítico do

educador. Florianópolis: UFSC, 2002.

CANDAU, Vera Maria (org.). Sociedade, educação e cultura: questões

e propostas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.

FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino de Arte. 2ª ed. São

Paulo: Cortez, 1993.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da Língua

Portuguesa. 3ª ed. Curitiba: Positivo, 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 12ª ed. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1983.

HOUAISS, Antônio e Vilar, M. de S. Dicionário Houaiss da língua

portuguesa. 1ª ed.Rio de Janeiro: Objetiva, 2001

LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.

MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje: textos e contextos. 2ª ed.

São Paulo: Cortez, 2001

MIGLIORI, R. Paradigmas e educação. São Paulo: Aquariana, 1993.

OSTROWER, Fayga P. Universo da arte, 7ª ed. Rio de Janeiro: Campus,

1991.

PAREYSON, L. Os problemas da estética. São Paulo. Martins Fontes,

1997.

SACRISTAN J.G. A escolarização transforma-se em uma

característica antropológica das sociedades complexas. In: A educação

Obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre: ARTMED, 2001, p. 35-

55

SANTAELLA, Lucia. (Arte) & (Cultura): Equívocos do elitismo. São

Paulo: Cortez, 3ª. Ed, 1995.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Arte. Curitiba, 2008.

SILVA, Tomas Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às

teorias do currículo. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

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ZAMACOIS, Joaquin. Temas de estética y de historia de la música.

Barcelona: Labor, 1986.

BIOLOGIA (1001)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Organização dos seres vivos;

Mecanismos biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação genética.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas Biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;

Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

Teorias evolutivas;

Transmissão das características hereditárias;

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência

com o ambiente;

Organismos geneticamente modificados;

Desafios educacionais contemporâneos e diversidade.

Obs.: Os conteúdos relacionados aos Desafios Educacionais

Contemporâneos e a Diversidades serão trabalhados integrados ao conteúdo,

como a Lei referente a história e cultura afro-brasileira e africana (10.639/03), a

história e cultura dos povos indígenas (11.645/08) e a lei que institui a Política

Nacional de Educação Ambiental (9.795/99). Os experimentos serão amparados

pela Lei 14.037/03: Código Estadual de Proteção aos Animais, Lei de

Biossegurança, Resoluções do Conama/MMA (Conselho Nacional do Meio

Ambiente) e Política Nacional da Biodiversidade.

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os conteúdos relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos,

a Diversidades, a Cultura Afro-Brasileira e Indígena serão trabalhados integrados,

contínuos e permanente no desenvolvimento dos conteúdo.

O conjunto de saberes do educando deve ser considerado o ponto de

partida para o processo de ensino e aprendizagem, estabelecendo relações com

o mundo do trabalho e com outras dimensões do meio social.

Conforme as Diretrizes Curriculares para a disciplina de Biologia- Ensino

Médio – SEED-PR, “na escola, a Biologia deve ir além das funções que já

desempenha no currículo escolar. Ela deve discutir com os jovens

instrumentalizando-os para resolver problemas que atingem direta ou

indiretamente sua perspectiva de futuro”.

As Diretrizes, ainda, consideram que para a discussão de todas estas

características socioambientais e do papel do ensino formal de Biologia, as

relações estabelecidas entre professor-aluno e aluno-aluno são determinantes na

efetivação do processo ensino-aprendizagem, e para isto, há necessidade de

leitura e conhecimento sobre metodologia de ensino para que as aulas de

Biologia sejam dinâmicas, interessantes, produtivas, e resultem em verdadeira

aprendizagem.

Ressaltam também que, “pensar criticamente, ser capaz de analisar fatos

e fenômenos ocorridos no ambiente, relacionar fatores sociais, políticos,

econômicos e ambientais exige do aluno investigação, leitura, pesquisa. No

ensino de Biologia, diferentes metodologias podem ser utilizadas com este

propósito. A metodologia de investigação, por exemplo, permite ao aluno

investigar a realidade buscando respostas para solucionar determinados

problemas”.

Na medida em que se acredita numa Ciência aberta, inacabada, produto

da ação de seres humanos inseridos num contexto próprio relativo ao seu tempo

e espaço e, ainda na disciplina de Biologia, como forma de resgate e de

construção de melhores possibilidades de vida individuais e coletivas, há que se

optar por uma metodologia de ensino e aprendizagem adequada à realidade do

aluno da EJA. Segundo RIBEIRO (1999, p.8),

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criar novas formas de promover a aprendizagem fora dos limites da organização tradicional é uma tarefa, portanto, que impõem, antes de mais nada, um enorme desafio para os educadores (...), romper o modelo de instrução tradicional implica um alto grau de competência pedagógica, pois para isso o professor precisará decidir, em cada situação, quais formas de agrupamento, sequenciação, meios didáticos e interações propiciarão o maior progresso possível dos alunos, considerando a diversidade que inevitavelmente caracteriza o público da educação de jovens e adultos.

Nessa perspectiva, destaca-se a importância de propiciar aos educandos,

a compreensão dos conceitos científicos de forma significativa, ou seja, que o

conhecimento possa estar sendo percebido em seu contexto mais amplo, não

somente nos afazeres diários, mas na forma de perceber a realidade local e

global, o que lhe permitirá posicionar-se e interferir na sociedade de forma crítica

e autônoma. Para tanto, o educador da EJA deve partir dos saberes adquiridos

previamente pelos educandos, respeitando seu tempo próprio de construção da

aprendizagem, considerando:

- que o educador é mediador e estimulador do processo, respeitando, de

forma real, como ponto de partida o conjunto de saberes trazidos pelos

educandos;

- as experiências dos educandos no mundo do trabalho;

- a necessária acomodação entre o tempo e o espaço do educando, o

tempo pedagógico e o físico, visto que os mesmos interferem na sua “formação”

científica;

- as relações entre o cotidiano dos educandos e o conhecimento

científico.

Nesse contexto, ressalta-se a importância de trabalhar a disciplina de

forma contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando jovem

e adulto a inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes

situações com que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode-se

dar a partir de uma problematização, ou seja, em lançar desafios que necessitem

de respostas para determinadas situações. “A essência do problema é a

necessidade (...), um obstáculo que é necessário transpor, uma dificuldade que

precisa ser superada, uma dúvida que não pode deixar de ser dissipada”

(SAVIANI, 1993, p.26)”. As dúvidas são muito comuns na disciplina de Biologia,

devendo ser aproveitadas para reflexão sobre o problema a ser analisado, e

assim, para o educador, o desafio consiste em realizar esta contextualização, sem

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reduzir os conteúdos apenas à sua aplicação prática, deixando de lado o saber

acadêmico.

Um aspecto importante a ser considerado no trabalho com a disciplina de

Biologia é a retomada histórica e epistemológica das origens e evolução do

pensamento da Ciência, propiciando condições para que o educando perceba o

significado do estudo dessa disciplina, bem como a compreensão de sua

linguagem própria e da cultura científica e tecnológica oriundas desse processo.

É importante salientar o uso criativo das metodologias pelo educador, que

será indispensável em todos os momentos do seu trabalho, bem como o olhar

atento e crítico sobre a realidade trazida pelos educandos.

A busca de soluções para as problematizações constitui-se em referência

fundamental no ensino de Biologia. Quando elaborada individual ou coletivamente

deve ser registrada, sendo valorizados os saberes trazidos pelos educandos e a

evolução do processo de aprendizagem. É importante lembrar que a cultura

científica deve ser incentivada mesmo que de forma gradual, respeitando o tempo

de cada grupo ou indivíduo.

Uma estratégia comum em Biologia é a utilização de experimentos e

práticas realizadas em laboratório. É importante que seja definido com clareza o

sentido e o objetivo dessa alternativa metodológica, visto que muitas vezes,

situações muito ricas do cotidiano são deixadas de lado em detrimento do uso do

laboratório. Deve-se considerar a possibilidade de aproveitamento de materiais do

cotidiano, assim como espaços alternativos, situações ou eventos para se

desenvolver uma atividade científica. A utilização de experimentos e práticas

realizadas em laboratório devem ser vistas como uma atividade comum e

diversificada e que não abrem mão do rigor científico, devendo ser acompanhada

pelo professor. Segundo BIZZO (2002, p.75).

é importante que o professor perceba que a experimentação é um elemento

essencial nas aulas de ciências, mas que ela, por si só, não garante bom

aprendizado. (...) a realização de experimentos é uma tarefa importante,

mas não dispensa o acompanhamento constante do professor, que deve

pesquisar quais são as explicações apresentadas pelos alunos para os

resultados encontrados. É comum que seja necessário propor uma nova

situação que desafie a explicação encontrada pelos alunos.

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Um outro aspecto a ser considerado no trabalho docente, é a utilização do

material de apoio didático como uma das alternativas metodológicas, de tal forma

que não seja o único recurso a ser utilizado pelo educador. A respeito do livro

didático, BIZZO (2002, p. 66) propõe que ele deve ser utilizado como um dos

materiais de apoio, como outros que se fazem necessários, cabendo ao

professor, selecionar o melhor material disponível diante de sua própria realidade,

onde as informações devem ser apresentadas de forma adequada à realidade

dos alunos.

Ao pensar na organização dos conteúdos, o educador deve priorizar

aqueles que possam ter significado real à vida dos educandos jovens e adultos.

Os conteúdos devem possibilitar aos mesmos a percepção de que existem

diversas visões sobre um determinado fenômeno e, a partir das relações entre os

diversos saberes, estimular a autonomia intelectual. Os conteúdos podem ser

organizados sem a rígida seqüência linear proposta nos livros didáticos. Para

tanto, deve ser avaliada a relevância e a necessidade dos mesmos, bem como a

coerência dos mesmos no processo educativo.

O processo avaliativo precisa ser reconhecido como meio de desenvolver

a reflexão, de como vem ocorrendo o processo de aquisição do conhecimento por

parte do educando. A verificação da aquisição do conhecimento deve ser ponto

de partida para a revisão e reconstrução do caminho metodológico percorrido pelo

educando e, principalmente, pelo educador.

O ensino de Biologia na EJA deve propiciar o questionamento reflexivo

tanto de educandos como de educadores, a fim de que reflitam sobre o processo

de ensino e aprendizagem. Desta forma, o educador terá condições de dialogar

sobre a sua prática a fim de retomar o conteúdo com enfoque metodológico

diferenciado e estratégias diversificadas, sendo essencial valorizar os acertos,

considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador

compreendam e ajam sobre o processo de construção do conhecimento,

caracterizando-o como um exercício de aprendizagem.

Partindo da ideia de que a metodologia deve estar respeitando o conjunto

de saberes do educando, o processo avaliativo deve ser diagnóstico no sentido

de resgatar o conhecimento já adquirido pelo educando permitindo estabelecer

relações entre esses conhecimentos. Desta forma, o educador terá possibilidades

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de perceber e valorizar as transformações ocorridas na forma de pensar e de agir

dos educandos, antes, durante e depois do processo.

REFERÊNCIAS

BARROS, Carlos. Física e química. Livro do professor, 1934.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

BRASIL, Ministério da Educação. Proposta Curricular para a educação de

jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental. Secretária de

Educação Fundamental, 2002.

CRUZ, Daniel. Os seres vivos. 20º edição. São Paulo: Editora Ática, 1997.

CRUZ, Daniel. O corpo humano. 20º edição. São Paulo: Editora Ática, 1997.

OBRA COLETIVA. Ciências. Projeto Araribá 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. 1ª edição. São

Paulo: Editora Moderna, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação de jovens e adultos no Estado do Paraná – DCE. Versão preliminar.

Jan./2005.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais da

Educação Básica. Biologia. Curitiba, 2008.

VALLE, Cecília. Ser Humano e Saúde. 7ª série – 1ª edição. (Coleção Ciências)

Curitiba: Positivo, 2004.

VALLE, Cecília. Tecnologia e Sociedade. 8ª série – 1ª edição. Curitiba: Positivo,

2004. (Coleção Ciências).

VALLE, Cecília. Vida e ambiente. 5ª série – 1ª edição (Coleção Ciências).

Curitiba: Positivo, 2004.

VALLE, Cecília. Vida e ambiente. 6ª série – 1ª edição (Coleção Ciências).

Curitiba: Positivo, 2004.

CIÊNCIAS (0301)

CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Astronomia;

Matéria;

Sistemas Biológicos;

Energia;

Biodiversidade;

CONTEÚDOS BÁSICOS

Universo;

Sistema Solar;

Movimentos Terrestres;

Movimentos Celestes;

Astros;

Gravitação Universal;

Constituição da Matéria;

Níveis de Organização;

Formas de Energia;

Conversão de Energia;

Transmissão de Energia;

Conservação de Energia;

Organização dos Seres Vivos;

Ecossistemas;

Evolução dos Seres Vivos;

Interações Ecológicas;

Propriedades da Matéria;

Célula;

Origem da vida;

Sistemática;

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos;

Mecanismos de Herança Genética;

- Lei nº10.639/03 – História e a Cultura Afro-Brasileira e Africana;

- Lei nº 11.645/08 - História e a Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O estudo da disciplina de Ciências deve ser desenvolvido como uma das

formas de resgate de construção de melhores possibilidades de vida individuais e

coletiva, há que se optar por uma metodologia de ensino e de aprendizagem

adequada à realidade do educando da EJA, em consonância com as Diretrizes

Curriculares Estaduais propostas para esta modalidade de ensino. É preciso

propiciar aos educandos, a compreensão dos conceitos científicos de forma

significativa, ou seja, que o conhecimento possa estar sendo percebido em seu

contexto mais amplo, não somente nos afazeres diários, mas na forma de

perceber a realidade local e global, o que lhe permitirá posicionar-se e interferir na

sociedade de forma crítica e autônoma. Para tanto, o educador da EJA deve partir

dos saberes adquiridos previamente pelos educandos, respeitando seu tempo

próprio de construção da aprendizagem, considerando:

que o educador é mediador e estimulador do processo, respeitando, de

forma real, como ponto de partida, o conjunto de saberes trazidos pelos

educandos;

as experiências dos educandos no mundo do trabalho;

a necessária acomodação entre o tempo e o espaço do educando, ainda, o

tempo pedagógico e o tempo físico;

as relações entre o cotidiano dos educandos e o conhecimento científico.

Nesse aspecto, ressalta-se a importância de se trabalhar a disciplina de

Ciências de forma contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao

educando jovem e adulto a inter-relação dos vínculos dos conteúdos com as

diferentes situações com que se deparam no seu dia a dia. Essa contextualização

pode acontecer a partir de uma problematização, ou seja, em lançar desafios que

necessitem de respostas para determinadas situações. “A essência do problema

é a necessidade (…), um obstáculo que é necessário transpor, uma dificuldade

que precisa ser superada, uma dúvida que não pode deixar de ser dissipada”

(SAVIANI, 1993, p.26). As dúvidas são muito comuns na disciplina de Ciências,

devendo ser aproveitadas para reflexão sobre o problema a ser analisado, e

assim, para o educador, o desafio consiste em realizar esta contextualização, sem

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reduzir os conteúdos apenas a sua aplicação prática, deixando de lado o saber

acadêmico.

Um aspecto importante a ser considerado no trabalho com a disciplina de

Ciências é a retomada histórica e epistemológica das origens e evolução do

pensamento da Ciências, propiciando condições para que o educando perceba o

significado do estudo dessa disciplina, bem como a compreensão de sua

linguagem própria e da cultura científica e tecnológica oriundas desse processo.

É importante salientar o uso criativo das metodologias pelo educador, que

será indispensável em todos os momentos do seu trabalho, bem como o olhar

atento e crítico sobre a realidade trazida pelos educandos. A busca de soluções

para as problematizações constitui-se em referência fundamental no ensino de

Ciências. Quando elaborada individual ou coletivamente deve ser registrada,

sendo valorizados os saberes trazidos pelos educandos e a evolução do processo

de aprendizagem, lembrando que a cultura científica deve ser incentivada mesmo

que de forma gradual, respeitando o tempo de cada grupo ou indivíduo.

Uma estratégia comum em Ciências é a utilização de experimentos e

práticas realizadas em laboratório. É preciso que seja definido com clareza o

sentido e o objetivo dessa alternativa metodológica, visto que muitas vezes,

situações muito ricas do cotidiano são deixadas de lado em detrimento do uso do

laboratório. Deve-se considerar a possibilidade de aproveitamento de materiais do

cotidiano, assim como lugares alternativos, situações ou eventos para se

desenvolver uma atividade científica. A utilização de experimentos e práticas

realizadas em laboratório devem ser vistas como uma atividade comum e

diversificada e que não abrem mão do rigor científico, devendo ser acompanhada

pelo professor.

Um outro aspecto a ser considerado no trabalho docente, é a utilização do

material de apoio didático como uma das alternativas metodológicas, de tal forma

que não seja o único recurso a ser utilizado pelo educador.

Ao pensar na organização dos conteúdos, o educador deve priorizar

aqueles que possam ter significado real à vida dos educandos jovens e adultos.

Os conteúdos devem possibilitar aos mesmos a percepção de que existem

diversas visões sobre um determinado fenômeno e, a partir das relações entre os

diversos saberes, estimular a autonomia intelectual dos mesmos, através da

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criticidade, do posicionamento perante as situações problemas e da busca por

mais conhecimentos. Os conteúdos podem ser organizados sem a rígida

sequência linear proposta nos livros didáticos. Para tanto, deve ser avaliada a

relevância e a necessidade desses conteúdos, assim como a coerência dos

mesmos no processo educativo.

O ensino de Ciências na EJA deve propiciar o questionamento reflexivo

tanto de educandos como de educadores, a fim de que reflitam sobre o processo

de ensino e aprendizagem. Desta forma, o educador terá condições de dialogar

sobre a sua prática a fim de retomar o conteúdo com enfoque metodológico

diferenciado e estratégias diversificadas, sendo essencial valorizar os acertos,

considerando o erro como pontoo de partida para que o educando e o educador

compreendam e ajam sobre o o processo de construção do conhecimento,

caracterizando-o como um exercício de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Ciências. Curitiba, 2008.

EDUCAÇÃO FÍSICA (0601)

1. CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL

1.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Esporte

Ginástica

Jogos e brincadeiras

Dança

Lutas

1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

- Esportes Coletivos, Individuais e Radiciais.

Jogos e Brincadeiras Populares

Brincadeiras e Cantigas de Roda

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Jogos de Tabuleiro

Jogos Cooperativos

Jogos Dramáticos

Danças Folclóricas

Danças de Rua

Danças Criativas

Danças Circulares

Ginástica Rítmica

Ginástica Circense

Ginática Geral

Lutas de Aproximação, Capoeira

2. CONTEÚDOS – ENSINO MÉDIO

2.1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Esporte

- Jogos e Brincadeiras

- Danças

- Ginástica

- Lutas

2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

- Esportes Coletivos, Individuais e Radicais

- Jogos de Tabuleiro

- Jogos Dramáticos

- Danças Folclóricas

- Danças de Salão

- Danças de Rua

- Ginástica Artística / Olímpica

- Ginástica de Condicionamento Físico

- Ginástica Geral

- Lutas de Aproximação

- Lutas que mantém a distância

- Lutas com Instrumento Mediador Capoeira

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, atende um público diverso

(jovens, adultos, idosos, povos das florestas, ribeirinhos, indígenas, populações

do campo, entre outros) que não teve acesso ou não pode dar continuidade à

escolarização mesma por fatores, normalmente, alheios a sua vontade. Esses

educandos possuem uma gama de conhecimentos adquiridos em outras

instâncias sociais, visto que, a escola não é o único espaço de produção e

socialização de saberes. O atendimento a esses alunos não se refere,

exclusivamente, a uma determinada faixa etária mas a diversidade sócio-cultural

dos mesmos.

Se considerarmos que os educandos frequentadores dessa modalidade

de ensino encontram-se em grande parte, inseridos no mundo do trabalho, é

importante que o trabalho pedagógico nas aulas de Educação Física seja

compatível com as peculiaridades dessa parcela de educandos. Desse modo, a

aprendizagem do movimento deve ceder espaço às práticas que estejam

direcionadas para e sobre o movimento, focalizando preponderantemente

aspectos relacionados ao desenvolvimento de atitudes favoráveis à realização de

atividades físicas e ao aprofundamento do entendimento de conceitos

relacionados a essas atividades.

