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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELIZÂNGELA GLÓRIA CARDOSO Formando Jovens Autônomos, Solidários e Competentes ROTEIRO DE ESTUDOS Nº 02 - 4º BIMESTRE/2020 3ª SÉRIE ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da Natureza e suas Tecnologias. COMPONENTES CURRICULARES/DISCIPLINAS: Biologia, Física, Química, Práticas Experimentais de Biologia (PEB), Práticas Experimentais de Física (PEF) e Práticas Experimentais de Química (PEQ). PROFESSORES: Eliomária Clemente, Helena Lise, Darla Tomm, Francisco Mateus, Gervaci Gomes e Mônica Alves. TURMAS: 33.01 a 33.07 CRONOGRAMA Período de realização das atividades: 16/11 a 28/11/2020 Término das atividades: 28/11/2020 CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: - 09 aulas de Biologia; - 09 aulas de Física; - 09 aulas de Química; - 02 aulas de PEB; - 02 aulas de PEF; - 02 aulas de PEQ. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA ÁREA - Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis. - Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC). - Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas interações e relações entre matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos produtivos, minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito local, regional e global. HABILIDADES/OBJETIVOS DAS ATIVIDADES (EM13CNT201) Analisar e discutir modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas e culturas para comparar distintas explicações sobre o surgimento e a evolução da Vida, da Terra e do Universo com as teorias científicas aceitas atualmente. (EM13CNT205) Interpretar resultados e realizar previsões sobre atividades experimentais, fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas noções de probabilidade e incerteza, reconhecendo os limites explicativos das ciências. (EM 13 CNT306) Analisar os riscos envolvidos com atividades cotidianas, aplicando conhecimentos da ciência da natureza, para justificar o uso do equipamento os recursos bem como comportamentos de segurança, visando a integridade física, individual e coletiva, e socioambiental, podendo trazer uso de dispositivos e aplicativos digitais que viabilizam a estruturação de simulações de tais riscos. ESTUDO ORIENTADO - Leia o material em anexo: Como organizar um ambiente de estudodisponível em https://comunidade.rockcontent.com/organizar-ambiente-de-estudos/; - Leia as informações presentes neste Roteiro com bastante atenção. Ao longo dele você encontrará orientações relevantes para o seu estudo. Siga as orientações; - Grife as partes mais importantes, entenda como o conceito se relaciona com o dia-a-dia; - Faça um esforço para as fórmulas fazerem sentido para você; - Construa um mapa mental com os principais tópicos; - Se houver dúvidas, não deixe de entrar em contato com seu professor. Estamos aqui torcendo por vocês! Sucesso!!!

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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELIZÂNGELA GLÓRIA CARDOSO Formando Jovens Autônomos, Solidários e Competentes

ROTEIRO DE ESTUDOS Nº 02 - 4º BIMESTRE/2020

3ª SÉRIE

ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

COMPONENTES CURRICULARES/DISCIPLINAS: Biologia, Física, Química, Práticas Experimentais de

Biologia (PEB), Práticas Experimentais de Física (PEF) e Práticas Experimentais de Química (PEQ).

PROFESSORES: Eliomária Clemente, Helena Lise, Darla

Tomm, Francisco Mateus, Gervaci Gomes e Mônica Alves.

TURMAS: 33.01 a 33.07

CRONOGRAMA

Período de realização das atividades: 16/11 a 28/11/2020

Término das atividades: 28/11/2020

CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES:

- 09 aulas de Biologia; - 09 aulas de Física; - 09 aulas de Química;

- 02 aulas de PEB; - 02 aulas de PEF; - 02 aulas de PEQ.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA ÁREA

- Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar

argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e

fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis.

- Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas

implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para

propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas

e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias

digitais de informação e comunicação (TDIC).

- Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas interações e relações entre matéria

e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos produtivos, minimizem

impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito local, regional e global.

HABILIDADES/OBJETIVOS DAS ATIVIDADES

(EM13CNT201) Analisar e discutir modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas e culturas para

comparar distintas explicações sobre o surgimento e a evolução da Vida, da Terra e do Universo com as

teorias científicas aceitas atualmente.

(EM13CNT205) Interpretar resultados e realizar previsões sobre atividades experimentais, fenômenos

naturais e processos tecnológicos, com base nas noções de probabilidade e incerteza, reconhecendo os

limites explicativos das ciências.

(EM 13 CNT306) Analisar os riscos envolvidos com atividades cotidianas, aplicando conhecimentos da

ciência da natureza, para justificar o uso do equipamento os recursos bem como comportamentos de

segurança, visando a integridade física, individual e coletiva, e socioambiental, podendo trazer uso de

dispositivos e aplicativos digitais que viabilizam a estruturação de simulações de tais riscos.

ESTUDO ORIENTADO

- Leia o material em anexo: “Como organizar um ambiente de estudo” disponível em

https://comunidade.rockcontent.com/organizar-ambiente-de-estudos/;

- Leia as informações presentes neste Roteiro com bastante atenção. Ao longo dele você encontrará

orientações relevantes para o seu estudo. Siga as orientações;

- Grife as partes mais importantes, entenda como o conceito se relaciona com o dia-a-dia;

- Faça um esforço para as fórmulas fazerem sentido para você;

- Construa um mapa mental com os principais tópicos;

- Se houver dúvidas, não deixe de entrar em contato com seu professor. Estamos aqui torcendo por vocês!

Sucesso!!!

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REVISITE SUA AGENDA SEMANAL DE ESTUDO! Avalie-a e faça as adaptações necessárias.

OBJETOS DE CONHECIMENTOS/CONTEÚDOS:

- Mecanismo de Evolução (Especiação; Irradiação adaptativa; Evolução convergente e Filogenia).

- Fatores que interferem na constituição genética da população, origem e evolução da espécie humana.

- Primeira lei da termodinâmica.

- Segunda Lei da Termodinâmica (Máquinas Térmicas).

- Ciclo de Carnot.

- Fatores que interferem na velocidade das reações químicas: Temperatura, Pressão, Superfície de

contato, Catalizadores.

AVALIAÇÃO

O (a) estudante será avaliado(a) através da observação, por parte do professor, de sua participação no

grupo de WhatsApp apresentando dúvidas ou contribuições. Também, por meio da resolução da atividade

e envio das respostas via Google Forms, no decorrer de cada semana. Assim, prevalecerá a

avaliação interdimensional, observando a prática do exercício do protagonismo e dos 4 (quatro) pilares

da educação: Aprender a Ser, a Fazer, a Conhecer e a Conviver).

PARTE 1 – 16/11 a 21/11

MECANISMOS DE EVOLUÇÃO

1. ESPECIAÇÃO

A especiação diz respeito ao processo evolutivo que envolve o surgimento de novas espécies. Desde a

origem da vida, os seres vivos vêm sofrendo a diferenciação através de variações genéticas em decorrência

de mutações genéticas. A seleção natural, revelada por Darwin, possibilita os indivíduos que possuem

características benéficas sobreviverem com as condições impostas pelo meio ambiente. Essas características

são provocadas pelas alterações genéticas que, por sua vez, ao longo do tempo, podem gerar duas

consequências: adaptação das populações às condições ambientais ou formação de novas espécies

(especiação). Outra forma de especiação, já abordada por Darwin no livro “A origem das espécies”, é a situação

de espécies separadas ao longo do tempo que adquirem características próprias nas diferentes regiões e,

ocorrendo isso gradativamente por várias gerações, podem resultar em uma nova espécie.

