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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

______________________________________________________________________

RELATÓRIO DE

ESTÁGIO

RITA PATRICÍA RODRIGUES BATISTA

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIATURA

EM COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

OUTUBRO/2013

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I

Ficha de Identificação

Nome: Rita Patrícia Rodrigues Batista

Número: 5007244

Curso: Comunicação Multimédia

Estabelecimento de ensino: Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do

Instituto Politécnico da Guarda

Morada: Av. Dr. Francisco de Sá Carneiro, 50

6300-559 Guarda

Telefone: 271 220 118

Docente orientador: Professor Doutor Carlos Jorge Gonçalves Brigas

Nome da Organização: Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior

(UDI/IPG)

Tutor do estágio na organização: Professora Doutora Teresa Paiva

Morada: Av. Dr. Francisco de Sá Carneiro, 50

6300-654 Guarda

Telefone: 271 220 191

Email: [email protected]

Site: www.ipg.pt/udi

Duração: 3 meses

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II

Agradecimentos

Agradeço ao Instituto Politécnico da Guarda, em particular à Escola Superior de

Educação, Comunicação e Desporto e aos seus docentes que me acompanharam nesta

minha passagem académica. A eles devo a formação que hoje tenho e alguns princípios,

que indiretamente foram incutidos e que serviram, e continuarão a servir, de muito, num

futuro que está bastante próximo.

Ao meu orientador de estágio, professor Carlos Brigas, não só por ter aceitado o convite

para ser meu orientador, mas sobretudo agradeço a ajuda prestada, a preocupação e

constante disponibilidade para qualquer esclarecimento, quer presencialmente quer via

e-mail. Nesta reta final, no desenvolvimento do relatório, foi ainda mais cooperativo,

prestando a sua ajuda permanentemente e retocando todos os aspetos do trabalho. A ele

o meu muito obrigado.

À Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior (UDI) do Instituto

Politécnico da Guarda (IPG), local onde realizei o estágio curricular, à professora

doutora Teresa Paiva, diretora da UDI, e à doutora Cristina Castro, que sempre se

mostraram empenhadas na nossa evolução enquanto estagiários. Embora já com muitos

conhecimentos adquiridos nas aulas, foi no estágio que pudemos desenvolver essas

mesmas capacidades e aplicar o que já tinha sido assimilado durante as aulas.

A todas as pessoas que, pelos mais diversos motivos, me ajudaram. A todas, um grande

bem-haja! Também queria agradecer aos meus colegas de estágio, eles que muitas vezes

me ajudaram com críticas construtivas e algumas opiniões trocadas.

À minha irmã que bastante me “puxou as orelhas”, sempre com objetivo de eu dar mais

e melhor de mim.

Por fim, acima de todos, porque sem eles, nada disto teria sido possível, agradeço todo o

esforço, toda a dedicação, toda a paciência, toda a confiança, tudo, tudo, tudo … a meus

pais.

Muito obrigada.

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III

Resumo

O presente relatório foi elaborado no âmbito da unidade curricular Projeto/Estágio, e

assenta como ponto fundamental na conclusão do curso; pretende descrever, de forma

simples, clara e objetiva, as tarefas por mim realizadas durante os três meses de estágio

curricular desenvolvido na organização Unidade de Investigação para o

Desenvolvimento do Interior do Instituto Politécnico da Guarda (UDI/IPG).

Desde o início, a Web foi um local de pesquisa de informação para a comunidade

académica, mas nos últimos anos transformou-se numa fonte de informações para todo

o público em geral. As páginas da World Wide Web oferecem informações

relativamente aos mais variados assuntos, desde notícias atualizadas ao minuto, a fontes

de pesquisa bibliográfica, a jogos online, a cursos via internet, também oferece ainda

uma variedade de outras formas de recursos de comunicação, incluindo o e-mail, os

grupos de discussão, entre outros. Cada web site possui um objetivo, de acordo com o

público ao qual é direcionado. É também nesta realidade que o presente ganha

justificativo.

O relatório encontra-se dividido em duas partes. Na primeira parte pretende-se dar a

conhecer o Instituto Politécnico da Guarda; seguidamente, apresenta-se a organização,

Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior (UDI), onde estagiei

durante os 3 meses. Na segunda parte expõem-se todas as atividades desenvolvidas na

organização, procurando sempre fundamentá-las.

Palavras-chave: Web Design, Site, Design, UDI.

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IV

Índice Geral

Agradecimentos ................................................................................................................ II

Resumo ........................................................................................................................... III

Lista de Siglas ................................................................................................................ VII

Glossário de Termos Técnicos ..................................................................................... VIII

Introdução ....................................................................................................................... 10

Capítulo I Local de Estágio ............................................................................................ 12

I Instituto Politécnico da Guarda ............................................................................... 13

1.1 Localização ...................................................................................................... 13

1.2 Identificação ..................................................................................................... 13

1.3 Breve Caracterização Histórica da Instituição ................................................. 14

1.4 Estrutura Organizacional ................................................................................. 14

1.5 Identidade Visual ............................................................................................. 16

1.5.1 Nome ........................................................................................................ 16

1.5.2 Logótipo ................................................................................................... 16

1.5.3 A Nova Simbologia do IPG ...................................................................... 18

I Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior (UDI) .................... 20

1.6 Missão e Estratégia .......................................................................................... 21

1.7 Áreas de Intervenção ....................................................................................... 21

1.8 Plano de Atividades da UDI ............................................................................ 22

1.9 Organização e Desenvolvimento Humano....................................................... 22

1.10 Recursos Financeiros.................................................................................... 23

1.11 Comunicação ................................................................................................ 23

1.12 Logótipo ....................................................................................................... 23

1.13 Analise SWOT ............................................................................................. 24

1.13.1 Forças ....................................................................................................... 25

1.13.2 Fraquezas .................................................................................................. 25

1.13.3 Oportunidades ........................................................................................... 26

1.13.4 Ameaças.................................................................................................... 26

Capítulo II Atividades Desenvolvidas no Estágio .......................................................... 27

II Introdução............................................................................................................... 28

2.1 Plano de Estágio ............................................................................................... 28

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V

2.2 Objetivos .......................................................................................................... 29

2.3 Estratégias ........................................................................................................ 29

2.4 Cronogramas .................................................................................................... 30

2.5 Enquadramento Teórico ................................................................................... 30

2.6 Conceito de Web Designer............................................................................... 30

2.7 Usabilidade ...................................................................................................... 31

2.8 O Processo de Desenvolvimento de um Website ............................................. 32

2.9 Atividades Desenvolvidas ................................................................................ 33

2.10 Desenvolvimento dos Sites Projeto UDI e Curso B-learning ...................... 33

2.10.1 Planeamento ............................................................................................. 33

2.10.2 Arquitetura da Informação........................................................................ 35

2.10.3 Wireframing .............................................................................................. 36

2.10.4 Desenvolvimento ...................................................................................... 38

2.10.5 Banner ...................................................................................................... 40

2.10.6 Teste ......................................................................................................... 41

2.11 Design Gráfico ............................................................................................. 42

2.11.1 Cartazes .................................................................................................... 42

2.11.2 Flyers ........................................................................................................ 45

2.12 Outros Projetos ............................................................................................. 47

2.12.1 10ª Edição do Concurso Poliempreende ................................................... 47

2.12.2 Noite Europeia dos Investigadores - NEI ................................................. 49

2.12.3 Encerramento do 10º Concurso Poliempreende ....................................... 50

Reflexão Final ................................................................................................................ 52

Bibliografia ..................................................................................................................... 53

Lista de Anexos .............................................................................................................. 54

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VI

Índice de Figuras

Figura 1: Logótipo do IPG ............................................................................................. 17

Figura 2: Novo Logótipo/ Símbolo do IPG .................................................................... 19

Figura 3: Logótipo da UDI ............................................................................................. 23

Figura 4: Fases e tarefas da construção de um site ......................................................... 33

Figura 5: Estrutura do esquema de navegação do site projeto UDI ............................... 36

Figura 6: Wireframe eleito para o projeto UDI .............................................................. 37

Figura 7: Site do projeto UDI ......................................................................................... 39

Figura 8: Site do curso b-learning .................................................................................. 39

Figura 9: Banner final .................................................................................................... 41

Figura 10: Primeiro cartaz do curso b-learning.............................................................. 44

Figura 11: Segundo cartaz do curso b-learning.............................................................. 45

Figura 12: Flyer do curso b-learning, vista de frente ..................................................... 46

Figura 13: Flyer do curso b-learning, vista de verso ..................................................... 46

Figura 14: Cartaz NEI..................................................................................................... 49

Figura 15: Produção do vídeo fotográfico ...................................................................... 51

Índice de Quadros

Quadro 1: Analise SWOT............................................................................................... 25

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Lista de Siglas

CM – Comunicação Multimédia.

CMS - Content Management System

CSS – Cascading Style Sheets.

IPG – Instituto Politécnico da Guarda.

ESECD – Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto.

ESS – Escola Superior de Saúde.

ESTH – Escola Superior de Turismo e Hotelaria.

ESTG – Escola Superior Tecnologia e Gestão.

HTML – HyperText Markup Language.

PHP – Hypertext Preprocessor.

TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação.

SWOT – Strengths, weaknesses, opportunities and threats.

UDI – Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior.

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VIII

Glossário de Termos Técnicos

Adobe Premiere - software utilizado para fazer as edições de vídeo.

Adobe Flash – programa que serve para criar conteúdos multimédia.

Adobe Photoshop – é um software caracterizado como editor de imagens

bidimensionais, possui ainda algumas capacidades de edição típicas dos editores

vetoriais desenvolvidos pela Adobe Systems. É considerado o líder no mercado dos

editores de imagem profissionais, assim como o programa de facto para edição

profissional de imagens digitais e trabalhos de pré-impressão.