Numa primeira aproximação, tendemos a nos precipitar na constatação

da incompatibilidade quase paradoxal de se relacionar a Educação Física com

adolescentes, adultos e até idosos na escolarização de Jovens e Adultos. Se nos

apoiarmos, por exemplo, nas práticas tradicionais que enfatizam atividades como

as “bicicletas” do futebol ou os saques “viagem ao fundo do mar” do voleibol como

referências absolutas das possibilidades de movimento corporal humano e como

tipos de conteúdo e de aprendizagem presentes na Educação Física, de fato sua

adequabilidade será mínima.

Podemos assumir, portanto, que o propósito da intervenção do professor

que atua no campo da Educação Física no contexto da EJA é potencializar as

possibilidades de participação ativa de pessoas com demandas educacionais

específicas, em programas com foco na atividade física/movimento corporal

humano. Outrossim, há que se considerar que a sustentação para ações

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pedagógicas direcionadas ao processo de escolarização dessas mesmas

pessoas encontra-se em fase de construção, carecendo ainda da produção de

conhecimento capaz de contribuir para a consolidação da participação da

Educação Física nessa modalidade de ensino.

Duas questões essenciais precisam nortear e servir de eixo orientador

para o trabalho pedagógico da disciplina de Educação Física com jovens e

adultos:

- Quem são os alunos da EJA?

- Como pode ser desenvolvida a Educação Física para esses alunos?

Compreendendo o perfil do educando da EJA, a Educação Física deverá

valorizar a diversidade cultural dos educandos e a riqueza das suas

manifestações corporais, a reflexão das problemáticas sociais e a corporalidade

“entendida como a expressão criativa e consciente do conjunto das manifestações

corporais historicamente produzidas” (PARANA, 2005), considerando os três

eixos norteadores do trabalho com a EJA que são a cultura, o trabalho e o tempo.

A Educação Física na Educação de Jovens e Adultos representa

importante possibilidade de contato dos educandos com a diversidade da cultura

corporal de movimento, sem perder de vista o papel da EJA, que segundo

KUENZER (apud PARANÁ, 2005, p. 28),

deve estar voltado para uma formação na qual os educandos-trabalhadores

possam aprender permanentemente; refletir criticamente; agir com

responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida

coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das

mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções

originais com agilidade e rapidez.

O planejamento das aulas para o perfil do educando da EJA necessita de

um levantamento junto aos mesmos, de como foram suas aulas e experiências

anteriores, para haver maior clareza de como o educador poderá planejar o

trabalho pedagógico. Outra perspectiva a ser considerada é o trabalho com a

cultura local, buscando a origem de suas práticas, transformações e diferenças

em cada região.

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Desse modo, os conteúdos a serem abordados devem levar em conta as

características peculiares do perfil de educador dessa modalidade de ensino, seja

de caráter presencial ou semi-presencial. Os conteúdos que apresentamos –

constituintes da cultura corporal de movimento – devem ser selecionados em

função do projeto pedagógico elaborado pela escola, considerando os interesses

dos alunos observados nas interações iniciais com o educador.

Vários são os princípios que abrangem o ensino da Educação Física

(BETTI, 2002), destacando-se: o Princípio da Inclusão que tem como meta a

participação e reflexões concretas e efetivas de todos os membros do grupo,

buscando reverter o quadro histórico da área de seleção entre indivíduos aptos e

inaptos para as práticas corporais, resultando na valorização exacerbada no

desempenho e da eficiência, e conseqüentemente na exclusão do educando.

O Princípio da Diversidade aplica-se à construção da aprendizagem na

escolha de objetivos e de conteúdos, que ampliem as relações entre os

conhecimentos da cultura corporal de movimento e o perfil dos sujeitos da

aprendizagem. Com isso pretende-se legitimar as possibilidades de

aprendizagem que se estabelece nas dimensões afetivas, cognitivas, motoras e

sócio-culturais dos alunos.

Já no Princípio da Autonomia a relação com a cultura corporal de

movimento, não se dá naturalmente, mas é fruto da construção e do esforço

conjunto de professores e alunos através de situações concretas e significativas.

A busca da autonomia pauta-se na ampliação do olhar da escola sobre o nosso

objeto de ensino e aprendizagem. Essa autonomia significa a possibilidade de

construção pelo educando dos seus conceitos, atitudes e procedimentos, ao invés

de simples reprodução e memorização de conhecimentos.

Tais princípios precisam estar presentes ao se buscar uma aprendizagem

significativa, entendida como a aproximação entre o conhecimento do educando e

o construído ao longo do tempo, não perdendo de vista que os mesmos estão

inseridos numa cultura e expressam uma aprendizagem social regida por uma

organização política e social.

O professor deve mediar o trabalho pedagógico para que o educando

compreenda o seu “eu” e o relacionar-se com o outro, a partir do conhecimento

do seu corpo, como instrumento de expressão e satisfação de suas

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necessidades, respeitando experiências anteriores e dando-lhe condições de

adquirir e criar novas formas de expressão.

REFERÊNCIAS

BETTI, M.; ZULIANI. L.R. Educação Física: uma proposta de diretrizes

pedagógicas . Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. Guarulhos I(I):

73-81.2002.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

COLL, C. Psicologia e currículo: uma aproximação psicopedagógica à

elaboração do currículo escolar. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

COLL, C.; POZO, J.I.; SARABIA, B.; VALLS, E. Os conteúdos na

reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto

Alegre: Artes Médicas, 2000.

CORBIN, C.B. The field of Physical Education: common goals, not

common roles. JOPERD, Reston, p.79-87, 1993.

FREIRE, J.B.; SCAGLIA, A . J. Educação como prática corporal. São

Paulo: Scipione, 2003.

LOVISOLO, H. Educação Física: a arte da mediação. Rio de Janeiro:

Sprint, 1995.

NEIRA, M.G.; MATTOS. Educação Física na Adolescência:

construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte, 2004.

NETO, L.P.X. ; ASSUNÇÃO, J.R. Saiba mais sobre Educação Física.

Rio de Janeiro: Âmbito Cultural Edições, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a

Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2005.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Educação Física. Curitiba, 2008.

SOARES, Carmem Lucia; TAFARREL, Celi; VARJAL, Elizabete;

CASTELANI FILLHO, Lino; ESCOBAR, Micheli; BRATCH, Valter. Metodologia

do ensino de Educação Física, São Paulo: Cortez, 1992.

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172

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: construção da

disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. São Paulo:

Libertad, 1994.

FILOSOFIA (2201)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

As Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica do Estado

do Paraná propõe seis conteúdos estruturantes, com possibilidades para a

organização do ensino de Filosofia, de acordo com o número de aulas disponíveis

no curso ou na matriz curricular.

Esses conteúdos são conhecimentos de maior amplitude e relevância

que, desmembrados em um plano de Ensino, deverão garantir conteúdos

significativos ao educando da EJA. Estes conteúdos são: Mito e Filosofia; Teoria

do Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência.

Mito e Filosofia

O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e

cria explicações. Na criação do pensamento está presente tanto o mito como a

racionalidade, ou seja, a base mitológica enquanto pensamento por figuras; e a

base racional, enquanto pensamento por conceitos são constituintes do processo

de formação do conhecimento filosófico. Esse fato não pode deixar de ser

considerado, pois é a partir dele que o homem desenvolve suas idéias, cria

sistemas, inventa e elabora leis, códigos, práticas. Entender a conquista da

autonomia da racionalidade (LOGOS) diante do mito, marca o advento de uma

etapa fundamental na história do pensamento e do desenvolvimento de todas as

concepções científicas produzidas ao longo da história humana. Autores

sugeridos: Jean-Pierre Vernant, Mircea Elíade, Moses Finley, Vidal Naquet.

Conteúdos Básicos

Saber mítico;

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Saber Filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia;

Teoria do Conhecimento

Este conteúdo teoriza e problematiza o sentido, os fundamentos, a

possibilidade e a validade do conhecimento. Evidencia os limites do conhecimento

possibilitando perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua

elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas

soluções relativas a seu tempo. Entre os clássicos que trataram do problema do

conhecimento podemos citar: Aristóteles, Descartes, Hegel, Hume, Kant, Platão,

Russell.

Conteúdos Básicos

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

Ética

Trata dos fundamentos da ação humana e dos valores que permeiam as

relações intersubjetivas. Por ser especulativa e também normativa, um dos

grandes problemas enfrentados pela ética é a tensão entre o sujeito (particular) e

a norma (universal). Outra grande questão está na fundamentação dos valores e

das ações: razão ou paixões/desejos. A ética possibilita a problematização,

análise e crítica dos valores, virtude, felicidade, liberdade, consciência,

responsabilidade, vontade, autonomia, heteronomia, anomia, niilismo, violência,

relação entre os meios e os fins. Alguns filósofos: Adorno, Aristóteles, Nietzsche,

Scheler, Schopenhauer, Sêneca.

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Conteúdos Básicos

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e da necessidade das normas.

Filosofia Política

Discute as relações de poder para compreender os mecanismos que

estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos. Ocupa-se na investigação

sobre a necessidade humana da vida em comum, seja pela capacidade de

autogoverno ou pela necessidade da existência de um poder externo e coercitivo.

Problematiza conceitos como o de cidadania, democracia, soberania, justiça,

igualdade, liberdade, público e privado, retórica, indivíduo e cidadão. Alguns

pensadores clássicos: Aristóteles, Arendt, Gramsci, Hegel, Hobbes, J.S. Mill,

Kant, Locke, Maquiavel, Marcuse, Marx, Montesquieu, Platão, Rousseau, Voltaire.

Conteúdos Básicos:

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa.

Estética

Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão

intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do

homem com o mundo e consigo mesmo é objeto de conhecimento desse

conteúdo. Voltada principalmente para a beleza e a arte, a estética está

intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar,

representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo enquanto

realidade humanizada. Também estão em questão as diferentes concepções

sobre a arte, as relações entre a arte e pensamento, arte e mercado, arte e

sociedade. Alguns filósofos: Baumgarten, Hegel Hume, Dufrenne, Bachelard,

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Schiller, Eagleton, Kant, Benjamim, Adorno Rancière, Merleau-Ponty, Husserl,

Paul Valéry.

Conteúdos Básicos

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,

gosto, etc;

Estética e sociedade.

Filosofia da Ciência

É o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das

diversas ciências. Discute a provisoriedade do conhecimento científico e o

relaciona com planos epistemológicos, ideológicos, políticos, econômicos,

religiosos. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo e envolvem

o universo do empirismo e do pragmatismo da pesquisa aplicada, daí a

necessidade de entendê-las. Filósofos sugeridos: Bachelard, Feyerabend,

Foucault, Granger, Habermas, Kuhn, Popper, Ricouer.

Conteúdos Básicos:

Concepções de ciências;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

Culturas afro-brasileiras e africanas

Culturas indígenas

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na EJA, o trabalho pedagógico com os conteúdos específicos da Filosofia

constitui-se em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a

problematização; a investigação; e a criação de conceitos.

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A proposta metodológica das praticas pedagógicas da EJA deve

considerar os três eixos articuladores propostos para as Diretrizes Curriculares:

cultura, trabalho e tempo, os quais deverão estar inter-relacionados.

A cultura como eixo principal norteará a ação pedagógica, haja vista que

dela emanam as manifestações humanas, entre elas o trabalho e o tempo. Faz-se

necessário manter o foco na diversidade cultural estabelecendo relações a partir

do conhecimento que esta detém, para a construção de seus saberes.

O trabalho, outro eixo articulador, ocupa a base das relações humanas

desenvolvidas ao longo da vida sendo fruto da atividade humana intencional que

busca adaptar-se às necessidades de sobrevivência.

Um terceiro mediador consiste em valorizar os diferentes tempos

necessários à aprendizagem do educando da EJA. Assim, devem ser

considerados os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do

mundo do trabalho, face à diversidade de suas características, considerar o

tempo também como um dos eixos implica compreender suas variantes: o tempo

escolar e o tempo pedagógico.

Tempo escolar diz respeito ao estabelecido pelo calendário e suas

exigências burocráticas; é mecânico, passível de ser medido e nele impera a

hora-relógio.

O tempo pedagógico tem sentido de tempo vivido, uma vez que enfoca o

processo de formação e o autoconhecimento do educando.

A organização do trabalho pedagógico na escola, que inclui os diferentes

sujeitos da prática educativa, necessita ser pensada em razão da articulação

satisfatória entre o tempo pedagógico e o tempo escolar.

Em sala de aula, o início do conteúdo pode ser facilitado pela exibição de

um filme ou de uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da

audição de uma música; ou tantas outras possibilidades (atividades geralmente

conduzidas, pelo educador, com o objetivo de investigar e mobilizar possíveis

relações entre o cotidiano do educando e o conteúdo filosófico a ser

desenvolvido) damos o nome a essa etapa de sensibilização.

Após a mobilização, inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a

problematização, a investigação e a criação de conceitos. Não significa dizer que

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a sensibilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo

problematizado.

A problematização seria o segundo momento, quando o educador e

educando levantam questões, identificam problemas e problematizam o conteúdo.

Ë importante ressaltar que o recurso utilizado para a mobilização seja o

filme, a música, ou o texto, filosófico ou não, podem ser retomados a qualquer

momento no trabalho em sala. Problematizando, o educador convida o educando

da EJA a investigar o problema em questão, isto se dá por meio do diálogo

investigativo. O diálogo investigativo a partir do texto e com o texto é o primeiro

passo para possibilitar a experiência filosófica em sala de aula. Recorrendo à

história da Filosofia e aos clássicos, o educando defronta-se com as diferentes

maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções que já foram

elaboradas, que não obstante, podem não resolver o problema, mas orientar a

discussão.

A aula de Filosofia na EJA deve estar na perspectiva de quem dialoga

com a vida, por isso, é importante que a busca de resolução do problema se

preocupe também com uma análise atual, fazendo uma abordagem

contemporânea que remeta o educando a sua própria realidade. Desta forma,

partindo de problemas atuais, estudados a partir da história da filosofia, do estudo

dos textos clássicos, da abordagem realizada por outras ciências, e de sua

abordagem contemporânea, o educando da EJA pode formular seus conceitos e

construir seu discurso filosófico. Portanto, o texto filosófico que ajudou os filósofos

do passado a entender e analisar filosoficamente o problema em questão deve

ser trazido para o presente. O contemporâneo, no sentido de fazer entender o que

ocorre hoje e como o educando pode, a partir da história da filosofia, entender os

problemas da nossa sociedade.

Após esse exercício, o educando terá condições de perceber o que está

implícito nas ideias e de com elas se tornam conhecimentos e por vezes

ideologias, criando assim a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio

de raciocínios lógicos um pensar coerente e crítico.

É imprescindível que a aula de Filosofia seja permeada por atividades

individuais e coletivas, que organizem e orientem o debate filosófico, dando um

caráter dinâmico e investigativo ao ato de filosofar.

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Tendo em vista os objetivos proposto na Diretriz Curricular de filosofia as

aulas serão ministradas no sentido de levar o aluno a questionar sua realidade,

analisar, compor, decidir, planeja e expor idéias, bem como ouvir, respeitar as de

outrem configurando um sujeito critico e criativo.

Desta forma acreditamos estar caminhando em direção ao

desenvolvimento de valores importantes para formação do estudante

desenvolvendo conceitos de solidariedade, responsabilidade e compromisso

pessoal.

REFERÊNCIAS

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino

Médio como experiência filosófica. CEDES. Campinas. n. 64, 2004.

BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do

movimento. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

BRANCO, C.E.P.C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C.E.P.C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In NOVAES, Adauto. Ética. São

Paulo: Companhia das Letras, 1997.

CHAUI, M. O retorno do teológico-político. In: Sérgio Cardoso (org.).

Retorno ao republicanismo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed.34,

1992. 288p. (coleção Trans).

GALLINA, S. O ensino da Filosofia e a criação de conceitos. CEDES.

Campinas, n. 2004.

GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no ensino médio.

Petrópolis: Vozes, 2000.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para

o ensino de filosofia no 2º grau. Curitiba, 1994.

REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: patrística e escolástica.

São Paulo: Paulus, 2003.

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179

RIBEIRO, R. J. Último vôo da andorinha solitária. Estado de São Paulo,

06 mar.. 2005.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Filosofia. Curitiba, 2008.

FÍSICA (0901)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Movimento

Momentum e inércia

Conservação de quantidade de movimento (momentum)

Variação da quantidade de movimento = Impulso

2ª Lei de Newton

3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio

Energia e o Princípio da Conservação da energia

Gravitação

Termodinâmica

Leis da Termodinâmica

Lei zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

Eletromagnetismo

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equação de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de

Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)

A natureza da luz e suas propriedades

Observação:

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180

Desafios educacionais contemporâneos: serão trabalhados e atrelados

aos conteúdos durante todo o ano letivo.

- Enfrentamento à violência na escola;

- Relação étnico-raciais;

- Educação ambiental;

- Prevenção do uso indevido de drogas;

- Lei nº10.639/03 – História e a Cultura Afro-Brasileira e Africana;

- Lei nº 11.645/08 - História e a Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A prática metodológica na EJA deve pautar os três eixos articuladores

propostos para as Diretrizes Curriculares, que são a cultura, trabalho e o tempo,

de forma que, ao trabalhar a cultura, se mantém o foco na diversidade cultural

valorizando e compartilhando as experiências vividas, para que contribuam na

construção de saberes. Que o estudo da Física possa desenvolver outro eixo

articulador, que é o trabalho, como forma de levar o educando da EJA a entender

as discussões relevantes ao longo do tempo histórico relacionadas ao trabalho e

às suas relações com as diferentes formas de sobrevivência, com as

necessidades surgidas em cada época e, paralelamente, a produção de saberes.

Primar pela articulação entre o tempo pedagógico e o tempo escolar de forma que

seja contemplado um maior aproveitamento, com grande quantidade de

informações que levem ao autoconhecimento do educando tornando o tempo

pedagógico muito rico neste processo de ensino aprendizagem.

Para enriquecimento de ensino a Física deverá ser trabalhada em

conjunto, ou seja, fazer acontecimento entre professor/aluno e aluno/aluno a troca

de experiência como aula expositiva, dinâmicas de grupos, trabalhado, vídeos

que mostrem a evolução tando científica como tecnologia do mundo que rodeia,

práticas laboratoriais e pesquisas diversas e não deixando de lado a leitura

científica, o uso de DVDs, internet, Datashow, retroprojetor e demais recursos

tecnológicos para que o estudante mergulhe cada dia mais neste vasto universo

de conhecimento.

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181

REFERÊNCIAS

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BONJORNO, José Roberto, BONJORNO, Valter RAMOS Clinton Marcio –

São Paulo, FTD.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

CARRIN, Wilson. GUIMARÃES. Osvaldo. Física. Volume único Ed.

Moderna.

DCEs – Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio, 2006.

EDUSP – Editora da Universidade de São Paulo, 2001.

GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio.

São Paulo: Scipione. 2002.

GREF – Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2 ed. 3 vol. São

Paulo.

Livro Didático – Secretaria de Estado de Educação, 2006.

MAXIMO. A: ALVARENGA. B. Física: Volume único. São Paulo: Scipione.

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SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Física. Curitiba, 2008.

Biblioteca do Professor

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

www.sbfisica.org.br/rbef

www.ufsem.br/cienciaeambiente

www.scielo.br

www.saladefisica.com.br

www.fsc.ufsc.br.ccef/

www.ifi.unicamp.br/ghtc/

GEOGRAFIA (0401)

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

-Dimensão Econômica do Espaço geográfico;

-Dimensão política do espaço geográfico;

-Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;

-Dimensão Socioambiental do Espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no

espaço da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos

e a urbanização recente

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A proposta metodológica das praticas pedagógicas da EJA deve

considerar os três eixos articuladores propostos para as Diretrizes Curriculares:

cultura, trabalho e tempo, os quais deverão estar inter-relacionados.

A cultura como eixo principal norteará a ação pedagógica, haja vista que

dela emanam as manifestações humanas, entre elas o trabalho e o tempo. Faz-se

necessário manter o foco na diversidade cultural estabelecendo relações a partir

do conhecimento que esta detém, para a construção de seus saberes.

O trabalho, outro eixo articulador, ocupa a base das relações humanas

desenvolvidas ao longo da vida sendo fruto da atividade humana intencional que

busca adaptar-se às necessidades de sobrevivência.