Podemos dividir a especiação em três tipos, que serão explicados a seguir:

- Especiação alopátrica; - Especiação simpátrica;

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- Especiação parapátrica.

Alopátrica: A especiação alopátrica ocorre quando duas espécies são separadas por um isolamento

geográfico. O isolamento pode ocorrer devido à grande distância ou uma barreira física, como um deserto, rio

ou montanha. A especiação bem-sucedida é vista na figura abaixo. Os tentilhões observados por Darwin é um

exemplo dessa especiação na qual ele observou que, nas ilhas Galápagos, eles se diferenciam pelo tipo de

bico. Além disso, seria uma forma de adaptação à dieta alimentar de cada uma das 14 espécies.

Exemplo de especiação alopátrica (Foto: USP)

Simpátrica: A especiação simpátrica diferencia-se da

alopátrica pela ausência da separação geográfica. Nessa

especiação, duas populações de uma mesma espécie vivem na

mesma área, mas não há cruzamento entre as mesmas,

resultando em diferenças que levarão à especiação, ou seja, a

uma nova espécie. Isso pode ocorrer pelo fato dos indivíduos

explorarem outros nichos, como insetos herbívoros que

experimentam uma nova planta hospedeira.

Moscas que vivem no mesmo local, mas se alimentam de frutos diferentes.

(Foto: USP)

Parapátrica: A especiação parapátrica ocorre em duas populações da mesma espécie que também

não possuem nenhuma barreira física, mas sim uma barreira ao fluxo gênico (migração de genes) entre as

espécies. É uma população contínua, mas que não se cruza aleatoriamente, caso tenha o intercruzamento, o

resultado são descendentes híbridos. Um exemplo dessa especiação é o caso das gramíneas Anthoxanthum,

que se diferenciou por certas espécies estarem fixadas em um substrato contaminado com metais pesados.

Dessa forma, houve a seleção natural para esses indivíduos, que foram se adaptando para genótipos tolerantes

a esses metais pesados. Ao longo prazo, essas espécies foram adquirindo características diferentes, como a

mudança de floração impossibilitando o cruzamento, acabando com o fluxo gênico entre esses grupos.

Fonte: (http://educacao.globo.com/biologia/assunto/origem-da-vida/especiacao.html)

2. IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA

A irradiação adaptativa é um processo evolutivo que ocorre quando um grupo ancestral coloniza

diferentes ambientes e pode originar outras espécies. Ao colonizar novos ambientes, cada grupo fica submetido

à diferentes condições ambientais. Assim, possibilita o surgimento de uma grande variedade de formas de vida.

A seleção natural permite a sobrevivência dos mais adaptados.

O isolamento geográfico entre os grupos ancestrais permite a especiação, o processo de formação de

novas espécies. Em resumo, a irradiação adaptativa corresponde ao surgimento de espécies, em diferentes

ambientes, a partir de um ancestral comum. Um exemplo de irradiação adaptativa é a diversificação dos

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mamíferos. Esse grupo de animais possui um ancestral comum e são adaptados a diversos tipos de habitats,

como terrestres, aquáticos e aéreos.

A irradiação adaptativa dá origem a homologia. A homologia refere-se semelhança entre estruturas de

diferentes organismos, devido a mesma origem embriológica. Nesse caso, as estruturas podem ou não

desempenhar a mesma função. Com base na irradiação adaptativa dos mamíferos, são estruturas homólogas:

os membros superiores do homem, a pata do cavalo, a nadadeira da baleia e a asa do morcego.

IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA X CONVERGÊNCIA EVOLUTIVA

Enquanto na irradiação adaptativa um ancestral comum coloniza diferentes ambientes e origina novas

espécies. Na convergência evolutiva, ancestrais diferentes vivem em um mesmo ambiente, experimentando as

mesmas pressões pessoas com mais experiências seletivas e se tornam semelhantes em alguns aspectos.

A convergência evolutiva pode ser resumida na adaptação de diferentes organismos a uma mesma condição

ambiental. Um exemplo é a semelhança entre as formas do corpo dos golfinhos e tubarões, duas espécies

diferentes e que vivem no ambiente aquático.

A convergência evolutiva origina analogia. A analogia refere-se à semelhança morfológica entre

estruturas que desempenham a mesma função. Um exemplo são as asas das borboletas e dos morcegos.

Apesar de não serem da mesma espécie, vivem no ambiente aéreo e apresentam estruturas análogas. Assim,

através da convergência evolutiva, organismos pouco aparentados podem desenvolver estruturas e formas

corporais semelhantes, devido à adaptação aos mesmos ambientes.

Fonte: (https://www.todamateria.com.br/irradiacao-adaptativa/)

TEXTO PARA ATIVIDADE 1 e 2 de PEB:

Aprenda a fazer inseticida natural e controle de praga na horta.

Atrair joaninhas, utilizar alho, cebola, pimenta e folha de tomate são algumas das dicas que você pode

colocar em prática em casa para controlar insetos indesejados. Fazer o controle de pragas e aplicar inseticida

natural são passos básicos para obter uma horta orgânica bem bonita e suculenta! Quem ainda não teve a

horta atacada por pragas também pode aprender métodos de prevenção.

MÉTODOS DE CONTROLE DE PRAGAS

Folhas protegem - Muitas hortaliças como repolho, couve-flor, brócolis, entre outras, possuem grandes

folhas (na parte mais externa) que muitas vezes não são consumidas. Você pode utilizar essas folhas mais

externas desse tipo de hortaliça (sem retirá-las do pé) para cobrir e tampar o repolho, a cabeça do brócolis, da

couve-flor ou de outro tipo de vegetal. Dessa forma, você evitará o contato direto do seu alimento com insetos

e, caso eles venham, se alimentarão das folhas externas não utilizadas, e não a parte que você quer protegida.

Mãos à horta - Se sua horta não é de grande porte e ela já está infestada de pequenos insetos como

pulgões, por exemplo, você pode passar de folha em folha retirando esses animais indesejados com as próprias

mãos utilizando o auxílio de um pano úmido, certificando-se de não manter esses insetos vivos. Alguns dizem

que além de ser uma forma de controle de pragas, esse método funciona como terapia.

Quanto mais misturado, melhor - Para fazer o controle de pragas com eficácia nada melhor que

esquecer aquele padrão de plantação com vegetais todos iguais e separados simetricamente. As plantas

também funcionam como barreira física para insetos. Se você quer proteger seu pé de couve do pulgão verde,

por exemplo, que tal colocá-la próxima de uma folhagem de lírio-da-paz ou outro tipo de planta que os pulgões

não gostam? Quanto mais misturada e intercalada a posição de seus vasos mais segurança para seus cultivos.

Se você quiser intercalar os plantios no mesmo espaço de terra certifique-se apenas de colocar plantas de

raízes com formatos diferentes (para uma não sufocar a outra) ou sem efeito tóxico sobre outra, para saber

mais sobre isso pesquise como funciona a alelopatia.

