Espaço SINDIMETAL - Nº52 | Mai- Jun 2015 | Ano 9 Espaço · diretor-Superintendente, Derly da...
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Grupos de Estudos
Coluna Opinião
07Serviços
às empresas
14 15 16BODYCOTE na VITRINE
www.sindimetalrs.org.br Ano internacional L U Z
Espaço
Espaço SINDIMETAL - Nº52 | Mai- Jun 2015 | Ano 9
ENCONTRO DE NEGÓCIOS MOVIMENTAEMPRESAS ASSOCIADAS E FILIADAS
Página 05
SIPAT - INICIATIVA REÚNE 37 EMPRESASEM PROL DA SEGURANÇA NO TRABALHO
Páginas 08 e 09
Ponto de Vista02 Espaço SINDIMETAL | Nº51
uito se tem falado e Mescrito sobre terceiriza-
ção. Antes mesmo do
Projeto de Lei 4.330/04, aprovado
pela Câmara dos Deputados, que
tramita no Senado e visa regula-
mentar os contratos de terceiriza-
ção, o assunto já havia se espalhado
pelas ruas. Passeatas, discussões
acaloradas e uma série de pressões
políticas trataram de 'esticar a
corda'. A 'queda de braço' está
sendo dura e ainda não acabou.
Não me parece que a terceiriza-
ção seja uma opção de contrato
passageira, no mundo dos negóci-
os. Muito pelo contrário. Ela está
inserida neste contexto há muito
tempo e já faz parte do processo
produtivo e da especialização, que
estão embutidos na sua prática.
Sendo assim, terceirizar é aperfei-
çoar o processo produtivo, especia-
lizando o trabalho e aumentando a
competitividade.
Neste contexto está a qualifica-
ção técnica para a prestação do
serviço, bem como a sinergia que
deve existir entre contratante e
contratado. Nunca é demais falar
que a prática da terceirização fica
ameaçada todas as vezes que os
critérios de trabalho não estão
claros e alinhados com a estratégia
organizacional.
E que fique evidente. Não é
'vilão' quem aprova e utiliza a mão
de obra especializada, de forma
temporária, sem vínculo emprega-
tício, mas ao mesmo tempo conso-
lidando uma prática ou metodolo-
gia. Assim como não é o 'mocinho'
quem argumenta contra a terceiri-
zação. Na realidade, o que deve
existir é o bom senso. O aumento
de empregos especializados tem
contribuído para que diversos
segmentos possam atuar voltados
para a sua atividade. Nestes casos,
sem a terceirização, o estímulo ao
desenvolvimento da economia
brasileira seria abalado. A terceiri-
zação pode ser traduzida como
'processo de especialização' no
setor industrial. Isto movimenta e
eleva a competitividade da econo-
mia, gerando mais empregos.
A falta de regulamentação da
terceirização é que acaba sendo
desfavorável ao ambiente de
negócios, pois afeta o crescimento
da indústria e a geração de empre-
gos qualificados. O que se deseja é
que a prestadora de serviços
terceirizada não seja apenas
fornecedora de mão de obra, mas
que possua qualificação técnica e
capacidade econômica compatível
com o trabalho a ser realizado.
Trata-se aqui de valorizar a
especialização, agregando valor ao
negócio e contribuindo para
expandir, quando for possível, sem
onerar em demasia. Num País que
precisa de um severo ajuste fiscal, a
sobrevivência da indústria necessita
de adequação na prática da gestão.
Para alguns, a terceirização não
propaga novas contratações no
'chão de fábrica', entretanto, para
outros, como empreendedores
individuais, micro e pequenas
empresas , as opor tunidades
podem ser ampliadas. A especiali-
zação passa a ser moeda de troca,
onde para rodar a economia
necessita se ajustar. Que empresá-
rio, nos dias de hoje, poderá evoluir
sem contar com esta especializa-
ção? Quem possui recursos para
manter mais profissionais capacita-
dos em cada área de atuação do
seu negócio, com uma tributação
pela 'hora da morte'? “Que atire a
primeira pedra”, quem se basta
neste mar de incertezas fiscais e
econômicas.
Acredito que a especialização
deve ser tratada como estratégia
competitiva nas organizações e não
como 'bicho-papão', que assombra
a tranquilidade do empregado e
ameaça o crescimento econômico.
Em tempos de tantas incertezas, ela
pode ser um 'remédio' eficaz no
combate à inércia e às duras
alternativas governamentais.
Estamos vivendo, novamente,
cercados de dúvidas. A terceiriza-
ção ou especialização, como prefiro
mencionar, está batendo à nossa
porta. Ela não está presente para
reduzir o número de empregos ou
estimular a informalidade. Muito
pelo contrário. Ela poderá ser capaz
de garantir o funcionamento de
diversas empresas e o sustento de
muitas famílias. Cabem os ajustes
necessários e as garantias jurídicas
para a regularização desta prática.
Enquanto isto, a opção é se rein-
ventar todos os dias.
Terceirização ouESPECIALIZAÇÃO?Raul Heller
Presidente do SINDIMETAL
ŸO PAPEL DESTE INFORMATIVO É PROVENIENTE DE ÁRVORES DE FLORESTAMENTO.
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FABRICADO NO
BRASILP R O V Ê M D E F L O R E S T A S
P L A N T A D A S
AME • PRESERVE • RECICLE
Editorial03
xpedienteE
Institucional
ESPAÇO nº 52 registra, nesta O edição, diversas atividades, que vêm sendo realizadas com foco nos bons resultados. É o caso do Encontro de Negócios, que em sua 12ª edição, movimentou, num único dia, 228 empresas associadas , f i l iadas e convidadas, que estiveram na sede do SINDIMETAL dispostas a prospectar contatos promissores. Leia sobre o assunto na página 05.
Uma novidade, em termos de SIPAT Comunitária foi a participação de 37 empresas e o modelo itinerante. Conheça mais detalhes e os resultados desta iniciativa de sucesso, nas páginas 08 e 09.
Os comitês vêm ampliando as suas agendas e fortalecendo iniciativas como os meetings e Grupos de Estudos, além da realização de visitas técnicas. O propósito de desenvolver lideranças no SINDIMETAL segue firme, com duas turmas de t raba lho , que es tão evoluindo no seu Planejamento Estratégico. Acompanhem o trabalho dos comitês nas páginas 07 e 10. Aproveitem também para relembrar a programação dos próximos eventos, na página 11.
Destacamos, na página 14, as m e r e c i d a s h o m e n a g e n s a o s condecorados, com a Comenda de Reconhecimento Empresarial Frederico Guilherme Schmidt. A iniciativa colocou em evidência o empresário Renato Nunes, diretor da Metalúrgica Nunes, e o advogado Edson Morais Garcez, consultor jurídico da FIERGS e de entidades patronais regionais como o SINDIMETAL.
Na página 15, a coluna Opinião, com o empresário Silvino Geremia e, no Mercado, as empresas Higra, Petec e Gerdau. Encerrando a edição, na contracapa, conheça mais sobre a a s s o c i a d a B o d y c o t e , q u e e s t á determinada a permanecer líder no seu segmento.
Boa leitura e até a próxima edição!
Acesse o site www.sindimetalrs.org.br e
saiba sobre convenções coletivas, agen-
da de atividades, notícias, cadastro, entre
outros assuntos. O site propicia também,
a leitura do ESPAÇO SINDIMETAL, on line.
Confira!
“O Ano Internacional da Luz foi lançado em 20 de janeiro de 2015”.
Visite o site
Frases do rodapé: www.em.com.brOs trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores.
2000
Espaço SINDIMETAL | Nº52
Novas Associadas
As empresas Eletro Industrial CCAD Ltda., de São
Leopoldo, e Letícia Helena Lucca ME – Curvare, de
Esteio passaram a integrar o grupo das associadas
do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecâni-
cas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leo-
poldo.
Bem-vindas ao SINDIMETAL!