Um terceiro mediador consiste em valorizar os diferentes tempos

necessários à aprendizagem do educando da EJA. Assim, devem ser

considerados os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do

mundo do trabalho, face à diversidade de suas características, considerar o

tempo também como um dos eixos implica compreender suas variantes: o tempo

escolar e o tempo pedagógico.

Tempo escolar diz respeito ao estabelecido pelo calendário e suas

exigências burocráticas; é mecânico, passível de ser medido e nele impera a

hora-relógio.

O tempo pedagógico tem sentido de tempo vivido, uma vez que enfoca o

processo de formação e o autoconhecimento do educando.

Propõe-se que os conteúdos da Geografia sejam trabalhados de forma

critica e dinâmica, de maneira que a teoria, a prática e a realidade estejam

interligadas, em coerência com os fundamentos teóricos propostos.

A metodologia empregada deve propiciar que os alunos se apropriem dos

conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de construção

e transformação do espaço geográfico.

Os conteúdos estruturantes são norteadores do trabalho com os

conteúdos específicos. Ambos – estruturantes e específicos – serão tratados

pedagogicamente a partir das categorias de análise – relações espaço -

temporais, relações sociedade – natureza e relações de poder.

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Planejar situações considerando a própria leitura da paisagem, a

observação e a descrição, a explicação e a interação, a territorialidade e a

extensão, a análise e o trabalho com a pesquisa, a representação cartográfica e o

próprio espaço geográfico e recursos materiais como:

- leitura de textos em livros, jornais, revistas, documentos, etc;

- aulas expositivas com o auxilio do livro didático e outros materiais;

- leitura da paisagem documentária (imagens aéreas, fotos, televisão,

vídeos, documentários, filmes, internet,....);

- leitura e análise cartográfica (mapas, geoatlas, globo, figuras, tabelas e

gráficos);

- pesquisa individual e em grupo;

- produção de textos;

- imagens na TV multimídia;

- exibição de vídeos

Os estudos referentes ao Estado do Paraná, à História e a Cultura afro-

brasileira, Agenda 21 Escolar, Educação Ambiental, serão atrelados aos demais

conteúdos da disciplina.

REFERÊNCIAS

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Geografia. Curitiba, 2008.

Secretaria de Estado da Educação: Livro didático público – Ensino Médio-

2006.

Ministério da Educação - Cadernos de EJA

Livro Geografia geral e do Brasil – Volume Único – E.M

HISTÓRIA (0501)

CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL FASE II E ENSINO MÉDIO

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Para o ensino de Historia os conteúdos estruturantes são imprescindíveis,

pois são entendidos como fundamentais na organização curricular. Esses

Conteúdos Estruturantes são carregados de significados, os quais delimitam e

selecionam os conteúdos básicos,que por sua vez se desdobram em conteúdos

específicos.

Consideram-se Conteúdos Estruturantes da disciplina de Historia:

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL EJA FASE II

A experiência humana no tempo;

Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo;

A cultura local e a cultura comum.

As relações de propriedade;

A constituição histórica do mundo do campo e o mundo da cidade;

As relações entre o campo e a cidade;

Conflitos, resistência e produção cultural campo/cidade;

História das relações da humanidade com o trabalho;

O trabalho e a vida em sociedade;

O trabalho e as contradições da modernidade;

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

A constituição das instituições sociais;

A formação do Estado;

Sujeitos, guerras e revoluções.

Observação:

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados

concomitantemente aos conteúdos durantes todo o ano letivo:

- Enfrentamento à violência na escola;

- Educação ambiental;

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- Prevenção do uso indevido de drogas;

- Educação fiscal;

-Diversidade

- Lei nº 11.645/08 - História e a Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

- Lei nº 13.381/01 – História do Paraná

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO

Tema 1 - Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre

Tema 2 - Urbanização e industrialização

Tema 3 - O Estado e as relações de poder

Tema 4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras

Tema 5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e

revoluções

Tema 6 - Cultura e religiosidade

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

De acordo com as contribuições da historiografia, nas últimas décadas a

aprendizagem histórica se efetiva quando o conhecimento passa a ser

experiência para o educando no sentido de que ele se aproprie do que aprendeu

para ler e explicar o seu mundo.

No mundo contemporâneo um constante pensar sobre a cultura escolar é

fundamental para acompanhar as mudanças que ocorrem quotidianamente e que

implicam diretamente na vida de educando e educadores. Nesse sentido, a partir

de discussões teórico - metodológicas significativas e que colocam o educando na

centralidade do processo ensino-aprendizagem, pretende-se contribuir para uma

prática de qualidade e de reflexão nas ações pedagógicas.

Para isso, propõem-se a abordagem dos conteúdos a partir de temáticas,

no ensino de História, para os educando da Educação de Jovens e Adultos

rompendo, dessa forma, com a narrativa linear e factual num diálogo permanente

com a realidade imediata sobre a qual se constituem os diversos saberes.

Pretende-se com isso prioriza uma prática pautada na associação ensino-

pesquisa e no uso de diferentes fontes e linguagens.

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Nessa perspectiva, exige-se uma abordagem problematizadora dos

conteúdos de História, em que educadores e educando possam dialogar e nesse

diálogo, propiciar condições de pensar, argumentar e fundamentar suas opiniões

através dos conteúdos socialmente significativos relacionados ao contexto político

e social, reconhecendo a pluralidade étnica e cultural onde esses sujeitos estão

inseridos.

Esta problematização deve propiciar uma análise critica da realidade

social, distinguindo-se da “educação bancária” em que o educador apresenta os

conteúdos aos educando, impondo-lhes um saber desprovido de

reflexão.(FREIRE, 1987).

É impossível, ensinar tudo a todos, desta forma se faz necessário a

seleção e a escolha de conteúdos essenciais que possibilitem o êxito no processo

ensino-aprendizagem e permitam satisfazer as necessidades dos educando,

respeitando suas especificidades, objetivando sua formação humanista e a busca

de sua autonomia intelectual e moral.

Considerando a concepção do ensino de Historia pautada pela linha da

cultura optou-se por três eixos articuladores : Cultura, Trabalho e Tempo, que

também orientam o documento das Diretrizes Curriculares para EJA no Estado do

Paraná. Esses eixos estabelecem relações entre si e articulam-se às temáticas

que por sua vez articulam-se aos conteúdos, sendo que o eixo Tempo, presente

nessa concepção, refere-se ao tempo histórico.

Os conteúdos selecionados, foram organizados em quatro temas plurais

no Ensino Fundamental: Identidade e Cultura; Estado e Relações de Poder; Terra

e Propriedade; Cidadania e Trabalho e três temas para o Ensino Médio:

Diversidade Cultural; Relações de Poder e Movimentos Sociais; Mundo do

Trabalho e Cidadania. É importante que na abordagem desses conteúdos, o

educador crie situações de aprendizagem, que respeitem o perfil dos educandos

da EJA e possibilitem o dialogo entre os conceitos construídos cientificamente e a

cultura do educando, considerando sua historia de vida, o ambiente cultural e a

identidade do grupo.

A abordagem pode ser realizada partindo do não conhecido ao conhecido

ou do conhecido ao conhecido de outra forma. Os conteúdos não devem ser

trabalhados de forma isolada ou compartimentada, o estudo deve sedar de forma

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abrangente no tempo e no espaço, como por exemplo, no que refere as questões

sociais, as contradições,a Histórica local, conteúdos estes que estabeleçam

relação entre o local e o global e possibilitem aos educandos compreender as

semelhanças e diferenças, as permanências e as rupturas do contexto histórico.

Transformar os conteúdos em “situações problemas” é imprescindível

para demonstrar a relevância do que se vai estudar. O questionamento deve levar

a reflexão critica e permanente, possibilitando a construção de saberes

socialmente significativos para que o educando interfira no sentido de transformar

a sociedade, em que vive. Dessa forma o ensino de Historia será sempre

possibilidade e nunca determinação.

É essencial no processo ensino-aprendizagem que a teoria esteja em

sintonia com a pratica, respeitando os níveis de compreensão dos educandos

sobre a própria realidade.

Em suma, esse processo deve contribuir para formar um educando leitor

e escritor, que se aproprie dos conhecimentos históricos, a partir da leitura,

analise e interpretação de diversas linguagens, bem como da produção de textos

orais e escritos, que valorizem o fazer e o refletir. Também é importante que o

educando da EJA possa ampliar sua leitura de mundo percebendo-se como

sujeito da Historia na busca da autonomia e da cidadania.

Quando se pretende que o ensino de Historia contribua para a construção

da consciência histórica é importante que o professor retorne constantemente

com seus alunos ao processo de construção do conhecimento histórico. Para isso

faz-se necessário a utilização de leituras e pesquisas que possam solucionar

indagações de problemas estabelecidos sobre determinados temas. A partir

dessa proposta, as narrações históricas podem contemplar as diferentes versões

de um mesmo fato histórico.

Os conteúdos serão trabalhados através de:

-Leitura e compreensão do texto do capitulo;

-Aula expositiva pelo professor;

-Leitura e interpretação de textos históricos;

-Interpretação de figuras e mapas;

-Interpretação de textos complementares;

-Trabalhos individuais e coletivos;

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-Pesquisas bibliográficas;

-Produção de textos;

-Desenhos;

-Resolução de atividades diversas;

-Apresentação de vídeos;

-Uso da TV Pendrive

REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, Kátia Corrêa Peixoto & BELISÁRIO, Regina Célia de Moura

Gomide. Diálogos com a Historia. Curitiba: Nova Didática, 2004.

ALVES,Kátia Corrêa Peixoto. Diálogos com a História. Positivo: Curitiba,

2004.

BITTENCOURT, Circe (org). O saber histórico na sala de aula. São

Paulo: Contexto, 1998.

BLOCH, Marc. Introdução à História. Lisboa, Portugal: Europa-América,

1997.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes.Curriculares Nacionais

para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e

Cultura afro-brasileira e africana. Brasília.

CABRINI, Conceição Et. al. O ensino de História: revisão urgente. São

Paulo: Brasiliense, 1986.

CAMARGO, João Borba de. História do Paraná (1500-1889). Maringá,

Paraná: Editora Bertoni, 2004.

COTRIM, Gilberto. Saber e Fazer História. São Paulo: Editora Saraiva,

2001.

COTRIM,Gilberto. Saber e Fazer Historia. São Paulo: Editora Saraiva,

2001.

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190

DAVIES, Nicholas(Org.). Para além dos conteúdos no ensino de

História. Niterói: Eduff.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários á

prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1987.

GOVERNO FEDERAL. Cadernos do EJA- Ministério da Educação.

JARDÉ, Auguste. A Grécia Antiga e a vida grega. São Paulo:

EPU/Edusp, 1977.

KARNAL, Leandro(Org.). História na sala de aula São Paulo: Contexto,

2003.

LAZIER, Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes e de muita

historia. Francisco Beltrão, 2003.

Livro Didático: Projeto Araribá Historia. São Paulo: Editora Moderna,

2006.

MEC, Secretaria de Educação Continuada. Alfabetização e Diversidade.

2004.

MELANI, Maria Raquel Apolinário. Projeto Araribá, História. São Paulo:

Editora Moderna, 2006.

MONTELLATO, Cabrini Catelli. História Temática. São Paulo: Scipione,

,2001.

PETTA, Nicolina Luiza & OJEDA, Eduardo Aparício Baez. História: uma

abordagem integrada. Volume único. São Paulo: Editora Moderna, 1ª Edição,

1999.

PILETTI, Nelson & PILETTI, Claudino. História e Vida. Editora Ática,

1997.

PILLETTI, Nelson & PILLETTI, Claudino. História e Vida Integrada. São

Paulo: Editora Ática, 2007.

SCHMIDT, Mário Furley. Nova Historia Critica. São Paulo: Editora Nova

Geração, 2002.

SCHMIDT, Mário. Nova História Critica. São Paulo: Editora Nova

Geração, 2001.

SEED. Cadernos temáticos: inserção do conteúdos de historia e

cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Secretaria

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191

de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de

Ensino Fundamental – Curitiba: 2005.

SEED. Livro Didático Público de Historia. Secretaria de Estado da

Educação, 2005.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. História. Curitiba, 2008.

SILVA, Marcos A. da(Org.). Repensando a História. Rio de Janeiro:

Marco Zero, 1984.

SILVA, Thelma Nobre Machado Bittencourt & RABELO, Heloisa de Jesus.

O ensino da História. Niterói, JR: Edyff, 1992

VICENTINO, Cláudio. Viver a Historia: Ensino Fundamental. São

Paulo: Editora Scipione, 2002.

VICENTINO. Viver a História. São Paulo: Editora Scipione.

QUÍMICA (0801)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATURAZA BIOGEOQUÍMICA QUÍMICA SINTÉTICA

MATÉRIA SOLUÇAO VELOCIDADE DAS REAÇÕES EQUÍLIBRIO QUÍMICO LIGAÇÃO QUÍMICA REAÇÕES QUÍMICAS RADIOATIVIDADE GASES FUNÇÕES QUÍMICAS

METODOLOGIA

A prática metodológica na EJA deve pautar os três eixos articuladores

propostos para as Diretrizes Curriculares, que são a cultura, trabalho e o tempo,

de forma que, ao trabalhar a cultura, se mantém o foco na diversidade cultural

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valorizando e compartilhando as experiências vividas, para que contribuam na

construção de saberes. Que o estudo da Química possa desenvolver outro eixo

articulador, que é o trabalho, como forma de levar o educando da EJA a entender

as discussões relevantes ao longo do tempo histórico relacionadas ao trabalho e

às suas relações com as diferentes formas de sobrevivência, com as

necessidades surgidas em cada época e, paralelamente, a produção de saberes.

Primar pela articulação entre o tempo pedagógico e o tempo escolar de forma que

seja contemplado um maior aproveitamento, com grande quantidade de

informações que levem ao autoconhecimento do educando tornando o tempo

pedagógico muito rico neste processo de ensino aprendizagem.

No ensino de química as abordagens estarão voltadas para a construção /

reconstrução de significados de conceitos científicos, ampliando a compreensão

do conhecimento científico e tecnológico para que além do domínio estrito dos

conhecimentos de química, o aluno terá contato com o objeto de estudo da

matéria e suas transformações, numa relação de diálogo onde a aprendizagem

dos conceitos Químicos se realize no sentido da organização do conhecimento

científico. A química será tratada com o aluno de modo a possibilitar o

entendimento do mundo e a sua interação com ele, o tratamento será

desenvolvido, destacando a crença que o conhecimento não é transmitido, mas

construído pelos alunos levando em conta aquilo que o aluno sabe.

A disciplina estará fundamentada em trocas constantes de experiências,

em um processo dinâmico, buscando destacar o potencial de cada um: o ensino e

a aprendizagem na disciplina de química será baseada nas interações aluno –

aluno, aluno – professor, aluno – professor – objeto do conhecimento. E para que

essas interações ocorram com sucesso, serão utilizados os seguintes recursos:

leitura de textos, onde o importante será a escrita e discussão de ideias;

experimentação formal, com discussão pré e pós, laboratório e visando a

construção e ampliação de conceitos; demonstrações experimentais, como

recurso para coleta de dados e posterior discussão; participação em atividades

como: eventos, feira cultural e palestras; estudo do meio, através do qual se pode

ter idéia interdisciplinar dos campos do conhecimento (visitas a sistemas

produtivos industriais e rurais); aulas dialógicas, na qual será instigado o diálogo

sobre o objeto de estudo; áudio – visual, tv multimídia da mesma forma que o

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trabalho experimental, envolveu períodos de discussão pré e pós atividades áudio

– visual e deve facilitar a construção e a ampliação dos conceitos; informática,

como fonte de dados e informações; uso da biblioteca, como fonte de dados e

informações; acesso á internet; cultura afro e desafios educacionais

contemporâneas serão realizados de acordo com o conteúdo básico.

As temáticas:

- Educação ambiental;

- Prevenção ao uso indevido de drogas;

- Educação do campo;

- Relações étnicas raciais e afro descendência sexual, serão trabalhadas

respeitando os conteúdos básicos.

REFERÊNCIAS

BAIRD.C.Química ambiental. 2ª. ED. Porto Alegre,2002.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

CHASSOT, A. Educação consciência. Santa Cruz do Sul:

EDUNISC,2003.

FELTRE, Ricardo. Química. 6ª. Ed. – SãoPaulo ; Editora moderna,2004.

GOLDFERB,A.M. Da alquímica à química. São Paulo: Landy, 2001.

LEVORATO, A. R. et. Al. Química: Ensino Médio. 1ª Ed. Curitiba: SEED

– PR. Cargraphics, 2006.

NOVAIS, V. Química. São Paulo: Editora : Atual, v. 1, 1999.

PINTO, A. Ciência e existência. São Paul : Paz e Terra, 1969.

RABELO, E. H. Avaliação: Novos tempos, novas práticas. Petrópolis:

Vozes, 1998.

SARDELLA, A,, MATEUS, E. Dicionário escolar de Química. 3ª . Ed.

São Paulo: Àtica. 1992.

SARDELLA, A.,FALCONE, M. Química: Série do Brasil. São Paulo;

Àtica, 2004.

SEED. Secretária de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares das

Rede Pública da Educação Básica do Paraná. Química. Curitiba, 2007.

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194

SEED, Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Ensino

Médio. LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED – PR, 2007.

VIDAL,B. História da Química. Lisboa: Edições 70, 1986.

LÍNGUA PORTUGUESA

CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O discurso enquanto prática social - efetivado por meio das práticas

discursivas, de:

LEITURA – ORALIDADE – ESCRITA

Conteúdos Básicos a serem desenvolvidos no decorrer das séries,

trabalhados em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do aluno:

GÊNEROS DISCURSIVOS PARA TODAS AS SÉRIES/ANOS

5ª SÉRIE / 6º ANO

Leitura

*Tema do texto;

*Argumentos do texto;

*Interlocutor;

*Finalidade;

*Aceitabilidade do texto;

*Informatividade;

*Discuso direto e indireto;

*Elementos composicionais dos gêneros;

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*Léxico;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas travessão, negrito), figuras de

linguagem.

Escrita

*Contexto de produção;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Informatividade;

*Argumentatividade;

*Discurso direto e indireto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Divisão do texto em parágrafos;

*Marcas linguísticas: coesão coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

*Processo de formação de palavras;

*Acentuação gráfica;

*Ortografia;

*Concordância verbal /nominal.

Oralidade

*Tema do texto;

*Finalidade;

*Argumentação;

*Papel do locutor e do interlocutor;

*Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos...;

*Adequação do discurso ao gênero;

*Turnos de fala;

*Variações linguísticas;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

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196

6ª SÉRIE / 7º ANO

Leitura

*Argumentos do texto;

*Contexto de produção;

*Tema do texto;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Informatividade;

*Aceitação;

*Situação;

*Intertextualidade;

*Informações explícitas e implícitas;

*Discurso direto e indireto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Repetição proposital de palavras;

*Léxico;

*Ambiguidade;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes das

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão

negrito), figuras de linguagem.

Escrita

*Contexto de produção;

*Tema do texto;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Informatividade;

*Discurso direto e indireto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

*Processo de formação de palavras;

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197

*Acentuação gráfica;

*Ortografia;

*Concordância verbal e nominal;

Oralidade

*Tema do texto;

*Finalidade;

*Papel do locutor e interlocutor;

*Elementos extralinguísticos: entonação pausas, gestos, etc;

*Adequação do discurso ao gênero;

*Turnos de fala;

*Variações linguísticas;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

*Semântica.

7ª SÉRIE / 8º ANO

Leitura

*Conteúdo temático;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Intencionalidade do texto;

*Argumentos do texto;

*Contexto de produção;

*Aceitação do texto;

*Informatividade;

*Situação;

*Intertextualidade;

*Vozes sociais existentes no texto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito).

*Semântica;

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-operadores argumentativo;

-ambiguidade;

-sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

-expressões que denotam ironia e humor no texto.

Escrita

*Contexto temático;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Intencionalidade do texto;

*Contexto de produção;

*Informatividade;

*Situação;

*Intertextualidade;

*Vozes sociais presentes no texto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito);

*Concordância verbal e nominal;

*Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

*Semântica:

*operadores argumentativos;

*ambiguidade;

*significado das palavras;

*sentido figurado;

*sentido conotativo e denotativo;

*expressões que denotam ironia e humor no texto.

