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2008 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS A ESPECIALISTA EM CENTROS COMERCIAIS

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2008RELATÓRIO E CONTASCONSOLIDADAS

A ESPECIALISTA EM

CENTROS COMERCIAIS

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Indice

1 Balanços consolidados em 31 de Dezembro de 2008 e 2007

2 Demonstrações consolidadas de resultados por naturezas dosexercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007

3 Demonstrações consolidadas das alterações no capital própriodos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007

4 Demonstração consolidada dos fluxos de caixa dos exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007

5 Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em31 de Dezembro de 2008

68 Informação por segmentos de negócio

69 Informação por segmentos geográficos

70 Certificação legal das contas contas consolidadas e individuais

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1SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Balanços consolidados em 31 de Dezembro de 2008 e 2007(Montantes expressos em Euro)

31 Dezembro 31 DezembroACTIVO Notas 2008 2007

Activos não correntes:Propriedades de investimento 7 3.367.900.315 3.740.142.951Propriedades de investimento em desenvolvimento 7 319.473.774 385.204.256Imobilizações corpóreas 8 3.157.778 2.352.189Goodwill 9 49.891.134 82.963.317Imobilizações incorpóreas 10 6.018.443 7.107.368Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação 5 90.819.350 24.210.873Activos por impostos diferidos 24 29.298.963 24.337.165Instrumentos financeiros derivados 19 150.019 14.696.011Estado e outros entes publicos 27 101.954 101.954Outros activos não correntes 12 21.126.422 35.090.965

Total de activos não correntes 3.887.938.152 4.316.207.049

Activos correntes:Clientes 13 34.016.532 23.827.629Estado e outros entes publicos 27 50.851.560 44.756.186Outras dívidas de terceiros 14 34.613.660 22.449.427Outros activos correntes 15 25.225.551 22.952.381Instrumentos financeiros derivados 19 – 4.298.729Caixa e equivalentes de caixa 16 110.255.972 65.690.438

Total de activos correntes 254.963.275 183.974.790

Activos disponíveis para venda 11 11.565.000 –

Total do activo 4.154.466.427 4.500.181.839

CAPITAL PRÓPRIO. INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO

Capital próprio:Capital social 17 162.244.860 162.244.860Reservas legais 17 57.329.112 57.329.112Reserva de conversão cambial (44.900.171) 2.642.409Reserva de cobertura (17.883.782) 5.697.406Resultados transitados 1.062.445.216 896.326.381Resultado líquido do período atribuível aos Accionistas da empresa mãe (116.126.337) 214.896.663

Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe 1.103.108.898 1.339.136.831Interesses Minoritários 18 419.990.239 448.969.565

Total do capital próprio 1.523.099.137 1.788.106.396

Passivo:Passivo não corrente:Empréstimos bancários de longo prazo – líquidos da parcela de curto prazo 19 1.641.263.920 1.670.868.626Empréstimos obrigaccionistas não convertíveis – líquidos da parcela de curto prazo 19 74.550.091 –Instrumentos financeiros derivados 19 32.637.612 1.656.398Outros accionistas 21 13.715.980 28.486.087Credores por locação financeira 22 839.653 –Fornecedores 26 860.626 23.194.006Outros credores não correntes 23 14.008.647 13.799.187Passivos por impostos diferidos 24 504.682.107 598.072.642

Total de passivos não correntes 2.282.558.636 2.336.076.946

Passivo corrente:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 19 100.502.128 67.165.130Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigaccionistas não convertíveis 19 (96.091) –Empréstimos bancários de curto prazo e outros empréstimos 20 12.040.423 9.701.790Outros accionistas 21 12.859.662 60.435.757Fornecedores 26 68.907.753 64.708.703Estado e outros entes publicos 27 14.234.365 16.808.381Outras dívidas a terceiros 28 23.577.969 25.217.338Outros passivos correntes 29 116.673.263 131.816.833Provisões 30 109.182 144.565

Total de passivos correntes 348.808.654 375.998.497

Total do passivo, capital próprio e interesses minoritários 4.154.466.427 4.500.181.839

O anexo faz parte integrante destes balanços consolidados

O Conselho de Administração

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2SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Demonstrações consolidadas de resultados por naturezasdos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007(Montantes expressos em Euro)

Notas 2008 2007

Proveitos operacionais:Prestações de serviços 31 364.776.068 315.385.962Variação de valor das propriedades de investimento 7 e 32 (230.413.765) 298.153.700Outros proveitos operacionais 33 20.723.757 25.642.651