(Conrerp 3303)
Ana Lídia Andrade
Institucional04
Reunião com a nova diretoria do SEBRAE
Espaço SINDIMETAL | Nº52
SEBRAE promove encontro com lideranças
empresariais da região no SINDIMETAL
correu no dia 06 de maio, a
Oreunião almoço com a diretoria
do SEBRAE/RS, composta pelo
diretor-Superintendente, Derly da Cunha
Fialho; diretor Técnico, Ayrton Pinto
Ramos; e diretor de Administração e
Finanças, Carlos Alberto Schütz. Entre os
assuntos em evidência, o posicionamento
estratégico frente ao cenário atual.
Prestigiaram a iniciativa as seguintes
lideranças da região: presidente do
S INDIMETAL , Rau l He l le r ; v i ces-
presidentes, Celso Luiz Rodrigues e Volker
Lübke; e diretor Tesoureiro, Sergio Galera,
juntamente com o diretor Executivo,
Va l m i r P i z z u t t i , i g u a l m e n t e d o
S I N D I M E TA L ; p r e s i d e n t e d o
SINDUSCOM-SL, Julio Cezar Steffen;
presidente do SINDIVEST, Herberto Fleck
Junior; presidente do SINDARTCOURO,
S e r g i o Pa n e r a i ; p r e s i d e n t e d o
SINBORSUL, Gilberto Brocco; presidente
do SINMAQSINOS, Davilson Nogueira e
presidente da ABRAMEQ, Marlos Schmidt.
Numa iniciativa do SEBRAE-RS
ocorreu no dia 02 de junho, na
sede do SINDIMETAL, o Encontro
com Lideranças e Entidades Regionais. O
evento teve como meta fomentar o
empreendedorismo, além de traçar um
plano de ação para as regionais do sistema
no Estado, a par t i r de demandas
identificadas junto aos participantes. O
SINDIMETAL esteve representado pelo
diretor Tesoureiro da entidade, Sergio
Galera e pelo diretor Executivo, Valmir
Pizzutti.
Para o diretor-Superintendente do
SEBRAE-RS, Derly Cunha Fialho promover
o empreendedorismo tem valor. “As
pessoas, com espírito empreendedor é que
fazem o mundo avançar”, destaca. “Existem
duas categorias, os trabalhadores e os
batalhadores”, enfatizou, reforçando a
importância de sairmos da zona de
conforto e buscarmos novas possibilidades
para alcançarmos o sucesso e a realização.
As reuniões em vários municípios do
Estado, que contaram com a presença da
diretoria executiva e da equipe técnica da
entidade, iniciaram em maio e tiveram
c o m o f o c o o s s e g m e n t o s e a s
oportunidades que podem alavancar bons
resultados para os pequenos negócios de
cada região. As informações e demandas
obtidas, por meio dos debates, serão
utilizadas na revisão das estratégias
regionais de atuação do SEBRAE-RS,
estabelecidas no Planejamento Plurianual
(PPA) 2015-2018, visando o alinhamento
com as oportunidades e necessidades de
cada região. Também ser virá como
subsídio para o PPA 2016-2019 e para a
consolidação de parcerias e alianças
estratégicas.
A partir da apresentação da estratégia
estadual do SEBRAE-RS, do per fi l
econômico da região e da estratégia
regional, os participantes foram divididos
em grupos para compartilhar ideias e
resultados.
Na região Sinos, Caí e Paranhana, o
SEBRAE-RS conta com Escritório Regional
em São Leopo ldo e Un idade de
Atendimento em Novo Hamburgo,
Canoas, além de Ponto de Atendimento em
Sapiranga, em parceria com o SINDIMETAL,
e Taquara. Ao todo, a instituição abrange,
nesta região, 43 municípios com seus
pro je tos e so luções vo l tados aos
empreendedores. Em 2015, esta regional
do SEBRAE-RS atua por meio de 15
projetos, com investimento de R$7,8
milhões.
Iniciativa prestigiada em São Leopoldo
Lideranças reunidas
Cré
dito
: Edu
ardo
Roc
ha
Ações 05Espaço SINDIMETAL | Nº52
portunizar às empresas a possibili-
Odade de efetivar negócios e novos
contatos, bem como de divulgar
seus produtos e serviços foi o foco principal
da 12ª edição do Encontro de Negócios
M e t a l m e c â n i c o Va l e d o S i n o s e
Metropolitana. A atividade reuniu 228
empresas, 31 compradoras (médias e
grandes) e 197 empresas vendedoras ou
fornecedoras (micro e pequenas), no dia 11
de junho, no horário das 8h às 19h, no Centro
das Indústrias, em São Leopoldo, numa
promoção do SINDIMETAL e do SEBRAE.
As empresas compradoras realizaram
aproximadamente 600 agendas de reuniões,
com as empresas vendedoras, micro e
pequenas. “O mercado precisa de oportuni-
dades para todos”, destaca o presidente do
SINDIMETAL, empresário Raul Heller. “No
setor industrial, o metalmecânico foi o mais
atingido na crise. É papel do SINDIMETAL
realizar eventos que promovam a aproxima-
ção entre estas empresas, assim, consegui-
mos prover uma sobrevida nas atividades do
metalmecânico”, enfatiza o presidente.
Para o empresário Marlos Schmidt,
coordenador do Copemi/ FIERGS, Conselho
das Pequenas e Médias Empresas do RS,
presidente da Abrameq e vice-presidente do
Sinmaqsinos “o evento é muito organizado.
Considerando o volume de empresas
envolvidas, os resultados são plenamente
satisfatórios. Mesmo não efetivando
negócios no mesmo dia, as oportunidades
geradas facilitam aproximações futuras”,
destaca.
Por ocasião da abertura oficial do evento,
às 11h30min, o engenheiro Albert Geiger
proferiu uma palestra sobre Estratégia para
vendas na cadeia de valor estendida. Já às
16h, houve um espaço para divulgação sobre
as principais linhas de financiamento, com
r e c u r s o s d o B a n c o N a c i o n a l d e
Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES). A palestra O BNDES Mais Perto de
Você e BNDES EXIM - Crédito à Exportação
foi uma promoção do SINDIMETAL, em
parceria com a FIERGS, destinada aos
empresários, diretores e gestores.
Participaram as seguintes empresas
compradoras: Alstom; Arteb; Brasilata; Caf Brasil S.A.; CCM Montagens Industriais; Ceva Logistics; CMPC Celulose Riograndense; Coester; Comil Silos; Companhia Brasileira de Cartuchos; Copé; Cosma do Brasil; Delga; Eurolatte do Brasil; Exatech; General Motors; Gerdau; Higra; Imobras; Caio Induscar; Pagé; Kepler Weber; Klabin; Mascarello; Metalurgica Fey; Rodosinos Carrocerias; Schulz; Stihl; Venax; Vonpar e Votorantim Cimentos.
“A luz desempenha um dos principais papéis na ciência e tecnologia”.
12º Encontro de Negócios aproxima228 empresas compradoras e vendedoras
Evento oportuniza novos negócios
OPINIÃOALU-CEK – O diretor Udo Wondracek realizou
novos contatos durante o evento. “É
interessante ser escolhido pelas comprado-
ras. Esse encontro está a cada ano mais
profissional, organizado.e com critérios bem
definidos. Os resultados certamente serão
satisfatórios para todos”, justifica.
COESTER – Na opinião da coordenadora de
Materiais, Marilise Scherer Jardim “o encontro
está mais diversificado, com várias empresas
na área de serviços. Fiz ótimos contatos, com
novos fornecedores e temos boas perspecti-
vas de negócios”, avalia Marilise.
GRUPO DELGA – Para o gerente de fábrica do
Grupo Delga, Roberto Dauber “procuramos
fornecedores especializados em manuten-
ção. A intenção é estabelecermos parcerias
específicas em algumas soluções para a
empresa, que trabalhem focados no
segmento”.
