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espaçosolidarioObra Diocesana de Promoção SocialAno IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
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1€
50 anos de serviçoao próximo, com amor
Ficha Técnica
Administração: Américo Ribeiro, Helena Costa Almeida, Rui Cunha, Manuel Amial e Pedro PimentaDirecção/Redacção: Manuel Pereira AmialPropriedade/Editor: Obra Diocesana de Promoção SocialColaboradores: A. Pronzato, Américo Ribeiro, Ana Luísa Santos, Ângelo Santos, António Coutinho, Aurora Rouxinol, Bernardino Chamusca, Chefe Hélio Loureiro, Confhic, Cónego Rui Osório, Cristina Figueiredo, D. António Francisco dos Santos, D. Carlos Azevedo, D. João Lavrador, D. João Miranda, D. Manuel Clemente, D. Manuel Martins, D. Pio Alves, Diana Cancela, Elvira Almeida, Emanuel Cunha, Filipa Martins, Frei Bernardo Domingues, João Alves Dias, João Pratas, José Augusto Silva Vieira, Liliana Sofia Soares, Luísa Preto, Manuel Amial, Manuel Tavares, Manuela Botelho, Margarida Aguiar, Maria Amélia Rhotes, Maria Albina Padrão, Maria Anjos Pacheco, Maria Barroso Soares, Maria Isabel Cristina Vieira, Liliana Sofia Soares, Maria Lurdes Regedor, Maria Teresa Carvalho Lobão, Maria Teresa Souza-Cardoso, Monsenhor Victor Feytor Pinto, Mónica Taipa Carvalho, Padre Dr. Américo Aguiar, Padre Jardim Moreira, Padre José Maia, Padre Lino Maia, Padre Mário Salgueirinho, Paulo Lapa, Pedro Pimenta, Pedro Rhotes, Professor Daniel Serrão, Professor Eugénio da Fonseca, Professor Francisco Carvalho Guerra, Ricardo Azevedo, Rosa Maria Seabra, Rute Monteiro e Susana Carvalho. Gráfica - Lusoimpress, Artes Graficas, S.A.; www.lusoimpress.comPeriodicidade (2008): Trimestral; Tiragem 4.000 ex.; NIPC: 500849404; Depósito legal: 237275/06; Marca nacional: 398706; Registo ICS: 124901; Sócio AIC: 262; Sócio APDSI: 1000005; Postos de Difusão Porto: Casa Diocesana de Vilar; Edições Salesianas, Fundação Voz Portucalense, Livraria Fátima, Paulinas Multimédia, Ermesinde-Casa da JuventudeSede: Serviços Centrais da ODPS, R. D. Manuel II, 14, 4050-372 PORTO
Contactos: URL Geral: www.odps.org.pt; Mail: [email protected]; Telef. 223 393 040/ Fax. 222 086 555
04 - Editorial Manuel Amial
05 - Natal CONFHIC
06 - O Espírito, o Tempo e a Missão D. António Francisco dos Santos
08 - Sentimentos e Reconhecimento Américo Ribeiro
10 - Uma presença sempre marcante e singular... Conselho de Administração
12 - Ano 2014 - 50 Anos de Serviço ao Próximo, com Amor Conselho de Administração
17 - Serviço ao próximo com amor Padre Lino Maia
18 - É dever comum de cada pessoa tornar-se competente e comprometida com o bem comum. Frei Bernardo Domingues, O.P.
21 - Cidadãos da Igreja de corpo inteiro Cónego Rui Osório
22 - Caminhando Maria Teresa Souza-Cardoso
25 - 50 anos, 50 testemunhos Serviço de Psicologia
28 - Porque amanhã seremos nós Diana Cancela
30 - Outubro > Responsabilidade: a insígnia do serviço Centro Social de Pinheiro Torres
36 - Novembro > Personalização: singularidade, pluralidade e serviço Centro Social do Regado
42 - Dezembro > Natal: o presente
Centro Social do Lagarteiro
62 - Mensagens Espaço Solidário
63 - Amigos em crescendo
Sumário
3Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Edito
rial
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Manuel Amial
Obra Diocesana
Obra Diocesana de Promoção Social4
CONFHICCongregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras Imaculada Conceição
Deus amou-nos de tal modoque nos deu o seu maior tesouro! Entrou na nossa históriaJesus, este tesouro e graçaesta presença salvadoraque partilha os nossos caminhos.Eis o mistério:o tesouro mistura-se com o barro!
Natal!É este abraço de Deuspara reconciliar o mundoe o abrir à Esperança!
Natal! É este desafio ao aceitar sereno da nossa fragilidadediante deste divino gestoque transforma a fraqueza em ternura.
O grande tesouro, a vida de Jesus,está nas nossas mãos!Fomos salvos com a dádiva deste tesouroenvolvido no grande abraço de Deus!
Abraçados por DeusEle nos convida a sair,
para partilhar com todos este abraço!
Feliz Natal!
São os votos da Irmã Maria Amélia da Costa
5Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
O Espírito, o Tempo e a MissãoD. António Francisco dos Santos
6 Obra Diocesana de Promoção Social
A Obra Diocesana de Promo-
ção Social nasceu há cinquenta anos
do espírito clarividente da Igreja do Por-
de justiça social. Tinha por missão es-
-
gélica e a promoção da solidariedade
social.
Foram diversas e criativas as
iniciativas que, a partir da década de
cinquenta, o Bispo do Porto, D. António
Ferreira Gomes, lançou para sensibilizar
a consciência dos cristãos portuenses
e da Diocese no seu todo para a res-
ponsabilidade coletiva de dar resposta
às situações concretas de pobreza, de
marginalidade, de discriminação, de
alojamentos sem condições, de famílias
sem recursos, de pessoas com a sua
dignidade ferida e sem formação ne-
e assumir o seu futuro.
Inscrevia-se esta preocupação
pastoral no rumo do ministério que des-
de sempre os Bispos do Porto assumi-
ram como indelével dever, nascido da
missão da Igreja. Esta missão da Igreja
sempre encontrou no Porto pessoas e
-
tã o rosto visível do amor de Deus e mo-
delos do serviço da Igreja a favor dos
que mais precisam.
Os passos concretos dados
pela Igreja encontraram nos Respon-
sáveis Autárquicos e nas Instituições
Sociais da época acolhimento favorável
e colaboração disponível tornando a
realidade humana e social mais conhe-
cida e encontrando sinergias comuns,
decididas a obviar aos problemas en-
contrados.
Não se tratava no espírito da
Igreja e na consciência do Poder local
-
problemas diagnosticados. Importava,
-
sidade do desenvolvimento sustentado
das populações, promover e orientar os
trabalhos que visassem a formação e a
valorização individual e social e incenti-
var e fortalecer o espírito de convivência
e de solidariedade social como fator de-
cisivo da transformação das pessoas e
da promoção dos seus valores.
Pertenceu ao senhor D. Flo-
rentino de Andrade e Silva, que acom-
panhara o senhor D. António Ferreira
neste caminho de diagnóstico social e
de resposta pastoral, concretizar, como
Administrador Apostólico, as ideias nas-
cidas anteriormente, criando, em 1963,
o Secretariado Diocesano de Ação
Social e fundando, em 1964, a Obra
Diocesana de Promoção Social,
como agora se chama.
O espírito fundador inspirado
pelo evangelho de Jesus Cristo e nas-
cido do coração da Igreja e da bênção
dos seus Pastores facilmente congre-
gou sacerdotes, religiosos e leigos e
uniu instituições e recursos que deram
forma e vida à Obra que era semente
pequenina a germinar e a multiplicar-se
no terreno árido dos bairros mais po-
bres e das “ilhas” mais escondidas da
nossa Cidade, mas que nem por isso
frutos hoje se encontram no dia a dia de
colheitas abundantes e de vidas felizes.
Hoje, ao conhecer o percurso
destas cinco décadas, em tempo de
grandes mudanças e de rápidas trans-
formações civilizacionais, a Obra Dioce-
sana de Promoção Social assume o seu
passado como gratidão a todos quan-
tos sonharam e serviram esta causa
da Igreja, dedicados aos mais pobres.
Queremos a todos lembrar e agradecer.
Esta é uma hora de gratidão!
Hoje queremos, igualmente, que
o espírito e a alma que estiveram na
génese desta Obra, nascida do manda-
mento novo recebido de Jesus, e que
a acompanharam ao longo do tempo,
como seus amigos e beneméritos, se
traduzam no Amor de Deus vivido pe-
los que a dirigem e servem. Esta é uma
-
nosso tempo!
-
riência aprendida no tempo e respon-
Igreja, concretamente do Papa Francis-
novas formas de pobreza e que abun-
dam as periferias ignoradas da socieda-
de onde ainda ninguém chegou com a
solicitude da presença, com a ousadia
da caridade ou com a criatividade da
solidariedade. É aí que importa ir, sa-
bendo, como nos diz S. Paulo, que a
caridade é inventiva e que não acaba
jamais. Esta é hora do evangelho, feito
missão!
Se há cinquenta anos os nossos
Bispos e quantos lhe deram voz e vida
Obra Diocesana de
Promoção Social como ação neces-
sária da Igreja, hoje ela é imprescindí-
vel presença no caminhar feliz de tanta
gente, abrindo trilhos novos no campo
da justiça social, da caridade fraterna e
da promoção e desenvolvimento huma-
no, cultural e cristão das pessoas, das
famílias e das comunidades que servi-
mos.
Nascida na e da Igreja e plena-
mente integrada na Igreja do Porto, a
Obra Diocesana de Promoção So-
cial abre-se agora à dimensão da Dio-
cese, das suas Comunidades cristãs
e Instituições e Serviços pastorais, de
mãos dadas com a Sociedade civil no
seu todo e com os seus Responsáveis,
para que a ninguém falte o amor, o pão,
o teto, o trabalho e a alegria de vidas
humanas felizes com que todos sonha-
mos.
António Francisco, Bispo do Porto
7Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Sentimentos e Reconhecimento
A Obra Diocesana de Promoção Social revestiu-se de festa e ale-
gria, vivenciando um ano de comemorações integradas no cinquentenário
da sua presença, da sua inefável missão, cujo desígnio fundamental é levar
pessoas a encontrarem ânimo, sorriso e objetivo de vida.
Este propósito, que marca a sua essência, tem sido uma realidade
constante e isso converte-se numa grande e fecunda dádiva, não só material e
de foro psicológico, emocional-afetivo e espiritual.
iniciativas, que deram a mo-
na
história da ODPS e nas memórias para todo o sempre.
A vasta gama de atividades levada a efeito, e que se situou em dife-
rentes dimensões, chamou a si as características de linda, criativa, intensa e
marcou lugar vivo o abraço intergeracional. Muito importante!
Só é possível recolher este balanço, este resultado avaliativo, tão fru-
-
sados detalhes e antevistas consequências, requerendo uma dinâmica ati-
va, participativa e cooperante, em que foram postas à prova competências,
Américo RibeiroPresidente do Conselho de Administração da ODPS
Obra Diocesana de Promoção Social8
Instituição… Muito se pensou e concebeu, muito se laborou, muito se
experienciou, muito se aprendeu… É neste pressuposto, que nasce um
Numa constatação feliz, todos foram empenhados, entusiastas e cola-
borantes. Todos se disponibilizaram para prestar o seu contributo, através de
uma forma generosa e dedicada. Todos viram a ODPS com sensibilidade
e todos a interpretaram e sentiram com a alma, que ela merece!
As ideias e os pensamentos corporizaram-se, as várias solicitações
efetuadas tiveram a decorrência pretendida, as muitas diligências encetadas e
-
enorme realização e de uma redobrada satisfação, indubitavelmente,
sentida por todos os intervenientes.
senti-
mentos Reconhecimento, de um
Reconhecimento peculiar, que é dirigido, com muita estima e admiração,
a todas as entidades civis e religiosas e a todas as pessoas, que estiveram
envolvidas, direta ou indiretamente, neste acontecimento relevante. Mencio-
no, com destaque, as colaboradoras e os colaboradores, os principais
obreiros da construção.
Numa visão global, a oportu-
nidade especial de vincular as boas
práticas evidenciou o quanto é pos-
sível empreender, o quanto é possí-
vel fazer e como é possível angariar
motivos, que impulsionam as vonta-
des e dirigem a inteligência, visando
Como Instituição reconhe-
cemos, agradecemos e deixa-
mos uma vincada gratidão a todos
quantos olham atentamente, a todos
quantos conhecem, a todos quantos
colaboram neste projeto de amor
ao serviço do Amor ao Próximo,
produzindo e sustentando uma
cultura de Bem!
9Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Uma presença sempre Exmo. Senhor Professor Daniel Serrão
Obra Diocesana de Promoção Social10
marcante e singular...
11Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
• Participação nos corpos sociais da UDIPSS-Porto
• Participação no Conselho Local de Ação Social do Por-
to (Rede Social), sendo a Instituição membro do Grupo
• Participação nas ações promovidas pela CNIS, UDIP-
SS-Porto e EAPN.
• Participação em diversos eventos organizados pela Dio-
cese do Porto, Câmara Municipal do Porto e Freguesia
da cidade.
• Continuação da parceira com o Banco Alimentar Contra
a Fome – Porto (incluindo participação nas campanhas
de recolha de alimentos).
• Continuação das parceiras com outras entidades no-
meadamente Entreajuda, Fundação Porto Social, Mu-
seu Nacional de Soares dos Reis, Banco de Vestuário
da Santa Casa da Misericórdia do Porto, etc.
• Continuação das parcerias com a Universidade Católica
Portuguesa – ciências da saúde, psicologia e serviço
comunitário.
• Edição trimestral do Espaço Solidário.
• Continuidade da Farmácia Central, que disponibiliza
medicamentos aos clientes da Instituição.
• Continuação do projeto “Diversão Sénior” destinado
aos clientes da terceira idade com diversas iniciativas
(passeios, atividades físicas e recreativas).
• Continuação do projeto “Fazer Sorrir a Solidão” – acom-
panhamento de idosos isolados por parte de colabora-
dores voluntários da Instituição.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Ano 201450 Anos de Serviço ao Próximo, com Amor
• Continuação do projeto “Tempo e Vida Ativa” – progra-
ma de atividades ocupacionais, numa estratégia de pro-
moção do envelhecimento ativo e da intergeracionalida-
de, de combate ao isolamento e à solidão.
• Continuação do projeto “Pequeno-almoço Saudável” –
com vista à promoção de um pequeno-almoço nutritivo
e saudável.
• Adesão da Obra Diocesana à medida “Contrato Empre-
go Inserção +”, promovida pelo Instituto de Emprego e
• Manutenção do Prémio aos Colaboradores que comple-
tem 35 anos de serviço.
• Realização da Reunião Geral de Colaboradores.
• Distribuição de donativos de roupa, calçado, brinque-
dos e alimentos a agregados familiares carenciados.
• Apoio a colaboradores da Instituição em situação eco-
nómica desfavorável com donativos de alimentos, ves-
tuário, etc.
• Participação do grupo de precursão “A Obra a Rufar”
em diversas atuações.
• Reuniões de trabalho com os quadros da Instituição.
• Realização de diversas ações de formação destinadas
aos colaboradores da Obra Diocesana.
• Aquisição de equipamento geriátrico para os clientes da
Instituição (cadeiras de rodas).
-
tituição.
-
ção do revestimento amortecedor, nos Centros Sociais
do Carriçal, Regado (infância) e São João de Deus.
Obra Diocesana de Promoção Social12
• Substituição das coberturas dos Centros Sociais do
Carriçal e Cerco do Porto (3ª idade).
-
riçal.
• Desenvolvimento dos contactos para a futura constru-
ção do novo edifício do Centro Social do Lagarteiro.
• Criação da segunda Cozinha Central, localizada no
Centro Social de Rainha D. Leonor.
• Escolha do Terreno a ceder pela Câmara Municipal do
Porto para a futura construção do futuro Centro Social
de Pinheiro Torres.
-
nos e fogões, marmitas, picadores de carne, etc.).
• Alargamento da capacidade da Lavandaria Central.
• Aquisição de um empilhador para o Armazém Central.
• Renovação do prémio para os Centros Sociais sem si-
nistralidade nas viaturas da Instituição.
• Aquisição de quatro novas viaturas para transporte de
clientes e serviço de apoio domiciliário (sendo uma de-
las adaptada ao transporte de cadeiras de rodas) e de
uma nova carrinha de carga para o Armazém Central.
• Aquisição de um novo autocarro com lotação para 31
pessoas.
• Aquisição de novos equipamentos de telecomunicações.
• Melhoria contínua do equipamento informático e audio-
visual.
• Dinamização do site da Obra Diocesana
(www.odps.org.pt).
• Recolha de latas: campanha de recolha de latas de alu-
mínio com o duplo objetivo de sensibilização ambiental e
angariação de fundos.
• Correio Amigo: troca de correspondência entre os ido-
sos mais isolados e afastados afetiva e socialmente.
• 50 Anos, 50 Vasos: as crianças entregam uma planta
em casa dos idosos, seguida de visitas posteriores para
cuidar dessa planta, permitindo uma relação emocional
entre ambas as gerações.
• Carta de Gratidão: os idosos do Centro de Dia redigem
uma carta de gratidão a alguém importante na sua vida.
• 50 Anos, 50 Testemunhos: recolha junto dos colabora-
na ODPS.
• Peluche Solidário: venda de porta-chaves com um pe-
queno animal em peluche, alusivo aos 50 anos da ODPS,
para angariação de fundos.
• Reforço da imagem institucional: colocação de telas
e outdoors em todos os espaços ODPS, comemorativos
do 50.º aniversário, que pretendem simultaneamente dar
maior visibilidade física à Instituição.
• Palestras da Saúde: ciclo de palestras mensais, des-
tinadas aos clientes da Instituição, sobre diversos temas
relacionados com a área da saúde.
