Espanha Nono

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Espanha (em castelhano: Espaa [es'pa?a] ( ouvir)), oficialmente Reino da/de Espanha (em castelhano: Reino de Espaa),[nota 1] [nota 2] um pas situado na Europa meridional, na Pennsula Ibrica. Seu territrio principal delimitado a sul e a leste pelo Mar Mediterrneo, com exceo a uma pequena fronteira com o territrio britnico ultramarino de Gibraltar; ao norte pela Frana, Andorra e pelo Golfo da Biscaia e ao noroeste e oeste pelo Oceano Atlntico e por Portugal.O territrio espanhol inclui ainda as Ilhas Baleares, no Mediterrneo, as Ilhas Canrias, no Oceano Atlntico, prximas da costa Africana e duas cidades autnomas no norte de frica, Ceuta e Melilla, que fazem fronteira com o Marrocos. Com uma rea de 504 030 km, a Espanha , depois da Frana, o segundo maior pas da Europa Ocidental e da Unio Europeia.Devido sua localizao, o territrio da Espanha foi sujeito a muitas influncias externas, muitas vezes simultaneamente, desde os tempos pr-histricos at quando a Espanha se tornou um pas. Por outro lado, o prprio pas foi uma importante fonte de influncia para outras regies, principalmente durante a Era Moderna, quando se tornou um imprio mundial que deixou como legado mais de 400 milhes de falantes do espanhol espalhados pelo mundo.A Espanha uma democracia organizada sob a forma de um governo parlamentar sob uma monarquia constitucional. um pas desenvolvido com a nono PIB nominal mais elevado do mundo e elevado padro de vida (a Espanha possui o 23 melhor ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo).[2] um membro das Organizao das Naes Unidas (ONU), da Unio Europeia (UE), da Organizao do Tratado do Atlntico Norte (OTAN), da Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE) e da Organizao Mundial do Comrcio (OMC).ndice [esconder] 1 Etimologia2 Histria2.1 Pr-histria e Imprio Romano2.2 Reino Visigtico2.3 Ibria muulmana e Reconquista2.4 Imprio2.5 Domnio napolenico e Guerra Hispano-Americana2.6 Guerra civil e ditadura2.7 Restaurao da democracia3 Geografia3.1 Clima e meio-ambiente4 Demografia4.1 Imigrao e migrao4.2 Idiomas4.3 Religio5 Governo e poltica5.1 Relaes internacionais e foras armadas6 Subdivises6.1 Estado das Autonomias6.2 Movimentos separatistas7 Economia7.1 Turismo8 Infraestrutura8.1 Energias renovveis8.2 Transportes9 Cultura9.1 Literatura9.2 Msica9.3 Artes9.4 Arquitetura9.5 Esportes9.6 Meios de comunicao9.7 Feriados10 Notas11 Referncias12 Ligaes externasEtimologia[editar | editar cdigo-fonte]O nome Espanha deriva de Hispnia, nome com o qual os romanos designavam geograficamente a Pennsula Ibrica. O nome Ibria era o que os gregos davam pennsula embora houvesse outras designaes dadas pelos povos antigos.[4] Fato do termo Hispnia no ter uma raiz latina resultou na formulao de diversas teorias sobre a sua origem, algumas controversas. A opo mais consensual seria a de que o nome Hispnia provm do fencio i-spn-ea.[5] Os romanos tomaram essa denominao dos vencidos cartaginenses, interpretando o prefixo i como costa, ilha ou terra, e o sufixo ea com o significado de regio. O lexema spn foi traduzido como coelhos (na realidade dassies, animais comuns no norte da frica). O nome de Espanha, evoluo da designao do Imprio Romano Hispnia era, at ao sculo XVIII, apenas descritivo da pennsula Ibrica, no se referindo a um pas ou Estado especfico, mas sim ao conjunto de todo o territrio ibrico e dos pases que nele se incluam. A Espanha unificada durante o Iluminismo, at ento era um conjunto de reinos juridicamente e politicamente independentes governados pela mesma monarquia.[6] At data da unificao a monarquia era formada por um conjunto de reinos associados por herana e unio dinstica ou por conquista. A forma de governo era conhecida como aeque principaliter, os reinos eram governados cada um de forma independente, como se tivesse cada reino o seu prprio rei, cada reino mantinha o seu prprio sistema legal, a sua lngua, os seus foros e os seus privilgios.[7] As Leyes de extranjeria determinavam que o natural de qualquer um dos reinos era estrangeiro em todos os outros reinos ibricos.[8] [9] A constituio de 1812 adota o nome As Espanhas para a nova nao.[10] A constituio de 1876 adota pela primeira vez o nome Espanha.[11] [12]Os termos "as Espanhas" e "Espanha" no eram equivalentes, e eram usados com muita preciso.[13] O termo As Espanhas referia-se a um conjunto de unidades jurdico-polticas, ou seja, referia-se a um conjunto de reinos independentes, primeiramente apenas aos reinos cristos da pennsula Ibrica, depois apenas aos reinos unidos sobre a mesma monarquia. O termo Espanha referia-se a um espao geogrfico e cultural que englobava diversos reinos independentes. A partir de Carlos V o uso do ttulo Rei das Espanhas, referia-se parte da Espanha que no inclua Portugal, mas esta designao era apenas uma forma de designar coletivamente um extenso nmero de reinos, uma abreviao, que no tinha validade jurdica, para uma longa lista de ttulos reais cuja forma oficial era rei de Castela, de Leo, de Arago, de Navarra, de Granada, de Toledo, de Valncia, da Galiza, de Maiorca, de Menorca, de Sevilha, etc. (da mesma forma utilizava-se o ttulo Sua Majestade Lusitana para o rei de Portugal, ou rei Lusitano)[14] [15] [16]O uso do da designao de "reis de Espanha" pelos reis Fernando e Isabel foi considerado uma ofensa pelo rei de Portugal que considerava que o nome designava a pennsula.