Ervas daninhas ou não tão daninhas assim? É importante conhecer como se dá a interação entre

os diversos tipos de plantas. Algumas plantas, se crescidas no mesmo local, emitirem substâncias tóxicas e

sugam água e nutrientes do seu cultivo, o que acaba prejudicando as defesas dele contra insetos. Entretanto,

outras plantas podem até funcionar como auxiliadoras de crescimento ajudando a fixar nitrogênio no solo ou

até mesmo atuando como proteção física (como abordado no tópico anterior). Por isso antes de tirar tudo o que

nasceu espontaneamente sem você querer, confira se não é algo benéfico para sua planta. Levar essa ideia

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em consideração certamente o auxiliará no controle de pragas da sua horta.

Controle de umidade - Não são só insetos que podem se tornar pragas para suas plantas, fungos

também têm esse potencial. Por isso é importante verificar se o cultivo não está com umidade em excesso. Se

você encontrar manchas inesperadas nas folhas, troncos ou caules, confira se não há regas em excesso ou se

a planta está em local sombreado demais. Mas cuidado, muito sol também pode acabar matando sua plantinha.

Para evitar esse tipo de coisa dê uma pesquisada na internet, em livros, ou converse com pessoas mais

experientes

Barreira física - Se você não dispõe de outras plantas para funcionarem como barreira física ou

sombreamento, você pode utilizar objetos para exercerem essa função. A tela de sombreamento ou o “sombrite”

é uma alternativa para fazer o controle de pragas. Elas são feitas de material leve, permeável, de polipropileno

ou de poliéster. Podem ser apoiadas por aros de arames fincados no solo para obter uma cobertura de proteção

firme ou simplesmente são deixadas soltas em cima das plantas.

Atraia joaninhas - As joaninhas são amigas fiéis dos agricultores, elas cuidam das plantas comendo

pulgões, moscas brancas e outros insetos prejudiciais. Mas elas também precisam de pólen e proteção. Para

atraí-las, cultive plantas que têm flores em forma de campânula (formato de sino) assim como tulipas e lírios.

Esse tipo de vegetal funciona como um armazém de umidade e frescor para as joaninhas, as quais constroem

casas nesses ambientes durante o verão. A joaninhas também gostam de erva-doce (Pimpinella anisum L.),

coentro (Coriandrum sativum L.), cominho (Cominum cyminum), angélica (Angelica Officinalis), cenoura

(Daucus carota sativa), milefólio (Achilea millefollium L ), cosmos (Cosmos bipinnatus), coreopsis

(Coreopsislanceolata), gerânio perfumado (Pelargonium sp) e dente-de-leão (Taraxacum officinale L). Além de

atraí-las com essas plantas, cuidado para não destruir seus ovinhos. Eles são minúsculos, amarelos, ovais e

costumam ser encontrados em grupos de dez a 15 ovos, levando até cinco dias para eclodirem. As joaninhas

costumam depositá-los onde já existem colônias de pulgões; dessa forma, se encontrá-los, evite utilizar

inseticida para fazer o controle de pragas, mesmo que seja natural.

INSETICIDAS CASEIROS

1. Chorume orgânico: O chorume orgânico, diferentemente do chorume tóxico produzido em aterros,

é um ótimo biofertilizante e, dependendo do uso, também pode ser um bom inseticida natural. O chorume

orgânico é o líquido produzido pela decomposição dos alimentos por meio do processo de compostagem com

minhocas (para saber mais sobre esse tema confira a matéria: "O que é compostagem e como fazer"; e pode

ser feito em casa. Se ele for diluído em dez partes de água e aplicado nas folhas (no período de sol baixo) e

solo, fornecerá micronutrientes que auxiliarão o crescimento e defesa das plantas. Se cada parte de chorume

for diluída numa parte de água na proporção meio a meio, a mistura terá potencial inseticida e poderá ser

aplicada com um borrifador diretamente nas partes atingidas por pragas. A propriedade inseticida do chorume

orgânico pode ser utilizada tanto como forma de combate quanto prevenção a pragas. Mas lembre-se de aplicá-

lo somente durante o sol baixo, caso contrário, poderá queimar as folhas do cultivo.

2. Sabão de coco - O sabão de coco também pode ser um aliado do controle de pragas. Mas antes de

utilizá-lo verifique se em sua composição foram utilizados apenas óleos vegetais e soda cáustica (que não é

prejudicial à saúde depois que reage e se transforma em glicerina e sabão). Muitos sabões incluem óleos

derivados do petróleo e outras substâncias prejudiciais, evite-os.

Para utilizar o sabão de coco misture uma colher dele numa xícara de óleo de coco, despeje essa

mistura num borrifador contendo 500 ml de água e aplique diretamente sobre as plantas ou insetos indesejados.

Mas cuidado, não confunda pragas com insetos polinizadores como abelhas, que são essenciais para o

desenvolvimento das plantas. Lembre-se também que o sabão de coco está previsto na legislação como

orgânico, entretanto não é um produto 100% natural.

3. Alho e cebola - Alho e cebola também podem funcionar como inseticida natural. Para isso, deixe

ferver cinco dentes de alho e metade de uma cebola em um litro de água por aproximadamente dez minutos.

E, após esfriar, pulverize a mistura nas plantas afetadas durante o sol baixo.

4. Urtiga - Colha 200 gramas de urtiga e deixe descansando num recipiente com dez litros de água

durante cinco dias. Após esse período, coe a mistura e pulverize o líquido diretamente nas plantas durante o

sol baixo.

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5. Folha de tomate - Se você já teve cultivos de tomate sabe que essas plantas nascem muito

facilmente e têm um ciclo de vida bem curto; após a primeira leva de tomates, elas acabam morrendo

naturalmente. Uma forma de aproveitar suas folhas antes de morrerem é fazer inseticida natural. Para isso,

preencha dois copos com folhas de tomate picadas e adicione água. Deixe essa mistura descansando por uma

noite, acrescente mais dois copos d'água e pulverize nas plantas durante o sol baixo.

6. Pimenta - A pimenta não faz mal às plantas e funciona como um ótimo inseticida natural contra

pragas. Para isso, bata no liquidificador cinco a dez pimentas com dois copos de água e deixe a mistura

descansando durante uma noite. Pronto! Já pode borrifar nas plantas. Mas cuidado com os olhos e lave bem

as mãos após o uso. Ao utilizar essas técnicas fáceis para se livrar de pragas, certifique-se de não estar

eliminando plantas ou bichinhos que são benéficos para a sua horta orgânica.

Fonte: (https://www.ecycle.com.br/2579-inseticida-controle-de-pragas.html)

1ª LEI DA TERMODINÂMICA

A Primeira Lei da Termodinâmica se ocupa daquilo que é necessário para que trabalho seja

transformado em calor.

Tem como fundamento o princípio da conservação de energia, que é um dos princípios mais importantes

da Física.

Essa conservação de energia acontece sob as formas de calor e de trabalho. Ela faz com que um

sistema possa conservar e transferir energia, ou seja, a energia pode sofrer aumento, diminuição ou

permanecer constante.