Oralidade

*Conteúdo temático;

*Finalidade;

*Argumentos/ argumentação;

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*Aceitação do texto;

*Informatividade;

*Papel do locutor e interlocutor;

*Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas...;

*Adequação do discurso ao gênero;

*Turnos de fala;

*Variação linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

*Elementos semânticos;

*Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc);

*Diferenças e semelhanças e semelhanças entre o discurso oral e o

escrito.

8ª SÉRIE / 9º ANO

Leitura

*Contexto temático;

*Interlocutor;

*Intencionalidade do texto;

*Argumentos do texto;

*Contexto de produção;

*Finalidade do texto;

*Aceitação do texto;

*informatividade;

*Situação;

*Intertextualidade;

*Temporalidade;

*Discurso ideológico presente no texto;

*Vozes sociais presentes no texto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

*Partículas conectivas do texto;

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200

*Progressão referencial no texto;

*Marcas linguísticas: coesão, coerências, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

*Semântica:

*operadores argumentativos;

*polissemia;

*sentido conotativo e denotativo;

*expressão que denotam ironia e humor no texto;

Escrita

*Conteúdo temático;

*Interlocutor;

*Intencionalidade

*Finalidade do texto;

*Informatividade do texto;

*Contexto de produção;

*Situação do texto;

*Intertextualidade;

*Temporalidade;

*Vozes sociais presentes no texto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

*Partículas conectivas do texto;

*Progressão referencial no texto;

*Marcas linguísticas: coesão e coerência, funções das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,travessão,

negrito, etc.);

*Sintaxe de concordância;

*Sintaxe de regência;

*Processo de formação de palavras;

*Vícios de linguagem;

*Semântica:

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201

*operadores argumentativos;

*modalizadores;

*polissemia;

Oralidade

*Conteúdo temático;

*Finalidade

*Aceitação do texto;

*Informatividade;

*Argumentação;

*Papel do locutor e interlocutor;

*Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas...;

*Adequação do discurso ao gênero;

*Turnos de fala;

*Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

*Semântica;

*Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc);

*Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

CONTEÚDOS – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O discurso enquanto prática social - efetivado por meio das práticas

discursivas, de envolvam:

LEITURA – ORALIDADE – ESCRITA

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

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202

Leitura

* Conteúdo temático;

* Interlocutores

* Finalidade do texto;

* Intencionalidade;

* Argumentos do texto;

* Contexto de Produção;

* Intertextualidade;

* Vozes sociais presentes no texto;

* Discurso ideológico presente no texto;

* Elementos composicionais do gênero;

* Contexto de produção da obra literária;

* Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

* Progressão referencial;

* Partículas conectivas do texto;

* Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

* Semântica;

* Operadores argumentativos;

* Modalizadores;

* Figuras de linguagem.

Escrita

* Conteúdo temático;

* Interlocutor;

* Finalidade do texto;

* Intencionalidade;

* Informatividade;

* Contexto de Produção;

* Intertextualidade;

* Referência textual;

* Vozes sociais presentes no texto;

* Ideologia presente no texto;

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203

* Elementos composicionais do gênero;

* Progressão referencial;

* Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

* Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem;

* Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.

* Vícios de linguagem;

* Sintaxe de concordância;

* Sintaxe de regência.

Oralidade

* Conteúdo temático;

* Finalidade;

* Intencionalidade;

* Argumentos;

* Papel do locutor e interlocutor;

* Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

* Adequação do discurso ao gênero;

* Turnos de fala;

* Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

* Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

* Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

* Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos, a História e Cultura Afro-

brasileira e Indígena e a Inclusão, serão temáticas trabalhadas permeando os

conteúdos em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do aluno, e

não de forma linear, mas sim, de acordo com as necessidades do momento,

durante o decorrer de todo o ano letivo.

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METODOLOGIA

A prática metodológica na EJA deve pautar os três eixos articuladores

propostos para as Diretrizes Curriculares, que são a cultura, o trabalho e o tempo,

de forma que, ao trabalhar a cultura, se mantenha o foco na diversidade cultural

valorizando e compartilhando as experiências vividas, para que contribuam na

construção de saberes. Que o estudo da disciplina possa desenvolver também

eixo articulador trabalho, como forma de levar o educando da EJA a entender as

discussões relevantes ao longo do tempo histórico relacionadas ao trabalho e às

suas relações com as diferentes formas de sobrevivência, com as necessidades

surgidas em cada época e, paralelamente, a produção de saberes. Primar pela

articulação entre o tempo pedagógico e o tempo escolar também é necessário, de

forma que seja contemplado um maior aproveitamento com grande quantidade de

informações que levem ao autoconhecimento do educando tornando o tempo

pedagógico muito rico neste processo de ensino aprendizagem.

Leitura

O professor proporcionará aos alunos: prática de leitura de textos de

diferentes gêneros, considerando os conhecimentos prévios dos alunos,

formulando questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto,

encaminhe discussões sobre tema, intenções, intertextualidade, contextualizando

a produção suporte / fonte, interlocutores, finalidade, época; utilizando textos

verbais diversos que dialoguem com os não verbais, como gráficos e outros,

relacionando o tema com o contexto atual, oportunizando a socialização das

ideias dos alunos sobre o texto.

Escrita

O professor planejará a produção textual a partir da delimitação do tema,

do interlocutor, do gênero, da finalidade; estimulando a ampliação de leituras

sobre o tema e o gênero proposto, acompanhando a produção do texto,

encaminhando a re-escrita textual, revisando os argumentos, as ideias, os

elementos que compõem o gênero analisando se a produção textual está

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205

coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a

linguagem está adequada ao contexto, conduzindo a re-escrita a uma reflexão

dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Oralidade

O professor organizará: apresentações de textos produzidos pelos alunos;

orientando sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; preparando

apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu

uso formal e informal; estimulando a contar histórias de diferentes gêneros,

utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão

facial e outros. Selecionando discursos de outros para análise dos recursos da

oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem, ente outros.

REFERÊNCIAS

Rafael; Silva, A.S. Curso Completo de Português.BOSI, Alfredo. História

Concisa da Literatura Brasileira.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.LUFT, Maria Helena. A

Palavra é Sua.

SEED. Caderno Temático: Cultura Afro-Brasileira.SEED. Currículo Básico do

Estado do Paraná.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais da

Educação Básica. Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.

MATEMÁTICA (0201)

CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS Sistema de numeração;

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NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Naturais; Múltiplos e Divisores; Potenciação e radiciação; Números Fracionários; Números decimais; Números inteiros; Números racionais; Equações do 1º e 2º grau e Inequação do 1º grau; Números Racionais e Irracionais; Sistemas de Equações do 1º grau; Razão e Proporção; Regra de três simples; Monômios e Polinômios Produtos Notáveis; Números Reais; Propriedades dos radicais; Teorema de Pitágoras; Equações Irracionais; Equações Biquadradas; Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento; Medidas de Massa; Medidas de área; Medidas de Tempo; Medidas de volume; Medidas de ângulos; Sistema Monetário; Medidas de temperatura; Relações Métricas no Triângulo Retângulo; Trigonometria no triângulo Retângulo;

GEOMETRIAS

Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica. Geometrias não-euclidianas

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Dados; Tabelas, Gráficos; Pesquisa estatística; Porcentagem; Média Aritmética; Moda e Mediana; Juros simples; Gráfico e Informação; População e amostra; Noção de Análise Combinatória; Noções de Probabilidade; Estatística; Juros Compostos

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207

CONTEÚDOS - ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Reais; Números Complexos; Sistemas Lineares; Matrizes e Determinantes; Polinômios; Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de Área; Medidas de Volume; Medidas de Grandezas Vetoriais; Medidas de Informática; Medidas de Energia; Trigonometria.

FUNÇÕES

Função Afim; Função Quadrática; Função Polinomial; Função Exponencial; Função Logarítmica; Função Trigonométrica; Função Modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica.

GEOMETRIAS

Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometria Não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Análise Combinatória; Binômio de Newton; Estudo das Probabilidades; Estatística; Matemática Financeira.

METODOLOGIA

Para dimensionar o papel da matemática na formação do jovem, adulto e

idoso é importante que se discuta a natureza desse conhecimento, suas principais

características e seus métodos particulares, e ainda, é fundamental discutir suas

articulações com outras áreas do conhecimento.

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As diversas contingências históricas têm levado os professores a deixar

de lado a importância do conhecimento teórico, no entanto, é de fundamental

importância que o(a) educador(a) tenha clareza que, sem o qual, não é possível

mudar qualquer prática pedagógica de forma significativa. Com isso, só se tem

conseguido mudanças superficiais no que se refere à reposição de conteúdo, por

meio de estratégias metodológicas tradicionais que não levem os educandos a

uma transposição didática.

É perceptível que, a mera seleção de conteúdos não assegura o

desenvolvimento da prática educativa consistente. É necessário garantirmos,

como dissemos anteriormente, a relação entre a teoria e a prática, entre o

conteúdo e as formas, entre o lógico e o histórico.

Ao serem abordados numa prática docente os conteúdos priorizaremos

as relações e interdependência quer enriquecemos processo pelos quais

acontece a aprendizagem. A articulação entre os conhecimentos presentes em

cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem

ser tratados em diferentes momentos e, quando situações de aprendizagem

possibilitam, podem ser retomados e aprofundados.

Ao abordar os conteúdos utiliza-se as metodologias de resolução de

problemas; modelagem matemática ;uso de mídias tecnológicas; etnomatemática

; história da matemática e investigações para fundamentar a prática docente e a

articulação entre os conteúdos.

A partir de Resolução de Problemas, meio pelo qual, o estudante terá a

oportunidade de aplicar conhecimento previamente adquiridos em novas

situações, compreender os argumentos matemáticos e ajudar a vê-lo como um

conhecimento possível de ser aprendido por todos os sujeitos presentes no

processo de ensino e da aprendizagem.

A Etnomatemática busca uma organização da sociedade que permite o

exercício da critica e a análise da realidade. Nesse sentido, é importante campo

de investigação, por meio da Educação Matemática, prioriza um ensino que

valoriza a história dos estudantes através do reconhecimento e respeito de suas

raízes culturais.

A Modelagem Matemática é entendida como sendo um ambiente de

aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e / ou investigar, por

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meio da matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade. A

modelagem matemática consiste na arte de transformar problemas reais com os

problemas matemáticos e resolve-los interpretando suas soluções na linguagem

do mundo real.

O uso das Mídias tem suscitado novas questões, em relação ao currículo,

à experimentação matemática, as possibilidades do surgimento de novos

conceitos e de novas teorias matemáticas. Os recursos tecnológicos, sejam eles

os sofware, a televisão, as calculadoras, os aplicativos da internet entre outros,

tem favorecido as experimentações matemáticas,potencializando formas de

resolução de problemas.

Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um

investigador, isto é não dispõe de um método que permita sua resolução

imediata,mas que formule conjecturas a respeito do que está investigando.

Através de jogos matemáticos, o aluno desenvolve e raciocínio,

autonomia, interação e um grande desempenho na construção do conhecimento.

A abordagem histórica da matemática no contexto da prática escolar é um

dos objetivos primordiais, pois é interessante que os estudantes compreendem a

natureza da matemática e sua relevância na vida da humanidade. Descobriram

não só a biografia de alguns matemáticos, mas os fatos sociais e políticos, às

circunstâncias e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e

influenciaram o avanço cientifico de cada época.

Com relação à cultura Afro-Brasileira e Indígena, leis 10.639/03 e 11.645

de 10/03/2008 os alunos deverão reconhecer e valorizar a identidade, da história

e cultura, através de pesquisas e dados do IBGE sobre a composição da

população brasileira,por cor, renda,mundo de trabalho, etc., garantindo assim o

seu direito de cidadãos.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão contemplados

conforme surgirem as possibilidades, dentro dos conteúdos básicos.

REFERÊNCIAS

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática,

1989.

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210

D‟ AMBRÓSIO, U. Etnomatemática - arte ou técnica de explicar e

conhecer. São Paulo: Ática,1998.

PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Departamento de Ensino

de Primeiro Grau. Reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná.

Curitiba: SEED/DEPG, 1993.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Matemática. Curitiba, 2008.

SEED, Secretaria de Estado de Educação. Livro Didático Público.

SOCIOLOGIA (2301)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DE SOCIOLOGIA

Processo de Socialização e as Instituições Sociais

Processo de Socialização;

Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;

Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos,

etc).

Cultura e Indústria Cultural

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição

na análise das diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria Cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria Cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Culturas afro-brasileiras e africanas

Culturas Indígenas.

Trabalho, produção e classes sociais

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

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Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e Neoliberalimo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil.

Poder, Política e Ideologia

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos Humanos;

Conceito de Cidadania;

Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONG's.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

No ensino da Sociologia propõe-se que sejam redimensionados aspectos

da realidade por meio de uma análise didática e crítica dos problemas sociais.

É preciso, entretanto, levar em conta as particularidades da Educação de

Jovens e Adultos, que tem por base o reconhecimento do educando como

sujeitos do aprendizado, um compromisso com a formação humana e com o

acesso à cultura geral. Sendo assim, os conteúdos específicos deverão estar

articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculado ao

mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnológicas, dentre outras coisas.

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212

Neste sentido, os conteúdos da disciplina não precisam ser trabalhados,

necessariamente, de forma sequencial, do primeiro ao último conteúdo listado,

podendo ser alterada a ordem dos mesmos sem problemas para compreensão, já

que eles, apesar de estarem articulados, possibilitam sua apreensão sem a

necessidade de uma “amarração” com os demais.

Sugere-se, no entanto, que a disciplina seja iniciada com uma rápida

contextualização do surgimento da Sociologia, bem como a apresentação de suas

principais teorias na análise/compreensão da realidade, as quais deverão ser

constantemente retomadas numa perspectiva critica, no sentido de fundamentar

teoricamente os demais conteúdos.

No ensino de Sociologia a adoção de múltiplos instrumentos

metodológicos deve adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a

leitura e esclarecimentos do significado dos conceitos e da lógica dos textos

(teóricos, temáticos, literários), sua análise e discussão, a análise critica de filmes,

vídeos, imagens, charges, são recursos que o professor deverá utilizar para

trabalhar os conteúdos atentando para a proposição de problematizações,

contextualizações, investigações e análises.

A pesquisa de campo, quando possível deverá ser proposta de maneira

que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um trabalho de

compreensão e critica de elementos da realidade social do aluno.

Por fim, o conhecimento sociológico deve ir além da definição,

classificação, descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da

realidade social. É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e

explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo a

desconstruir pré-noções e preconceitos que quase sempre dificultam o

desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas á

transformação social.

As aulas deverão ser desenvolvidas no sentido de promover o

reconhecimento e a explicação das sociedades pela compreensão das diversas

formas pelas quais, seres humanos vivem em grupos, das relações que se

estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a

compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e

coletividades. Igualmente as atividades nas aulas deverão conforme o tema a ser

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tratado exigir: a sensibilização propriamente dita através de uma situação

problema apresentada, questionamento dos próprios alunos, uso de textos e/ou

filmes, aulas expositivas com abertura ao debate, estudo e reflexão de textos

pertinentes que possam dar margem a reflexão e contextualização do conteúdo

em estudo, além de promover :

- Desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedade.

- Percepção de que a realidade social é histórica e socialmente

construída.

-Explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,

desconstruindo pré-conceitos.

-Questionamento quanto à existência de verdades absolutas, sejam elas

na compreensão do cotidiano, ou na constituição da ciência.

-Inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua realidade

imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela.

- desenvolvimento da “Imaginação sociológica”.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, R. (Org.) A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels.

São Paulo: Expressão popular, 2004.

AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo

da sociologia geral. São Paulo: Duas Cidades, 1973.

BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da

política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

COMTE, A. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

GIDDENS, A. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed,2005.

GOHN, M. G. (Org.) Movimentos sociais no início do século XXI: antigos

e novos atores sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.

LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. 12 ed. São Paulo: Brasiliense,

2000.

MARX, K. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

Page 214: ESCOLA ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO · capital Curitiba, limitando-se ao norte com o Município de Planaltina do Paraná, Santa Mônica e São Jorge do Ivaí, ao Sul com Maria

214

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Sociologia. Curitiba, 2008.

WEBER, M. Sociologia. São Paulo: Ática, 1979.

L.E.M.-INGLÊS (1101) / L.E.M.-ESPANHOL (1101)

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O discurso enquanto prática social – efetivado por meio das práticas

discursivas, as quais envolvam:

LEITURA – ORALIDADE – ESCRITA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

Seleção realizada pelo professor, nas diferentes esferas sociais de

circulação, e explícitos no Plano de Trabalho Docente, adequado ao nível de

complexidade de cada série, conforme sugerido nas DCEs.

LEITURA

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das Classes Gramaticais no texto;

Elementos Semânticos;

Recursos Estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas Linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

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215

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência no texto);

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos Semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas Linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

ORALIDADE

Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos, etc...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variação linguística;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

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Pronúncia.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Propõe-se considerar a Cultura, o trabalho e o tempo como eixos

norteadores da prática metodológica na Educação de Jovens e Adultos, tendo em

vista que a cultura é o eixo principal, haja vista que dela emanam as

manifestações humanas, entre elas o trabalho e o tempo. Através do trabalho o

educando da EJA busca melhorar sua condição de vida, daí a necessidade de se

contemplar na presente proposta possibilidades de relacionamento deste com a

produção de saberes. O educando da EJA também necessita, garantida a

qualidade de ensino, adequar tempo e necessidades educativas.

O trabalho da disciplina de LEM, na EJA, deve levar em consideração a

realidade do educando, valorizando sua bagagem de conhecimentos e

respeitando suas necessidades e características individuais, na certeza de que o

adulto aprende melhor e desenvolve maior autonomia e responsabilidade quando

se vê envolvido no processo ensino-aprendizagem.

Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve-se buscar a

autenticidade da Língua, a articulação com as demais disciplinas e a relevância

dos saberes escolares frente à experiência social construída historicamente pelos

educandos.

Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é necessário levar

em conta que o educando é parte integrante do processo e deve ser considerado

como agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes e estes vão

interagir com os saberes que ele vai adquirir.

Na busca desta interação, deve-se buscar uma metodologia que leve em

consideração que as habilidades da LEM – leitura, escrita, compreensão oral e

compreensão auditiva – não são únicas, elas interagem de acordo com o contexto

e precisam ser vistas como plurais, complexas e dependentes de contextos

específicos.

Deve-se levar em conta, ainda, que a língua não pode ser entendida

como algo fechado ou abstrato, onde toda a transformação, o aspecto vivo da

LEM, sua capacidade de se transformar em contextos diferentes, toda diversidade

da LE se perde.

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Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em conta,

principalmente, o contexto em que estão sendo aplicadas, de acordo com as

necessidades regionais, que levem o educando a criar significados, posto que

estes não vêm prontos na linguagem.

REFERÊNCIAS

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

GIMENEZ, Telma. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental:

Línguas Estrangeiras Modernas – Questões para Debate. In: PARANÁ.

Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua

Estrangeira Moderna.

PENNYCOOK, Alastair. English and the discourses of Colonialism.

London: Routledge. 1999.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna, Inglês. Curitiba,

2008.

Disponível em http//:www.infopedia.pt/lingua-portuguesa – <acesso

em 09 set 2011 – 20:05>

Disponível em http//:www.suapesquisa.com/o_que_e/cultura.htm -

<acesso em 09 set 2011 – 20:18>

Disponível em http//:neusazago.blogspot.com/.../conceituar-tecnologia-

e-mídia_ <acesso em 09 set 2011 – 20:30>

MARCO OPERACIONAL

A gestão democrática, participativa, autônoma, comprometida, conta com

o envolvimento de todos os segmentos: direção, equipe pedagógica,

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professores/as, funcionários/as (Agente Educacional I e Agente Educacional II),

alunos/as, pais, Conselho Escolar, APMF e comunidade escolar, na busca da

efetivação do sucesso escolar e de uma educação de qualidade. A comunidade

deve ser instigada a tornar-se cada vez mais participativa e atuante procurando

alternativas para superar as dificuldades. Incentivaremos a participação dos

segmentos integrantes do Conselho Escolar e APMF nas decisões tomadas na

escola, tão necessárias ao bom desenvolvimento educacional, e em encontros

como: festividades, confraternizações, eventos esportivos e culturais e outros.