Total de proveitos operacionais 155.086.060 639.182.313

Custos operacionaisFornecimentos e serviços externos (153.067.733) (131.039.853)Custos com o pessoal (52.464.351) (46.623.715)Amortizações e depreciações 8 e 10 (2.368.863) (2.029.862)Provisões e imparidade de contas a receber 30 (3.799.994) (1.362.116)Outros custos operacionais 34 (74.635.983) (22.692.074)

Total de custos operacionais (286.336.924) (203.747.620)

Resultados operacionais (131.250.864) 435.434.693

Proveitos financeiros 35 27.689.403 33.128.394Custos financeiros 35 (115.473.331) (79.860.742)Resultados relativos a empresas associadas 5 e 36 (7.208.152) 3.688.686Resultados relativos a investimentos 37 21.882.988 17.550.427

Resultado antes de impostos (204.359.956) 409.941.458Imposto sobre o rendimento 25 6.175.529 (109.794.722)

Resultado depois de impostos (198.184.427) 300.146.736Resultados de operações em descontinuição após impostos – –

Resultado consolidado do exercicio (198.184.427) 300.146.736

Atribuível a:Accionistas da empresa mãe (116.126.337) 214.896.663Interesses minoritários 18 (82.058.090) 85.250.073

(198.184.427) 300.146.736

Resultados por acção:Básico (3.572) 6.609Diluído (3.572) 6.609

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas de resultados por natureza.

O Conselho de Administração

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3SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Demonstrações consolidadas das alterações no capital própriodos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007(Montantes expressos em Euro)

Capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe———————————————————————————————————————————

Reservas

Resultadoslíquido

Reservas de atribuível aosCapital Reservas conversão Reservas de Resultado accionistas da

Notas Social legais cambial cobertura transitados empresa-mãe Total Minoritários Total

Saldo em 31 deDezembro de 2006 162.244.860 57.329.112 (5.968.021) 2.945.233 766.024.949 160.317.910 1.142.894.043 405.512.640 1.548.406.683

Aplicação do resultadoconsolidado de 2006:

Transferência parareserva legal eresultados transitados – – – – 130.730.170 (130.730.170) – – –

Dividendos distribuídos 42 – – – – – (29.587.740) (29.587.740) (43.986.132) (73.573.872)

Variação nas reservasconversão cambial:

Geradas no exercicio – – 8.610.430 – – – 8.610.430 556.137 9.166.567

Transferidas para resultados – – – – – – – – –

Valorização pelo justovalor dos instrumentosfinanceiros de cobertura 19 – – – 3.517.348 – – 3.517.348 1.678.820 5.196.168

Imposto diferidoassociado à valorizaçãopelo justo valor dosinstrumentos financeiros 24 – – – (765.175) – – (765.175) (349.364) (1.114.539)

Aumentos/reduçõesde capital – 1.338.088 1.338.088

Efeito de aquisição/alienação de participadas – (1.535.641) (1.535.641)

Resultado líquido consolidadodo período findo em 31 deDezembro de 2007 – – – – – 214.896.663 214.896.663 85.250.073 300.146.736

Outros – – – – (428.738) – (428.738) 504.944 76.206

Saldo em 31 deDezembro de 2007 162.244.860 57.329.112 2.642.409 5.697.406 896.326.381 214.896.663 1.339.136.831 448.969.565 1.788.106.396

Saldo em 31 deDezembro de 2007 162.244.860 57.329.112 2.642.409 5.697.406 896.326.381 214.896.663 1.339.136.831 448.969.565 1.788.106.396

Aplicação do resultadoconsolidado de 2007:

Transferência parareserva legal eresultados transitados – – – – 165.150.243 (165.150.243) – – –

Dividendos distribuídos 42 – – – – – (49.746.420) (49.746.420) (5.152.976) (54.899.396)

Variação nas reservasconversão cambial: – – (47.542.580) – – – (47.542.580) (1.732.296) (49.274.876)

Valorização pelo justovalor dos instrumentosfinanceiros de cobertura 19 – – – (29.661.988) – – (29.661.988) (19.022.085) (48.684.073)

Imposto diferidoassociado à valorizaçãopelo justo valor dosinstrumentos financeiros 24 – – – 7.467.395 – – 7.467.395 4.657.783 12.125.178

Aumentos/reduçõesde capital – 74.981.632 74.981.632

Efeito de aquisição/alienação de participadas (1.386.595) 1.386.595 – (905.253) (905.253)

Resultado líquido consolidadodo período findo em 31 deDezembro de 2008 – – – – – (116.126.337) (116.126.337) (82.058.090) (198.184.427)

Outros – – – – (418.003) – (418.003) 251.959 (166.044)

Saldo em 31 deDezembro de 2008 162.244.860 57.329.112 (44.900.171) (17.883.782) 1.062.445.216 (116.126.337) 1.103.108.898 419.990.239 1.523.099.137

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio.