[17] A ltima vez que Portugal protestou oficialmente o uso do termo "coroa de Espanha" ou "monarquia de Espanha" pelo governo de Madrid foi, supe-se, durante o Tratado de Utrecht em 1714.[18]Atualmente o nome "pennsula hispnica" no aceite pelos portugueses, sendo que a designao usada a de pennsula Ibrica.[19]A partir de 1640, com a Restaurao da Independncia de Portugal, a designao "Rei da Espanha" manteve-se, apesar de a unio dinstica j no englobar toda a Pennsula.Histria[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Histria da EspanhaA Histria da Espanha a prpria de uma nao europeia, que compreende o perodo entre a pr-histria e a poca atual, passando pela formao e queda do primeiro Imprio espanhol.Pr-histria e Imprio Romano[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigos principais: Pr-histria da Pennsula Ibrica, Invaso romana da pennsula Ibrica e HispniaAqueduto de SegviaOs primeiros humanos chegaram Pennsula Ibrica no territrio da atual Espanha h 35 mil anos. No perodo histrico o territrio foi invadido e colonizado por celtas, fencios, cartagineses, gregos e cerca de 218 a.C., a maior parte da pennsula Ibrica comeou a formar parte do Imprio Romano, sendo o rio Ebro a fronteira entre a Espanha romana e cartaginesa.[20]Durante a Segunda Guerra Pnica, uma expanso do Imprio Romano capturou colnias comerciais cartaginesas ao longo da costa do Mediterrneo, cerca de 210 a 205 a.C. Os romanos levaram quase dois sculos para completar a conquista da pennsula Ibrica, apesar de terem o controle de boa parte dela h mais de 600 anos. O domnio romano era unido pela lei, idioma e as estradas romanas.[21]As culturas das populaes celtas e ibricas foram gradualmente romanizadas (latinizadas) em diferentes nveis e em diferentes partes da Hispnia (o nome romano para a pennsula). Os lderes locais foram admitidos na classe aristocrtica romana.[22] A Hispania serviu como um celeiro para o mercado romano e seus portos exportavam ouro, l, azeite e vinho. A produo agrcola aumentou com a introduo de projetos de irrigao, auns dos quais permanecem em uso. Os imperadores Trajano e Teodsio I e o filsofo Sneca nasceram na Hispnia. O cristianismo foi introduzido na provncia no sculo I d.C. e tornou-se popular nas cidades no sculo II d.C.[22] O termo "Espanha", as lnguas, a religio e a base das leis atuais da Espanha se originaram a partir deste perodo.[21]Reino Visigtico[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Reino VisigticoO enfraquecimento da jurisdio do Imprio Romano do Ocidente em Hispnia comeou em 409, quando os povos germnicos suevos e vndalos, juntamente com os alanos srmatas, cruzaram o Reno e devastaram a Glia e a pennsula Ibrica. Os visigodos atacaram a Ibria no mesmo ano. Os suevos estabeleceram um reino no que hoje a moderna Galiza e o Norte de Portugal. O imprio romano ocidental se desintegrava, mas a sua base social e econmica continuou, ainda que de forma modificada. Os seus regimes sucessores mantiveram muitas das instituies e das leis do Imprio, incluindo o cristianismo.[carece de fontes]Os aliados dos alanos, os vndalos asdingos, estabeleceram um reino na Galcia, ocupando grande parte da regio, mas indo mais ao sul do rio Douro. Os vndalos silingos ocuparam a regio que ainda tem o seu nome - Vandalsia, a moderna Andaluzia, na Espanha. Os bizantinos estabeleceram um enclave, Espnia, no sul, com a inteno de reviver o Imprio Romano ao longo da Pennsula Ibrica. Eventualmente, entretanto, Hispnia foi reunida sob o domnio visigtico.[carece de fontes]Toledo, a antiga capital do Reino Visigtico.Ibria muulmana e Reconquista[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigos principais: Invaso muulmana da Pennsula Ibrica, Al-Andalus e ReconquistaLa Giralda, a torre do sino da Catedral de SevilhaNo sculo VIII, quase toda a Pennsula Ibrica foi conquistada (711-718) por exrcitos de mouros muulmanos provenientes principalmente do norte da frica. Essas conquistas fizeram parte da expanso do Califado Omada. Apenas uma pequena rea montanhosa no noroeste da pennsula conseguiu resistir invaso inicial muulmana.[carece de fontes]Sob a lei islmica, os cristos e os judeus receberam o estatuto subordinado de dhimmi. Esse estatuto permitia que cristos e judeus praticassem suas religies como "povos do livro", mas eles eram obrigados a pagar um imposto especial e eram sujeitos a certas discriminaes.