Brush – significa em inglês pincel. Ou seja, são pinceis criativos Adobe Photoshop.

B-learning - É um método de aprendizagem que combina diferentes formas de ensino,

intercala as aulas tradicionais, na sala de aula, cara a cara com o professor, com aulas

através de computador.

Corel DRAW – é um programa de desenho vetorial bidimensional para design gráfico

desenvolvido pela Corel Corporation. É um aplicativo de ilustração vetorial e layout de

página que possibilita a criação e a manipulação de vários produtos, como por exemplo:

desenhos artísticos, publicitários, logótipos, capas de revistas, livros, CDS, imagens de

objetos para aplicação nas páginas de Internet (botões, ícones, animações gráficas, etc.)

confeção de cartazes, etc.

Design – é uma palavra inglesa que significa desenho de produto.

Layout – é um esboço mostrando a distribuição física, tamanhos e pesos de elementos

como texto, gráficos ou figuras num determinado espaço. Pode ser apenas formas

rabiscadas numa folha para depois realizar o projeto ou pode ser o projeto em fase de

desenvolvimento.

Links – é o nome de um navegador web em modo texto, desenvolvido em código.

Exemplo menus.

Logótipo – Forma particular como o nome da marca é representado graficamente.

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IX

Peddy-paper – é uma prova pedestre de orientação para equipas, que consiste num

percurso ao qual estão associadas perguntas ou tarefas correspondentes aos diferentes

pontos intermédios e que podem determinar a passagem à parte seguinte do percurso.

Redesign é a reformulação do design de algo. Exemplo: logótipo ou produto.

Sticker – é uma palavra inglesa que significa etiquetas.

Slogan – é uma palavra usada com frequência em propaganda comercial, política,

religiosa, etc. É um termo proveniente do inglês.

Shockwave - tecnologia desenvolvida pela Macromedia, permite incluir multimédia em

objetos nas páginas da Web.

Plugin – define-se na informática uma ferramenta ou extensão que se encaixa a outro

programa principal para adicionar mais funções e recursos a ele.

Templates – são designs de apresentação de sites. Podem ter imagens ou não, e diferem

no tipo de estrutura (duas colunas, três colunas) a distribuição dos vários campos vária

de um template para o outro, e são facilmente personalizáveis.

USBWebserver – software de servidor web, é possível desenvolver e mostrar sites.

Wordpress – é um sistema de gestão de conteúdo que permite criar e manter, de

maneira simples e robusta, todo o conteúdo de um site.

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Relatório de Estágio – Unidade de Investigação para Desenvolvimento do Interior

10

Introdução

O presente relatório tem como objetivo descrever todas as atividades realizadas no

decorrer do Estágio Curricular realizado na Unidade de Investigação para

Desenvolvimento do Interior (UDI), que decorreu no período compreendido entre 1 de

Julho e 29 de Outubro de 2013, no âmbito da unidade curricular Estágio da Licenciatura

de Comunicação Multimédia.

O estágio curricular é a oportunidade para que os estudantes coloquem em prática os

conhecimentos adquiridos em sala de aula. Esta etapa constituiu um momento de

aproximação ao mercado de trabalho, onde me pretendo integrar num futuro próximo.

A escolha do local de estágio deu-se no seguimento de uma proposta que me foi

apresentada pelo Doutor Professor Carlos Brigas, para realizar o estágio na Unidade de

Investigação para Desenvolvimento do Interior (UDI), agregada na instituição do

Instituto Politécnico da Guarda (IPG), onde iria desenvolver trabalho/atividades na

construção de conteúdos multimédia.

Como já referi no resumo, o relatório irá ficar dividido em dois capítulos distintos:

No primeiro, pretendo dar a conhecer o Instituto Politécnico da Guarda, onde se

apresenta a sua localização geográfica, a identificação, a caracterização histórica da

instituição, estrutura organizacional, identificação visual, nome, logótipo e nova

simbologia do IPG. Seguidamente, apresenta-se a UDI num carácter introdutório e faz-

se uma apresentação da unidade orgânica de acolhimento, nomeadamente ao nível da

história, objetivos, missão e estratégia, as áreas de intervenção, organização e

desenvolvimento humano, os recursos financeiros, a forma de comunicação, logótipo e

análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats) desta Unidade

Orgânica.

No segundo capítulo faz-se a descrição de todas as atividades desenvolvidas ao longo

do estágio, é também o ponto onde se apresentam, com recurso a conhecimentos

adquiridos ao longo do curso, os trabalhos desenvolvidos no estágio curricular.

Este capítulo também descreve alguns conceitos teóricos que abordei no decorrer do

estágio e que foram necessários para o desempenho das atividades a desenvolver.

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Relatório de Estágio – Unidade de Investigação para Desenvolvimento do Interior

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Por fim, apresenta-se uma reflexão final, que encerra o corpo deste relatório, onde se

mencionam as principais conclusões e se apresenta uma pequena síntese deste.

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Capítulo I Local de Estágio

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13

I Instituto Politécnico da Guarda

1.1 Localização

O IPG 1 encontra-se sedeado na cidade da Guarda, mais precisamente na Rua Av. Dr.

Francisco Sá Carneiro. Para além de ter sido um dos maiores investimentos no distrito

da Guarda, foi também um fator impulsionador de desenvolvimento para a região,

principalmente na economia local e no desenvolvimento do comércio.

1.2 Identificação

De acordo com os seus estatutos, o Instituto Politécnico da Guarda, doravante

designado por IPG, é uma pessoa coletiva de direito público, dotada de autonomia

estatuária, científica, pedagógica, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar

(despacho normativo 48/2008 de 4 de setembro de 2008).

Da sua estrutura orgânica fazem parte o presidente Professor Doutor Constantino

Mendes Rei, sendo o órgão superior do governo e de representação externa do Instituto.

A presidência subdivide-se ainda por dois vice-presidentes, sendo estes o Professor

Pedro Alexandre Nogueira Cardão e o Professor Doutor Gonçalo Poeta Fernandes.

O IPG tem como principal missão a formação de alunos com um elevado grau de

exigência e qualidade, para que estes estejam preparados para o mercado de trabalho e

se tornem profissionais qualificados. Para tal, apostam num ensino com uma grande

componente prática, sustentada por uma boa formação teórica.

Sendo no distrito da Guarda a única Instituição de Ensino Superior, o IPG tornou a

Guarda mais atrativa, dotada de um ensino de prestígio. Ao longo do tempo, o interesse

e a procura da parte dos alunos foi aumentando, criando mais postos de trabalho para

professores, técnicos e funcionários.

O IPG tornou-se assim um fator fundamental de desenvolvimento social, económico e

cultural da região.

1 Informação retirada e adaptada do site www.ipg.pt consultado a 18/10/2013.

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1.3 Breve Caracterização Histórica da Instituição

O Instituto Politécnico da Guarda2 (IPG) foi, sem dúvida, um dos maiores investimentos

realizados no distrito da Guarda.

O projeto de implementar o Ensino Superior na Guarda remonta à década de 70,

contudo, só em 1979 foi criada a Escola Superior de Educação (ESE).

O IPG foi criado em 1980 pelo Decreto-Lei nº330/80 de 16 de agosto, mas somente seis

anos depois iniciaram as atividades letivas da Escola Superior de Educação. Esta

começou por lecionar os cursos de Educação de Infância e de Professores do Ensino

Básico, com as variantes de Educação Física, Educação Musical e Português-Francês.

Em 2009, a escola ESSE passou a chamar-se Escola Superior de Educação,

Comunicação e Desporto (ESECD).

Um ano depois, iniciou também a sua atividade letiva a Escola Superior de Tecnologia e

Gestão. O IPG era, até esta data, composto pelas duas escolas referidas anteriormente.

No ano de 1989 foi integrada a Escola Superior de Enfermagem no Ensino Superior

Politécnico. Em 1999, a três de março, foi convertida em Escola Superior de Saúde

(ESSE). Também no ano de 1999 surgiu a Escola de Turismo e Telecomunicações,

atualmente designada por Escola Superior de Turismo e Hotelaria (ESTH), sedeada em

Seia.

1.4 Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional3 do IPG está representada por um organigrama (Anexo I),

que consiste numa representação gráfica da estrutura de uma organização ou instituição,

que representa os elementos que a compõem, as relações entre eles e as suas funções.

O organigrama está representado na vertical, sendo que os órgãos de maior poder se

situam no topo em relação às bases. A sua estrutura está dividida em três setores gerais:

2 Baseado na informação disponível em: www.ipg.pt, consultado a 18/10/2013.

3 Toda a informação relativa ao IPG foi retirada e adaptada do site www.ipg.pt, consultado a 18/10/2013.

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Os órgãos – integrando o Presidente, o Conselho Geral, Conselho de Gestão,

Conselho Superior de Coordenação, Conselho de Avaliação e Qualidade e

por último o Provedor de Estudante;

As unidades orgânicas – sendo as quatro escolas superiores (ESECD, ESTG,

ESTH e ESS) que asseguram o ensino e a investigação, conjuntamente com

a Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior (UDI) e por

fim as Unidades Funcionais, como os Serviços de Ação Social e a

Biblioteca.

Serviços gerais – estes são todos os organismos que têm como função prestar

apoio técnico ou administrativo às atividades do Instituto. Esta organização

está dividida por áreas de atividade específicas, num grande leque de

serviços, sendo eles: Gabinete Jurídico; Gabinete de Mobilidade e

Cooperação; Gabinete de Informação e Comunicação; Gabinete de

Planeamento e Auditoria Interna, Gabinete Técnico; Gabinete de Avaliação

e Qualidade; Serviços Administrativos; Serviços de Documentação e

Reprografia; Serviços Académicos; Centro de Informática; Centro de

Audiovisuais e publicações; Centro de Treino e Administração Desportiva;

Biblioteca; Piscinas e Laboratório de Internet e Informática Aplicada.

