ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

32
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00 DATA: 30/10/2012 Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\) Elaborador: Leonardo Souza Soares Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira Página: 1 de 32 TÍTULO: DORMENTE DE CONCRETO PROTENDIDO - HEAVY HAUL 1 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA: 1.1 – Descrição do Material: Dormente de concreto protendido monobloco para vias de Bitola Larga (1,60 m) com 40 t/eixo e transporte anual superior a 250 milhões de Toneladas Brutas (160 milhões de TU). Esta especificação tem como objetivo estabelecer os elementos básicos para o Projeto do Dormente Monobloco de Concreto Protendido com fixação Pandrol tipo “Fast Clip”, bem como os requisitos exigidos para a sua fabricação e recebimento. 1.2 – Normas Técnicas Aplicáveis: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas; AREMA – American Railway Engineering and Maintenance-of-Way Association; ASTM – American Society for Testing and Materials; ACI – American Concrete Institute; DIN – Deustsche Industrie Normen; CEN – European Committee for Standardization Nos casos em que a presente especificação for mais restritiva que a da norma técnica citada, prevalecerá a especificação da MRS. 1.3 – Exigências Técnicas: 1.3.1. REQUISITOS GERAIS PARA O PROJETO DO DORMENTE DE CONCRETO 1.3.1.1. Bitola A bitola da via será de 1.600 mm. 1.3.1.2. Trilhos Os trilhos serão TR-68, padrão AREMA 136 RE, assentados em barras de 240m e soldados na via para posteriormente para formar um TLC (Trilho Longo Contínuo). 1.3.1.3. Espaçamento dos Dormentes Nas Linhas Principais e de Pátios de Cruzamento o espaçamento máximo será de 600 mm. 1.3.1.4. Carga Nominal Estática por Eixo A carga máxima por eixo a ser considerada no dimensionamento será de 400 KN/eixo. Área Responsável: Gerência de Engenharia da Malha

Transcript of ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

Page 1: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 1 de 32

TÍTULO:

DORMENTE DE CONCRETO PROTENDIDO - HEAVY HAUL

1 – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA: 1.1 – Descrição do Material: Dormente de concreto protendido monobloco para vias de Bitola Larga (1,60 m) com 40 t/eixo e transporte anual superior a 250 milhões de Toneladas Brutas (160 milhões de TU). Esta especificação tem como objetivo estabelecer os elementos básicos para o Projeto do Dormente Monobloco de Concreto Protendido com fixação Pandrol tipo “Fast Clip”, bem como os requisitos exigidos para a sua fabricação e recebimento. 1.2 – Normas Técnicas Aplicáveis: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas; AREMA – American Railway Engineering and Maintenance-of-Way Association; ASTM – American Society for Testing and Materials; ACI – American Concrete Institute; DIN – Deustsche Industrie Normen; CEN – European Committee for Standardization Nos casos em que a presente especificação for mais restritiva que a da norma técnica citada, prevalecerá a especificação da MRS. 1.3 – Exigências Técnicas: 1.3.1. REQUISITOS GERAIS PARA O PROJETO DO DORMENTE DE CONCRETO 1.3.1.1. Bitola A bitola da via será de 1.600 mm. 1.3.1.2. Trilhos Os trilhos serão TR-68, padrão AREMA 136 RE, assentados em barras de 240m e soldados na via para posteriormente para formar um TLC (Trilho Longo Contínuo). 1.3.1.3. Espaçamento dos Dormentes Nas Linhas Principais e de Pátios de Cruzamento o espaçamento máximo será de 600 mm. 1.3.1.4. Carga Nominal Estática por Eixo A carga máxima por eixo a ser considerada no dimensionamento será de 400 KN/eixo.

Área Responsável: Gerência de Engenharia da Malha

Page 2: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 2 de 32

1.3.1.5. Velocidade Máxima A velocidade dos trens da MRS é de 80 Km/h. 1.3.1.6. Raio Mínimo O raio mínimo de curvatura horizontal é de 150m. 1.3.1.7. Rampa Máxima A rampa máxima encontrada na Linha Principal é de 2,5%. 1.3.1.8. Comprimento do Dormente O comprimento do dormente de concreto Pretendido deverá ser de 2.800mm. 1.3.1.9. Largura do Dormente A largura máxima na parte mais larga será de 300mm e o apoio do trilho não deverá ser inferior a 150mm. 1.3.1.10. Altura do Dormente A altura do dormente, em qualquer seção, deverá estar entre 220 mm e 260 mm. 1.3.1.11. Inclinação do Trilho O dormente de concreto terá a inclinação de 1:40, para dentro da via, no apoio dos trilhos. 1.3.1.12. Taxa de Compressão máxima admissível no l astro A taxa de compressão máxima que o dormente de concreto exercerá sobre o lastro será 0,6 MPa. 1.3.1.12.a. Peso Máximo do Dormente de Concreto Pro tendido O dormente não poderá ter massa maior que 400 kg. 1.3.1.12.b. Coeficiente de Impacto O fator de aumento das cargas verticais estáticas deve levar em consideração o impacto decorrente da passagem das rodas será de 250%. Este valor é 25% superior ao coeficiente de impacto mínimo indicado para dormente de concreto pelo AREMA Manual 2009 (page 30-4-5). A carga dinâmica, por roda, com a incidência do coeficiente de impacto, tem o valor de 40t/2x2,5=50t/roda. Os cálculos relativos ao dimensionamento dos elementos da superestrutura (perfil de trilho, das taxas de trabalho, espaçamento de dormentes, e altura de lastro) deverão ser conduzidos para uma carga de roda de 50 t. 1.3.1.13. Memória de Cálculo A memória de cálculo deverá considerar as seguintes solicitações de carregamento:

� Seção sob o trilho para momentos positivos; � Seção sob o trilho para momentos negativos; � Seção entre os dois trilhos para momentos positivos; � Seção entre os dois trilhos para momentos negativos;

Page 3: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 3 de 32

Os seguintes estados limites serão analisados de acordo com a Norma CEB-FIB (1.977): - Estado limite de formação de fissuras para t = 28 dias (idade de concreto quando do

ensaio); - Estado limite de formação de fissuras para t = s; - Estado limite último para t = s.

Os momentos para as verificações serão obtidos dos ensaios dos dormentes, da seguinte forma:

� Para o estado de formação de fissuras t = 28 dias, tomando os valores dos testes 1.6.14.1, 1.6.14.2, 1.6.14.3, 1.6.14.4;

� Para o estado limite de formação de fissuras para t = s tomando os valores dos testes 1.6.14.1, 1.6.14.2, 1.6.14.3, 1.6.14.4; e dividindo-os por 1,15;

� Para o estado limite último para t = 28 dias, tomando o valor de 1,5P do teste 1.6.14.6;

� Para o estado limite último para t = s, tomando o valor de 1,5P do teste 1.6.14.6, dividindo-o por 1,25.

Os cálculos de perdas de protensão serão feitos de acordo com a Norma CEB-FIB (1977), levando em conta a fluência e retração do concreto e a relação do aço. Os cálculos no estado limite último serão feitos de acordo com a Norma CEB-FIB (1977), considerando os seguintes coeficientes de segurança: Yf = 1,0 (os momentos fornecidos já estão incrementados pelo fator Yf = 1,5) Ye = 1,0 Ys = 1,0 As resistências características correspondentes ao fráctil de 5% serão consideradas nos cálculos. Para a análise para t=s, a resistência do concreto a 28 dias deverá ser multiplicada por 1,2 para levar em conta o incremento de resistência do concreto com a idade. 1.3.2. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS Para armação longitudinal serão empregados fios ou cordoalhas para protensão, com distribuição simétrica em relação ao plano vertical do dormente. Será exigido o emprego mínimo de 4 fios ou cordoalhas de protensão no sentido longitudinal, os quais deverão ficar o mais próximo possível da periferia do dormente de concreto. A protensão será transferida por meio de fios lisos ou barras lisas ancoradas na testeira do dormente ou por cordoalha aderente, a critério do fabricante. Não será permitida a protensão sem aderência. No caso de protensão com aderência imediata, sem ancoragens nas testeiras do dormente, ou seja, no caso em que a ancoragem dos fios, barras ou cordoalhas seja realizada por aderência, só serão aceitos elementos tensores constituídos por cordoalhas, fios endentados ou barras com saliências. Não será, portanto, permitido o uso de fios lisos ou barras lisas nestes casos. O emprego de armação transversal é opção do fabricante, desde que não dificulte o embutimento da ancoragem das fixações dos trilhos sobre o dormente de concreto.