[23] [24] A converso ao islamismo prosseguiu a um ritmo cada vez maior. Acredita-se que os muladi (muulmanos de origem tnica ibrica) compreendiam a maioria da populao de Al-Andalus at o final do sculo X.[25] [26]A comunidade muulmana na Pennsula Ibrica era diversificada e atormentado por tenses sociais. Os povos berberes do Norte de frica, que tinham fornecido a maior parte dos exrcitos invasores, entraram em choque com a liderana rabe do Oriente Mdio. Ao longo do tempo, grandes populaes rabes se estabeleceram, especialmente no vale do rio Guadalquivir, na plancie costeira de Valncia, no vale do rio Ebro (no final deste perodo) e na regio montanhosa de Granada.[26]Crdova, a capital do califado, era a maior, mais rica e sofisticada cidade na Europa Ocidental na poca. O comrcio e o intercmbio cultural no Mediterrneo floresceram. Os muulmanos importaram uma rica tradio intelectual do Oriente Mdio e do Norte da frica. Estudiosos muulmanos e judeus desempenharam um papel importante na renovao e ampliao da aprendizagem clssica grega na Europa Ocidental. As culturas romanizados da Pennsula Ibrica interagiram com as culturas muulmanas e judaicas de forma complexa, dando, regio, uma cultura distinta.[26]Batalha da Reconquista nas Cantigas de Santa MariaNo sculo XI, os territrios muulmanos fragmentaram-se em reinos rivais (as chamadas taifas), permitindo, aos pequenos Estados cristos, a oportunidade de ampliar enormemente seus territrios.[26]A chegada das seitas islmicas dominantes dos Almorvidas e Almadas, do Norte da frica, restaurou a unidade na pennsula Ibrica muulmana, com uma aplicao mais rigorosa e menos tolerante do isl, provocando uma recuperao das fortunas muulmanas. Este Estado islmico reunido experimentou mais de um sculo de sucessos que reverteram parcialmente as vitrias crists.[carece de fontes]As contnuas disputas entre muulmanos e cristos tiveram, como consequncia, a Reconquista Crist, comeando no sculo VIII com a resistncia crist no norte da Espanha e atravs dos sculos seguintes com o avano dos reinos cristos ao sul, culminando com a conquista de Granada e com a expulso dos ltimos mouros em 1492.Durante este perodo, os reinos e principados cristos se desenvolveram notavelmente, includos os mais importantes: a Coroa de Castela e o Reino de Arago. A unio destes dois reinos atravs do casamento em 1469 da rainha Isabel I de Castela com o rei Fernando II de Arago levou criao do Reino da Espanha.[carece de fontes]Imprio[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Imprio espanholVer tambm: Amrica espanholaMapa anacrnico da extenso do Imprio Espanhol no mundo em seu augeA unificao das coroas de Arago e Castela lanou as bases para a Espanha moderna e para o Imprio Espanhol.[27] A Espanha era a maior potncia da Europa durante o sculo XVI e a maior parte do sculo XVI, uma posio reforada pelo comrcio e pela riqueza de suas possesses coloniais. Ela atingiu o seu apogeu durante os reinados dos dois primeiros habsburgos espanhis - Carlos I (1516-1556) e Filipe II (1556-1598). Este perodo foi marcado pelas Guerras Italianas, Revolta dos Comuneiros, Revolta Holandesa, Rebelio das Alpujarras, conflitos com os otomanos, a Guerra Anglo-Espanhola e as guerras com a Frana.[28]O Imprio Espanhol se expandiu at incluir grande parte da Amrica, ilhas na regio sia-Pacfico, reas da Itlia, cidades do Norte de frica, bem como partes do que hoje so parte de Frana, Alemanha, Blgica, Luxemburgo e Pases Baixos. Foi o primeiro imprio do qual se dizia que "o Sol nunca se punha".A chamada "Era dos Descobrimentos" foi marcada por exploraes ousadas por mar e por terra, a abertura de novas rotas comerciais pelos oceanos, conquistas e os primrdios do colonialismo europeu. Junto com a chegada dos metais preciosos, especiarias, luxos e novas plantas agrcolas, exploradores espanhis trouxeram o conhecimento do Novo Mundo e desempenharam um papel de liderana na transformao da compreenso europeia do mundo.[29] O florescimento cultural testemunhado agora referido como o "Sculo de Ouro Espanhol". A ascenso do humanismo, da Reforma Protestante e de novas descobertas geogrficas levantaram questes abordadas pelo movimento influente intelectual agora conhecida como a Escola de Salamanca.Com a morte de Carlos II, a dinastia de Habsburgo se extinguiu, para deixar lugar aos Borbes, aps a Guerra de Sucesso. Como consequncia dessa guerra, a Espanha perdeu sua preponderncia militar e, aps sucessivas bancarrotas, o pas foi reduzindo paulatinamente seu poder, convertendo-se, no final do sculo XVIII, em uma potncia menor.Domnio napolenico e Guerra Hispano-Americana[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Guerra Hispano-AmericanaVer tambm: Independncia da Amrica EspanholaTrs de Maio de 1808 em Madrid, pintura de Goya, mostrando os fuzilamentos da resistncia espanhola durante a Guerra PeninsularO sculo XIX foi testemunha de grandes mudanas na Europa, acompanhadas pela Espanha. Na primeira parte desse sculo, a Espanha sofreu a independncia da maioria de suas colnias no Novo Mundo. O sculo tambm esteve marcado pelas intervenes estrangeiras e os conflitos internos. Napoleo chegou a colocar seu irmo Jos Bonaparte no governo da Espanha. Aps a expulso dos franceses, a Espanha entrou em um extenso perodo de instabilidade: se sucederam continuas lutas entre liberais, republicanos e partidrios do Antigo Regime.