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1.5 Identidade Visual

“A identidade de qualquer instituição começa em termos de comunicação, pelo seu

nome, pelo seu logótipo e também pelo seu slogan, que são os elementos primários para

a identificação e reconhecimento desta junto do público” (Lampreia, 1998:48).

Por outras palavras, a identificação visual é o conjunto de elementos como o nome, o

logótipo e o slogan representados graficamente, de forma sintetizada e atrativa, sendo

assumida como a assinatura institucional da organização.

A identificação visual desempenha um papel muito importante na comunicação da

missão de uma organização. Além de ser um fator de identificação, deve ser também um

fator de diferenciação, assim sendo, é através da imagem que a organização se dá a

conhecer ao seu público.

1.5.1 Nome

O nome de uma organização é de extrema importância, visto que é a partir do nome que

o público poderá identificá-la, podendo daí retirar a informação sobre a sua missão,

atividade, quais os seus fundadores, o lugar onde está inserida a organização, entre

outros aspetos.

De acordo com J. Martins Lampreia (1998:49), existem sete categorias de nomes, a

saber: nome individual, associação de nomes, nome descritivo, nome abreviado, nome

formado por iniciais, nome fabricado e nome por analogia. Assim, a designação IPG

enquadra-se na categoria de nome por iniciais.

1.5.2 Logótipo

O logótipo é outro complemento de identidade visual, um símbolo desenhado, a que

está associada a imagem de uma organização.

J. Martins Lampreia (1998:50) afirma que o logótipo “deve falar por si só e ter um

efeito evocador da empresa, sem que seja necessário evocá-la de outra forma ou através

de outros meios complementares (…) os elementos base que constituem o logótipo são:

o nome, o código gráfico, ou seja, o tipo de letra utilizada, as cores e por vezes um

símbolo”.

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Para além da fácil associação à organização, o logótipo terá de ser de fácil perceção, de

grande clareza, de forma a facilitar a memorização por parte do público a quem se

dirige.

Para Martine Joly (Martine, Joly, 2005) existem três fases para desenvolver uma análise

semiótica: primeiramente são designadas as cores do logótipo, ou seja, os signos

plásticos não específicos, as cores são escolhidas em concordância com o que a

organização pretende transmitir para seu público. Numa segunda fase, encontramos a

interação entre os signos e os ícones, uma relação icónica-plástica. Para finalizar, na

terceira fase analisa-se a relação icónico-linguística, ou seja, as palavras reforçam a

mensagem.

Após uma breve caraterização das fases de uma análise semiótica, a simbologia do

logótipo do IPG segundo Denis Lindo et al (2008:211); o preto passa uma ideia de

distinção e rigor, o branco conota perfeição, sabedoria e verdade, as cores azuis e banco

juntas demonstram segurança e estabilidade, também podendo fazer referência ao frio e

à neve, pelo facto de a Guarda se inserir numa região climática com estas

características.

O logotipo do IPG4 (de forma circular), pode ser entendido como uma forma

harmoniosa, simbologia esta que pretende conjugar o fator de o Instituto ser um grande

4 Informação retirada e adaptada do site www.ipg.pt, consultado a 21/10/2013.

Figura 1: Logótipo do IPG (Fonte do IPG)

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contributo no desenvolvimento regional, sendo este feito de forma preciosa e

harmoniosa (Figura 1).

Podemos verificar que a figura central integra uma águia, simbolizando as alturas – a

Guarda é a cidade de Portugal erguida na altitude mais elevada – e a sabedoria,

destacando-se ainda na parte central uma porta da Sé Catedral, sendo este considerado o

monumento mais importante da cidade.

As iniciais IPG aparecem na parte superior e na torre inferior. Apoiando todo o símbolo,

está inserida a frase «Scientia lucet omnibus», o que traduz que a ciência ilumina o

homem, ação que neste caso concreto é viabilizada através do IPG.

1.5.3 A Nova Simbologia do IPG

A nova imagem já está a ser utilizada, embora o logótipo anterior se mantenha ao nível

da simbologia institucional associada aos diplomas e outra documentação onde se

continua a adequar essa imagem.

O novo logótipo (Figura 2) mantém alguns elementos idênticos ao anterior, assumindo o

vermelho, o branco e o preto como novas cores. A cor vermelha significa a relação com

a cidade e também as sensações de energia e atitude.

Visto tratar-se do Redesign da marca IPG, foi tida em conta a simplificação do emblema

anterior utilizando um dos seus elementos mais marcantes - a águia.

As iniciais IPG aparecem na parte inferior do símbolo marcando de forma acentuada a

sigla IPG.

Como figura central, o símbolo do IPG, integra uma águia, simbolizando as alturas, a

cidade da Guarda, mais alta de Portugal, tornando-se esta sugestão numa ideia de

elevação da sabedoria.

Entre as asas da águia surge um vale, sugerindo a ideia de serra, o que reforça a ideia de

ligação a esta zona geográfica, sugerindo o espaço geográfico beirão, numa identidade

própria associada à Guarda.

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As características principais da nova simbologia5 do IPG são:

Figura 2: Novo Logótipo/ Símbolo do IPG

Cada unidade orgânica tem uma cor própria que representa a mesma unidade orgânica.

Todas as entidades orgânicas dentro da instituição possuem um logótipo de cor

diferente, assim se distinguem umas das outras. Associado ao logótipo da entidade

orgânica aparece a designação do departamento da mesma para assim ajudar na sua

perceção. Exemplo disto é a figura 3.

5 O esquema da imagem é da minha autoria, mas foi baseado num outro esquema do autor que fez o

logótipo, Atelier Maurício Vieira.

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I Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior (UDI)

A UDI6 do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), que nasceu no ano 2007, pelo

Professor Doutor Fernando Neves, é uma Unidade Orgânica de formação, investigação

e desenvolvimento, integrada no edifício dos Serviços Centrais da Instituição.

O seu objetivo principal é fomentar a investigação no IPG e criar e desenvolver

condições facilitadoras dessa investigação.

Presentemente, esta unidade é constituída pelos órgãos da Direção do Conselho

Científico e Unidade de Acompanhamento e organiza a sua atividade em grupos de

investigação, em que para cada qual haverá um investigador principal.

A equipa de Direção da UDI é composta pela sua Diretora, a Professora Doutora Teresa

Paiva, um professor a tempo parcial, Professor Doutor Pedro Tadeu, e por um elemento

de apoio técnico, a Doutora Cristina de Castro.

Os investigadores, que fazem parte do corpo desta unidade (UDI), são de todas as áreas

científicas que existem nas diversas ofertas formativas das escolas do IPG.

Estes investigadores, para uma melhor organização e produção do trabalho, agregam-se

com cinco grupos de investigação: o de Comunicação e Expressão, da Saúde, da

Economia, Gestão e Métodos, da Investigação Educacional e Formação de Professores e

do Desenvolvimento de Produtos e Tecnologia.

A principal função da UDI é motivar a inovação, o empreendedorismo e o

desenvolvimento do conhecimento científico e aplicado. O seu funcionamento apoia-se

em valores éticos e profissionais de rigor, transparência e de respeito social e humano.

Com esta incumbência, tornam-se lineares os objetivos gerais:

- Suscitar a realização de pesquisa e o apoio e participação em funções científicas;

- Desencadear a transição e valorização económica do conhecimento científico e

tecnológico;

- Promover a execução de ações de formação profissional e de atualização de

conhecimentos;

6 Informação retirada e adaptada do site http://www.ipg.pt/udi, consultado a 22/11/2013.

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- Prestação de serviços à comunidade e de apoio ao conhecimento;

- Estimular a inovação e o empreendedorismo.

1.6 Missão e Estratégia

A UDI tem como missão provocar a inovação e o desenvolvimento do conhecimento

científico e aplicado, cujo funcionamento assenta em valores éticos e profissionais de

rigor e transparência e de respeito social e humano.

Pretende‐se que, com a UDI, seja possível:

- Proporcionar acréscimo de conhecimento;

- Estimular a inovação e o empreendedorismo;

- Integrar o desenvolvimento científico na comunidade empresarial;

- Promover e incentivar a investigação científica dos seus investigadores.

Desta forma, a UDI pretende regular toda a sua atividade através de uma estratégica

genérica de diferenciação aplicada, em particular, a um contexto regional que pretende

promover e contribuir para o seu desenvolvimento, assente em três áreas de intervenção

(investigação, formação e inovação /empreendedorismo).

1.7 Áreas de Intervenção

As suas áreas de intervenção são a investigação, formação e inovação/

empreendedorismo.

Atividade Para a Área de Atuação de Investigação

Sistema de informação de e para produção científica;

Coordenação da atividade de investigação científica do IPG;

Promoção e apoio de candidaturas a projetos científicos;

Interligação entre diferentes entidades de promoção e financiamento da

investigação científica e os investigadores integrados na UDI.

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Atividade Para a Área de Atuação de Formação

Promoção e coordenação da atualização científica e técnica dos investigadores

integrados na UDI e outros formandos através de:

Cursos de estudos pós – graduados;

Formação especializada (cursos breves de formação especializada e

formação integrada em projetos);

Realização e colaboração na organização de eventos (seminários,

conferências e colóquios entre outros) de âmbito nacional e

internacional.

Atividade Para a Área de Atuação de Inovação / Empreendedorismo

Coordenação e promoção de atividades de inovação e empreendedorismo

transversais ao politécnico;

Desenvolvimento e promoção das relações externas de aplicabilidade

empresarial, nomeadamente intervindo com a comunidade externa no

âmbito da concretização da investigação científica aplicada;

Promoção e apoio de candidaturas a projetos aplicados.

1.8 Plano de Atividades da UDI

As atividades a fomentar pela Unidade de Investigação do IPG, cada ano civil,

enquadradas no Plano Estratégico, e seus objetivos, do Instituto Politécnico da Guarda.