O Conselho de Administração

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4SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Demonstração consolidada dos fluxos de caixados exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007(Montantes expressos em Euro)

2008 2007

Actividades operacionais:Recebimentos de clientes 353.447.863 309.844.339Pagamentos a fornecedores (139.023.703) (112.667.039)Pagamentos ao pessoal (51.739.317) (44.270.969)

Fluxo gerado pelas operações 162.684.843 152.906.331

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (20.935.929) (19.423.683)Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (1.334.809) (704.591)

Fluxos das actividades operacionais [1] 140.414.105 132.778.057

Actividades de investimento:

Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 144.681.870 41.909.671Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas 233.278 620.885Juros e proveitos similares 27.491.278 28.042.029Dividendos Recebidos 721.170 –Outros – 173.127.596 3.971.580 74.544.165

Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeiros (9.023.465) (190.447.169)Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas (353.087.242) (576.199.613)Imobilizações incorpóreas (382.005) (611.730)Outros (13.620.587) (376.113.299) (16.138.425) (783.396.937)

Variação dos empréstimos concedidos (14.957.249) 119.177.073

Fluxos das actividades de investimento [2] (217.942.952) (589.675.699)

Actividades de financiamento:

Recebimentos provenientes de:Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 3.216.000 61.092Empréstimos obtidos bancários 390.373.377 486.258.682Outros – 393.589.377 – 486.319.774

Pagamentos respeitantes a:Juros e custos similares (105.754.859) (79.667.681)Dividendos Pagos (54.385.691) (74.452.648)Reduções de capital, prestações suplementares e prémios de emissão – (19.425)Empréstimos obtidos bancários (112.487.818) (59.767.368)Outros – (272.628.368) (213.907.122)

Variação dos empréstimos obtidos – outros 12.768.026 20.094.442

Fluxos das actividades de financiamento [3] 133.729.035 292.507.094

Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 56.200.188 (164.390.548)

Efeito das diferenças de câmbio (7.360.547) (139.608)

Aquisição/alienação de empresas:SPF (8.244.193) 1.091.447Ploiesti 302 –Gli Orsi 1.631.197 –

Caixa e seus equivalentes no início do período 55.988.648 219.427.357

Caixa e seus equivalentes no fim do período 98.215.595 55.988.648

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa.

O Conselho de Administração

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

1 NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A, (“Empresa” ou “Sonae Sierra”), tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1197,4471-909 Maia – Portugal, sendo a empresa-mãe dum universo de empresas conforme indicado nas Notas 3 e 4 (“Grupo”).

Os negócios do Grupo consistem em Investimento, Gestão e Promoção de Centros Comerciais.

O Grupo opera em Portugal, no Brasil, Espanha, Grécia, Alemanha, Itália, Roménia e Holanda.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euro dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambienteeconómico em que o Grupo opera. As operações estrangeiras são incluídas nas demonstrações financeiras de acordo com a políticadescrita no ponto 2.2.e).

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas são as seguintes:

2.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro(“IFRS”), tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2008. Estascorrespondem às Normas Internacionais de Relato Financeiro, emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”)e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”) ou pelo anterior StandingInterpretations Committee (“SIC”), que tenham sido adoptadas na União Europeia.

As demonstrações financeiras intercalares foram apresentadas semestralmente, de acordo com a IAS 34 – Relato FinanceiroIntercalar.

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomandopor base o custo histórico excepto para as propriedades de investimento e instrumentos financeiros que se encontram registadospelo justo valor, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com osprincípios de contabilidade geralmente aceites nos países de cada participada ajustados, no processo de consolidação, de modoa que as demonstrações financeiras consolidadas estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal comoadoptadas na União Europeia.

Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras anexas

Em 2007 foi aprovada (“endorsed”) pela União Europeia, a IFRS 8 – Operating Segments, a qual é efectiva para exercícioseconómicos iniciados após 1 de Janeiro de 2009.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foramaprovadas (“endorsed”) pela União Europeia as seguintes normas contabilísticas e interpretações:

Data deeficácia

IAS 39/IFRS 7 – Reclassification of Financial Assets 01-Jul-08IFRS 2 – Share Based Payments (Ammendments) 01-Jan-09IAS 1 – Presentation of financial statements (Revised) 01-Jan-09IAS 23 – Borrowing costs (Revised) 01-Jan-09IAS 39/IAS 1 – Putabble instruments 01-Jan-09Annual Improvements 2007 (*) 01-Jan-09IFRS 1/IAS 27 – Measuring investments in subsidiaries, jointly controlled entities and associates on first time adoption 01-Jan-09IFRIC 13 – Customer loyalty programmes 01-Jul-08IFRIC 14 – IAS 19 The limit on a defined benefit asset, minimum funding requirements and their interaction 01-Jan-08

(*) O Annual Improvements 2007, inclui a revisão de 32 normas contabilísticas, incluindo a IAS 40 – Propriedades de Investimento

A entrada em vigor da IFRIC 14, em 2008, não teve qualquer impacto nas demonstrações financeiras anexas.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 5

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.1 Bases de apresentação (continuado)

Com excepção da IAS 40- Propriedades de Investimento (que faz parte do “Annual Improvements 2007”), a qual o Grupo decidiupassar a adoptar prospectivamente a partir do exercício de 2008, as restantes normas aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia,mencionadas acima, não foram adoptadas pelo Grupo em 2008, em virtude de a sua aplicação não ser obrigatória para esteexercício económico, e o Grupo ter decidido não as adoptar antecipadamente. Não são estimados impactos significativos nasdemonstrações financeiras do Grupo, decorrentes da adopção dessas normas, com excepção das alterações ao nível de apresentação,decorrentes da entrada em vigor da IAS 1 – Apresentação de demonstrações financeiras (Revisão).

A alteração da IAS 40 – Propriedades de Investimento, faz parte do “Annual Improvements 2007” e tem como consequência aalteração do tratamento das propriedades de investimentos em construção ou desenvolvimento, que passam a estar incluídas noâmbito da IAS 40 – Propriedades de Investimento, quando anteriormente estavam no âmbito da IAS 16 – Activos Fixos Tangíveis.Ao abrigo desta alteração da IAS 40 – Propriedades de Investimento, as propriedades de investimento em desenvolvimento, serão(no caso de se adoptar o modelo do justo valor na valorização subsequente das propriedades de investimento), quando reunidasas condições para que o justo valor seja fiavelmente determinável, mensuradas pelo seu justo valor, sendo este registado porcontrapartida de resultados. As condições para que o justo valor seja fiavelmente determinável utilizadas pelo Grupo são asindicadas na Nota 2.3.

O impacto derivado da adopção da nova norma IAS 40 – Propriedades de Investimento, aplicada prospectivamente a partir doexercício económico iniciado em 1 de Janeiro de 2008, traduziu-se no aumento do activo, passivo e capital próprio, em Euro12.739.767, Euro 4.235.665 e Euro 8.504.102, respectivamente. O aumento no capital próprio, inclui um aumento de Euro10.101.168 no resultado líquido.

As seguintes normas contabilísticas e interpretações foram emitidas pelo IASB e não se encontram ainda aprovadas (“endorsed”)pela União Europeia:

Data deeficácia

IFRS 3/IAS 27 (Revised 2008) 01-Jul-09IAS 39 – Ammendments (eligible hedged items) 01-Jul-09IFRIC 11 – IFRS 2 Group and treasury share transactions 01-Jan-09IFRIC 12 – Service concession arrangements 01-Jan-08IFRIC 15 – Agreements for the construction of Real Estate 01-Jan-09IFRIC 16 – Hedges of a Net Investment in a Foreign Operation 01-Oct-08IFRIC 17 – Distribution of Non-cash Assets to Owners 01-Jul-09IFRIC 18 – Transfer of assets from customers 01-Jul-09Amendment to IFRS7 – Improving disclosures about financial instruments 01-Jan-09

Relativamente a estas normas e interpretações, emitidas pelo IASB mas ainda não aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia,não se estima que da futura adopção das mesmas decorram impactos significativos para as demonstrações financeirasconsolidadas anexas.

O Grupo passou a adoptar com efeitos em 1 de Janeiro de 2001, na preparação das demonstrações financeiras consolidadas,as Normas Internacionais de Relato Financeiro. Os efeitos dos ajustamentos reportados a 31 de Dezembro de 2000, relacionadoscom as alterações para IFRS no montante de Euro 222.683.763, foram registados nos capitais próprios nas rubricas de resultadostransitados (Euro 223.565.176), reservas de cobertura (montante negativo de Euro 946.300) e reservas de conversão cambial(Euro 64.887).

