Escore Corporal
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Transcript of Escore Corporal
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Publicado on-line em “www.animal.unb.br” em 12/12/2010
Escore corporalEscore corporalEscore corporalEscore corporal Concepta McManus1,3,4, Helder Louvandini2, Bruno Dallago3, Cristiano
Barros de Melo3,4, Luiza Seixas4
1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS. 2 Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP), Piracicaba, SP.
3 Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF. 4 CNPq / INCT / Informação Genético Sanitária da Pecuária Brasileira, Universidade
de Brasília (UnB) / Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte,
MG.
INCT: Informação Genético-Sanitária da Pecuária
Brasileira
SÉRIE TÉCNICA:
GENÉTICA
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Conteúdo
Bovino ....................................................................................................... 5
Escore corporal 1 ............................................................................ 7
Escore corporal 2 ............................................................................ 8
Escore corporal 3 ............................................................................ 9
Escore corporal 4 .......................................................................... 10
Escore corporal 5 .......................................................................... 11
Figura de Escore corporal Gado de Leite ........................................... 12
Caprinos e ovinos ...................................................................................... 13
Escore Corporal em Ovinos e Caprinos ............................................. 14
Escore Corporal 1 ......................................................................... 18
Escore Corporal 2 ......................................................................... 19
Escore Corporal 3 ......................................................................... 20
Escore Corporal 4 ......................................................................... 21
Escore Corporal 5 ......................................................................... 22
SUGESTÕES DE ESCORES CORPORAIS PARA OS VÁRIOS ESTÁGIOS DO CICLO PRODUTIVO DE OVELHAS .............................................................. 23
Suínos ..................................................................................................... 24
Equinos ................................................................................................... 26
Referencias .............................................................................................. 31
3
• Mudança na condição corporal afeta o desempenho
• Avaliação da condição corporal através de escores obtidos pela palpação da
região lombar, auxilia no manejo nutricional e reprodutivo do rebanho.
• Identificar a região da palpação
o localizar a última costela e subir com os dedos até encontrar a
vértebra lombar
• Existem diferentes metodologias/escalas para mensurar a condição corporal
dependendo da espécie e pais.
• Com treinamento , fazendo escores leva 10-15 segundos por animal.
Figura 1. Somente pele e gordura cobrem a espinha dorsal e termina nas costelas,assim é local ideal para avaliar condição corporal
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Tabela de Referência para condição corporal
Escore Corporal
Ponto de referência 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Fisicamente fraco sim não não não não não não não não
Atrofia muscular sim sim pouca
não não não não não não
Traçado da espinha visível sim sim sim pouca não não não não não
Traçado das costelas visível all all all 3 a 5 1 a 2 0 0 0 0
Gordura no peito e flanco não não não não não pouca cheio cheio extrema
Traçado dos ossos do quadril e pélvis é visível
sim sim sim sim sim sim pouca não não
Gordura na úbere e em volta da inserção do rabo
não não não não não não pouca sim extrema
Modificado de Pruitt, 1994.
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BOVINO
Condição EC1 EC2 Descrição
Magra 1 1 Severamente emaciada. Todas as costelas e estrutura óssea facilmente visível e fisicamente fraca.
2 Emaciada, similar ao 1, mas não enfraquecida. Pouco tecido muscular visível.
3 Muita magra, sem gordura nas costelas e peito, algum músculo visível. Dorso facilmente visível.
Limite 4 2 Magra, costelas facilmente visíveis, mas ombros e dianteira com musculatura razoável. Espinho dorsal visível.
Ótima 5 2,5 Moderado a magra. Últimas duas ou três costelas visíveis. Pouco gordura no peito, sobre costelas ou em volta da inserção do rabo
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6 3 Aparência lisa. Alguma deposição de gordura no peito e sobre inserção do rabo. Costelas cobertas, dorso aparece arredondado.
