Escriba Especial Brasil

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1 Escriba Brasileira Escriba A VOZ DO A Voz do Escriba - Edição JUNHO de 2010 - Jornalista Responsável Ir. Jarice Braga - Ediçao via Internet A MAÇONARIA É PERFEITA? A MAÇONARIA É PERFEITA?

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JaricéBraga

Brasileira

EscribaA VOZ DOA Voz do Escriba -

Edição JUNHO de 2010- Jornalista ResponsávelIr. Jarice Braga - Ediçao

via Internet

A MAÇONARIAÉ PERFEITA?A MAÇONARIAÉ PERFEITA?

2 EscribaA VOZ DO

78934617 - ID 55*438357*8

JUNHO 2010Jornalista

Responsável: JaricéBraga

Por uma MaçonariaPor uma Maçonaria

A MAÇONARIAÉ PERFEITA?

A Maçonaria é perfei-ta? Sim, como Institui-

ção a Maçonaria éperfeita na sua utopiade aperfeiçoamento do

homem pelo própriohomem.

Mas, infelizmente, ohomem não é perfeito.Basta olhar o mundo

profano e o nosso pró-prio mundo maçônico.Por isso continuamosaqui o nosso debate

sobre a Regularidade,o Reconhecimento, oRitual, a Vaidade e a

Verdade.

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BrasileiraBrasileira

A Fraternidade tem sido o grande exemplo deconvivência pacífica, honesta e transparente daMaçonaria Universal?

Não. O mundo maçônico não é diferente do mun-do profano. Guerras e conflitos têm ocorrido nomundo como resultado do processo histórico de in-vasão e ocupação de territórios e por questões en-volvendo a delimitação de fronteiras. Desde o sé-culo 16 (antes da fundação da Maçonaria), com oinício do processo de colonização da América, daÁfrica e da Ásia, as grandes potências dividiram eredistribuíram essas áreas, a consequência foi quepassaram a conviver, num mesmo território, povose nações diferentes, ao mesmo tempo separou gru-pos da mesma de etnia em diversos territórios. Pos-teriormente, durante o processo de descolonização(final do século 19 e início do século 20), novosterritórios foram construídos e destruídos.

Atualmente, a maioria dos conflitos que ocorremno mundo tem origem interna, ou seja, é decorrentede guerras civis ou da luta entre forças militares emovimentos rebeldes ou separatistas.

Em 2003, o Instituto Internacional de Pesquisassobre a Paz, de Estocolmo (SIPRI) relacionou umtotal de 19 conflitos, dos quais apenas dois envolvi-am intervenção de países: a intervenção dos Esta-dos Unidos no Iraque e o conflito entre a Índia e oPaquistão. Hoje Existem cerca de 30 conflitos ar-mados em andamento entre eles os de Israel e Pa-lestina e da Ocupação do Iraque e Afeganistão.

Não existe notícia de conflito armado entre po-tências maçônicas. Mas com certeza existe, Maçonslutando contra Maçons, cada qual defendendo o seupaís, em todo o planeta.

Uma pergunta: a Maçonaria Universal adotar pro-cesso profano de invasão e ocupação de territóriospor questões envolvendo a delimitação de frontei-ras, ou, em outras palavras, por questão de regula-ridade e reconhecimento?

Temos alguns exemplos no passado.1. No dia 06 de junho de 1787 a Grande Loja

dos Antigos na Inglaterra tornou-se independente ena mesma data a Grande Loja de Nova York reti-rou do seu título a palavra Provincial, promovendoa designação como Obediência Independente daInglaterra.

2. As Grandes Lojas Prince Hall lutaram durante230 anos para serem reconhecidas pela Maçonariabranca nos Estados Unidos. Nesse caso, ninguéminvocou um Livro da Lei ou qualquer profissão defé maçônica.

3. Na 2ª feira, 27 de junho, até sábado, 2 dejulho de 1814, uma conferencia foi realizada no"Freemasons Hall", em Londres. Participaram o GrãoMestre dos Maçons da Inglaterra da recém consti-tuída Grande Loja Unida da Inglaterra, sua AltezaReal o Duque de Sussex, o Grão Mestre dosMaçons na Irlanda, Sua Graça o Duque de Leinstere o Grão Mestre dos Maçons da Escócia, o Mui

Honorável Lord Kinnaird. Durante aquela semana,um acordo único foi obtido entre as Grandes Lojas.Pela primeira vez um acordo formal foi assinadogovernando as relações externas entre as jurisdi-ções irmãs. Isso se tornou conhecido como o Acordode 1814. Marcava a reconciliação das duas Gran-des Lojas inglesas, que estavam em disputa há maisde 50 anos.