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

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2.2 Princípios de consolidação

São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:

a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitosde voto em Assembleia Geral de Accionistas e detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais(definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo métodode consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceirosnas mesmas, é apresentado separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada,respectivamente, na rubrica interesses minoritários.

Quando os prejuízos aplicáveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da subsidiária, o Grupoabsorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazesde cobrir esses prejuízos. Se a subsidiária subsequentemente relatar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parteminoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenham sido recuperados.

Os activos e passivos de cada empresa do grupo são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excessodo custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como “goodwill” (Nota2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo,o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.

Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data deaquisição das subsidiárias.

Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desdea data da sua aquisição ou até à data da sua venda.

As transacções (incluindo as eventuais mais e menos valias derivadas de alienações entre empresas do Grupo), os saldose os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se detalhadas na Nota 3.

Os investimentos financeiros em empresas do grupo excluídas da consolidação são imateriais e são apresentados ao custode aquisição (Nota 5).

Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, aindaque não possua participações de capital directamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidaçãointegral. À data de referência destas demonstrações financeiras não existem entidades nesta situação.

b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente

As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente foram incluídas nas demonstrações financeirasconsolidadas anexas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é adquirido. De acordocom este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeirasconsolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamentecontrolada na data de aquisição, é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisiçãoe o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito doexercício.

As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação,na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente (usualmente detidas a 50%)é determinada com base em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se detalhadas na Nota 4.

Os investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação são imateriais e sãoapresentados ao custo de aquisição (Nota 5).

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2.2 Princípios de consolidação (continuado)

c) Investimentos financeiros em empresas associadas

Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas nãodetém nem o controlo nem o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionaisda empresa – geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelométodo da equivalência patrimonial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras em empresas associadas são registadaspelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios(incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendosrecebidos.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisiçãoé reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)) e é mantido no valor de investimento financeiro em associadas. Caso o diferencialentre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecidocomo um proveito do exercício.

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade,bem como uma avaliação anual do valor do “goodwill” registado em investimentos financeiros em associadas, sendo registadocomo custo na demonstração de resultados, as perdas de imparidade que se demonstrem existir.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontraregistado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com aassociada.

Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo naassociada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas,mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade.

Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5.

d) “Goodwill”

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladase associadas e o justo valor dessas empresas à data da sua aquisição, foram registadas no imobilizado incorpóreo na rubricade “Goodwill” (no caso dos investimentos em empresas do grupo e entidades conjuntamente controladas) ou no valor doinvestimento financeiro em associadas (no caso dos investimentos em associadas).

O “goodwill” resultante de aquisições ocorridas até 31 de Março de 2004 foi, até ao exercício de 2004 inclusivé e de acordocom a IFRS 3 – Concentração de Actividades Empresariais (“IFRS 3”), amortizado no período de recuperação do investimento,tendo as correspondentes amortizações e perdas de imparidade do “Goodwill” sido registadas na demonstração consolidadade resultados do exercício na rubrica de “Outros custos operacionais”. A partir de 1 de Janeiro de 2005, o “goodwill”resultante das aquisições ocorridas até 31 de Março de 2004, deixou de ser amortizado ao abrigo da IFRS 3, sendo contudoefectuados testes de imparidade à data do balanço. Os testes de imparidade do “goodwill” têm por base o Net Asset Value(“NAV”), à data do balanço, das participações detidas.

O “goodwill” resultante de aquisições ocorridas após 31 de Março de 2004, não é amortizado, sendo testado, pelo menosanualmente, para verificar se existem perdas por imparidade. Qualquer perda por imparidade é registada imediatamentena demonstração de resultados do exercício na rubrica “Outros custos operacionais”, não sendo posteriormente revertida.

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladase associadas, sedeadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da suaaquisição, encontram-se registadas na moeda de reporte dessas empresas, sendo convertidas para a moeda funcional doGrupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadasna rubrica “Reserva de conversão cambial”.

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2.2 Princípios de consolidação (continuado)

e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

São tratadas como entidades estrangeiras as que operando no estrangeiro, têm autonomia organizacional, económicae financeira.

Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxasde câmbio existentes à data do balanço e os custos e proveitos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras sãoconvertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registadano capital próprio na rubrica de “Reserva de conversão cambial”.