GM – SÃO PAULO – Segundo Jaine Bastos
Nardi, compradora da GM, São Caetano, em
São Paulo, “a oportunidade para negociar é
ótima. O nível das empresas é muito bom,
com alto conhecimento técnico e amplo
domínio do produto”.
METALÚRGICA REUTER e GREFOR TEC “Aproveitamos o momento da Rodada para
troca de informações. Em tempos de crise
temos que sair da inércia”, sugere Júnior
Oliveira, assessor da direção da Reuter. “Só de
estarmos aqui já geramos negócios”, destaca.
Para Antônio Gremes Pereira, diretor-
presidente da Grefortec, “a oportunidade é
bem aproveitada. Realizamos agendas com
clientes em potencial e ainda estabelecemos
novas parcerias”.
RODOSINOS – Um total de 21 agendas
marcou a primeira participação no evento. “As
empresas trouxeram produtos novos e
diferentes, inclusive que nem conhecíamos”,
afirma Carlos Eugênio Sander, comprador há
26 anos na Rodosinos e Marcos Vinícius Neiss,
consultor de Vendas. “Estamos impressiona-
dos com a organização e com o nível dos
participantes”.
STIHL – A empresa realizou 16 reuniões com
fornecedores em potencial. “Recebemos
material de diversas empresas. Num dia
normal de trabalho, jamais seria possível”,
afirma o analista de Compras, Giulliano Beck.
“Aqui as pequenas empresas têm espaço para
investir ”, pontua. Segundo Márcio Jarros,
também analista de Compras, “os contratos
às vezes não são fechados logo, mas quando
precisamos em um determinado momento
sabemos aonde recorrer”, esclarece.
TAVELLI – Clacedir Dias da Silva, diretor da
empresa, com sede em Cachoeirinha,
participa do evento desde a primeira edição.
“É uma oportunidade para rever clientes e
reforçar os contatos. Com nove agendas
marcadas, está satisfeito com a aproximação
com grupos como a Votorantim”.
Leia a cobertura completa e confira as
fotos do evento no site:br/albuns-de-fotos/12o-encontro-de-negocios-do-vale-do-sinos-2015
www.sindimetalrs.org.
Institucional06
A reunião com os presidentes dos conselhos do SESI e SENAI
da região, que ocorre periodicamente no SINDIMETAL,
contou, no dia 13 de maio, com a presença dos novos
integrantes da gestão do Sistema FIERGS – SESI e SENAI. Na pauta, as
demandas das lideranças
para fortalecer as ações
conjuntas com a FIERGS.
A a t i v i d a d e f o i
prestigiada pelo diretor-
S u p e r i n t e n d e n t e d o
Sistema FIERGS/CIERGS,
Carlos Zuanazzi; diretor
Regional do SENAI/RS,
Carlos Artur Trein; diretor-
S u p e r i n t e n d e n t e d o
SESI/RS, Juliano André
Colombo; d i retora de
Serviços Compartilhados, Susete de Araujo Leal; diretor de
Operações SENAI/RS, Sérgio Ricardo Moyses; diretora de Operações
do SESI/RS, Elaine Kerber; e o gerente Corporativo da Unidade de
Relacionamento com a Indústria (UNIREI), Marcio Alegretti, que
apresentou o novo canal, que unifica os contatos e as ações do
Sistema FIERGS/ CIERGS. “A UNIREI busca conhecer as necessidades
da indústr ia, visando criar soluções dentro do sistema
FIERGS/CIERGS, que passa a ser uma unidade de todas as casas –
SESI, SENAI e IEL”, justificou.
O gerente detalhou
também os macroproces-
sos que englobam esta
nova unidade, como a
Central de Relacionamento
FIERGS, CRM – Customer
Relationship Management,
Cadas t ros , Núc leo de
G e s t ã o d e C l i e n t e s
Corporativos, Relações
Sindicais e com o Mercado.
Salientou inclusive que o
sistema trabalhará com soluções em quatro grandes grupos:
Educação; Inovação e tecnologia; Qualidade de vida; e Gestão,
unindo o que cada casa oferece neste escopo.
Novos gestores da são apresentados naFIERGSreunião dos presidentes dos conselhos SESI e SENAI
Espaço SINDIMETAL | Nº52
Carlos Zuanazzi apresenta novo organograma do sistema FIERGS
A implantação dos dois Institutos de
Inovação e dos seis Institutos de Tecnologia
são as principais metas do Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial (SENAI-RS) em 2015.
“Este será um período de grande atividade para o SENAI-RS. Essa
parceria, que envolve o SENAI-RS, o Departamento Nacional e o
BNDES, propicia que a estrutura existente no Estado se mantenha
atualizada tecnologicamente, permitindo avanços consideráveis em
projetos”, explica o novo diretor Regional do SENAI-RS, Carlos Trein.
O Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros está
credenciado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial
(Embrapii), o que lhe habilita a receber recursos para prospectar e
executar projetos em parceria com empresas. “O fortalecimento da
estrutura do SENAI dará à indústria um enorme manancial tecnológico
e de formação profissional como apoio indispensável ao seu
desenvolvimento e principalmente à melhoria da produtividade das
nossas empresas”, ressalta.
Além disso, o SENAI-RS segue com a estratégia de renovação,
ampliação, modernização e adequação de sua estrutura, com a
inauguração de novas escolas e aquisição de equipamentos. O SENAI
projeta 250 mil matrículas, em 2016, em todas as ofertas de cursos e 14
mil atendimentos em Soluções em Tecnologia e Inovação com 218.983
horas/ homem.
O Worldskills Competition 2015, maior competição de educação
profissional do mundo, que será realizado no Anhembi, em São Paulo,
no mês de agosto, também mobilizará a instituição. O SENAI gaúcho
estará envolvido com toda a realização do evento, que reunirá cerca de
1,2 mil competidores do mundo todo.
DIRETOR REGIONAL - Carlos Trein, engenheiro Químico, ingressou
como instrutor no SENAI-RS em 1986. Em 1998 assumiu como diretor
do Centro Tecnológico do Calçado SENAI, de Novo Hamburgo, e em
2006 atuou como gerente da Unidade de Negócios em Serviços
Tecnológicos (UNET), no Departamento Regional. Passou a diretor de
Operações em 2011 e foi nomeado diretor Regional do SENAI-RS, em
abril deste ano.
Ameta é alta: 13 milhões de atendimentos
para 2015 e 7.742 empresas atendidas.
“Vamos focar no desenvolvimento de
ações e projetos que permitam uma presença
cada vez maior nas empresas e em um número crescente de municípios
por meio de alternativas de mobilidade, com destaque para a
ampliação dos canais de atendimento virtuais e estruturas de serviços
móveis”, explica o novo diretor-Superintendente do Serviço Social da
Indústria (SESI-RS), Juliano Colombo. Neste sentido, também ressalta a
importância de parcerias com sindicatos a fim de atingir um número
ainda maior de empresas e, consequentemente, trabalhadores da
indústria.
Somente em Qualidade de Vida, a previsão é atingir 250 mil
trabalhadores, de 2.440 indústrias, com 4.212.550 atendimentos nas
áreas de promoção da Saúde e Vida Saudável, com índices de
crescimento alcançando 36% em algumas atividades. Já na educação
são projetadas para este ano 122.153 matrículas em Educação Básica e
Continuada, com aumento de 13% em relação a 2014. Embora com
foco em novas modalidades de oferta de serviços, Colombo reitera a
importância do investimento na estrutura de atendimento como um
todo: “É nosso compromisso manter atualizadas e renovadas as
estruturas físicas de atendimento, com a previsão de projetos de
acessibilidade, reformas e novas obras em 24 municípios do Estado
ainda em 2015”, salienta.