Page 4: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 4 de 32

A cobertura mínima da armação será de 30 mm para a armadura da base e de 20 mm nas demais partes do dormente. As extremidades das cavidades deixadas nas testeiras dos dormentes de concreto devido ao processo de fabricação serão protegidas com cobertura de argamassa de areia e cimento de boa qualidade (de no mínimo fck 28 = 30MPa) e a seguir impermeabilizadas. As extremidades das cordoalhas ou fios nas testeiras dos dormentes de concreto serão protegidas com material anti-corrosivo, cujo procedimento e materiais empregados nesta operação, somente serão permitidos com prévia aprovação expressa da MRS Logística. A base do dormente será plana, com suficiente aspereza e/ou ranhuras que garantam bom atrito no lastro. As ranhuras, quando executadas, resultarão do processo de moldagem. Os materiais empregados na fabricação dos dormentes de concreto monobloco protendido atenderão às Normas NBR-7197/89, NBR-7483/75 da ABNT, exceto naquilo em que forem menos restritivas que a presente Especificação. 1.3.2.1. Taxa de trabalho no lastro/sub-lastro/ ter raplanagem Os dados que se seguem foram extraídos do AREMA Manual e Guide Lines To Best Practices For Heavy Haul Railway. 1.3.2.2. Taxa de Compressão Máxima Admissível no La stro A taxa de compressão máxima que o dormente de concreto exercerá sobre o lastro será de 0,60 MPa (6,0 kgf/cm² ou 85 psi) – (AREMA Manual 2009, page 30-1-7). 1.3.2.3. Taxa de Compressão Máxima Admissível no Su b-lastro A taxa de compressão máxima sobre a camada de sub-lastro de “Boa Qualidade” será de 0,18 MPa (1,8 kg/m² ou 25 psi) – (AREMA Manual 2000, page 16-10-11). A camada de sublastro será considerada de “Boa Qualidade” quando possuir índice mínimo de suporte CBR = 20% (14 kg/cm²), que é correspondente a uma taxa efetiva de trabalho de 2,3 kg/m² (nominal dividida pelo coef. de segurança = 6). A espessura mínima da camada de sublastro deverá ser de 20 cm. 1.3.2.4. Corpo de Aterro A camada final de terraplanagem, que suporta a camada de sub-lastro, deverá ser compactada para ser obtido CBR mínimo = 8% (6 kg/cm²), com espessura de 60 cm. À camada final de terraplagem seguem as duas seguintes:

- com CBR = 5% min (3,5 kg/cm²) e 40 cm de espessura; - com CBR = 3% min (2,0 kg/cm²) e 40 cm de espessura.

Caso os aterros tenham altura acima de 1,40m, todas outras camadas, até o terreno natural devem ter LL < 75% e peso especifico seco = 1,45 t/m³.

Page 5: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 5 de 32

1.4 – Acondicionamento: Toda e qualquer movimentação dever feita por processos mecânicos que garantam a integridade dos dormentes monoblocos de concreto protendido. A movimentação não deve permitir danos aos dormentes, tais como golpes, quedas e impactos. A movimentação e o manuseio dos dormentes nas instalações da fábrica serão de responsabilidade do Fabricante. As estocagens ou os carregamentos em veículos de transportes serão feitos por meio de ponte rolante quando dentro do galpão ou por empilhadeiras quando em pátio externo. Os dormentes de concreto devem ser transportados em vagões abertos ou em carretas. O carregamento e o descarregamento poderão ainda ser feitos por meio de guindastes em veículos de transporte. Poderão ser utilizados dispositivos (garra) tipo alicate com protensão de borracha nas superfícies de contato com a peça, os quais apanham os dormentes pelas extremidades. Qualquer que seja o meio empregado no manuseio do dormente de concreto, cuidados especiais deverão ser tomados para não danificá-los. Todo e qualquer empilhamento dos dormentes será feito com interposição de madeiras para evitar contatos entre camadas e capazes de resistir às camadas superiores. Os dormentes serão dispostos num mesmo sentido e com a face superior voltada sempre para cima. A área para o empilhamento dos dormentes será limpa, drenada, compactada e capaz de resistir ao peso das pilhas sem sofrer recalques prejudiciais. Toda pilha deverá ter fácil acesso e permitir manobras dos veículos de manuseio dos dormentes. As pilhas conterão dormentes de um mesmo lote, devendo as mesmas serem separadas no mínimo de 500mm. Cada lote deverá conter uma placa que o identifique facilmente. Os dormentes curados serão estocados em pilhas cujas alturas dependerão do equipamento de manuseio e da capacidade de suporte do terreno. Os dormentes somente serão embarcados para fornecimento com idade superior a 30 dias e após a aprovação da Fiscalização. 1.5 – Garantia: O fabricante deverá declarar, formal e expressamente que:

� Dispõe de condições para que as quantidades, objeto do contrato de fornecimento, sejam entregues de acordo com a programação estabelecida.

Page 6: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 6 de 32

� Dispõe de condições para reposição em garantia, quando constatados defeitos de fabricação ou de desempenho em serviço, que contrariem estas Especificações, sem ônus para a MRS Logística.

A reposição das partes defeituosas será procedida em tempo hábil, isto é, no menor prazo comprovadamente exeqüível, sob pena de responder o fabricante pelos prejuízos de qualquer natureza, advindos do atraso da entrega. Tal prazo nunca será superior a 90 (noventa) dias, a partir da data de oficialização por parte da MRS Logística. Caso não haja acordo entre fabricante e a MRS Logística quanto às causas da falha, prevalecerá parecer de exame procedido por instituição governamental ou particular, esta aceita de comum acordo. O Fabricante está obrigado a prestação de toda a assistência técnica indispensável à correta fabricação, implantação e acompanhamento do desempenho dos dormentes de concreto e das fixações, colocando à disposição da MRS Logística, por sua própria conta, sempre que solicitado durante o período de garantia, o pessoal capacitado a fornecer todas as instruções julgadas necessárias aquele fim. A assistência técnica a ser proporcionada pelo Fabricante deverá ser evidenciada na proposta de fornecimento e consistir-se-á num dos fatores de destacada importância. O Fabricante do dormente assumirá inteira responsabilidade técnica pelo fornecimento proposto, mesmo que seja formado o conjunto dormente-fixações por fabricantes diferentes. O Fabricante deverá garantir que o material que fornecerá será novo, de fabricação recente e o de melhor qualidade, em sua espécie, para o fim a que se destina, consideradas as condições de desempenho e ambientais encontradas na MRS Logística. Qualquer atraso nas providências de pronta reposição de elementos defeituosos ou com desempenho insatisfatório na via implicará numa prorrogação automática do período de garantia. Deverá ser dada uma garantia até 31 de dezembro do ano N+10, sendo N o ano de fabricação. No caso de defeitos de natureza continuada e persistente, de responsabilidade atribuída ao projeto ou ao processo de fabricação, o prazo de garantia será suspenso e somente reiniciado por novo período de 10 (dez) anos, a partir da data em que a MRS Logística considerar corrigida a falha técnica. Este procedimento se estenderá a qualquer componente do conjunto dormente-fixações. O Fabricante deverá comprometer-se, em sua proposta, a manter-se permanentemente aparelhado para assistência técnica, bem como para as necessárias reposições sob garantia.

Page 7: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 7 de 32

1.6 – Outras Características: 1.6.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS A mistura do concreto proceder-se-á em uma central de concreto que possua controle automático de pesagem dos materiais componentes. O manuseio do concreto fresco será feito mecanicamente e em volume compatível com o número de formas. Será vedada a moldagem de dormentes com concreto proveniente de duas partidas diferentes, embora de mesmo traço. Quando na moldagem do dormente em leito contínuo houver um período de interrupção, este jamais poderá ser superior ao da pega do concreto empregado. Havendo interrupção superior ao da pega do concreto, os dormentes serão automaticamente refugados na própria linha de concretagem. 1.6.2. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO O concreto deverá apresentar uma resistência característica à compressão, aos 28 dias, de acordo com a NBR-6118/78, de 45 MPa, obtida em corpos de prova cilíndricos. 1.6.3. RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO A resistência característica, de acordo com a NBR-6118/78, do concreto à tração na flexão será no mínimo de 5MPa aos 7 dias, obtidos em corpos de prova prismáticos de 150mm x 150mm x 700mm, com preparação e carregamento de acordo com a DIN-1048, item 2. 1.6.4. RESISTÊNCIA DO CONCRETO NA TRANSFERÊNCIA DA PROTENSÃO O concreto do dormente deverá apresentar uma resistência característica a compressão, no instante da transferência da protensão, adequada aos esforços iniciais de protensão. Este valor deverá ser fixado previamente pelo fabricante. 1.6.5. MATERIAIS Os materiais necessários à produção do concreto deverão possuir características mínimas enumeradas a seguir, que serão comprovadas através de ensaios executados pelo fabricante de acordo com métodos da ABNT durante a produção em série pela MRS Logística sempre que, a seu critério, julgar conveniente. 1.6.5.1. Cimento Será utilizado cimento Portland conforme NBR-5732, 5733 e 5735 da ABNT. 1.6.5.2. Agregado Miúdo Será utilizada areia natural, quartzosa, ou artificial resultante do britamento de rochas estáveis, com grãos de diâmetro máximo igual ou inferior a 4,8 mm e com uma quantidade de material pulverulento passando na peneira nº 200, inferior a 3%. As demais características obedecerão as NBR-6118/78 e NBR 7211/72 da ABNT.