[carece de fontes]A chegada da Revoluo Industrial nas ltimas dcadas do sculo, levou algo de riqueza a uma classe mdia que se ampliava em alguns centros principais, porm a Guerra Hispano-Americana, em 1898 levou perda de quase todas as colnias restantes, restando apenas os territrios na frica.[carece de fontes]Apesar de um nvel de vida crescente e uma integrao maior com o resto de Europa, no primeiro tero do sculo XX, seguiu a instabilidade poltica. Espanha permaneceu neutral durante a Primeira Guerra Mundial.[carece de fontes]Guerra civil e ditadura[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigos principais: Guerra Civil Espanhola e FranquismoO sculo XX trouxe um pouco de paz; a Espanha desempenhou um papel menor na partilha da frica, colonizando o Sahara Ocidental, Marrocos Espanhol e a Guin Equatorial. As pesadas perdas sofridas durante a guerra do Rif, no Marrocos, ajudaram a minar a monarquia. Um perodo de governo autoritrio do general Miguel Primo de Rivera (1923-1931) terminou com o estabelecimento da Segunda Repblica Espanhola. A Repblica ofereceu autonomia poltica ao Pas Basco, Catalunha e Galiza e deu direito de voto s mulheres.[carece de fontes]General Franco discursando em Eibar, 1949Ento, em 1936, a Guerra Civil Espanhola (1936-39) iniciou-se. Trs anos mais tarde, as foras nacionalistas, lideradas pelo general Francisco Franco, saram vitorioso com o apoio da Alemanha nazista e da Itlia fascista. A Frente Popular governista foi apoiada pela Unio Sovitica, o Mxico e pelas Brigadas Internacionais, mas no foi apoiada oficialmente pelas potncias ocidentais, devido poltica britnica, liderada pelos Estados Unidos, de no intervencionismo.[carece de fontes]A Guerra Civil tirou a vida de mais de 500.000 pessoas[30] e causou a fuga de cerca de meio milho de cidados espanhis.[31] A maioria de seus descendentes vivem agora em pases da Amrica Latina, com cerca de 300.000 apenas na Argentina.[32]O Estado espanhol estabelecido por Francisco Franco aps a Guerra Civil foi nominalmente neutro na Segunda Guerra Mundial, embora fosse simptico s Potncias do Eixo. O nico partido legal sob o regime ps-guerra civil de Franco era o Falange Espaola Tradicionalista y de las JONS, formado em 1937. O partido enfatizava o anti-comunismo, o catolicismo e o nacionalismo. Dada a oposio Franco de partidos polticos concorrentes, o partido passou a se chamar Movimento Nacional (Movimiento Nacional) em 1949.[carece de fontes]Aps a Segunda Guerra Mundial, a Espanha ficou isolada politicamente e economicamente e foi mantida fora das Naes Unidas. Isso mudou em 1955, durante o perodo da Guerra Fria, quando o pas se tornou estrategicamente importante para os Estados Unidos para estabelecer sua presena militar na Pennsula Ibrica como base para qualquer possvel transferncia pela Unio Sovitica para a bacia do Mediterrneo. Na dcada de 1960, a Espanha registrou uma taxa sem precedentes de crescimento econmico no que ficou conhecido como o milagre espanhol, que retomou a transio, bastante interrompida, para uma economia moderna.[carece de fontes]Restaurao da democracia[editar | editar cdigo-fonte]Constituio espanhola de 1978.Com a morte de Franco, em novembro de 1975, Juan Carlos assumiu o cargo de Rei de Espanha e de chefe de Estado, em conformidade com a lei. Com a aprovao da nova Constituio espanhola de 1978 e a restaurao da democracia, o Estado descentralizou muito da sua autoridade para as regies com governo local e criou uma organizao interna baseada em comunidades autnomas.[carece de fontes]No Pas Basco, o nacionalismo moderado tem coexistido com um movimento radical nacionalista liderado pela organizao armada Euskadi Ta Askatasuna (ETA). O grupo foi formado em 1959 durante o governo de Franco, mas continuou a travar a sua violenta campanha mesmo aps a restaurao da democracia e do retorno de um elevado grau de autonomia regional.[33]Em 23 de fevereiro de 1981, elementos rebeldes entre as foras de segurana apreenderam Cortes em uma tentativa de impor um governo militar apoiado pelos Estados Unidos. O Rei Juan Carlos assumiu o comando pessoal dos militares e, com xito, ordenou que os golpistas, atravs da televiso nacional, se rendessem.