1.9 Organização e Desenvolvimento Humano

A UDI tem vindo a desenvolver as suas atividades, sempre com um princípio de

sustentabilidade financeira, procurando efetuar um registo interno dos seus custos mais

específicos e assim ter uma noção do seu impacto financeiro no IPG. Procura, ainda,

usufruir e utilizar de todos os meios de TIC instituídos na organização seja de gestão

documental, gestão de qualidade ou de gestão das suas atividades de formação.

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1.10 Recursos Financeiros

Os principais recursos financeiros da Unidade de Investigação para o Desenvolvimento

do Interior (UDI), provêm da Fundação da Ciência e Tecnologia (FCT) e são definidos

de acordo com a classificação obtida pela Unidade.

Os outros financiamentos são por via de patrocínios externos, por candidaturas a

projetos específicos ou, sob autorização, pelo próprio IPG.

1.11 Comunicação

A UDI para informar/divulgar as atividades a desenvolver ou os objetivos estratégicos a

alcançar, utiliza os seguintes meios:

- Envia mensalmente notícias para a comunicação social;

- Atualiza semanalmente a página da UDI;

- Colabora com a comunidade exterior de modo a contribuir com uma imagem de

eficácia e eficiência do IPG;

- Institui procedimentos que contribuam para um melhoramento da comunicação

entre unidades orgânicas do IPG.

1.12 Logótipo

Como já referi no ponto anterior, sobre a nova simbologia do IPG, cada Unidade

Orgânica tem uma cor própria, a cor que simboliza a UDI é a cor amarelo-torrada

(Figura 3).

Figura 3: Logótipo da UDI (Fonte do IPG)

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1.13 Analise SWOT

A sigla SWOT, que representa quatro vetores de análise, é um acrónimo de língua

inglesa, que se deve “ler” da seguinte forma:

S – Strenghts – pontos fortes;

W – Weaknesses – pontos fracos;

O – Opportunities – oportunidades;

T – Threats – ameaças.

Esta técnica de análise tem a sua autoria atribuída a Albert Humphrey, líder de um

projeto de análise realizado na Universidade de Stanford, nas décadas de 1960 e 1970,

contudo, há quem defenda que a metodologia de análise era já conhecida em 500 a.C.

quando Sun Tzu (544 a.C. – 456 a.C.) usou a seguinte frase, Concentre-se nos pontos

fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as

ameaças.

Com a análise SWOT, segundo McDonald (2008), pretende-se observar as

características da UDI a nível interno e externo, a posição estratégica, os objetivos a

alcançar e quais os recursos de que se usufrui em relação a outros centros de

investigação.

Os dois primeiros pontos, fortes e fracos, servem para analisar a UDI a nível interno,

são, desta forma, características sobre as quais a Unidade Orgânica tem influência

direta. Oportunidade e ameaças são dois vetores de análise sobre os quais a UDI não

consegue exercer influência, dependendo, portanto, do meio.

A análise SWOT apresenta-se dividida em quatro quadros, um para as forças e

fraquezas da UDI, e outro para as oportunidades e ameaças, identificadas ao longo da

análise da posição estratégica. Recolhidos todos os dados, torna-se possível uma análise

global da situação em que se encontra e os caminhos a trilhar num futuro próximo.

É importante esclarecer que os pontos sobres os quais recaem a análise SWOT são

essencialmente fruto de constatações, observações e conhecimentos adquiridos sobre a

UDI e a sua posição estratégica.

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No quadro seguinte, é apresentada a análise SWOT efetuada sobre a UDI.

Quadro 1: Analise SWOT (Fonte do autor)

1.13.1 Forças

Tendo em conta o número de docentes a percentagem de investigadores é bastante alta,

devido à UDI ser a única do distrito da Guarda. A UDI não se limita à investigação

tendo também como áreas de intervenção a formação pós-graduada, empreendedorismo,

investigação e inovação. Considerando que a equipa é reduzida para conseguir

dinamizar as áreas mencionadas a equipa tem que ser proactiva.

1.13.2 Fraquezas

A falta de reconhecimento pretende-se com o fato do IPG ser um dos institutos mais

pequenos e devido à sua localização no interior do país, também se deve ter em conta

como uma fraqueza, mas sobretudo como uma oportunidade.

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A qualidade da equipa de trabalho deve ser preservada, contudo em determinadas

situações (crise), um número reduzido de funcionários pode ser prejudicial à Unidade

Orgânica, pois poderá não responder às necessidades dos docentes.

1.13.3 Oportunidades

A UDI sendo a única do distrito da Guarda tem a oportunidade de promover a inovação

e o empreendedorismo dentro/fora do Instituto Politécnico (IPG) e tentar realizar

diferentes tipos de eventos de modo a promover e divulgar o reconhecimento da

Unidade Orgânica.

No âmbito do financiamento Europeu a UDI faz várias candidaturas com o objetivo de

obter subsídios para a realização dos projetos.

1.13.4 Ameaças

Outros estabelecimentos de ensino superior tendo mais meios conseguem apoiar melhor

a nível de financiamento os investigadores, podendo a UDI perdê-los para outros

centros de investigação.

A falta de investimento e apoios estatais é oriundo do clima de crise que se vive cada

vez mais. A crise ao mesmo tempo é uma das grandes ameaças para a UDI, porém pode

ser uma porta de entrada para novas parcerias com outras instituições.

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Capítulo II Atividades Desenvolvidas no Estágio

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2 Introdução

O estágio curricular tem como finalidade aproximar o estagiário do mundo do trabalho,

ajudando a aplicar todos os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso. Para

realização de um estágio é necessário elaborar uma série de objetivos sendo estes

posteriormente uma espécie de linha orientadora pela qual o estagiário se pode orientar.

Neste capítulo exponho uma descrição das atividades por mim desenvolvidas ao longo

do estágio curricular. Este capítulo inicia-se com uma análise do plano de estágio e

consequentemente são referidos os objetivos, estratégias de trabalho e cronogramas.

Descrevem-se, também, alguns conceitos teóricos que foram necessários para o

desempenho das atividades a implementar. Os conceitos focados também serviram para

contextualizar os trabalhos desenvolvidos ao longo do estágio, que serão apresentados

posteriormente.

2.1 Plano de Estágio

Segundo Severino (2007), um plano de trabalho serve para que quem realiza os projetos

tenha sobre si uma disciplina, que lhe permita alcançar uma boa organização e

distribuição do tempo de trabalho. É nesse sentido que é fundamental a elaboração do

plano de estágio nos primeiros dias do mesmo.

Antes de iniciar (Anexo II) o estágio curricular, teve lugar um contato pessoal da

estagiária com a Diretora Doutora Teresa Paiva, na UDI, na qual foram esclarecidas

todas as dúvidas relativamente ao funcionamento da Unidade Orgânica e ao desenrolar

do estágio. Antes do estágio ficaram estabelecidas as atividades que iria desenvolver e

que se concentraram na criação de conteúdos multimédia, em especial de Websites, e

criação de elementos gráficos e material promocional.

As unidades curriculares lecionadas no curso de Comunicação Multimédia, como

“Atelier de Internet I e II” e “Acessibilidades e Usabilidades” foram de uma

importância primordial, pois nelas adquiri conhecimentos de HyperText Markup

Language (HTML) e Wordpress essenciais para a realização dos Websites.

II

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Se as unidades curriculares referidas anteriormente foram importantes nessa área,

também não o deixam de ser as cadeiras “Design Gráfico I e II” para a criação de todo o

material gráfico.

Porém, todas as unidades curriculares foram relevantes, pois os conhecimentos

adquiridos deram-me a possibilidade de concretizar outros trabalhos, tal como a

participação na organização de outras atividades que a UDI concretizou.

2.2 Objetivos

No início do estágio foi definido um plano de estágio que contemplava algumas

atividades de trabalho que iam ao encontro dos meus objetivos e que permitiriam pôr

em prática alguns conhecimentos adquiridos durante o período letivo.

Neste sentido foram definidas algumas atividades:

- Desenvolvimento de um site para um projeto a ser realizado (My Machine);

- Desenvolvimento de um site para um curso de empreendedorismo em b-

learning;

- Desenvolvimento de produto pedagógico para formação especializada.

2.3 Estratégias

Para conseguir alcançar os objetivos previamente definidos neste estágio curricular,

participei nas atividades que me eram propostas e fui observando as atividades

elaboradas anteriormente. Foi também importante a aplicação e adaptação de

conhecimentos teóricos e práticos adquiridos nas unidades curriculares frequentadas ao

longo do curso.

Foram igualmente profícuas as pesquisas efetuadas na internet e nos livros de que a

UDI dispõe para conseguir levar até ao fim os objetivos traçados.

O bom relacionamento dentro da organização e a disponibilidade por parte de todos os

colegas contribuíram igualmente para o sucesso do trabalho realizado.

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2.4 Cronogramas

O cronograma é a disposição gráfica do tempo gasto na realização de um determinado

trabalho em função das atividades a serem cumpridas.

As seguintes tabelas mostram os cronogramas (Anexo III) que representam as

atividades e tarefas desenvolvidas ao longo dos três meses de estágio, iniciadas no dia 1

de julho de 2013 e concluídas no dia 29 de outubro do mesmo ano.

Durante o estágio, o meu trabalho centrou-se no desenvolvimento de dois Websites e na

criação de material promocional para o curso b-learning. Realizei também trabalho na

área do design, por exemplo: cartazes, flyer, ícones, e construção de personagens

(robots), desenvolvimento de um banner animado. Por fim, tive a oportunidade de

participar na organização de três atividades que foram: 10º Concurso Poliempreende,

Noite Europeia dos Investigadores e o Encerramento do 10º Concurso Poliempreende.

2.5 Enquadramento Teórico

2.6 Conceito de Web Designer

O mundo web ganha cada vez mais espaço na vida das pessoas, sendo assim, torna-se

num grande veículo de comunicação/informação e permite comodidades que sem a web

não seriam possíveis.

