esparvão ósseo1

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1 Esparvão ósseo Esparvão ósseo Doença degenerativa articular Articulação intertársica distal e tarsometatarsica Articulações com pouco movimento

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Esparvão ósseo

Esparvão ósseo Doença degenerativa articular

Articulação intertársica distal e tarsometatarsica

Articulações com pouco movimento

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Claudicação crónica e progressiva do posterior

Caso clínico

Claudicação crónica e progressiva do posterior

Caso clínico

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Claudicação que piora quando o posterior afectado está do lado de dentro do círculo

Claudicação que melhora quando o posterior afectado está do lado de fora

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Claudicação que piora em pisos duros e melhora em pisos moles

Palpação da parte medial das articulações distais do tarso

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Teste flexão / esparvão positivo

Anestesia do tibial em conjunto com o peronial superficial e profundo positiva

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Dorso – Plantar → lesões osteolíticasno bordo medial articulação

intertársica distal

Lateral → lesões osteolíticasno bordo cranial da articulação

intertársica distal

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Dorso – Plantar → lesões osteolíticasno bordo medial articulação

intertársica distal

Entesiofito

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Entesiofito

Lesões proliferativas

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Lesões osteolíticas e proliferativas

Lesões osteolíticas e proliferativas

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Lateral → perca do espaço articular

Dorso lateral – Plantar medial→ perca do espaço articular

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Tratamento Tratamento

não cirúrgico

Descanso, AINES, exercício, ferração

correctiva, infiltração

O exercício continuo poderáresultar numa anquilose

expontânea e consequente abolição da claudicação

Tratamento Tratamento

Cirúrgico Tenectomiado cuniano

Artrodese das articulações

distais do tarso

poucas vantagens em relação aos tratamentos mais

conservativos

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Tenectomia do cuniano

Tendão cuniano é o braço medial da inserção do músculo tibialcranial

Tendão cuneano

Passa obliquamente, e interpõe-se entre ele e as articulações uma

pequena bolsa sinóvial

Há abolição da dor devido àdiminuição da pressão entre

o tendão e o esparvão

Esta técnica também éusada como abordagem

cirúrgica para se realizar a artrodese destas articulções

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Anestesia-Geral ou tranquilização; anestesia local- em U invertido dorsal ao local de incisão, por cima e por baixo do tendão e dentro da bolsa sinovial para a distender.

Lado medial do curvilhão

Alternativas para as incisões

1- Incisão cutânea

Vertical quase perpendicular ao tendão

Paralelaàs fibras do tendão

castanha

Tendão cuneano

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Lado medial do curvilhão

Alternativas para as incisões

Vertical

castanha

Tendão cuneano

mais fácil

Lado medial do curvilhão

Alternativas para as incisões

Paralela

castanha

Tendão cuneano

Tem que ser feita por cima do tendão, para ajudar a localizar o tendão faz-se uma palpação digital firme sendo limite distal da castanha um bom

ponto de referência

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Lado medial do curvilhão

Alternativas para as incisões castanha

Tendão cuneano

2- Incisão subcutânea até ao tendão cuneano

3- Enfia-se uma pinça por baixo do tendão e por dentro da bolsa sinovial até emergir pelo bordo proximal do tendão

Pinça colocada por

baixo do tendão

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4-Corta-se o tendão na extremidade proximal,

5- Segura-se a extremidade proximal do tendão com uma pinça

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6-Corta-se o tendão no extremo distal próximo da castanha

7-Coloca-se uma bandagem na zona do curvilhão

Pós operatório-Muda-se a bandagem passados 4 dias e os pontos retiram-se aos 10 dias, o exercício geralmente começa quando se removem os pontos

Complicações-Os extremos cortados do tendão podem voltar a unir-se; poucas vantagens em relação aos tratamentos mais conservativos

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Artrodese das articulações distais do tarso

Aumento da estabilidade articular

Desaparecimento da dor

Remoção da cartilagem articular

Anestesia-Geral, coloca-se o cavalo em decúbito lateral com

o membro afectado por baixo

Técnica cirúrgica:

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1- Realiza-se a incisão cutânealigeiramente caudal ao braço cranial da veia safena para expor o tendão cuneano

Tendão cuneano

Incisão na pele

Osso central t.

3º osso t.T. cuneano

2-Faz-se a tenectomia para se ter um melhor acesso às articulações

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Art. Intertársica

Tarsometatársica

3- Com uma agulha de 20 G localizam-se as

articulações

Em caso da existência de exostoses poderá ser difícil

ou mesmo impossível colocar a agulha dentro das

articulações

Radiografia dorso palmar

Verifica-se a localização das agulhas e a sua

orientação ao longo do plano da articulação

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Locais onde entra a broca

4- Remove-se uma das agulhas e coloca-se no seu lugar a broca, posicionando-a e alinhando-a no plano da

articulação

Teoricamente deveria-se remover o máximo de cartilagem → maior

contacto ósseo

Dor severa no pós operatório

Maior instabilidade

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Broca de 3,2mm é suficiente

Limpeza frequente da broca com uma pinça de mosquito e compressas

facilita o corte da cartilagem

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Limpeza frequente da broca com uma pinça de mosquito e compressas

se o furo da broca ficar impactado com restos ósseos

dificulta o trabalho

broca pode partir-se

5- Lava-se o campo cirúrgico com soro fisiológico para remover os detritos ósseos

6- Sutura do tecido subcutâneo e da pele

7-Bandagem da zona do curvilhão

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Pós operatório-Muda-se a bandagem passados 4 dias e os pontos retiram-se aos 10 dias, começa a andar a passo 1 semana após a cirurgia.. Administram-se AINES (fenilbutazona) durante 5 dias

Complicações-Ocasionalmente pode-se verificar uma hemorragia emergente do buraco por onde passa a broca.

trauma do braço proximal da artéria tibial cranial

pressão com o dedo no buraco

Teoricamente deveria-se remover o máximo de cartilagem → maior contacto ósseo

Dor severa no pós operatório

Broca de 3,2mm é suficiente

Maior instabilidade