• (2 de Janeiro): atividades simultâneas
em todos os espaços ODPS; largada de balões com
mensagens alusivas; apresentação da “Canção 50 Anos”
a ser entoada por todos.
• Mural Histórico: construção de um mural, à entrada
de cada Centro Social, com a respetiva história, desde
a sua criação.
Atividades integradas nas comemorações dos 50 Anos da Instituição
13Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
• Baixela dos Viscondes da Pesqueira (23 de Janeiro):
Pesqueira, proprietários iniciais do palacete dos Servi-
ços Centrais da Instituição, patente no Museu Nacional
de Soares dos Reis.
• Lançamento do Pin da Obra (25 de Janeiro): com
venda de pins e apresentação do programa de ativida-
des, na Casa do Infante.
• Família para a Família (31 de Janeiro): festa e espetá-
culo dinamizado pelos pais das crianças, aberto a toda
a Instituição, realizado no Seminário de Vilar.
• Concerto de Janeiras: para os clientes do projeto
“Fazer Sorrir a Solidão”.
• Missa na Sé Catedral (6 de Fevereiro): cerimónia sole-
ne, cantada pelo Grupo Gregoriano, seguida de almoço
comemorativo em todos os Centros Sociais.
• “Nos Alvores da Obra Diocesana” (6 de Fevereiro):
lançamento do livro, da autoria do Prof. João Alves
Dias, no auditório do Museu Nacional de Soares dos
Reis, com um concerto de harpa e posterior porto de
honra.
• Jantar dos 50 Anos (7 de Fevereiro): jantar comemora-
realizado no Palácio da Bolsa.
• Caminhada Solidária (17 de Fevereiro): em todos os
Social. A antiga atleta olímpica Rosa Mota participou na
caminhada do Cerco do Porto.
• Vida Pelas Vidas (21 de Fevereiro): colheita de san-
gue, centralizada no Centro Social do Cerco do Porto;
sensibilização para a importância da dádiva de sangue.
• Concerto Musical (28 de Fevereiro): programa de mú-
-
tado pela Orquestra Sinfónica do Porto, na Sala Suggia
da Casa da Música.
• Danças Com Vida: tardes dançantes e de convívio no
Centro Social do Cerco do Porto destinadas aos idosos
da Obra Diocesana.
• Cortejo de Carnaval (3 de Março): cortejo alegórico co-
memorativo do Entrudo; originalmente planeado realizar-
-se em três polos distintos, atendendo às condições at-
mosféricas desse dia, realizou-se em cada Centro Social.
• Inovar para o Recreio Animar (19 de Março): no Dia
do Pai, decoração do recreio de cada Centro Social,
-
tes (crianças e seniores).
• Troca de Funções: em todos os Centros Sociais, as
-
tre si para valorizarem as respetivas tarefas e respon-
sabilidades e tomando consciência do trabalho dos
outros.
• Partilha de Idosos: convite a idosos de todos os Cen-
tros Sociais a passar um dia em Rainha D. Leonor.
• Eucaristia Pascal (16 de Abril): para os seniores de
todos os Centros Sociais, realizada na Igreja da Pas-
teleira.
• Férias de Páscoa (7 a 17 de Abril): destinadas aos
clientes das respostas sociais de Infância.
• Concerto da Banda da PSP (5 de Maio): para os se-
niores de todos os Centros Sociais, realizado no poliva-
lente do Centro Social da Pasteleira.
• (12 a 21 de Maio): sobre a te-
mática “Mães” e “Amor de Mãe”, realizada por todos os
Centros Sociais no polivalente da Pasteleira.
• Peregrinação a Fátima (22 de Maio): passeio dos
idosos, com missa na Igreja da Santíssima Trindade e
almoço-convívio.
• (29 de Maio): evento anual de
angariação de fundos, destinado aos Amigos da Obra
Diocesana, realizado no Porto Palácio Hotel, com o pa-
trocínio do Senhor Hélio Loureiro.
• Concerto Coral Instrumental (30 de Maio): atuação
do Coro da Sé Catedral do Porto na Sé do Porto.
• Congresso CNIS (6 e 7 de Junho): participação neste
evento, subordinado a temas proeminentes do Terceiro
Setor, promovido pela CNIS.
Obra Diocesana de Promoção Social14
• Festa da Solidariedade (7 de Junho): participação
no evento anual da CNIS, com receção da Chama
da Solidariedade e consequente Marcha da Solida-
riedade.
• Festa de Finalistas (21 de Junho): transversal à Ins-
tituição, no Pavilhão Rosa Mota; atuação de todos os
os clientes dos 5 anos e ATL.
• Logotipo Humano (21 de Junho): representação do
logotipo da Instituição, no dia da Festa de Finalistas.
• Obralândia (25 e 26 de Junho): atividade para as crian-
-
rior do Centro Social de São Roque.
• Sardinhada nos Carvalhos (27 de Junho): convívio
anual dos idosos comemorativo dos Santos Populares,
realizado na Senhora da Saúde, Carvalhos; com ani-
mação a cargo das crianças do Centro Social de São
Roque.
• Férias com Obra (30 de Junho a 25 de Julho): edição
2014, destinadas aos clientes das respostas sociais de
Infância.
• Passeio Anual (5 de Julho): dia de convívio para os co-
laboradores da Instituição, tendo como destino Aveiro
e Espinho.
• Sopa do Próximo (16 de Julho): os idosos dos Centros
Sociais confecionam uma sopa (ao estilo “sopa da pe-
dra”), mais tarde servida à população carenciada refe-
renciada na comunidade.
• Dez Mandamentos: trabalho/estudo em todos os Cen-
tros Sociais alusivo à Lei de Deus.
• Passeio a Lisboa (30 de Julho): deslocação ao Jardim
Zoológico de Lisboa, em viagem de comboio fretado
crianças e idosos.
• Mega Picnic (4 de Agosto): destinado aos seniores,
com atuação do Grupo Musical Albatroz, no Parque de
Merendas de Gondomar.
• 50 Gestos:
e antigas) que retrate “50 Gestos” do trabalho diário na
ODPS.
• Inauguração da ObracomArte (5 de Setembro): con-
certo, com porto de honra, da iniciativa ObracomArte,
Pasteleira.
• ObracomArte (8 e 10 a 19 de Setembro): visita de to-
dos os Centros Sociais a esta iniciativa – labirinto com
quatro ateliês, construído com materiais reciclados, e
• Concerto de Ocarinas, Ukuleles e Coro (9 de Se-
tembro): para os clientes da terceira idade, na Igreja de
Lordelo do Ouro.
• Musical de Ocarinas e Ukuleles e Coro (26 de Se-
tembro): para os todos os clientes da Instituição, no Se-
minário de Vilar.
• Dia Internacional do Idoso (1 de Outubro): celebra-
ção eucarística na Sé Catedral do Porto, seguida de
almoço-convívio nos Centros Sociais.
• Servir com Responsabilidade (3, 10, 24 e 31 de
convidados a passar o dia com eles, de modo a terem
perceber a sua responsabilidade; atuação de grupos
musicais.
• Feira da Saúde (7 de Outubro): ações e rastreios di-
versos no âmbito da saúde, realizados no polivalente
do Centro Social da Pasteleira, destinados a todos os
seniores; organizada pelo Serviço de Enfermagem.
• (18 de Outubro): ação de
sensibilização dirigida aos cuidadores de doentes com
demências cognitivas, organizada pelo Serviço de Psi-
cologia.
• A Obra a Ginasticar (25 de Outubro): aula coleti-
va de atividade física para os colaboradores da Obra
Diocesana, seguida de lanche-convívio, realizada no
Pasteleira.
15Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
• Concerto de Música Sacra (29 de Outubro): pelo Gru-
po Coral Chorus X, para os seniores de todos os Cen-
tros Sociais, na Igreja de Lordelo do Ouro.
• Jogos Sem Barreiras (4 e 5 de Novembro): con-
junto de jogos tradicionais, integrados numa tarde
de convívio, com todos os clientes da terceira idade,
realizado em dois polos distintos – Cerco do Porto e
Pasteleira.
• Flash Mob (7 de Novembro): com a participação de
crianças e idosos de todos os Centros Sociais, na Esta-
ção de Metro da Trindade.
• São Martinho (11 de Novembro): magusto para todos
os seniores da Instituição e concurso de culinária tendo
como base a castanha.
• Chapéus Decorados
e exposição de chapéus decorados, executados por
crianças e idosos.
• Sarau de Dança (28 de Novembro): destinado a todas
as crianças da Instituição, no Seminário de Vilar.
• Uma Vela pelo Amor ao Próximo (1 a 3 de Dezem-
bro): distribuição de velas por todos os clientes da Ins-
tituição e criação de uma vela artesanal para oferta a
cada Centro Social.
• Festa de Natal (8 de Dezembro): edição anual da festa
-
trega de prendas, no Seminário de Vilar.
• Arca de Natal (10 e 11 de Dezembro): exposição e ven-
da de artigos produzidos pelos clientes da Instituição
(em parceria com a Câmara Municipal do Porto).
• Ceia de Natal (13 de Dezembro): edição anual do jantar
comemorativo do Natal para colaboradores e convida-
dos, na Quinta do Vieira em Paranhos.
• “Brasões e Pedras de Armas da Cidade do Porto”
(15 de Dezembro): lançamento do livro, da autoria do
Eng.º Manuel Cunha, no auditório do Museu Nacional
de Soares dos Reis.
• Presépio ao Vivo (15 a 29 de Dezembro): presépio ao
vivo e exposição de velas e presépios no Pavilhão Ani-
mar (no Bairro do Lagarteiro), com visitas de todos os
Centros Sociais.
• Férias de Natal: destinadas às crianças e jovens.
• Festa de Encerramento (30 de Dezembro): cerimónia
de encerramento das comemorações dos 50 Anos, no
Seminário de Vilar.
Porto, 31 de Dezembro de 2014
215 milPequenos-almoços e merendas da manhã
580 milAlmoços
505 milLanches
125 milSuplementos
650 toneladasRoupa
485 mil kmPercorridos pelas viaturas
A nossa realidade anual!
Obra Diocesana de Promoção Social16
… só há crescimento integral quando a pessoa toda e todas as pessoas são vistas, jamais como problema, mas como possíveis sujeitos e protagonistas de um futuro novo e mais humano…
Serviço ao próximo com amor
-
cesana. Foi riquíssimo em vivências, em envolvimentos e em sinais de uma
amor”. Para a frente permanecerá a sua leitura programática.
O ano do cinquentenário decorreu muito para além da sua vida normal
de Instituição de Solidariedade, com muitas atividades estatutárias e acorda-
das. Correspondendo a outros tantos anos, para além de algumas orientações
comuns, foram previamente programados 50 eventos a realizar ao longo da
-
tros foi responsável pela dinamização de um mês, partilhando todos os outros
centros das atividades organizadas, comungando das iniciativas e do espí-
rito. O programa acordado era plural e para todos os gostos. Nomea-
humano, mural histórico, obralândia, picnic, sarau, sardinhada, sensibilização
sobre a Lei de Deus, atividades físicas, caminhadas, ceias, chapéus deco-
rados, concertos, convívios inter-geracionais, cortejos, danças, decorações,
-
vros, de coletâneas do Espaço Solidário e do Pin, magustos, missas, partilhas,
passeios, peregrinações, presépios, rastreios, testemunhos, velas pelo amor,
Atividades muito educativas, inovadoras e envolventes. Cada
Centro ou era o responsável pela iniciativa ou partilhava com os outros. Tudo
Todos foram respon-
sáveis e todos comungaram. Estiveram plenamente envolvidos todos os
dirigentes da Obra e coordenadores locais, os três milhares de utentes, as
quatro centenas de trabalhadores, os respetivos pais e demais familiares e
indiferente. A diocese, na pessoa do seu Bispo, abençoou a “sua” Obra
e certamente “nela pôs o seu enlevo”. Um ano para recordar... Uma leitura deve ser feita: é no programar que se descobrem vias e no
reforçou a sua imagem institucional, a Obra contrariou o conformismo e apon-
tou o desenvolvimento da capacidade inovadora como caminho a percorrer
por quem das pessoas faz o seu caminho e da perfeição tem uma visão de
senda permanente.
Uma outra conclusão deve ser assumida: todos foram agentes e todos
foram destinatários. Muitas e muitos. Para quem, ideologicamente, ainda ouse
acusar a Igreja de ser assistencialista e as suas Instituições de Solidarieda-
só há crescimento integral quando
a pessoa toda e todas as pessoas
são vistas, jamais como problema,
mas como possíveis sujeitos e pro-
tagonistas de um futuro novo e mais
humano para o que os bens são bem
quando estão ao serviço do bem da
pessoa toda e de todas as pessoas.
Sem envolvimentos não haverá cres-
cimentos.
-
tória e à sua matriz eclesial, desbra-
vando novos horizontes e apontando
novos caminhos, a Obra Diocesa-
na adotou a caridade como a as-
sunção da responsabilidade de
cada um por todos e de todos por
cada um, em ordem à plenitude
de cada um e de todos.
A bem de todos, com opção
preferencial pelos mais carenciados.
Padre Lino Maia
17Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
É dever comum de cada pessoa tornar-se competente e comprometida com o bem comum.
1. Na nossa juventude a “acção
católica” associava os católicos des-
pertos para se tornarem o ”fermento
cristão” da massa humana. O movi-
mento de formação e acção agregava-
cúpulas a nível diocesano e nacional
-
ção apostólica nos diversos meios que
O lema inspirador para todos
envolvia critérios cristãos e metodo-
logias sociológicas – ver, julgar e agir.
Isto envolvia três verbos conjugados
que implicava o estudo analítico do
-
tégias adequadas de intervenção de
“como” conseguir informação e proba-
bilidades de sucesso. O “julgar” com
equidade supõe a adequada análise
cristã, quais os métodos concertados
de intervenção atempada, com que
ritmo e com quem cooperar de modo
complementar. O “agir” resultava da
formação recebida que despertava a
informação e formação da consciencia
moral do dever de ser crente, coerente
e activo.
2. A história e a nossa memória
critica ensinam-nos que na nossa vida
pessoal e social, em constante devir,
deve tornar-se correcta profecia para
orientar o futuro. A competência, a
honestidade, a solidariedade e a pro-
moção efectiva do bem comum, como
para buscar os “porquês” das situa-
ções e o “como” inventaria as hipóte-
ses de solução humanista. A nossa
-
dência para não entrar na mediocrida-
de instalada. É justo avaliar com ho-
nestidade donde vimos, onde estamos
e para onde pretendemos ir, corrigin-
do os erros e encontrando alternativas
esclarecidas e consistentes.
Fiéis aos princípios conjuga-
-
sencial não enveredar por ideologias
para orientar o futturo deveriam partir
sempre de quatro grandes princípios
a assumir em todas as situações: res-
peito activo pela dignidade intrínseca
de cada pessoa; respeito pela pro-
priedade complementar em vista do
promover a subsidiariedade recipro-
ca, segundo as capacidades de cada
qual; solidariedade global, buscando
a unidade no evidente, respeitando
as opiniões fundamentadas e saben-
do apreciar o que há de positivo nas
religiosas que não ofendam a digni-
dade humana, segundo os princípios
da liberdade responsável, tendo como
objevtivo comumn buscar a verdade
objectiva sem preconceitos raciais,
ideológicos ou religiosos.
3. Como princípio universal
deveriamos proporcionar a todas as
pessoas idênticas oportunidades,
conscientes de que sendo a estru-
tura humana idêntica, de facto cada
pessoa concreta é uma identidade
original, irrepetível pela hereditarieda-
de directa, prevalente ou recessiva e
pelas circunstâncias e ocorrências no
desenvolvimento e nos processos de
inculturação, assim como o respecti-
Os outros aspectos a ter em conta são
os méritos de cada qual, que deverão
ser reconhecidos, por quem de direito,
nas diversas situações da vida.
É fundamental partir da avalia-
ção justa da autenticidade, capacida-
de e empenhamento virtuoso de cada
pessoa para o desempenho das mis-
cidadãos, segundo as efectivas poten-
cialidades, devem actualizar e adaptar
os conhecimentos e competências
e cívicas para que os seus modos de
ser, pensar, avaliar, discernir, decidir e
agir bem com verdade, honestidade,
ponderação, tendo em conta os riscos
medidos e as decisões ponderadas
com equidade, em vista da realização
pessoal e do bem comum.
Frei Bernardo Domingues, O.P.
Obra Diocesana de Promoção Social18
4. E porque a vida é uma aven-
Familias e da sociedade politica a aju-
da recíproca, segundo a proporciona-
lidade solidária e complementar: cada
pessoa deverá participar segundo as
sua próprias capacidades e os corpos
intermediários do Estado devem aju-
dar os incapazes, os sem culpa pelas
longo do arco da vida pessoaql como
forma de solidariedade virtuosa, civíca
e equitativa.
O valor efectivo do respeito por
si e pelos outros é um dever funda-
mental de todas as pessoas. Na edu-
cação estimulante todos devem assi-
milar e assumir que o nosso ser e o
das outras pessoas é um dom para ser
apropriadamente desenvolvido como
liberdade responsável e solidária, em
concreto da vida quotidiana.
Assim a estrutura humana
transcendente, de que todos somos
portadores responsáveis. Por isso os
valores humanos são da ordem do
opinável, mas envolvem constante-
e à inovação pertinente: continuando
o que foi positivo, corrigindo os even-
tuais erros, buscando as soluções
ponderadas no presente, tendo em
conta o futuro que está sempre a che-
gar e torna-se hitória.
5. É fundamental formar e in-
formar a consciência ética, moral, es-
tética e cívica de cada pessoa de que
ser criticamente avaliadas sem pre-
conceitos nem ideologias certas. De
facto todos dispomos duma estrutura
ontológica comum que são a unidade,
a verdade, a bondade e a harmonia es-
truturantes do impulso vital para bus-
car a verdade, a felicidade e a fraterni-
dade universal. Para os cristãos e as
pessoas abertas à verdade, dispomos
dos documentos teológicos na Bíblia,
a principiar pelo Génesis que, em esti-
da história humana.