Também buscaremos efetivar a criação do Grêmio Estudantil para garantir a

representação dos alunos neste processo. No início do ano letivo, em reunião

com os alunos, Direção e Equipe Pedagógica estarão esclarecendo aos mesmos

a importância, o funcionamento e toda a questão organizacional dessa instância,

para assim dar início às etapas de formação do referido Grêmio.

Cabe ao Diretor estabelecer uma gestão democrática com a maior

participação de todos e com a responsabilidade de fazer prevalecer as decisões

do grupo, zelando para que as mesmas sejam justas e a favor do coletivo,

passando informações, resolvendo os problemas emergenciais de infraestrutura,

coordenando reuniões, com abertura para discussões e valorização de ideias

construtivas, garantindo a defesa do direito de participação de cada segmento,

assim como cobrando o cumprimento de seus deveres. Ter conhecimento de

políticas da legislação educacional, administrativo e pedagógico, e de

planejamento, manejo, controle de orçamento, organização, comunicação,

mobilizando a comunidade local, apoiando o trabalho do professor com a

tecnologia multimeios, criando melhores condições de trabalho, reconhecendo e

valorizando a atividade educativa.

Como propostas de ações que objetivam fazer desta, uma escola que

corresponda aos anseios propostos no Plano Nacional de Educação e no Plano

de Metas do Estado do Paraná, e buscando resolver os problemas enfrentados

pela escola, elencamos as ações abaixo:

Procurar nos encontros de Formação Continuada conciliar os temas

tratados de forma que possam servir para a retomada de assuntos como a

dificuldade em lidar com a inclusão, a questão do fluxo de professores no sentido

de capacitá-los para o enfrentamento da realidade escolar, a busca de

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questionamentos que venham contribuir para uma prática educativa que privilegie

a descoberta de novos caminhos para uma educação que, se tornando mais

complexa a cada dia, exige aperfeiçoamento constante e compromisso de todos.

Na falta de professores os alunos serão atendidos pela Equipe

Pedagógica, com atividades extraclasses, jogos pedagógicos (xadrez, dominó,

trilha, dama, palavra cruzada...), uso de materiais elaborados pelos professores

PDEs, incentivo à leitura e atendimento direcionado em classe quando os

professores estiverem em cursos, complementando assim a melhoria da

qualidade de ensino.

Proporcionar à comunidade escolar melhor capacitação sobre o assunto

Inclusão e Diversidade através do conhecimento das diversas modalidades de

inclusão em: grupos de estudos, reuniões pedagógicas, leituras diversificadas,

trabalhar de forma a respeitar as limitações de cada um, a diversidade,

proporcionando metodologias e oportunidades diferenciadas de estudo que

venham garantir condições indispensáveis para que possam estar inseridos no

processo ensino aprendizagem.

Consideramos que o Programa de Desenvolvimento Educacional ( PDE)

contribuirá com a melhoria da qualidade do ensino quando ao desenvolver os

respectivos projetos os professores estarão viabilizando uma forma diferenciada

de transmissão do conhecimento aliando teoria e prática. Estão sendo aplicados

dois projetos desenvolvidos por Professores participantes do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática, nas quintas e sextas séries respectivamente. Ainda para este ano

teremos mais três professores.

A elaboração do Plano de Trabalho Docente (PTD) será acompanhada

logo no início do ano letivo onde a Equipe Pedagógica deverá orientar os

professores quanto a sua disponibilidade para atendê-los nas dúvidas quanto à

elaboração dos mesmos, que ocorrerá no horário de trabalho do pedagogo,

aproveitando o espaço da hora atividade dos professores e nas demais Reuniões

Pedagógicas previstas em calendário escolar.

Com a participação da comunidade escolar, professores e funcionários

buscarão sugestões de melhoria para o ambiente escolar, cobrando da

mantenedora a reconstrução da quadra de esporte coberta, que está desativada,

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aquisição de materiais pedagógicos, construção do laboratório de

ciências/biologia /física e química e salas para o desenvolvimento de programas

de apoio a aprendizagem.

Os Projetos Governamentais (Olimpíadas de Matemática, Astronomia e

Português, e a Prova Brasil) aplicados na escola e destinados aos alunos serão

subsídios que contribuirão para o enriquecimento da aprendizagem através do

incentivo e planejamento de ações das atividades contidas nos projetos.

Diante da importância em se discutir e refletir sobre a contribuição dos

africanos escravizados e de seus descendentes para a construção da nação

brasileira, também a importância do aprendizado da História do Paraná e o

desenvolvimento de atividades com relação à Educação Ambiental, procurar-se-á

proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural, pluri étnica, conhecedora de sua história e na qual está

inserida, além da preocupação com a formação de consciência voltada para os

problemas ambientais, buscando maior aprimoramento dos temas através de

práticas interdisciplinares e multidisciplinares com o apoio de pesquisas,

elaboração de projetos, textos informativos, teatros, músicas, entre outros. No que

se refere ao calendário escolar, estabelecer o dia 20 (vinte) de Novembro como

Dia Nacional da Consciência Negra, sendo esta data ponto culminante das

atividades desenvolvidas pela escola durante todo ano letivo. Paralelamente a

Equipe Multidisciplinar deste Colégio elabora e coordena atividades abordando

temáticas sobre a Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino da História.

Em busca da melhoria dos índices de aprovação, reprovação e evasão

escolar, a escola irá reavaliar sua prática pedagógica e avaliativa primando pelo

cumprimento de formas diferenciadas de avaliação, observando melhor

aproveitamento dos diversos instrumentos avaliativos, contemplando, no mínimo,

três instrumentos diferentes, explorando o uso de recursos audiovisuais e

tecnológicos disponíveis. Nas recuperações de estudos, desenvolver atividades

de revisão com metodologias cada vez mais diversificadas para melhor

aproveitamento da aprendizagem e consequentemente, atingir índices

expressivos de sucesso escolar.

Como alternativa para a melhoria da aprendizagem, é o incentivo ao

melhor desempenho em classe, discutindo com os alunos os objetivos das

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atividades, dando-lhes oportunidade de trabalhar com autonomia na busca do

conhecimento, criando vínculos agradáveis com o estudo e os conhecimentos,

valorização dos trabalhos e estudo em grupo com alunos monitores em contra

turno. Também o envolvimento em projetos de parceria com o município e outros

órgãos que visem acrescentar valores e despertar a consciência da importância

de cada um no meio como agente de transformação. Cobrar uma maior

participação nos eventos proporcionados na ou pela escola, conscientizar quanto

à conservação do patrimônio, a importância da diminuição na produção do lixo,

bem como cuidados com a higiene do ambiente escolar, A concentração no pátio

no início do período para oração e canto dos Hinos Pátrios como forma de

agregar valores que visem o sucesso escolar.

Buscar refletir nas Reuniões Pedagógicas, de forma crítica e coletiva a

prática educativa, sendo esta também um espaço para questionamentos,

sugestões, troca de experiências, descobertas, sistematização de práticas

educativas, avaliação do trabalho e replanejamento, consolidando uma equipe de

trabalho com maior coesão e interação cujo fim primordial seja a resolução de

problemas relacionados as dificuldades de aprendizagem e ao rendimento abaixo

das expectativas.

A Equipe Pedagógica deverá interagir com os professores nas horas

atividades, acompanhar o rendimento do aluno levando a participação dos pais

sobre o dia a dia dos seus filhos, auxiliando dessa forma os professores nas

dificuldades enfrentadas no ensino aprendizagem. No Pré Conselho, após a

coleta de dados e sugestões de melhorias para serem analisados no Conselho de

Classe, procurar sanar os problemas apresentados. Após cada Conselho de

Classe, conversar com os alunos de forma individualizada (Pós Conselho) para

refletir junto aos mesmos sobre seu desempenho, assim como valorizar as

capacidades individuais, buscando detectar os problemas apresentados,

anotando em sua ficha individual as informações de valor. Realizar reuniões com

professores e pais, específicas para cada turma, para esclarecimento das ações

propostas em cada Conselho de Classe. Fazer do referido conselho um momento

para reflexão das práticas educativas capaz de evidenciar informações precisas

para o estabelecimento de ações conjuntas na busca do sucesso escolar do

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aluno. O conselho de classe participativo implica em grande desafio, contudo as

mudanças são necessárias, pois não se consegue êxito com práticas isoladas.

“A prática educativa quando refletida coletivamente é a melhor fonte de

ensinamento teórico e, sobretudo de práticas mais comprometidas.” ARROIO

(1982).

Contar com o apoio da família como alternativa para amenizar o problema

da indisciplina, sendo que ao longo do ano letivo, a escola proporcionará

momentos onde os pais ou responsáveis serão convidados a participar de

comemorações como o Dia das mães, dos Pais, Estudantes, Professores, Festas

juninas, Parada Cívica, Consciência Negra, atividades culturais e esportivas,

apresentações teatrais, musicais, passeios com os formandos das 8ª séries,

também estabelecer um cronograma para a presença dos mesmos na escola

assistindo as aulas de seus filhos. No final do ano, uma confraternização natalina

envolvendo os alunos da sala de recurso, DV, e demais turmas com

apresentações diversificadas. Buscar, sempre o apoio da comunidade e

Secretarias Municipais na participação dos eventos desenvolvidos pela escola

compartilhando as dificuldades e o enfrentamento na busca por soluções.

Com a implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos, a escola se

organizará na abertura de espaço em momentos de reuniões pedagógicas para

discussões sobre a nova Legislação, acompanhamento da Equipe Pedagógica

aos professores na elaboração de ações que venham a melhorar a adequação da

escola com relação ao novo alunado. Quanto a articulação entre a educação

infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, anos finais do Ensino Fundamental

e Ensino Médio, à medida do possível, há preocupação no sentido de procurar

informações sobre os alunos, a cerca das práticas pedagógicas realizadas nas

séries iniciais buscando assim articular as etapas de ensino, as concepções de

educação e também avaliação da aprendizagem, além de oportunizar a Formação

Continuada dos Profissionais da escola para o aprimoramento teórico-

metodológico, na forma de trocas de experiências, estudos sistemáticos e

oficinas;

Na organização dos espaços e tempos escolares, horários, recreio, as

adaptações serão feitas à medida do necessário, propondo discussões e ações

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para melhoria do espaço físico e adequações necessárias em todo o âmbito

escola.

Como a idade é a mesma e a mudança com relação à série é sistemática

há preocupação da escola com os alunos que todos os anos chegam das séries

iniciais do Ensino Fundamental. Desta forma, ressalta-se o trabalho das

Instâncias Colegiadas no acompanhamento das mudanças e organização da

escola no intuito de buscar alternativas para a resolução de problemas junto à

SUDE e outros a fim de viabilizar as adaptações verificadas ou necessárias às

mudanças, além de cada segmento na sugestão de melhorias. Buscar a criação

e efetivação do Grêmio Estudantil para garantir a representação dos alunos neste

processo participativo como sujeito atuante, facilitando através da

representatividade do seu segmento a interação com professores, a coleta de

informações e anseios dos mesmos para o sucesso ensino aprendizagem.

Portanto, este estabelecimento de ensino, através do trabalho realizado

pela comunidade interna e externa e dos recursos disponíveis, primará pela

garantia da qualidade de ensino e a promoção da aprendizagem.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO P.P.P.

O Projeto Político Pedagógico foi aprovado pelo Conselho Escolar e será

por este conselho reavaliado a qualquer momento se houver necessidade e com

a periodicidade em todo o início do ano letivo pela comunidade escolar,

professores, alunos, direção, equipe pedagógica, funcionários, pais, alunos

representantes da APMF e do conselho escolar.

Tapira, 10 de agosto de 2012.

REFERÊNCIAS

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___________. Educação Inclusiva: com os pingos no “is”. Porto

Alegre, RS: Mediação, 2004. 8º edição revista e ampliada. Campinas, SP. Autores

Associados, 2003.

ARROYO, Miguel Gonzáles. Escola, Cidadania e participação no

campo. Brasilia. Em Aberto. setembro, 1982.

BRASIL, Ministério de Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Brasileira: Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Brasília. 30p.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Referenciais para a formação de professores. Brasília:

MEC/SEF, 1999.

CARVALHO, Rosita Edler. Removendo Barreiras para aprendizagem:

educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. Educação Fundamental

da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná. SEED-PR, Julho 2006.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: Primeiras

aproximações. 2. ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991.

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ANEXOS

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PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO

Equipe Pedagógica: Cristina Mendes Modesto (EJA)

Rosângela Marques Goulart Moreira

Solange Nunes Passamani

Justificativa:

A Equipe Pedagógica tem a função de articular, juntamente com o diretor, formas

de organização do trabalho pedagógico que garantam a aprendizagem de todos. A

mesma tem por objetivo auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, tendo como

componente curricular central a prática pedagógica que permeia todo processo de

formação, criando meios para melhorar o trabalho através de reuniões pedagógicas,

grupos de estudos, para que junto com o corpo docente encontrem novos caminhos com

uma visão realista de transformação no âmbito da escola.

Diante do contexto em que os alunos deste Colégio estão inseridos, o trabalho

pedagógico tem por finalidade superar os obstáculos existentes, as preocupações para

que o ensino seja de qualidade, buscando formar cidadãos capazes de interferir

criticamente na realidade considerando as expectativas e as necessidades dos alunos,

dos pais, dos professores, enfim dos envolvidos diretamente no processo educativo.

O acompanhamento Pedagógico priorizará pela gestão democrática e

participativa, trabalho coletivo, ética profissional, educação pública gratuita e de qualidade

com comprometimento político pedagógico.

Objetivos Gerais:

Envolver todos os profissionais inseridos no processo ensino aprendizagem

com relação ao cumprimento dos objetivos da educação e da escola;

Trabalhar para uma integração constante entre professor – escola –

comunidade;

Favorecer a autonomia intelectual de todos os envolvidos no processo

educativo, incentivando a manifestação dos questionamentos, a reflexão e a

apresentação de alternativas para solucionar problemas;

Criar condições para que todos os alunos adquiram conhecimentos e

aprendam os conteúdos necessários para a compreensão da realidade e de participação

em relações sociais, políticas, econômicas e culturais.

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Manter um relacionamento como elo entre si e todos os professores na

construção e discussão do planejamento curricular, de pequenos projetos bem como na

construção da proposta pedagógica da escola e conduzindo todo o corpo docente a uma

reflexão sobre o sentido da avaliação: o quê, como e por que avaliar?

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS NO DECORRER DO ANO LETIVO:

Ouvir os alunos no pré conselho para que partindo desse, possamos

melhorar a qualidade de ensino e propor compromisso com os mesmos em relação ao

que foi relatado sobre sua aprendizagem no conselho de classe planejando ações em

conjunto com o coletivo da escola.

Promover uma parceria entre educandos e professores, onde será realizado

um trabalho de reforço, em contra turno, para os alunos que se encontram com maiores

dificuldades de aprendizagem.

Construção e implementação do Projeto Político Pedagógico da escola com

a participação da comunidade escolar.

Organização do trabalho Pedagógico no coletivo da escola, participando e

intervindo junto à direção no sentido de realizar a função social e a especificidade da

educação escolar.

Formação Continuada dos Profissionais da Escola - (Cronograma da SEED).

Coordenar a elaboração do Plano de Trabalho Docente e a Proposta

Curricular Pedagógica juntamente com os professores.

Apresentar propostas, alternativas, sugestões e ou/ críticas que promovam o

desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o Projeto

Político – Pedagógico, a Proposta Curricular, o Plano de Ação da Escola e as Políticas

Educacionais da SEED.

Planejar e organizar espaço e tempo na escola para avaliações e

recuperação de estudos.

Programar a proposta curricular da escola de acordo com as Políticas

Educacionais da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.

Elaborar projetos de intervenção na realidade escolar para a melhoria do

processo educativo e acompanhar o trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores.

Assessorar o professor no planejamento, quanto a seleção de conteúdos e

transposição didática em consonância com os objetivos expressos no Plano de Trabalho

Docente e o atendimento as dificuldades de aprendizagem.

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Levantar e informar ao coletivo dos profissionais da escola e comunidade os

dados de aproveitamento escolar

Assessorar o professor na seleção e aquisição de materiais e equipamentos

de uso didático pedagógico, bem como a organização do acervo de livros, DVDS e

materiais didáticos.

Desenvolver processo de Gestão Colegiada entre os profissionais da

educação.

Oportunizar a Formação Continuada dos Profissionais da escola para o

aprimoramento teórico-metodológico, na forma de trocas de experiências, estudos

sistemáticos e oficinas.

Pesquisar e fornecer subsídios teórico-metodológicos para o estudo do

professor e atender necessidades do trabalho Pedagógico.

Desenvolver atividades de interação escola comunidade nas decisões

pedagógicas e promover reuniões de caráter formativo e informativo.

Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as

reflexões e decisões sobre o trabalho pedagógico escolar.

Propiciar a participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos

colegiados da escola.

Analisar as propostas de natureza pedagógica a serem implantadas na

escola, observando a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do

Adolescente, como fundamentos da prática educativa.

Convidar profissionais qualificados: Psicólogo, Juiz, Promotor e outros para

desenvolverem palestras sobre educação sexual, drogas na adolescência, indisciplina na

escola, relação pais e filhos, escolha da profissão, etc.

Oportunizar aos pais, alunos jovens e adultos o conhecimento da Proposta

Pedagógica e Regimento da escola.

Organizar e coordenar o Conselho de Classe de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão – ação sobre o trabalho pedagógico, buscando assim

corrigir problemas com relação ao ensino-aprendizagem.

Acompanhar e assessorar o professor na seleção de procedimentos de

avaliação do rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos educacionais

previsto na Proposta Pedagógica Curricular.

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Orientar e acompanhar o sistema de avaliação, de modo a garantir as

condições básicas para a efetivação do processo de socialização e apropriação do

conhecimento científico.

Auxiliar metodologicamente as diversas atividades desenvolvidas pelo

professor em sala de aula.

Estabelecer contato com os pais oportunizando o acompanhamento quanto

ao rendimento escolar, ampliando os espaços de participação, de democratização das

relações.

Organizar junto aos professores a participação dos alunos na Semana

Cultural e Esportiva, Grêmio Estudantil, concursos de poesias, FERA, campeonato de

Xadrez, OBA (Olimpíadas Brasileira de Astronomia), OBMEP (Olimpíada Brasileira de

Matemática da Escola Pública), Olimpíada de Português, outras atividades educacionais.

Verificar planejamento e acompanhar os trabalhos escolares como forma de

coleta de dados, para serem apreciados e analisados pelos professores para melhoria da

aprendizagem.

Proporcionar atendimento individualizado aos alunos do ensino regular, pela

Equipe Pedagógica, após cada conselho de classe, para falar sobre os resultados obtidos

no bimestre, registrando esses dados em fichas individuais.

Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do

compromisso ético – político com a comunidade escolar.

O professor pedagogo tem funções no contexto pedagógico e também no

administrativo, tais como:

Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de cada

disciplina;

Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e exames

supletivos quando, no estabelecimento, não houver coordenação (ões) específica(s)

dessa(s) ação (ões).

Acompanhar o estágio não obrigatório.

“Todos os educadores seriamente interessados na ciência da educação, entre elas a Pedagogia, precisam concentrar esforços em propostas de intervenção pedagógica na várias esferas do educativo para enfrentamento dos desafios colocados pelas novas realidades do mundo contemporâneo”

(autor desconhecido)

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PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA - 2012 a 2014

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Endereço: Rua Rio Negro, 1460

Bairro Centro CEP: 87.830-000

Fone: (44) 3679-1303

E-mail: [email protected]

Município: Tapira Cód. 2710

Dependência administrativa: Secretaria de Estado da Educação (SEED)

Núcleo Regional de Educação (N.R.E) Umuarama Cód. 028

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Modalidade: 5a a 8a Séries - Educação de Jovens e Adultos (EJA) Ensino

Fundamental Fase II e Ensino Médio

Número de alunos/alunas: 386

Funcionamento em 03 (três) períodos

Manhã: 07:40 às 12:00

Tarde: 13:00 às 17:20

Noite: 19:00 às 23:10

DIRETOR: Francisco Perecin

DIRETORA AUXILIAR: Eliana Taglianetti Ferreira

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CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

APRESENTAÇÃO DA ESCOLA

Histórico

Este Estabelecimento foi criado pelo Decreto nº 8.933/68 de 14 de fevereiro de 1968

e autorizado para funcionar pela Portaria nº 1667/68 publicado no Diário Oficial de 15 de

fevereiro de 1968, com a denominação de “Ginásio Estadual de Tapira”. Aos sete dias do

mês de março de 1968, procedeu-se a instalação do referido Ginásio iniciando-se assim

suas atividades a 15 de março de 1968, utilizando dependências cedidas pelo Grupo

Escolar Campos Sales, sito à Rua Paranaguá com a Rua Irati S/N, sendo sua primeira

Diretora a Professora Pierina Inácio Ferrari, Portaria nº 2.521/68, e a primeira Secretária

Deauzea Camargo Vieira, Portaria nº 2.815/68.

