Espalhei mensagens, trilhei caminhos... Sangrei os pés em longa caminhada pisando espinhos......

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Fim de Jornada

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Fim de Jornada

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Espalhei mensagens, trilhei caminhos...Sangrei os pés em longa caminhada pisando espinhos...(chegou a hora de parar)

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Sento-me à sombra em frente ao mare na voz das ondas, na canção da brisa,tento dialogar com o tempo, o tempo (implacável apontador do relógio da vida).

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Digo-lhe da ânsia de liberdadeque possuem as ferase os pássaros enjaulados.

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Dessa incontrolável necessidadede dar amor: dos seres livres,de sonhar auroras: dos seres alados,de imaginar cenários:dos seres visionários...

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Digo-lhe do inquietante dilemada vida e da morte; do mistério impenetrávelque o envolve...na voz das ondase na canção da brisa, percebo a mensagem do tempo

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Segura o amor enquanto houver força;segura a felicidade e a vida;nada importa quando o relógio pára...

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Até mesmo o desafio do amor não importa;desafio que exige coragem e sacrifício,onde se misturam virtude e erro,onde se é divino e sórdido.

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Transforma o sonho em realidadeenquanto é tempo,realiza a vida sonhando.

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Rompe as barreiras e aceita o desafio da liberdade, o desafio do mundo.

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Nada mais importaquando o relógio pára...

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Formatação: Graza Cavalcanti

Música: Galway Bay – Celtic WomenExtraído do livro :Poemas de

Outono;Oscar Moura Costa