7 4 Boa musculatura, peito cheio, inserção do rabo tem bolsas de gordura, dorso aparece quadrado devido à gordura. Costelas lisas.
Gordo 8 5 Obesa, dorso muito quadrada, peito distendido, pacotes grandes de gordura em volta da inserção do rabo, vaca aparece quadrada devido excessiva gordura. Pescoço curto e grosso.
9 Raramente vista. Muita obesa, descrição de 8 mais extrema, deposição de gordura na úbere
1Escore corporal Escala 1 a 9 (adaptado de Lowman, 1976) 2Escore corporal Escala 1 a 5 (adaptado de Wildman et al., 1982)
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Escore corporal 1
• Vaca emaciada.
• Fins das costelas curtas são agudos ao toque e em conjunto dão uma
aparência parecida a uma prateleira proeminente ao quadril.
• Vértebras individuais (processos espinhosos) da espinha dorsal são
proeminentes.
• Ossos de alfinete e gancho são agudamente definidos.
• A região traseira e as coxas são afundadas.
• A área anal retrocedeu e a vulva parece proeminente.
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Escore corporal 2
• Vaca magra.
• Fins das costelas curtas podem ser sentidos, mas elas e as vértebras
individuais são menos visivelmente proeminentes.
• Costelas curtas não se formam como óbvio efeito de prateleira ou uma
projeção.
• Ossos da pélvis e gancho são proeminentes, mas a depressão da região
traseira entre eles é menos severa.
• A área em volta do ânus é menos afundada e a vulva menos proeminente.
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Escore corporal 3
• Vaca em condição de corpo média.
• Costelas curtas podem ser sentidas aplicando pressão leve.
• Aparência parecida a uma prateleira que pende desses ossos é ida.
• Espinha dorsal é um espinhaço arredondado e o gancho e os ossos de
alfinete são redondos e atenuados.
• Área anal é preenchida, mas não há nenhuma evidência do depósito gordo.
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Escore corporal 4
• Uma vaca em condição pesada.
• As costelas curtas individuais podem ser sentidas só quando a pressão firme
é aplicada.
• Em conjunto eles são arredondados sem efeito de prateleira.
• O espinhaço da espinha dorsal está aplainando por cima do quadril e áreas
de anca e arredondado por cima da espinha dorsal.
• Os ossos de gancho são atenuados e o palmo entre os ossos de gancho por
cima da espinha dorsal é chato.
• A área em volta dos ossos de alfinete está começando a mostrar remendos
do depósito gordo.
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Escore corporal 5
• Uma vaca gorda.
• A estrutura de osso do famoso, gancho e ossos de alfinete e as costelas
curtas não são visíveis.
• Os depósitos gordos em volta da inserção do rabo e por cima das costelas
são óbvios.
• A curva de coxas fora, a carne do peito do boi e flancos é pesada e a espinha
dorsal muito redonda.
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Figura de Escore corporal Gado de Leite
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CAPRINOS E OVINOS
Pode-se trabalhar com intervalos de 0,5 (1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0).
• Pode encontrar o lugar correto equivalente em você • Deitada, passa os seus quadris com os polegares que
apontam adiante, • os dedos que tocam um a outro por cima da espinha. • Em ovelhas os ossos da espinha são mais proeminentes
do que no homem e sentem-se agudos se o animal tiver pouco músculo e muito pouca gordura (p. ex. escore 2).
• ovelhas gordas tem uma camada gorda tão grossa que é difícil sentir os ossos da espinha (escore 5).
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Escore Corporal em Ovinos e Caprinos
Escores
Escore Descrição Detalhes
1 Extremamente emaciados
Espinha dorsal Proeminente e agudo
Todas as vértebras individuais podem ser sentidas facilmente. Não há nenhum músculo ou gordura que cobre os ossos. As ovelhas nesta condição têm um problema sério e devem ser normalmente separadas imediatamente
Costelas curtas Os fins são agudos e fáceis pressionar entre elas e em volta
Músculo de olho Fino
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2 Magra
Espinha dorsal Proeminente mas liso
Ossos individuais podem ser sentidos, mas eles são arredondados e não agudo. Há algum músculo que cobre os ossos, mas isto sente côncavo e não covexo.