[carece de fontes]Em 30 de maio de 1982 a Espanha aderiu Organizao do Tratado do Atlntico Norte (OTAN), aps um referendo. Nesse ano, o Partido Socialista Operrio Espanhol (PSOE) chegou ao poder, o primeiro governo de esquerda em 43 anos. Em 1986 a Espanha aderiu Comunidade Europeia, que posteriormente tornou-se a Unio Europeia (UE). O PSOE foi substitudo no governo pelo Partido Popular (PP) em 1996.[carece de fontes]Monumento s vtimas dos atentados de 11 de maro de 2004 em Madrid.Em 1 de janeiro de 2002, a Espanha deixou de usar a peseta como moeda e substitu-a pelo euro, que compartilha com outros 15 pases da zona euro. O pas experimentou um forte crescimento econmico, bem acima da mdia da UE, mas as preocupaes divulgadas e emitidas por muitos comentaristas econmicos no auge do boom dos preos imobilirios e dos elevados dfices de comrcio exterior de que o pas estava susceptvel a passar por um doloroso colapso econmico foram confirmadas por uma grave recesso que assola o pas desde 2008.[34]Em 11 de maro de 2004, uma srie de bombas explodiram em trens de Madrid. Depois de um julgamento de cinco meses em 2007, concluiu-se os atentados foram perpetrados por um grupo islmico militante local inspirado pela organizao Al-Qaeda.[35] As exploses mataram 191 pessoas e feriram mais de 1800, e a inteno dos autores do atentado terrorista podem ter sido influenciadas o resultado da eleio geral espanhola, realizada trs dias depois.[36]Embora as suspeitas iniciais tenham se focado no grupo basco ETA, logo surgiram evidncias indicando um possvel envolvimento de grupos extremistas islmicos. Devido proximidade da eleio, a questo da responsabilidade rapidamente se tornou uma controvrsia poltica, com os principais partidos concorrentes, PP e PSOE, trocando de acusaes sobre a manipulao do resultado.[37] Em 14 de maro de eleies, o PSOE, liderado por Jos Luis Rodrguez Zapatero, obteve uma pluralidade suficiente para formar um novo gabinete, portanto, suceder a administrao anterior do PP.[38]Nas eleies de 20 de novembro de 2011 o partido liderado por Mariano Rajoy obteve mais de 10 800 000 votos e elegeu 186 deputados, conquistando a maioria absoluta e o melhor resultado de sempre do Partido Popular, que voltou ao poder.[39]Geografia[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Geografia da EspanhaMapa topogrfico da Espanha.Situada na Europa Ocidental, a Espanha ocupa a maior parte da Pennsula Ibrica e, fora dela, dois arquiplagos principais (Ilhas Canrias no Oceano Atlntico e as Ilhas Baleares no Mar Mediterrneo), duas cidades (Ceuta e Melilla, no Norte da frica), a Ilha de Alboro e uma srie de ilha e ilhotas que se encontram frente s costas peninsulares, como as Ilhas Columbretes. Ademais, consta de possesses menores continentais, como as Ilhas Chafarinas, o Ilhote de Vlez de la Gomera e o Ilhote de Alhucemas, todas elas frente costa africana.Em extenso territorial, o quarto maior pas da Europa, atrs apenas da Rssia (que o maior pas do mundo, tendo em conta apenas a parte europeia), Ucrnia e Frana, e o segundo maior da Unio Europeia, atrs apenas da Frana.Os limites fsicos da Espanha so os seguintes: Portugal e o Oceano Atlntico a oeste; o Mar Mediterrneo a leste, o Estreito de Gibraltar, Mar Mediterrneo e Oceano Atlntico a sul; os Pirenus a nordeste e o Golfo da Biscaia e o Mar Cantbrico a norte.Clima e meio-ambiente[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Clima da EspanhaPanorama do Parque Nacional Picos da Europa.A Espanha tem um clima variado ao longo do seu territrio. Predomina o tipo mediterrnico em quase toda a sua geografia. As costas mediterrnicas do sul e o vale do Rio Guadalquivir tm um clima denominado mediterrnico costeiro: temperaturas e precipitaes suaves quase todo o ano, exceto no vero.[carece de fontes] medida que se avana para o interior, o clima mais extremo, passando o clima a ser do tipo clima mediterrnico continental, predominante em quase toda a pennsula: temperaturas altas no vero, baixas no inverno e precipitaes irregulares (dependendo da posio geogrfica).[carece de fontes]Desde 1996 o ndice de emisses de CO2 subiu notavelmente na Espanha, descumprindo os objetivos do Protocolo de Quioto sobre emisses geradoras do efeito estufa e contribuintes da mudana climtica. Ban Ki-moon, secretrio geral da ONU, pediu Espanha uma liderana mais ativa na luta contra a mudana climtica.[40]A Espanha um pas especialmente afetado pelo fenmeno da seca: durante o perodo 1880-2000, mais da metade dos anos foram classificados como secos ou muito secos. Sete anos da dcada dos 80 e cinco da dcada de 90 foram considerados secos ou muito secos. A mudana climtica prev para a Espanha gravssimos problemas meio ambientais, agravando as caractersticas mais extremas.[41]Segundo Al Gore, a Espanha o pas europeu mais vulnervel ao efeito estufa.[42]Vista da cidade de San Sebastin, em Guipscoa.Demografia[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Demografia da EspanhaDistribuio geogrfica da populao espanhola em 2008.Em 2012, a populao de Espanha oficialmente alcanou os 47 milhes de pessoas, conforme registrado pelo Padrn municipal.