Segundo Zeldman [2007], “Web Design é a criação de ambientes digitais que facilitam

e incentivam a atividade humana, reflecte ou adapta-se a vontades individuais e

conteúdos; e muda graciosamente ao longo do tempo enquanto mantem a sua

identidade”. Assim sendo, o Web Design é uma atividade no âmbito da Engenharia Web

que consiste na produção de páginas web na perspetiva do utilizador. Esta atividade

combina, essencialmente, competências em diversas áreas técnicas além do design

propriamente dito; refiro-me a áreas como a arquitetura da informação, programação,

usabilidade, acessibilidade, entre outras.

A preocupação fundamental do Web Designer é agregar os conceitos de usabilidade

com o planeamento da pessoa em destaque interface, garantindo que o utilizador final

atinja seus objetivos de forma agradável e intuitiva.

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2.7 Usabilidade

A usabilidade7 faz cada vez mais parte do nosso vocabulário, bem como dos sistemas

interativos. É um conceito importante ao falarmos da Interação Humano/Computador

(IHC), sendo sinónimo de qualidade em sistemas fáceis de usar e fáceis de aprender.

Uma vez que falamos e pretendemos algo funcional, apontamos alguns conceitos

estreitamente ligados à usabilidade como: simplificar, rentabilizar, otimizar, facilitar e

melhorar

Na internet, a usabilidade corresponde a facilidade de utilização de sistemas que

interajam com o utilizador, como por exemplo através de uma página web ou uma

aplicação informática, entre outros.

De uma forma geral, devemos pensar que o utilizador tem pouco tempo e não está

familiarizado com interfaces computacionais e, por isso, para além da rapidez de

resposta que se espera, devemos ter também em atenção o fator de previsibilidade, ou

seja, se estamos habituados a determinados elementos que nos levam a determinado

objetivo, não podemos alterar esse esquema para não dificultar a pesquisa do utilizador.

Podemos então determinar algumas regras básicas de usabilidade na rede. Neste

contexto apresentam-se cinco atributos desejáveis para uma boa usabilidade, que são:

- Capacidade de aprendizagem: facilidade com que os usuários utilizam uma

página web pela primeira vez;

- Eficiência: rapidez com que os usuários executam as tarefas;

- Memorização: corresponde ao facto de os usuários conseguirem utilizar

facilmente um site mesmo depois de estarem muito tempo sem entrar no mesmo;

- Erros: traduz-se no número de erros que os usuários cometem ao utilizar o

site;

- Satisfação pelo design e pela facilidade de utilização (usabilidade).

7 Nielsen, J. (2003). Usability 101: introduction to usability. Consultado a 19/12/2013. Disponível em

http://www.useit.com/alertbox/20030825.html.

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Um site não necessita apenas de ter um design atraente. Os recursos e elementos

gráficos atraem o utilizador, não sendo, no entanto, suficientes. A essência está nos

conteúdos e na navegação, para chegarmos a eles é preciso um esquema simples e

intuitivo.

Quando a navegação é fácil de usar o utilizador consegue num ápice responder às

seguintes perguntas:

- Onde estou?

- Onde posso ir?

- Onde estive?

Por exemplo, se um site for difícil de utilizar (ou seja se tiver uma má usabilidade) as

pessoas saem com uma facilidade muito grande; porém, se por sua vez o site tiver uma

fácil e simples navegação as pessoas não saem do site tão facilmente, visto que ficam

interessadas no mesmo.

2.8 O Processo de Desenvolvimento de um Website

O desenvolvimento de um Website é um processo que exige, assim como outros

projetos, um planeamento.

O processo de desenvolvimento de um Website é normalmente agrupado em fases e

tarefas, que são efetuadas de forma sistemática e uniformizada, realizadas por

intervenientes com responsabilidades bem definidas.

Neste campo de ação, pode-se classificar a construção de um Website em três grandes

fases (Figura 4): a conceção, em que se pretende reconhecer o que o site deve conter,

nomeadamente a informação a processar, as funcionalidades a implementar, as

restrições existentes. A implementação, em que o objetivo é identificar o como fazer o

site e construí-lo na realidade. Serão definidos e construídos as estruturas de dados, os

testes a realizar, a concretização do alojamento e do domínio. No final desta fase deverá

ser disponibilizado o Website a funcionar. E, por fim, a manutenção que inclui todas as

alterações posteriores à aceitação do Website pelo cliente como correção de erros,

introdução de melhorias e/ou novas funcionalidades.

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Figura 4: Fases e tarefas da construção de um site

2.9 Atividades Desenvolvidas

2.10 Desenvolvimento dos Sites Projeto UDI e Curso B-learning

Como referi anteriormente o processo de desenvolvimento de um Website pode-se

diferenciar em etapas; nos pontos seguintes apresento as etapas que cumpri no

desenvolvimento dos sites projeto UDI e curso b-learning.

2.10.1 Planeamento

Antes mesmo de se ter uma ideia sobre como será o aspeto do site, é necessário fazer

todo o planeamento adequado. Nesta fase, definem-se as metas e os objetivos para o

Website e começam-se a recolher e analisar as informações necessárias para o

desenvolvimento do projeto.

Antes de começar a planificar um site é preciso ter uma conversa com o cliente, é

preciso questioná-lo para compreender o que se pretende com construção do site.

Geralmente cabe ao Web Designer estimular o cliente com preguntas-chave: qual o

objetivo da existência do site, qual o tema do site (assunto abordado), quais os serviços

(Fonte do autor)

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oferecidos, qual público a quem se destina, quais as necessidades desse público e como

disponibilizar as informações contidas no site.

É através do questionário de compreensão que conseguimos da melhor forma responder

a estas perguntas, que são fundamentais para o desenvolvimento harmonioso do projeto.

O questionário tem a finalidade de ajudar a compreender melhor e satisfazer as

necessidades do cliente.

Depois de ter essas respostas bem claras, pode-se iniciar a construção do conteúdo de

um Website, começar a tomar algumas decisões de desenho e tentar determinar o básico,

como por exemplo: cores, layout, fontes, ícones.

Esta também é a fase na qual se definem as tecnologias necessárias para o

desenvolvimento do site e quais as funcionalidades que este deve possuir.

No que diz respeito ao estágio na UDI, houve reuniões com o objetivo de identificar

quais os aspetos a ter em consideração para a realização do site. A Doutora Teresa Paiva

fez referência ao site já existente ‘My Machine’, para seguir como modelo pela sua

missão e objetivos. O My Machine é um site didático onde as crianças escolhem ou

idealizam os seus robot para que num trabalho de cooperação com o ensino superior se

possam desenvolver estes mesmos projetos, por outras palavras é uma máquina dos

sonhos das crianças.

Ficou definido que para este projeto da UDI o público-alvo seriam todas as crianças do

distrito da Guarda, o site tem como objetivo permitir que as crianças partilhem as suas

ideias e imaginação e criem os próprios robots imaginários e que estes possam vir a ser

utilizados em futuros projetos do IPG.

Os conteúdos a divulgar no site devem ser simples e de fácil acesso, embora esta

componente não tenha sido elaborada por mim, quem está encarregue dela é o

departamento da UDI e não os estagiários. Ficaram, também, decididos alguns aspetos

do ambiente gráfico da plataforma tais como: as cores, a disposição dos menus, o

banner e ainda ficou assente que esta plataforma estaria disponível em duas línguas,

(Português e Inglês).

Como ferramentas para a elaboração deste projeto foi escolhido o Adobe Flash para a

realização do banner, o Adobe Photoshop para a elaboração de todas as imagens

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contidas na plataforma, o CorelDraw para criar todos os vetores incluindo as

personagens (robots) e por fim usou-se o CMS Wordpress para a elaboração do site.

Num segundo projeto - b-learning, foi novamente marcada uma reunião onde se

debateram todos os aspetos que eram indispensáveis à realização do site. O segundo

site, foi elaborado com o intuito de promover o curso de empreendedorismo b-learning

no IPG. Foram analisados os objetivos do curso e o público-alvo para assim se

direcionar melhor a comunicação entre a instituição e o público-alvo. Tal como o

primeiro projeto, esta plataforma estava disponível em duas línguas para assim abranger

mais mercado. Era necessário a criação do formulário para as inscrições e o respetivo

feedback8 para os utilizadores que se inscreviam.

2.10.2 Arquitetura da Informação

A arquitetura da informação, também conhecida como estrutura organizacional de um

Website, é a forma como o conteúdo está estruturado, de forma a guiar o utilizador pela

página devendo, assim, ter uma estrutura bem definida, distinguindo áreas principais e

secundárias, organizando as informações segundo o nível de importância e hierarquia

para facilitar a navegação e decisões a tomar pelo utilizador.

É através de uma boa estruturação da arquitetura de informação que criamos uma

navegação intuitiva. Uma organização ideal necessita de estudos e investigação

relativos ao público-alvo, a sites do mesmo interesse.

Uma boa arquitetura da informação melhora a qualidade do Website, contribuindo para

que o utilizador se depare com uma hierarquia. Isto é importante na medida em que

podemos apresentar em primeiro lugar as informações mais relevantes, permitindo

também que o utilizador saiba onde se encontra durante a sua navegação, evitando que

não encontre o que pretende num tempo aceitável.

Com a ajuda do programa CorelDraw foi desenhado o mapa de navegação, uma

ferramenta fundamental para uma boa conceção do site. O mapa de navegação foi

indicado e ajustado pela UDI (Figura 5), eu apenas o converti graficamente para uma

melhor ajuda visual (Anexo IV, Anexo V).

8 Feedback é uma palavra inglesa que significa realimentar ou dar resposta a um determinado pedido ou

acontecimento.