Duzentos anos depois, no Brasil, seria possíveluma conciliação entre todas as nossas potências?Será possível criar uma Grande Loja Unida do Bra-sil?

Será que conseguiremos fazer valer o princípioda soberania? Se uma Grande Loja é regular ounão, pode ser determinado pela investigação, maso reconhecimento é uma questão política que podemudar da noite para o dia? Já houve no mundo situ-ações onde maçons que desfrutaram do reconheci-mento de outras jurisdições por décadas, acorda-ram um dia para se descobrirem mendigos maçôni-cos. (Pelos que sabemos dos últimos acontecimen-tos, isso não mudou.).

O Brasil maçônico deve continuar uma colônia

inglesa ou buscar sua independência?Vale aqui citar um comentário feito pelo novo

Grande Chanceler da Grande Loja Unida da Ingla-terra, Irmão Alan John Englefield:

- Como Grande Loja mais antiga, nós na Ingla-terra assumimos o papel de ser os guardiões da re-gularidade, e de muitas formas se espera que polici-emos o que é regular e o que não é. Em momentosde tranquilidade, eu tenho imaginado se essa é arazão pela qual um

antigo bobby [policial inglês] foi escolhido paraser o primeiro Grande Chanceler. Esses não sãopapéis que tenhamos buscado e nós não podemosser uma policia internacional resolvendo problemasdentro e entre as Grandes Lojas. O que nós pode-mos fazer é escutar e oferecer aconselhamento apartir de nossa longa experiência em relacionamen-tos externos, mas existe uma linha muito estreita entreoferecer aconselhamento e interferir nos trabalhosinternos de um corpo soberano."

E continua o Grande Chanceler inglês:- Nós vivemos em tempos desafiadores meus Ir-

mãos, e as relações externas Maçônicas são cruciais

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Por uma Maçonaria

para a futura harmonia e estabilidade da Maço-naria, a nível global. Nossa intenção é reafirmaraqueles princípios básicos, os quais tem defini-do nosso relacionamento com o resto da Ma-çonaria Regular, e discutir como podemos coo-perar para assegurar a continuidade de nossascalorosas relações.

Gostaria de repetir aqui que o A Voz doEscriba apenas lançou uma ideia e, pelas res-postas recebidas, essa ideia já está presente hámuito tempo (mas calada) dentro de nossa Or-dem.

O Escriba não ganha nada com essa propos-ta de debate. Quem ganha é a Maçonaria porficar mais aberta ao diálogo e menos sujeita atodos os tipos de insinuações de que a aberturade um debate significa interesses próprios, jo-gada, trapaça, "fins não muito nobres".

Pelo contrário, parece que tal proposta con-traria interesses que querem que tudo fique dojeito que está. Então fica a pergunta:

- Quem é que sai lucrando com o atual esta-do de subserviência da Maçonaria brasileira? Epor que temer que a Maçonaria brasileira fiqueisolada, já que no contexto da Maçonaria Uni-versal nós simplesmente não temos o menor pesonem a menor representatividade, a não ser comosúditos ou servos de potências de maior expres-são?

Vamos ser sinceros e verdadeiros.Dentro do Brasil, a Maçonaria existe mal, e

muito mal.Fora do Brasil, talvez ela exista, mas não sei

se existe bem. Acredito que não, já que aquidentro alguns Irmãos não toleram qualquer tipode debate e apelam para a calúnia, a acusação,a insinuação, e, principalmente, o desrespeito àlivre expressão de Irmão que, além de Maçom,é jornalista.

É fácil, muito fácil atacar um jornal que hámais de 20 anos luta pela Maçonaria, com difi-culdades, com altos e baixos, mas com a digni-dade dos pobres, que deve ser bem mais hon-rada que a dignidade dos nobres. E por umarazão muito simples: quem tem um sonho, comonós, não tem nada a perder a não ser essa falsarealeza e esse xarope de realidade em que vive-mos.