DIRETOR-SUPERINTENDENTE - Juliano Colombo é formado em
Ciências Contábeis e ingressou no SESI como gerente da loja de Cestas
Básicas, em Canela, há 18 anos. Em julho de 2011, assumiu a Gerência
Geral de Operações e, posteriormente, em 2012, a Diretoria de
Operações da instituição. Em abril de 2015, foi nomeado diretor-
Superintendente do SESI-RS. Fonte: FIERGS e fotos Dudu Leal
Metas doSENAI-RS
Projetos doSESI-RS
Juliano ColomboCarlos Trein
Comitê 07Espaço SINDIMETAL | Nº52
A turma dos Grupos de Estudos de
2 0 1 5 , d e I n d i c a d o r e s e
Comunicações Internas, do comitê
de Recursos Humanos, do SINDIMETAL,
que concluíram as suas atividades, dia 19 de
junho, às 18h, no Centro das Indústrias, em
São Leopoldo, apresentaram os trabalhos
realizados e receberam seus certificados
no encerramento, durante a formatura.
Para o comitê de Recursos Humanos,
que está sob a coordenação de Heloísa
Gaelzer Müller, a atividade cria um canal de
troca de experiências e desenvolvimento
de técnicas de Recursos Humanos com os
profissionais que atuam na área de Gestão
de Pessoas. “Desta forma estimulamos a
busca das melhores práticas entre o comitê
de RH do SINDIMETAL e os associados da
entidade”, registra Heloísa.
Os Grupos de Estudos são destinados
aos profissionais que atuam nas áreas de
recursos humanos e gestão de pessoas das
empresas associadas ou vinculadas às
entidades parceiras. “Não são cursos, mas
reuniões de debate sobre assuntos
específicos, que eventualmente podem ser
complementados com capacitações”,
argumenta a coordenadora.
As atividades ocorreram na sede da
entidade e visam estimular o debate sobre
questões na área de gestão de pessoas;
buscar melhorias nos procedimentos
usuais e na geração de ideias, além de
contribuir com o aprendizado dos
participantes e para o desenvolvimento de
suas empresas.
Os trabalhos dos participantes estão
disponíveis no site do SINDIMETAL -
www.sindimetalrs.org.br - para consulta. O
G r u p o d e E s t u d o s d e R o t i n a s
Administrativas de Pessoal encerrará suas
atividades em setembro. Os interessados
em obter mais informações, sobre as
próximas edições, poderão contatar
através do telefone 3590-7710.
Grupos de Estudos concluem atividades RH
proximadamente 160 profissionais
Aparticiparam, no dia 19 de maio,
pela manhã, do Meeting Gestão
de Pessoas com o tema Liderando
equipes e mobilizando para resultados, no
Centro das Indústrias.
A promoção do SINDIMETAL, através
do comitê de Recursos Humanos, em
parceria com o IEL-RS foi elogiada pelos
empresários, executivos, líderes e gestores
das empresas associadas. A palestra
esteve a cargo do jornalista Daniel Müller,
personal coach e consultor de empresas
na área de desenvolvimento de pessoas,
que apresentou várias situações, que
envolvem o papel da liderança na
obtenção de resultados. “A integração e a
sensibilização das pessoas, para a
melhoria dos processos e formação de
equipes, deve ser permanente”, afirma o
palestrante. “Precisamos traçar metas
para atingir bons resultados e estarmos
atentos às mudanças, muitas vezes
inevitáveis, que podem ocorrer durante o
processo”, alerta.
Segundo o diretor Executivo do
SINDIMETAL, Valmir Pizzutti é preciso
também capacitar os gestores e promover
ações, que contribuam para o desenvolvi-
mento de novas lideranças. Para satisfa-
ção da coordenadora do comitê de
Recursos Humanos da entidade, Heloísa
Gaelzer Müller, os meetings já entraram
para a agenda dos associados. A resposta
positiva tem sido dada através do público,
que a cada edição aumenta. “Queremos
que estes gestores se tornem líderes e
possam qualificar igualmente as suas
equipes, promovendo o crescimento das
empresas”, destaca Heloísa, informando
que o próximo meeting ocorrerá no mês
de novembro.
Evento superou expectativas
é sucessode público
MEETINGGestão de Pessoas
“Em termos científicos, a luz abrange toda a série de radiações eletromagnéticas”.
Participantes encerram atividades do 1º semestre
Comitês10 Espaço SINDIMETAL | Nº52
os dias 04, 11, 18 e 25 de maio e 1º de Njunho, teve lugar, na sede do
SINDIMETAL, o curso Criatividade
em Gestão, direcionado aos participantes do
comitê Valemetalsinos. O mesmo esteve a
cargo da administradora de empresas Neiva
Rosane Feier, com formação em coordenação
de dinâmicas de grupos, além de personal
and executive Coach.
O curso teve como objetivo estimular a
inovação e quebrar os bloqueios que dificul-
tam a criatividade, através de técnicas e dinâ-
micas, que desenvolvem o pensamento
criativo, com direcionamento para a área de
gestão. Além disso, oportunizar a quebra de
paradigmas e bloqueios que dificultam a
criatividade, facilitando a compreensão do
que é criativo e proporcionando o conheci-
mento das próprias capacidades.
O conteúdo programático incluiu aspec-
tos sobre o processo criativo individual e em
grupo; a criatividade e a nova economia; a
criatividade dentro das corporações; a
empresa criativa, bem como as características
dos colaboradores criativos; responsabilida-
de e maturidade; laboratório de técnicas de
solução de problemas (brainstorming, lide-
rança rotativa, construção coletiva, técnicas
de improvisação), entre outros temas.
Curso Criatividade em Gestão
comitê realizou nos dias 24 e 25 de
Oabril, mais uma capacitação que
compreende o eixo de autodesen-
volvimento de seu planejamento estratégico,
na competência de relações políticas. O
Módulo - Conduta Política tem o objetivo de
compartilhar conceitos fundamentais sobre
marketing, estimulando o engajamento dos
participantes junto à própria entidade
SINDIMETAL.
O propósito desta unidade temática foi
despertar a importância do coletivo, através
do marketing estratégico, capaz de alavancar
competitividade, por meio de algumas ferra-
mentas analíticas sobre negócios e estruturas,
que qualifiquem as interações com o
SINDIMETAL. Os participantes também
conheceram os conceitos fundamentais de
marketing e as principais ferramentas para
concretização de objetivos, bem como
aspectos específicos do endomarketing.
O curso foi ministrado pelo professor
Otávio Gonzatti Fernandes, doutor em Admi-
nistração e especialista em Marketing, com
artigos publicados sobre competitividade e
liderança.
Visita técnica no SENAI/ CETEMP
Comitê do SINDIMETAL
No período de 15 a 18 de maio,
ocorreu a capacitação sobre
Autonomia, tempo e desempenho,
com o apoio do IEL/RS destinada aos
integrantes do comitê Desenvolvimento de
Lideranças – Turma 2.
A iniciativa objetivou refletir sobre o
significado e o papel do líder na autonomia
dos seus liderados, bem como discutir as
competências do líder tanto na delegação
como no seu tempo, além de refletir sobre o
impacto do 'eu' na relação com os 'outros' e
nas escolhas diárias.
Entre os conteúdos abordados estiveram
atividades de autoconhecimento; valores e
l iderança; s ignificado de autonomia;
educando para a responsabilidade e não
dependência; processo de delegação, além
dos principais desperdiçadores do nosso
tempo.
O treinamento foi conduzido pela
professora Maria Zeli Stelamck Rodrigues,
pós-graduada em Admin i s t ração e
Formação em Recursos Humanos, especiali-
zação em Grupos, além de experiência de 12
anos na implantação e desenvolvimento de
Consultoria e Treinamento.
Turma 2
Capacitações realizadas - Turma 1Desenvolvimento
de LiderançasComitê do SINDIMETAL
DL
Numa ação do Valemetalsinos, pre-
vista no Planejamento Estratégico
do comitê, foi realizada uma visita
técnica aos laboratóri-
os do Instituto SENAI/
CETEMP, em São Leo-
poldo, no dia 28 de
abril.
