Escravos

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ESCRAVOS: ONTEM E HOJE BRANCOS, NEGROS OU AMARELOS

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uma pequena aula para o segundo grau sobre trabalho escravo.

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ESCRAVOS:ONTEM E HOJE

BRANCOS, NEGROS OU AMARELOS

                              

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• “ Escravidão é o estado ou condição de um indivíduo sobre o qual se exercem, total ou

parcialmente os atributos do direito de propriedade. O tráfico de escravos compreende todo ato de captura, aquisição ou cessão de um indivíduo com o propósito de escravizá-lo; todo

ato de aquisição de um escravo com o propósito de vendê-lo ou trocá-Io; todo ato de cessão, por

meio de venda ou troca, de um escravo, adquirido para ser vendido ou trocado, assim

como, em geral, todo ato de comércio ou transporte de escavo”.

Convenção sobre a escravatura, assinada em Genebra, em 25 de setembro de 1926, pela Sociedade das Nações, órgão que antecedeu a ONU.

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um indivíduo subordinado a uma pessoa que não lhe dá liberdade é um

escravo

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...todas as formas de tratamento dada ao ser humano que leve a exploração forçada

do seu trabalho....

...todas instituições e práticas que, ao restringir a liberdade, poderiam lhes impor duras provações e prejudicar seriamente

sua

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A escravidão contraria os direitos do

homem

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De acordo com a Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, as pessoas submetidas a práticas escravas hoje em dia não:

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Não são reconhecidas como homens livres e iguais

em dignidade e em direito

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Não são respeitadas

independente da raça

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Não

têm direitos de cidadania

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Não usufruem de nenhum dos

direitos econômicos,

sociais ou culturais,

“indispensáveis à dignidade e ao

completo desenvolvimento da personalidade”

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Não recebem remuneração satisfatória e eqüitativa, a fim de dar à família uma existência compatível com a

dignidade humana

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Não têm direito ao lazer

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Não têm um padrão de vida capaz de assegurar a saúde

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Não recebem educação para sim

mesmas e seus filhos

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Escravos Modernos

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Em pleno século XXI, existem mais de 27 milhões de pessoas que sobrevivem em autênticas

situações de escravidão.

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Hoje existem mais pessoas vivendo em condições desumanas que em qualquer outro momento da História. Alguns estudos da

União Européia chegam a apontar o número de 200 milhões de

pessoas que vivem em servidão forçada.

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Há situações de submissão em forma de trabalho e de prostituição, a servidão por dívidas, e o trabalho

infantil, que afeta a cerca de trezentos milhões de crianças

segundo denuncia incansavelmente a Unicef.

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Prostituição e crack no centro de São Paulo

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública estudou a relação entre a prostituição e o uso de crack. O

consumo da droga na região do bairro da Luz, na área central de São Paulo,

é mais que uma simples adesão à substância química ou uma

dependência física: é um estilo de vida.

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Os escravos de hoje podem ser imigrantes que trabalham de sol a sol em plantações

de agricultura intensiva na Europa, pedreiros de construções por empreitada e

sem direitos reconhecidos, assim como tecelões de tapete ou de artigos esportivos

em imundos lugares da Ásia para as grandes firmas multinacionais. Os escravos

de nossos dias, às vezes, sofrem tratos mais brutais em ambientes mais

estressantes que os da Antigüidade.

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Em modernos informes se distinguem distintos mecanismos de submissão à servidão. Um é o

laboral, do qual participam as crianças forçadas a trabalhar em fábricas têxteis na

Índia, em minas no Congo ou fabricando azeite nas Filipinas, ou as mulheres das fábricas no

Vietnam, os emigrantes birmaneses na Tailândia e os haitianos forçados a cortar cana na República Dominicana, ou os escravos nas

plantações de bananas em Honduras e os subcontratados por fábricas de calçado e

artigos esportivos no Camboja.

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A escravidão sexual é outra das formas de submissão de seres

humanos - as redes de prostituição e de exploração sexual, que afetam

mulheres, crianças e emigrantes. Há que acrescentar ainda algumas formas de casamento forçado que

implicam a escravidão das mulheres.

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Mesmo a Convenção Suplementar da Escravidão (1956) tenha proibido "Toda instituição ou prática em virtude da qual: uma mulher é, sem que tenha

o direito de recusa, prometida ou dada em casamento, mediante remuneração em dinheiro

ou espécie entregue a seus pais, tutor, família ou a qualquer outra pessoa ou grupo de pessoas; o marido de uma mulher, a família ou clã deste têm o direito de cedê-la a um terceiro, a título oneroso ou não", ainda permanecem vigentes em muitos

lugares os acordos de casamento com contrapartida econômica.

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Existem zonas rurais nas que, ante a indiferença dos governos, as dívidas

familiares são saldadas com a entrega de crianças como "servidores por toda vida". É

de conhecimento de todos nos países receptores de imigrantes - estes

imprescindíveis para manter o nível de vida das sociedades européias - o terrível

endividamento daqueles que chegam sem documentos e caem nas mãos de máfias

criminosas sob ameaça de denunciá-los ou de vingarem-se em suas famílias.

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Do mesmo modo há que considerar como uma forma de escravidão o que sucede com

as crianças recrutadas à força pelos exércitos de Sudão, Somália, Libéria, Zaire

ou Serra Leoa. Na América Latina são conhecidos os milhares de adultos coagidos

para alistarem-se em exércitos regulares, em guerrilhas ou grupos paramilitares.

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A raiz do problema da atual escravidão está na pobreza absoluta de zonas cada vez mais amplas do planeta e na exploração sistemática e impiedosa dos mais fracos, praticada por companhias transnacionais

que não respeitam fronteiras, nem reconhecem lei, nem ordem que não sejam

para seus benefícios econômicos.

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Escreveu Martín Luther King que, "quando reflexionarmos sobre

nosso século XX, não nos parecerá que o mais grave tenha sido os

crimes dos malvados, mas sim o escandaloso silêncio das boas

pessoas".

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Por isso, é preciso denunciar o ambiente que gera esta nova forma de escravidão: os

escravos de hoje são produto da guerra, dos criminosos negócios de armas e do narcotráfico, assim como da demente

competitividade dos mercados. É o resultado de um ultraliberalismo que confunde o valor com o preço, que considera os seres humanos como

mercadorias e as riquezas da terra como recursos exploráveis.

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Ante esta situação explosiva, os novos imperialismos satanizam todo protesto ou

levantamento como a satânicos terroristas. Os excluídos de hoje se levantarão e

tomarão pela força o que lhes negam na justiça.

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"Se você não está pronto para morrer por alguma coisa, você não está pronto para viver".

(Martin Luter King Jr.) -