Page 8: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 8 de 32

1.6.5.3. Agregado Graúdo Será de pedra britada, oriunda de rochas sãs e estáveis, com diâmetro compreendido entre 4,8 mm e 38 mm, com abrasão “Los Angeles” inferior a 40%. As demais características obedecerão as NBR-7211/82 e NBR-6118/78 da ABNT. 1.6.5.4. Aditivos para Concreto Para melhorar a trabalhabilidade do concreto, poderão ser utilizados aditivos, desde que não sejam a base de cloretos ou outros halogenetos que possam prejudicar o desempenho do dormente de concreto, durante a sua vida útil. 1.6.5.5. Água A água a ser empregada no concreto deverá ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas. Presumem-se satisfatórias as águas potáveis e aquelas que tenham PH entre 5,8 e 8,0 e se enquadrem nos seguintes limites máximos: Matéria orgânica (expressa em oxigênio consumido): 3 mg/l Resíduos sólidos: 2.000 mg/l Sulfatos (expressos em íons SO4): 600 mg/l Açúcares: 5 mg/l 1.6.5.6. Cura do Concreto Para a cura convencional do concreto deverá ser observado o que dispõe o item 14.1 da NBR-6118/78. Na cura a vapor deverá ser observada o que dispõe a Norma ACI 517/70, exceto naquilo em que forem menos restritivas que a presente Especificação. 1.6.5.7. Ombreira para a Fixação de Trilho As ombreiras chumbadoras deverão ser dimensionadas para resistir aos esforços laterais decorrentes da passagem dos trens, garantir a bitola e reter de forma eficaz o grampo elástico. A ombreira chumbadora deve ser adequada a utilização do grampo elástico tipo “Fast Clip”. As ombreiras devem ser fabricadas com ferro fundido nodular, Classe 50007 ou aço resistente a corrosão, tipo “CORTEN”. As ombreiras fabricadas desses materiais dispensarão tratamento superficial anticorrosivo. 1.6.6. CARACTERÍSTICAS DOS ELEMENTOS DE PROTENSÃO 1.6.6.1. Armadura O aço da armadura destinada à protensão será previamente aprovado mediante apresentação dos certificados de controle de qualidade emitidos por organismo credenciado pela MRS Logística. Os fios de aço para protensão serão de alta resistência e estabilizados para garantir uma relaxação baixa (RB) e possuir as características mínimas correspondentes à categoria CP-150 ou CP-160 RB estabelecidas na NBR-7482/75 da ABNT. As cordoalhas de aço para protensão serão de alta resistência e estabilizadas, constituídas por 7 (sete) fios, para garantirem uma relaxação baixa (RB) e possuírem

Page 9: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 9 de 32

características mínimas, correspondentes à categoria CP-175 RB ou CP-190 RB, estabelecidas na NBR-7483/75 da ABNT. 1.6.6.1.a. Precaução de Uso Os fios ou cordoalhas deverão estar isentos de qualquer tipo de substância gordurosa, por ocasião de seu uso. 1.6.6.2. Sistema De Transferência da Protensão Quando a transferência da protensão não for por aderência da cordoalha ao concreto, o conjunto das ancoragens nas extremidades dos dormentes deverá possuir resistência suficiente para absorver e transmitir, sem deformações prejudiciais a ação e transferência dos esforços inerentes ao processo de fabricação. A protensão será aferida através de dinamômetro próprio. Esta medida será executada pelo menos duas vezes por turno. Entende-se como turno uma jornada de trabalho com um número de horas acertadas entre o fabricante e pela MRS Logística. 1.6.7. CARACTERÍSTICAS DAS FIXAÇÕES As fixações dos trilhos nos dormentes serão elásticas, auto-retentoras e proporcionarão isolamento elétrico, atendendo especialmente à sinalização automática. Seus componentes serão fabricados com materiais adequados, resistentes à fadiga resultante das solicitações na via e devidamente protegidas contra a corrosão. Os dispositivos embutidos nos dormentes de concreto, destinados à ancoragem das fixações dos trilhos, deverão ter demonstrados e comprovados por meio de testes, a existência de perfeita compatibilidade das vidas úteis dos referidos dispositivos embutidos com o dormente de concreto. Para qualquer elemento metálico embutido, o fabricante deverá demonstrar, seja por testes apropriados, seja por certificados de desempenho de unidades similares, a perfeita adequação do material empregado, de sorte a atender o exigido quanto aos efeitos da corrosão. As fixações dos trilhos aos dormentes serão projetadas de modo a permitir que, nas operações de alívio das tensões no trilho, mantenha-os estáveis, sem possibilidade de deslocamento transversal do trilho. Os componentes da fixação elástica deverão possibilitar a colocação e retirada do clipe por métodos que permitam um elevado rendimento nos serviços de montagem e de manutenção da via. É imprescindível a colocação de palmilhas intermediárias entre dormentes e trilho. As palmilhas deverão ser resistentes à abrasão. As palmilhas serão resistentes aos agentes atmosféricos derivados de petróleo e temperaturas tropicais. Não é recomendável o uso de metais com potenciais elétricos muito divergentes quando montados em contato um com o outro ou muito próximos, a fim de se evitar corrosão

Page 10: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 10 de 32

eletrolítica. Onde houver necessidade, dever-se-á usar isolamento elétrico que previna interferência com a sinalização automática. Todos os elementos componentes da fixação dos trilhos deverão ser resistentes aos agentes atmosféricos, fungos ou eventuais produtos químicos. Os dispositivos de ancoragem embutidos nos dormentes permanecerão fora da influência dos fios ou cordoalhas de protensão, sendo fornecidos já inseridos no concreto e prontos para seu uso. 1.6.8. FORMAS PARA FABRICAÇÃO DO DORMENTE As formas a serem utilizadas na fabricação dos dormentes serão de aço e deverão garantir as dimensões do projeto com as tolerâncias especificadas no presente documento. Todas as formas serão aferidas pelo fabricante no início de sua utilização e posteriormente a cada 12 (doze) meses de uso ininterrupto da mesma. Considerar-se-á interrupção de utilização de uma forma sua inatividade por um período superior a 3 (três) meses. Após tal interrupção, as formas serão submetidas a nova aferição. A aferição da forma também é obrigatória toda vez que for retirada do uso contínuo e submetida ao reparo da imperfeição constatada na inspeção. Será vedada a utilização de formas não aferidas. Todas as formas deverão possuir uma identificação indelével e possuir uma ficha de ocorrência, onde serão registradas as aferições dimensionais e as posteriores medições dos dormentes em seu controle periódico. A aferição das formas será realizada na presença da Fiscalização da MRS Logística. 1.6.9. CARACTERÍSTICAS DE ACABAMENTO 1.6.9.1. Identificação Os dormentes serão fornecidos com marcação indelével na face superior, produzida durante a moldagem. Essa marcação conterá, no mínimo:

� Identificação do fabricante (símbolo ou logotipo da forma); � Ano de fabricação; � Modelo do dormente; � Perfil do trilho; � Identificação da carga por eixo de projeto.

1.6.9.2. Controle Dimensional O controle dimensional na fabricação seriada dos dormentes de concreto deverá ser acompanhado pela Fiscalização da MRS Logística e constituirá de duas fases:

� Controle dimensional no dormente; � Controle dimensional na forma.