Patrono - HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO.

A comunidade escolar é formada por alunos oriundos, em sua maioria, de famílias

onde os pais trabalham como diaristas no corte e plantio de cana, nas lavouras de

mandioca, pequenas granjas, sericicultura, pecuária, trabalhadores nas pequenas

indústrias do município. Os alunos da EJA são trabalhadores de fábricas, funcionários

públicos, domésticas e também trabalhadores rurais, de baixa renda, que vem à escola

após uma longa jornada de trabalho e que necessitam continuar os estudos para

ingressarem ou continuarem no trabalho.

A escola tem, portanto, a finalidade de preparar o indivíduo para o exercício da

cidadania e para o mundo do trabalho, bem como possibilitar sua atuação de forma

representativa na sociedade como agente de transformação.

Recursos Físicos e Pedagógicos

TV Multimídia; laboratórios: PROINFO e PARANÁ DIGITAL; acervo Bibliotecário; Data

Show; Jogos; Aparelhos de som CD; Aparelhos de DVD; Mapas Diversos; Globos

Terrestres; Esquadros/réguas e compasso; Materiais de Educação Física; Retroprojetor;

Coleções DVD / Vídeo TV Escola.

Recursos Humanos

Diretor; Agentes Educacionais I e II (07); Professores de Arte (01), Ciências (03);

Educação Física (01), Ensino Religioso (01), Geografia (03), História (02), Língua

Portuguesa (03), Matemática (03), Inglês (01); Sala de Recursos (01); Sala de DV (01);

Professora Readaptada (01); Pedagoga (01).

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LINHAS BÁSICAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco se preocupa em trabalhar

conteúdos que estejam em consonância com as questões que marcam cada momento

histórico, vinculado a melhoria da escola, e esta, por sua vez, a mudança educativa,

entendendo que a mesma não é propriedade de ninguém, é a soma de todo o

conhecimento coletivo.

Desta forma, desenvolver um trabalho de gestão democrática e compartilhada

fortalecido, com a participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar visando

a partir da realidade da mesma estabelecer parâmetros de análise dos problemas e ações

coletivas para solucioná-los, cumprindo e fazendo cumprir as determinações emanadas

da Secretaria de Estado da Educação, assim como a construção do Projeto Político

Pedagógico em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais; incentivar o hábito

da leitura e da pesquisa e a utilização dos recursos tecnológicos como meio de promover

o crescimento e a formação do sujeito crítico e atuante; propiciar um ambiente

harmonioso na escola salientando o respeito a unicidade e a diversidade como condição

de valorização do ser humano através de ações produzidas pelo coletivo escolar.

Como concepção de homem, entende-se a expectativa em relação ao cidadão que

queremos formar, o desenvolver da consciência crítica e criativa que o permita interagir

socialmente, e, de ensino aprendizagem, uma educação que transforme o homem para a

compreensão do mundo, o entendimento e interpretação dos seus fenômenos,

destacando a importância do trabalho escolar para seu desenvolvimento, bem como a

reformulação constante da prática escolar. A avaliação é continua, cumulativa e

processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as

características individuais destes, com instrumentos avaliativos diversificados: provas

orais e escritas, objetivas, trabalhos em grupo ou individual, seminários, debates,

produção de textos, pesquisas bibliográficas, recursos audiovisuais.

INDICADORES

A contemporaneidade assistida pela tecnologia da informação, o crescente

favorecimento na utilização de recursos tecnológicos e a supremacia do papel da escola

diante de uma nova perspectiva social propõe a necessidade de um novo modelo de

gestão democrática. Nesse sentido, há de se contemplar propostas educativas pautadas

no contexto social da escola firmado em ações elaboradas em parceria com toda a

comunidade afim de que, no coletivo, sejam priorizadas a unicidade e a diversidade.

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Os diferentes processos de gestão são, portanto, a somatória de todos os

esforços na representação de cada um dos segmentos envolvidos no processo educativo

com vistas à garantia do sucesso ensino-aprendizagem: os resultados obtidos e a análise

do Projeto Político Pedagógico, repensando seus objetivos, sucessos e fragilidades, as

dificuldades encontradas e re-elaboração das ações que contemplem todas as

possibilidades de re-estruturação da escola nos diversos aspectos de que é composta; na

gestão participativa, o papel do gestor em estabelecer relação concreta de parcerias com

os demais profissionais da educação e o colegiado escolar; o trabalho pedagógico em

conjunto focado na individualidade do aluno e na família; valorização do profissional da

educação; reuniões periódicas para discussão de assuntos pertinentes ao bom

andamento do trabalho pedagógico e do sucesso escolar do aluno; o compromisso de

todos os segmentos da comunidade escolar com o objetivo primeiro de fazer da escola

um ambiente acolhedor, agradável, que privilegie o saber considerando as peculiaridades

de seu alunado e seu contexto social.

Na gestão pedagógica, a elaboração do Projeto Político Pedagógico é a condição

que a escola tem de afirmação da sua autonomia. O PPP é um documento de elaboração

coletiva que envolve toda a comunidade escolar no intuito de elencar os objetivos, situar a

escola dentro de uma realidade levantando problemas que se constituirão em metas para

a implementação de ideias que busquem a melhoria do processo educativo. A partir dele,

cria-se a Proposta Pedagógica, onde será definida a linha de ensino e atuação a ser

realizada na escola, através de planos de ação que resultarão no plano de trabalho

docente, onde é observada a realidade de cada turma, bem como suas especificidades e

diversidade.

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QUADRO DE METAS

INDICA-DORES

A ESCOLA QUE TEMOS HOJE

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS

O QUE VAMOS FAZER

AÇÕES (CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO)

POTENCIALIDADES / DIFICULDADES

1 GESTÃO DE RESULTA -DOS EDUCA- CIONAIS

POTENCIALIDADES - Acompanhamento dos resultados do IDEB, avaliando as estatísticas dos índices de aprovação, evasão e reprovas por disciplina/série, os resultados das avaliações dos alunos para elencar prioridades, ressaltando ainda as razões da freqüência irregular e os encaminhamentos adotados para solucionar o problema, fazendo uma análise através das questões levantadas no conselho de classe, pré-conselho e pós-conselho. - Utilização do espaço das reuniões pedagógicas, planejamento e replanejamento e formação continuada para discussão de ações conjuntas; - reformulação anual do Projeto Político Pedagógico, a partir da organização coletiva e das parcerias com as Instâncias Colegiadas; - Sistema de avaliação contemplando instrumentos diversificados; - Utilização dos dados coletados no Pré Conselho para reavaliar a prática pedagógica, bem como dos demais setores da escola; - Discussão das dificuldades na questão ensino aprendizagem, no Conselho de Classe, para propor ações no coletivo da escola; - Interação com o aluno no Pós Conselho a fim de apresentar os resultados do aprendizado e relembrar compromissos; - Realização de reuniões bimestrais para integrar a família ao processo educativo apresentando os resultados, deficiências, coletar sugestões e/ou reivindicações para definir novos rumos; - Acompanhamento contínuo da freqüência dos alunos e o contato direto com os pais ou responsáveis, bem como a utilização do programa “FICA” em parceria com o Conselho Tutelar para resolução dos problemas;

A contemporaneidade assistida pela tecnologia da informação, o crescente favorecimento na utilização de recursos tecnológicos e a supremacia do papel da escola diante de uma nova perspectiva social propõe a necessidade de um novo modelo de gestão democrática. Nesse sentido, há de se contemplar propostas educativas pautadas no contexto social da escola firmado em ações elaboradas em parceria com toda a comunidade afim de que, no coletivo, sejam priorizadas a unicidade e a diversidade. A escola mais que nunca se apresenta como a instituição que

- Interagir constantemente com as outras direções na programação das atividades como reuniões e planejamentos. - Integrar o aluno nas atividades de apoio, envolvê-los em práticas pedagógicas prazerosas, valorizá-los como parte integrante da escola, fortalecer ainda mais a integração da família na vida escolar dos filhos, através da otimização de espaço para reuniões, palestras, visitas periódicas para acompanhamento dos filhos em sala. - Buscar a reformulação da prática pedagógica, propondo a reavaliação das metodologias utilizadas, bem como possibilitar momentos de interação entre as diferentes áreas do conhecimento, pedagogos e direção para troca de experiências e levantamento dos problemas e a organização de ações coletivas. - Incentivar cada vez mais o uso das tecnologias e recursos disponíveis na escola, orientando, cobrando e disponibilizando estes materiais aos professores, de forma que enriqueçam suas práticas tornando-as mais receptivas

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- Parceria entre professores regentes e os das Salas de Apoio Aprendizagem e Recursos; - Incentivo e valorização do educando da EJA, proporcionando-lhes orientação e acompanhamento constante. DIFICULDADES - Conciliar as datas de Conselhos de Classe, Reuniões Pedagógicas, Planejamento e Replanejamento com professores atuando em diferentes escolas e municípios; - Elaborar aulas criativas com o uso das tecnologias disponíveis; - Rotatividade de professores e dificuldade para substituição; - Integrar e manter no Apoio à Aprendizagem, alunos faltosos e com maior déficit de aprendizagem.

recebe a sociedade como um todo, todavia fragmentada em diferentes determinantes. Entende-se, que a prática educativa exige maiores estratégias para se atender as constantes transformações que o momento requer, e, portanto, há de se repensar e redimensionar o espaço escolar para torná-lo suficiente aos novos desafios. Articulação que está focada na importantíssima tarefa do gestor, responsável direto pelo compromisso, pela autonomia e pela autenticidade da escola no cumprimento do seu papel.

aos alunos. - Fazer consulta pública com os alunos para verificar pontos positivos e negativos das práticas pedagógicas.

2 GESTÃO PARTICI-PATIVA DEMO -CRÁTICA

POTENCIALIDADES - A construção e reformulação coletiva do Projeto Político Pedagógico contou com a colaboração de todos os segmentos da comunidade escolar, considerando os valores e necessidades da escola como um todo e seu real contexto; - Com a promoção de reuniões periódicas, Pré-Conselhos e interação com os alunos, foi avaliado o grau de satisfação e as expectativas dos mesmos e dos pais com relação à escola; - Os dados coletados e dificuldades ao longo do período letivo foram utilizados para discussão de ações e melhorias; - O espaço das horas atividades foram organizados para que

A escola ideal seria aquela onde se entenda o processo educativo, garanta a transparência através das eleições democráticas para diretores, todos conheçam os aspectos legais da legislação escolar, haja envolvimento e resgate

- Proporcionar ainda mais a participação dos segmentos integrantes do Conselho Escolar e APMF nas tomadas de decisões, tão necessárias ao bom desenvolvimento educacional, visando a cooperação no âmbito das ações pedagógicas, bem como o envolvimento em encontros como: festividades, confraternizações, eventos esportivos e culturais e outros promovidos pela escola; - Envolver os diversos segmentos da

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professores em contato com a Equipe Pedagógica e Diretiva, fizessem cumprir as determinações emanadas da Secretaria de Estado da Educação, como a elaboração das Propostas Pedagógicas e o Plano de Trabalho Docente em conformidade com as Diretrizes Curriculares; - Contamos com a participação da comunidade escolar e Instâncias Colegiadas nas tomadas de decisões da escola; - Foram realizadas reuniões de pais, bimestrais e específicas por turma, conforme as dificuldades encontradas; - Homenagem e valorização da turma destaque no bimestre considerando desde pontualidade e assiduidade a participação nas atividades propostas e cuidados com o patrimônio escolar; - Incentivo e menção honrosa aos alunos da escola que atingiram a média nove na somatória das disciplinas bimestralmente; - Utilização de espaços em aulas de Arte e Educação Física para demonstração coletiva de atividades culturais e trabalhos desenvolvidos pelos alunos; - No final do ano, houve a confraternização entre alunos, pais, professores e comunidade escolar com organização de apresentações natalinas e outras, valorizando a integração da família como parceira na busca do sucesso escolar dos filhos; - Foi ocupado o espaço de reuniões para divulgação e repasse de informações necessárias ao âmbito escolar, entre outros, o acompanhamento das avaliações externas, planilhas do IDEB (atual 3.8 – Projeção 4.5), Olimpíadas e Prova Brasil, análise dos indicadores e a projeção que se faz; - Interação entre as Equipes de Trabalho: Diretiva, Administrativa, Agentes, Professores e Pedagogos. DIFICULDADES - Ter a participação efetiva do corpo docente em reuniões propostas devido aos horários de trabalho em outros estabelecimentos; - Obter o acompanhamento e a participação satisfatória de pais de alunos, especificamente os com maiores dificuldades de aprendizagem e os faltosos; - A falta de professor efetivo para atendimento em Sala de Apoio e

do papel da família trazendo-a para o seio da escola fazendo-a reconhecer a sua atuação enquanto instância primeira, que haja o favorecimento de trabalhos de parceria com toda a comunidade na qual a escola está inserida e mantenha integrado o processo de formação continuada do profissional da educação, ou seja, uma somatória das ferramentas essenciais para se propor uma educação de qualidade capaz de proporcionar ao indivíduo a condição de cidadão atuante no meio.

escola, através da parceria com as Instâncias Colegiadas, no sentido de mobilização e compreensão da importância de se organizar e somar esforços para melhoria do IDEB. - Buscar a criação e efetivação do Grêmio Estudantil para garantir a representação dos alunos neste processo participativo como sujeito atuante, facilitando através da representatividade do seu segmento a interação com professores, a coleta de informações e anseios dos mesmos para o sucesso ensino aprendizagem. - Orientar pais ou responsáveis no compromisso do acompanhamento do aluno, estabelecendo termo de compromisso, a participação efetiva nos serviços de apoio oferecidos pela escola, na interação democrática com os alunos com o objetivo de ouvi-los nas suas reivindicações e sugestões, além da abertura de espaços para a valorização como ser social, como incentivo pelas atividades desenvolvidas, ocupação de pequenos momentos para ressaltar valores como respeito, solidariedade, caráter, compromisso consigo mesmo e o próximo, entre outros. - Recuperar o IDEB de 2009 de 4.4, elevando o atual índice de 3.8 para a projeção de 4.5 em 2013, esclarecendo e conscientizando os alunos do seu objetivo e da importância para avaliação do seu aprendizado e da escola como um todo, como meta para a melhoria do processo

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Aprendizagem, tendo em vista que os temporários muitas vezes só têm esse vínculo com a escola e chegam ainda alheios a um processo que deve ter uma articulação maior com todo o corpo discente, além de um trabalho diversificado.

educativo. - Disponibilizar o Regimento Escolar ao coletivo da escola de forma a garantir o conhecimento das normas legais que orientam direitos e deveres de todos, envolvendo o Grêmio Estudantil no trabalho de divulgação e socialização das informações, com o acompanhamento efetivo da Equipe Pedagógica e de Direção.

3 GESTÃO PEDAGÓ-GICA

POTENCIALIDADES - O trabalho pedagógico tem se desenvolvido pautado na organização e estudo de assuntos discutidos em reuniões previstas em calendário, formação continuada, repasses, acompanhamento ao Professor na elaboração e reformulação das Propostas Curriculares em consonância com as Diretrizes, construção e aplicação do Plano de Trabalho, registros, articulando o trabalho com os docentes e alunos, direcionando o Pré-Conselho, Conselho de Classe e Pós Conselho realizando os devidos registros, ocorrências e dificuldades a fim de articular ações junto aos demais segmentos da comunidade escolar e, em especial, a família, mantendo o acompanhamento e a avaliação do Projeto Político, sua construção e reformulação com o coletivo da escola, realizando registros de dados para replanejamentos e novas ações, formulando junto aos segmentos da comunidade escolar planos de desenvolvimento para Atividades Complementares em Contraturno, na interação com alunos, pais, professores, incentivando e direcionando o uso das tecnologias disponíveis e matriais pedagógicos. DIFICULDADES - O considerável número de evasão dos alunos da modalidade EJA devido à carga horária pesada e frequencial e a conciliação com o trabalho.

Pretendemos uma escola em que a Equipe Pedagógica esteja juntamente com a Direção trocando informações, empregando novos métodos onde se crie condições para construção de novos conhecimentos; um trabalho que prepare o aluno para realizar com coerência suas colocações sabendo argumentar e dar sua contribuição, especialmente no pré conselho que é um espaço próprio para esse fim; uma gestão que seja suficiente para criar no aluno o hábito de se envolver com comprometimento nos

- Ampliar o trabalho com o professor, acompanhando o desenvolvimento de sua prática pedagógica, o ensino-aprendizagem, dando sugestões de novas metodologias, estratégias, relatos de experiências, aproveitamento das horas atividades para organização do Plano de Trabalho Docente e outras alternativas para o aprendizado; - Orientar a comunidade escolar no cumprimento das ações previstas no Projeto Político Pedagógico, acompanhando o trabalho individual e coletivo, cobrando responsabilidades e chamando-os a participar efetivamente das tomadas de decisões. - Identificar os entraves ao sucesso escolar dos alunos, buscando um trabalho consciente e responsável do professor, atendendo e ouvindo as reivindicações dos alunos, os pontos positivos e negativos considerados no processo educativo. - Oportunizar a Formação Continuada dos Profissionais da escola para o

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projetos ofertados pela escola, como apoio, recursos, atividades em contraturno, enfim, aproveitando o máximo as possibilidades existentes para enriquecer seu aprendizado.

aprimoramento teórico-metodológico, na forma de trocas de experiências, estudos sistemáticos e oficinas; - Pesquisar e fornecer subsídios teórico-metodológicos para o estudo do professor e atender necessidades do trabalho Pedagógico.

4 GESTÃO DE INCLUSÃO/ SOCIOE -DUCAÇÃO

POTENCIALIDADES - É assegurada no Projeto Político Pedagógico da escola, a ação coletiva voltada para a inclusão e diversidade, criando mecanismos de enfrentamento aos diversos preconceitos para garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no processo educacional. Aos poucos a escola vem se preparando para garantir acessibilidade tanto no aspecto estrutural como na preparação dos docentes no sucesso ensino aprendizagem; - Os desafios educacionais contemporâneos responsabilizam a escola (inclusão, sustentabilidade, cidadania, etc) pela sociedade organizada e movimentos sociais. E a escola enquanto instituição social contribui no sentido de chamar para a mediação e a necessidade da explicação dos diversos fatos sociais. DIFICULDADES A fragilidade da escola em estar preparada para receber os diversos casos de inclusão sem profissional capacitado para tal; - Promover parcerias que ajudem a incentivar o educando da EJA nos estudos e a conciliação com o mundo do trabalho.

Almejamos uma escola em que todos possam ter um olhar para os inclusos, sejam de qualquer natureza, um espaço que privilegie o respeito e o acreditar nas potencialidades individuais do próximo, acreditando que a convivência é gratificante quando há compreensão, respeito e valorização do outro.

- Primar pela garantia de uma escola inclusiva e de respeito à diversidade, enfocando atitudes de respeito mútuo e a participação nas diversas atividades promovidas pela escola ao longo do ano; - Buscar ações coletivas e somar esforços para combater a evasão escolar e garantir o sucesso ensino aprendizagem, através da participação da família e Conselho Tutelar; - Convidar profissionais qualificados: Psicólogo, Juiz, Promotor e outros, para desenvolverem palestras sobre educação sexual, drogas na adolescência, indisciplina na escola, relação pais e filhos, escolha da profissão, etc, para esclarecer dúvidas e orientar um trabalho educativo diferenciado; - Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético – político com a comunidade escolar; - Buscar junto à Associação Comercial incentivo e valorização do aluno

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trabalhador para melhor inseri-lo no mercado de trabalho obtendo maior qualificação e rendimento satisfatório.