O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activose passivos dessa entidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço.

Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultadoscomo um ganho ou perda da alienação.

As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do grupo, entidades conjuntamente controladase associadas estrangeiras foram as seguintes:

2008 2007—————————————————— ——————————————————

08.12.31 Média do ano 07.12.31 Média do ano

Real 0,308300 0,376570 0,385160 0,375770Novo Leu da Roménia 0,248600 0,271780 0,277180 0,300170

2.3 Propriedades de investimento

As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, edifícios e outras construções em centros comerciais detidospara obter rendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou parafins administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios.

São consideradas propriedades de investimento, ao abrigo da IAS 40 – Propriedades de Investimento, as propriedades de investimentoem desenvolvimento, que reúnam as condições para que o seu justo valor seja fiavelmente determinável.

Considera-se que as propriedades de investimento em desenvolvimento reúnem as condições para que o seu justo valor sejafiavelmente determinável, quando existe uma probabilidade elevada de a propriedade ser concluída num prazo relativamentecurto. É considerado que existe uma probabilidade elevada de a propriedade ser concluída num prazo relativamente curto,quando, cumulativamente, são reunidas as seguintes condições:

> O terreno encontra-se adquirido

> Existe licença de construção

> Está assinado o contrato de financiamento da propriedade

> Está iniciada a construção da propriedade

> Estão negociados os contratos de locação com as lojas-âncora.

As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação efectuada por uma entidadeespecializada independente – Cushman & Wakefield (modelo do justo valor). As variações no justo valor das propriedades deinvestimento são reconhecidas directamente na demonstração de resultados do exercício na rubrica de “variação de valor daspropriedades de investimento”.

Os activos do Grupo que se qualificam como propriedades de investimento só passam a ser reconhecidos como tal após o inícioda sua utilização ou, no caso das propriedades de investimento em desenvolvimento, quando a sua promoção passa a ser consideradairreversível, de acordo com as condições acima indicadas. Até ao momento em que o activo se qualifica como propriedade deinvestimento, o mesmo activo é registado pelo seu custo de aquisição ou produção na rubrica de “propriedades de investimentoem desenvolvimento”, como se de uma imobilização corpórea se tratasse (Nota 2.4). A partir desse momento, esses activospassam a ser contabilizados com base no correspondente justo valor. A diferença entre o justo valor e o custo (de aquisiçãoou produção) a essa data é registada directamente na demonstração de resultados na rubrica de “variação de valor daspropriedades de investimento”.

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2.3 Propriedades de investimento (continuado)

Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações,seguros e impostos sobre propriedades (imposto municipal sobre imóveis no caso das propriedades de investimento localizadasem Portugal), são reconhecidos como um custo na demonstração de resultados do exercício a que se referem. As beneficiaçõesrelativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros, são capitalizadas na rubrica de“propriedades de investimento”.

Os contratos de “fit-out” são contratos pelos quais o Grupo suporta parte das despesas incorridas com o acabamento interiorda loja desse lojista. Como contrapartida, o lojista obriga-se a reembolsar o Grupo pelo montante investido, ao longo do prazodo contrato respectivo, em termos e condições que variam de contrato para contrato. Os montantes desembolsados pelo Grupoem contratos de “fit-out” são inicialmente registados ao custo de aquisição, na rubrica de “Propriedade de Investimento”, sendoposteriormente ajustados para o correspondente justo valor à data de cada balanço, determinado por uma entidade especializadaindependente (Cushman & Wakefield) e utilizando uma metodologia em tudo idêntica à utilizada na determinação do justo valorda propriedade de investimento à qual estes contratos correspondem. As variações de justo valor dos contratos de “fit-out” sãoregistadas na demonstração consolidada de resultados, na rubrica de “variação de valor das propriedades de investimento”.

2.4 Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de amortizações acumuladase eventuais perdas de imparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade como período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos

Edifícios e outras construções 50Equipamento básico 10Equipamento de transporte 5Ferramentas e utensílios 4Equipamento administrativo 10Outras imobilizações corpóreas 5

As imobilizações em curso e as propriedades de investimento em desenvolvimento que não reúnam as condições para que o seujusto valor seja fiavelmente determinável, encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuaisperdas de imparidade. Atendendo a que as mesmas, correspondem essencialmente a activos fixos que se irão qualificar no futurocomo propriedades de investimento, são classificados separadamente no balanço consolidado na rubrica de “propriedades deinvestimento em desenvolvimento”.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinados como a diferença entre opreço de venda e o valor líquido contabilísticos na data de alienação/abate, sendo registados pelo valor líquido na demonstraçãode resultados, como “outros proveitos operacionais” ou “outros custos operacionais”.