Page 11: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 11 de 32

1.6.9.2.a. Controle Dimensional no Dormente O controle dimensional no dormente, durante a produção seriada, será executado mediante a retirada do dormente ou dormentes de uma forma devidamente identificada. Em uma semana esta operação deverá cobrir todas as formas em serviço, de tal forma que se tenha um rodízio semanal na inspeção dos dormentes e indiretamente na qualidade da forma. Este procedimento permite avaliar a degradação da forma durante a sua utilização. As observações e medidas dimensionais feitas nos dormentes inspecionados serão lançadas na ficha de controle da forma correspondente. Este controle deverá cobrir as seguintes dimensões dos dormentes de concreto:

� Verificação da bitola da via, por intermédio de uma pré-montagem de dois pedaços de trilhos TR-68, com as respectivas fixações tipo “PANDROL”. Esta verificação será feita através da leitura em régua de bitola e registrada em ficha apropriada, aprovada pela Fiscalização da MRS Logística. A bitola assim medida não deverá ultrapassar o limite de 1600mm + 2mm e – 1mm.

� Verificação da inclinação das bases de apoio dos trilhos no dormente. Tal inclinação será medida no eixo longitudinal do dormente com gabarito apropriado e aprovado pela Fiscalização MRS Logística, abrangendo simultaneamente ambas as bases. Os resultados assim obtidos serão lançados e registrados em ficha apropriada. Os valores obtidos não deverão ultrapassar os limites 1:35 a 1:45.

� Verificação do empeno transversal (torção) entre as bases de apoio dos trilhos no dormente, o qual não deverá ultrapassar 1mm, que será medido com gabarito apropriado e aprovado pela fiscalização MRS Logística. Os resultados assim obtidos serão registrados em ficha própria.

1.6.9.2.b. Controle Dimensional na Forma O controle dimensional na forma será realizado por ocasião de sua aferição, imediatamente antes de entrar em uso seriado. As formas também serão aferidas quando for detectada alguma anormalidade dimensional constatada no item 1.6.9.2.a. Nestes casos, a referida forma deverá ser retirada do serviço. Além das demais características dimensionais da forma deverão ser verificadas as seguintes dimensões:

� Comprimento do dormente, admitindo-se tolerâncias de +6mm e -6mm; � Distância do centro do dormente em relação ao eixo da via, admitindo-se tolerância

de 12mm; � Largura, em qualquer ponto, admitindo-se tolerâncias de ± 3mm; � Altura, em qualquer ponto, admitindo-se tolerância de +6mm e -3mm; � Diferença relativa entre os apoios dos trilhos, tomando-se a medida nos respectivos

eixos de assentamento e admitindo-se tolerância de 3mm. A MRS Logística a seu exclusivo critério, poderá complementar o controle dimensional da forma com outras verificações que julgar necessário.

Page 12: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 12 de 32

1.6.9.3. Acabamento Superficial A superfície de apoio do trilho deverá ser plana e lisa, permitindo-se irregularidades de até 1mm. Esta poderá ser esmerilhada, após a desmoldagem, apenas para remover pequenas irregularidades. A presença de pequenos vazios não deverá ser causa de rejeição. Grande quantidade desses vazios ou a evidência de retoques, adensamento ou cura inadequadas, servirão de causa para rejeição, a critério da Fiscalização da MRS Logística. Será vedado o retoque sempre que a armadura de protensão ficar visível, independentemente do motivo, sendo então o dormente de concreto refugado. Somente será aceito o aparecimento da armadura de protensão nas testeiras dos dormentes após a desmoldagem, devendo entretanto as mesmas serem protegidas através de uma proteção anti-corrosiva. 1.6.10. CONTROLE DE QUALIDADE DOS MATERIAIS UTILIZA DOS NA FABRICAÇÃO DO CONCRETO O controle de qualidade do concreto será feito em cilindros e vigotas de prova, confeccionadas com material da boca do alimentador da produção seriada. As amostras serão coletadas aleatoriamente, por turno, independente da quantidade de dormentes produzidos, devendo atender ao item 15 da NBR-6118/78 da ABNT, além do que é especificado no presente documento. As confecções dos corpos de provas cilíndricos (h = 300mm,Ø = 150mm) obedecerão a Norma NBR-7187/86 da ABNT e as confecções das vigotas (150mm x 150mm x 700mm) a Norma DIN 1048 item 4.3. Todos os ensaios serão realizados na própria fábrica, sem ônus para a MRS Logística, que os acompanhará através de elementos credenciados. Os corpos de prova serão identificados com a data e hora de moldagem e submetidos aos testes a seguir citados. 1.6.10.1. Ensaio de resistência à compressão Estes ensaios serão executados em no mínimo 2 (dois) corpos de prova cilíndricos por idade, conforme NBR 5739/74 da ABNT. Dois cilindros serão rompidos no momento da transferência da protensão e outros dois à idade de 28 (vinte e oito) dias. Estes últimos serão submetidos às condições de cura previstas na Norma NBR-5738/83 da ABNT. Os cilindros destinados à comprovação da resistência de compressão do concreto no momento da transferência da protensão serão submetidos às mesmas condições de cura dos dormentes.

Page 13: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 13 de 32

A velocidade de aplicação de carga nesses testes será de 0,1 MPa/s, conforme estabelece a Norma NBR-5739/74 da ABNT. A resistência característica do concreto á compressão segundo a NBR-6118/78 não deverá ser inferior a 45 MPa a 28 dias. O fabricante deverá comprovar a resistência do concreto à compressão no momento da transferência da protensão da armadura para o concreto, rompendo os dois corpos de prova previstos para esta finalidade. A resistência obtida dessa forma não poderá ser inferior ao estabelecido no item 1.6.4. Quando no primeiro ensaio não se atingir o valor previsto no momento da transferência de protensão, será repetido. O ensaio deverá ser executado com 2 (dois) cilindros de prova, submetidos a um período adicional de cura, sem prejudicar as provisões para os demais ensaios. 1.6.10.2. Ensaios de Resistência à Tração na Flexão Estes ensaios serão executados em, no mínimo, 2 (duas) vigotas de prova, à idade de 7 (sete) dias. A resistência característica do concreto à tração na flexão não deverá ser inferior a 5 MPa. 1.6.10.3. Materiais 1.6.10.3.a. Cimento O controle de qualidade do cimento deverá ser feito em amostras representativas, coletadas aleatoriamente, para cada lote recebido na fábrica. Deverão ser determinadas, no mínimo, a finura, a pega e a resistência á compressão, conforme a Norma NBR-7215/79 da ABNT e a resistência à tração simples conforme a Norma NBR-7222/82 da ABNT. A quantidade de cimento da amostra deverá ser suficiente para a moldagem de todos os corpos de prova necessários aos testes, devendo-se prever, para cada idade, um mínimo de três unidades, de acordo com a Norma NBR-5441/73 da ABNT. Os resultados obtidos nos testes deverão satisfazer a NBR-5732 e 5735 da ABNT para cimento Portland. 1.6.10.3.b. Agregado Miúdo O controle de qualidade do agregado miúdo deverá ser feito em amostras representativas para cada lote recebido na fábrica, coletadas segundo a Norma NBR-7216/87 da ABNT. Deverão, no mínimo, ser determinados:

� Granulometria, segundo a Norma NBR-7217/87 da ABNT; � Teor de material argiloso, segundo a Norma NBR-7219/87 da ABNT; � O teor de materiais pulverulentos, segundo a Norma NBR-7219/87 da ABNT.

Os resultados obtidos deverão satisfazer as exigências do item 1.6.5.2.

Page 14: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 14 de 32

1.6.10.3.c. Agregado graúdo O controle de qualidade do agregado graúdo deverá ser feito em amostras representativas, para cada lote recebido na fábrica, amostras essas coletadas segundo a Norma NBR-7216/87 da ABNT. Deverá ser determinada no mínimo a granulometria, conforme a Norma NBR-7217/87 da ABNT. A comprovação da abrasão “Los Angeles”, determinada segundo a Norma NBR-6465/83 da ABNT, deverá ser feita no início da produção seriada dos dormentes, e posteriormente, sempre que houver uma nova fonte abastecedora dessa matéria prima. Os testes deverão ser realizados na própria fábrica de dormentes, com exceção do teste de abrasão “Los Angeles”, o qual deverá ser feito em laboratório especializado, previamente aprovado pela Fiscalização da MRS Logística. Os resultados obtidos deverão satisfazer as exigências do item 1.6.5.3. 1.6.10.3.d. Aditivos para Concreto Eventualmente, serão realizados testes que comprovem a total ausência de cloreto ou outros halogenetos no aditivo que possam prejudicar o desempenho do dormente durante sua vida útil. Estes testes deverão ser realizados em laboratórios especializados, previamente aprovados pela Fiscalização da MRS Logística. 1.6.10.3.e. Água O controle de qualidade da água deverá ser feito por meio de análise química, em amostra colhida aleatoriamente na fonte abastecedora. Este controle de qualidade deverá ser feito no início da produção seriada dos dormentes e, posteriormente, sempre que houver uma nova fonte abastecedora de água, ou ainda, quando a Fiscalização da MRS Logística julgar necessário. Estes testes deverão ser realizados em laboratórios especializados, previamente aprovados pela Fiscalização da MRS Logística. Os resultados obtidos na análise química deverão satisfazer as exigências do item 1.6.5.5. 1.6.11. TESTES PARA CONTROLE DE QUALIDADE DO AÇO DE PROTENSÃO O controle de qualidade do aço de protensão, para dormentes de concreto monobloco protendido, será previamente aprovado à vista dos certificados de controle de qualidade emitidos por organismo credenciado pela MRS Logística, que poderá exigir ensaios complementares atestando os resultados indicados nos certificados. Os ensaios deverão ser realizados de maneira que:

� A amostragem seja coletada conforme a Norma NBR-6349/82 da ABNT; � O ensaio de dobramento seja realizado conforme a Norma NBR-6004/84 da ABNT; � O ensaio de relaxação seja realizado conforme a Norma NBR-7484/75 da ABNT; � Os demais ensaios sejam realizados conforme a Norma NBR-6349/82 da ABNT.