Nos primeiros nove capítulos
aparece o facto da Criação, da liber-
dade e da responsabilidade humana
para “recriar a história” com ciência
e consciência enquanto capazes de
bem e de ma, de vício e virtude.
6. É pois nossa missão comum
melhorar o futuro agindo de modo per-
tinente no presente com dinâmica in-
teligente, diligente e coordenada face
aos objectivos a atingir e as estraté-
gias a desenvolver concertadamente,
em que todos assumam com autenti-
cidade e competências as tarefas pró-
pias. Assim os humanos temos tarefas
comuns de inculturação, de reprodu-
ção consciente, responsável e caden-
ciada, acompanhada da competente e
ajustada educação tendo em conta a
idade, as capacidades e as caracteris-
ticas caracteriológicas.
Todos temos as marcas do
tempo e das circunstâncias, mas de-
que nos conduzirá á participação no
projecto do Absoluto Criador que nos
cria “criadores” pela ciência, a técnica
e a consciência ética apurada e coe-
-
res das ciências naturais e humanas,
-
gia devem fornecer apurados critérios
para ponderadamente discernir o que
é essencial e secundário e o que é ur-
humana, tendo em conta o presente
sem comprometer o futuro.
7. Portanto somos criaturas
com vocação de liberdade e compe-
tente responsabilidade solidária, como
sermos irmãos, mutuamente compro-
metidos e corresponsáveis pela felici-
dade na promoção e usufruto do bem
comum humanizado. Como crentes
esclarecidos devemos assumir a tare-
fa de tornar este mundo interessante.
Isto implica revisão de vida, apuramen-
to intelectual, moral e atitudes cívicas
para tornar a vida comum interessante
porque a criação deve desenvolver-se
tendo injusta apreciação o contéudo
dos capítulos 5 e 25 de S. Mateus so-
19Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
bre os caminhos e a práctica da vida
fraterna e feliz, com ciencia e opera-
cionalidade dos serviços ajustados a
cada situação. É assim que se cons-
troi o reino de Deus pela participação
inteligente, selectiva e oprativa, prac-
ticando a vida segundo os valores do
Evangelho e das cinências humanas
personalistas e humanistas, conscien-
tes de que cada pessoa é sempre um
sujeito com dignidade intrinseca que
merece respeito e apoio, especialmen-
te nas situações de indigência.
8. Para os cristãos, esclare-
cidos e coerentes, a Ressurreição
de Cristo, garantida pelos honestos
e competentes testemunhos e rigo-
Novo Testamento, é o fundamento da
esperança da nossa ressurreição por
participação na vida de Cristo. Como
responsáveis pelo desenvolvimento
conversão aos valores envangélicos
assumindo com autenticidade á hu-
manização das realidades temporais,
participando na criação, segundo
as capacidades de cada pessoa e a
respectiva missão familiar e cívica.
Superando as tentações optimistas
ou pessimistas, é essencial praticar o
realismo, conjugando as capacidades
-
de estado”, como suplemento do es-
clarecido esforço pessoal, familiar e
social.
A redenção vai acontecendo,
em nós e nas comunidades humanas,
pela disponibilidade inteligente e dili-
gente segundo as regras da prudência
que nos ajudam a escolher os meios
felicidade ser em si, por si e livre para
seleccionar ajustadamente os proces-
sos de partilhar a efectiva fraternidade.
As modalidades de intervenção
correcto dos deveres da complemen-
taridade adaptada a cada situação no
tempo e espaço aculturados.
9. Neste tempo, que é o nosso,
devemos enfrentar a situação de cri-
se global. E Cada pessoa não deve
estar á espera que os outros resolvam
o que poderemos fazer por nós mes-
mo como dever fundamental. Mas há
em vista das opções esclarecidas, tais
como: fazer apelo à memória, à leitura
e redescobrir os valores, as nossa rai-
de ser, decidir e agir ponderadamente.
Neste tempo de globalização,
é fundamental ter atenção desperta
para os valores de outros povos e civi-
lizações que nos podem dar pistas de
renovação humanista. A ecologia ou o
ultrapassar o consumismo, a poluição
E há um valor universal a re-
descobrir e a viver que é a qualidade
-
complementaridade relacional com os
Devemos, inteligentemente, promover
tudo o que é autenticamente humano,
superando a mesquinhez da inveja,
maledicência e ódio mortífero. É fun-
damental superar o racismo, a prese-
guição religiosa e respeitar a ideoligias
que não ofendem a dignidade humana
e cívica.
Na vivência dos valores cientí-
perder de vista o bem objectivo da hu-
manidade.
O personalismo as espiri-
tualidades e promoção efectiva do
respeito pelas legítimas diferenças
complementares, devem fazer par-
te da educação básica comum: cada
pessoa deve respeitar-se a sí mesma
como inteligente, laboriosa e livre para
solidariamente respeitar os outros.
Em vista do futuro está sempre
a chegar e tornar-se história, é funda-
mental ser e viver com autenticidade
aqui e agora, a curto e médio prazo,
com amor e bom humor.
Obra Diocesana de Promoção Social20
Cidadãos da Igreja de corpo inteiro
Aprecio a participação cívica e política dos católicos, em especial dos
leigos, cuja vocação e missão na Sociedade e na Igreja se carateriza jus-
alheias.
Os católicos têm direito ao pluralismo político. Não há, felizmente, um
partido católico, mas católicos na política consoante o seu discernimento
responsável e escolha livre dos rumos que entendam os melhores para o
desenvolvimento do país.
A negligência ou a passividade não são boas conselheiras e os ca-
tólicos que entendam evitar a participação cívica ou política para não sujar
orquestra tocar sempre desafinada.
Se mais não fosse necessário, espera-se ao menos que os católicos
salvaguardem e promovam a ética – se quiserem, a espiritualidade - na po-
lítica.
Concordo com o presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz
(CNJP), Pedro Vaz Patto. Em entrevista à agência “Ecclesia”, a propósito do
Dia Mundial da Paz (1 de janeiro de 2015), subordinado ao tema “Já não es-
cravos, mas irmãos”, para que se ponha termo às múltiplas formas de es-
cravatura que ainda hoje se registam no Mundo, escolheu, para Portugal, o
combate à pobreza e a garantia de uma verdadeira “inclusão social” dos mais
carenciados.
Na sua opinião, o anunciado “crescimento económico” após a crise
“não garante necessariamente a justiça” nem “a distribuição equitativa dos
recursos” resultantes “desse desenvolvimento”. Por isso, Portugal não pode
cair no erro de pensar que, depois da tempestade, a bonança virá “por acrés-
cimo”, até porque com a crise “a pobreza acentuou-se”.
Entende e bem que as questões de fundo, “as causas estruturais” que
estão por trás das dificuldades das pessoas continuam presentes e é preciso
resolvê-las “para que o fenómeno não continue indefinidamente”. Lutar contra
a pobreza é um dever geral, tanto dos políticos como dos cidadãos, “cada
um, à sua escala”.
Se os leigos, homens e mulheres, jovens e adultos, despertarem a
sério para a sua vocação e missão na Sociedade e na Igreja, todos benefi-
ciaremos. E a esperança aumenta se forem capazes de aceitar a educação
permanente da sua fé, com relevo para a aprendizagem e para a prática da
A corresponsabilidade
laical na Igreja teria
o sortilégio de tornar
a Igreja menos
clericalizada e daria
dinamismo ao Povo de
Deus no seu conjunto
Cónego Rui OsórioJornalista e pároco da Foz do Douro
Doutrina Social da Igreja.
A corresponsabilidade laical
na Igreja teria o sortilégio de tornar
a Igreja menos clericalizada e daria
dinamismo ao Povo de Deus no seu
conjunto, onde ninguém deve ser
descartado nem descartável, mas
onde todos devem ser mais cidadãos
de corpo inteiro.
Estou a sonhar com uma ver-
dadeira cidadania eclesial a corpo
inteiro!
21Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
“A alegria do Evangelho é a nossa missão”
Foi este o lema que D. António, Bispo do Porto, escolheu para nos
guiar ao longo do Ano Pastoral 2014-15, salientando a sua oportunidade no
testemunho de vida e nos desafios pastorais que o Papa Francisco nos apre-
“Evangelii Gaudium”
com “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira dos que se en-
contram com Jesus”, e concluindo-a com uma oração a Maria “Mãe do Evan-
gelho - Há um estilo mariano na actividade evangelizadora da Igreja. Porque
cada vez que olhamos para Maria voltamos a acreditar na força revolucionária
da ternura e do afecto”.
E é com a força da alegria na ternura e no afecto que a Obra Diocesana
de Promoção Social, encerrando as comemorações do seu 50ª aniversário
se encontra preparada para ultrapassar os novos desafios que se adivinham.
Se é já com saudade que lembro as comemorações, e foram tantas e
ODPS sempre dinâmica, profissional e alegre.
Foi um ano cheio de emoções, cheio de realizações, de alegria e de
esperança.
Foi um ano em que todos os colaboradores da Obra Diocesana, sem
motivadora do seu Presidente, de fazer um ano 50 que a todos alegrasse e
-
mou que todos os colaboradores da Obra são o espelho, o coração e o
rosto de todo o seu Conselho de Administração; o Porto respira Obra
Diocesana e esta tem também por missão fazer sorrir e alegrar aquele
a quem se dá e ama.
É, também, um momento inebriante, de verdadeira alegria e felicidade
visitar a Sede da Obra Diocesana, à Rua D. Manuel II, 14; pois se por um lado
o seu edifício, o palacete dos Viscondes de São João da Pesqueira, é digno
CaminhandoA alegria
Maria Teresa de Souza-CardosoEducadora de Infância
Obra Diocesana de Promoção Social22
de uma visita demorada e saboreada, por outro, ver o cuidado com que tra-
paredes e corredores é comovedor e gratificante.
A alegria tem direito a um hino, o Hino à Alegria que é o nome do
poema cantado no quarto movimento da 9ª sinfonia de Beethoven, inspirado
num poema de Schiller e que é hoje considerado como o Hino Europeu. Ele
pretende perseguir e que não pretendendo (e bem) substituir os hinos nacio-
nais de cada país, pretende, antes, celebrar os valores a que todos os países
se comprometem ao aderir à União Europeia.
Mas o que é a alegria? O Padre Tolentino de Mendonça diz-nos que as
pessoas felizes são aquelas capazes de dedicar-se a alegrias que não lhes
pertencem. De conspirar discretamente para que elas aconteçam. De favore-
ce-las de muitas maneiras.
E estou certa que todos reconhecem em todos os colaboradores da
Obra Diocesana, que à imagem do seu Presidente, são todas pessoas capa-
Como nos faz reflectir o Senhor Américo Ribeiro:
“Se escolheres um caminho, sente as suas encruzilhadas…
Desta forma, toda a tua vida abraçará a luz, que alimenta o co-
ração da alegria e do entusiasmo.”
Voltando ao Padre Tolentino de Mendonça ele diz-nos, também, que
no espaço teológico e eclesial, infelizmente, a alegria é tratada com alguma
parcimónia. Falamos pouco do Evangelho da Alegria e, entre tudo aquilo que
assumimos como dever, como tarefa, raramente ele está. O dever da alegria,
estarmos quotidianamente hipotecados à alegria, enviados em nome da ale-
gria, não nos é tantas vezes recordado quanto devia. Nietzsche dizia que o
23Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
cristianismo seria mais credível se os cristãos parecessem alegres.
Daí a força inovadora com que o Senhor D. António, motivado pelo
testemunho de vida do Santo Padre, nos incita e convoca para fazermos da
“alegria do Evangelho a nossa missão”
-
te, alegre e motivada, para a missão de levar não só afecto e ternura, pão e
conforto, aos mais carenciados, mas também a força do Evangelho, da Fé e
da Alegria.
E essa alegria é Jesus Cristo em nós!
Obra Diocesana de Promoção Social24
SERVIÇO DE PSICOLOGIA
50 anos, 50 testemunhos
1. Na minha percepção e sen-timento, servir a ODPS é ter oportuni-
-tam, desenvolvem e atestam, quoti-dianamente, capacidades, destrezas, inteligências e outros recursos intrín-secos ao meu próprio “self”. É uma tarefa bastante enérgica, envolven-
abundantemente, enriquecedora sob vários prismas (Presidente Conselho Admi-
nistração)
vestir diariamente a camisola do amor (Ajudante Acção Educativa)
3. Aplicar e desenvolver com-petências técnicas e humanas ao serviço de uma entidade patronal que tem a mais-valia e a responsabilidade
comum (Director de serviços)
-tituição cujo objectivo é a promoção do ser humano por múltiplas vias, que me ajuda a servir o outro, preparando as crianças e igualmente ajudando as
1. Conforme o previsto, pro-jectado e pretendido, todo o traba-lho, encarado como um todo global e neste integrando as diferenciadas responsabilidades e acções, que são desenvolvidas na ODPS e constantes desse todo, denota-se uma enorme evolução, absolutamente requisitada. A inovação e o progresso são requisitos muito importantes à sustentabilidade e bem-estar da instituição. Em todos os sectores, houve um substancial aper-feiçoamento, vindo ao encontro das
-dade. (Presidente Conselho Administração)
2. Entre vários aspectos devo salientar que o trabalho da ODPS é cada vez mais reconhecido pela so-ciedade através de toda a divulgação que tem vindo a ser realizada. (Ajudante
Acção Educativa)
intercâmbio e comunicação e uma grande visibilidade na Instituição na
cidade, nos meios de comunicação social, culturais e económicos, pelo trabalho que desempenha. Há uma melhoria da qualidade do serviço prestado e maior área de abrangência de serviços oferecidos aos clientes. (Educadora de Infância)
4. A ODPS como instituição da Igreja tem grande responsabilidade
uma constante evolução para respon-
famílias a desenvolverem competên-cias parentais e sociais. Permite-me a
que tenho oportunidade de continuar a desempenhar o meu papel, o meu trabalho em constante evolução (Edu-
cadora de Infância)
-ca não só colocar em prática o gosto
-
pela oportunidade de, justamente, praticar o acto humano do verdadeiro
-cluídos (Escriturária)
6. Responsabilidade Social,
(Psicologia)
7. Para mim trabalhar na ODPS é factor de responsabilidade e empenhamento, pois considero que trabalho na IPSS de maior reconhe-cimento e visibilidade da cidade do Porto, o que ao mesmo tempo me orgulha por poder fazer parte desta equipa (Técnico Serviço Social).
-tantes mas as motivações superam--nos sempre! Numa palavra a ODPS
(Edu-
cadora de Infância)
9. Trabalhar na ODPS, sig--
riormente, porque podemos ajudar quem mais precisa, especialmente os nossos idosos e as nossas crianças, que sem a ODPS, não teriam uma vida mais digna. Trabalhar na ODPS, é crescer a cada dia, respeitando e aplicando diariamente os valores da vida (Motorista)
10. Sinto orgulho em trabalhar -
riamente se dedicam a trabalhar com uma população com diversas vulne-rabilidades, trabalhadores que se de-
orgulho em fazer arte de um trabalho que visa a inclusão social e a melho-ria da qualidade de vida das crianças e suas famílias que estão connosco diariamente (Educadora Social)
25Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
uma instituição com mais visibilidade e divulgação. (Técnica Serviço Social)
5. A aquisição de frota pela ODPS facilitou muito o serviço, pois chegamos mais longe e apoiamos mais clientes. Isto marcou a diferença na qualidade dos serviços. (Ajudante Ac-
ção Directa)
sempre articulação entre os diferentes centros, uma boa gestão dos recursos humanos, onde a mudança foi neces-
actualmente. (Ajudante Acção Directa)
7. A ODPS encontra-se mais -
nal. A ODPS é agora uma referência incontornável na cidade do Porto e no
(Educadora
de Infância)
8. A melhoria a nível de con-dições de trabalho (melhoria de con-dições dos edifícios, dos materiais, dos programas informáticos e proce-dimentos de trabalho. (Escriturária)
9. Quando comecei a trabalhar e durante alguns anos, a instituição estava muito fechada em si mesma, não havia um conhecimento profundo
os centros sociais que faziam parte da ODPS trabalhavam muito individual-
mente sem que estivesse presente um sentimento de pertença que hoje sentimos.
Relativamente ao trabalho houve também grandes progressos. Acho que há mais rigor e qualidade,
-
suas funções. (Educadora Social)
10. A obra nos últimos anos tem sido muito solidária com os seus colaboradores e com os clientes, tor-nando-os mais felizes. (Lavandaria)
1. Muitos momentos marcan--
tencial, enquanto colaborador da
a resposta. De entre multiplicados -
o Senhor Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva. Guar-do linda memória deste facto. Em breves e simples palavras de apreço para com a nossa instituição e para com a minha pessoa, soube situar e apreciar o amor, que este trabalho reúne. (Presidente Conselho Administração)
são todos os momentos que partilho com as crianças, a aprendizagem, as actividades, as lágrimas e os sorrisos (Ajudante Acção Educativa)
3. No momento em que atingi 25 anos de casa interiorizei e senti ainda mais o quanto gosto de tra-balhar nesta Instituição. (Educadora de
Infância)
4. Seria injusto citar apenas um momento marcante. Para mim
-tos nos quais promovo a capacitação dos clientes / familiares e colabora-
mas também os momentos que per-mitem resultados positivos sensíveis os cuidados que implemento. (Enfer-
magem)
5. Foram tantos… Procissão itinerante a Nossa Senhora de Fáti-ma (missão 2010) por todos os cen-tros, verdadeira aliança entre fé e amor (Educadora de Infância)
6. Como trabalho e vivo a ODPS intensamente, o que me marca no dia-a-dia é ver um idoso só porque
precisando de cuidados especiais ou -
mo, ser abandonado pela família nos momentos em que mais precisam.