Costelas curtas Fins bem arredondados - pode sentir entre elas, em volta de cada um lisamente
Músculo de olho Profundidade razoável com a superfície que tende a sentir chato
3 Boa Espinha dorsal Pode ser sentido, liso e arredondado
Costelas curtas Os fins são lisos e bem cobertos - pressão firma necessário para sentir embaixo de e entre costelas curtas
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Os fins dos processos transversais das vértebras podem ser sentidos só com a pressão firme. Há bom músculo cheio com um pouco de gordura que cobre os ossos, e isto sente-se covexo e não côncavo.
Músculo de olho Cheio e arredondado
4 Gorda
Espinha dorsal Detectável com pressão no polegar
Os fins dos ossos não são detectáveis, mas a sua posição pode ser somente decifrada com a pressão muito firme. Há uma cobertura grossa de gordura por cima do músculo que cobre as vértebras.
Costelas curtas As costelas curtas individuais só podem ser sentidas com a pressão firme
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Músculo de olho Cheio com uma camada de cobertura de gordura
5 Obesa
Espinha dorsal Pode ser sentido com pressão firme
Embaixo de uma camada grossa de gordura cobre quadril; até os pontos dos processos espinhosos da espinha dorsal são enterradas na gordura.
Costelas curtas Não pode ser sentido até com pressão firme
Músculo de olho O músculo não pode ser sentido devido à camada grossa de gordura
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Escore Corporal 1
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Escore Corporal 2
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Escore Corporal 3
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Escore Corporal 4
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Escore Corporal 5
Fonte dos fotos: http://www.extension.org/pages/Goat_Body_Condition_Score_Howto
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SUGESTÕES DE ESCORES CORPORAIS PARA OS VÁRIOS ESTÁGIOS DO CICLO PRODUTIVO DE OVELHAS
FASE PRODUTIVA ESCORE ÓTIMO
REPRODUÇÃO 3 – 4
INÍCIO E MEIO DA GESTAÇÃO 2,5 – 4
PARIÇÃO (PARTO SIMPLES) 3 – 3,5
PARIÇÃO (PARTO GEMELAR) 3,5 – 4
DESMAME 2 ou MAIS
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SUÍNOS
Escores Condição Descrição Forma do corpo
5 Obesa Quadris e espinha dorsal pesadamente coberta Bulboso 4 Gorda Os quadris e a espinha dorsal não podem ser
sentidos Tendendo a tornar-se saliente
3.5 Boa condição Os quadris e a espinha dorsal só se sentiram com a dificuldade
Forma de tubo
3 Normal Os quadris e a espinha dorsal só se sentiram com a pressão de palma firme
Tubo formado
2.5 Um tanto magro Os quadris e a espinha dorsal sentiram-se sem pressão de palma
Tubo formado mas apartamento (placa) lados
2 Magro Quadris e espinha dorsal perceptível e facilmente sentido
As costelas e a espinha podem ser sentidas
1 Emaciado Quadris e espinha dorsal visível Estrutura de osso evidente (costelas e espinha dorsal)
Fonte: Managing Pig Health and the Treatment of Disease
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EQUINOS
Pontos a serem avaliados no cavalo (Henneke Chart)
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Condição Pescoço Garupa Ombro Costelas Quadril Inserção do rabo
1 Pobre Estrutura de osso facilmente perceptível
Estrutura de osso facilmente perceptível
Estrutura de osso facilmente perceptível
Costelas que sobressaem proeminente
Processos espinhosos que projetam proeminente
Inserção do rabo, ossos ilíaco , e ossos de gancho que projetam proeminente
2 MuitoMagro Estrutura de osso fracamente discernível
Estrutura de osso fracamente discernível
Estrutura de osso fracamente discernível
