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    Instrues ao candidato:

    1. Voc dever receber do fiscal de sala trs cadernos:

    a) 1 (um) caderno contendo os textos para traduo, verso e espaos destinados ao rascunho;

    b) 2 (dois) cadernos (traduo e verso) destinados aos textos definitivos.

    2. As pginas para rascunho so de uso opcional, sem efeito para avaliao.

    3. O caderno de texto definitivo o nico documento vlido para a avaliao desta prova.

    4. Caso o caderno de prova ou os cadernos destinados aos textos definitivos estejam incompletos ou

    contenham qualquer defeito, o candidato dever solicitar ao fiscal de sala a devida substituio.

    5. No sero distribudas folhas suplementares para rascunho ou para o texto definitivo.

    6. No ser permitido o uso de qualquer material de consulta, inclusive dicionrios (subitem 6.5 do

    Edital).

    7. proibido permanecer com aparelhos eletrnicos (pager, telefone celular, agenda eletrnica, relgio

    digital, etc.) durante o perodo de realizao da prova.

    8. A durao da prova de 4 (quatro) horas.

    9. O candidato, ao terminar a prova, dever entregar os cadernos contendo os textos definitivos ao fiscal

    mais prximo e deixar o local de prova.10. O candidato dever permanecer em sala por, no mnimo, 2 (duas) horas aps o incio da prova

    e somente poder levar o seu caderno de rascunho nos 30 (trinta) minutos anteriores ao horrio

    determinado para o seu trmino.

    11. No ser corrigida a prova que for redigida a lpis ou contiver qualquer identificao.

    12. No ser considerado, para efeito de avaliao, qualquer fragmento de texto que for escrito fora do

    local apropriado.

    EspanholCaderno de textos e espaos destinados ao rascunho

    JUCERJA

    Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

    Tradutor Pblico e Intrprete Comercial

    Concurso Pblico 2009

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    Texto para Traduo

    Acta nmero quinientos ochenta. En la ciudad de Resistencia, Departamento del mismo nombre,

    Provincia del Chaco, el da veintinueve de mayo de mil novecientos cincuenta y cinco, a las diezhoras, ante m Juan Valera, Jefe encargado del Registro del Estado Civil, se present don Benito

    Prez, domiciliado en calle Italia, ochocientos sesenta, de treinta y cinco aos de edad, de estado civil

    casado, de nacionalidad argentino, de profesin dibujante, vecino de esta ciudad, declarando: Que en

    el Policlnico San Juan de esta ciudad, el da diecinueve del mes actual, a las diecisiete horas naci un

    nio que es hijo legtimo suyo y de su esposa doa Emilia Bianco, de treinta aos de edad, argentina

    y de profesin maestra, que es nieto por lnea paterna de don Sebastin Prez y de doa Mara Ana

    Susinno, y por lnea materna de don Ernesto Bianco y Soa Herder, y que al mencionado nio se le

    ha puesto el nombre de Pedro Benito. Declar adems que esta criatura tiene la vista sana.

    Todo lo cual presenciaron como testigos Don Roque Giorgetti, de cuarenta y siete aos de edad, de

    estado civil casado, de nacionalidad argentino, de profesin carpintero y domiciliado en esta ciudady Don Luis Snchez, de treinta y dos aos de edad, de estado civil casado, de nacionalidad argentino,

    de profesin comerciante y domiciliado en esta ciudad.

    Leda el acta, se ratic en su contenido rmndola conmigo los testigos y el declarante.

    Repblica Argentina

    Provincia del Chaco

    Certico que el presente documento es fotocopia el de la partida original que se encuentra en el

    Archivo Departamental de la ciudad de Resistencia, en la seccin cuarta.

    Firmado Elena Fuentes- Secretaria-Archivo Departamental del Registro Civil de Resistencia.

    Certico: Que la rma y sellos que anteceden, corresponden a Elena Fuentes, de la Ocina Archivo

    Departamental Resistencia, de la Direccin General del Registro Civil de la Provincia del Chaco y

    son autnticos. Conste que la testicacin que antecede sirve de UNICO Y SUFICIENTE trmite

    para la legalizacin del documento respectivo, conforme lo preceptuado por Ley N 7336 y Resolu-

    ciones M G N 1689/75 y 1096/77.

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    Texto para Verso

    BETSY

    Betsy esperou a volta do homem para morrer.

    Antes da viagem ele notara que Betsy mostrava um apetite incomum. Depois surgiram

    outros sintomas, ingesto excessiva de gua, incontinncia urinria. O nico problema de Betsy

    at ento era a catarata numa das vistas. Ela no gostava de sair, mas antes da viagem entrara

    inesperadamente com ele no elevador e os dois passearam no calado da praia, algo que ela

    nunca zera.

    No dia em que o homem chegou, Betsy teve o derrame e cou sem comer. Vinte dias

    sem comer, deitada na cama com o homem. Os especialistas consultados disseram que no

    havia nada a fazer. Betsy s saa da cama para beber gua.

    O homem permaneceu com Betsy na cama durante toda a sua agonia, acariciando o

    seu corpo, sentindo com tristeza a magreza das suas ancas. No ltimo dia, Betsy, muito quieta,

    os olhos azuis abertos, tou o homem com o mesmo olhar de sempre, que indicava o conforto

    e o prazer produzidos pela presena e pelos carinhos dele. Comeou a tremer e ele a abraou

    com mais fora. Sentindo que os membros dela estavam frios, o homem arranjou para Betsy

    uma posio confortvel na cama. Ento ela estendeu o corpo, parecendo se espreguiar, e virou

    a cabea para trs, num gesto cheio de langor. Depois esticou o corpo ainda mais e suspirou,

    uma exalao forte. O homem pensou que Betsy havia morrido. Mas alguns segundos depois

    ela emitiu outro suspiro. Horrorizado com sua meticulosa ateno o homem contou, um a um,

    todos os suspiros de Betsy. Com o intervalo de alguns segundos ela exalou nove suspiros iguais,

    a lngua para fora, pendendo do lado da boca. Logo ela passou a golpear a barriga com os dois

    ps juntos, como fazia ocasionalmente, apenas com mais violncia. Em seguida, cou imvel.

    O homem passou a mo de leve no corpo de Betsy. Ela se espreguiou e alongou os membros

    pela ltima vez. Estava morta. Agora, o homem sabia, ela estava morta.

    A noite inteira o homem passou acordado ao lado de Betsy, afagando-a de leve, em

    silncio, sem saber o que dizer. Eles haviam vivido juntos dezoito anos.

    De manh, ele a deixou na cama e foi at a cozinha e preparou um caf puro. Foi tomaro caf na sala. A casa nunca estivera to vazia e triste.

    Felizmente o homem no jogara fora a caixa de papelo do liquidicador. Voltou para

    o quarto. Cuidadosamente, colocou o corpo de Betsy dentro da caixa. Com a caixa debaixo do

    brao caminhou para a porta. Antes de abri-la e sair, enxugou os olhos. No queria que o vissem assim.

    (Em: FONSECA, Rubem,Histrias de amor.

    So Paulo, Companhia Das Letras, 1997.)

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