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Figura 5: Estrutura do esquema de navegação do site projeto UDI

2.10.3 Wireframing

Ao chegar a esta etapa tudo assenta sobre o planeamento e análise. É uma aposta certa

para que o desenho/Wireframing9 seja muito mais fácil de se criar e de funcionar. Ao

fazer o planeamento, um Web Designer já chega a esta etapa com uma ideia sobre o

layout que irá desenhar e desenvolver.

Um Wireframe web é uma ilustração semelhante do layout de elementos fundamentais

na interface. O objetivo do Wireframe é ajudar o desenvolvimento de sistemas a

entender o que o cliente pretende, mostrando os requisitos funcionais de um sistema.

No entanto, o Wireframe é um desenho básico de um interface. Este desenho deve

retratar toda a arquitetura de informação do sistema desejada pelo cliente. Deve-se

observar também que o Wireframe retrata a usabilidade do sistema. Contudo, este

desenho deve ser muito simples e resumido, informando ao desenvolvedor apenas o que

for estritamente necessário.

Na criação de Wireframe deve-se evitar usar cores, só se usa cores para distinguir itens,

então usam-se tons de cinza para comunicar as diferenças. Não se devem colocar

9Informação retirada e adaptada do site http://www.usability.gov/how-to-and-

tools/methods/wireframing.html, consultado a 22/11/2013.

(Fonte do autor)

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imagens porque a pessoa tem tendência a distrair-se na tarefa em questão, então, coloca-

se uma caixa retangular e coloca-se um X no seu lugar, ou então já existe uma imagem

específica para simular outra imagem, por exemplo como mostro na figura 6. Por

conseguinte, só se deve usar apenas uma fonte tipográfica.

Figura 6: Wireframe eleito para o projeto UDI

Os programas mais utilizados para criação de wireframes são: Illustrator, Adobe

Photoshop, Adobe Fireworks, CorelDRAW, Moqups, Protoshare, Axure, entre outros

programas.

Para a realização de um correto Wireframe foi efetuada uma pesquisa em múltiplos sites

para serem analisadas as formas de navegação e disposição de conteúdos. Após esta

análise foi utilizada a plataforma Moqups, que nos permite o esboço de Wireframes, e

desenharam-se três maquetes para o projeto do site da UDI. Quando se realizou a

reunião com a Unidade Orgânica foi escolhido o melhor Wireframe de forma a garantir

os interesses da UDI. (Anexo VI, Anexo VII e Anexo VIII).

Para o segundo projeto, o site b-learning, relativo ao curso de empreendedorismo

apenas foi desenhada uma maquete que viria a ser escolhida para a realização da

plataforma (Anexo IX).

(Fonte do autor)

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38

2.10.4 Desenvolvimento

Após ter finalizado o desenho, um Web Designer começa a desenvolver o site, ou seja,

através da codificação do sítio Web. Isto pode simplesmente envolver HTML

(HyperText Markup Language) e CSS, como pode ser mais complexo e implicar usar

programação como PHP, MySQL.

Há programas, tanto gratuitos como de uso comercial, que são amplamente utilizados

no mercado tanto para gerenciar sites ou para editar códigos, como é o caso do

Wordpress Adobe Dreamweaver, Microsoft Expression Web, entre outros. Para

animações e recursos dinâmicos o programa Adobe Flash é o mais utilizado.

De qualquer maneira, esta é a etapa final para um Web Designer até ao sítio Web ficar

totalmente concluído e disponível ao utilizador final.

No primeiro projeto (Figura 7), tal como foi referido, usou-se um CMS Wordpress com

programação PHP e MySQL, foi criado como base um template, ou seja um design

desenvolvido para ser de livre utilização e posteriormente adaptado ao projeto da UDI.

Dadas as exigências por parte do projeto da UDI, o template original foi completamente

alterado desde os ícones passando pelo banner terminando na disposição dos conteúdos;

uma vez que era necessária a visualização de um vídeo usou-se um plugin que facilitava

o processo. Posteriormente, passou-se ao desenvolvimento do banner. Este processo vai

ser explicado no ponto 3.4.1 e no 3.4.2.

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39

Figura 7: Site do projeto UDI

No segundo projeto (Figura 8), de construção do site relativo ao curso de

empreendedorismo b-learning do IPG, foi também usado um template, repetindo em

parte o processo relativo ao projeto anterior. Neste projeto foram empregues alguns

plugins que viriam a facilitar o processo de criação do formulário bem como outros

componentes do site que se tornaram mais amigáveis para com o utilizador final.

Este trabalho é possível observar consultando o CD/DVD.

Figura 8: Site do curso b-learning

(Fonte do autor)

)

(Fonte do autor)

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40

2.10.5 Banner

O banner10

,pode ser usado na divulgação de publicidade ou também pode ser aplicado

para atrair e animar os sites para que haja interação direta com o utilizador. Este é

geralmente desenvolvido através de imagens em formato jpg ou gif, animações em Java,

Shockwave ou Flash. Basicamente é um elemento gráfico de forma alongada, na

horizontal ou na vertical, podendo ser estático ou animado, com imagens e textos. As

suas dimensões podem variar consoante o tipo imagem que o designer pretende

transmitir e mediante o “espaço” que a página de Internet oferece.

2.10.5.1 Banner do Site para o Projeto da UDI

Com a necessidade de construção do banner para o site que estava em desenvolvimento,

iniciei o processo com a pesquisa relacionada com o tema principal. Dado que se tratava

de uma fábrica de robots, procurei encontrar a melhor ideia que me levasse a uma

solução, ou seja, que respondesse às necessidades procuradas. Após a pesquisa,

elaboraram-se vários esboços, de maneira a oferecer à UDI várias opções de escolha.

Uma vez encontrado o esboço, desenvolveram-se as imagens em formato vetorial,

(CorelDraw), posteriormente converteram-se em formato ‘.png’ através do programa

(Adobe Photoshop) para que todas as imagens possuíssem fundo transparente e assim

poder elaborar-se a montagem no programa de animação (Adobe Flash) (Figura 9).

Este trabalho é possível observar consultando o CD/DVD.

10

Informação retirada e adaptada do site http://www.webopedia.com/TERM/B/banner.html, consultado a

19/12/2013.

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41

Figura 9: Banner final

2.10.6 Teste

O teste é uma das fases extremamente importante e deveria ser feito essencialmente por

pessoas que não estiveram envolvidas no processo de desenvolvimento.

Os indivíduos envolvidos testaram as funcionalidades, a usabilidade, a navegação e

também analisaram se a parte de conteúdos está a condizer com as páginas. Assim, as

pessoas abarcadas pelo teste podem expor as suas críticas no sentido de melhorar a

qualidade ou a funcionalidade, aspetos que muitas das vezes as pessoas envolvidas no

desenvolvimento do site não conseguem observar.

Nestes projetos foram efetuados alguns testes por parte do Web designer bem como por

parte da entidade que pediu o serviço. Foi testada a usabilidade do site, a disposição de

conteúdos e também os links internos da plataforma evitando assim possíveis erros que

prejudicariam a imagem institucional da UDI.

(Fonte do autor)

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2.11 Design Gráfico

No design11

existem diferentes vertentes e uma delas é o design gráfico. Este consiste

numa atividade intelectual, técnica e criativa relacionada com a conceção de imagens,

sem esquecer que a sua atividade pressupõe uma análise do “problema” do cliente, de

uma organização e de uma metodologia a ter em conta para a apresentação de resultados

ou soluções visuais, que sejam viáveis ao cliente.

O objetivo de um designer gráfico é conseguir comunicar de forma eficaz uma

mensagem à sua audiência, por meio de uma organização adequada de palavras e de

imagens.

Nos pontos seguintes descrevo os trabalhos que desenvolvi: dois cartazes e um flyer

para um curso de formação de empreendedorismo em b-learning.

2.11.1 Cartazes

Um dos meios de comunicação visual mais usados, nos dias de hoje, é sem dúvida o

Cartaz12

. No entanto, este deve apresentar determinadas regras fundamentais, para que

funcione de forma correta de modo a conseguir transmitir a mensagem desejada.

Assim, este deve possuir as seguintes características:

- Um bom cartaz deve atrair o olhar do observador e, imediatamente, mostrar a ideia

desejada, através da relação perfeita entre o texto e a imagem;

- A leitura de um cartaz faz-se com as pessoas em andamento e, como tal, durante um

período curto de tempo. Isto quer dizer que as frases devem ser curtas, diretas e

concisas, de modo a que o leitor consiga entender de imediato o que se pretende;

- Uma imagem apelativa;

- Uma mensagem simples;

- Conjunto de cores apelativas e eficazes;

- Simplicidade na organização dos elementos - texto e imagem – muitas vezes quanto

menos texto, mais eficaz;

11

Informação retirada e adaptada do site http://www.conceitosdedesign.com.br/, consultado a 19/12/2013.

12

Informação retirada e adaptada do site http://midiautoral.blogspot.pt/2008/10/cartaz-definio_13.html,

consultado a 19/12/2013.

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- Originalidade – criação de algo que crie impacto e que transmita e ideia desejada.

2.11.1.1 Cartaz do Curso B-learning

A Doutora Cristina Castro sugeriu-me que elaborasse um cartaz alusivo ao curso de

empreendedorismo b-learning do IPG.

Comecei por planear o produto publicitário, aqui tive de analisar em que consistia o

curso b-learning e qual o público-alvo que a UDI pretendia atingir com esta

publicidade. Organizei algumas ideias relativas ao formato, às cores e em que locais iria

ser exposta a publicidade. Optei por fazer um pequeno estudo de campo onde analisei

várias publicidades de outros cursos de b-learning de outras instituições e empresas.