5 GESTÃO DE PESSOAS

POTENCIALIDADES - A escola tem promovido reuniões de pais bimestrais para discussão dos pontos positivos e negativos encontrados no ensino aprendizagem dos filhos, casos específicos por turma e elaboração coletiva de ações para enfrentamento das dificuldades; incentivo à Formação continuada buscando o envolvimento de todos os segmentos da comunidade escolar; utilizado a hora atividade e espaços previstos em calendário para o favorecimento de troca de experiências. A Equipe Multidisciplinar da escola tem trabalhado na formulação e coordenação de atividades abordando temáticas sobre a Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Enfrentamento a Violência, Questão Ambiental.; participação dos segmentos da escola nas atividades promovidas pela SEED, como: Grupos de Trabalho em Rede, Grupos de Estudos aos Sábados. - Como valorização e reconhecimento do trabalho dos profissionais da educação vem sendo realizado, a cada final de ano letivo, um momento de confraternização reunindo todos os profissionais da escola, além da presença de um calendário de aniversariantes no decorrer do ano ressaltando a importância de cada data e de cada um no convívio escolar;

- A DIFICULDADES - Acompanhar o calendário sugerido de hora atividade devido ao grande número de professores atuando em várias escolas e municípios diferentes; - Escassez de professores para substituições.

A escola ideal seria a que pode sempre contar com o envolvimento de todas a comunidade escolar, envolvendo principalmente a família como ponte que viabilize melhor relacionamento com o aluno e seu aprendizado; propor uma educação que consiga comprometer todos os envolvidos, a comunidade escolar e também os que estão ao redor dela com as ações da escola, através do incentivo e troca de informações que tenham finalidade de melhorar o relacionamento entre as pessoas.

- Continuar buscando parcerias com as outras direções de escolas a fim de melhor ajuste nos horários das aulas, bem como das horas atividades e outras reuniões previstas em calendário; - Dada a necessidade de substituição de professores, buscar junto ao Núcleo Regional agilidade na solução do problema procurando conciliar horários e até mesmo elaborar horário especial provisoriamente para evitar dispensa de alunos.

6 GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO (RECUR -SOS

POTENCIALIDADES A escola tem se preocupado na preservação e manutenção do patrimônio escolar, mantendo a interação com a comunidade, ouvindo seus anseios e expectativas quanto a sua função e o ensino aprendizagem, atualização e garantia da escrituração e vida escolar, transparência na prestação de contas quanto à aplicação dos recursos

Queremos nesta gestão, condições melhores de se proporcionar aos alunos e professores espaço adequado e suficiente para realização

- Insistir na reivindicação junto à Secretaria de Estado da Educação providências urgentes pela recuperação da quadra de esportes interditada; - Encontrar meios para obter a construção de salas de aula para dar suporte às

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FÍSICOS E FINANC.)

recebidos, apresentação dos resultados da avaliação escolar bimestralmente aos pais e atendimento individualizado em casos específicos, disponibilizando e incentivando a utilização dos recursos didáticos disponíveis na escola e identificando novas ações junto à comunidade escolar que venham a contribuir para a qualidade da escola pública. DIFICULDADES - Espaço físico insuficiente para atendimento especializado como Sala de Recursos e de Apoio à Aprendizagem; - Necessidade de divisão de espaço físico, dificultando a prática pedagógica e atividades específicas; - Falta de recursos para atendimento a obras emergenciais,

de suas atividades, bem como atendimento eficaz da SEED para solucionar problemas e obras de urgência que tanto prejudicam a prática docente e a qualidade da escola pública.

necessidades de espaço físico na escola. - Buscar, no coletivo da escola e da sociedade na qual está inserida, somar esforços para reivindicar, por meio de abaixo-assinado, ações urgentes da SEED para a viabilização de recursos e providências que garantam espaço físico mínimo e satisfatório para garantir atendimento às necessidades educativas. - Compromisso dos docentes e do coletivo escolar com a reformulação e execução do Projeto Político Pedagógico; - Administrar os recursos financeiros no coletivo da comunidade escolar; - Propor discussões e ações para melhoria do espaço físico e adequações necessárias em todo o âmbito escolar.

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METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO

Prioridades Objetivos Ações Período Público Alvo Recursos Responsáveis pela ação

Resultados esperados

Recuperação e estimativa de elevação do índice do

IDEB

Melhorar a qualidade de

ensino, reduzindo a evasão escolar e

reprovas.

Reavaliar e mudar a prática

pedagógica através de

estratégias e metodologias diversificadas que garantam uma educação de qualidade.

Utilizar novas estratégias e metodologias

para despertar no aluno o gosto

pelo aprendizado;

Reformular a

prática avaliativa mediante análise nos Conselhos de Classe do processo e da

legislação vigente conforme

Regimento Escolar.

Decorrer do ano

letivo de 2012

Alunos Recursos humanos:

professores, equipe de

gestão, equipe

pedagógica, comunidade

escolar.

Recursos Materiais:

utilização de materiais

pedagógicos e

tecnológicos disponíveis na escola

Professor; Equipe

Pedagógica; Equipe de

gestão; Instâncias

Colegiadas; Comunidade

Escolar.

Meta de 4.5 no IDEB

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Valorizar o indivíduo

enquanto pessoa humana e agente de transformação social priorizando e considerando a individualidade e

o ritmo de crescimento de

cada um.

Recuperação

da Quadra de Esportes

Atender com prática desportiva em

todas as modalidades;

Propiciar condições ao professor de

desempenhar seu trabalho com o

mínimo de recursos e proporcionar ao

aluno espaço apropriado para

realização das suas aulas.

Reivindicação junto aos órgãos competentes por

meio de solicitação da

APMF e Conselho Escolar

justificando a necessidade de

tal obra.

2012 a

2014

Alunos Financeiros: oriundos da

SEED.

Equipe de Gestão /

Instâncias Colegiadas

A curto prazo, viabilizar a

prática educativa das

diversas modalidades

esportivas com qualidade

Construção de Salas de

Aula

Adequar o espaço físico para que

garanta o desenvolvimento

das práticas pedagógicas com

qualidade, em especial os

Programas de

Mobilizar a comunidade

escolar e Instâncias

Colegiadas no sentido de somar

esforços e reivindicar

atenção especial

2012 Alunos Financeiros: oriundos da

SEED.

Equipe de Gestão /

Instâncias Colegiadas

Proporcionar condições de desenvolvi-mento de

atividades com metodologias específicas e dinâmicas, bem como

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Apoio à Aprendizagem.

da SEED na promoção de

espaço físico que atenda às reais

necessidades da escola a fim de

melhorar a oferta de um ensino de

qualidade.

Solicitar junto à SEED, a

construção de salas

obedecendo os procedimentos

legais e cabíveis.

recursos diferentes dos utilizados na sala regular, por meio da utilização de

jogos e materiais que favoreçam a melhoria do

ensino aprendiza-gem

Hora da Leitura

Incentivar a melhoria da prática

da leitura.

Elaborar uma proposta de ação

com o coletivo escolar a fim de

proporcionar espaço semanal

para hora da leitura na escola.

1º semestre

2012

Alunos Humanos: Professores,

Equipe Pedagógica, Equipe de Gestão,

Instâncias, Comunidade

Escolar

Equipe de Gestão, Equipe

Pedagógica, Professores.

Despertar o gosto pela

leitura; Enriqueci-mento da

qualidade de ensino.

Som Ambiente

Proporcionar a sala de aula e

ambientes da escola, espaço harmônico e de

tranquilidade com o objetivo de melhoria

da receptividade

Disponibilizar som ambiente para todos os

espaços escolares

tornando-os mais receptivos e agradáveis.

2012 Alunos e Professores

Recursos Humanos: Gestor e coletivo escolar.

Financeiros: Oriundos da

Direção Melhoria do ambiente escolar e

favorecimen-to do sucesso

escolar.

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auditiva e, consequentemen-

te, do ensino aprendizagem.

Parceria com a APMF.

REFERÊNCIAS

FERREIRA, Eliana Taglianetti. Proposta em Gestão Escolar. Tapira, 2011.

http://www.portalbrasil.net/politica_presidentes_castelobranco.htm<Acessado em 30/09/2011>

PERECIN, Francisco. Proposta em Gestão Escolar. Tapira, 2011.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco – EFM – TAPIRA

DIREÇÃO DIREÇÃO AUXILIAR

FRANCISCO PERECIN ELIANA TAGLIANETTI FERREIRA

RG. 858.196-7 RG. 5.105.643-4

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COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO – EFM

Rua Rio Negro, 1460 – CEP 87830-000

Fone/Fax: (44)3679-1303 E-mail:

[email protected]

TAPIRA - PARANÁ

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO

MACROCAMPO – Cultura e Arte TURNO – Manhã CONTEÚDO – TEATRO: Elementos Formais – Personagem; expressões: corporais, vocais, gestuais e faciais; técnica; encenação. Composição – Gêneros, técnicas, enredo, roteiro, jogos teatrais, cenografia, caracterização, maquiagem, adereços. Movimentos e Períodos: Arte Brasileira, Arte Paranaense, Arte Africana, Pop-Arte, Arte engajada, Indústria Cultural. OBJETIVOS Possibilitar uma forma de educação diversificada que favoreça o crescimento intelectual e que amplie o envolvimento dos alunos com novos conhecimentos; Abrir perspectivas de entendimento de mundo como um todo e das pessoas como iguais; Reunir e explorar todas as artes; Contribuir para a mudança de conceitos e eliminação de preconceitos; Valorização das características individuais em função de um trabalho em grupo. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Exploração do conhecimento a respeito do surgimento do teatro e sua finalidade, bem como os elementos que o compõem através de leituras apropriadas; Utilização de recursos audiovisuais (TV Pendrive) para a explanação sobre as diferentes formas de representações teatrais; Propiciar práticas de exercícios de expressão corporal; Socialização das ideias a respeito do conhecimento adquirido em cada etapa; Criação de peças teatrais com temas sugeridos e representações de outras baseadas na Literatura existente. AVALIAÇÃO A avaliação será realizada através da participação e desempenho nas aulas, da observação das mudanças comportamentais e da integração com o grupo. RESULTADOS ESPERADOS: PARA O ALUNO

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Valorização da criatividade e do conhecimento da arte;

Contribuição na organização e planejamento individual;

Estimulação da leitura e enriquecimento do vocabulário;

Desenvolvimento do raciocínio, da memorização e da capacidade de improvisar;

Favorecimento do direito de conhecer seu potencial expressivo;

Conscientização das potencialidades: intelectual, física e emocional;

Resgate da ludicidade e do prazer criativo/artístico de atuar;

Abertura de espaço para exposição de suas emoções e intuições;

Possibilidade da descoberta da aptidão artística. PARA A ESCOLA

Ser uma forma de transmitir o conhecimento de outras culturas e poder re- passar de forma lúdica à comunidade escolar;

Ter como apoio pedagógico um grupo teatral na escola para atuar frente às comemorações e eventos;

Favorecimento do interesse dos alunos com relação aos temas tratados, através de uma forma de comunicação atrativa e abrangente. PARA A COMUNIDADE

A possibilidade de ver novas alternativas de lazer e entretenimento;

Despertar talentos ocultos. REFERÊNCIAS AMORIM Etori Caldeira, et al. Teatros Educativos: Dramatizações sobre temas e datas importantes do ano. São Paulo: Editora Mundo e Missão, 2004.

TEATRO. Disponível em <http://wikipedia.org./wiki/Teatro>acessado em: 24 maio

2011. O TEATRO NA ESCOLA. Disponível em <http:/www.efdeportes.com/efd50/teatro1.htm> acessado em: 24 maio 2011.

Tapira, 09 de abril de 2012.

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PROJETO TIGRES

PMPR – 7º BPM – 1ª CIA - TAPIRA

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 Comandante do 7º Batalhão: Maj. QOPM Cardozo.

1.2 Sub-Comandante do 7º Batalhão: Cap. Kamakawa

1.3 Comandante da 1ª CIA: 1º Ten. QOPM Cláudio.

1.4 Comandante do DPM de Tapira: Cb. QPMG Claudemir.

1.5 Professor Responsável: Sd. QPMG Jônatas

1.6 Local de realização: Ginásio de Esportes de Tapira

1.7 Nome do Projeto: TIGRES - PMPR

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2) TÍTULO DO PROJETO

TIGRES – PMPR

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3) INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

A prática de esportes vem sendo amplamente utilizada como veículo para alcançar

melhorias sociais. Praticando um esporte, o participante aprende regras, a noção de

perder e vencer, e principalmente na perspectiva de que, se ele se prepara

adequadamente, as vitórias surgirão, onde isto irá auxiliá-lo na vivencia em sociedade de

todas as formas.

O projeto TIGRES surge sob esta ótica.

Observando as pequenas alterações dos alunos, principalmente no quesito

comportamento na Escola Estadual Castelo Branco, notou-se que são os mesmos alunos

que, desde já, iniciam pequenas alterações nas ruas do município de Tapira, pois, com o

tempo ocioso que dispõem, surgem as alterações.

Assim, o TIGRES, por meio da sua ideologia de existência, explica-se abaixo:

a) Trabalho

O trabalho será um dos marcos do projeto. Atividades voluntárias de manutenção

da Escola, bem como do ginásio utilizado serão muito cobrados, bem como outras

atividades como campanhas educativas e culturais.

b) Inteligência

Qualquer aluno da Escola Estadual Castelo Branco poderá participar dos

treinamentos do TIGRES, porém, somente os alunos com média superior ou igual a 70

em todas as matérias participarão das viagens esportivas, culturais e recreativas que o

Projeto TIGRES propõe. Assim, espera-se que o aluno desenvolva o hábito de estudar.

c) Garra

Neste item, a garra significa a vontade acima da média de vencer obstáculos e

superar desafios que é tão importante na vida das pessoas e que vem sendo muito pouco

desenvolvido.

d) Responsabilidade

Através deste quesito, o aluno participante do Projeto desenvolve a

responsabilidade com seus pertences e com suas atitudes. O aluno participante do

Projeto TIGRES cuidará de seu fardamento, dias e horários dos treinos, notas na Escola

entre outros.

e) Esporte

Aprenderá os fundamentos técnicos e táticos do Voleibol, participará de amistosos

e competições esportivas, além de desfrutar dos inúmeros benefícios da prática de

atividade física.

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f) Saúde

Sabe-se dos inúmeros benefícios da atividade física para a saúde dos indivíduos.

O TIGRES, por meio das atividades propostas, irá contribuir para que os participantes não

desenvolvam doenças crônicas futuras bem como espera-se diminuir os casos de

sobrepeso e obesidade nos participantes.

Assim, surgiu o nome Projeto observando os 6 princípios, além de associar o

Projeto ao animal TIGRE, que surge como uma figura imponente e que motiva os

participantes a ingressarem e continuarem no Projeto.

Trabalho + Inteligência + Garra + Responsabilidade + Esporte + Saúde = TIGRES.

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Ensinar o esporte Voleibol para os alunos da Escola Estadual Castelo Branco de

Tapira / PR.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ensinar Voleibol: Fundamentos, regras, noções técnicas e táticas do esporte.

Desenvolver os princípios basilares do militarismo: Disciplina e Hierarquia.

Propor atividades que vivenciem o meio militar.

Realizar atividades esportivas, culturais e educativas.

5 RECUROS HUMANOS E MATERIAIS.

5.1 RECURSOS HUMANOS

Professor: Sd. QPMG Jônatas Antonio Dias

Licenciado em Educação Física pela Faculdade Estadual de Educação, Ciências e

Letras de Paranavaí (2004-2007); Especialista em Avaliação e Prescrição do Exercício

(2008); Especialista em Educação Especial (2009).

Participantes: Alunos das 5ª e 6ª séries da Escola Estadual Castelo Branco de

Tapira.

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5.2 ESPAÇO FÍSICO PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO

Local: Ginásio de Esportes do Município de Tapira, onde, foi cedido sem custos o

espaço bem como os materiais para iniciar o projeto.

Dias e Horários dos Treinos: Terça-Feira e Quinta-Feira das 8h00 às 09h15min.

para os meninos e das 09h15 às 10h30 para as meninas que estudam no período

vespertino. No mesmo dia, no período as 13h00min as 14h15 para os meninos e das

14h15 às 15h30 para as meninas que estudam no período matutino.

OBS.: Nos dias em que o Sd. Jônatas estiver de plantão que coincidir com as

terças e quintas-feiras, não haverá treinamento.

5.3 FARDAMENTO

Professor: 4º RUPM “B3” / 5º RUPM “A”

Alunos: Camiseta da Escola Estadual Castelo Branco / Shorts preto, onde, foi

exigido para as participantes do sexo feminino que o shorts seja de tamanho próximo ao

joelho / Meia Branca.

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Colégio Estadual Presidente Castelo Branco – Ensino Fundamental e Médio Proposta pedagógica Curricular

Ano: 2012

Ensino Fundamental

Disciplina: MATEMÁTICA – Sala de Apoio

APRESENTAÇÃO

A História da Matemática retrata como os conhecimentos matemáticos evoluíram

e foram importantes para a humanidade no decorrer do tempo. Entender o processo pelo

qual a Matemática foi sendo descoberta, organizada e desenvolvida, facilita a

compreensão do aluno de que novas descobertas poderão surgir e que ela não está

pronta e acabada.

Os primeiros conhecimentos matemáticos começaram a serem desenvolvido a

2000 a.C. pelos babilônios, que classificaram alguns registros da álgebra elementar. Para

Ribnikov (l987), esse período demarcou o nascimento da matemática. Contudo esse

conhecimento só emergiu mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V a.C. com a

civilização grega. Por volta do século VI a.C. a educação grega começou a valorizar o

ensino da leitura e da escrita, deixando a matemática para o século seguinte. Já no

século XVII d.C., aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas, ou seja,

desenvolveram-se a aritmética, a geometria álgebra e a trigonometria (RIBNIKOV 1987).

A matemática sofreu muitas mudanças e inovações até chegar na matemática que temos

nos dias de hoje.

O século XVI demarcou um novo período de sistematização deste conhecimento,

denominado de matemáticas de grandezas variáveis. As descobertas matemáticas deste

período contribuíram para uma fase de grande progresso científico e econômico aplicado

na construção, aperfeiçoamento e uso produtivo de máquinas e equipamentos. O ensino

da Matemática objetivava preparar os jovens ao exercício de atividades ligada ao

comércio, arquitetura, música, geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e

da guerra.

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com

uma educação de caráter clássico-humanista, contribuindo para o processo pelo qual a

Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos currículos da escola brasileira.

No século XVII, a Matemática desempenhou papel fundamental para

comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção de lei quantitativa que

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levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal. Esses elementos caracterizavam as

bases da Matemática que se conhece hoje.

Desde o final do século XVI ao início do século XIX, o ensino da Matemática

desdobrado em aritmética, geometria, álgebra e trigonometria, contribuiu para formar

engenheiros, geógrafos e topógrafos.

O desenvolvimento matemático do século XIX foi denominado por Ribnikov (1987)

como o período das matemáticas contemporâneas.

No final do século XIX e início do século XX, o ensino da Matemática foi discutido

em encontros internacionais, nos quais se elaboraram propostas pedagógicas que

contribuíram para legitimar a Matemática com disciplina escolar e para vincular seu

ensino com os ideais e as exigências advindas das transformações sociais e econômicas

dos últimos séculos.

Matemáticos, antes pesquisadores, tornaram-se também professores e passaram

a se preocupar mais diretamente com as questões de ensino.

O início da modernização do ensino da Matemática no Brasil aconteceu num

contexto de mudanças que promoviam a expansão da indústria nacional, o

desenvolvimento da agricultura, o aumento da população nos centros urbanos e as ideias

que agitavam o cenário político internacional, após a Primeira Guerra Mundial.

As ideias reformadoras do ensino da Matemática compactuavam discussões do

movimento da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por uma concepção

empírico ativista ao valorizar os processos de aprendizagem e o envolvimento do

estudante em atividades de pesquisa, lúdicas, resolução de problemas, jogos e

experimentos.

A proposta básica do escolanovismo era o desenvolvimento da criatividade e das

potencialidades e interesses individuais. O estudante era considerado o centro do

processo e o professor, o orientador da aprendizagem.

Outras tendências, influenciaram o ensino da Matemática em nosso país. Até o

final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a formalista clássica.