Considere, por exemplo, que um sistema receba 100 joules em forma de calor (Q). Após isso, ele realiza

um trabalho (τ), utilizando 60 joules. Os 40 joules restantes permanecem retidos no sistema, armazenados em

forma de energia interna (ΔU). Desta forma, percebe-se que a energia em forma de calor se conservou, pois

não foi perdida, apenas transformada em trabalho e variação da energia interna do próprio sistema. Assim,

● Energia em forma de calor (Q): entra no sistema;

● Variação de energia interna (ΔU): permanece no sistema;

● Energia em forma de trabalho (τ): sai do sistema.

Logo, o calor é equivalente a soma das duas formas de energia em que ele se transforma:

A Primeira Lei da Termodinâmica é expressa pela fórmula

Q = τ + ΔU

Onde,

Q: calor

τ: trabalho

ΔU: variação da energia interna

Desta forma, seu fundamento é: o calor (Q) resulta da soma de trabalho (τ) com a variação da energia

interna (ΔU).

Ela também pode ser encontrada da seguinte forma:

ΔU = Q - W

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Onde,

ΔU: variação da energia interna

Q: calor

W: trabalho

O fundamento resulta no mesmo: a variação da energia interna (ΔU) resulta do calor trocado com o

meio externo menos o trabalho (W) realizado.

Isso quer dizer que,

1) quanto ao calor (Q):

● Se o calor trocado com o meio for maior do que 0, o sistema recebe calor.

● Se o calor trocado com o meio for menor do que 0, o sistema perde calor.

● Se não há troca de calor com o meio, ou seja, se ele é igual a 0, o sistema não recebe nem perde calor.

2) quanto ao trabalho (τ):

● Se o trabalho é maior do que 0, o volume de algo exposto ao calor é expandido.

● Se o trabalho é menor do que 0, o volume de algo exposto ao calor é reduzido.

● Se não há trabalho, ou seja, se ele é igual a 0, o volume de algo exposto ao calor é constante.

3) quanto à variação de energia interna (ΔU):

● Se a variação de energia interna é maior do que 0, há aumento de temperatura.

● Se a variação de energia interna é menor do que 0, há diminuição de temperatura.

● Se não há variação de energia interna, ou seja, se ela é igual a 0, a temperatura é constante.

Conclui-se que a temperatura pode ser aumentada com calor ou com trabalho.

FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES

(Cinética Química)

Os principais fatores que alteram a velocidade das reações são a superfície de contato, a

temperatura, a pressão, a concentração dos reagentes e o uso de catalisadores.

Sabermos os fatores que influenciam a velocidade das reações é algo muito importante, pois existem

reações que queremos que ocorram mais rápido e também há reações que queremos que demorem mais

tempo.

Por exemplo, nas indústrias, é imprescindível para o lucro econômico que determinadas reações usadas

resultem no produto com o menor tempo possível, ainda mais se a reação produzir pouco. Por outro lado, a

reação de decomposição de alimentos é uma que queremos que ocorra o mais lentamente possível.

Assim, para acelerar ou retardar as reações químicas, precisamos estudar os fatores que influenciam

esses processos, sendo que os principais são quatro: superfície de contato, temperatura, pressão,

concentração dos reagentes e uso de catalisadores.

1. SUPERFÍCIE DE CONTATO:

Superfície de contato e velocidade da reação

Por exemplo, considere que pegamos dois comprimidos efervescentes e os colocamos na água para

reagir, com a distinção de que um está inteiro e o outro está triturado. Qual irá terminar de reagir primeiro? Isso

mesmo, o que está totalmente triturado. Isso acontece porque a sua superfície de contato com a água é maior.

Um dos fatores para a ocorrência de uma reação é que as moléculas dos reagentes devem colidir de

modo efetivo. Quanto maior a superfície de contato, maior o número de moléculas que irão colidir, aumentando

também a probabilidade de ocorrerem choques efetivos e, por fim, o aumento da velocidade da reação.

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Reação entre antiácido efervescente e água em duas situações diferentes: no primeiro copo, o antiácido está em pó; no

segundo, está em comprimido

2. TEMPERATURA:

Temperatura e velocidade da reação

Por exemplo, para desacelerar a reação de decomposição dos alimentos, costumamos colocá-los na

geladeira, isto é, diminuímos a temperatura. Porém, se quisermos acelerar o cozimento de um alimento,

colocamos em uma panela de pressão, que ocasiona temperaturas mais elevadas que o ponto de ebulição da

água em condições normais.

Alimentos na geladeira e na panela de pressão

Isso acontece porque o aumento da temperatura eleva a energia cinética das moléculas, o que faz com

que elas fiquem mais agitadas, movimentando-se mais rapidamente. Dessa forma, haverá um maior número

de choques efetivos entre suas partículas e a velocidade da reação aumentará.

3. CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES:

Concentração e velocidade da reação

Por exemplo, o ar é formado por aproximadamente 20% de gás oxigênio, assim, quando queimamos

madeira para fazer uma fogueira, há também moléculas de outros gases colidindo e atrapalhando a velocidade

da reação. Agora, se colocássemos essa madeira em brasas dentro de um frasco com gás oxigênio puro, a

reação processar-se-ia muito mais rapidamente.

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Essa reação de combustão da fogueira ocorreria mais rápido se fosse com oxigênio puro

Portanto, com o aumento da concentração de um dos reagentes (oxigênio), a reação ocorreu mais

depressa, porque houve o aumento do número de partículas reagentes, aumentando também a quantidade de

choques entre elas e a probabilidade de ocorrerem colisões eficazes que resultem na ocorrência da reação.

4. CATALISADORES:

Catalisadores e velocidade das reações

Os catalisadores são substâncias capazes de acelerar a velocidade das reações químicas sem serem

consumidos, ou seja, são totalmente regenerados no final do processo.

Por exemplo, um pirulito deixado exposto no ar irá demorar muito tempo para reagir, mas quando

colocado na boca, rapidamente ele é consumido. Isso acontece porque existem enzimas no nosso organismo

que atuam como catalisadoras, agindo sobre o açúcar e criando estruturas que reagem mais facilmente com o

oxigênio.

O açúcar do pirulito é consumido rapidamente graças às enzimas que agem como catalisadoras

Em indústrias, o uso de catalisadores é imprescindível para tornar economicamente viável, reações que

demoram muito ou que geram poucos produtos.

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Os catalisadores conseguem acelerar a reação química porque eles diminuem a energia de ativação,

isto é, a energia mínima necessária para que as moléculas colidam de modo eficaz, produzindo o complexo

ativado e os produtos. Quanto maior a energia de ativação, mais dificil será para a reação ocorrer. O catalisador

permite que a reação ocorra com uma menor energia de ativação, aumentando a sua velocidade.

5 - PRESSÃO:

Esse fator interfere unicamente em sistemas gasosos. O aumento da pressão aumenta também a

rapidez da reação, pois deixa as partículas dos reagentes em maior contato.