[43] A densidade populacional do pas, em 91 hab./km, menor do que a da maioria dos pases da Europa Ocidental e sua distribuio atravs do pas bastante desigual. Com exceo da regio do entorno da capital, Madrid, as reas mais povoadas ficam em torno da costa. A populao da Espanha mais que dobrou desde 1900, quando se situava em 18,6 milhes, principalmente devido ao espetacular crescimento demogrfico vivido pelo pas na dcada de 1960 e incio de 1970.[44]Os espanhis nativos compem 88% da populao total da Espanha. Depois da taxa de natalidade ter cado na dcada de 1980, a taxa de crescimento populacional da Espanha diminuiu, mas a populao novamente cresceu baseada inicialmente no regresso de muitos espanhis que emigraram para outros pases europeus durante os anos 1970 e, mais recentemente, alimentada por um grande nmero de imigrantes que constituem 12% da populao. Os imigrantes so originrios principalmente na Amrica Latina (39%), Norte da frica (16%), Europa Oriental (15%) e frica subsaariana (4%).[45] Em 2005, a Espanha instituiu um programa de anistia de trs meses atravs do qual foi concedida residncia legal imigrantes ilegais.Em 2008, o pas concedeu a cidadania a 84 170 pessoas, principalmente para pessoas vindas do Equador, Colmbia e Marrocos.[46] Uma parte considervel dos residentes estrangeiros na Espanha tambm vm de outros pases da Europa Ocidental e Central. Estes so em sua maioria britnicos, franceses, alemes, holandeses e noruegueses. Eles residem principalmente na costa do Mediterrneo e nas ilhas Baleares, onde muitos escolhem para viver sua aposentadoria.Populaes substanciais descendentes de colonos espanhis e imigrantes existem em outras partes do mundo, com destaque para a Amrica Latina. Comeando no final do sculo XV, um grande nmero de colonos ibricos estabeleceram-se no que se tornou a Amrica Latina e no momento a maior parte dos latino-americanos brancos (que representam cerca de um tero da populao da Amrica Latina) so de origem espanhola ou portuguesa. No sculo XVI, estima-se que 240 000 espanhis emigraram, principalmente para Peru e Mxico.[47] Eles se juntaram a 450.000 que emigraram no sculo seguinte.[48] Entre 1846 e 1932 estima-se que cerca de 5 milhes de espanhis emigraram para a Amrica, especialmente para Argentina e Brasil.[49] Cerca de dois milhes de espanhis migraram para outros pases da Europa Ocidental entre 1960 e 1975. Durante o mesmo perodo, cerca de 300 000 foram para a Amrica Latina.[50]ver editarCidades mais populosas da EspanhaCenso de 2009Vista de Madrid desde Callao 01.jpgMadridBarcelona skyline.jpgBarcelonaPosio Localidade Comunidadeautonma Pop. Posio Localidade Comunidade autnoma Pop. Desde el micalet mirando hacia el sureste.jpgValnciaToits Guadalquivir ponts Sville Espagne.jpgSevilha1 Madrid Madrid 4 213 669 11 Alicante Valncia 334 7572 Barcelona Catalunha 1 621 537 12 Crdova Andaluzia 328 4283 Valncia Valncia 814 208 13 Valhadolide Castela e Leo 317 864 Sevilha Andaluzia 803 206 14 Vigo Galiza 297 3325 Saragoa Arago 774 317 15 Gijn Astrias 277 5546 Mlaga Andaluzia 680 305 16 L'Hospitalet de LlobregatCatalunha 257 0387 Mrcia Mrcia 436 870 17 Corunha Galiza 246 0568 Palma de Maiorca Baleares 401 270 18 Vitoria-GasteizPas Basco 235 6619 Las Palmas Canrias 381 847 19 Granada Andaluzia 234 32510 Bilbau Pas Basco 354 860 20 Elche Valncia 230 112Imigrao e migrao[editar | editar cdigo-fonte]Os movimentos migratrios, tanto internos quanto externos, foram determinantes na composio demogrfica moderna da Espanha. Entre o final do sculo XIX e incio do sculo XX, houve uma significativa corrente imigratria da Espanha para pases ibero-americanos. Entre os principais destinos estavam Cuba, Porto Rico, Argentina e Venezuela. A densidade populacional da Espanha menor que a da maioria dos pases europeus. As populaes rurais esto se movendo para as cidades. Nos ltimos anos a Espanha apresenta uma considervel diminuio na taxa de imigrao neta, deixando de possuir a maior taxa de imigrao de Europa (em 2005 de 1,5% anual somente superado na UE pelo Chipre)[51] atualmente sua taxa de imigrao neta chega a 0,99%, ocupando a 15 posio na Unio Europeia.[52] alm disso, o 9 pas com maior porcentagem de imigrantes dentro da UE, abaixo de pases como Luxemburgo, Irlanda, ustria e Alemanha.[53]Em 2005 a Espanha recebeu 38,6% da migrao para a Unio Europeia, principalmente de cidados de origem latino-americana, de outros pases da Europa Ocidental, da Europa Oriental e do Magrebe. A populao estrangeira na Espanha em 2007 cifrava-se em 4144166, um incremento de 11,1% em reao ao ano anterior. Este valor representa 9,3% dos 44 708964 habitantes na Espanha.