Um dos momentos que tam-bém me marcou muito, foi uma cola-boradora vir ter comigo em lágrimas, a
pedir ajuda, porque ao chegar a casa não tinha nem um quilo de arroz para fazer o jantar para o marido e para o
-bilizado e no imediato falei com o meu superior a pedir autorização para ar-ranjar um cabaz com bens de primeira necessidade. A ao chegar a casa da colaboradora ela abraçou-me em lágri-mas, agradecendo-me pessoalmente e à ODPS (Motorista)
7. A 1ª Festa da Obra. Foi quando tive consciência do impacto da ODPS: a quantidade de clientes e famílias que prestávamos serviços e a quantidade de colaboradores que tra-balhavam nesta instituição (Educadora
Social)
8. As visitas de suas reveren-díssimas Bispo do Porto D. Armindo Coelho e D. Manuel Clemente (Técnico
Serviço Social).
9. Não um, mas dois mo-mentos análogos: a Missão 2010 e a Comemoração dos 50 anos, pela
.
Obra Diocesana de Promoção Social26
dinâmica que suscitou e pela envol-vência dos colaboradores de todas as categorias e também dos utentes e seus familiares, dentro de um espírito de cooperação e de criatividade e de onde surgiram iniciativas inovadoras
muito interessantes e passíveis de se-rem replicadas (Director de serviços)
10. O momento mais marcante foi o da minha entrada para a institui-
(Armazém).
1. Antevejo uma instituição
luz e na convicção de que é possível animar corações, continuando a dar respostas sociais plenas de esperan-ça. Esta realidade subsiste, porque os
-pírito da solidariedade autêntica num trabalhar, assente na dignidade, na responsabilidade e nos outros valo-res, que promovem o Bem de todos os intervenientes. (Presidente Conselho Ad-
ministração)
2. Gostaria de ver mais sinalé-tica a indicar o percurso para os nos-sos centros. (Ajudante Acção Educativa)
3. Continuarmos a trabalhar para melhor servir as necessidades da população da cidade, com o sentido de responsabilidade e competência que nos caracteriza e com o carácter de inovação. (Educadora de Infância)
4. Mais 50 anos de serviço, para podermos continuar a ajudar quem mais precisa! (Lavandaria)
5. Gostaria de continuar a ver a Obra diocesana consubstanciar o seu adn! Sendo já fundamentalmente no apoio aos mais desfavorecidos, gos-taria de a ver atingir plenamente todos os objectivos a que se propõe e que se resumem em amar a deus e ao pró-
todas as nossas forças. Bem hajam! (Educadora de Infância)
6. Implementação de mais -
nhecimento total do seu trabalho na cidade do Porto (Psicologia)
7. Um lar, pois com este tipo de resposta seria possível assegurar cuidados de modo permanente e mais
níveis de dependência no autocuidado
e que residem sozinhos sem o apoio da família. De facto, além de melhorar a saúde dos utentes, parece-me que esta resposta poderia revalorizar a im-portância da ODPS, bem como a sua continuidade e diversidade na oferta de serviços (Enfermagem)
8. Desejo do coração que to-dos os responsáveis e colaboradores se empenhem no cumprimento do
(Ajudante Acção Directa)
dos princípios da doutrina social da igreja no dia a dia da Instituição (Director
de Serviços)
10. Que o trabalho na divul-gação continue e evolua e que conti-
-nidade e justiça nos nossos serviços (Ajudante Acção Educativa).
1. Digna, Determinada e Dinâmica (Pre-
sidente Conselho Administração)
2. Aprendizagem, Realização e Futuro
(Ajudante Acção Educativa)
3. Dignidade, Desenvolvimento e Di-
namismo
4. Servir Com Amor (Ajudante Acção Directa)
5. Alegria, Dinâmica e família (Educadora
de Infância)
6. Suar a camisola (Ajudante Acção Directa)
7. Altruísmo, Empreendedorismo, Di-
namismo (Psicologia)
8. Pessoas, Compromisso e Capacita-
ção (Enfermagem)
9. Inovação, Grandiosidade e Reco-
nhecimento (Técnico Serviço Social)
10. Rigor, solidariedade e personaliza-
ção (Director de serviços)
27Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Diana Cancela
Porque amanhã seremos nós
respeitando-os e dando-lhes atenção,
afecto e, porque não, amor. Preocupam-
-me aqueles que envelhecem sozinhos,
abandonados ou negligenciados, como
se por estarem na última etapa das suas
vidas não merecessem tudo aquilo que
um ser humano merece. Uma socieda-
de que esquece os mais velhos não é
uma sociedade da qual nos devemos
orgulhar de fazer parte. Fazer do enve-
feliz está nas mãos de todos nós que
convivemos diariamente com esta rea-
lidade, seja nas nossas casas, seja no
nosso trabalho. Tempo (de vida) é aquilo
que lhes parece escapar entre as mãos
e, por isso, tempo é o que temos de
lhes dar. Tempo para estarmos lá e os
ouvirmos; ouvirmos as suas histórias
-
periências, as suas preocupações, os
seus medos, os seus desejos, se é que
ainda lhes é permitido esperar algo mais
fundamento, as suas birras, as suas cis-
mas, as suas constantes chamadas de
atenção.
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Hoje, como nunca antes, vive-
mos mais. A esperança média de vida
para cada um de nós parece não parar
de crescer, com todas as implicações
positivas e negativas que isso acarre-
ta. Como vivemos mais, envelhecemos
mais e durante mais tempo. O processo
de envelhecimento é universal, gradual
e irreversível, referindo-se a um conjun-
to de mudanças e transformações que
ocorrem com a passagem do tempo.
Começamos a envelhecer no dia em
que nascemos e enquanto a vida nos
sorri, desejamos poder continuar a en-
velhecer por muitos e muitos anos. En-
velhecer é bom, desde que seja um en-
velhecimento feliz. Quem não gostaria
de chegar aos 100 anos cheio de vita-
lidade, saúde e vontade de envelhecer
ainda mais? Infelizmente, envelhecer e
ser velho (termo que utilizo com todo o
respeito e humanidade que dedico aos
nossos “mais velhos”) nem sempre é
O número de pessoas ditas ido-
sas não para de crescer e diariamente
nos questionamos e preocupamos com
as consequências destes números. É
preciso cuidar dos nossos velhos, dizem
os entendidos, e cada vez mais parece
ser uma realidade que este país não é
para velhos. Questionar o muito ou pou-
co que se faz pelos mais idosos não é
a minha função ou pretensão, mas en-
quanto técnica, enquanto colaboradora
da ODPS e sobretudo enquanto pessoa
que respeita e admira os nossos velhos,
preocupa-me, mais do que o saber
cuidar, o querer olhar por eles e para
Obra Diocesana de Promoção Social28
capaz de enfeitar a sua árvore de
Natal. Sozinha já não era capaz e, ape-
sar dos seus mais de 90 anos, enfeitar
a casa onde vive só e onde não recebe
a visita de mais ninguém para além de
A solução foi simples: ajudei-a
mais que as luzes que piscavam no
pinheiro.
É ou não é tão simples, propor-
cionar momentos felizes?
Porque o início de um novo ano
é sempre altura de resoluções e de-
-
-vos um novo ideal: não chega sorrir-
-lhes; vamos arrancar a cada um
deles, todos os dias, um sorriso. Eu
sei que todos nós somos capazes de o
fazer.
Por eles e por nós.
amanhã somos nós.
-
-
Numa época de frenesim e mi-
-
lhinhos? Numa impessoal cama de hos-
pital durante dias intermináveis após a
alta clínica? Na solidão das suas casas?
Depositados num lar que nunca será o
seu verdadeiro Lar? E nós, qual o nosso
papel? Já sabemos que não podemos
mudar o mundo, por maior que seja a
nossa vontade. Mas o que às vezes nos
esquecemos é que podemos fazer real-
mente a diferença no pequeno mundo
de alguém que já viveu tanto que julga
que agora não pode pedir nada mais
que a solidão de um sofá ou de uma
cama onde os dias se arrastam sem
que parecem desejar mais do que tudo,
No ano que agora termina e no
qual a ODPS comemorou os seus “50
sobre aquilo que nós, seres humanos e
-
camos para aqueles de quem cuidamos
diariamente porque precisam de nós e
não porque são meros “clientes”, termo
tão frio e desumano quanto os serviços
prestados sem amor, dedicação e en-
trega.
A ODPS não precisa de colabo-
radores e clientes.
A ODPS precisa de Pessoas.
Pessoas capazes de senti-
rem Pessoas.
Pessoas capazes de se darem
diariamente a quem está mais fragili-
zado.
A ODPS não precisa de colabo-
radores que vistam a camisola, mas sim
de Pessoas que sejam capazes de dar a
sua camisola a quem mais precisa.
Nós, colaboradores, somos
esta instituição.
Nós somos os 50 anos de servi-
nos dedicar, ao outro, a quem precisa
de nós.
Todos os gestos contam para
fazermos a diferença na vida de alguém,
quando feitos com o coração. Permi-
durante a habitual visita domiciliária a
uma das nossas idosas, encontrei-
-a muito preocupada e ansiosa com
29Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
Outubro > Responsabilidade: a insígnia do serviço Centro Social de Pinheiro Torres
Dia 1 – Dia do Idoso
O primeiro dia do mês de outu-
pelos nossos séniores, uma vez que,
como é tradição este dia acolhe a cele-
bração do Dia Internacional da Pessoa
Idosa e a Obra Diocesana de Promoção
Social homenageia todos os clientes da
terceira idade.
A Eucaristia celebrada na Sé
Catedral do Porto foi presidida pelo có-
nego Amadeu Ferreira da Silva e con-
celebrada pelos Padres Domingos Oli-
veira, Artur Jorge Soares e José Paulo
-
ram da responsabilidade do Coro Gre-
goriano do Porto, dirigido pelo Diácono
Freitas Soares. Estes momentos musi-
cais deram uma especial solenidade a
esta comemoração.
A Sé encontrava-se repleta de
utentes dos vários Centros Sociais da
Instituição, acompanhados pelos cola-
boradores que diariamente lhes prestam
Teresinha de Jesus e a importância do
Amor, em particular na vida destes ido-
sos numa alusão ao lema das comemo-
rações dos 50 Anos da ODPS – “50 Anos
alegria e satisfação no rosto dos cerca
de 350 idosos, que entretanto se dirigiam
aos respetivos Centros Sociais para usu-
fruírem de um almoço convívio.
Sendo o Centro Social de Pi-
-
rações no mês de Outubro, este teve
o prazer de receber o Sr. Presidente
Américo Ribeiro, o vogal do conselho
de Administração Pedro Pimenta e os
Diretores de Serviço, Dra. Margarida
Aguiar, Dra. Mónica Taipa de Carvalho,
Dr. João Pratas e Dr. Carlos Pereira. O
almoço decorreu em ambiente festivo e
de partilha, sendo notório o contenta-
mento de todos os presentes.
Dia 3 – Fados
Depois de iniciarmos o mês, com
a já habitual, Missa do Idoso, seguimos
com a primeira actividade semanal, in-
serida nas comemorações dos 50 anos
da ODPS, e enquadrada no nosso mês,
com o tema “Responsabilidade”.
Estas actividades foram pen-
sadas com o objectivo de proporcio-
nar aos nossos clientes, familiares e
amigos, tardes animadas e de conví-
vio, querendo também incluir todos os
Obra Diocesana de Promoção Social30
centros a partilharem connosco alguns
destes momentos.
Neste dia, coube ao centro so-
cial S. João de Deus e de Machado Vaz,
se divertirem ao som do nosso grupo
coral, que através do nosso reportório
musical, proporcionou momentos diver-
tidos a todos os presentes.
Embora estivesse previsto para
este dia, um grupo de fados, o gru-
po coral de pinheiro torres teve que
substituir à última da hora. Mas com o
nosso sentido de ,
brindamos os nossos convidados com
músicas bem conhecidas de todos. No
-
bitual, a cliente D. Emília, leu algumas
quadras de sua autoria, fazendo alusão
ao tema e agrade-
cendo a presença de todos.
Para terminar, foi servido o deli-
cioso lanche, que hoje incluía bolinhos
de côco feitos pelos nossos idosos.
Dia 8 - Passeio a Vila do Conde
De formas a proporcionarmos
um dia diferente áqueles idosos que
estão mais dependentes e com a mo-
bilidade mais reduzida, quisemos rea-
lizar um passeio a Vila do Conde para
que estes pudessem sair do centro e
usufruir de um curto mas belo passeio.
Mesmo com o tempo pouco simpáti-
co, sempre com chuva, ainda tivemos
oportunidade de visitar alguns dos
locais mais emblemáticos em Vila do
-
nhentista, o Forte de S. João Batista,
o convento de Santa Clara, o Estádio
do Rio Ave Futebol Clube e de lanchar
num dos cafés da zona situado no
Monte do Mosteiro.
Regressamos ao centro e era
notório o agrado e a alegria no rosto
destes idosos, que elogiaram a iniciati-
va e que apesar de cansados estavam
felizes.
Dia 10 – Tuna
Mais uma semana a terminar e
mais um grupo que recebemos no nos-
so centro. Desta vez, foi a Tuna Mascu-
lina da Escola Superior de Educação
do Porto, que simpaticamente, aceitou
o nosso convite para animar os idosos
durante uma tarde.
Para abrilhantar, ainda mais a
nossa atividade, tivemos a honra de
receber o Sr. Pedro Pimenta, represen-
tante do Conselho de Administração, o
Dr. João Pratas e a Dr.ª Margarida. Des-
ta vez, coube aos centros de S. Tomé,
Regado e Cerco nos fazerem compa-
nhia durante esta tarde de convívio.
Alguns dos nossos idosos trou-
connosco estes momentos, desta vez
-
temunho:
“ - Gostei muito de passar esta
31Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
tarde na companhia da minha mãe e de
todos os idosos. A alegria destes estu-
dantes é contagiante.”
Foi realmente uma tarde cheia
de alegria e boa disposição, alguns
clientes até deram um pezinho de dan-
ça ao ritmo das pandeiretas.
Terminada a atuação e entre-
gues as lembranças aos nossos con-
vidados, seguiu-se o habitual lanche e
momento de poesia da nossa cliente
Emília Lopes Oliveira
Momentos bem passados, como
este, fazem-nos lembrar que trabalhar
com é o caminho
certo a percorrer.
Dia 15 - Passeio a Ponte de Lima
Mais uma quarta-feira de pas-
seio e mais uma vez o S. Pedro enviou-
-nos um dia muito chuvoso e cinzento.
Saímos do centro logo em direção a
Ponte de Lima, para que pudéssemos
passear um pouco por aquela cidade
antes do almoço. Devido às condições
climatéricas tal não foi possível e deci-
dimos ir diretamente para o Restauran-
te “O Gaio” tão conhecido e apreciado
pelos nossos idosos. O tempo estava
mesa e saborearmos os deliciosos ro-
jões à moda do Minho acompanhados
pelo arroz de sarrabulho tão caracterís-
tico, que fumegava e que nos aquecia
do frio que se fazia sentir.
Depois de um almoço demora-
do onde reinou o convívio e a boa dis-
posição, regressamos ao centro sem-
pre na companhia da chuva.
I Feira da Saúde – ODPS
No âmbito das comemorações
dos 50 anos da Obra Diocesana de Pro-
moção Social a Equipa de Enfermagem
teve a honra e o prazer de realizar a I
Feira de Saúde – ODPS, que decorreu
no dia 17 de Outubro nas instalações do
Centro Social da Pasteleira.
Esta iniciativa foi destinada à
resposta da 3ª Idade da Obra Diocesa-
na de Promoção Social, tendo uma par-
-
siasmo dos idosos.
A Feira da Saúde pretendeu es-
clarecer os intervenientes sobre a im-
portância dos determinantes da saúde
no bem-estar e fomentar a qualidade de
vida, através da promoção da saúde e
da prevenção da doença.
Para tal, realizaram-se diversos
rastreios gratuitos, desde a avaliação
da pressão arterial, colesterol, glicemia,
avaliação dos dados antropométricos,
rastreio visual e auditivo, podologia, saú-
de oral e avaliação do risco de queda.
Esta atividade contou com a
presença e colaboração de diversas
Obra Diocesana de Promoção Social32
entidades: Universidade Católica Portu-
guesa – Instituto de Ciências da Saúde
do Porto/ Viseu, Audiolife e Ergovisão.
Paralelemente decorreram igualmente
palestras da responsabilidade da Mi-
sericórdia do Porto com enfoque na te-
leassistência e ainda da Policia de Segu-
rança Publica alertando para prevenção
possíveis burlas bem como a apresen-
tação da nova nota de 10€ aos idosos.
Terminada a I Feira da Saúde -
Dia 22 – Passeio a Aveiro
Finalmente o sol decidiu brindar
um dos nossos passeios, já que os dois
anteriores foram bem molhados. O local
escolhido foi S. Jacinto, embora seja um
destino repetido, é um sítio que os nos-
sos clientes gostam de visitar, quer pe-
las paisagens da Ria de Aveiro e dunas
de S. Jacinto, quer pela boa gastrono-
mia da região. Neste caso do restauran-
De forma a aproveitarmos o
paragem para um café na praia do Fura-
douro, deu tempo para sentir a maresia
e esticar as pernas.
Depois do almoço prolongado,
foi tempo de dar uma caminhada jun-
to ao rio e ganhar forças para regressar
ao Porto. Como o tempo estava a nos-
so favor, ainda conseguimos fazer uma
pequena paragem no Sr. da Pedra em
Valadares, para comer um gelado.
Regressamos a casa depois de
um dia bem passado e em que tudo
correu bem.