Após a década de 1950, observou-se a tendência formalista moderna que

valorizava a lógica estrutural das ideias matemáticas, com a reformulação do currículo

escolar, por meio do Movimento da Matemática Moderna. Com esta tendência, tinha-se

uma abordagem “internalista” da disciplina. O ensino era centrado no professor, que

demonstrava os conteúdos em sala de aula.

O Movimento da Matemática Moderna também motivou o início de estudos e

debates sobre a renovação pedagógica por meio de uma discussão aberta e organizada

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por alguns grupos de estudos. Mas, antes de se chegar a uma proposta diferenciada

para o ensino e a aprendizagem dessa disciplina no país, vivenciamos um período no

qual sobressaiu a escola tecnicista.

A pedagogia tecnicista não se centrava no professor ou no estudante, mas nos

objetivos instrucionais, nos recursos e nas técnicas de ensino.

Já a tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1960 e

1970, e se estabeleceu como meio favorável para discutir o ensino da Matemática na

década de 1980. Nesta tendência, o conhecimento matemático resultava de ações

interativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou nas atividades pedagógicas.

A tendência pedagógica socioetnocultural surgiu a partir da discussão sobre a

ineficiência do Movimento Modernista. Aspectos socioculturais da Educação Matemática

foram valorizados e suas bases teórica e prática estavam na Etnomatemática.

Sob essa perspectiva, a matemática deixou de ser vista como um conjunto de

conhecimentos universais e teoricamente bem definidos e passou a ser considerada

como um saber dinâmico, prático e relativo. A relação professor-estudante, nesta

concepção, era a dialógica, isto é, privilegiava a troca de conhecimentos entre ambos e

atendia sempre à iniciativa dos estudantes e problemas significativos no seu contexto

cultural.

A tendência histórico-crítica surgiu, no Brasil, em meados de 1984 e, através de

sua metodologia fundamentada no materialismo histórico, buscava a construção do

conhecimento a partir da prática social, superando a crença na autonomia e na

“dependência absolutas da educação em face das condições sociais vigentes” (SAVIANI,

1997, p. 76).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394, aprovada em 20 de

dezembro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do mundo do

trabalho, fruto da globalização econômica e apresenta novas interpretações para o ensino

da Matemática. A partir de sua vigência, definiram-se aspectos curriculares tanto na oferta

de disciplinas compondo a parte diversificada quanto no elenco de conteúdos das

disciplinas da Base Nacional Comum (Art. 26, Lei no 9394/96), devido à autonomia dada

às instituições para a elaboração do seu projeto pedagógico. No Paraná, nesse período,

foram criadas várias disciplinas que abordavam os campos do conhecimento da

Matemática, tais como: Geometria, Desenho Geométrico e Álgebra, mas que

fragmentavam o conhecimento da Matemática e enfraqueciam-na como disciplina.

Por outro lado, este texto de Diretriz Curricular resgata, para o processo de ensino

e aprendizagem, a importância do conteúdo matemático e da disciplina Matemática. É

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imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que “compreenda

os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias

matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com

segurança” (LORENZATO e VILA, 1993, p. 41). Para tanto, o trabalho docente necessita

emergir da disciplina Matemática e ser organizado em torno do conteúdo matemático e,

por conseguinte, se faz necessário uma fundamentação teórica e metodológica.

Neste início de milênio, vivendo numa sociedade em constante transformação, a

tecnologia, a informação e a comunicação ocupam lugar de destaque. Acessar e utilizar

adequadamente a informação dá aos indivíduos uma bagagem cultural adequada ao

exercício da cidadania, da democracia e da liberdade.

Os impactos tecnológicos também devem ser levados em conta. A sociedade

prescinde de indivíduos que sejam capazes de dominar esta tecnologia e produzir outras,

refletir e opinar sobre elas, tendo como meta uma sociedade mais igualitária e o bem-

estar de seus membros.

A ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo do

aluno, suas opções diante da vida, da história e do cotidiano.

O trabalho com a disciplina de Matemática requer exemplos concretos, fatos do

cotidiano e muitas outras situações que possam despertar no aluno o prazer de estudar

essa disciplina.

É importante ressaltar que, na apreensão da realidade e construção do

conhecimento, a ação e a expressão formal do pensamento constituem elementos

basilares.

Como o ensino da Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes as

práticas devem ser contextualizadas, em situações que apontem para conhecimentos

elaborados cientificamente na busca de transformações que visam minimizar problemas

de ordem social e cultural, entretanto, deve-se ir além do senso comum valorizando o

conhecimento científico oferecendo condições para aproximação dos aspectos que vão

além daqueles observados pela aparência da realidade.

Desta forma, a Matemática é vista como um campo de investigação e de

produção de conhecimentos visando a desenvolver a educação Matemática enquanto

campo de investigação e de produção de conhecimentos – natureza científica,

melhorando a qualidade de ensino e da aprendizagem da matemática.

Os conteúdos de ensino e aprendizagem que serão trabalhados, devem contribuir

para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas,

generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar

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fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento, oportunizando para

que o aluno compreenda e se aproprie da própria matemática concebida como um

conjunto de resultados, métodos e procedimentos, algoritmos, etc.

Pela educação matemática proporcionaremos aos estudantes a construção do

seu conhecimento, visando o desenvolvimento de valores e atitudes, às quais contribuirão

para a sua formação integral, podendo assim, agir com autonomia nas suas relações

sociais. A partir desse conhecimento adquirido, o aluno terá condições de fazer uma

análise crítica sobre questões sociais, políticas, econômicas e com suporte para

desenvolver técnicas e estratégias a serem aplicadas também a outras áreas do

conhecimento, possibilitando atribuir sentido e construir significados às idéias

matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar,

discutir e criar.

CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO DE MATEMÁTICA

ENSINO FUNDAMENTAL

Série/ Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Sala de

apoio

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Sistema de Numeração Números Naturais Potenciação e Radiciação Múltiplos e Divisores Números Fracionários Números Decimais

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medida de Comprimento Medida de Massa Medidas de Áreas Medidas de Volume Medidas de Tempo Medidas de Ângulos Sistema Monetário.

GEOMETRIA Geometria Plana Geometria Espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Dados, Tabelas e Gráficos Porcentagem.

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Inteiros Números Racionais Equação e Inequação do 1º grau Razão e Proporção Regra de Três Simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de Temperatura Medidas de Ângulos

GEOMETRIAS Geometria Plana

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Geometria Espacial Geometria Não-Euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Pesquisa Estatística Média Aritmética Moda e Mediana Juros Simples.

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Racionais e Irracionais Sistema de Equação do 1º Grau Potências Monômios e Polinômios Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medida de Comprimento Medida de Área Medida de Volume Medida de ângulos.

GEOMETRIAS

Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica Geometrias Não-Euclidianas

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Gráfico e Informação População e Amostra

METODOLOGIA

Nessa escola os conteúdos de Matemática serão trabalhados de forma

contextualizada buscando o resgate histórico dos conteúdos relacionando quando

possível, com as diversas situações do dia a dia do aluno, levando em conta a realidade

sócio-econômica e cultural onde a escola está inserida.

Serão utilizadas as seguintes tendências metodológicas visando o

desenvolvimento das capacidades de tomar decisões, de criar e aperfeiçoar

conhecimentos e valores, construindo desta forma a sua autonomia intelectual.

Caberá ao professor, fazer uso de práticas metodológicas como a Resolução de

Problemas, tornando as aulas mais dinâmicas e não restringindo o ensino de matemática

a modelos clássicos, como a utilização apenas da exposição oral e resolução de

exercícios.

A resolução de problemas trata-se de uma metodologia pela qual o estudante terá

a oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações

de modo a resolver a questão proposta.

A resolução de problemas possibilita compreender os argumentos e ajuda a vê-

los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do processo do

ensino aprendizagem.

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A Modelagem Matemática, propõe a valorização do aluno no contexto social,

procurando levantar problemas reais, com os problemas matemáticos e resolvê-los

interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. Esta contribui para a formação

do estudante possibilitando maneiras pelas quais os conteúdos de matemática sejam

abordados na prática.

A utilização da História da Matemática na sala de aula facilita a aprendizagem,

uma vez que a História pode esclarecer sobre as origens e aplicações da matemática,

revelando o conhecimento matemático como resultado de um processo evolutivo. Assim,

abordagem histórica é importante, porque é um fator de humanização no ensino da

matemática.

As Mídias Tecnológicas podem ser utilizada como ferramenta que dinamizam o

estudo dos conteúdos curriculares e potencializam o processo de ensino-aprendizagem.

O uso desses recursos tem suscitado novas questões, sejam elas em relação ao

currículo, a experimentação matemática, as possibilidades de surgimento de novas

metodologias de estudos que poderão facilitar a compreensão de conceitos e de novas

teorias matemáticas. O trabalho realizado com a mídias tecnológicas insere formas

diferentes de ensinar e aprender, e valorizar o processo de produção de conhecimento.

Através da Etnomatemática busca-se uma valorização dos diferentes tipos de

organização da sociedade, reconhecendo e registrando questões de relevância social que

produzem o conhecimento matemático. É uma importante fonte de investigação da

Educação Matemática, priorizando um ensino que valoriza a história e a vida dos

estudantes pelo reconhecimento e respeito as suas raízes culturais.

A Investigação Matemática será utilizada com a finalidade de dar ao aluno

oportunidade de agir como um matemático, tanto propondo questões a serem

investigadas como também na proposição do que está sendo investigado, ou seja,

através da investigação o aluno será conduzido pelo professor a procurar conhecer o que

ainda não sabe.

AVALIAÇÃO

A avaliação fornece informações que possibilitem o progresso pessoal do aluno,

bem como sua autonomia. Ela fornece, não apenas para o professor, mas principalmente

para o aluno, indicativos sobre o conhecimento e a compreensão de conceitos e

procedimentos desenvolvidos.

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Nesse sentido, a avaliação é vista como instrumento a partir do qual podemos

melhorar o ensino, efetuando mudanças de rumo, utilizando métodos e instrumentos

diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas.

Na avaliação utilizamos procedimentos que assegurem o acompanhamento do

pleno desenvolvimento do aluno, considerando todas as formas de raciocínio, ou seja, os

procedimentos/ métodos utilizados pelo educando para resolver uma determinada

situação-problema.

Na avaliação são considerados os resultados obtidos durante o período letivo,

num processo contínuo, expressando os seu desenvolvimento escolar, tomado na sua

melhor forma, assim os resultados das atividades avaliativas são analisadas durante o

período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

A avaliação ocorre através de provas escritas; trabalhos em grupos e individuais;

resoluções de exercícios das Olimpíadas de matemática; seminários e relatórios.

A recuperação de estudos se dá de forma permanente e concomitante ao processo

ensino aprendizagem, e é organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológico diversificados. A recuperação de estudos, acontece

logo após a revisão de conteúdos integrado ao processo de ensino,adequando-se as

dificuldades dos alunos.

REFERÊNCIAS

__________. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. São

Paulo: Scipione, 1998.

__________. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1998.

BOYER, CB. História da Matemática. São Paulo. Edgard Blücher, 1996.

BRANCO, C. E. P. C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P. C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.

D'AMBRÓSIO, U. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e

construção em geometria. In: FAINGUELER NT, E. Educação Matemática:

representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

DUARTE, N. O compromisso político do educador no ensino da matemática: In:

DUARTE, N.; OLIVEIRA, B. Socialização do saber escolar. São Paulo: Cortez, 1987. p.

15.

Educação Básica do Estado do Paraná – Matemática, Curitiba – 2006.

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FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática no

Brasil. Revista Zetetiké. Campinas, ano 3, n. 4, p.1-37. 1995.

Livro Didático Público de Matemática – Secretaria de Estado da Educação/2006.

LONGEN, Adilson, Matemática Ensino Médio. 1º, 2º e 3º Série. Curitiba:

Positivo, 2004.

LORENZATO. S. Por que não ensinar Geometria?

SEED, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica. Paraná.

SBM. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. São Paulo,

n,4, p.3-12, jan./jun. 1995.

SCHOENFELD, A. H. Heurísticas na sala de aula. In. KRULIK. S.; Reys, R.E. A

resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.

VÁRIOS AUTORES. Matemática Ensino Médio. Curitiba: Secretaria de Estado

de Educação SEED-PR, 2006 – P 216.

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Proposta pedagógica Curricular

Ano: 2012

Ensino Fundamental – Sala de Apoio – 6º ANO

Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA

Conteúdos Estruturantes: Oralidade, Leitura, Escrita

Gêneros discursivos: notícias, poemas, contos, crônicas, romances, narrativas de humor, de terror, fábulas, tiras, anúncios, resenhas, provérbios, resumos, textos argumentativos, de opinião.

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos Justificativa Metodologia Referências

Leitura - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Intencionalidade do texto; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; - Intertextualidade; - Vozes sociais presentes no texto; - Elementos composicionais do gênero; _ Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. - Marcas linguísticas : coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; _ Semântica : Operadores argumentativos: Polissemia; _ Expressões que denotam ironia e humor no texto.

- Interpretação textual, observando : - conteúdo temático; interlocutor... - Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; - Adequação e inadequação linguística; - As particularidades do texto em registro formal e informal; - Variações linguísticas; - Gêneros Literários; - Sentido denotativo e conotativo; - Textos descritivos; - Elementos básicos da narração; - Elementos básicos da dissertação; - Interpretação textual, observando : - conteúdo temático; interlocutor... - Identificação do argumento

- Para compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade; - para conhecimento dos diferentes gêneros literários; - Porque o conhecimento das figuras de linguagem e pensamento ajuda a compreender melhor os textos; a ser mais sensível à beleza da linguagem e ao significado figurado das palavras; - Fonologia é pré-requisito para o estudo dos encontros vocálicos; - Para compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade; - Para conhecimento dos

- pratica de leitura de textos de diferentes gêneros discursivos citados acima; - consideração do conhecimento prévio dos alunos; - Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; - Encaminhamento de discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; -Contextualização da produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; - Utilização de textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, como gráficos,fotos, imagens, mapas, e outros; - Relação do tema com o contexto atual; - Oportunização da socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

BRANCO, C. E. P.C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P.C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.LUFT,

Maria Helena. A Palavra é Sua. SEED. Caderno Temático: Cultura Afro-Brasileira.SEED. Currículo Básico do Estado do Paraná. SEED. Secretaria de Estado da

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Escrita - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Intencionalidade do texto; - Informatividade; - Contexto de produção; - Intertextualidade; - Vozes sociais presentes no texto; - Elementos composicionais do gênero; - Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Oralidade - Conteúdo temático; - Finalidade; - Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos, entonação, expressão facial, corporal e gestual; pausas; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); - Marcas linguísticas; coesão, coerência,gírias, repetição; - Elementos semânticos; - Adequação da fala ao contexto (

principal e dos argumentos secundários; - Adequação e inadequação linguística; - As particularidades do texto em registro formal e informal; - Textos descritivos; - Interpretação textual, observando: - conteúdo temático; interlocutor... - Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; - Adequação e inadequação linguística; - As particularidades do texto em registro formal e informal;

diferentes gêneros literários;

- Instigação da identificação e reflexão dos sentidos de palavras e /ou expressões figuradas, bem como de expressões que denotam ironia e humor; - Promoção da percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto. - Planejamento da produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; - Estimulação e ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; - Acompanhamento da produção do texto; - Analise da produção textual no que diz respeito à coerência e coesão, continuidade temática, e se atende à finalidade , se a linguagem está adequada ao contexto; -Estimulação e uso das figuras de linguagem no texto; - Incentivação da utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; - Proporcionar o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do

Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica. Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.

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uso de conectivos, gírias e repetições, etc.); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

texto; -Encaminhamento da reescritura textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero ( exemplificando: se for noticia,observar se o fato relatado e relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte, se traz vozes de autoridade, etc. - Condução, na reescritura, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. - Apresentação de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto - Proposição de reflexão sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; - orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; -Preparação de apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; - Estimulação da contação de historias de diferentes gêneros,

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utilizando-se de recursos extralinguísticos, como entonação, expressão corporal e gestual, pausas e outros; - Propiciação da análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas; - Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

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Proposta pedagógica Curricular

Ano: 2012

Ensino Fundamental – Sala de Apoio- 9º ANO

Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA

Conteúdos Estruturantes: Oralidade, Leitura, Escrita

Gêneros discursivos que serão trabalhados: poemas, notícias, contos, crônicas, romances, narrativas de humor, de terror, fábulas, tiras, anúncios, resenhas, provérbios, resumos, textos argumentativos, de opinião.

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos Justificativa Metodologia Referências

Leitura - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Intencionalidade do texto; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; - Intertextualidade; - Vozes sociais presentes no texto; - Elementos composicionais do gênero; _ Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. - Marcas linguísticas : coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; _ Semântica : Operadores argumentativos:

- Interpretação textual, observando : - conteúdo temático; interlocutor... - Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; - Adequação e inadequação linguística; - As particularidades do texto em registro formal e informal; - Variações linguísticas; - Gêneros Literários; - Sentido denotativo e conotativo; - Figuras de Linguagem e de pensamento; - Noções de versificação; - Fonologia; - Encontros Vocálicos;

- Para compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade; - para conhecimento dos diferentes gêneros literários; - Porque o conhecimento das figuras de linguagem e pensamento ajuda a compreender melhor os textos; a ser mais sensível à beleza da linguagem e ao significado figurado das palavras; - Fonologia é pré-requisito para o estudo dos encontros vocálicos; - Para melhor conhecer os processos que formam as palavras, possibilitando assim

- pratica de leitura de textos de diferentes gêneros discursivos citados acima; - consideração do conhecimento prévio dos alunos; - Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; - Encaminhamento de discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; -Contextualização da produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; - Utilização de textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, como gráficos,fotos, imagens, mapas, e outros; - Relação do tema com o contexto

BRANCO, C. E. P.C. Projeto Político Pedagógico. Tapira, 2011.

BRANCO, C. E. P.C. Regimento Escolar. Tapira, 2008.LUFT,

Maria Helena. A Palavra é Sua. SEED. Caderno Temático: Cultura Afro-Brasileira.SEED. Currículo Básico do Estado do Paraná. SEED.

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Polissemia; _ Expressões que denotam ironia e humor no texto. Escrita - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Intencionalidade do texto; - Informatividade; - Contexto de produção; - Intertextualidade; - Vozes sociais presentes no texto; - Elementos composicionais do gênero; - Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; - Marcas linguísticas : coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito. -Sintaxe de Concordância verbal e nominal; Sintaxe de regência; Processo de formação de palavras; - Semântica : ( Operadores argumentativos; - Modalizadores; - Polissemia; - Expressões que denotam ironia e humor no texto.

- Estrutura e formação de palavras; - Textos descritivos; - Classes gramaticais na estrutura dos enunciados; - Elementos básicos da narração; - Elementos básicos da dissertação; - Classificação e flexão dos substantivos e adjetivos; - Elementos básicos da dissertação;

compreender melhor quanto ao conteúdo significativo e com que intenção elas foram usadas num ato de comunicação.; - acentuação gráfica é uma exigência que se impõe a quem, em situações formais, utiliza a língua escrita culta.

atual; - Oportunização da socialização das ideias dos alunos sobre o texto; - Instigação da identificação e reflexão dos sentidos de palavras e /ou expressões figuradas, bem como de expressões que denotam ironia e humor; - Promoção da percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto. - Planejamento da produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; - Estimulação e ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; - Acompanhamento da produção do texto; - Analise da produção textual no que diz respeito à coerência e coesão, continuidade temática, e se atende à finalidade , se a linguagem está adequada ao contexto; -Estimulação e uso das figuras de linguagem no texto; - Incentivação da utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica. Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.

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Oralidade - Conteúdo temático; - Finalidade; - Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos, entonação, expressão facial, corporal e gestual; pausas; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); - Marcas linguísticas; coesão, coerência,gírias, repetição; - Elementos semânticos; - Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias e repetições, etc.); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

- Proporcionar o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; -Encaminhamento da reescritura textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero ( exemplificando: se for noticia,observar se o fato relatado e relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte, se traz vozes de autoridade, etc. - Condução, na reescritura, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. - Apresentação de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto - Proposição de reflexão sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; - orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; -Preparação de apresentações

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que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; - Estimulação da contação de historias de diferentes gêneros, utilizando-se de recursos extralinguísticos, como entonação, expressão corporal e gestual, pausas e outros; - Propiciação da análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas; - Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

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