Costelas proeminentes
Base gorda leve que cobre de processos espinhosos. Os processos transversais da sensação de vértebras lombar arredondaram-se. Os processos espinhosos são proeminentes
Inserção do rabo proeminente
3 magro Pescoço acentuado
Garupa acentuada
Ombro acentuado
Gordura leve por cima de costelas. Costelas facilmente discerníveis
Aumento gordo a meio caminho em processos espinhosos, mas facilmente discernível. Atravesse
O Inserção do rabo vértebras proeminentes mas individuais não pode ser visualmente identificado. Os
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processos não pode ser sentido
ossos de gancho parecem arredondados, mas são ainda facilmente discerníveis. Ossos de alfinete não distinguíveis
4 Moderadamente Magro
Pescoço não obviamente fino
Garupa não obviamente fino
Arque não obviamente fino
Traçado fraco de costelas discerníveis
A ruga negativa (chegou ao ponto máximo a aparência) ao longo de costas
A proeminência depende da conformação. A gordura pode ser sentida. Ossos de gancho não discerníveis
5 Moderado (Peso Ideal)
O pescoço mistura-se lisamente no corpo
garupa arredondado por cima de processos espinhosos
O ombro mistura-se lisamente no corpo
As costelas não podem ser visualmente distinguidas, mas podem ser facilmente sentidas
Para trás é o nível
Gordura em volta de Inserção do rabo que começa a sentir-se suave
6 Moderadamente Carnudo
Gordura que começa a
Gordura que começa a ser
Gordura que começa a ser
A gordura por cima de costelas sente-
Pode ter uma ruga obvia leve (uma ranhura)
A gordura em volta de Inserção do rabo sente-se
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ser depositado
depositado depositado se esponjosa abaixo atrás suave
7 Carnudo Gordura depositada ao longo de pescoço
A gordura depositada ao longo da garupa
Gordura depositada atrás de ombro
As costelas individuais podem ser sentidas com pressão, mas recheio gordo perceptível entre costelas
Pode ter uma ruga obvia abaixo as costas
A gordura em volta de Inserção do rabo é suave
8 Gordo Engrossamento perceptível de pescoço
A área ao longo da garupa enchido da gordura
A área atrás do ombro preencheu o rubor com o corpo
Difícil de sentir costelas
Ruga obviapositiva abaixo as costas
Gordura em volta Inserção do rabo muito suave
9 Extremamente Gordo
Gordura protuberante
Gordura protuberante
Gordura protuberante
Gordura feita de remendos que aparece por cima de costelas
Ruga obvia abaixo as costas
Gordura protuberante em volta de Inserção do rabo
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Tabela 1. Descrições das diferenças entre Escores corporais
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Referências
Evans, J. W., A. Borton, H.F. Hintz, and L.D. VanVleck. 1990. The Horse, Second Edition. W.H. Freeman and Co., New York,
New York.
Henneke, D. R., G. D. Potter, J. L. Kreider, and B. F. Yeates. 1983. Relationship between Escore corporal, physical
measurement, and body fat percentage in mares. Eq. Vet. J. 15:371-372.
Lowman, B.G., N.A. Scott, and S.H. Somerville, 1976. "Condition Scoring of Cattle," East of Scotland College of Agriculture
Bulletin 6.
Wildman EE, Jones GM, Wagner PE, Boman RL, Troutt HF, Lesch TN. A dairy cow body condition scoring system and its
relationship to selected production characteristics. J. Dairy Sci. 1982;65:495–501.
http://www.thebeefsite.com/articles/906/body-condition-scoring-of-beef-and-dairy-animals
http://www.infovets.com/healthycowinfo/A084.htm
http://www.luresext.edu/goats/research/bcs.html
http://www.thepigsite.com/stockstds/23/body-condition-scoring
http://www.extension.org/pages/Goat_Body_Condition_Score_1