2.5 Imobilizado incorpóreo

As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas deimparidade. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futurospara o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As imobilizações incorpóreas em 31 de Dezembro de 2008 compreendem essencialmente direitos de gestão de instalações, sendoamortizados linearmente durante o período estimado de utilização do direito (períodos que variam entre 10 e 15 anos).

As amortizações do exercício das imobilizações incorpóreas são registadas na demonstração de resultados na rubrica de“Amortizações e depreciações”.

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2.6 Activos disponíveis para venda

Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) são classificados como detidospara venda se é expectável que o seu valor contabilístico venha a ser recupe¬rado através da venda e não através do seu usocontinuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja altamente provável e o activo (e oconjunto de activos e pas¬sivos a alienar com este relacionado) esteja disponível para venda imediata nas condições actuais.Adicionalmente, devem estar em curso acções que permitam concluir ser expectável que a venda se venha a realizar no prazode 12 meses após a data de classificação nesta rubrica.

Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) classificados como detidos paravenda são mensurados ao menor do seu valor contabilístico ou justo valor deduzido de custos com a venda. Em contrapartidaestes activos não são amortizados.

2.7 Activos e Passivos Financeiros

Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando o Grupo se torna parte contratual do respectivoinstrumento financeiro.

a) Investimentos

Os investimentos classificam-se como segue:

> Investimentos detidos até à maturidade

> Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados

> Investimentos disponíveis para venda

Os investimentos detidos até à maturidade são classificados como investimentos não correntes, excepto se a sua maturidadefor inferior a 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida,relativamente aos quais o grupo tem intenção e capacidade de manter até essa data.

Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados como investimentos correntes.

Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não correntes.

Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de comprae venda, independentemente da data de liquidação financeira.

Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor da retribuição dada por ele,incluindo despesas de transacção.

Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os investimentosdisponíveis para venda são remensurados pelos seus justos valores sem qualquer dedução para custos da transacção em quese possa incorrer na venda. Nas situações em que os investimentos sejam em instrumentos de capital próprio não admitidosà cotação em mercados regulamentados, e para os quais não é possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, os mesmossão mantidos ao seu custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registadosno capital próprio, na rubrica de “reserva de justo valor” até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer formaalienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo de seu custo de aquisição, momento em que o ganhoou perda acumulada é registado na demonstração consolidada de resultados.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor atravésde resultados são registados na demonstração consolidada de resultados do exercício.

Os investimentos detidos até à maturidade são registados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juro efectiva,líquido de amortizações de capital e juros recebidos.

b) Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas narubrica de “perdas de imparidade em contas a receber”, para que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.Usualmente estas dívidas de terceiros não vencem juros.

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2.7 Activos e Passivos Financeiros (continuado)

c) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal, líquido de eventuais despesas com a emissão dessesempréstimos.

Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos,são reconhecidas pelo método do custo amortizado na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de vidadesses empréstimos, encontrando-se classificados, a deduzir à rubrica de ”Empréstimos bancários”.

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo), são registados nademonstração consolidada de resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, encontrando-se osmontantes vencidos e não liquidados à data do balanço, classificados na rubrica de “outros passivos correntes”.

d) Dívidas a terceiros

As dívidas a terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal. Usualmente estas dívidas a terceiros não vencem juros.

e) Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica de “caixa e equivalentes de caixa” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancáriose depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração devalor é insignificante.

Para efeitos da demonstração consolidada dos fluxos de caixa, a rubrica de “caixa e equivalentes de caixa” compreendetambém os descobertos bancários incluídos na rubrica de “outros empréstimos”, no balanço consolidado.

f) Instrumentos financeiros derivados

O Grupo está exposto ao nível de risco financeiro, fundamentalmente a flutuações de taxa de câmbio e de taxa de juro,utilizando o Grupo instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionados com flutuaçãode taxa de juro, unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Não são utilizados instrumentos financeirosderivados com o objectivo de negociação (especulação).

Os instrumentos financeiros derivados de cobertura utilizados pelo Grupo respeitam a instrumentos de cobertura de taxa dejuro (“cash flow hedges”) de empréstimos bancários, correspondendo essencialmente a “swaps” e “zero cost collars” de taxade juro. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentesa esses instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para osempréstimos contratados correspondentes, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura.