Dia 24 – Grupo de Gondomar
recebemos os nossos penúltimos con-
vidados, a Universidade Sénior de Gon-
domar, através do seu grupo de violas
e cavaquinhos, juntou-se a nós nas
comemorações dos 50 anos da Obra
Diocesana.
Foi com imensa satisfação que
recebemos este grupo tão dinâmico,
que veio tão generosamente, partilhar
a sua boa disposição com os nossos
idosos.
Este grupo de violas e cavaqui-
nhos fez-se representar por 15 elemen-
tos, que durante uma hora tocaram e
cantaram alegremente para os idosos
do nosso centro e dos centros convida-
dos da Pasteleira, Rainha D. Leonor e
Fonte da Moura.
Nesta atividade podemos con-
tar mais uma vez, com a simpática pre-
sença do Sr. Pedro Pimenta, represen-
tante do conselho de administração, do
diretor técnico Dr. Carlos Pereira e das
coordenadoras de centro Dr.ª Aurora
Tivemos casa cheia e os cora-
33Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
ções transbordaram de satisfação ao
vermos a alegria dos nossos idosos.
Estas iniciativas são importantes para
dinamizarmos o espaço do centro de
dia e fazerem com que os nossos clien-
tes se esqueçam, por alguns instantes,
das suas enfermidades.
atuação tivemos o lanche reforçado e a
declamação das quadras da D. Emília
alusivas ao nosso mês, que desperta-
ram a atenção de quem as ouviu, pela
mensagem transmitida de esperança e
sentido de que culti-
vamos neste centro.
Dia 29 – Concerto Chorus X
No dia 29 de Outubro realizou-se
na Igreja Paroquial de Lordelo do Ouro
aquela que foi a atividade que marcou
o encerramento do mês da Respon-
sabilidade, tratou-se de um concerto
de música sacra pelo grupo Chorus X,
que anima habitualmente a eucaristia na
Igreja Matriz de Vila do conde.
Este grupo foi fundado a 8 de
Dezembro de 2004 com a colabora-
ção do Professor e Maestro Filipe Reis
artístico até à data. Humanizado e pen-
sado por e para as pessoas, possibilita
cultura, da solidariedade, da união, da
fé e da esperança na comunidade em
que se insere.
Com um programa arrojado,
mas belíssimo estivemos uma hora
completamente deliciados a ouvir aque-
las vozes harmoniosas que cantaram e
encantaram todos aqueles que enchiam
aquela igreja.
A emoção e comoção foram vi-
síveis e naquele momento foi possível
ter a Obra Diocesana de Promoção So-
cial em verdadeira comunhão propor-
cionando aos idosos uma manhã cheia
de sorrisos e de cumplicidade, ao qual
não faltou a equipa de AAD do Centro
Social Pinheiro Torres demonstrando a
cooperação e a união em prol das ativi-
dades realizadas.
Antes da passagem de teste-
munho ao C.S. do Regado, tomou da
palavra o Presidente do Conselho de
Administração visivelmente comovi-
do e satisfeito pela atividade realizada,
-
todos os elementos do grupo.
comemorativo dos 50 anos da institui-
ção e todos cantaram e aplaudiram de
-
mos rendidos.
-
cimento, apenas o nosso muito obrigado
pelo momento cultural que nos propor-
cionaram e por se tornarem os novos
amigos da ODPS. Um bem-haja a todos.
Obra Diocesana de Promoção Social34
Dia 31 – Grupo da Foz
Finado o mês de outubro che-
do centro social pinheiro torres, de or-
ganizar as atividades relacionadas com
a comemoração das bodas de ouro da
Obra Diocesana de Promoção Social.
Para a última tarde de grupos
convidados deste mês, guardamos a
Academia de danças e cantares do nor-
te de Portugal – Foz do Douro com a
direção do Sr. Júlio Santos, que ama-
velmente aceitou o nosso convite para
integrar as festividades referentes ao
nosso mês.
A Academia da Foz, como é
mais conhecida, estava representada
por 10 elementos, entre os quais uma
antiga funcionária do centro social Pi-
nheiro Torres que fez com que os nos-
sos idosos se emocionassem na sua
presença.
Com algum atraso mas cheios
de energia, começou a atuação deste
animado grupo, proporcionando a to-
dos uma tarde plena de alegria e entu-
siasmo.
Terminamos esta serie de ativi-
dades com a mesma -
de com que começamos o mês, cer-
onde iremos sempre tentar fazer mais
e melhor.
27 a 31 - Semana outdoor
Inicialmente programa-mos
esta atividade para o dia 17, de forma a
social. No entanto, fomos adaptando as
nossas atividades e decidimos alargar
esta atividade para uma “ semana ou-
tdoor”, em que o objetivo foi sensibilizar
a comunidade envolvente para o traba-
lho realizado no centro.
Divulgamos os serviços da
ODPS e os valores da instituição com
pelos utentes ao longo deste ano. Os
nossos utentes foram os principais
intervenientes nesta atividade, pois
-
posição, apelar à visita das pessoas à
-
das de trabalhos.
Mais uma vez, o sol brindou a
nossa atividade durante toda a sema-
Torres.
Foi com a sensação de dever
cumprido, que terminamos este mês
de “responsabilidade”. Uma palavra de
sentido apreço a todos os que torna-
ram concretizáveis os nossos sonhos e
que connosco remaram nesta barca em
direção ao AMOR. O NOSSO MUITO
OBRIGADO.
35Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
Novembro > Personalização: singularidade, pluralidade e serviço Centro Social do Regado
Novembro – Solidário
E, eis que chegou Novembro…
Para um mês especial quisemos
criar um ambiente acolhedor, singular.
Através da decoração dos espaços
marcadamente inspirada pelas cores
do Outono, pelo friozinho que nos faz
ansiar pelo calor de uma lareira, pelo
cheiro das castanhas assadas, pelas
compotas e frutos secos, pela chegada
do Natal que não tardaria aí, e assim…
No dia 3 de novembro, numa
tarde de intensa chuva demos inicio ao
tema do nosso mês, “Personalização:
Singularidade, Pluralidade e Serviço”.
-
vência de toda a equipa de trabalho,
-
terminação e alegria. As mesmas que
diariamente colocamos ao serviço dos
nossos utentes e suas famílias e expres-
sadas na nossa mensagem de abertura,
que aqui passamos a transcrever:
“Todos os dias personalizamos
o nosso mundo,
Enchemo-lo de paz, amor, pai-
xão e alegria,
Fazemo-lo somente para vos re-
ceber, para vos ver sorrir…
Na nossa individualidade sonha-
mos com a nossa pluralidade, no quan-
do o eu e o tu se transforma em nós.
Este é o nosso serviço, dar-vos
a magia do nosso carinho, dar-vos a
alegria do nosso olhar, dar-vos a nossa
alma e o nosso calor, a nossa amizade
Obra Diocesana de Promoção Social36
e o nosso amor.
Ao servir a vossa felicidade es-
tamos a engrandecer a nossa…
Connosco nesta partilha esteve
presente o Conselho de Administra-
ção, na pessoa do seu Presidente, o Sr.
Américo Ribeiro e o Sr. Pedro Pimen-
ta, a Dra. Margarida Monteiro em re-
presentação dos Diretores de Serviço.
Estiveram ainda os Coordenadores dos
Centros Sociais, um grupo de idosos do
C.S. S. Tomé e do C.S. Pinheiro Torres
assim como alguns familiares das nos-
sas crianças.
O ambiente não podia ser mais
caloroso com as crianças do pré- es-
colar e do grupo coral da 3ª Idade, com
a participação de algumas crianças do
CATL, a abrilhantarem o início desta jor-
nada, fazendo-nos esquecer do frio e
da chuva que marcaram o dia.
Antes de darmos início, ao Porto
de Honra convidamos os presentes a
deixarem gravadas as suas impressões
digitais numa árvore, símbolo do nosso
-
cida ao museu da Instituição.
O nosso programa e de modo
a que todos aqueles que nos acompa-
nharam e colaboraram neste jornada,
atividades desenvolvidas ao longo do
mês, oferecemos a todos os centros
uma caixa de DVD que seria comple-
-
presentativo das diversas atividades
realizadas.
Nos dias 4 e 5 de novembro, o
mote foram “os Jogos sem Barreiras”
para a 3ª Idade. Após semanas a idea-
lizar e a construir os jogos, chegara o
momento de os testar junto dos nossos
seniores. A primeira sessão decorreu no
pavilhão do Centro Social do Cerco do
Porto. Tivemos, assim no dia 4 a partici-
37Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
pação das equipas dos Centros Sociais
de Machado Vaz, S. João de Deus, do
Porto, S. Tomé e Regado. Já no dia 5,
a segunda sessão decorreu no pavilhão
do Centro Social da Pasteleira, com a
participação dos Centros Sociais da
Fonte da Moura, Pasteleira, Rainha D.
Leonor, Pinheiro Torres e mais uma vez
a equipa do Regado. A disputa saudá-
vel, a alegria do convívio e a confrater-
nização entre as equipas fez sobretudo
esquecer os “reumatismos, as mezinhas
e os comprimidos”. Viveram-se momen-
gravados nos testemunhos dos nos-
que gostariam de repetir esta atividade,
que lhes fez relembrar os tempos da
sua mocidade. Contaram como ocupa-
vam os tempos de lazer, histórias com
um brilhozinho nos olhos e um sorriso
gaiato que marcaram sem dúvida estes
-
vidade entregamos a todas as equipas,
todos foram vencedores.
O calendário avança e chega-
mos ao dia 7 de novembro, a concre-
tização do nosso Flash Mob. Após se-
manas de ensaios nos centros, estes
culminaram com dois encontros no
pavilhão da Pasteleira para testarmos
o efeito pela Prof. Diana da Múltipla Es-
colha.
O ponto de encontro foi a es-
tação de metro da Trindade, que gen-
tilmente nos cedeu o espaço. Foi uma
atividade partilhada pela infância e pela
3ªIdade e o resultado foi inspirador, pela
alegria da partilha entre os mais novos
e os seniores. Todos sem exceção,
vivemos intensamente este momen-
to, pela sua singularidade. Com este
evento pretendeu-se difundir junto da
Obra Diocesana de Promoção Social38
população o nosso serviço com amor
e alegria, principal razão que nos move
enquanto instituição e que pauta o nos-
so dia-a-dia junto dos nossos clientes,
familiares e colaboradores.
No dia 11 de novembro come-
moramos o dia de S. Martinho com uma
dupla atividade, um concurso culinário
e um Magusto, que decorreu no Pavi-
lhão da Pasteleira. Esta atividade, foi
partilhada por cerca de 230 seniores e
30 colaboradoras. Para os recebermos
demos um toque rústico à decoração
do espaço com elementos da vida rural,
em que a castanha foi a grande prota-
gonista. Ingrediente obrigatório nas re-
ceitas enviadas pelos centros sociais,
estas foram confecionadas e apresen-
tadas a um júri com um palato extre-
mamente exigente. Pudemos, assim
contar, com a colaboração do Sr. Pedro
Pimenta, em representação do Conse-
lho de Administração, com o Dr. João
Pratas, nutricionista da casa e a D. Na-
tália Vale, elemento do grupo de “Violas
e Cavaquinhos” da universidade sénior
do Rotary Club de Matosinhos, que
gentilmente acedeu ao nosso convite.
Foi uma tarefa excecionalmente doce e
-
tação consensual relativamente aos três
-
tro Social Rainha D. Leonor arrecadou
o 1º lugar com a sua receita de “Bolo
de chocolate e castanhas”, o 2º lugar foi
para o Centro Social S. João de Deus,
com a receita de “Bolo de castanhas e
canela” e o 3º lugar para o Centro Social
Pinheiro Torres, igualmente com uma
receita de “Bolo de castanhas com ca-
nela”. Foi ainda escolhida uma receita
de salgados que premiou três centros
em exequo, com o primeiro lugar, sen-
do estes, o Centro Social da Pastelei-
ra, o Centro Social Fonte da Moura e
39Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
o Centro Social de São Roque, com
a receita “Bacalhau com castanhas”.
Posteriormente, esta receita será in-
cluída na ementa dos centros para que
do concurso culinário foram entregues
um cupcake personalizado. Os restan-
de participação. Compilamos, ainda as
receitas num livro e oferecemo-lo aos
centros “para mais tarde recordar”, o 1º
Concurso Culinário da ODPS. O nosso
simpático júri foi também reconhecido
-
meação de membro da “Ordem da Co-
lher de Pau” e respetivo diploma.
Sem demora, prosseguimos o
nosso programa com a atuação da sala
dos 4 e 5 anos que nos presentearam
com duas canções, “ O bolo” e á “ Vol-
ta da fogueira“. De seguida, o grupo de
“Violas e Cavaquinhos” deu início á sua
atuação, com um repertório do can-
cioneiro popular português, para gáu-
dio dos presentes. A animação esteve
assim ao rubro. A partilha, a alegria e
o convívio entre todos os participantes
valeu o esforço e a determinação da
equipa de trabalho para que esta ativi-
dade fosse mais um sucesso.
Na semana de 17 a 20 de no-
vembro decorreu a atividade “Chapéus
… há muitos!” direcionada para a infân-
cia. Para a concretização desta ativida-
de, quase todos os centros contaram
com a colaboração das famílias, para a
decoração dos cerca de 700 chapéus
iniciativa contou com dois momentos,
protagonizado pelas salas dos 5 anos e
a dinamização realizada nos dias 18,19
e 20 de novembro com as salas dos 4
anos. Esta atividade testemunhou o em-
Obra Diocesana de Promoção Social40
penhamento e a criatividade, traduzida
vestiu todo o espaço com destaque
para as nossas árvores singulares que
mereceram o elogio coletivo.
A passos largos, o nosso pro-
grama culminou no dia 28 de novem-
bro, com o Sarau de Dança, no Se-
minário de Vilar, que albergou cerca
de 850 pessoas (utentes, familiares e
colaboradores). Para a equipa do Re-
gado, a atividade foi organizada até ao
mínimo pormenor, desde a receção e
acolhimento dos centros no auditório, á
apresentação e acompanhamento entre
as atuações de cada um. Nesta tarde,
quisemos sobretudo partilhar com to-
dos, os vários ritmos / estilos de dança
ensaiados durante semanas pelos gru-
pos e que contagiaram a plateia, pela
desenvoltura dos seus “bailarinos”. A
alegria e a boa disposição foram uma
constante nesta atividade que marcou
simbolicamente o encerramento do
nosso programa. Após a entrega dos
diplomas de participação aos centros,
foi chegado o momento mais solene e
emotivo para a nossa equipa, que se
traduziu na passagem pela última vez,
do testemunho representativo dos 50
anos da instituição, ao Centro Social do
Lagarteiro. Com um carinho especial
dezembro, a estrela de Natal, para que
esta guie aquele centro na sua jornada.
O sucesso deste mês, é assim
dedicado a todos os que nos acompa-
nharam e tornaram possível a sua con-
cretização.
41Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
Dezembro > Natal: o presente do amor e da reflexão Centro Social do Lagarteiro
Dezembro 2014 / 50 Anos ODPS
O mês de Dezembro foi-nos atri-
buído no âmbito das comemorações
dos 50 Anos/ODPS
Para além de ser um mês com
uma temática muito forte -O Natal, tam-
bém era o mês de encerramento das
comemorações.
O tema “ O Presente do Amor
sentimento.
Estas duas questões levaram-
-nos a sentir que o investimento tinha
que ser grande para dar o verdadeiro
relevo às temáticas em causa.
Perspetivar o que fazer não foi
difícil porque o Natal é um “ Presente de
Perspectivamos uma gruta com
o Pai Natal na sua casa e o Presépio ao
vivo recriando um ambiente que nos le-
vasse a sentir de facto o Natal , o nas-
cimento , o Amor e tudo o que encerra
esta época.
Dias 1,2 e 3 de Dezembro
Foram decorados 12 sírios com
os mais diversos motivos, desde as co-
lagens com a técnica de guardanapo
com diferentes motivos de Natal , com
missangas, com pérolas,etc.
Estes sírios foram entregues du-
rante os três dias nos Serviços Centrais,
em todos os centros e no Armazém/
Lavandaria.
As crianças vestidas de duen-
des anunciavam o Natal, com cânticos
de Natal e com a seguinte mensagem,
com o sírio.
Mensagem de Natal
50 Anos / ODPS
Imbuídos de um verdadeiro
para que durante todo o mês de De-
zembro ilumine a mente e o coração
de todos os que dirigem e trabalham
na ODPS para que sejam justos nas
suas atitudes e decisões porque só
havendo justiça haverá PAZ, HARMO-
NIA, AMOR e um verdadeiro desen-
volvimento Institucional.
-
boradores
No passado dia 8 de Dezembro
realizou-se mais edição da Festa de Na-
Obra Diocesana de Promoção Social42
Obra Diocesana. Tendo como princípio
o espírito de família que prevalece na
Instituição, a fraternidade e a partilha
dos valores humanos que o Natal pro-
porciona, o Conselho de Administração
concretizou e dedicou uma tarde de di-
versão dirigida a todas estas crianças.
A festa decorreu no auditório da
Casa Diocesana – Seminário de Vilar,
que, honrando a época, estava decora-
do com motivos natalícios.
Pelo nono ano consecutivo, fo-
ram várias as surpresas que estavam
preparadas para as crianças. Palhaços
malabaristas receberam os mais novos
e seus familiares. O momento seguinte
foi dedicado à arte das pinturas faciais,
a cargo de duas “fadas”, que, de uma
forma detalhada, colorida e artística,
imprimiram no rosto das crianças os
seus motivos favoritos. Um pouco mais
à frente, seguiu-se o ponto alto das ati-
vidades pré-festa – um conjunto de três
minutos de diversão e energia positiva
aos miúdos.
Depois destas etapas de con-
vívio, alegria e brincadeira foi a vez do
grupo de percussão “A Obra a Rufar”
demonstrar os seus dotes musicais.