O g r u p o d e
empresários foi recep-
cionado, na ocasião,
pela gerência e coor-
denação Técnica do
Instituto, que apresen-
taram as instalações e suas aplicações, além
de divulgar os projetos futuros da entidade.
Os serviços e cursos disponíveis no
SENAI/ CETEMP são os seguintes: Núcleo de
Educação Profissional – ISI SIM SENAI
CETEMP - Instituto SENAI de Inovação em
Soluções Integradas em Metalmecânica
(Cursos); Núcleo de Informação Tecnológica
– NIT, Núcleo de Desenvolvimento Tecnológi-
co – NDT, Núcleo de Pesquisa e Inovação –
NPI, Núcleo Segurança do Trabalho – NST e
Laboratórios Ensaio e
Calibração – LEC.
Durante a ativida-
de, muito apreciada
pelos participantes,
houve o consenso
entre os gestores, que
as empresas devem
utilizar as possibilida-
des que o instituto
oferece, com relação
às questões tecnológicas, ampliando a inter-
face entre a teoria e a prática.
Reunião do Valemetalsinos no instituto SENAI - CETEMP
Presidente Raul Heller prestigia a abertura da capacitação
2015Agenda detividades
SapirangaPonto deAtendimento
Participe das atividades propostas pelo SINDIMETAL na sua sede, em São Leopoldo, e/ ou no Ponto de Atendimento, em Sapiranga.
Mais informações através dos telefones (51) 3590-7707, 3590-7708 e 3590-7710.
SINDIMETAL, em parceria com
Oo SEBRAE, registra que o prazo
para adesão de expositores da
Intermach, em Joinville/ SC, de 1º a 04 de
setembro, e da Mercopar, em Caxias do
Sul, de 29 de setembro a 03 de outubro,
encerra-se dia 10 de julho.
Os interessados devem entrar em
contato com o SINDIMETAL, através do
telefone 3590-7710 ou pelo e-mail
Prazo final para inscrições
Ações 11Espaço SINDIMETAL | Nº52
02 JULHO 2015 (quinta-feira) - 18h30min às 21h30min
SINDIMETAL - 4º andar - Rua José Bonifácio, 204 - Centro – São Leopoldo
Realização:
Status da Excelência Operacional
LEAN MEETING
2º da indústria no Japão
Novembro03 e 04 - Missão MecMinas | Belo Horizonte / MG
12 - 3º Meeting Lean
16 e 17 - Curso NR 10 Reciclagem
16 a 20 - Curso de CIPA
23 a 27 - Curso de CIPA
24 - Palestra Tendências Econômicas 2016
20 e 21 - Missão Polo Naval | Rio Grande/RS
20 - Palestra Tributária
29 - 4º Fórum Sul Brasileiro Lean Manufacturing
Julho02 - 2º Meeting Lean
13 a 17 - Curso de CIPA
20 e 21 - Curso NR 35
22 - Workshop de RH
Agosto12 e 13 - Missão MacTools | Goiânia / Goiás
17 a 21 - Curso de CIPA
18 - Palestra Tributária
24 e 25 - Curso NR 10 Reciclagem
Setembro
02 e 03 - Missão Intermach | Joinville/SC
1º a 04 - Exposição Intermach | Joinville/SC
21 a 25 - Curso de CIPA
29 e 30 - Missão FENAF | São Paulo/SP
Outubro06 a 09 -Exposição Mercopar | Caxias do Sul/RS
08 - Missão Mercopar | Caxias do Sul/ RS
05 e 06 - Curso básico NR 12
14 - Meeting Gestão de Pessoas
Julho07 - Palestra Empretec
14 - Oficina Mapeando Ideias de Negócio –
CANVAS
21, 22, 23, 28, 29, 30/07 e 13/08 - Curso
Gestão de Pessoas e Equipes - Na Medida
(com consultoria e diálogo empresarial sobre
Gestão de Conflitos)
Agosto03 - Palestra Empretec
04, 05, 10, 11, 12 e 27 - Curso Gestão
Financeira - Na Medida (com consultoria e
diálogo empresarial sobre Inadimplência)
Setembro22 a 25 - Curso Gestão Estratégica de Vendas
– GEV
29 e 30 - Oficina Formação de Preços -
Serviços
Outubro19, 20, 21, 26 e 27 - Curso Gestão e Técnicas
da Produção
Novembro09 a 12 - Curso Gestão Estratégica de Vendas
- GEV
Público-alvo: empresários, executivos e gestores das empresas associadas
Palestrante: André Antônio Luzzi - Consultor Sênior na LeanWay Consultoria.
*Ag
end
as s
uje
itas
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ções
sem
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révi
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“Somente percebemos a importância da luz quando estamos sem ela”.
Comitê do SINDIMETAL
LMLean
Manufacturing
17 a 22 - Empretec
12 Espaço SINDIMETAL | Nº52
ma situação tormentosa, intrincada,
Urodeada de dúvidas e interpretações
antagônicas e, por isso, de difícil
solução, para e no Direito, tem nome (desde a
época em que vigente a língua mater): vexata
quaestio! Esta locução latina quer dizer –
semanticamente - que determinada questão
foi amplamente discutida, argumentos de
todos os lados foram postulados, depurados e
aceitos e, mesmo assim, não se chegou a uma
solução ou este resultado não é conclusivo e
que, mesmo no futuro, não se vislumbra uma
saída, pois os pontos de vistas antagônicos são
plausíveis e inconciliáveis.
A situação do trabalhador que gozou de
benefício previdenciário e foi considerado
apto para o trabalho pelo INSS e, ao contrário,
inapto pelo médico da empresa, é uma
legítima vexata quaestio.
É determinação de lei que é do Perito do
INSS, exclusivamente, a competência para
emissão de parecer conclusivo quanto à
capacidade laboral para fins previdenciários.
Ou seja, o INSS declara a aptidão ou inaptidão
para o labor, com fins exclusivamente previden-ciários (só tem a ver com o pagamento ou não do
benefício). O médico do trabalho – da empresa
- no exame de retorno, atesta exatamente a
mesma condição: apto ou inapto. Contudo, tal
chancela é atrelada inexorável e unicamente
ao contrato de trabalho. Isto é, considerado
apto pelo médico da empresa no retorno do
benefício, termina a suspensão dos efeitos
daquele contrato de trabalho e segue o baile –
não tem vexata quaestio nenhuma. Problema
é, como dito, quando o médico da empresa –
ou mesmo o médico particular do trabalhador
– entende que tal trabalhador está inapto.
Ora, o órgão previdenciário declara,
aceitando na perícia o atestado do médico da
empresa (de mais de 15 ou 30 dias ), que o
trabalhador / segurado está inapto para o
trabalho = suspensa, portanto, a relação de
emprego. Depois, em ato administrativo
revestido de toda a legalidade que lhe é
conferida, declara que tal incapacidade cessou
e, agora, o empregado está apto para o
trabalho – e cessa o pagamento do benefício
que lhe fora concedido.
O empregado se apresenta na empresa e,
por aplicação da NR-7, é submetido a um
exame de retorno que, dizemos nós neste
exemplo, verifica-se a permanência da
incapacidade de executar suas atividades. E
agora?
A notar que neste período ninguém paga
nada para o trabalhador. Isto é, o INSS porque
o benefício cessou e a empresa porque o
empregado não está apto para o trabalho
(tampouco em função readaptada) e nem à
sua disposição.
O órgão previdenciário tem o dever de
amparar o cidadão em todas as suas necessi-
dades, mormente concedendo-lhe benefício
quando necessário. A empresa tem responsa-
bilidade social para com o trabalhador, no
sentido de zelar e de proteger a sua saúde e
segurança. Se estiver inapto o empregado, por
zelo à dignidade de sua pessoa, não é
prudente simplesmente crer na alta previden-
ciária (e não crer no médico da empresa) e
conduzir o trabalhador com problema de
saúde ao posto de trabalho (mesmo readapta-
do), assumindo integralmente o risco e as
consequências deste ato, onde pode
acontecer algo muito pior e ser responsabiliza-
da por isto.