Após a análise conclui que tinha de fazer um cartaz apelativo que chamasse a atenção

do público-alvo, ou seja, tinha que ser inovador e diferente. Constatei que a maior parte

das publicidades para cursos b-learning são realizadas através de elementos fotográficos

e vetoriais, assim, decidi fazer a publicidade recorrendo ao mesmo método. Concluído o

estudo iniciei a seleção de imagens que pudesse utilizar na publicidade. Com todo este

processo de pesquisa foram concebidos dois cartazes, que posteriormente foram

selecionados pela Doutora Teresa Paiva para divulgar o curso e a instituição.

A produção do primeiro cartaz, (Figura 10), iniciou-se no programa Adobe Photoshop,

um programa de tratamento de imagens bitmap onde se definiram as medidas

estipuladas pela UDI. As medidas aplicadas foram: 42,0 cm de altura por 29,7 cm de

largura com 300dpi de resolução. De seguida, aplicou-se uma imagem que me levou à

ilusão do planeamento de um projeto na sua fase inicial, a ideia. Despois aplicou-se um

degradê como cor de fundo usufruindo das cores da UDI (amarelo e cinzento). A seguir

à imagem colocou-se um retângulo de cor cinza. Este possuía no seu topo uma

transparência evitando assim uma quebra visual. Sobre o retângulo surge o nome do

curso a amarelo-torrado para se destacar. Desenhou-se, também, uma etiqueta onde se

destaca o nome b-learning, para que a pessoa compreenda de imediato o curso e as

condições. Também pretendi destacar com um sticker a abertura das candidaturas do

curso. Por fim, adicionaram-se os conteúdos textuais e figurativos no rodapé juntamente

com o logótipo da UDI.

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Toda a informação contida no cartaz é informação simulada pois só a Unidade Orgânica

entidade poderia elaborar os textos reais.

Figura 10: Primeiro cartaz do curso b-learning

Uma vez que a UDI referiu a possibilidade do cartaz ser aplicado noutra língua (inglês),

desenvolvi um novo cartaz. Mais uma vez, com o programa Adobe Photoshop, aplicou-

se um degradê de fundo. Foram escritas palavras em inglês relacionadas com

empreendedorismo e após a combinação de palavras aplicou-se um brush que apresenta

um raio de luz vindo do centro para as extremidades. Foi também inserida uma imagem

com uma mão onde é visto o indicador a apontar / demostrar o serviço b-learning.

Colocou-se ainda um sticker para destacar a abertura das candidaturas ao curso.

Finalmente, adicionou-se o texto e os elementos figurativos no rodapé juntamente com

o logótipo da UDI.

O cartaz que a entidade selecionou para a apresentação do curso para o exterior da

instituição é o que está representado na figura 11.

(Fonte do autor)

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45

Figura 11: Segundo cartaz do curso b-learning

2.11.2 Flyers

Os flyers13

são um meio de comunicação com dimensões inferiores à dos cartazes. Estes

apresentam como intuito chamar a aZtenção para determinado aspeto, ou evento. É uma

peça publicitária bastante usada e partilha com os cartazes as mesmas particularidades

como a simplicidade, mensagens claras e originalidade.

2.11.2.1 Flyer Curso B-learning

Após a concretização dos cartazes, coloquei uma proposta de desenvolvimento do flyer

publicitário, proposta perante a qual a Doutora Teresa Paiva desde logo mostrou grande

interesse.

Deu-se início à sua elaboração no programa Adobe Photoshop onde se definiram as

medidas. Neste caso, as medidas aplicar foram: 9,5 cm de altura por 21 cm de largura.

Deste modo, utilizou-se a imagem do cartaz eleito juntamente com um sticker como

referi anteriormente. Desenharam-se dois retângulos, um de cor branca e outro com uma

13

Informação retirada e adaptada do site http://promopress.com.br/blog/o-que-e-flyer, consultado a

19/12/2013.

(Fonte do autor)

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transparência. O retângulo que possui uma transparência está mais elevado do que o

outro para reforçar o outro retângulo branco. No espaço branco iria possuir o nome do

curso de empreendedorismo e o formato b-learning, juntamente com o logótipo da UDI

(Figura 12).

Nas costas do flyer viria a incluir uma pequena informação sobre os objetivos do curso e

a sua duração. Poderiam também ver-se os contatos no caso de a pessoa estar

interessada. Havia a possibilidade de se informar mais sobre o curso e fazer a sua

inscrição (Figura 13).

Figura 12: Flyer do curso b-learning, vista de frente

Figura 13: : Flyer do curso b-learning, vista de verso

(Fonte do autor)

(Fonte do autor)

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47

2.12 Outros Projetos

A realização do estágio curricular numa entidade como a Unidade de Investigação para

o Desenvolvimento do Interior envolveu o desenvolvimento de mais trabalhos do que

aqueles apresentados anteriormente. Desses trabalhos destacam-se: a 10ª edição do

concurso Poliempreende, noite europeia dos investigadores e, por fim, o encerramento

da 10ª edição do concurso Poliempreende.

2.12.1 10ª Edição do Concurso Poliempreende

O Poliempreende14

é um concurso de ideias e de planos de negócios que tem como

objetivo avaliar e premiar projetos desenvolvidos e apresentados por estudantes do

ensino politécnico.

Este concurso é promovido conjuntamente pela rede nacional de Institutos Politécnicos,

sendo esta edição (10ª Concurso Poliempreende) coordenada pelo Instituto Politécnico

da Guarda, e é desenvolvido em duas fases, uma regional e a outra nacional.

Ao nível regional, cada Instituto Politécnico promove um conjunto de iniciativas

destinadas aos seus alunos, que culminam na escolha do melhor projeto. Os projetos

vencedores em cada região são, posteriormente, submetidos à apreciação de um júri

nacional que irá escolher os três melhores projetos nacionais.

Um dos pedidos feitos por parte da Doutora Cristina Castro foi para reorganizar os kits

Poliempreende. Posteriormente, passou-se à colocação de um cartão de identificação em

cada um. Esta identificação continha o nome da pessoa e o Instituto Politécnico a que

pertencia.

Ainda tive a oportunidade de reorganizar as equipas de peddy-paper, trata-se de um

jogo em que, no decorrer das visitas de estudo, iria ser entregue uma folha com várias

preguntas às quais os participantes tinham que responder.

No dia 17 de setembro iniciou-se a receção aos participantes do Concurso

Poliempreende nos Serviços Centrais do IPG pelas 11 horas. A minha função foi

entregar os kits de apoio a cada interveniente e depois orientá-los até ao alojamento. O

14

Informação retirada e adaptada do site http://poliempreende.ipvc.pt/ consultado a 16/12/2013.

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percurso foi feito de autocarro. De seguida, a pé, dirigimo-nos até à cantina 2 onde foi

servido o almoço; posteriormente, seguiu-se a visita guiada à cidade da Guarda e à

aldeia dos Meios onde visitaram o Museu de Tecelagem. A minha função foi fotografar.

No final da visita encaminhei os participantes, dos vários Institutos Politécnicos, ao seu

hotel.

No dia 18 de setembro retomaram-se as atividades com a visita guiada a Belmonte onde

visitaram diversos museus. Prosseguiu-se depois a visita à Vila de Almeida e à cidade

de Trancoso onde visitámos a empresa LGB (Sociedade de Projetos e Infraestruturas

Elétricas e de Telecomunicações). Em todo o percurso da visita de estudo o meu

trabalho foi fotografar os acontecimentos ocorridos durante o trajeto dos vários locais

visitados. Este trabalho pode ser consultado no Anexo XIII para ler o programa da

semana do empreendedorismo e também no Anexo XIV onde mostro alguns

acontecimentos fotográficos.

Nos dias 19 e 20 de setembro realizou-se a apresentação das ideias empreendedoras

expostas pelos alunos dos vários institutos e foram submetidos à apreciação do júri

constituído para este efeito. Neste período, desempenhei funções de receção,

distribuição de kits e ainda fotografei a entrada de cada grupo ao iniciarem a sua

apresentação ao júri.

Depois de todas as fotografias recolhidas fez-se o tratamento, aclaramento de foto e

também recorte, com a ferramenta Adobe Photoshop.

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2.12.2 Noite Europeia dos Investigadores - NEI

Noite Europeia dos Investigadores (Figura 14) é um projeto nacional coordenado pela

Ciência Viva-Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica cujo projeto

tem como principal objetivo aumentar o reconhecimento público dos investigadores nas

suas diversas perspetivas e componentes, oferecendo ao público em geral,

independentemente da sua idade e formação científica, a oportunidade de descobrir a

"face humana" da ciência através de intercâmbios e discussões diretas com os

investigadores, bem como compreendendo o impacto da pesquisa nas suas vidas

diárias...

Figura 14: Cartaz NEI

O tema do NEI 2013 este ano é o “Futuro em 2020” questionando como será viver em

2020, qual a qualidade de vida de que o ser humano usufruirá, o que poderá fazer para

melhorar a qualidade de vida de hoje e viver melhor no futuro. Neste sentido, foi

desenvolvido um plano de atividades que, de acordo com as orientações do projeto

nacional, promovesse a ciência, no seu lado mais humano e mostrasse como a ciência

poderia contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Deste modo visou

dar visibilidade e motivar a participação da população da cidade da Guarda, e em

particular das escolas, neste projeto.

O debate decorreu no Paço da Cultura pelas 17h00 com a presença do Prof. Doutor

Jorge Paiva, onde foi apresentado um projeto de mapeamento de localização de

(Fonte da UDI)

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incidentes ambientais e/ou de insegurança por dois professores do IPG, e, ainda, uma

demonstração gastronómica de alimentação e cozinha saudável.

O meu contributo para o debate foi, na ajuda do transporte do material e na montagem

do cenário. Fotografei, ainda, os acontecimentos de maior relevância ocorridos durante

o evento.

Depois do debate procurei fazer uma seleção de fotografias e também o tratamento das

mesmas no programa Adobe Photoshop. Esse tratamento consistiu no aclaramento ou

recorte de fotografias (Anexo XV).