Esta atuação continuou até ao audi-
tório, tendo aberto mais uma tarde de
espetáculo. Atuou ainda o grupo “Batu-
cada Radical”, que aliou ritmos latinos
aos já tradicionais tambores. Ambos os
grupos foram dirigidos pelo Animador
Cultural Ângelo Santos.
Seguidamente, o Presidente do
Conselho de Administração, Senhor
Américo Ribeiro dirigiu algumas pala-
vras, agradecendo a presença de todos
e lembrando que esta festa constitui um
e materializa o carinho e gratidão que
estes merecem.
A festa continuou com a atua-
ção do grupo de ginástica acrobática
“Art Gym Com-pany”. Dezassete jovens
Gravidade e maravilharam a audiência.
Todos estes momentos foram
apenas um preâmbulo para a atuação
mais aguardada da tarde – o Palhaço
Pintarolas. Tal como no passado, este
nosso amigo conseguiu, com o seu
aguçado e inteligente sentido de humor,
divertir miúdos e graúdos. Este ano, a
história incluía um leque personagens
variado, inspiradas nas atuações dos
anos anteriores – uma princesa, um
leão, uma vaca, o Pai Natal, um “Tom
Cruise”, um “mauzão” e um realizador
que aparentemente desconectadas,
foram os atores de uma divertida comé-
dia, que pretendeu homenagear todas
as histórias que precederam este ano.
43Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
Foi mais um espetáculo divertidíssimo
que encheu o auditório de gargalhadas.
Após este hilariante enredo,
chegou o momento mais desejado por
todas as crianças – a entrega das pren-
das, acompanhada de um saquinho de
Pai Natal. Mais de 150 crianças subiram
ao palco com uma alegria contagiante,
correndo para a sua prenda que rapida-
mente desembrulharam.
A festa terminou com uma pala-
vra de encerramento do Senhor Améri-
co Ribeiro, que desejou a todos um feliz
Natal e um próspero 2015.
Ceia de Natal 2014
Com a chegada da época nata-
lícia, chega também a altura da grande
família da Obra Diocesana de Promo-
ção Social (ODPS) se reunir e celebrar
uma noite de convívio, partilha e alegria.
A 13 de Dezembro aconteceu a
tradicional Ceia de Natal da ODPS, este
ano com marcada importância, uma vez
que 2014 marcou o 50.º aniversário da
a Quinta do Vieira, em Paranhos, aco-
lheu este evento.
Numa das mais emblemáticas e
aguardadas iniciativas ao longo de todo
o ano, os colaboradores da Obra Dioce-
sana, os seus Órgãos de Gestão, a Liga
dos Amigos, entidades religiosas e civis,
beneméritos, fornecedores e amigos
reuniram-se, sob a presidência de Sua
Francisco dos Santos, Bispo do Porto.
A Ceia contou com as presen-
ças do Dr. Agostinho Branquinho, Se-
cretário de Estado da Solidariedade
e Segurança Social; do Pe. Lino Maia,
Presidente da Confederação Nacional
das Instituições de Solidariedade (CNIS)
e simultaneamente Assistente Eclesiás-
tico da Obra Diocesana; do Pe. José
Baptista, Presidente da União Distrital
das Instituições Particulares de Soli-
dariedade Social – Porto (UDIPSS); e
da Eng.ª Raquel Castello-Branco, Ad-
Porto Social, em representação da Câ-
mara Municipal do Porto. De destacar
também as presenças do Presidente
do Centro Regional do Porto da Uni-
versidade Católica Portuguesa, Pro-
fessor Doutor Manuel Afonso Vaz; do
Professor Doutor Francisco Carvalho
Guerra, grande amigo da Instituição; da
Dr.ª Ana Venâncio, Diretora Adjunta do
Centro Distrital do Porto do Instituto da
Segurança Social; e do Senhor António
Soares da Silva, Presidente do Banco
Alimentar Contra a Fome – Porto. Vários
representantes das Juntas de Freguesia
da cidade e da Policia de Segurança
Pública, beneméritos e fornecedores
estiveram igualmente presentes.
A Ceia de Natal teve início com
Obra Diocesana de Promoção Social44
proferidos pelo Presidente do Conselho
de Administração, Senhor Américo Ri-
beiro.
No Momento do Presidente do
Conselho de Administração, este co-
Observei o Natal…Contemplei o seu todo e o seu particular!...Fiquei maravilhado com a corrente de pensamento e com o conteúdo de consciência, que tal me proporcionou…Chamei por ele e alcancei, vendo e sentindo:Um sorriso níveo e abundante…Um sereno e distinto hino de louvor…Um paradigma para lembrar e vivenciar, continuamente…
O Natal é assim… E acontece, aqui… ali… acolá…É de todos e para todos!É um inefável e poderoso impulso… de Beleza, de Luz e de Amor…É um tempo de acontecimento e de agradecimento… de dádiva e de recompensa… de quietude e de acção… de partilha e renovação!Natal é celebração, é a energia do MENINO JESUS, que nos abraça e nos enche de graça!Um, sempre, obrigado, SENHOR, pelo Teu abraço e pela Tua graça!
Américo Ribeiro
Invocação
No colo da vida, guardei um pedaço de carinho e de alimento para distribuir… não somente hoje, mas em qualquer dia, ou mesmo todos os dias… é a experiên-cia essencial à sensação do Bem na contínua mágoa de
Américo Ribeiro
Américo Ribeiro
45Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
meçou por elogiar o Natal, nas suas
múltiplas facetas. Relembrou o impor-
tante apoio que a Instituição propor-
ciona, quotidianamente, nos seus doze
Centros Sociais e nas respetivas valên-
cias, apoiados pelos Serviços Centrais
e Plataforma de Ermesinde, aos cerca
de dois mil e oitocentos utentes. Nes-
da Obra Diocesana que, “nas diferen-
são incansáveis no que fazem e como
fazem, tendo apresentado, ao longo do
seu percurso, um desenvolvimento, es-
-
às comemorações do 50.º aniversário
da ODPS, que se encontram em fase
de conclusão, mencionou que estas
e bastante enriquecedor nos âmbitos
pessoal, social, cultural, moral e ético e
reguladores do Projeto da Obra Dioce-
e na Alegria da Efetivação, evidencia-
a Instituição se encontra sustentável,
algo tão importante na conjuntura que
se atravessa, por via do “rigor, hones-
tidade, estrutura e cultura organizacio-
nais, determinação, tipologia de gestão
compartimentado, inovação, motiva-
outros aspetos. Dirigiu uma palavra de
apreço à Câmara Municipal do Porto, à
qual reconheceu e elogiou “a abertura,
a capacidade de diálogo, a comunhão
de ideias e objetivos, num caminhar e
acompanhamento cooperantes”. Às
que “somos parceiros na plenitude da
Alimentar, pelo seu constante apoio à
Instituição, e a Liga dos Amigos, presi-
dida pelo Senhor Hélio Loureiro, pelas
diversas concretizações importantes
que tem viabilizado. Continuou o seu
discurso com uma sentida e profunda
Lino Maia, a quem elogiou “o seu saber,
a sua palavra aconchegante, revestida
de esperança e de clarividência, a sua
capacidade de escutar e descomplicar
situações, relativizando o que possa
depositado no Conselho de Administra-
ção. As palavras seguintes foram dirigi-
das ao Senhor Secretário de Estado da
Solidariedade e Segurança Social, cuja
presença nesta Ceia é motivo de honra
e “atua como incentivo aos colaborado-
res, a todos nós, pois organiza prova ir-
refutável de que está connosco, de que
-
ce e se cultiva junto das pessoas mais
fragilizadas e que a Obra Diocesana é
Obra Diocesana de Promoção Social46
um cooperante privilegiado do Gover-
-
de elogio e admiração ao Patrono da
D. António Francisco dos Santos, Bispo
do Porto, desejando “que a força e a luz
divinas o cumulem de bênçãos”. Mais
disse: “Quando se aperceber, comple-
tamente, da realidade da Obra Dioce-
sana, ao vivo, na sua interação e per-
pensamentos, sentimentos, emoções…
entre colaboradoras, colaboradores,
idosos e crianças reconhecerá a grande
se Deus quiser, esta Instituição, proprie-
dade do seu Bispo.
O Bem, que nela se opera, é o
raio de sol para aquecer os corações
daqueles, que só sabem o que é amor,
pelo ânimo e esperança, que se lhes
oferece.
É neste resistir à urgência, que
encontrar um horizonte temporal feliz e
promissor, onde civilização e cidadania
consubstanciem realidade bem-aventu-
rada.”
No programa da Ceia de Natal,
seguiram-se três momentos importan-
tes: o Espaço da Gratidão, o Espaço do
Reconhecimento e o Espaço de Distin-
ção.
No Espaço da Gratidão, o
Conselho de Administração homena-
geou as colaboradoras que este ano
completaram 25 anos ao serviço da
Obra Diocesana, as quais foram pre-
senteadas com a imagem em cristal de
No Espaço do Reconheci-
mento, foi agraciado o Senhor Manuel
Amial, Vogal do Conselho de Adminis-
tração há quase sete anos. Enalteceu
o tempo oferecido à causa da Obra
Diocesana, “tão nobre e tão peculiar”,
lembrando a “dimensão do bem” deste
Administrador.
A noite prosseguiu com o Es-
paço de Distinção, que constituiu
-
to. O Senhor Presidente distinguiu Sua
Francisco dos Santos com o emblema,
em ouro, da Obra Diocesana. Nesse
âmbito, reconheceu que a homenagem
completa de alegria, reforçando o vín-
culo e os afetos” à ODPS.
Ao longo do jantar, todos os
convidados foram presenteados com
uma oferta do Conselho de Administra-
ção – um vela artesanalmente persona-
lizada – criada e elaborada pelo Centro
Social do Lagarteiro. De referir ainda
que a sala e as mesas estavam deco-
radas com diversos chapéus realizados
pelos utentes – crianças e idosos – da
47Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
Espaço da GratidãoColaboradoras que completaram 25 anos ao serviço da Obra Diocesana.
O trabalho desenvolvido na Obra Diocesana reveste-se de dedicação, sensibili-dade e espírito missão, pois a sua abrangência envolve pessoas a cuidarem de pessoas especiais.25 Anos de serviço, um quarto de século, onde a entrega marca particularidade, merece ser destacado, enaltecido. Parabéns e muita força para o futuro!D. Marília Bastos Silva Florindo, D. Ana Neves Ferreira Silva, D. Maria Teresa Souza Cardoso, D. Maria Cecília Félix Freitas, Sr. Paulo Alexandre Oliveira Dias, D. Maria Florinda Fernandes Rodrigues, D. Fernanda Baía Costa, D. Manuela Maria Covelinhas Lopes, D. Rosa Maria Machado Seabra.
Espaço do ReconhecimentoDedicado ao Senhor Manuel AmialAs palavras e os gestos são expressão de amizade.Este reconhecimento é dedicado a ti, Amigo Manuel Amial, para te elogiar e para te dizer que foi bom e importante teres oferecido o tempo de sete anos a esta causa, tão nobre e tão peculiar; para lembrar que é sempre altura de infundir a vida de realidades, que distinguem a pessoa e se situam na dimensão do Bem e,
Obra Diocesana de Promoção Social até hoje. Em nome do Conselho de Administração, aquela palavra de bonito apreço, de agradecimento e de profunda amizade. Muito obrigado!
Obra Diocesana de Promoção Social48
Espaço de DistinçãoDedicado a SER D. António Francisco dos Santos
-lece e escrevem mensagem feliz para guardar e lembrar.Um desses momentos tem agora o seu título, a sua textura e a sua dignidade.Distinguir o Patrono da Instituição é expressão completa de alegria, reforçando o vínculo e os afectos à nossa grande Instituição.Esta distinção contém todo o enlevo, estima e admiração do Conselho de Ad-ministração.SER D. António Francisco dos Santos, com a sua autorização, permito-me colo-car-lhe o emblema, em ouro, da Obra Diocesana de Promoção Social.
nossa Instituição, no âmbito de uma ini-
ciativa promovida pelo Centro Social do
Regado.
O período das intervenções ini-
ciou-se com as palavras do Prof. Doutor
Francisco Carvalho Guerra. Este grande
amigo da Obra Diocesana começou por
lembrar a pessoa do Prof. Doutor Daniel
Serrão, que por motivos de saúde não
pode estar presente nesta Ceia, como
aliás era habitual. A todos pediu uma
oração pela sua recuperação célere, re-
conhecendo a imensa falta que faz “à
medicina, à Universidade, à cidade e ao
país”. Dirigindo-se aos colaboradores
da ODPS, o Senhor Professor lembrou
que o serviço que estes prestam deve
ser feito com muita alegria, e rogou que
o “façam com os olhos do coração”.
Reforçou o discurso com um pedido:
“façam as coisas normais, pois o que
-
mo é normal”. Alicerçou este pedido no
raciocínio de que “quando transforma-
a mediocridade instala-se”. Encerrou o
seu período dirigindo um abraço muito
grande ao Senhor Américo Ribeiro e
pediu que Deus o ajudasse a continuar
normalmente.
O Pe. Lino Maia, Presidente da
CNIS e Assistente Eclesiástico da ODPS
foi responsável pela intervenção seguin-
te. Manifestou o seu profundo agrado
pela presença nesta Ceia Natal de Sua
49Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
Francisco dos Santos, pela importân-
cia que o principal elemento da família
ODPS se reveste, uma vez que, nas suas
palavras, “é encantador tê-lo con-
nosco”. Prosseguiu com um destaque
à igual presença do Senhor Secretário
de Estado Dr. Agostinho Branquinho,
um governante a quem o Presidente
da CNIS reconheceu uma contribuição
-
ção sustentada do Terceiro Setor. A sua
terceira palavra foi dirigida aos Órgãos
de Gestão da Obra Diocesana, em par-
ticular ao Conselho de Administração,
pela gestão “com competência, com
arte, com engenho e com susten-
tabilidade” que é realizada. Sobre os
colaboradores, enalteceu o “bem” que
nos anos transatos, pois ajudaram mui-
-
culdades”. Lembrou que muitos têm um
Natal melhor graças à sua dedicação e
empenhamento. Continuou com uma
referência ao lema da Instituição para
do Porto deixou no início do ano pasto-
ral (“A alegria do Evangelho é a nossa
missão”). Assim sendo, apelou a todos
Evangelho na nossa missão” e procu-
rássemos “fomentar mais alegria
nos vários bairros, nos vários uten-
tes e nas várias famílias”.
Em representação da Câmara
Municipal do Porto, seguiu-se a inter-
venção da Administradora Executiva
da Fundação Porto Social, Eng.ª Ra-
prazer celebrar, em família, a Ceia de
Natal da Obra Diocesana de Promoção
Social. Na pessoa do Senhor Américo
Ribeiro, felicitou a Instituição pelo “ex-
celente trabalho desenvolvido nos
seus doze Centros” e também pelos
“50 anos de serviço ao próximo, com
amor”. Agradeceu toda a “colaboração
e disponibilidade face às diversas solici-
tações que a Câmara Municipal do Por-
to tem feito à Obra Diocesana”, o que
a tem tornado num “parceiro de ex-
celência, permitindo criar em conjunto
com o Município diversos projetos e ini-
ciativas que se traduziram em melhores
respostas para apoiar a população mais
fragilizada”. Terminou a sua intervenção
com louvor às pessoas que integram a
ODPS e cujo “empenho e dedicação”
tornam possível a sua ação em prol da
coesão social.
-
te, usou da palavra o Senhor Secretário
de Estado da Solidariedade e Seguran-
ça Social, Dr. Agostinho Branquinho. No
início do seu discurso, recordou o con-
vite que teve para participar no jantar
comemorativo dos 50 Anos da ODPS,
realizado em Fevereiro, no Palácio da
Obra Diocesana de Promoção Social50
Bolsa, lembrando a felicidade que teve
em partilhar desse dia tão especial.
Avançou com uma rasgada saudação
-
verendíssima D. António Francisco dos
Santos, elogiando a capacidade que
teve em “interpretar o espírito da cidade
e da região”, constituindo-se atualmente
-
dade e da Igreja”. Saudou também “o
-
co décadas a Obra Diocesana tem
feito”. Lembrou que há “poucas insti-
tuições no nosso país que conseguem
ter mais de meia centena de respostas
sociais a funcionar, sobretudo em zonas
-
clarou que a ODPS tem “um trabalho
notável, que todos nós devemos re-
conhecer”
à Igreja Católica, de quem depende a
Obra Diocesana, mas também muitís-
simas outras de instituições do setor
social e solidário. Informou que o Go-
verno reconhece o “papel insubstituível
das instituições” e que, em 2015, pre-
tende “entregar um conjunto de maiores
responsabilidades ao Terceiro Setor”.
Nesse prisma, elogiou “a lucidez, a vi-
são estratégica e a capacidade de dia-
logar” do Senhor Pe. Lino Maia. Encer-
rou com uma mensagem de esperança
que os tempos que se avizinham serão
de “enorme sucesso, enorme entrega e
enorme alegria”.
-
rendíssima D. António Francisco dos
Santos, Bispo do Porto. Num primeiro
momento prévio, agradeceu o carinho
com que se sentiu “acolhido, rodeado,
envolvido e também saudado pelas pa-
lavras dirigidas”. Com esta referência,
sensibilizado de gratidão”. Agradeceu
a todos “o acolhimento, a dedicação
e a ternura” manifestados. Num outro
momento prévio, referiu-se à pessoa
do Professor Doutor Daniel Serrão, ten-
do elogiado o bem que pratica, assim
como “o seu testemunho de vida, de de-
dicação aos outros, a sua clarividência
e capacidade de ver mais longe e ante-
cipar o futuro”. Depois de cumprimentar
as entidades presentes, saudou o Con-
selho de Administração e o Conselho
Fiscal, na pessoa do Senhor Américo
Ribeiro. Agradeceu o gesto anteceden-
te de oferta do emblema da Instituição,
sentindo que tal “expressa a comu-
nhão com o Bispo Diocesano que,
na sucessão ininterrupta dos Após-
tolos e dos servidores desta Igreja
do Porto, tem por missão também
conduzir os destinos da Obra Dio-
cesana de Promoção Social”.