Repercutimos nós, por oportuno, com
revérbero focado na Justiça do Trabalho, que:
“A responsabilidade social da empresa não é
maior que a responsabilidade do Estado”!
Ora, se o Estado afirma que o trabalhador
está apto (e cessa o benefício), nos parece,
seria temerário a entidade privada (empresa,
por seu médico) contrariar tal ato administrati-
vo. Salvo, claro, inequívoca certeza do médico
da empresa pela inaptidão.
Como dito antes, a relação previdenciária
é exclusivamente entre o segurado e a
Previdência e, mais, é ato administrativo que
goza de presunção relativa de veracidade. Se
cessado o benefício, tem o segurado três
oportunidades para reivindicar o restabeleci-
mento do benefício: (i) Pedido de Prorrogação
– em até 15 dias antes do fim do benefício; (ii)
Pedido de reconsideração – em até 30 dias
após cessado o benefício; e (iii) recorrer à via
judicial. Reprisa-se: o empregado tem
legitimidade exercer tais atos. Poderia, neste
caso, a empresa auxiliar o trabalhador na
instrução de suas investidas contra o resultado
da perícia: laudo do médico do trabalho,
exames complementares que comprovem a
incapacidade e, em caso extremo, atuar como
terceiro interessado na ação judicial contra a
autarquia.
Tem sido recorrente esta exata discussão
perante a Justiça do Trabalho e, como o leitor
patronal já deve estar habituado a ouvir do
advogado trabalhista, o resultado não é
positivo para a empresa. Pois, é comum a
condenação da empregadora ao pagamento
de salários aos empregados que tiveram os
benefícios negados ou cessados pelo INSS e
estão “aptos”, enquanto persistirem incapaci-
tados para exercer suas atividades. Neste
sentido a jurisprudência majoritária do TRT do
RS:"SALÁRIOS DO PERÍODO DE AFASTAMENTO. Vigente e ativo o vinculo de trabalho, não estando o empregado coberto por nenhum benefício previdenciário, a empregadora é responsável pelo pagamento dos salários na hipótese de não estar apto ao trabalho, mormente quando não impugnados os atestados emitidos por médico do corpo de profissionais da própria empregadora." (TRT da 04ª Região, 1A. TURMA, 0000827-10.2012.5.04.0016 RO, em 09/04/2014, Desembargadora Ana Luiza Heineck
Kruse - Relatora. Participaram do julgamento: Desembargadora Rosane Serafini Casa Nova, Desembargadora Iris Lima de Moraes).
Estaria correto tal posicionamento,
quando o empregador simplesmente “joga no
limbo previdenciário” o trabalhador. Isto
porque (i) a relação previdenciária é exclusiva
entre o segurado e o INSS. Caso haja
controvérsia sobre o resultado da perícia, a
empresa não participa. Isto é, somente o
segurado é quem pode defender seus
interesses; (ii) a empresa sabe de antemão
quando termina o benefício, devendo estar
atenta e estreitar os laços entre o médico do
trabalho e o Perito do INSS, no sentido de
garantia da real condição de trabalho do
empregado; (iii) muitas vezes o empregado
não comunica a alta para a empresa e o faz, no
mais das vezes, bem depois; (iv) a empresa
poderia, caso aplicável, observar os termos da
Súmula nº 32 do TST.
Caber ao INSS a última palavra sobre a
capacidade laboral do trabalhador não resolve
a celeuma, pois a alta previdenciária não
reflete, no mais das vezes, exatamente a
condição de saúde do segurado, iniciando a
vexata quaestio. O INSS não sabe exatamente
qual a atividade daquele segurado e, ao
considerá-lo apto pode estar chancelando
uma piora em sua saúde. Tal situação é
definida pelo médico do trabalho, que
conhece com precisão os entremeios daquela
exata função desempenhada pelo trabalhador
na empresa.
Enfim, em situação como a descrita, é
prudente o estreitamento de laços entre o
médico da empresa e o perito do INSS, no
sentido de acompanhar como assistente as
avaliações periciais ou preencher a “Solicitação
de Informações ao Médico Assistente” (SIMA)
para fornecimento de detalhes ao perito do
INSS.
Em suma, por precariedade do Sistema
Previdenciário, na situação descrita, todos são
perdedores: o Poder Judiciário abarrotado (e
que resolve o problema caso incitado); o
trabalhador que fica sem salário e nem
benefício durante a controvérsia, e a empresa
que paga salário sem a contrapartida do
trabalho.
Outra vexata quaestio: vale ainda a Medida Provisória
que altera para 30 dias o prazo previsto de incapacidade a
ensejar a concessão de benefício previdenciário e, por
consequência, suspensão do contrato de trabalho?
“Presume-se o abandono de emprego se o
trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta)
dias após a cessação do benefício previdenciário nem
justificar o motivo de não o fazer”.
*Advogado integrante da equipe de profissio-nais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação
Comercial.
* Fernando de Morais Garcez OAB/RS 69.356
Alta previdenciária e persistência da inaptidãodo trabalhador: a posição do empregador
Jurídico Trabalhista
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13Espaço SINDIMETAL | Nº52 Jurídico Tributário
decreto nº 8.426/2015
Orestabeleceu a cobrança das contribuições para o PIS e
COFINS sobre receitas financeiras, para as empresas optantes pela sistemática da não-cumulatividade das contribuições para o PIS e COFINS, uma vez que o Decreto nº 5.442/2005 havia definido a tributa-ção a alíquota zero sobre as referidas receitas.
Assim, a partir de 1º de julho de 2015, as receitas financeiras sofreriam a incidência das alíquotas de 0,65% (sessenta e cinco centési-mos por cento) da contribuição para os programas de integração social e de formação do patrimônio do servidor público - PIS/PASEP, e 4% (quatro por cento), da contribuição para o financiamento da seguridade social - COFINS, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de hedge, auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulat iva das referidas contribuições.
Foram mantidas em 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamen-te, as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS aplicáveis aos juros sobre o capital próprio.
Referida alteração estava trazen-do diversas discussões, especialmen-te para as empresas que realizam operações de exportação, sendo que o no dia 19 de maio de 2015, através do Decreto nº 8.451,
foram mantidas em zero as alíquotas das contribuições para o PIS e COFINS incidentes sobre receitas financeiras decorrentes de variações monetárias, em função da taxa de câmbio, de:
i - operações de exportação de bens e serviços para o exterior; e
ii - obrigações contraídas pela pessoa jurídica, inclusive emprésti-mos e financiamentos.
As demais variações cambiais ativas serão tributadas conforme adiante abordado.
Também foram mantidas em zero as alíquotas das contribuições de que trata incidentes sobre receitas financeiras decorrentes de operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsa de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão organizado destinadas exclusivamen-te à proteção contra riscos inerentes às oscilações de preço ou de taxas quando, cumulativamente, o objeto do contrato negociado:
a) estiver relacionado com as atividades operacionais da pessoa jurídica; e
b) destinar-se à proteção de direitos ou obrigações da pessoa jurídica.
Com isso, apesar do restabeleci-mento da tributação, o impacto dessa tributação não irá recair sobre as operações realizadas por empresas exportadoras.
Além dessa alteração, o decreto nº 8.451/2015, trouxe também a regulamentação ao § 5º do art. 30 da
Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.
O artigo 30, em questão, determi-na que as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo do imposto de renda, da contribuição social sobre o lucro líquido, da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, bem assim da determinação do lucro da exploração, quando da liquidação da correspon-dente operação. Determina ainda que a pessoa jurídica poderá adotar o regime de competência para apuração de tais valores durante o mês de janeiro, ou no decorrer do ano-calendário, exclusivamente, nos casos em que ocorra elevada oscilação da taxa de câmbio.