Difícil é fazer Maçonaria com dignidade depobre (mas orgulhoso do seu trabalho, que issofique claro) e em tempos de crise. O difícil mes-mo é tentar mudar uma Ordem que há mais de100 anos vive das grandes realizações dosMaçons do passado e não consegue realizar ossonhos e os desejos mais simples dos Irmãossilenciosos ou silenciados que são a base e a luzdos Templos. São eles que são a voz do Escriba.E são a eles que suas palavras são dirigidas,agora, através da voz desta edição do A Voz doEscriba.

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JaricéBraga

Brasileira

A Vez e a Voz daMaçonaria Silenciosa

Antes de passar as palavras para osIrmãos, repito aqui o texto do Ir-

mão Nicola Aslan para reflexão dosleitores:

"O Iniciado dele mesmo tira o seuconhecimento (gnosis, em grego):

ao discernir alusões sutis, ele preci-sa adivinhar o que se oculta nas

profundezas do seu espírito. Aqueleque só entende palavras repete a sua

lição à maneira de um papagaio,sem agir como pensador autônomo.

Posto em presença de um signomudo, o adepto é obrigado a fazê-lofalar: Pensar por si mesmo é a gran-de arte dos Iniciados. (...) A Maço-naria nos abre uma escola do Silên-cio; ensina a calar, para ouvir o quefala misteriosamente no interior do

pensador."Depois de ouvir e calar, de pesar epensar, o Irmão deve sair do silên-

cio e fazer ouvir a sua voz.Aí estão elas, as vozes dos Irmãos

Parabéns, mano.Isso eu tenho também

propalado nesses meus 30anos de Maçonaria. Puravaidade de nossos dirigentes,de todas as potências eobediências,seja lá o que for... Vaidade quedá nisso... Briga, separaçãoentre nós, e, com isso, nãofazemos nada de útil para asociedade.

Irmão Marco

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Responsável: JaricéBraga

Por uma Maçonaria

Depois de ouvir e calar, de pesar e pensar, o Ir-mão deve sair do silêncio e fazer ouvir a sua voz.

Ir. CristianRizzardi - GORGS

Prezado Ir. Braga!Veja por que rincões seu trabalho está

ecoando! Sou do Oriente de Caxias do Sul-Rio Grande do Sul. Faço parte da ARLSFraternidade V, REAA / GORGS (COMAB).Me encontro no Oriente de Salvador-BA, edisseminei a edição de junho de 2010 do AVoz do Escriba, para dezenas de irmãos des-te oriente.

Não apenas compactuo, como defen-do há anos as ideias expressas no Escriba.Também não entendo a postura e oproselitismo de alguns irmãos que queremnos convencer de que "precisamos" de reco-nhecimento inglês. Confesso ainda, e semquaisquer paternalismos ou protecionismos,que se alguém tem que solicitar reconheci-mento, são os ingleses que pisam aqui e seautoproclamam maçons. Não raras vezes,vejo irmãos ingleses que fazem parte demultinacionais frequentarem as lojas brasi-leiras, de forma que até parece que eles es-tão nos prestando um grande favor em estarpresente em nossos templos. E nacontrapartida, a recíproca não é verdadeira.(Não apenas na Inglaterra, mas nos EUA tam-bém). Isso é nojento!

Somos muito gratos aos feitos do pas-sado, mas acho que devemos parar por aí.Eles devem muito à maçonaria latino-ame-ricana, e acho que está na hora de darmos ascostas para este título idiota de reconheci-mento dos ingleses em relação à nossa so-berania. Salve o Brasil, salve a pátria maçô-nica brasileira que luta silenciosamente poruma nação mais justa e fraterna.

Ir. Cristian Rizzardi - MM - ARLSFraternidade V - Oriente de Caxias do Sul -REAA / GORGS

Ir. CláudioMachado M.’.I.’.Estimado Ir.'. Braga

Mais uma vez me surpreendo positiva-mente com A Voz do Escriba. Importantíssi-ma edição que deveria estar na Sala dos PP.'.PP.'. de todos os templos, a fim de que seaprenda de uma vez por todas o que deve sera nova Maçonaria, livre do mofo que nos le-garam inconsequências do passado. Certa-mente isso faria com que, de fato, brilhassea Luz da verdadeira iniciação, e não apenasranço e vaidade.