[54] A comunidade marroquina, com 563 mil residentes, a mais numerosa, seguindo-se os equatorianos (461 mil), romenos (407 mil) e britnicos (274 mil).Idiomas[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Lnguas da EspanhaOs idiomas da Espanha (simplificado). Espanhol oficial; falada em todo o pas Catalo/Valenciano, cooficial Basco, cooficial Galego, cooficial Arans, cooficial (dialeto do Occitano) Asturiano, reconhecida Aragons, no oficial Leons, no oficial Estremenho, no oficial Fala da Estremadura, no oficialA Espanha abertamente um pas multilingue.[55] O idioma oficial e o mais falado no conjunto da Espanha, por 98.9% da populao, o espanhol, lngua materna de 89% dos espanhis,[56] [57] que pode receber a denominao alternativa de castelhano.[58] [59] A estimativa do nmero de falantes em todo o mundo vai desde os 450[60] aos 500 milhes[61] [62] [63] de pessoas, sendo a segunda lngua materna mais falada depois do Chins.[64] [65] [66] H previses que se torne a segunda lngua de comunicao internacional depois do ingls no futuro, e, aps este, a segunda lngua mais estudada.[67]Alm disso, falam-se outras lnguas que podem ser oficiais em suas regies, de acordo com a Constituio e os Estatutos de Autonomia de cada Comunidade Autnoma, e co-oficiais para o resto do pas. Ordenadas por nmero de falantes, estas Lnguas so:[68]Catalo (entre 9% e 17% da populao), oficial na Catalunha e nas Ilhas Baleares e, sem estatuto oficial, na chamada "Faixa de Arago" e na comarca de "El Carche", em Mrcia. Oficialmente, se denomina valenciano na Comunidade Valenciana,[69] onde tambm oficial.Galego (entre 5% e 7% da populao), oficial na Galiza. falado tambm em algumas zonas das provncias de Astrias, Leo e Zamora, sem estatuto de oficialidade.Basco (1% da populao), oficial no Pas Basco e tero norte de Navarra, onde se denomina estatutariamente "Euskera". falado tambm na chamada zona mista de Navarra (onde o basco, sem ser oficial, tem certo reconhecimento) e de forma muito residual no resto de Navarra (sul).Tambm se falam uma srie de lnguas ou dialetos romnicos que no tem estatuto de lngua oficial: o asturiano, falado nas Astrias[70] (chamado Bable), Leo, Zamora (chamado "leons"), Salamanca e Estremadura[71] (chamado "estremenho") e o aragons no norte de Huesca.O arans, variante do occitano, considerado co-oficial na Catalunha,[72] onde falado nos municpios do Vale de Aro (Lrida).Igualmente, o portugus falado em algumas localidades fronteirias estremenhas, principalmente por portugueses ali residentes.A Espanha ratificou em 9 de abril de 2001 a Carta Europeia das Lnguas Regionais ou Minoritrias.[73] do Conselho Europeu.[74]Religio[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Religio na EspanhaReligio na EspanhaCatolicismo romano ?76%Sem religio ?13%Atesmo ?7,3%Sem resposta ?1,6%Outros ?2,1%Fonte:[75]O artigo 16.3 da Constituio Espanhola vigente define o pas como um Estado sem confisso: Nenhuma confisso ter carter estatal. Porm, garantida a liberdade religiosa e do dos indivduos e assegurada uma relao de cooperao entre os poderes pblicos e todas as confisses religiosas.O catolicismo a religio predominante no pas. A Igreja Catlica a nica mencionada expressamente na Constituio, no mesmo artigo 16.3: e mantero as conseguintes religies de cooperao com a Igreja Catlica e as demais confisses. 77,3% dos espanhis se consideravam catlicos, segundo um estudo do Centro de Investigaes Sociolgicas realizado em 2007.[carece de fontes]Catedral de Santiago de Compostela, fim dos Caminhos de Santiago.Seguindo aos catlicos, o atesmo e o agnosticismo supe 18,9% e outras religies minoritrias 1,7%.[76] no obstante, a porcentagem de praticantes menor. Segundo o mesmo estudo, do total, 18,5% vai a missa de forma regular: 2,3% vo missa vrias vezes na semana, e 16,2% aos domingos e dias festivos. Este grupo cumpre as disposies da prpria Igreja Catlica sobre fluncia. Tambm existem 11,3% que vo algumas vezes ao ms. Perfazendo um total de 48,3% de frequentadores regulares s missas.[carece de fontes]A segunda religio em nmero de membros a muulmana. Calcula-se que h cerca de 800 000 fiis, vindos fundamentalmente das recentes ondas de imigrao. H tambm um nmero crescente de igrejas protestantes, que somam cerca de 400 000 fiis (a estatstica prpria dos protestantes em Espanha indica 1 200 000, dos quais 400 000 so espanhis e o resto so estrangeiros que residem na Espanha durante pelo menos seis meses ao ano),.