O novo decreto, portando, determina que ocorre elevada oscilação na taxa de câmbio quando, no período de um mês-calendário, o valC do Brasil, sofrer variação, positiva ou negativa, superior a 10% (dez por cento). Essa variação será determinada mediante a comparação entre os valores do dólar no primeiro e no último dia do mês-calendário para os quais exista cotação publica-da pelo Banco Central do Brasil.
* Advogada da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados - Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Tributária.
s advogados Marc iano
OBuffon e Marina Furlan, da
assessoria jurídica Tributária
do SINDIMETAL, esclareceram aos
empresários, executivos e gestores das
empresas assoc iadas sobre as
Alterações na legislação tributária no
primeiro semestre de 2015.
A palestra ocorreu no dia 16 de
junho, às 17h, na sede do SINDIMETAL,
e abordou a majoração da alíquota do
PIS/ COFINS sobre receitas financeiras
instituídas pelo Decreto nº 8.426/ 15 –
possibilidades de questionamento
judicial e a Emenda Constitucional nº
87/2015, que disciplina a incidência do
ICMS sobre operações interestaduais
com bens e serviços a consumidores
finais contribuintes ou não. Os
participantes também receberam
informações sobre o andamento das
ações jur íd icas t r ibutár ias dos
associados e filiados ao SINDIMETAL.
Palestra sobre alterações na legislação tributária
Tributação sobre as receitas financeirasDECRETO Nº 8.426 DE 1º DE ABRIL DE 2015 E
ALTERAÇÃO PELO DECRETO Nº 8.451, DE 19 DE MAIO DE 2015 * Marina Furlan OAB/RS 51.789
“Entre tantos avanços comemorados, estão também os 75 anos da descoberta da radiação cósmica de fundo, luz proveniente dos primeiros instantes do universo”.
s últimas projeções de crescimento Ado Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro para 2015 são da ordem
de -1,24 % (Isto mesmo! Menos um ponto
vinte e quatro por cento). Isto significa que
ficaremos novamente atrás dos últimos da
América Latina.
Como se não bastasse, teremos ainda
alguns pacotes de atrocidades pelo
caminho a nível Federal e, principalmente,
Estadual. Tão logo estes pacotes entrem
em ação, ou até antes, é necessário saber
que implicações no resultado e nos
negócios da empresa eles irão acarretar.
Qual é então a relação do título deste
artigo com a previsão pessimista acima?
MUITO PRÓXIMA! Senão vejamos.
É chegada a hora de termos informa-
ções precisas, amplas e tempestivas das
operações da empresa em seus mais
diversos setores.
É chegada a hora de promover a
Contabilidade para o seu lugar de origem,
e não apenas utilizá-la como um elemento
auxiliar dos órgãos arrecadadores do
governo.
A Contabilidade Gerencial é o processo
de identificar, mensurar, reportar e analisar
informações sobre os eventos econômicos
das empresas.
Vejamos o exemplo: você já pensou
que se não estiver ocupando toda sua
capacidade de produção, talvez pudesse
ocupar o saldo de sua capacidade
produtiva fazendo um preço com parte do
CUSTO FIXO não computado e com isso
aumentar seu MONTANTE de lucro?
Por falar em preço, convém salientar
que a Contabilidade de Custos, abastecida
pelas informações da Contabilidade
Gerencial, é hoje a área mais valorizada no
mundo. Ela define como fixar o preço de
venda, que operações seriam mais
conveniente terceirizar, etc. Sua implanta-
ção depende apenas de um MLC (Mapa de
Localização de Custos).
E finalmente: você sabe que as
informações para tomar estas decisões
estão na Contabilidade que sua empresa
possui hoje?
Assessor ia em PLANEJAMENT O & CONTROLADORIA E CONTABILIDADE FISCAL
Colombo Consultoria Empresarial Ltda.
Atendimento: terças-feiras, das 13h30min
às 17h, na sede do SINDIMETAL, 5º andar.
Telefone para agendamento:
(51) 3590- 7702.
Escritório: Rua Lucas de Oliveira, nº 49/ 104,
Centro, Novo Hamburgo-RS. Telefones:
(51) 3066-9907, 3066-9908 e 3066-9930.
* Diretor da Consultoria
14 Espaço SINDIMETAL | Nº52Institucional/Serviços
Contabilidade Gerencial: recurso contra a crise
*Adelino Colombo
A Comenda de Reconhecimento
Empresarial Frederico Guilherme
Schmidt foi uma iniciativa oficial
do município, destinada a empresários
que tenham contribuído para a projeção
da cidade de São Leopoldo. Instituída
pela Prefeitura Municipal, através da Lei
nº 8054, de 03 de janeiro de 2014, a
condecoração prestigia personalidades
empresariais, que se destacam nos
segmentos de Indústria, Comércio e
Serviços.
Entre os condecorados, recentemen-
te, além de Evaldo Mello, setor de
Comércio, o empresário Renato Nunes,
diretor da Metalúrgica Nunes, associada
ao SINDIMETAL, que integrou a diretoria
por vários anos, representando a
Indústria. A sua trajetória profissional e a
participação ativa em instituições, como
a Casa Aberta, traduzem o relevante
destaque.
Na categoria Serviços, as homena-
gens foram dirigidas ao advogado Edson
Morais Garcez, consultor jurídico da
FIERGS e de entidades patronais
regionais como o SINDIMETAL. Com
larga experiência jurídica e reconhecida
competência profissional, o condecora-
do integra a lista dos 500 escritórios de
advocacia do País mais admirados do
Brasil, sendo referência em sua área de
atuação.
Outro destaque recebido por Renato
Nunes, foi o prêmio VS Cidadão 2015, no
dia 17 de junho, na sede do SINDIMETAL,
numa promoção do Jornal VS. Na
ocasião, recebeu o troféu na categoria
Empresário, através de votação popular,
onde os internautas puderam indicar os
seus favoritos no período de 07 de abril a
07 de maio, com o intuito de valorizar as
pessoas que contribuem para o desen-
volvimento da nossa região.
Merecidas homenagens
Renato Nunes, Edson Garcez e Evaldo Mello (da esquerda para a direita)
Cré
dito
: Eliz
abet
h R
enz
/ A
CIS
- S
L
Opinião/Mercado 15Espaço SINDIMETAL | Nº52
Crises hídrica e energética: um plano de eficiência resolve o problema?Um plano nacional unindo os grandes consumidores diminuiria custos em todas as áreas.
*Silvino Geremia
A associada Gerdau lançou, com
exclusividade para o mercado
brasileiro, dois novos aplicativos
para facilitar a rotina dos consumidores:
Gerdau Catálogo de Cercas e Gerdau
Catálogo de Produtos.
Os dois aplicativos já estão disponíveis,
gratuitamente, para plataformas Android
e iOS e poderão ser usados em tablets e
smartphones . O primeiro indica a
quantidade exata de produtos que o
cliente precisará para montar sua cerca,
com base na metragem e nas característi-
cas do terreno.
Metalúrgica Petec, com sede em ASão Leopoldo, é uma empresa
especializada em matrizes de
Extrusão, Usinagem, Projetos Especiais e
Manutenção Industrial.
O sócio, Luís Henrique de Oliveira
participou, no período de 04 a 08 de maio,
em São Paulo, da Feira FEIPLASTIC, a
convite do fornecedor Super Finishnig, que
se destaca no segmento de tratamento de
super fícies no mercado nacional e
internacional.
Na ocasião, a Petec expos na feira peças
de matrizes de coextrusão de filme de
barreira e miniaturas de Flat Die (ferramen-
tas planas) para extrusão de chapa de PP e
PVC.
Fundada em 1996, a empresa iniciou as
suas atividades na cidade de Bom
Princípio/RS, atuando sempre no ramo
metalmecânico. Em 1998, transferiu-se
para sua sede própria na cidade de São
Leopoldo.