Como sempre, com sua licença, impri-mirei uma cópia para nossa pequena Loja, afim de que os irmãos tenham o privilégio queestou tendo com essa leitura.

Um caloroso T.'.F.'.A.'.Ir. Cláudio Machado M.'.I.'.

Tino- GOB-RJNosso Irmão Braga está certíssimo.

Não é admissível que maçons bra-sileiros queiram ser submissos a potên-cias estrangeiras.

Esses "maçons" não livres, massim servos que precisam de um rei parapoder se submeterem. Afinal toda cortetem um bobo, não tem?

São por demais pequeninos e nãomerecem ser chamados de maçons e simde capachos.

São obedientes, mentem quandomandados, batem palmas para as men-tiras ditas pelos superiores e são capa-zes de jurar de tornando perjuros so-mente para poderem continuar a bajular.

Essa está sendo a nossa Maçona-ria.

E depois falam que aqueles quebuscam consertar a Maçonaria são osdelinquentes.

Parabéns, Braga.Afinal o teu jornal sempre foi a voz

da Ordem.Tino- GOB-RJ

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Brasileira

Ir. Luis AntonioLuciano - MI - RJ

Irmão e Confrade Jaricé Manoel BragaRamos,

Após a devida apreciação da matéria apre-sentada, observamos a sintonia de ideais quedão legitimidade ao convívio maçônico.Você conseguiu exprimir em palavras bemestruturadas o pensamento da maioria dopovo maçônico, que não estando acostuma-do ao assento em poltronas de honra, tra-balham silenciosa e perseverantemente,muitas vezes sem nenhum reconhecimen-to, porém felizes por saberem que estão fa-zendo a coisa certa e a sua parte na cons-trução da história desta Sacrossanta Insti-tuição que tem por objetivo tornar maisharmônico e consequentemente mais felizo convívio em sociedade.

Certamente existem aqueles que têm en-talados em suas gargantas determinadoscorpos estranhos que os sufocam e muitasvezes não os permitem sequer o direito derespirar em plenitude, de sonhar com ummundo melhor adequado às suas realidadese a pretensão de todo povo livre e de bonscostumes, de seguir o seu próprio caminho,e perpetuar o seu direito à livre expressãodo pensamento.

Quantas vezes nos sentimos incomoda-dos pelas normas ultrapassadas para a rea-

lidade atual e será que entendemos e acei-tamos a participação obrigatória, como, porexemplo, no envio de dízimos para locaistidos como de primeiro mundo? Somos umpovo com outra realidade social, obviamen-te com outra realidade financeira.

Então, por que temos que fazer tais con-cessões? Por que temos que acatar que, emuma "carta de quatro linhas", nos coloquemà margem de uma regularidade?

Por que temos que nos subordinar a umaimposição que a nossa lógica não aceitacomo cabível?

Hoje vivemos em um mundo participativoonde os atos e fatos têm que ser muito bemexplicados e entendidos para então seremreavaliados os nossos conceitos gerais, fa-zer do diálogo de inteligências o marco in-delével das nossas ações em prol de umaMaçonaria cada vez mais identificadas comos anseios dos nossos Irmãos.

Apenas para ilustração, cito trechos dolivro Reflexões Essenciais Para Entendere Dirigir a vida, do Ir:. Jarbas de MatosMM:.:

"O barco que brilha vaidoso não pode es-quecer o mar que o sustenta". "Um só ins-tante pode custar um longo arrependimen-to". "Nós somos um edifício em constru-ção. A humanidade está formada por obrasinacabadas porque muitos não sabem quepodem ser construtores de si mesmos enem o que devem construir. Mas há aquelesque enxergam a missão, idealizam a obra e

apóiam suas bases em terrenos firmes".Segundo James Hunter: "O comando

baseado no grito e na ameaça, sãoineficientes quando se lida com uma for-ça de trabalho diversificada, formada porgerações muito diferentes, que cresce-ram desconfiando de quem tem o poder".Liderar é inspirar e influenciar pessoas afazerem a coisa certa, de preferência en-tusiasticamente e visando ao bem co-mum".