Page 15: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 15 de 32

1.6.12. TESTES PARA CONTROLE DE QUALIDADE DA OMBREI RA O controle de qualidade das ombreiras chumbadoras do dormente de concreto monobloco protendido deverá ser realizado em amostras de cada lote recebido na fábrica de dormente de concreto. As verificações dimensionais e de aspecto deverão ser realizadas de acordo com na norma NBR-5486, adotando-se:

� Plano de Amostragem Simples; � Nível de Inspeção S4; � Regime de Inspeção Normal; � Nível de qualidade Aceitável ( NQA ) de 1,5 %.

Os resultados dos ensaios físicos são comprobatórios da qualidade das ombreiras, não sendo admitido resultado que não atenda a esta Especificação. Para cada lote serão realizados os seguintes ensaios:

� Resistência à tração: 2 ensaios; � Alongamento: 2 ensaios; � Dureza: 2 ensaios.

Deverá ser fornecido atestado de composição química do material utilizado para cada partida de ombreira. 1.6.13. TESTES PARA ACEITAÇÃO DO PROTÓTIPO DO DORME NTE 1.6.13.1. Testes A fabricação dos protótipos será acompanhada pela Fiscalização da MRS Logística. O fornecimento dos dormentes para testes é de inteira responsabilidade do fabricante. Para que o dormente seja homologado pelo MRS Logística, os protótipos deverão ser aprovados nos testes a seguir:

a) Teste de momento positivo no apoio do trilho, conforme item 1.6.14.1; b) Teste de momento negativo no apoio do trilho, conforme item 1.6.14.2; c) Teste de momento negativo no centro do dormente, conforme item 1. 6.14.3; d) Teste de momento positivo no centro do dormente, conforme item 1.6.14.4; e) Teste dinâmico no apoio do trilho, conforme item 1.6.14.5; f) Teste de aderência e carga final dos elementos de protensão, conforme item

1.6.14.6; g) Teste de encaixes das fixações (arrancamento e torque), conforme item 1.6.14.7; h) Teste de suspensão de fixações, conforme item 1.6.14.8; i) Teste dinâmico das fixações, conforme item 1.6.14.9; j) Teste de retenção longitudinal da fixação, conforme item 1.6.14.10; k) Teste de retenção lateral da fixação, conforme item 1.6.14.11;

Page 16: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 16 de 32

l) Teste de impedância elétrica, conforme item 1.6.14.12; m) Teste do dormente sob a ação de carga de impacto, conforme item 1.6.14.13; n) Teste de resistência do concreto à abrasão, conforme item 1.6.14.14.

1.6.13.2. Amostragem A amostragem dos dormentes para teste de aceitação do protótipo será executada conforme descrito a seguir. Aos vinte e oito dias após a fabricação, os dormentes serão testados em laboratório previamente aprovado pela MRS Logística. Para tanto, serão escolhidos para testes 10 (dez) dormentes num lote não inferior a vinte unidades, sendo que cada um dos 10 (dez) dormentes destinados aos testes serão cuidadosamente inspecionados, conforme requisitos de tolerância descritos no item 1.6.9.2.a Caso os 10 (dez) dormentes inspecionados se apresentem satisfatórios quanto ao atendimento do item 1.6.9.2.a desta Especificação, serão identificados numericamente de 1 a 10 e a seguir submetidos aos testes definidos no item 1.6.13.1, obedecendo a seguinte seqüência: Dormente nº 1, testes dos subitens 1.6.13.1.a, b, c, d, e, f; Dormente nº 2, testes dos subitens 1.6.13.1.g, h; Dormente nº 3, teste do subitem 1.6.13.1.m; Dormentes nºs 4, 5, 6 e 7, teste do subitem 1.6.13.1.n; Dormente nº 8, os testes dos subitens 1.6.13.1.i; j, k, l; Dormente nº 9 e nº 10 destinados a MRS Logística. Os dois dormentes, identificados como dormentes nº 9 e nº 10, destinados a MRS Logística, poderão ser eventualmente utilizados em futuros testes e controle de tolerâncias dimensionais, assim como na avaliação futura da aparência superficial dos dormentes posteriormente fabricados. 1.6.14. DESCRIÇÃO DOS TESTES Os testes de homologação do dormente de concreto monobloco protendido e do conjunto de fixação, tipo Pandrol “Fast Clip”, serão conforme descrição apresentada nos itens a seguir. 1.6.14.1. Teste De Momento Positivo No Apoio Do Tri lho O teste de momento positivo no apoio do trilho deve ser realizado em ambos os apoios do dormente. O dormente será apoiado e carregado conforme a fig. 1. Aplica-se carga a uma taxa de crescimento não superior a 23 KN/min até ser atingido o valor P de 118 KN. A carga será mantida por um período de 5 min. e durante esse período, efetua-se inspeção com lupa iluminada com ampliação igual a 10 vezes para verificar a ocorrência de fissura estrutural. Caso não ocorra essa fissura, as exigências deste teste estarão satisfeitas.

Page 17: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 17 de 32

1.6.14.1.a. Definição de Fissura Estrutural Define-se fissura estrutural como sendo aquela que se inicia na parte tracionada do dormente, estende-se até aos cabos de protensão e cuja abertura aumenta com o incremento da carga de ensaio. 1.6.14.2. Teste de Momento Negativo no Apoio do Tri lho O teste de momento negativo no apoio deve ser realizado nos dois apoios do dormente. Com o dormente apoiado e carregado conforme fig. 2, aplica-se carga a uma taxa de crescimento não superior a 23 KN/min até ser atingido o valor P de 87 KN. Essa carga será mantida por um período de 5 minutos e durante esse período, efetua-se a inspeção com lupa iluminada de ampliação de 10 vezes para verificar a ocorrência de fissuras estrutural. Caso não ocorra, as exigências deste estarão satisfeitas. 1.6.14.3. Teste de Momento Negativo no Centro do Do rmente Com o dormente apoiado e carregado conforme fig. 3, aplica-se carga a uma taxa de crescimento não superior a 23 KN/min até ser atingido o valor P de 43 KN. Mantém-se essa carga por 5 minutos e durante esse período, efetua-se a inspeção com lupa iluminada de ampliação de 10 vezes. Caso não ocorra fissura estrutural, terão sido satisfeitas as exigências do presente teste.

Page 18: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 18 de 32

1.6.14.4. Teste De Momento Positivo no Centro Do Do rmente Com o dormente apoiado e carregado como na fig. 4, aplica-se carga crescente a taxa não superior a 23 KN/min até atingir o valor P de 25 KN. Mantém-se essa carga por 5 minutos e durante esse período, efetua-se a inspeção visual com lupa iluminada de ampliação de 10 vezes, para verificar a ocorrência de fissura estrutural. Caso não ocorra essa fissura, as exigências deste teste estarão satisfeitas.

1.6.14.5. Teste Dinâmico no Apoio do Trilho O teste dinâmico será realizado no apoio do “B” do dormente. Depois de executados os testes de momentos positivo e negativo nos apoios dos trilhos e no centro do dormente, conforme descrito nos itens 1.6.14.1 a 1.6.14.4 e sendo satisfatórios seus resultados, a carga P será aumentada a taxa de crescimento não superior a 23KN/min até que ocorra fissura do dormente desde a sua superfície inferior até a altura dos tirantes de protensão inferiores (fig. 1). A seguir alivia-se a carga estática e substitui-se as almofadas por outras novas.