Seguidamente apresentou sete
tópicos que sublinharam a sua mensa-
gem. Numa primeira abordagem, salien-
51Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
tou que os cinquenta anos que agora a
Obra Diocesana cumpre “passaram de-
pressa”. Fez uma alusão aos momentos
fundadores da Instituição, com especial
destaque para o papel desempenhado
pelo Administrador Apostólico da altura,
D. Florentino de Andrade e Silva. Lem-
brou os tempos difíceis que se viviam
em 1964, mas em que a “Igreja tinha
que estar na vanguarda da atenção
àqueles que precisavam”. Como tal, “a
Obra Diocesana nasceu como um em-
brião pequenino, uma semente ousada
no sonho, mas pequenina na realida-
de; e foi germinando, e foi crescendo e
anos depois, temos a dimensão que
agora aqui se revela e manifesta e te-
mos a Obra que nós conhecemos e vós
realizais”. Aludindo ao jubileu vivido na
Instituição disse que “assim acolhemos
este ano, assim o vivemos de uma for-
ma brilhante e assim queremos que, a
partir de agora, ele se torne graça mul-
tiplicada e replicada em cada um dos
nossos gestos e em cada um dos nos-
sos doze Centros”.
A segunda ideia remeteu para
uma série de outros aniversários que,
em 2014, se celebraram na Igreja Portu-
calense, com especial destaque para os
900 anos da restauração da Diocese do
Porto. Nesse encandeamento, salientou
que “nós vimos de longe, é grande e é
muito belo o caminho que já percorre-
mos e é muito nobre a herança que re-
cebemos”.
O tópico terceiro lembrou as
pessoas envolvidas no dia-a-dia da
ODPS, designadamente os seus órgãos
de gestão, os quase quatrocentos tra-
balhadores, os quase três mil utentes e
todas as suas respetivas famílias. Esta
-
verendíssima saudar todas as famílias
envolvidas e pedir que o conceito de
família se projete em todos, com parti-
cular destaque nesta quadra natalícia.
A quarta ideia foi centrada no
lema “A alegria na nossa missão”. Re-
portando-se à génese deste mote – “A
alegria do Evangelho é a nossa missão”,
D. António Francisco dos Santos recor-
dou que “para muitos dos nossos uten-
tes, o único Evangelho que estes po-
dem ler é o sorriso, o rosto, a presença,
colaboradores. Frisou que nos deve-
mos regozijar pela “alegria que levamos
àqueles que somos enviados”.
-
celência Reverendíssima lembrou todas
as outras instituições e pessoas ligadas
à Diocese do Porto que vão ao encontro
das famílias e dos pobres. Relembrou a
necessidade de uma “presença ativa,
criativa e ousada neste campo avança-
do da ação socio-caritativa da Igreja”,
sendo que a Obra Diocesana tem pre-
BRASÕES e PEDRAS de ARMASda CIDADE do PORTO
Inventário em forma de passeio
Obra Diocesana de Promoção Social52
cisamente essa missão.
tópico da intervenção do Bispo do Por-
to, que a todos convidou a “espelhar,
através da Obra Diocesana, o ros-
to materno da Igreja”. Evocou que
“há cinquenta anos a Obra Diocesana
foi necessária e por isso foi criada; hoje
ela é imprescindível e é insubstituível”.
Disse ainda que “aqui estamos para
dar cumprimento ao carisma fundador
e para a tornar hoje uma presença na
vanguarda da missão na nossa cidade
do Porto”.
O último e sétimo tópico do dis-
curso de D. António Francisco dos San-
uma mensagem no sentido de “apren-
der a olhar o Mundo com os olhos
de Deus”.
Desta forma, e depois de uma
noite plena de momentos de comu-
nhão, consagração, de testemunho e
de partilha, terminou a Ceia de Natal da
Obra Diocesana de Promoção Social.
Lançamento do Livro
“Brasões e Pedras de Armas da Ci-
dade do Porto”
A 15 de Dezembro realizou-se
uma das derradeiras iniciativas do vasto
programa de atividades comemorativas
do 50.º aniversário da Obra Diocesana
de Promoção Social (ODPS). O auditório
do Museu Nacional de Soares dos Reis
(MNSR) encheu-se para assistir ao lan-
çamento do livro “Brasões e Pedras de
Armas da Cidade do Porto”. Esta obra,
editada pela Instituição, resultou de um
profundo trabalho de investigação, ao
seu autor – Eng.º Manuel Cunha. A ce-
Reverendíssima D. António Francisco dos
Santos, Bispo do Porto.
A primeira intervenção desta
Ribeiro, Presidente do Conselho de Ad-
ministração da ODPS. Depois de saudar
palavra de “apreço e de gratidão” ao
MNSR, na pessoa da sua Diretora, Dr.ª
Maria João Vasconcelos, pelo “acolhi-
mento, gentileza e prontidão mani-
festados” na cedência do referido au-
ditório. Num elogio ao autor, agradeceu
o facto de este ter “empreendido e
consumado um trabalho de grande
valor”. Enalteceu ainda as presenças do
Presidente da Câmara Municipal do Por-
to e do Bispo Diocesano, que materiali-
zam reconhecimento, estima e amizade
que “a Obra Diocesana sente-se or-
gulhosa por estar à frente de mais
.
Apesar da sua intensa agenda,
o Presidente da autarquia portuense, Dr.
Rui Moreira, fez questão, tal como já re-
53Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
Intervenção do Presidente do Conselho de Administração
Sejam muito bem-vindos!A título pessoal e em nome do
Conselho de Administração da Obra Diocesana de Promoção Social, uma saudação especial para todas as en-tidades, convidados e amigos, que se propuseram em marcar presença aqui, nesta circunstância feliz. Agradecemos a disponibilidade e a manifestação de sen-timentos de solidariedade e amizade em acompanhar mais uma iniciativa cultural, integrada nas comemorações do quin-quagésimo aniversário da Instituição.
Uma palavra de apreço e de gratidão ao Museu Soares dos Reis, dirigindo-me à Dra. Maria João de Vas-concelos, pela sua simpatia, acolhimen-to, gentiliza e prontidão manifestados, reiteradamente, na possibilidade de ce-
cultura, a história, a arte e a beleza se envolvem e entrelaçam formando um todo, harmonioso e completo, de delei-te para os olhos, para o pensamento e para o coração.
Ao Eng.º Manuel Cunha, autor do livro, que hoje vai ser apresentado, e fundamento deste encontro, um amplo elogio e, concomitantemente, um agra-decimento muito particular por ter em-preendido e consumado um trabalho de grande valor.
-dente da Câmara Municipal do Porto, Senhor Dr. Rui Moreira, um profundo reconhecimento imbuído de estima por
-lidade de comparecer e com o entusias-
D. António Francisco, a presença, sem-pre, marcante e honrosa, geradora de satisfação e incentivo. Muito obrigado por nos dar o prazer de o termos con-nosco a presidir a este momento impor-tante para todos, para a Obra Diocesana de Promoção Social e para a cidade do Porto.
Assim, neste clima alegre e agra-dável, festejemos a apresentação e lan-
çamento do Livro “Brasões e Pedras de Armas da cidade do Porto”, da autoria de Manuel Cunha.
-lizada num momento inspirador e num impulso transmitidos ao autor, pelo co-nhecimento da sua pretensão e do vasto material, que já possuía.
Foi-lhe colocado um repto e pro-posto um tempo para organização ao que acedeu com um sim determinado.
Tudo ocorreu dentro do conjetu-rável e com a alegria da oportunidade.
A Obra Diocesana sente-se or-gulhosa por estar à frente de mais um
Conforme se refere no Livro,O Conselho de Administração da
Obra Diocesana de Promoção Social, numa visão atenta e minuciosa, susten-tada no projeto da ODPS, encontra sin-tonia e laços afetivos nesta publicação,
facultada a um cabimento de heráldica.A Casa dos Viscondes de S.
Obra Diocesana de Promoção Social54
ferido, de marcar presença neste evento
e de dirigir algumas palavras aos presen-
tes. Lembrou que ODPS é a instituição
de solidariedade social que o Município
apoia de “uma forma mais resoluta”.
Enalteceu o trabalho “notável, no terre-
no, com as pessoas mais necessitadas,
de um enorme carinho e solidariedade”
prestado pela Obra Diocesana. Valorizou
a prosperidade da Instituição e garantiu o
apoio continuado da autarquia à ODPS.
A Dr.ª Margarida Álvares da Silva,
que prefaciou o livro, foi responsável pela
apresentação desta obra. Salientou que
este livro foi uma ocasião de “múltiplas
-
manancial de pequenos conceitos que
nos ajudam a aceder ao código que está
plasmado nos brasões que encontramos
pelas ruas da cidade”. Atestou que es-
sas informações prévias constituem uma
forma de acesso privilegiado às imagens
João da Pesqueira, a residência identi-
-
salientando-se todo um passado vivido -
parecer a marca do altruísmo assente
Irrefutavelmente, esse passado instituiu um alicerce, sólido e vigoro-so, ligou o presente com compreensão análoga e encaminhou os vindouros no sentido de continuarem a ver a moldura humana fragilizada como uma força para apoiar, para fazer do fazer construção de amor.
Hoje, a residência dos Viscon-des de S. João da Pesqueira é o espaço onde funcionam os Serviços Centrais da Obra Diocesana de Promoção Social, a qual assume, como herança desse pas-sado bom, a prossecução da solidarie-dade, materializando a sua missão.
O seu testemunho de serviço so-
cial e caritativo passa pelo legado, que agradece e faz memória, consubstan-
obras, o qual começou nos ascenden-tes, nos Viscondes da Pesqueira, e hoje marca lugar organizado na senda do Bem, acompanhando de perto tudo o que de particular e de importante com-
humana.Fica aqui um trabalho revestido
de curiosidade, interesse e valia, poden-do ser adquirido pela Câmara Municipal e pelas Juntas de Freguesia, contribuin-
da cidade do Porto e das suas gentes. Cada registo escrito e guardado
em livro é “um pequeno tesouro”, que sublinha a arte de pensar e de dizer, através dos sons, das imagens, da gra-
É uma poderosa e generosa fonte de criações.
Muito obrigadoAmérico Ribeiro
55Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
que depois são apresentadas. Fez uma
interessante e inteligente contraposição
e análise ao conceito do “Porto, a cida-
de do povo, a cidade dos burgueses, a
cidade da plebe” onde, por outro lado,
abundam “brasões nobiliárquicos”. Nes-
conhecer “esta heráldica que foge à ve-
lha heráldica da nobreza”. Realçou ainda
a fascinante evolução do brasão da cida-
de. Terminou a sua apresentação frisan-
do que estes brasões podem ser fonte de
transmissão de valores – morais e cívicos
-
riedade e a tenacidade.
O autor desta obra, Eng.º Manuel
os seus agradecimentos, com especial
destaque à Obra Diocesana, na pessoa
do seu Presidente, por ter “acreditado
neste projeto, assumindo a sua edi-
ção”. Sobre o livro, lembrou que este
não se trata de um “livro de leitura, mas
sim de consulta, dadas as característi-
cas com que está apresentado”. Elencou
diversas famílias portuenses, referidas
no livro, que, ao longo dos séculos, fo-
ram distinguidas por “atos de coragem e
bravura ou pelos serviços prestados ao
Porto e à Nação”. O autor salientou que
a heráldica permite “transmitir conheci-
mentos históricos, políticos e sociais e
compreender a evolução da cidade e do
que este livro pretende reunir “em forma
de inventário os brasões espalhados
pela cidade”. Para terminar, o Eng.º Ma-
nuel Cunha lembrou que “o espírito que
estas armas transmitiram ao longo dos
séculos, se transpôs, no século XX e XXI,
para as instituições sociais – a concreti-
zação quotidiana da solidariedade, do
bem-fazer, do voluntariado e da ajuda ao
-
mente o papel da Obra Diocesana como
uma dessas instituições, a qual, ao longo
de 50 anos, leva “o amor, a fé e o sorriso
a muitos desprotegidos e desfavorecidos
da nossa sociedade, procurando alimen-
de vida”.
De seguida, o Patrono da ODPS,
-
tónio Francisco dos Santos usou da pa-
lavra. Começou por agradecer “o valor
da Obra Diocesana, o valor desta ini-
ciativa e a oportunidade deste livro”.
Referindo-se às palavras prévias da Dr.ª
Margarida Álvares da Cunha, sublinhou
que “a presença da aristocracia na nossa
cidade em nada desvalorizou o espírito
do povo e da burguesia que construiu o
Porto, mas que lhe deu outra vertente e
outra mensagem – todos somos neces-
sários para que a cidade tenha a história
que tem, a nobreza que possui e esta bela
alma que a todos nos anima, incentiva e
alegra”. Numa primeira abordagem, o Bis-
po do Porto manifestou a sua alegria pelo
Obra Diocesana de Promoção Social56
cinquentenário da Obra Diocesana, tendo
dado graças ao seu fundador D. Florenti-
no de Andrade e Silva, pela sua “intuição
pastoral” na criação desta Instituição, que
hoje se insere na “vanguarda da missão,
da solidariedade e da ação socio-cari-
tem atualmente, 50 anos depois da sua
criação, uma “capacidade de resposta
pioneira e criativa”, não se limitando a
“fazer o que toda a gente faz”, mas ante-
cipando-se nas respostas, sendo ousada
na presença e indo de encontro àqueles
junto de quem ninguém vai. Como tal,
“celebrar 50 anos, é celebrar o valor e
testemunhar a gratidão para todos quan-
tos trabalharam” ao longo deste tempo e
para aqueles que “agora assumem a sua
responsabilidade, na sua direção e na sua
concretização”. Numa segunda ideia, Sua
“pode parecer estranho ou surpreenden-
te que tenhamos uma Obra de cariz so-
cial”, que tem de gerir o seu orçamento
aos mais desfavorecidos, ser também ela
editorial de uma obra consignada com
tempo. Ainda assim, sublinhou que o es-
sencial é o livro em causa, que “é belo,
rigor de investigação” e que nos trans-
mite valores importantes. Lembrou que
precisamente no edifício dos Serviços
Centrais da Obra Diocesana está paten-
te o brasão dos Viscondes de São João
da Pesqueira, família com um legado de
causas de serviço e valor à sociedade,
que passaram pela fundação do Colégio
Português em Roma, bem como pela
doação do seu património à Diocese do
Porto. Disse que são precisamente “es-
tes valores que estão consignados nas
armas e nos brasões, porque estão ins-
terceiro raciocínio, D. António Francisco
dos Santos enalteceu a Obra Diocesa-
na por este contributo que agora dá à
cidade, permitindo melhor conhecer
a sua história, concluindo que tal não
é “uma atitude paralela ao seu tra-
balho, mas uma atitude convergente
com a sua missão”.
ainda possível ouvir as palavras do Dr.
Manuel Pizarro, responsável pelo Pelouro
da Habitação e Ação Social da Câmara
Municipal do Porto. O Senhor Vereador
encetou o seu discurso com um aplauso
ao autor pela qualidade do seu livro, que
se constitui como “uma obra importan-
te e decisiva para o estudo da nossa
cidade”. Destacou que este trabalho é
mais um complemento para o conheci-
mento do Porto, conhecimento esse que
-
cação com a natureza portuense e para
construirmos o presente e perspetivar-
mos o futuro”. Num segundo momento,
57Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
manifestou o seu agradecimento à Obra
Diocesana e a toda a ação social que
esta Instituição presta ao Porto. Nesse
-
mara Municipal do Porto são “irmãos
muito próximos” e que ao longo do
“parcei-
ro absolutamente indispensável da
Câmara e da cidade na construção
de uma integração social nos bair-
ros municipais”. Disse também que a
ODPS “soube sempre ser mais do que
aquilo que parecia ser a sua missão ime-
diata, percebendo que a cultura faz par-
te indelével da construção da dignidade
do ser humano e da integração social e
por isso se associa à edição desta obra”.
Como tal, “é mais um serviço que a
-
na”. O Dr. Manuel Pizarro terminou a sua
intervenção com um tributo à pessoa e
D. António Francisco dos Santos, asse-
gurando que “é uma honra para o Porto
ter um Bispo com esta capacidade de
entrosamento com a cidade, com as pes-
soas e com os problemas do quotidiano”.
Depois destas intervenções, o
Conselho de Administração da Obra Dio-
cesana manifestou o seu reconhecimen-
to à esposa do autor, Senhora D. Maria
Fernanda Rodrigues, a quem o Senhor
Américo Ribeiro ofereceu um ramo de
Cunha com uma lembrança muito espe-
imagem de Nossa Senhora em cristal, re-
conhecendo assim todo o seu empenho,
dedicação e disponibilidade para este
projeto, que naquele dia se concretizou.
um porto de honra aos convidados, onde
na temática que antecedentemente tinha
sido apresentada.
O livro “Brasões e Pedras de Ar-
mas da Cidade do Porto” encontra-se à
venda, ao custo de 20 euros, nos Servi-
ços Centrais da Obra Diocesana de Pro-
moção Social, sitos na Rua D. Manuel II,
14, no Porto.
Construção da gruta
Iniciou-se cedo a aquisição e ar-
mazenamento de sacos do pão a nível de
padarias para fazer a gruta. Pedimos que
uma padaria armazenasse todos os sa-
cos do pão que tivessem desde o mês de
agosto, mesmo assim foram contactadas
a gruta porque o papel nunca chegava.
papel kraft e gastamos muitos e muitos
metros de papel de cenário
Contudo, havia o grande obstá-
culo de não termos o Pavilhão por nos-
sa conta na altura que fosse necessário,
Obra Diocesana de Promoção Social58
-
nível durante o mês de dezembro e com a
grande condicionante de não podermos
usar cola, pregos ou outro tipo de mate-
rial nas paredes e no teto.