Daí a pergunta que não quer calar: Atéquando seremos vistos como Colônia???

Parabéns Irmão e Confrade JaricéManoel Braga Ramos pela coragem e lu-cidez na explanação dos fatos apresenta-dos.

Luis Antonio Luciano dos Santos - MI- ARBLM - Fraternidade de Realengo nº.112.

Ir.’. Luciano RodriguesCaro Ir.'. Braga,Mais uma vez lhe parabenizo pelo seudesassombro e pela maneira coerente como sem-pre se portou ao longo destes trinta anos quenos conhecemos, dentro dos 40 que tenho nanossa Ordem.Repassei, mais uma vez, o seu jornal, a pedidodo nosso Ir.'. Mendes, do Grande Oriente doBrasil, que trabalha em uma Loja na Ilha do Go-vernador.Receba, com admiração, um fraternal abraço doIr.'. Luciano Rodrigues.

Vamos encarar os fatos: a Inglaterra ou os Estados Unidosnunca fizeram nada pela Maçonaria brasileira

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Eloi de SouzaFerreira.

O que realmente acho é que a matéria doGrandíssimo Ir.'. Braga é para todos nós pa-rarmos para fazer uma profunda reflexãodos valores maçônicos e nesse momentodevemos perguntar ao nosso interior: "Nósiremos à Maçonaria?" ou "Nós vamos fazerMaçonaria?".Aí é a questão e lamentavelmente + ou -50% vai sempre e nunca fazem, por que nãosabem fazer. Infelizmente é o que eu penso. Eloi de Souza Ferreira.

Ir. Antonio CarlosBenício

Meu Ir. Braga.Não vou lhe dar os parabéns pela brilhan-

te matéria, pois seria pouco para um assun-to tão delicado e que alguns vaidososGrãos-Mestres não gostam de abordar.

Efetivamente já passou da hora da Maço-naria Brasileira se unir em uma única po-tência. E vou mais além. Como teremosque satisfazer a alguns irmãos vaidosos portítulos, comendas e cargos? Poderíamoster o Grão-Mestre Geral, Grão-Mestre Es-tadual, Grão-Mestre Municipal e todos se-riam representados em um grande parlamen-

to, onde cada Grão-Mestre se faria represen-tar por um Delegado e isso serviria para arepresentação estadual e esses mesmos re-presentantes seriam os representantes naesfera federal = Parlamento.

Acabaríamos com as oligarguias que seperpetuam nos Poderes Legislativos Estadu-ais e reduziríamos o custo das representa-ções por Loja, pois as Lojas de um Municí-pio elegeriam o seu representante no Parla-mento Estadual e esses representantes seri-am os mesmos no Parlamento Federal.

O Grão-Mestre Geral seria eleito por vo-tação geral, como já ocorre, porém poderiavir a ser destituído do cargo pelo Conselhode Grãos-Mestre Estaduais e Municipais,com aval dos respectivos parlamentos.

O Poder Judiciário sofreria algumas pe-quenas modificações, pois nem sempre serum grande jurista no mundo profano signifi-ca que o Irmão seja um grande aplicador daLei maçônica, pois Maçonaria não é só leisescritas e sim a influência do esotérico e dosseus princípios.

Se conseguirmos enfrentar e vencer essegrande desafio, sem dúvida teremos uma Ma-çonaria forte e reconhecida não só pela In-glaterra, como pelos Estados Unidos, alémde um único Supremo Conselho para cadaRito, que daria a diretriz para todo o País,com ramificações desse Supremo Conselhoem cada Estado e até por regiões que con-greguem vários municípios limítrofes.

Me coloco à sua disposição para, analisan-

do as Constituições do GOB e das Gran-des Lojas e dos Grandes Orientes Indepen-dentes, buscarmos um esboço de antepro-jeto a ser submetido a cada Potência.

Porém fica a pergunta no ar: Qual o GrãoMestre que vai bancar a iniciativa?

Se não houver iniciativa do Grão-Mes-tre, poderemos tentar junto com as lojasque comprarem a idéia eleger DeputadosEstaduais e Federais afinados com a pro-posta e trabalharmos a médio prazo aconcretização desse ideal, por votações nasrespectivas Assembleias.

Me coloco à disposição do Irmão parajunto com alguns abnegados traçarmos umadiretriz para tão elevado desafio.