Page 19: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 19 de 32

Submete-se então o dormente a 3 milhões de ciclos de carregamento pulsativo, com variação da carga desde 18KN até 1,1P (1,1 x 118 KN = 130 KN) em cada ciclo. A freqüência desse carregamento será 600 ciclos/min com variação para menos de 20 ciclos/min. Se, após a aplicação dos 3 milhões de ciclos o dormente puder suportar a carga vertical de 1,1P (130 KN) no apoio do trilho, as exigências deste teste terão sido satisfeitas. 1.6.14.6. Teste de Aderência e Carga Final dos Elem entos de Protensão O teste de aderência e carga final dos elementos de protensão será realizado no apoio do “A” do dormente. 1.6.14.6.a. Dormentes Pré-Tensionados Com o dormente apoiado e carregado conforme indicado na fig. 1 aplica-se uma carga a uma taxa não superior a 23 KN/min, obedecendo ao esquema seguinte:

� Ocorrendo fissuras visíveis com lupa iluminada de ampliação 10 vezes sob a carga de 1,1P (130 KN) ou superior, aplica-se então uma carga de 1,5P (1,5 x 118 KN = 177 KN).

� Ocorrendo fissuras visíveis com lupa iluminada de ampliação de 10 vezes sob carga inferior a 1,1P (130 KN), aplica-se uma carga total de 1,75P (1,75 x 118 KN = 206 KN).

� Não ocorrendo deslizamento maior que 0,025 mm nas extremidades dos elementos tensores da camada inferior, determinado por meio de relógios comparadores com precisão de 1/100mm convenientemente acoplados à extremidade do dormente, as exigências deste teste terão sido satisfeitas. A carga deve, então, ser aumentada até que ocorra o colapso final, registrando-se esta carga.

1.6.14.6.b. Para Dormentes Pós-Tensionados Os dormentes pós-tensionados devem ser testados quanta à resistência da ancoragem dos elementos tensores e resistência definitiva, como se descreve a seguir:

� Com o dormente apoiado e carregado, conforme a fig. 1, deve-se aplicar uma carga crescente a uma taxa não superior a 23 KN/min até que se atinja uma carga total especificada no item 1.15.6.1 ou 1.15.6.2. Se o dormente suportar tal solicitação durante 5 minutos, pelo menos, ficam atendidas as exigências desse teste. A carga deve, então, ser aumentada até que ocorra o colapso final, registrando-se esta carga.

1.6.14.7. Teste dos Encaixes Das Fixações Os elementos embutidos para receberem a fixação dos trilhos (ombreiras chumbas) devem ser submetidos aos testes de arrancamento e de torque, a seguir descrito. 1.6.14.7.a. Teste de Arrancamento Este teste deve ser procedido em cada elemento embutido conforme mostra a fig. 5. Será aplicada uma carga axial de 60KN em cada elemento separadamente, a qual será mantida durante 5 minutos. Durante esse período de tempo, deve-se efetuar inspeção para verificar se há algum deslizamento do elemento embutido ou fissura no concreto. Se houver tais falhas, os

Page 20: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 20 de 32

requisitos deste teste não ficarão atendidos. Quebra da argamassa próxima do elemento embutido não será considerada falha. O elemento embutido deverá resistir à força de arrancamento de 60 KN sem que se observem deformações residuais. Caso ocorra deformação residual do elemento embutido será considerada falha e o teste será considerado não satisfatório. 1.6.14.7.b. Teste de Torque Aprovado o elemento embutido no teste de arrancamento, será ele submetido ao teste de torque. Aplicar-se-á um torque de 350 Nm, a volta de seu eixo vertical por meio de uma chave de torque calibrada e perfeitamente ajustada ao elemento embutido. O teste de torque deverá ser repetido em cada um dos elementos embutidos no dormente de concreto. O torque deve ser mantido durante 5 minutos. A capacidade do elemento embutido em suportar esse torque sem que haja rotação do elemento embutido, fissura no concreto ou deformação permanente se constituirá em aprovação no teste.

1.6.14.8. Teste de Suspensão de Fixações Um pedaço de trilho TR-68, com comprimento de 450mm a 500mm, deve ser fixado ao dormente por um conjunto completo de fixação, incluindo-se a palmilha, conforme recomendado pelo fabricante do sistema de fixação.

Page 21: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 21 de 32

De acordo com o esquema de carregamento da fig. 6a e 6b aplica-se no trilho uma carga crescente Q até que se inicie a separação entre trilho e almofada ou entre almofada e o dormente (o que ocorrer primeiro). A carga Q não deverá exceder a 45 KN. Registra-se a carga Q (carga medida no início da separação, mais o peso do dormente não apoiado, mais o peso da estrutura) e então se alivia completamente a carga. A seguir, aplica-se uma carga de 1,5 Q, que não exceda 45 KN. Para que seja satisfatório o resultado do teste, os encaixes não devem soltar-se ou afrouxar-se. Nenhum componente deve sofrer fratura, nem o trilho deverá soltar-se das fixações.

Page 22: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 22 de 32

1.6.14.9. Teste Dinâmico das Fixações Um pedaço de trilho novo de 450mm a 500mm deve ser fixado ao dormente por meio de um conjunto completo de fixações. De acordo com o esquema de carregamento indicado na fig. 7, determina-se a carga Q que inicia a separação do trilho da almofada ou a separação da almofada do dormente (o que ocorrer primeiro). A carga Q não deverá exceder a 45 KN. A determinação desta carga será conforme o descrito no item 1.6.14.8. Caso o teste do item 1.6.14.8 tenha sido executado e já conhecido o valor da carga Q, deve-se então equipar o dormente como novo conjunto de fixação para o presente teste. Um pedaço de trilho novo de 450mm a 500mm, com rebarbas de fabricação removidas, deve ser fixado ao dormente por meio de um conjunto completo de fixação. De acordo com o esquema de carregamento da fig. 7, cargas alternadas descendentes e ascendentes devem ser aplicadas, segundo um ângulo de 20º com o eixo vertical do trilho, a uma freqüência não superior a 300 ciclos/min e no total de 3 milhões de ciclos. O dispositivo não deve impedir qualquer rotação do trilho devida a carga aplicada. Um ciclo de solicitação consistirá de uma carga de compressão e uma carga de arrancamento. O valor da carga de arrancamento deverá ser de 0,6 Q e a de compressão de 133 KN com a utilização de cilindro hidráulico de ação dupla para geração de ambas as cargas. Não se deve permitir que o calor gerado durante o teste provoque temperatura superior a 60°C na almofada de apoio do trilho. O cal or poderá ser controlado por diminuição do ritmo de carregamento pela programação de período de descanso para resfriamento da almofada. A ruptura de qualquer dos componentes da fixação representará resultado não satisfatório no teste.

Page 23: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 23 de 32

1.6.14.10. Teste de Retenção Longitudinal da Fixaçã o Antes e após a execução do teste descrito em 1.6.14.9 e não constatada qualquer alteração no conjunto de fixação do trilho, o dormente e o conjunto de fixação deverão ser a seguir submetidos ao teste de retenção longitudinal. Aplica-se uma carga paralelamente ao eixo longitudinal do trilho conforme esquema da fig. 8 em incrementos de 1,75 KN, fazendo-se leituras do deslocamento longitudinal do trilho após cada incremento. A leitura do deslocamento deverá ser feita depois de completadas as acomodações das deformações mantida constante a carga. Estas leituras serão tomadas como a média das leituras de 2 relógios comparadores com precisão de 1/100mm assentados de cada lado do patim do trilho, permitindo a leitura dos deslocamentos no sentido paralelo ao eixo longitudinal do trilho. A carga é aumentada gradualmente até o valor de 10,8 KN, valor este que será mantido por 15 minutos. O trilho não deve se deslocar mais de 5 mm, durante os 3 primeiros minutos. Após esse período inicial de 3 minutos, não deverá sofrer deslocamento superior a 0,3mm. O dormente e a fixação deverão atender às exigências acima expostas quando da aplicação de carga nos dois sentidos, para que sejam considerados aprovados no presente teste.