[77] Em terceiro lugar vm as Testemunhas de Jeov com 103 784 fiis e logo aps, com cerca de 20 000 fiis, o mormonismo. A comunidade judia na Espanha no supera os 15 000 fiis.Governo e poltica[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Poltica da EspanhaPalcio Real de Madrid, sede da Monarquia EspanholaA Espanha uma monarquia parlamentarista, com um monarca hereditrio que exerce como Chefe de Estado o Rei da Espanha, e um parlamento bi-cameral, as Cortes Generales. O poder executivo formado por um Conselho de Ministros presidido pelo Presidente do Governo, que exerce como Chefe de Governo, e o poder judicial est formado pelo conjunto de Juizados e Tribunais, integrado por Juzes e Magistrados, que tm a potestade de administrar justia em nome do Rei. O poder legislativo se estabelece nas Cortes Gerais, que o rgo supremo de representao do povo espanhol. As Cortes Gerais so compostas de uma cmara baixa, o Congresso dos Deputados, e uma cmara alta, o Senado.O Congresso dos Deputados formado por 350 membros eleitos por votao popular, em listas fechadas e atravs de representao proporcional mediante circunscries provinciais, para servir em legislaturas de quatro anos. O sistema no absolutamente proporcional, j que existe um nmero mnimo de cadeiras por circunscrio (3) e se usa um sistema proporcional levemente corrigido para favorecer as listas majoritrias (o Sistema d'Hondt).[carece de fontes]Cmara dos DeputadosO Senado possui 259 membros, dos quais 208 so eleitos diretamente mediante voto popular, por circunscries provinciais, em cada uma das quais se elegem 4 senadores, seguindo um sistema majoritrio (3 para a lista majoritria, 1 para a seguinte), exceto nas Ilhas Baleares e nas Ilhas Canrias, onde cada circunscrio uma ilha. Os outros 51 so designados pelos rgos regionais para servir, tambm, por perodos de quatro anos.[carece de fontes]Na Espanha o sistema de votao diferente de pases como o Brasil: no se vota no candidato, mas sim no partido, que j tem listas provinciais predefinidas. medida que cada partido recebe seus votos, os integrantes da lista vo sendo eleitos. Em 2011, uma srie de protestos pede uma democracia direta e mais livre no pas.No dia 2 de junho de 2014, o rei Juan Carlos I renunciou a favor do seu filho, Felipe de Bourbon, foi a primeira vez em mais de 50 anos que um rei abdica do trono na Espanha.[78]Relaes internacionais e foras armadas[editar | editar cdigo-fonte]Misses diplomticas da EspanhaF/A-18 Hornet da Fora AreaVer artigo principal: Relaes internacionais da EspanhaVer tambm: Misses diplomticas da Espanha e Foras Armadas da EspanhaO nico litgio internacional diz respeito ao municpio de Olivena. Portugus desde 1297, o municpio de Olivena foi cedido Espanha no mbito do Tratado de Badajoz, em 1801, aps a Guerra das Laranjas. Portugal alegou que lhe pertencia, em 1815, no mbito do Tratado de Viena. No entanto, as relaes diplomticas bilaterais entre os dois pases vizinhos so cordiais, bem como no mbito da Unio Europeia.[carece de fontes]O Tratado de Alcanizes, de 1297, estabelecia Olivena como parte de Portugal. Em 1801, atravs do Tratado de Badajoz, denunciado em 1808 por Portugal, o territrio foi anexado a Espanha. Em 1817 a Espanha reconheceu a soberania portuguesa subscrevendo o Congresso de Viena de 1815, comprometendo-se retrocesso do territrio o mais prontamente possvel.[carece de fontes]As foras armadas da Espanha so conhecidas como as Foras Armadas Espanholas (em espanhol: Fuerzas Armadas Espaolas). Seu comandante-em-chefe o rei da Espanha, Felipe VI.[79]As Foras Armadas espanholas esto divididas em trs ramos:[80]Exrcito (Ejrcito de Tierra)Marinha (Armada)Fora Area (Ejrcito del Aire)Subdivises[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigos principais: Comunidades autnomas da Espanha, Provncias da Espanha, Comarcas da Espanha e Municpios da EspanhaAutonomous communities of Spain no names.svgGalizaNavarraMadridLa RiojaAragoCatalunhaEspanha Comunidades autnomasComunidadeValencianaCastillaLa ManchaEstremaduraCastelae LeoAstriasCantbriaPasBascoMrciaAndaluziaGibraltar (R.U)CeutaMelillaBalearesCanriasPortugalFranaAndorraMar MediterrneoOceanoAtlnticoOceanoAtlnticoFlag of the Balearic Islands.svgBandera de Andaluca.svgFlag of Castilla y Len.svgFlag of the Land of Valencia (official).svgBandera Castilla-La Mancha.svgFlag of Aragon.svgFlag of Spain.svgFlag of the Community of Madrid.svgFlag of La Rioja (with coat of arms).svgFlag of Melilla.svgFlag of Catalonia.svgFlag of Cantabria.svgFlag of the Basque Country.svgFlag of Galicia.svgFlag of Navarre.svgFlag of Asturias.svgFlag of the Canary Islands.svgFlag of the Region of Murcia.svgDesde a Constituio de 1978 que a Espanha est dividida em 17 Comunidades Autnomas e as duas cidades autnomas de Ceuta e Melilla, gozando estas de estatuto intermedirio entre o municpio e a Comunidade. Das 17 comunidades autnomas, quatro delas (Galiza, Pas Basco, Andaluzia e Catalunha) possuem condio de "Nacionalidades Histricas" reconhecidas na Constituio, juntamente com um "Estatuto de autonomia", o que reverte num maior poder e capacidade de deciso e soberania com respeito s outras comunidades.[carece de fontes]As Comunidades dividem-se ainda em cinquenta provncias.Lista das comunidades e cidades autnomas:Andaluzia (Andaluca) (capital: Sevilha)Arago (Aragn) (capital: Saragoa)Principado das Astrias (capital: Oviedo)Ilhas Baleares (capital: Palma de Maiorca)Pas Basco (capital: Vitria-Gasteiz)Ilhas Canrias (capitais das provncias):(Las Palmas de Gran Canaria e Santa Cruz de Tenerife)