2.12.3 Encerramento do 10º Concurso Poliempreende

No Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão/Instituto Politécnico da

Guarda decorreu, no dia 11 de outubro, o encerramento da 10ª edição do Concurso

Nacional Poliempreende, bem como o lançamento da 11ª edição do concurso

Poliempreende 2014, que terá a coordenação nacional do Instituto Politécnico do Porto.

Foi solicitado pela Doutora Teresa Paiva que produzisse um vídeo fotográfico para ser

exibido no encerramento da 10ª Edição Poliempreende, onde registasse os melhores

momentos ocorridos e os mais inesquecíveis da edição de 2013. O vídeo fotográfico

devia incluir, por ordem cronológica, os vários acontecimentos - o lançamento da 10ª

Edição Poliempreende, ENTENP 2013, a Semana do Empreendedorismo (visita à

região da cidade da Guarda) e por fim a apresentação dos projetos Poliempreende. Para

a realização do vídeo fotográfico usou-se o programa Adobe Premiere onde se elaborou

a montagem do vídeo e se colocaram alguns efeitos nas transições de fotos para que o

vídeo se tornasse mais dinâmico e por fim aplicou-se uma música de fundo (Figura 15).

Após a realização do vídeo fotográfico pediram-me para criar uma ideia para expor

os vários logótipos, desde a primeira edição até ao lançamento do novo logótipo

Poliempreende. Estes foram expostos na parede do auditório da ESTG.

Foram facultados os vários logótipos das várias Edições, mas, devido à má

qualidade e pouca resolução de tamanho tive que consultar páginas Web para

conseguir recolher imagens dos logótipos com melhor qualidade e resolução. No

entanto, não fui muito bem-sucedida na pesquisa porque havia pouca informação de

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logótipos das Edições anteriores. Para resolver esta situação, solicitei à Doutora

Cristina Castro que me facultasse os cartazes das Edições anteriores, numa boa

resolução para eu poder conseguir fazer o recorte dos logótipos.

Seguidamente expus a minha sugestão à Doutora Teresa Paiva, através de um

wireframe, onde se definiram as medidas a aplicar nos logótipos, como também se

definiu a medida da cartolina onde iriam ser exposto os logótipos (Anexo XVI).

A minha sugestão passava pela impressão de todos os logótipos e colar sobre uma

cartolina bristol. Depois da colagem e do recorte dos logótipos forrou-se com uma

folha cinzenta a cartolina bristol. Seguidamente voltou-se a colocar os logótipos

dois a dois sobre a cartolina, e assim sucessivamente (Anexo XVII).

Nesta sessão estiveram representados a maioria dos Institutos Politécnicos que fazem

parte deste consórcio. Na cerimónia de entrega dos prémios foi destacado não só a

atribuição do prémio Delta, mas também a atribuição do prémio à vencedora do

concurso de criação do logótipo do projeto Poliempreende. Por fim, houve uma

exposição dos principais projetos desenvolvidos durante os 10 anos do concurso.

Figura 15: Produção do vídeo fotográfico

(Fonte do autor)

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Reflexão Final

Ao longo destes três anos de formação, foram muitos os conhecimentos adquiridos,

tendo sido três anos de esforço e dedicação em prol de um futuro promissor. Este

esforço é finalizado com a realização do estágio curricular, um período de três meses,

uma das etapas mais importantes no percurso da Licenciatura Comunicação

Multimédia.

A verdadeira essência do estágio curricular apresenta-nos a realidade do mundo do

trabalho, onde temos que dar o máximo de nós.

No decorrer destes três meses de estágio, pretendi pôr em prática alguns dos conteúdos

que desenvolvi e aprendi ao longo dos anos de curso. Dei o melhor que tinha para dar,

utilizei todas as ferramentas e conhecimentos que possuía para que todos os meus

trabalhos estivessem sempre acima do nível desejado pela organização.

A facilidade de comunicação com os colegas foi fundamental para a minha integração e

confiança no meu trabalho. Levo assim um sentimento de dever cumprido e de que o

meu esforço foi o melhor agradecimento que podia prestar à UDI por esta oportunidade

que me foi dada.

O estágio representa efetivamente a oportunidade de aplicarmos os ensinamentos

adquiridos num ambiente de trabalho, assim como adquirir novos conhecimentos.

Assim, ao fim destes três meses de estágio, posso referir que este é uma mais-valia para

a introdução no mundo do trabalho, ajudando a estabelecer objetivos, para além de

contribuir para a formação individual e fomentar o relacionamento interpessoal.

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53

Bibliografia

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DIONISIO, Pedro (1999), Publicitor, Lisboa: D. Quixote, 1ª edição.

JOLY, Martine. (2005). A imagem e os Signos. s/e. Bordeaux: Edições 70.

LAMPREIA, J. Martins (1998), Comunicação Empresarial, Lisboa: Texto Editora,

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LINDON, Denis, et al (2008), Mercator XXI: Teoria e Prática do Marketing, Lisboa:

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McDonald, Malcolm (2008), Planos de Marketing (6ª ed). Rio de Janeiro: Elsevier.

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SEVERINO, A. Joaquim (2007), Metodologia do Trabalho Científico (23ª ed). São

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Lista de Anexos

Anexo I – Organigrama do IPG

Anexo II – Plano de Estágio

Anexo III – Cronogramas

Anexo IV – Arquitetura da Informação – Site Projeto UDI

Anexo V – Arquitetura da Informação – Site B-learning

Anexo VI – Wireframing 1 – Site Projeto UDI

Anexo VII – Wireframing 2 – Site Projeto UDI

Anexo VIII – Wireframing 3 – Site Projeto UDI (eleito)

Anexo IX – Wireframing – Site Curso B-learning

Anexo X- Primeiro Cartaz B-learning

Anexo XI - Segundo Cartaz B-learning

Anexo XII – Flyer Curso B-learning

Anexo XIII – Programa da Semana Empreendedorismo

Anexo XIV – Fotografias da Semana do Empreendedorismo

Anexo XV – Fotografias NEI

Anexo XVI – Wireframe – Exposição dos Logótipos Poliempreende

Anexo XVII – Fotografias dos Logótipos Poliempreende

Anexo XVIII – Fotografias do Encerramento do 10º Concurso Poliempreende

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Anexos

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Anexo I Organigrama do IPG

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Anexo II Plano de Estágio

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Anexo III Cronogramas

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Tabela 1: Cronograma mês de julho

Tabela 2: Cronograma mês de agosto

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Tabela 3: Cronograma mês de setembro

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Tabela 4:Cronograma mês de outubro

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Anexo IV Arquitetura da Informação

Site Projeto UDI

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Anexo V Arquitetura da Informação

Site b-learning

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Anexo VI Wireframing 1

Site Projeto UDI

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Figura 16:Primeiro Wareframe da página do site "Home"

Figura 17: Segundo Wareframe da página do site, exposição

galeria de fotografias

Figura 18: Terceiro Wareframe da página do site, exposição

de fotografias mais informação

Figura 19: Quarto Wareframe da página do site, exposição

da informação

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Anexo VII Wireframing 2

Site Projeto UDI

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Figura 20: Primeiro Wareframe da página do site "Home"

Figura 21: Segundo Wareframe da página do site, exposição

galeria de fotografias

Figura 22: Terceiro Wareframe da página do site, exposição

de fotografias mais informação

Figura 23: Quarto Wareframe da página do site, exposição

da informação

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Anexo VIII Wireframing 3 (eleito)

Site Projeto UDI

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Figura 24: Primeiro Wareframe da página do site "Home"

Figura 25: Segundo Wareframe da página do site, exposição

da galeria de fotografias

Figura 26: Terceiro Wareframe da página do site, exposição

de fotografias mais informação

Figura 27: Quarto Wareframe da página do site, exposição

da informação

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Anexo IX Wireframing

Site b-learning

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Figura 28: Primeiro Wareframe da página do site "Home"

Figura 29: Segundo Wareframe do site com demonstração da

exposição texto e tabelas

Figura 30: Terceiro Wareframe do site com a exposição da

tabela de inscrição do curso b-learning

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Anexo X Primeiro Cartaz do Curso

b-learning

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Anexo XI Segundo Cartaz do Curso

b-learning

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Anexo XII Flyer do Curso b-learning

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Figura 31: Flyer do curso b-learning, vista de frente

Figura 32: Flyer do curso b-learning, vista de costas

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Anexo XIII Programa da Semana

Empreendedorismo

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Anexo XIV Fotografias da Semana

Empreendedorismo

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Figura 33: Kits de apoio Figura 34: Visita guiada às ruas da cidade da Guarda

Figura 35: Jogo peddy-paper Figura 36: Visita guiada ao Museu de Tecelagem à aldeia Meios

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Figura 38: Museu Judaico na Cidade de Belmonte

Figura 39: Visita guiada ao museu na Vila de Almeia Figura 40: Visita guiada à cidade de Trancoso

Figura 37: Museu dos Descobrimentos na Cidade de Belmonte

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Anexo XV Fotografias – NEI

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Figura 41: Início do debate o Paço da Cultura Figura 42: Apresentação de um projeto de mapeamento de localização de incidentes

ambientais e/ou de insegurança

Figura 43: Demonstração gastronómica de alimentação e cozinha saudável

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Anexo XVI Wareframe – Exposição dos Logótipos

Poliempreende

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Anexo XVII Fotografias dos Logótipos

Poliempreende

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Anexo XVIII Fotografias do Encerramento do 10º Concurso

Poliempreende

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Figura 45: Receção dos convidados e alunos dos vários Institutos Politécnicos

Figura 46: Abertura do Encerramento da 10ª Concurso Poliempreende Figura 47: Recebimento do prémio Delta ao projeto “Cereja no topo da Cavaca” – IP

Viseu

Figura 44: Receção dos convidados e alunos dos vários Institutos Politécnicos