1.6.14.11. Teste de Retenção Lateral da Fixação Usando-se um novo pedaço de trilho TR-68 de comprimento adequado, o mesmo deve ser fixado ao dormente por meio de um conjunto completo de fixação de trilho. O conjunto

Page 24: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 24 de 32

completo deverá ser apoiado e carregado conforme esquema da fig. 9. O cabeçote da prensa não deverá transmitir momentos sobre o boleto do trilho. Entre o cabeçote e o boleto do trilho deverá ser intercalada uma tábua de compensado com as dimensões de 250 x 250 x 20mm. Um pré-carregamento de 91 KN será aplicado ao trilho para ajustá-lo à fixação. Retirada esta pré-carga, zeram-se os relógios comparadores de translação do trilho. A seguir, deve-se carregar o trilho, com taxa de aumento de carga não superior a 23 KN/min até que seja atingido o valor de 168 KN ou até que o patim do trilho tenha se deslocado 3,2mm, o que ocorrer primeiro. A fixação deverá ser capaz de suportar uma carga de 182 KN, sem que ocorra translação do trilho maior ou igual a 3,2mm.

Atendida esta condição, o conjunto de fixação do trilho está em condições de ser aprovado. A falha do dormente ou de qualquer elemento do conjunto de fixação do trilho é causa para rejeição. Aliviada toda a carga do trilho, coloca-se um apoio tipo rolete entre o cabeçote da prensa e a tábua de madeira, de tal modo que este apoio não ofereça resistência ao movimento lateral do boleto do trilho. Após serem zerados os relógios comparadores de leitura do alargamento da bitola e da translação do trilho, uma carga de 93 KN será aplicada gradativamente a uma taxa não superior a 23 KN/min. A rotação do trilho, calculada pela diferença entre o alargamento da bitola e a translação do trilho, maior que 6,3mm, significa reprovação no teste.

Page 25: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 25 de 32

1.6.14.12. Teste de Impedância Elétrica Dois pedaços de trilho são fixados ao dormente, utilizando-se palmilha, isoladores e clipes, de forma apropriada ao sistema de fixação utilizado na via. O conjunto completo deverá ser imerso em água por um período mínimo de 6 horas. O teste de impedância elétrica deverá ser completado no intervalo de 1 hora após sua retirada da água. Neste teste deverá ser aplicada uma tensão de 10V e 60Hz entre os dois trilhos durante 15 minutos. As áreas de contato nos trilhos devem ser limpas, sendo removidos os pontos de ferrugem e as carepas de fabricação, se houver. Lê-se a corrente em ampéres com um amperímetro de C.A. e determina-se a impedância dividindo-se a tensão (10V) pela corrente lida em ampéres. Se a impedância determinada acima exceder 20.000 ohms, o resultado é satisfatório. Este teste deverá ser realizado em recinto fechado. 1.6.14.13. Teste de Dormente sob ação de carga de I mpacto O dormente de concreto, após o teste de impacto, deverá preservar a sua integridade estrutural, a bitola e não apresentar danos que comprometam o seu desempenho. O teste de impacto deve ser executado em duas posições diferentes. 1.6.14.13.a. Primeiro Teste de Impacto A posição do dormente é a da fig.10. Para a execução do teste, deve-se intercalar entre o dormente e o suporte da máquina de teste, placas de madeira na posição indicada na figura, as quais serão renovadas após cada impacto. Um peso de 5 KN, dotado de um friso igual ao da roda ferroviária, cai sobre o dormente duas vezes consecutivas a partir de uma altura de 750mm. O ponto de incidência do golpe deve situar-se a 250mm a partir do centro de apoio do trilho, em direção ao centro do dormente. Deve-se aplicar dois golpes.

Page 26: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 26 de 32

1.6.14.13.b. Segundo Teste de Impacto A posição do dormente é a da fig.11. Para a execução deste teste, deve-se intercalar entre o dormente e o suporte da máquina de teste, placas de madeira na posição indicada na figura, as quais serão renovadas após cada impacto. Um peso de 5 KN, dotado de um friso igual ao da roda ferroviária, cai sobre o dormente duas vezes consecutivas a partir de uma altura de 750mm. O ponto de incidência do golpe deve situar-se a 150mm a partir da parte extrema do dormente. Deve-se aplicar dois golpes.

1.6.14.13.c. Critério de Avaliação Para avaliar os danos causados nos dormentes submetidos aos testes de impacto, foram estabelecidas seis classes que caracterizam o grau de danificação, como segue. Classe O Nenhum defeito Classe 1 Lascas de: comprimento até 100mm; ou largura até 100mm; ou espessura até 300mm;

e nenhuma fissura, e nenhuma alteração na bitola.

Classe 2 Lascas de: comprimento de 101 a 200mm; ou largura até 101 a 150mm; ou espessura até 30mm; e nenhuma fissura, e nenhuma alteração na bitola. Classe 3 Lascas de: comprimento de 201 a 250mm; ou largura até 151 a 180mm;

Page 27: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 27 de 32

ou espessura até 30mm; ou fissura com abertura inferior a 0,10mm; ou alteração na bitola de até 1,0mm. Classe 4 Lascas de: comprimento de 251 a 300mm; ou largura até 181 a 200mm; ou espessura até 31 a 60mm; ou fissura com abertura de 0,10mm a 0,40mm; ou alteração na bitola de 1,0 a 3,0mm; ou exposição da armadura de protensão em uma extensão de até 50mm. Classe 5 Lascas de: comprimento superior a 301mm; ou largura superior a 201mm; ou espessura superior a 61mm; ou fissura de 0,40 a 0,80mm; ou alteração na bitola de 3,0 a 5,0mm;

ou exposição da armadura de protensão numa extensão superior a 51mm e até 100mm.

Classe 6 Lascas de: comprimento superior a 301mm; ou largura superior a 201mm; ou espessura superior a 61mm; ou fissura de 0,40 a 0,80mm; ou alteração na bitola superior a 5,0mm;

ou exposição da armadura de protensão numa extensão superior a 100mm. Estas classes servirão para comparação qualitativa entre os diversos tipos de dormentes monoblocos de concreto protendido. No segundo teste de impacto, a testeira do dormente de concreto não deve soltar, sendo aceito arrancamento parcial, desde que seja inferior à metade da área da testeira. 1.6.14.14. Teste de Resistência do Concreto À Abras ão A resistência do concreto à abrasão será verificada pela ação de esforço alternado agindo sobre um dormente assentado no lastro de pedra britada, por meio de um aparelho pulso-vibrador (similar ao Vibrogir). As cargas geradas pelo sistema deverão ser compatíveis com as existentes na Linha Heavy Haul da MRS Logística.

Page 28: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 28 de 32

O dormente será assentado sobre uma camada de 300mm de pedra britada, do tipo basáltico ou granítico (com Los Angeles inferior a 25%). A granulometria da brita deve situar-se entre 25mm a 65mm, evitando-se pedra britada de forma lamelar. O dormente ficará embutido no lastro, de modo que este cubra aproximadamente 2/3 da altura do dormente de concreto na sua parte central. Durante a execução do teste com o aparelho pulso-vibrador, o dormente será umedecido constantemente com água borrifada. A perda de peso do dormente após 300 horas de teste com o aparelho pulso-vibrador não deverá ser superior a 2% do seu valor inicial. Na averiguação de perda, o teste será definido em outro dormente (dormente “5”), que deverá ser submetido a idêntico processo de umedecimento. Serão realizados dois testes de abrasão em dormentes diferentes. 1.6.14.14.a. Considerações Complementares Sobre o T este de Abrasão Considerando que o teste de abrasão com emprego de pulso-vibrador solicita as fixações dos trilhos de maneira excepcional, em elevada freqüência e com superposição das mesmas, resultando em solicitações elevadas sobre o sistema de fixação dos trilhos, será oportuno observar durante o teste o que se segue. Fazer uma análise detalhada da performance do conjunto de fixação dos trilhos, em todos os seus componentes, medindo deslocamentos, deformações, fraturas, afrouxamento, etc. Será vedada a substituição de peças componentes da fixação dos trilhos. A substituição de componentes da fixação dos trilhos somente será permitida para completar o teste de abrasão do dormente de concreto. O teste de abrasão será interrompido para substituição do componente da fixação que vier a romper. Caso o dormente de concreto apresente abrasão igual ou inferior a 2% de seu peso, será considerado aprovado independentemente da avaliação da fixação do trilho. Durante o teste de abrasão, o sistema de fixação não deverá apresentar deformações residuais prejudiciais ao seu desempenho, fratura em nenhum de seus componentes e nos embutidos. Caso ocorra alguma das falhas citadas, a fixação dos trilhos será considerada reprovada. A MRS Logística se reserva ao direito de ampliar o nível das observações sobre as fixações durante o desenvolvimento dos testes. 2 – QUALIFICAÇÃO DO FORNECEDOR: 2.1 – Certificação Técnica: O fornecedor deverá comprovar a capacidade técnica de fornecimento do volume de dormentes de concreto protendido Heavy Haul requerido pela MRS.