CÁLCULO DA VELOCIDADE MÉDIA DE UMA REAÇÃO

A velocidade média de uma reação (Vm) pode ser medida por meio da variação da concentração dos

reagentes ou da variação da concentração dos produtos em relação ao tempo transcorrido de reação, conforme

a fórmula a seguir:

Visto que se considera a variação da concentração e do tempo, é necessário diminuir os valores finais

pelos iniciais daquele intervalo da reação. Isso permite que esse cálculo da velocidade média seja feito em

qualquer intervalo de tempo do processo:

Se for considerada a variação da concentração dos produtos, a fórmula será:

Já no caso da variação da concentração dos reagentes, teremos que adicionar um sinal negativo na

fórmula, pois como os reagentes são consumidos durante o processo, a sua concentração final será menor que

a inicial e o resultado daria negativo, assim, temos:

A unidade da velocidade média será dada de acordo com as unidades da concentração e do tempo. Por

exemplo, se a concentração for dada em mol/L e o tempo em segundos, a unidade de Vm será mol. L-1. s-1. No

entanto, as quantidades de reagentes e produtos também podem ser expressas em termos de massa, volume

– principalmente no caso de gases –, número de mol, etc. Já o tempo também pode ser dado em minutos ou

horas, dependendo da velocidade com a qual se processa a reação.

Até agora explicamos quais são as fórmulas para se calcular separadamente as velocidades médias de

consumo do reagente e de formação do produto, porém, como conseguimos a velocidade média global da

reação?

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Basta dividir cada valor da velocidade pelo coeficiente da respectiva substância na equação química

que representa a reação. De forma geral:

Para entender como se aplica esse conceito, vejamos o exemplo de uma reação que ocorre em um

balão com 10 mol do gás ozônio (O3). Suas moléculas colidem umas com as outras, formando moléculas de

oxigênio (O2), conforme a equação química a seguir:

2O3→ 3O2

Depois de 1 minuto restam apenas 4 mol de ozônio, o que significa claramente que 6 mol reagiram.

Assim, a velocidade média de decomposição do O3 foi de 6 mol. L-1. min-1, como mostrado a seguir:

Vm = -?[reagentes]

?t

Vm = -?[final-inicial]

?t

Vm = -?[O3]

?t

Vm = - [4-10]mol/L

1 min

Vm = 6mol/L

1 min

Vm de decomposição de O3= 6 mol. L-1. min-1

Isso significa que, durante 1 minuto, seis mol de O3 reagiram em cada litro do sistema.

Mas se fizéssemos esse cálculo em relação ao produto (O2), a velocidade média da reação de sua

formação seria de 9 mol. L-1. min-1:

2O3→ 3O2

2 mol ------ 3 mol

6 mol ------ x

x = 9 mol de O2 formados

Vm = produto]

?t

Vm = ?[final-inicial]

?t

Vm = ?[O2]

?t

Vm = [9-0]mol/L

1 min

Vm = 9mol/L

1 min

Vm de formação de O2 = 9 mol. L-1. min-1

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Se quisermos descobrir também a velocidade global da reação, basta, conforme já dito, dividir cada

velocidade pelo seu respectivo coeficiente. Veja como isso é feito abaixo:

2O3→ 3O2

Vm dareação= 6mol. L-1.min-1 = 3mol.L-1.min-1

2

Ou

Vm dareação= 9mol. L-1.min-1 = 3mol.L-1.min-1

3

Exemplo:

Numa experiência, a reação de formação de amônia (NH3), a partir do N2 e do H2, está ocorrendo com

um consumo de 12 mols de nitrogênio (N2) a cada 120 segundos. Nesse caso, a velocidade de consumo de

hidrogênio (H2) é:

Resolução

A equação balanceada que representa o processo descrito é:

N2 + 3H2 → 2NH3

Para determinar a velocidade do H2, é necessário antes calcular a velocidade do N2, já que o exercício

forneceu dados sobre ele. Dividindo o número de mols (12 mols) pelo tempo (2 minutos → 120 segundos),

temos:

vN2 = 12

2

vN2 = 6 mols por minuto.

Por fim, basta multiplicar a velocidade do nitrogênio encontrada por 3, já que a proporção

estequiométrica entre nitrogênio e hidrogênio na equação é de 1 para 3, ou seja, a velocidade do hidrogênio é

o triplo da velocidade do nitrogênio.

vH2 = vN2.3

vH2 = 6.3

vH2 = 18 mols por minuto

Fonte: (brasilescola.uol.com.br)

ATIVIDADES NO GOOGLE FORMS:

Biologia: https://docs.google.com/forms/d/1qDXo0Ud19Zgglz298g7YzNb_63uKNrOPZ1O4JoVjNBw/edit

Física: https://forms.gle/3jGVHrZsgtfgvDCX9

Química: https://forms.gle/7Z7GPDjHgwQt6cMM7

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

Se puder:

- Acompanhe as vídeo-aulas no canal do Youtube Darla e Chicão.

- Assista o filme “O desafio de Darwin”, onde é possível entender a teoria proposta pelo naturalista e também o

contexto histórico e os desafios vividos na época. (Atividade Interdisciplinar:

Biologia/História/Geografia/Filosofia).

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PARTE 2 – 23/11 a 28/11

FILOGENIA

A filogenia, também chamada de filogênese, é o termo rotineiramente utilizado para definir hipóteses de

relações evolutivas, ou seja, relações filogênicas, de um grupo de organismos. Em outras palavras, pode ser

definida como o termo que visa determinar as relações ancestrais entre espécies conhecidas.

O estudo filogenético desses grupos proposto por Willi Henning, conhecido como Sistemática

Filogenética, normalmente objetiva testar a validade de grupos e sua taxonomia. Seguindo esse ponto de vista,

apenas são aceitos como naturais os grupos confirmadamente monofiléticos. A Sistemática Filogenética é uma

base para o desenvolvimento de novos métodos, sendo que nos dias de hoje, o dominante é a Cladística.

Os métodos habitualmente observados para dedução de filogênese englobam parcimônia, máxima

verossimilhança e Inferência Bayesiana, por meio da utilização do algoritmo Monte Carlo em Cadeias de Markov

(MCMC). Métodos baseados em distâncias resultam em árvores baseadas em semelhança global, responsável

por aproximar relações filogenéticas.

Com exceção da parcimônia, o restante dos métodos dependem de um modelo matemático responsável

por descrever a evolução dos caracteres ponderados nas espécies em questão, sendo normalmente utilizado

para filogenia molecular, na qual os nucleotídeos alinhados são tidos como caracteres. No fim do século XIX,

a lei biogenética de Haeckel foi largamente aceita. Esta teoria foi descrita como a “ontogenia recapitula a

filogenia”.

Em outras palavras, o desenvolvimento de um organismo reflete verossimilmente o desenvolvimento

evolucionário das espécies. Muitos deixaram de apoiar essa idéia no início do século XX por apresentar

incompatibilidade com a evolução e com a genética, estabelecidas, respectivamente, por Charles Darwin e

Gregor Mendel. A transferência de genes entre os organismos pode ocorrer de duas maneiras: por meio da

transferência vertical (dos progenitores para os seus descendentes), ou por transferência lateral (migração de

genes para organismos sem parentesco estabelecido), que é comum em seres Procariontes.

Em consequência do desenvolvimento de técnicas de biologia comparada, tornou-se possível a

comparação de amplas quantidades de dados morfológicos, ecológicos e comportamentais com a informação

oriunda do DNA ou seqüências de aminoácidos. Os caracteres analisados são codificados em uma matriz e,

partindo de diferentes premissas, são concebidos diagramas muitas vezes denominados filogenias ou árvores

filogenéticas. Quando um grupo de organismos apresenta uma origem em comum, é considerado natural;

quando esse grupo representa um táxon reconhecido, este é considerado válido ou natural.