Ir. Antonio Carlos BenícioM.I. CIM 241650 - GOB-RJ - ARLS -

Almiro SalesCaro Ir:. Jaricé,Fico feliz em receber suas publica-

ções, mais feliz ainda por ser Maçomreconhecer a grandeza de nossaSACROINSTIUIÇÃO.

Continue a propagar junto aos Irmãosestas verdades, e assim teremos noBrasil uma Maçonaria séria, atuante,que seja capaz de mudar os rumos detudo o que vivemos nesta AMADA Pá-tria que é o nosso Brasil.

Almiro Sales

O que os Países de Primeiro Mundo fizeram deútil pela Maçonaria brasileira?

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JaricéBraga

Brasileira

Ir.'. Marcelo F.Antunes

Estimados IIr.'.Para os que ainda acreditam na origem In-glesa da Maçonaria, peço que confiram nosensaios adiante relacionados.No site da OTM www.ordotrimegistus.netpodem ser baixados os ensaios referentesaos Landmarks Comentados e as RegrasFundamentais (reescritas), pois o Manualdo Aprendiz das GG.'.LL.'. e do GOB foiredigido para a compreensão de crédulos enão de pesquisadores. Esses tópicos são ins-truídos por imagens que tentam facilitar acompreensão do aparentemente invisível,mas, como já dizia o Senhor Buddha, emresposta à pergunta de como alguém pode-ria penetrar na Sabedoria Ancestral: "É sóolhar a sua volta!"Ir.'. Marcelo F. Antunes - Or.'. de São PauloM.'.M.'. REAA

LemosManos, Na Maçonaria, o maior problema que

temos verdadeiramente, são os nossos IIr.'.vaidosos, exibicionistas, entre tantas outrasdesvirtudes, tais como modificarem o queestá dando certo, tipo os nossos rituais,RGF. constituições, etc.

Em outras palavras. Os IIr.'. já notaramque as nossas ritualísticas, independente-mente de Rito, em cada alteração perdem(esoterismo) bem como o (exoterismo).

Apesar de Maçonaria não ser religião, osnossos rituais, na maioria dos casos deve-riam ser imutáveis tais como os"LANDMARKS".

Ao meu modo de ver a Maçonaria, amesma está fraca e enfraquecendo dia apósdia, por nossa exclusiva culpa, que chama-mos para ingressar na Ordem pessoas quenada podem acrescentar à mesma.

É uma tristeza só...Lemos

Diney Mariade Paulo

Amad.: Irm.: Braga,No início de sua reportagem fiquei empol-

gado pelo caminho que você estava trilhandopela unificação da Maçonaria Brasileira. Achouma verdadeira indecência a quantidade depotências existentes, e cada vez aparecemmais, pois alguns "irmãos" não se conformamem ficar de fora do "bolo", saem e fundamuma nova. Temos que lutar por isso. Uma sóMaçonaria no Brasil, como existe, por exem-plo, em Portugal. Mas, ao final fiquei umpouco decepcionado, pois você, meu Amad.:Irm.:, enveredou pela defesa do Soberano

Grande Comendador do Rito Escocês An-tigo e Aceito (como é grande este título,não?), o mesmo que não aceita a presençade AAmad.: IIrm.: do Rito Adonhiramita emsuas sessões, por exemplo, um dos "TrêsReis Magos" (me entenderam, não?) queassinaram o famigerado manifesto às LojasSimbólicas do Grande Oriente do Brasilcontra os novos rituais dos três primeirosgraus maçônicos (ainda bem que o Amad.:Irm.: Ney não entrou nessa furada).

Eles deram um tiro no pé e não seredimiram até hoje. Aliás, este título de che-fe de rito é bastante abrangente para o quena realidade significa. Elas são chefes doRito Filosófico e não devem se intrometerna administração do simbolismo. Comovocê patrocina uma rebelião contra uma tra-dição e não se manifestou no caso dos no-vos rituais criticando os responsáveis pela"Oficinas Chefes dos Ritos"? Estou comvocê por uma Única Maçonaria Brasileira,mas sem defesa de AAmad.:IIrm. : destaqualidade, que invadem a seara de "outrem".