Montar a estrutura da gruta foi
o mais difícil e só com a ajuda de uma
foi conseguido. Tivemos a ajuda preciosa
do Sr. Sequeira ( Pai de uma colabora-
dora) que foi quem nos ajudou a montar
uma estrutura capaz de segurar octeto
da gruta.
Todos os colaboradores traba-
lharam para que a realização fosse pos-
sível e criou-se uma verdadeira equipa
empenhada e esforçada. Foi muito com-
pensador ver que toda a gente colabora-
va e fazia o que fosse preciso, sem olhar
ou medir esforço. Claro que havia alguns
com mais ideias e jeito que andavam à
frente, mas o verdadeiro espírito de equi-
pa esteve sempre presente e nenhum
Durante a 1ª quinzena do mês de
gruta. Durante a semana, até às 19hora
e 2 sábados.
Transportamos muitos materiais
das Nossas casas, fomos ao mato cortar
paus para fazer colunas que suportas-
-
cutar o telhado da cabana do presépio e
colhemos heras para retocar o ambiente
natural de uma gruta.
Planeava-se e desenvolvia-se o
trabalho e conseguiu-se criar uma “ ver-
dadeira” gruta.
O cenário estava criado e sentia-
-se um ambiente acolhedor e confortável.
Foram colocadas as várias plan-
tas que o Pelouro do Ambiente da C.M.P.
pela pessoa da Sra. Engª Cristina Azurara
fez o favor de nos enviar.
O Pavilhão foi decorado com os
vários enfeites de Natal que os Centros
enviaram, conforme o que tínhamos so-
licitado.
O cenário estava criado e sentia-
-se um ambiente acolhedor e confortável.
Dia 15 Abertura e Porto de Honra
“ Casa do Pai Natal” com o Pai Natal ao
de presépios elaborados pelos vários
centros da O.D.P.S. na gruta construída
com tanto esforço e carinho.
-
quena representação de uma peça de teatro
onde transmitiram uma mensagem de Natal
profunda e de grande sensibilidade.
Foi servido um Porto de Honra
para terminar.
Recebemos vários convidados.
O nosso Presidente do Conselho de
Administração, Sr. Américo Ribeiro e o
Vogal do CA, Sr. Pedro Pimenta, a Engª
Raquel Castelo-Branco e a Dra. Claudia
59Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
Comemorações dos 50 Anos da ODPS
Costa da Fundação Social, o Sr. Cónego
Milheiro, a Drª Margarida Aguiar e todos
os Coordenadores dos Centros.
Visitas à Gruta ao Presépio ao Vivo
Ao longo de duas semanas re-
cebemos crianças das valências de Pré-
Escolar e ATL e idosos de todos os Cen-
tros da ODPS.
Recebemos ainda a visita do Sr.
Presidente da Junta de Campanhã e do
Mónica Taipa de Carvalho, Dr. João Pra-
tas, Dr. Carlos Pereira e os Escriturários
dos serviços centrais da ODPS.
Os pais das Nossas crianças, fa-
mílias de crianças e colaboradores e a
Visitaram a Gruta , o Presépio ao
Vivo e assistiram à Peça de Teatro.
vários trabalhos de reciclagem sobre o
tema do Natal numa das salas da ins-
tituição “ Norte Vida” que funcionam
dentro do Pavilhão Animar e que co-
laboraram connosco desde o início e
cantaram várias canções de Natal numa
outra sala de música com o Prof Gil,
também da Norte Vida.
Os grupos e os demais visitantes
foram acompanhados pelas colaborado-
ras deste centro com o mais profundo
sentimento de partilha e da afeto.
e dos 50 Anos/ ODPS
No dia 30 de Dezembro de 2014
pelas 15 horas teve início no auditório do
Seminário do Vilar um pequeno espec-
táculo que deliciou as crianças, idosos
famílias e colaboradores.
No palco tínhamos recriado a
cabana do Presépio e o cadeirão do Pai
Natal.
Os anjos estavam ao lado do
fossem molduras.
O espectáculo abriu com uma re-
ferência ao tema pelo Nosso Presidente,
Sr. Américo Ribeiro e mais tarde também
o Padre Lino Maia referiu algumas pala-
vras sobre toda a actividade da ODPS
durante o ano de 2014.
Seguiu com a “ Chegada do Pai
Natal”.
O Pai Natal, como surpresa veio
á Festa apesar de não querer vir por es-
tar cansado e já ter passado o Natal. As
com a sua chegada e por estar presente
na Festa.
Seguiu-se a recriação do Presé-
pio ao Vivo , através de uma narração da
história de José e Maria.
As crianças do CATL representa-
ram a peça de teatro com a mensagem
de Natal.
com o tema 50 ANOS/ ODPS , onde fo-
Obra Diocesana de Promoção Social60
ram transmitidos os melhores momentos
de cada Centro sobre a dinamização de
cada Centro no mês que lhe foi atribuído
durante o ano de 2014.
As crianças do CATL dança-
ram uma dança e o Nosso Grupo Coral,
constituído pelas crianças e colaborado-
res, com o apoio da Prof.ª de Música da
Foco Musical e com o Prof. Gil da Norte
Vida, cantou várias canções de Natal.
Numa perspectiva de partilha de-
mos uma lembrança aos Serviços Cen-
trais e aos demais Centros, um livro com
os 50 Anos/ ODPS .
A ”passagem de Testemunho”
foi entregue ao Presidente da ODPS
Centrais, fazendo parte da história da
Instituição.
um saco de rebuçados para cada Centro.
-
balhoso, contudo, o empenhamento , o
em conjunto, sem tarefas e/ou funções
-
nesta equi pa de trabalho.
Como coordenadora, só posso
dizer “Bem Hajam todos os colaborado-
res e colaboradoras que tanto empenho
e dedicação deram e demonstraram.”
Agradeço ao nosso Presidente,
Sr. Américo Ribeiro o facto de motivar e
reconhecer o trabalho de equipa e ao Vo-
gal do CA, Sr. Pedro Pimenta, que esteve
sempre presente e ao Dr. João Pratas
pela disponibilidade no apoio logístico e
pelo reconhecimento do nosso trabalho
de, assim como à Dra. Mónica que por
e-mail enviou os agradecimentos.
seu sentir
“NATAL… tempo de harmonia,
paz e comemoração. No Centro S. do
Lagarteiro, o tempo regrediu e voltamos
às origens. O nascimento de Jesus!
Participar no evento do presépio
ao vivo foi muito bom. O espírito de natal
refetiu-se no espírito de equipa em que
nos transformou num todo. Um todo uni-
do, decidido e harmonioso… e o espírito
de Natal renovou-se.”
“Com o nosso empenho e traba-
lho conseguimos com muita emoção dar
e receber o amor dos nossos visitantes,
vivenciando momentos de rara beleza.
A gruta, o presépio eo Pai Natal ,
como foi lindo!!!.......fazer os outros felizes
e fazer parte desta equipa, num projecto
“ Mágico com muita fantasia”
Alguns dos testemunhos recolhi-
dos no “Livro de Honra”, transmitem me-
lhor a vivência e o sentir de quem assistiu
e presenciou o nosso trabalho.
61Ano IX . n.º37 . Trimestral . Dezembro 2014
AmorPARA QUE NOS ESTIMULE, PORQUE:
- Portugal é um país muito antigo, com história -
te, sem esperança de futuro;
Ajuda-nos a retomar a caminhada renovadora com realismo persistente e criativo com objec-tivos comuns.
- Portugal ultimamente entrou numa grave crise de identidade e até com risco existencial: pro-move-se o aborto, aceita-se a eutanásia, favo-rece-se o divórcio e insistindo no “casamento” impossível dos homossexuais e descuidando dos idosos;
pela diferença e complementaridade pessoal, -
tativa.
- Portugal descambou para o consumismo,
perigoso processo da subsidiodependência, de país de “brandos costumes” virou para o
Desperta-nos para a dignidade de ser em si e por si pelo trabalho competente, honesto, com sentido da economia e sensata partilha fraterna.
- Portugal deu lições do sentido da aventura programada e com ciência e a consciência de
Ajuda-nos a despertar para o estudo exigente e o investimento nos conhecimentos rigorosos e criativos, com critérios de autenticidade e uti-lidade.
-cia migrante de descoberta e de promoção de encontro de culturas, diversas e complemen-
espécie humana;
É tempo de bem acolher e aprender com os
beira.
-ragem e criatividade com esforço persistente no desenvolvimento económico, cultural e cívico,
É tempo de superar o radicalismo das expres-sões partidárias e ideológica e promover a unidade nos objectivos essenciais, respeitar as
Fr. Bernardo. o.p.
Senhor Américo Ribeiro,
enviar-me. Agradeço toda a disponibilidade do Senhor Américo Ribeiro e da Obra Diocesana
Desejo-lhe ao senhor, à Obra Diocesana e à Fa-
Padre Domingos Oliveira
Exmo. Senhor
Director da Revista Espaço Solidário
Obra Diocesana de Promoção Social
Pelo presente, tenho a honra de acusar a re-ceção e de agradecer a V. Exª. o envio de um exemplar do nº. 36 da Revista Espaço Solidário.
Com os melhores cumprimentos e elevada es-tima
João Luís Roque Baptista Gaspar Reitor da Universidade dos Açores
Sr. Américo,
…
lembrei-me de o alargar a todas as pessoas.
denso trabalho e colorido dos 50 anos da Obra Diocesana. Fruto de um cotidiano trabalho com muito amor!
Deus o abençoe em cada passo e gesto de
Irmã Maria Amélia Costa - CONFHIC
Olá Pedro e Maria Augusta,
-mamente.
nestes acontecimentos.
Gostaria de enviar algum dinheiro para a com-pra de alguns jogos para as crianças mais pe-
Podes, por favor, enviar-me.
Os meus melhores cumprimentos,
Mr. Seppo e Mrs. Eeva Tahvanainen Kasakkakalliontie 4 F, 45720 Kuusankoski, Finland
Exmo. Senhor
Américo Ribeiro
Agradeço os amáveis votos de Boas Festas
Diocesana de Promoção Social. Retribuo os mesmos votos, desejando-lhe as maiores feli-cidades no exercício dessa missão tão nobre
-cesana mergulhem e insiram neste oceano de
nascendo, todos possam ser e servir com mais alegria, criatividade e amor.
Creia-me com estima e consideração
Frei José Pinto, OFM
Exmo. Senhor
Presidente do Conselho de Administração da ODPS
Respeitosos cumprimentos.
de Santo Natal, extensivos à família e a todos os amigos e colaboradores da ODPS, enviados
enviar.
Quanto mais a humanidade procura o acon-
-do avança na sua crueldade implacável e o “mau”, sendo o contrario do “bom” e o menos
alguns mais insistem em servir, absolutamente
não pudesse ser inferior ao de hoje, mas, uma
reconhecida a sua nociva intencionalidade, não possam pavonear a sua impunidade.
-perança da reabilitação.
Junto envio o meu habitual donativo, no valor de 123€.
Domingos Gomes Oliveira - Santa Maria da Feira
Exmo. Senhor
Américo Ribeiro
me endereçou para participar no Jantar de Na-tal da Obra Diocesana.
enorme gosto de nele participar.
a cidade.
de um Santo Natal e de um 2015 cheio de ale-grias e sucessos.
Ao dispor e um abraço
Agostinho Branquinho, Dr. Secretário de Estado da Solidariedade e da
Segurança Social
Exmo. Senhor
Américo J. C. Ribeiro
Presidente do Conselho de Administração
Obra Diocesana de Promoção Social
Por indicação de Sua Excelência O Presiden-
-plar da obra “Brasões e Pedras de Armas da
oferecido por V.Exª. e muito agradece.
Com os melhores cumprimentos
Ana Maria de Castro Palha
da República
Ao caríssimo Amigo
Senhor Américo Ribeiro,
Agradeço, reconhecido, os amáveis votos de --
gem natalícia.
Presépio de Belém se derramem sobre si, sua -
sam ser cooperadores na construção de uma sociedade mais humana.
Eugénio Fonseca Presidente da Cáritas de Portugal
Exmo. Senhor
Presidente do Conselho de Administração
Senhor Américo Ribeiro,
exemplar do livro “Brasões e Pedras da Cidade -
lidade de me enviar.
Trata-se, indubitavelmente, de uma excelente publicação da Obra Diocesana de Promoção
leitura me proporcionará, seguramente, bons
Com os meus cordiais cumprimentos
Guilhermina Rego Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto
espaçosolidariomensagens recebidas sobre o novo
Obra Diocesana de Promoção Social62
Exmo. Senhor
Presidente da Obra Diocesana de Promoção Social
Tenho a honra de acusar a recepção da carta de V. Exª., datada de 9 de Outubro de 2014, di-
-blica, enviando um exemplar do nº. 36, Ano IX,
e mereceu a melhor atenção.
Com os melhores cumprimentos
Luísa Santos Cunha Consultora para os Assuntos Sociais
Senhor Presidente
do Conselho de Administração
da Obra Diocesana de Promoção Social
Agradecendo a saudação natalícia neste ano
envio regular da revista ESPAÇO SOLIDÁRIO e a oferta do Livro “Nos Alvores da Obra Dio-cesana”, retribuo com votos de Santo Natal e
Evangelho!
+António Monteiro Moreira, OFM Bispo Emérito de Bragança-Miranda
Exmo. Senhor
Presidente do Conselho de Administração da
Obra Diocesana de Promoção Social
Encarrega-me o Senhor Ministro da Solidarie-dade, Emprego e Segurança Social, de acusar
2014, e agradecer a V.Exª. o envio do exemplar do livro “Brasões e Pedras de Armas da Cidade do Porto”.
Com os melhores cumprimentos
Gabriel Osório de Barros Chefe do Gabinete em substituição
Exmo. Senhor Américo Ribeiro,
Obra Diocesana de Promoção Social.
-çãos do Deus Menino.
Com elevada estima,
As Irmãs da Visitação de Vila das Aves
Amigo grande,
Uma palavra para explicar o meu silêncio.
Estou em mudança de Missão e Fraternidade!
Mas estou acompanhar as Celebrações dos 50 Anos da Grande Obra Diocesana do Porto!
Felicito-vos!
evangélico de Teu Filho, numa atenção ímpar aos mais frágeis!
Um abraço hospitaleiro
Irmã Maria Amélia Costa - Confhic
A Obra Diocesana de Promoção Social
Exmos. Senhores,
Encarrega-me a Senhora Presidente do Conse-lho Distrital, Dra. Elisabete Grangeia, de agra-decer a oferta da Revista Espaço Solidário Ano IX nº. 36.
Apresento a V.Exª. os meus melhores cumpri-mentos
Fátima Neiva - Directora de Serviços
Deus agrada-se dos esforços dos humildes!
Beata Maria Clara
Exmo. Senhor Américo,
Agradeço a oferta da obra “Brasões e Pedras -
Felicito-o pela publicação por obra de tão alto valor.
Um abraço amigo
+D. João Lavrador Bispo Auxiliar da Diocese do Porto
Abel Ferreira Ribeiro 700,00 €Albino de Almeida Fernandes, Pe. 100,00 € Américo Joaquim da Costa Ribeiro 800,00 € Amílcar Gil Alves 200,00 € Ana Cristina Rodriues Sanches Vieira Pouzada 600,00 € Animécio Abranches Ferreira Maia 100,00 €Anónimo 25,00 €Anónimo 50,00 € Anónimo 50,00 € Anónimo 50,00 € ANRC 20,00 € António Carlos de Almeida Vieira Pouzada 2 479,00 € Arca de Natal 116,25 € Armando José Fonseca Pinto, Dr. 300,00 €Clínica Dentária Célia Portela Sousa, Lda. 300,00 €
480,00 €Domingos Gomes Oliveira 123,00 € Dulce Ferreira Alves Mendes Vasconcelos 100,00 € Edgar Alves Ferreira, Eng. 500,00 € EGA 500,00 €
Ferpinta - Indústrias de Tubos de Aço 100,00 € Horácio Magalhães, Lda. 600,00 €João Alves Dias, Professor 600,00 €José Armando Pires Roque, Eng. 30,00 €José Soares Gomes Silva 200,00 € Justina Augusta Gonçalves Ouro 50,00 €K-Log Logística S.A. 553,50 € Libório Almeida Pimpão 250,00 €Manuel Augusto Silva Coelho 50,00 € Maria Alberta da Conceição Canizes, Dra. 50,00 €Maria das Boas Novas 600,00 €Maria do Rosário de Almeida Vieira Pouzada Corte-Real dos Reis 2 479,00 € Maria Helena Vidigal Pinto da Silva Torres, Dra. 300,00 €Maria Natividade Crespo Guimarães Lobo Ferreira do Souto 30,00 € Maria Olívia dos Santos Lima Enes 30,00 € Moreira & Carneiro, Lda. 2 000,00 €Mosteiro da Visitação de Santa Maria 50,00 € MTDTM 20,00 € Seppo Tahvanainen 250,00 €Virtusorigo, Lda. 2 000,00 €
Amigos em crescendo!
Descrição Contribuição Descrição Contribuição
Donativos de 01 de Outubro de 2014 a 09 de Janeiro de 2015
Liga dos Amigos da Obra DiocesanaJá se fez Amigo da Liga?
Contribua com um DonativoPode ser Mensal, Anual ou Único
Envie por cheque à ordem de OBRA DIOCESANA DE PROMOÇÃO SOCIAL ou através do NIB - 007900002541938010118
Sabia que o seu donativo é dedutível no IRS (Decreto-Lei 442-A/88, art. 56º., nº.2, alínea B e nº. 1 RC (artº. 40º., nº. 3) Obr
igad
o!
pessoasa sentirempessoas