Page 29: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 29 de 32

Ficará a cargo do Fabricante a elaboração do projeto como um todo, a apresentação da memória detalhada dos cálculos e a elaboração dos desenhos necessários. O Fabricante deverá apresentar o projeto do dormente de concreto monobloco protendido adequado à moderna tecnologia ferroviária e com desempenho consagrado em linhas com características operacionais semelhantes. 2.2 – Procedimentos Técnicos de Qualificação: O fabricante deverá declarar, formal e expressamente que:

� Dispõe de condições para que as quantidades, objeto do contrato de fornecimento, sejam entregues de acordo com a programação estabelecida pela MRS.

� Dispõe de condições para reposição em garantia, quando constatados defeitos de fabricação ou de desempenho em serviço, que contrariem estas Especificações, sem ônus para a MRS Logística.

Durante o período de fabricação, o fornecedor realizará as suas expensas, o controle tecnológico de qualidade, apresentando de forma metodizada, os resultados a MRS Logística. De qualquer forma, a MRS Logística poderá promover as suas expensas, a realização dos ensaios constantes desta Especificação, bem como outros que se apliquem ao fim a que esses dormentes se destinam, objetivando a comprovação da qualidade dos dormentes fabricados em série. 3 – CRITÉRIOS PARA INSPEÇÃO TÉCNICA E ACEITAÇÃO: 3.1 – Inspeção Técnica e Aceitação em Fábrica: 3.1.1. TESTES PARA CONTROLE DE QUALIDADE DA FABRICA ÇÃO Depois que o protótipo do dormente com fixação tenha passado nos testes referidos no item 1.6.14 e seja considerado aprovado pela MRS Logística ou seu representante, o controle da produção seriada se regerá segundo o disposto a seguir. 3.1.1.1. Testes Diários de Controle de Qualidade São estabelecidos os seguintes testes de qualidade, tomando-se um dormente escolhido aleatoriamente pela Fiscalização MRS Logística ou seu representante, em cada lote de 200 dormentes ou fração, produzido em cada dia:

� Controle dimensional e acabamento superficial, conforme o item 1.6.9. � Teste de momento positivo no apoio do trilho, conforme o item 1.6.14.1. A única

alteração neste teste consiste no tempo da manutenção da carga que deve ser alterado para pelo menos 1 minuto ao invés dos 5 minutos exigidos para aprovação do protótipo.

� Teste de encaixe das fixações, conforme item 1.6.14.7.

Page 30: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 30 de 32

Caso qualquer dos testes realizados constate falha, serão escolhidos dois outros dormentes do mesmo lote, os quais serão individualmente submetidos aos testes previstos neste item. Caso resultem falha novamente, em qualquer dos dois dormentes, o lote será rejeitado. Poderão ser aceitos dormentes deste mesmo lote, a critério da Fiscalização da MRS Logística, desde que sejam ensaiados individualmente e aprovados. 3.1.1.2. Teste a Cada Série de 10 Lotes Fabricados A cada série de 10 lotes fabricados e devidamente testados e aprovados conforme previsto no item 3.1.1, um dormente escolhido ao acaso pela Fiscalização da MRS Logística, nesta série, deverá passar pelo teste de aderência e carga final, conforme descrito no item 1.6.14.6 Caso não sejam satisfatórios os requisitos do teste, três outros dormentes dessa mesma série deverão ser escolhidos e testados da mesma forma. Caso qualquer destes dormentes apresente resultados não satisfatórios, a Fiscalização da MRS Logística, a seu critério, poderá rejeitar toda a série. 3.1.1.3. Testes Adicionais de Controle de Qualidade Para assegurar a qualidade da produção dos dormentes e fixações, objeto desta Especificação, o fabricante poderá instituir testes adicionais de controle que julgue conveniente. 3.1.1.4. Utilização Dos Dormentes Testados Todos os dormentes que forem utilizados nos teste e aprovados serão considerados aptos para o uso. 3.1.1.5. Acompanhamento dos Resultados na Fábrica O Fabricante se obriga a manter diariamente atualizados, registros contendo todos os resultados dos ensaios efetuados na fábrica. Estes registros devem ficar à disposição da Fiscalização da MRS Logística. O Fabricante deverá também, manter quadros atualizados da produção diária e acumulada além de manter um cronograma de previsão da produção futura. 3.1.1.6. Termo de Inspeção e Recebimento Para cada série de 10 lotes aprovados, será lavrado um Termo de Inspeção e Recebimento, que deverá estar assinado pelo fabricante e pelo responsável da Fiscalização da MRS Logística. 3.1.2. CONDIÇÕES COMPLEMENTARES A unidade de recebimento é um dormente de concreto monobloco com todos os componentes da fixação tipo Pandrol tipo “Fast Clip”. O Fabricante deverá relacionar e apresentar comprovação de ferrovias onde o material foi empregado, anexando detalhes, tais como em que linha, extensão de via, carga por eixo, tipo e intensidade de tráfego, tempo de uso e tonelagem bruta trafegadas, que serão

Page 31: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 31 de 32

considerados pela MRS Logística como parâmetros de classificação das propostas apresentadas. O Fabricante deve efetuar às suas expensas, todos os testes descritos nesta Especificação. da MRS Logística ou seu representante terá o direito de supervisionar a fabricação em todos os seus detalhes, presenciar todos os ensaios referentes aos fornecimentos destinados a MRS Logística, bem como vistoriar os resultados dos ensaios. Duas cópias dos resultados de todos os teste serão submetidos a MRS Logística ou seu representante durante a produção. Caso a MRS Logística pretenda fazer contra-ensaios, poderão ser encaminhados os elementos a uma instituição governamental ou particular, esta aceita de comum acordo. A MRS Logística, no decorrer da fabricação, poderá incluir outros testes de controle de qualidade, não indicados na presente documentação, compatíveis com o emprego a que esses se destinam. Os testes de produção dos dormentes poderão, a critério da MRS Logística, ser realizados nas instalações da própria fábrica. Antes do início da produção seriada dos dormentes, o fabricante deverá submeter à aprovação da MRS Logística duas séries de gabaritos com respectivas tolerâncias dimensionais, com objetivo de verificar as medidas descritas no item 1.6.9.2. Uma vez reconhecidos como exatos esses gabaritos serão identificados com o símbolo de aprovação da MRS Logística e uma série ficará para uso da MRS Logística ou seu representante encarregado do recebimento e a outra devolvida ao fabricante. Somente os gabaritos com o símbolo. 3.2 – Inspeção Técnica e Aceitação de Recebimento e m Almoxarifado: Será realizada a inspeção visual, quantitativa e documental dos dormentes. A critério da MRS inspeções de outros parâmetros físicos, químicos e mecânicos poderão ser realizadas também nos locais de destino do material, desde que previamente acertados entre a MRS e o fornecedor. 4 – CONSIDERAÇÕES DE MEIO AMBIENTE No caso de material vir acondicionado em embalagem deverão ser seguidas as recomendações do PG-MSS-0002 – Gerenciamento de Resíduos. 5 – CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Utilização de equipamentos adequados para descarga e movimentação das peças, observando que os equipamentos deverão ser compatíveis com o peso da carga. Utilizar acessórios para guiar cargas suspensas. Não ficar embaixo de cargas suspensas.

Page 32: ESP-ENG-2071 00 00 Dormente de Concreto Protendido - Heavy Haul.pdf

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAL EPS-ENG-2071/00.00

DATA: 30/10/2012

Importante! Pode ser que a cópia impressa deste procedimento esteja desatualizada, Consulte o sistema WEBDESK para verificar a versão atual. (WebDesk:\Gestão de Documentação\Diretoria de Engenharia e Manutenção\Ger. Geral de Engenharia da Manutenção\Ger. de Engenharia da Malha\Procedimentos\Especificação - EPS\Via Permanente\)

Elaborador: Leonardo Souza Soares

Aprovador: Luiz Henrique Ferreira de Oliveira

Página: 32 de 32

Em caso de alguma eventual necessidade de movimentação manual do dormente, tomar especial cuidado na postura física para evitar lombalgia. Delimitar a área de segurança para a movimentação das peças. As pessoas envolvidas na movimentação das peças deverão estar portando os equipamentos de proteção individual como capacete, luvas, óculos de proteção, calçado de segurança com biqueira e protetor auricular caso necessitem, conforme estabelecem a Portaria 3214 de 1978, em suas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e a CLT em seus artigos de Saúde e Segurança do Trabalho. 6 – ANEXOS Não aplicável