Metalúrgica expõe
em São Paulo
s crises hídrica e energética que Aassolam o Brasil têm origens e
pesos diferentes. Sabemos que
apenas 9% do consumo de água é
residencial. O agronegócio consome 71%
com a irrigação, a agricultura familiar utiliza
12% e a indústria, 7%. Segundo a ONU,
basta uma redução de 10% do uso da água
na agricultura para abastecer o dobro da
população mundial. É sabido que os
investimentos na eficiência energética no
campo estão entre o mais baixos do País.
As secas cíclicas e a modernização no
manejo na agricultura têm exigido o
aumento da á rea i r r igada e , em
consequência, mais demanda por energia.
Um segmento onde há enorme
carência tecnológica é o da irrigação de
arroz. O Rio Grande do Sul, por exemplo,
irriga aproximadamente um milhão e meio
de hectares de arroz, com uma média de
2,5 litros por segundo por hectare. Isto
significa uma demanda de cerca de 3.750
metros cúbicos de água por segundo e um
consumo de energia em torno de 600
megawatts. A maioria das estações de
bombeamento opera com baixíssima
eficiência hidroenergética, inferior a 50%.
Isto representa uma perda de mais de 40%
de energia elétrica. São 250 megawatts
desperdiçados. Multiplique isso para o
Brasil inteiro, que tem mais de 30 milhões
de hectares irrigáveis e que cresce ano
após ano!
Estudos comprovam que mais de 40%
da água tratada no Brasil é desperdiçada.
Para fazer o tratamento é necessário o uso
proporcional de energia. Ou seja, 40% da
energia também está sendo desperdiçada
e outros 30% estão se perdendo em
adutoras ant igas , completamente
saturadas, enferrujadas, com incrustações
internas e constantes vazamentos que
provocam enorme aumento no consumo
de energia. Sem falar nas elevatórias com
bombas desgastadas, mal dimensionadas
e mal instaladas.
Uma das alternativas que o Brasil tem é
a criação de um Plano Nacional de
Eficiência Energética. Administrado pela
ANEEL, este projeto teria a participação
dos grandes consumidores de energia,
como siderúrgicas, companhias de
saneamento, indústrias de papel e celulose
e produtores agrícolas. Seriam destinadas
linhas de crédito, através do BNDES e com
juros subsidiados, para a troca de
equipamentos antigos de baixa eficiência
por novos processos e tecnologias. Quanto
maior for a redução do custo, mais
incentivos ganham. Naturalmente, esta
redução de custo será repassada para o
consumidor.
Ao incentivar os grandes consumidores
de energia a apostar na eficiência
energética, o Brasil atacaria de forma
eficiente e madura dois dos grandes
dilemas que vive hoje: a crescente
demanda por energia elétr ica e a
deficiência no abastecimento de água.
*Diretor do SINDIMETAL, presidente do Conselho Consultivo SENAI Lindolfo Collor e sócio-fundador da Higra Industrial Ltda.
Novidades tecnológicas
expõe bombas anfíbias
em feiras nacionaism 2015, a Higra irá demonstrar suas Ebombas anfíbias e aeradores em
vár ios eventos nac iona i s . A
presença em exposições faz parte do
planejamento estratégico da empresa, nos
quatro pr inc ipa is mercados-a lvo :
saneamento, agrícola, mineração e
indústria.
Agricultura - Para atingir o mercado
agrícola, a Higra participou da 8ª Semana
Arrozeira de Alegrete, de 06 a 13 de junho,
tan to como pat roc inadora como
expositora.
Saneamento - A empresa participará,
de 04 a 06 de agosto, em São Paulo, da 26ª
Feira Nacional de Saneamento (Fenasan),
que ocorre no Pavilhão Vermelho do Expo
Center Norte. A exposição é simultânea ao
Congresso Nacional de Saneamento e
Meio Ambiente, cujo tema central é a Crise
da Água e Suas Consequências no Século
XXI.
Mineração - Presença na Exposição
Internacional de Mineração (Exposibram),
nos dias 14 a 17 de setembro. Naquela data
também acontecerá o Congresso
Brasileiro de Mineração.Fonte: Higra
Fonte: Petec Fonte: Gerdau
“O Universo passa pela revolução da iluminação com o avanço para as lâmpadas de LED”.
Vitrine Espaço SINDIMETAL | Nº52
www.bodycote.com
competência técnica, em todo o sistema de produ-Ação, tem sido a marca registrada da Bodycote,
reconhecida mundialmente no mercado. Seus
valores são pautados na integridade, na segurança e saúde
das pessoas, somados a sustentabilidade econômica, social e
ambiental.
Com quatro fábricas no Brasil, a Bodycote tem como
missão prover empresas globais com serviços metalúrgicos,
de tratamento térmico e revestimento PVD, trazendo uma
contribuição positiva para o sucesso de seus negócios.
Fundada pela família Bodycote, no início da década de
1900, a companhia se desenvolveu, segundo o presidente do
Grupo no Brasil, Jorge Rososchansky, por meio de um
crescimento estrutural e de uma série de aquisições estratégi-
cas. Estas ações contribuíram para tornar a empresa líder
mundial em processamento térmico, que emprega aproxima-
damente cinco mil funcionários atuantes em mais de 180
fábricas espalhadas pelo mundo.
No Rio Grande do Sul, a empresa possui uma planta na
cidade de São Leopoldo, com parque fabril de cerca de 3 mil
m². Além desta, no Brasil, existem unidades em Joinville/ Santa
Catarina, Jundiaí e Campinas, ambas em São Paulo e dois
centros de distribuição em dois Estados.
O processamento térmico abrange uma gama de técnicas
e processos especializados de engenharia, que aprimoram as
propriedades de metais e ligas metálicas, prolongando a vida
útil dos componentes, além de ser uma etapa vital em
qualquer processo de fabricação. “Dependendo do objetivo
final, o processo muda”, destaca o coordenador de Planta,
Vicente Dagnoni. “Avaliamos o que vamos receber e o que
devemos entregar. Somos muito criteriosos e a equipe tem
responsabilidades bem definidas”, salienta o presidente Jorge
Rososchansky. A Bodycote atua no mercado automotivo,
aeroespacial e de defesa, energia e indústria geral.
Segurança e comprometimento
Uma das dificuldades encontradas, segundo o presidente
do Grupo no Brasil, tem sido a carência de escolas técnicas no
Estado, específicas para a área da metalurgia. “O acesso à
mão de obra é sempre uma dificuldade a ser superada com
treinamento, para que o grupo tenha condições de atuar”,
afirma.
Comprometimento é a base que norteia a equipe.
“Atuamos numa área de risco, com fornos em alta temperatu-
ra, e precisamos manter a equipe sempre qualificada e
engajada. A norma número um é a segurança, que está acima
de tudo. Queremos que o funcionário retorne para casa como
chegou à empresa”, enfatiza o presidente. O monitoramento
é rigoroso. “Todo o 'quase' acidente, físico ou de equipamen-
to, deve ser reportado para o banco de dados, que é abaste-
cido e gerenciado na Inglaterra”.
“A Bodycote veio para ficar e crescer no Brasil”, afirma o
presidente. “Empresa de alta tecnologia, estamos sempre
estudando novas oportunidades, embora o momento que o
País esteja passando seja ruim”, avalia. “Com relação ao Brasil,
'pensamos grande' e queremos em breve anunciar novida-
des, especialmente nas áreas de óleo e gás”, enfatiza Jorge.
“Somos uma empresa enxuta em São Leopoldo, com
aproximadamente 30 colaboradores, mas todos se orgulham
de trabalhar aqui. A empresa é séria, valoriza o que prega, é
transparente e atua no mais alto nível profissional”, evidencia o
presidente do Grupo. Além disto, os clientes reconhecem a
confiabilidade e a garantia oferecida.
Parabéns à direção e equipe pela trajetória já vivida! Que o
sucesso continue acompanhando a Bodycote.
Sede da empresa
COMEMORA 25 ANOS
LÍDER NO MERCADO DE PROCESSAMENTO TÉRMICO