Diney Maria de Paulo

Ir. Felipe MartinsPrezado Irmão Braga,Recebi hoje um exemplar eletrônico de

seu jornal. Excelente!!!Não conhecia, mas tudo que li me pare-

ceu um resumo de meus sentimentos.E é interessante como as coisas aconte-

É preciso dizer: chega! Parabéns pelos 300 anos de existência deuma grande iniciativa. Mas o mundo mudou. Adeus 1717!

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Por uma Maçonaria

cem, pois já estava tão entristecido comessa realidade que considerava pedir meuquit, para refletir por um tempo.

Mas sua publicação revelou que há ou-tros que compartilham do mesmo sentimen-to que eu. Há outros que desejam uma so-ciedade mais fraterna, igualitária e livre. Efalo da sociedade maçônica!

Meu Irmão, ficaria muito honrado emreceber suas publicações ou qualquer ou-tra coisa que o Irmão desejar me enviar.

Muito Obrigado!Ir. Felipe Martins - M.'. M.'. CIM 251731

- GOB/GODF/BRIGADEIRO PROENÇA1784 - (atualmente residindo e visitando naParaíba)

Márcio AyalaOi, Braga,

Agora sim, com este texto eu vejo umobjetivo, uma luta que pode unir a todos coma demanda interna, que não é pequena e é ur-gente!

Pra quê esperar pelo reconhecimento?Assim combinamos com uma máxima... quedevamos fazer pelo bem estar de todos e nãoesperar ser reconhecido por isso.

Como disse: Agora sim!Força,Márcio Ayala

Ronaldo CostaConcordo em gênero, número e grau com

o texto subordinado ao titulo UMA MAÇO-NARIA BRASILEIRA e reproduzido pelo AVOZ DO ESCRIBA - MAÇONARIA BRA-SILEIRA do mês em curso.

Fui Iniciado na Ordem através do honra-do e saudoso Irmão Arthur Domingues, co-vardemente assassinado por doismotoqueiros, teria sido "queima de arqui-vo" ?

Tenho uma vida limpa, honrada, podemvasculhá-la, e, movido por ideais voltadospara edificação e bem estar da criatura hu-mana, tornei-me Maçom.

Mas o que tem sido a nossa Sublime Or-dem, repleta de "Irmãos" vaidosos, em bus-ca de cargos, de poder, envergando um pu-nhado de medalhas e paramentos vistosos,a desfilarem pelo interior das Lojas? E cadavez fundam-se mais Oficinas, mais órgãos,mais Potencias, ou que nome queiram dar,posto que é necessário acolher a grandequantidade de vaidosos e ávidos pelo poder,que não param de crescer.

É imperioso Iniciar, pois alguém tem quesustentar toda essa engrenagem. Iniciar, Ini-ciar sempre e o máximo. Por isso, nascemos Arrudas e tantos outros, frutos de péssi-mas indicações e de sindicâncias mal pro-duzidas. Se houver esmero e responsabili-dade por parte do sindicante, muitos candi-

datos são "queimados" e aí passa a prevale-cer a qualidade e não a quantidade, que é oobjetivo.

Quantos Obreiros do Grau 33, nomeam-se Inspetores do Rito, mas possuem menosconhecimento do que um bom Aprendiz.

Na solenidade da Iniciação, é revelada, sin-teticamente, a essência da Maçonaria. Masno dia a dia, isto é, a cada sessão, ouvimosmuito falarem de fraternidade, da atuação daOrdem do passado, nos vários campos deatividade humana. Todavia, quando a compa-ramos com a dos dias atuais, percebemos quenenhuma semelhança existe entre ambas - amenos que tudo o que tem sido falado sejafalso, mentiroso, seja apenas uma boasestoria da carochinha.

Quanto mais observo a falta de atuação daMaçonaria, fico me perguntando: por que tan-to gasto para manter os órgão existentes eos que vão sendo criados? Por que a subor-dinação e, as vezes, até com remessa de nu-merário para os Estados Unidos e a Ingla-terra? Que fazem essas Potências em bene-fício da Maçonaria do Brasil? Por que te-mos que ficar subordinados aos caprichos,às determinações da Maçonaria Inglesa ouAmericana ou quaisquer outra - que ora re-conhece como legítimo um Supremo Con-selho e ora desconhece como tal? Por quetemos que ficar atrelados a tanta política ou"politicalha" ?