Fonte: (https://www.infoescola.com/biologia/filogenia/)

FATORES QUE ALTERAM O EQUILÍBRIO GÊNICO

Os principais fatores que afetam o equilíbrio gênico são a mutação, a migração, a seleção e a

deriva gênica.

Mutação e frequências gênicas: A mutação, processo pelo qual um alelo se transforma em outro,

pode alterar a frequência gênica de uma população. Se a taxa de mutação de um gene A para seu alelo a for

maior do que a taxa de mutação inversa (a à A), ocorrerá aumento na frequência do alelo a e a diminuição na

frequência de A.

Migração e frequências gênicas: As diferentes populações de uma mesma espécie nem sempre são

isoladas. Indivíduos podem migrar, incorporando-se a uma população (imigração) ou saindo dela (emigração).

As migrações podem alterar a constituição gênica de uma população. Por exemplo, se uma população

constituída apenas por pessoas de olhos azuis migrar para uma região onde a maioria das pessoas tenham

olhos castanhos, haverá aumento da frequência do alelo que condiciona olhos azuis e diminuição

correspondente na frequência do alelo que condiciona olhos castanhos.

Seleção e frequências gênicas: Dependendo de sua constituição gênica, um indivíduo pode

apresentar maior ou menor chance de sobreviver e se reproduzir. Um exemplo disso é o melanismo industrial.

Mariposas portadoras de genótipo para a cor escura são mais intensamente caçadas pelos pássaros do que

as mariposas claras, em áreas não-poluídas. Por isso, a frequência do gene que condiciona cor escura

permanece baixa. Nas áreas poluídas ocorre o contrário: as mariposas mais intensamente caçadas pelos

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pássaros são as de cor clara. Com isso, aumenta a frequência de mariposas escuras e a frequência do alelo

que condiciona esta característica.

Deriva gênica: Desastres ecológicos, como incêndios florestais, inundações, desmatamentos, etc.,

podem reduzir tão drasticamente o tamanho de uma população que os poucos sobreviventes não são amostras

representativas da população original, do ponto de vista genético. Por acaso, e não por critérios de adaptação,

certos alelos podem ter a sua frequência subitamente aumentada, enquanto os outros alelos podem

simplesmente desaparecer. Esse fenômeno é denominado deriva gênica.

Fonte: (https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Evolucao/evolucao22.php )

EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA

A evolução humana corresponde ao processo de mudanças que originou os seres humanos e os

diferenciou como uma espécie.

As características próprias da espécie humana foram construídas ao longo de milhares de anos, com a

evolução dos primatas. Charles Darwin foi o primeiro a propor a relação de parentesco da espécie humana com

os grandes macacos, os antropóides. Atualmente, os cientistas acreditam que esses antropóides e a espécie

humana tiveram um ancestral comum, cerca de 8 a 5 milhões de anos atrás. A evidência desse fato é a grande

semelhança entre os humanos e os macacos antropóides, como o chimpanzé. A evolução da espécie humana

foi iniciada há pelo menos 6 milhões de anos. Nesse período, uma população de primatas do noroeste da África

se dividiu em duas linhagens que passaram a evoluir independentemente.

O primeiro grupo permaneceu no ambiente da floresta tropical e originou os chimpanzés. O segundo

grupo se adapta a ambientes mais abertos, como as savanas africanas, dando origem ao Homo sapiens. Por

isso, o continente africano é chamado de berço da humanidade.

AS ETAPAS DA EVOLUÇÃO HUMANA

Os pré-australopitecos

Essas primeiras espécies viveram logo após a separação do grupo que originou os hominídeos e os

chimpanzés. Sua principal característica era o modo de vida arborícola. O registro fóssil remonta algumas das

espécies desse período: Sahelantropus tchadensis: Fóssil encontrado no continente africano, pertencente a

uma espécie de primata. Essa espécie já possuía a postura bípede. É o mais antigo ancestral da linhagem

humana. Orrorin tugenensis: Fóssil encontrado no Quênia. Também já apresentava indicações da postura

bípede. Os cientistas acreditam que a espécie viveu há 6 milhões de anos atrás.

Ardipithecus ramidus e Ardipithecus kadabba: Fóssil encontrado na Etiópia. Nessas espécies

permanece a postura bípede. Os cientistas acreditam uma espécie do gênero Ardipithecus foi a ancestral dos

australopitecos.

Os australopitecos

Os primeiros hominídeos pertenciam ao gênero Australopithecus. Constituíram um grupo diversificado

e bem sucedido. As principais características desse grupo eram: a postura ereta, a locomoção bípede, a

dentição primitiva e a mandíbula mais semelhante a da espécie humana.

Foram os primeiros hominídeos a dominar o fogo, o que permitiu sua expansão para outros territórios.

Além da redução da musculatura da face, pois podiam cozinhar os alimentos, amaciando-os.

Australopithecus africanus: O primeiro fóssil de australopiteco encontrado. Provavelmente, habitou a Terra há

2,8 a 2,3 milhões de anos atrás. Outros fósseis de australopithecus foram encontrados. Algumas espécies são:

A. afarensis, A. robustus e A. boisei.

Acredita-se que muitos australopitecos tenham coexistido e competido entre si. Todas as espécies foram

extintas. Porém, uma delas teria sido a ancestral do gênero Homo.

O gênero Homo

A extinção da maioria dos australopitecos possibilitou o surgimento de uma nova linhagem. O gênero

Homo se destaca pelo desenvolvimento do sistema nervoso e da inteligência. Além disso, apresentava

adaptações evolutivas, como o bipedalismo.

Homo habilis: Atualmente, com o estudo dos fósseis, o mais aceito é considerá-lo como australopiteco,

sendo Australopithecus habilis. A espécie viveu por volta de 2 milhões de anos a 1,4 milhões de anos atrás.

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Homo erectus: Essa espécie se destacou pela fabricação de instrumentos e utensílios de pedra,

madeira, pele e ossos. O grupo saiu da África e alcançou a Europa, a Ásia e a Oceania.

Homo ergaster: Seria uma sub-espécie do H. erectus que teria migrado para a Europa e parte da Ásia,

onde deu origem a várias linhagens, uma delas o Homo neanderthalensis.

Homo neanderthalensis: Conhecido por neandertais, tinham o corpo adaptado ao frio, ausência de

queixo, testa baixa, pernas arqueadas e cérebro maior do que os dos seres humanos atuais. Os neandertais

apresentavam comunicação verbal rudimentar, organização social e sepultamento de mortos.

Esse grupo conviveu com os primeiros homens modernos. Atualmente, acredita-se que o homem

moderno surgiu na África entre 200 mil a 150 mil anos atrás, a partir das linhagens de H. ergaster.

O homem moderno

O Homo sapiens sapiens é a denominação científica do homem moderno, sendo uma subespécie do

Homo sapiens.