E a política do Brasil? A política em favor

Chega. Estamos em 2010! Vamos construir nosso pró-prio futuro com nossas próprias pedras polidas.

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Brasileira

do povo brasileiro? Que faz a Ordem? Pelomenos influencia os vereadores, os deputa-dos, os senadores e até mesmo o presidenteda Repúblicas, Maçons e não Maçons paraextinguir os desmando, a roubalheira, o en-riquecimento ilícito ? Acho que nada dissotem sido feito.

Não preciso enumerar aqui inúmeras coi-sas erradas, de coisas que não funcionamneste pais - saúde, educação, moradia, em-prego, jogadas eleitoreiras nas distribuiçãode verbas etc, etc - posto que tudo isso é dopleno conhecimento da nação.

Será que só a Maçonaria do passado tinhaforça numérica, senão moral? Será que sóaquela Maçonaria sabia conduzir sua atua-ção?

Creio que é necessário mudar. Mudar pri-meiro no seio da própria Ordem, a fim deque sejam feitas boas sindicancias, que anossa Sublime Ordem se torne UNIDA emais forte, que se aja em prol do Brasil edos inumeros Irmãos que estão desempre-gados, doentes, passando fome.

Há que surgir a vontade de realizar e con-cretizar, o que é tão falado em nossas ins-truções desde o tempo de Aprendizes. So-bretudo, realizar em favor da Ordem e, prin-cipalmente, em favor do Brasil.

Ronaldo Costa - M.·.I.·. DA LOJA ANTO-NIO MONTEIRO MARTINS Nº 139GLMERJ

Tenho sempre a impressão que oTema maior que envolve as discussõesem torno da nossa Ordem são aritualística e as realizações da Maçona-ria Brasileira no contexto de sua união,regularidade, reconhecimento e a vaida-de generalizada por alfaias, graus que nãolevam a nada em conhecimento e evolu-ção, porque principalmente a ostentaçãoé seu maior objetivo.

Este último Jornal do nosso Ir-mão Braga que o Ir. Maciel abaixo citafoi um, na minha opinião, chamamentopara os fatos, acontecimentos e a nossarealidade.

Sinto também um enormemedo, melhor dizendo receio de se ex-primir sobre o assunto na maioria dosIrmãos, sempre colocando seusposicionamentos de forma segredadaapós ou durantes as sessões, mas nuncaabertamente em pronunciamentos e ouem matérias que são brilhantesdesenvolvedores na pequena voz.

É uma questão que devemosnos posicionar, não só aqueles que pre-tendem alcançar o que não conseguem,mas principalmente aqueles que já atin-giram o que imaginam ser este "olimpo".

Fernando Paiva

Fernando PaivaBraga, meu amado Irmão,

O teu manifesto, seposso assim chamar a tua

manifestação pró uma ma-çonaria verdadeira, sem

bajulação e sectarismo, temo meu total apoio.O silencio é muitas ve-

zes necessário para queajamos com prudência,

pois uma palavra mal ditapode acarretar ferimentosnão só nos desafetos, mas,

quem sabe, fortaleceraqueles a quem pretende-mos também silenciar e,

em não havendo um pontode partida, aqueles que

buscam a desordem a terãoque fazer por conta própriae não terão a quem acusar.

Capisce???Tino

Chega de ficar implorando por reconhecimento, esperando sentados, debraços cruzados, enquanto o Irmão ao nosso lado precisa de ajuda

12 EscribaA VOZ DO

78934617 - ID 55*438357*8

JUNHO 2010Jornalista

Responsável: JaricéBraga

Por uma Maçonaria

Só existe um reconhecimento verdadeiro: cada Maçom brasileiro reconhe-cer o Irmão que está a seu lado.

Só existe uma regularidade verdadeira: cada Potência lutar lado a lado paraunificar a Maçonaria brasileira.

É preciso que sejamos brasileiros de verdade. Maçons brasileiros.O mais importante é o Brasil se unir e se reconhecer como verdadeiroMaçom. Brasil Maçom. Brasil Livre. Brasil Irmão. Brasil Mestre de Si

Mesmo. Brasil Grão-Mestre de sua própria Maçonaria.O resto é balela.