A principal característica do homem moderno, comparado aos seus ancestrais, é o cérebro bem

desenvolvido. Além disso, observa-se a capacidade de raciocínio, comunicação e inteligência pelo

desenvolvimento do sistema nervoso.

Fonte: (https://www.todamateria.com.br/evolucao-humana)

SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA (MÁQUINAS TÉRMICAS)

Dentre as duas leis da termodinâmica, a segunda é a que tem maior aplicação na construção de

máquinas e utilização na indústria, pois trata diretamente do rendimento das máquinas térmicas.

Dois enunciados, aparentemente diferentes ilustram a 2ª Lei da Termodinâmica, os enunciados de

Clausius e Kelvin-Planck:

● Enunciado de Clausius:

O calor não pode fluir, de forma espontânea, de um corpo de temperatura menor, para um outro corpo

de temperatura mais alta.

Tendo como consequência que o sentido natural do fluxo de calor é da temperatura mais alta para a mais baixa,

e que para que o fluxo seja inverso é necessário que um agente externo realize um trabalho sobre este sistema.

● Enunciado de Kelvin-Planck:

É impossível a construção de uma máquina que, operando em um ciclo termodinâmico, converta toda

a quantidade de calor recebido em trabalho.

Este enunciado implica que, não é possível que um dispositivo térmico tenha um rendimento de 100%, ou seja,

por menor que seja, sempre há uma quantidade de calor que não se transforma em trabalho efetivo.

MÁQUINAS TÉRMICAS

As máquinas térmicas foram os primeiros dispositivos mecânicos a serem utilizados em larga escala na

indústria, por volta do século XVIII. Na forma mais primitiva, era usado o aquecimento para transformar água

em vapor, capaz de movimentar um pistão, que por sua vez, movimentava um eixo que tornava a energia

mecânica utilizável para as indústrias da época.

Chamamos máquina térmica o dispositivo que, utilizando duas fontes térmicas, faz com que a energia

térmica se converta em energia mecânica (trabalho).

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= trabalho convertido através da energia térmica fornecida;

=quantidade de calor fornecida pela fonte de aquecimento;

=quantidade de calor não transformada em trabalho.

A fonte térmica fornece uma quantidade de calor (Q1) que no dispositivo transforma-se em trabalho

(𝜏) mais uma quantidade de calor que não é capaz de ser utilizado como trabalho (Q2).

Assim é válido que:

Utiliza-se o valor absolutos das quantidades de calor pois, em uma máquina que tem como objetivo o

resfriamento, por exemplo, estes valores serão negativos.

RENDIMENTO DAS MÁQUINAS TÉRMICAS

Podemos chamar de rendimento de uma máquina a relação entre a energia utilizada como forma de

trabalho e a energia fornecida:

Considerando:

=rendimento;

= trabalho convertido através da energia térmica fornecida;

=quantidade de calor fornecida pela fonte de aquecimento;

=quantidade de calor não transformada em trabalho.

Mas como constatado:

logo podemos expressar o rendimento como:

O valor mínimo para o rendimento é 0 se a máquina não realizar nenhum trabalho, e o máximo 1, se

fosse possível que a máquina transformasse todo o calor recebido em trabalho, mas como visto, isto não é

possível. Para sabermos este rendimento em percentual, multiplica-se o resultado obtido por 100%.

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CICLO DE CARNOT:

Até meados do século XIX, acreditava-se ser possível a construção de uma máquina térmica ideal, que

seria capaz de transformar toda a energia fornecida em trabalho, obtendo um rendimento total (100%).

Para demonstrar que não seria possível, o engenheiro francês Nicolas Carnot (1796-1832) propôs uma

máquina térmica teórica que se comportava como uma máquina de rendimento total, estabelecendo um ciclo

de rendimento máximo, que mais tarde passou a ser chamado Ciclo de Carnot.

Este ciclo seria composto de quatro processos, independente da substância:

● Uma expansão isotérmica reversível. O sistema recebe uma quantidade de calor da fonte de

aquecimento (L-M)

● Uma expansão adiabática reversível. O sistema não troca calor com as fontes térmicas (M-N)

● Uma compressão isotérmica reversível. O sistema cede calor para a fonte de resfriamento (N-O)

● Uma compressão adiabática reversível. O sistema não troca calor com as fontes térmicas (O-L)

Numa máquina de Carnot, a quantidade de calor que é fornecida pela fonte de aquecimento e a

quantidade cedida à fonte de resfriamento são proporcionais às suas temperaturas absolutas, assim:

Assim, o rendimento de uma máquina de Carnot é:

e

Logo:

Sendo:

= temperatura absoluta da fonte de resfriamento

= temperatura absoluta da fonte de aquecimento

Com isto se conclui que para que haja 100% de rendimento, todo o calor vindo da fonte de aquecimento

deverá ser transformado em trabalho, pois a temperatura absoluta da fonte de resfriamento deverá ser 0K.

Partindo daí conclui-se que o zero absoluto não é possível para um sistema físico.

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PRÁTICA EXPERIMENTAL DE QUÍMICA

A velocidade das reações químicas depende de uma série de fatores: a concentração das substâncias

reagentes, a temperatura, a luz, a presença de catalisadores, superfície de contato, entre outras. Através desse

experimento é possível verificar a velocidade de uma reação influenciada pela temperatura e superfície de

contato.

Material:

• 2 comprimidos de antiácido efervescente;

• 600 mL de água;

• 4 copos transparentes.

Procedimento 1:

- Corte um comprimido de antiácido ao meio;

- Coloque volumes iguais de água em dois copos (em um deles a água deve estar aquecida quase à ebulição

e no outro à temperatura ambiente);

- Em seguida adicione ao mesmo tempo, cada metade do comprimido em cada um dos copos;

- Observe a reação.

Procedimento 2:

- Corte um comprimido de antiácido ao meio e triture uma das metades;

- Adicione aos dois copos volumes iguais de água à temperatura ambiente;

- Em um dos copos coloque a metade não-triturada e no outro, a metade triturada (estas ações devem ocorrer

no mesmo instante);

- Observe atentamente a velocidade de liberação das bolhas.

OBSERVAÇÃO: O conteúdo de Química da Parte 2 é o mesmo da Parte 1.

ATIVIDADES NO GOOGLE FORMS:

Biologia e PEB: https://docs.google.com/forms/d/1fid3J8Uz5_KSD3ze2MGjvf0sM_80JEC5X5gXPJOjAEs/edit

Física e PEF: https://forms.gle/zDzpzX2ENRo28nXS9

Química e PEQ: https://forms.gle/oiH2dq441GK1ezwVA

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

Se puder acompanhe as vídeo-aulas no canal Darla e Chicão

O que Charles Darwin viu no Brasil: https://www.dw.com/pt-br/o-que-charles-darwin-viu-no-brasil/a-

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ESTUDO ORIENTADO

Saiba o que é preciso para ter um ambiente de estudos organizado!

Se o seu maior problema é manter a concentração e a organização na hora de estudar, confira algumas pequenas mudanças que podem melhorar seu desempenho!

Estudar é uma tarefa que exige muita dedicação. Se você quer tirar um certificado profissional, prestar uma candidatura como freelancer, ser aprovado em um concurso público, passar na OAB, se formar na faculdade ou até mesmo se preparar para uma pós-graduação, é essencial que saiba como organizar o ambiente de estudos para obter o máximo de desempenho possível.

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Pode parecer bobagem, mas simples atitudes — como deixar sua mesa limpa, por exemplo —, fazem toda a diferença. Por isso, vamos listar aqui algumas dicas de organização que vão otimizar seu aprendizado, preparando-o para qualquer desafio! Continue a leitura para saber como organizar ambiente de estudos!

Escolha o lugar ideal

A escolha do local de estudos é algo muito pessoal. Alguns gostam de estudar no conforto do próprio lar, dentro do quarto, com tudo ao alcance. Outros, porém, preferem o silêncio de uma biblioteca para conseguirem se concentrar. Existem ainda aqueles que gostam de um ambiente mais movimentado, como um clube, por exemplo.

Para que você saiba qual é o lugar ideal para estudar, leve em consideração seus gostos e peculiaridades. O importante é que você escolha um ambiente capaz de intensificar sua concentração. Caso prefira estudar online, você tem a vantagem de poder assistir às videoaulas e ler os materiais em qualquer lugar, até mesmo dentro de transportes públicos. É preciso, porém, tomar cuidado para não perder o foco com as distrações externas.

Deixe os materiais ao alcance das mãos Ficar procurando por lápis, canetas, marcadores e livros é um ato que interrompe a concentração e,

consequentemente, atrapalha os estudos. Para evitar essa perda de tempo, deixe todos os materiais que for utilizar ao alcance das suas mãos. Isso inclui dicionários, Vade Mecum e outros meios de consulta. Tente separá-los de acordo com a matéria que será estudada naquele momento.

Tenha um caderno de anotações Complementando o tópico anterior, é importante também ter um caderno ou qualquer outro meio de

anotação para fazer resumos dos pontos mais importantes do estudo. Anotações são essenciais para a fixação da matéria e são também de grande utilidade para os momentos em que você precisar revisar algum tema específico no futuro.

Use e abuse de marcadores Todo estudante dedicado sabe muito bem a utilidade que marcadores de texto e post-its têm na hora de

estudar. Um excelente meio de organizar seu ambiente de estudos é usar esses materiais para destacar os pontos mais importantes das matérias estudadas. Os post-its podem, inclusive, ser usados para criar mapas mentais e resumos rápidos dos pontos mais importantes das disciplinas. Cole-os em um local que esteja sempre à vista. No caso de estudos online, existem ainda diversos aplicativos que podem ajudar na organização. Aproveite tudo que a tecnologia tem a oferecer para intensificar seu aprendizado!

Mantenha o ambiente limpo Como foi mencionado no início deste post, a limpeza do ambiente de estudos é essencial para tirar

maior proveito dessa atividade. Imagine seus livros e anotações empilhados em meio a farelos de biscoito, embalagens de salgadinho, poeira e folhas amassadas: a atenção é desviada a todo momento pela sujeira ao seu redor.

Caso seja necessário limpar com frequência sua mesa durante os momentos de concentração, você vai perder um tempo precioso, que deveria estar sendo dedicado inteiramente aos estudos. Para evitar esse desconforto, lembre-se de fazer essa limpeza antes de começar a estudar. O ideal é que, durante os momentos de aprendizado, sua concentração esteja focada inteiramente nos estudos e em nada mais.

Deixe lanches e água por perto Se você dedica muitas horas do dia aos estudos, então é normal que sinta fome e sede nesse meio

tempo. Não há problema em fazer pausas de vez em quando para ir até a cozinha para se alimentar. Isso, na verdade, é até recomendável. Porém, existem momentos em que você está tão concentrado, que levantar para fazer um lanchinho pode ser uma distração prejudicial.

Para evitar que isso aconteça, é interessante deixar um alimento — não muito pesado, de preferência —, perto de você. Pode ser uma fruta ou uma barrinha de cereal. Dessa forma, não será necessário abandonar os estudos para ir até a cozinha comer alguma coisa. É importante também ter uma garrafinha de água por perto para se manter hidratado sem precisar abandonar os estudos a todo momento.

Elimine todas as distrações A dica mais importante para obter bons rendimentos nos estudos é livrar-se de todas as distrações ao

seu redor. Se você deseja saber como organizar o ambiente de estudos de modo a obter o melhor rendimento possível, é preciso ter consciência de que nada ao seu redor pode atrapalhar sua atenção. Televisão, videogames, internet, entre outros, devem ser eliminados.

O celular talvez seja seu maior inimigo. É muito tentador deixar de lado tudo o que você está fazendo para dar uma olhadinha no WhatsApp, não é? Por isso, o ideal é que o telefone fique desligado — ou, pelo

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menos, com a internet desativada —, durante seus estudos. Se você não souber que recebeu uma mensagem, seu foco não será interrompido.

Preze pelo silêncio Ainda em relação às distrações, seu ambiente de estudos deve estar livre de barulhos. Para isso, busque

o melhor horário e local para estudar. Se estiver em casa, deixe a porta do quarto fechada e peça aos seus parentes que não o interrompam.

Existem algumas pessoas que conseguem se concentrar com música. Se esse for o seu caso, então use fones de ouvidos e deixe seus estudos serem guiados por uma boa trilha sonora. Outra forma de evitar os incessantes barulhos do dia a dia é usar tampões de ouvido para conseguir focar na leitura. Caso você seja uma pessoa que funcione melhor à noite, aproveite e estude nesse horário em que o silêncio é predominante.

Aposte em cursos online A leitura incessante não é o único meio de estudo. Existem diversos cursos preparatórios online que

podem otimizar seu aprendizado e ajudar você nessa jornada. Seja para concursos públicos ou para a prova da OAB, você sempre poderá complementar seus

estudos. Cursinhos que disponibilizam excelentes materiais, videoaulas, simulados, entre vários outros recursos, são exemplos que podem ajudar você a se organizar sem nem mesmo precisar sair de casa. Tudo isso com o apoio de bons professores capazes de tirar suas dúvidas a qualquer momento.

Desligue-se das redes sociais O computador pode ser uma excelente ferramenta de estudo, porém, é preciso ter noção de que as

distrações online — principalmente redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram —, devem ser ignoradas. Esse é um sacrifício necessário para obter bons resultados. Se você não conseguir deixar de ceder às tentações de dar uma olhadinha nas redes sociais, existem aplicativos que bloqueiam esses acessos durante seus momentos de estudo.

Crie um cronograma de estudos Por fim, e talvez o mais importante, é preciso criar um cronograma de estudos para se organizar. Faça

um calendário com as matérias que serão estudadas a cada dia da semana, separando os momentos para assistir a videoaulas, ler doutrinas e resolver exercícios. Esse cronograma deve estar sempre à vista para que você possa se guiar por ele.

Dessa forma, será possível separar com antecedência todo o material que você vai utilizar em um determinado dia, otimizando seu tempo e estudo. Com dedicação, persistência e sabendo como organizar ambiente de estudos, você tem de tudo para ser aprovado em qualquer exame ou concurso. Para isso, basta manter a disciplina de estudar todos os dias, evitando quaisquer distrações que sejam um obstáculo ao seu sucesso.

Fonte:(https://comunidade.rockcontent.com/organizar-ambiente-de-estudos/)