Os critérios para classificar os instrumentos financeiros derivados de cobertura de taxa de juro como “cash flow hedges”são os seguintes:

> Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações no justo valor ou nos fluxosde caixa atribuíveis ao risco coberto;

> A eficácia da cobertura pode ser mensurada com fiabilidade;

> Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;

> A transacção prevista objecto de cobertura é altamente provável.

Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro dos seus empréstimossão inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados para o correspondente justo valor. Asalterações de justo valor destes instrumentos financeiros de cobertura são registadas no capital próprio na rubrica de “Reservasde cobertura”, sendo transferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afectaresultados.

A contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou évendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferençasde justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica “Reservas de cobertura” são transferidas para resultadosdo exercício, ou para o valor contabilístico do activo nas transacções objecto de cobertura que lhes deram origem, e asreavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração de resultados.

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2.7 Activos e Passivos Financeiros (continuado)

f) Instrumentos financeiros derivados (continuado)

Nas situações em que existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos de acolhimento,os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamenterelacionados com os contratos de acolhimento e nas situações em que os contratos de acolhimento não sejam apresentadospelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registados na demonstração de resultados.

O Grupo utilizou até 19 de Dezembro 2008, data em que se venceram, contratos derivados do tipo “Non-DeliverableForward” (NDF) para aquisição futura de reais, para cobrir o risco cambial implícito no seu programa de investimento noBrasil. O justo valor destes instrumentos financeiros derivados foi registado por contrapartida da demonstração de resultadospor não reunirem as condições para contabilidade de cobertura, prevista na IAS 39 – Activos e Passivos Financeiros.

2.8 Locações

Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todosos riscos e vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidossubstancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Locações em que o Grupo age como locatário

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades,são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo-se no balanço o activo adquirido e as dívidas pendentes de liquidaçãode acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e a valorização das propriedadesde investimento ou as amortizações do imobilizado corpóreo são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício a querespeitam.

Nas locações consideradas como operacionais (usualmente viaturas), as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstraçãode resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

Locações em que o Grupo age como locador

As locações em que o Grupo age como locador referem-se aos contratos com os lojistas dos centros comerciais. Os contratos comos lojistas dos centros comerciais são estabelecidos usualmente por um período de seis anos e prevêem por norma o pagamentode uma renda fixa mensal, debitada antecipadamente, uma renda variável, debitada nos casos em que as vendas mensais dolojista excedem o limite definido contratualmente e o pagamento da quota parte nas despesas de manutenção geral do centrocomercial (despesas comuns). Pode igualmente ser estabelecido nos contratos o pagamento de um direito de ingresso pelo lojistae a concessão pelo locador de descontos (usualmente nos primeiros três anos do contrato) na renda fixa. Os contratos podem serrenovados ou revogados por ambas as partes, sendo que no caso de revogação por parte do lojista este tem por dever pagar umataxa de cessão definida contratualmente. Caso a revogação seja proposta pelo locador, este deverá igualmente pagar umacompensação (indemnização) ao lojista.

De acordo com as respectivas condições estes contratos são classificados como locações operacionais, sendo as rendas devidas(rendas fixas e variáveis) e as quotas-partes nas despesas de manutenção (despesas comuns), reconhecidas como proveito nademonstração de resultados no exercício a que respeitam. Os custos (nomeadamente os descontos na renda fixa e indemnizações)assim como os direitos de ingresso e taxas de cessão relativos às locações operacionais são reconhecidos como custo ou proveitona demonstração de resultados no período em que incorridos ou recebidos. Este procedimento é consistente com o adoptadopela entidade especializada independente que determina o justo valor das propriedades de investimento a que os contratos delocação pertencem, mencionada na Nota 2.3.

2.9 Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo à medida em que sãoincorridos.

Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de imobilizaçõescorpóreas (usualmente propriedades de investimento em desenvolvimento) são capitalizados fazendo parte do custo do activo.O início da capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimentodo activo e é interrompida após o início de utilização ou final de produção ou construção do activo ou quando o activo em causase encontra suspenso. Quaisquer proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos antecipadamente e alocáveis a uminvestimento específico são deduzidos aos custos financeiros elegíveis para capitalização.

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.10 Provisões

As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultantedum evento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante daobrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo areflectir a melhor estimativa a essa data.

As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado dereestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

2.11 Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidaçãoe considera a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos)das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporáriasentre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos detributação. Os activos e passivos por impostos diferidos não são reconhecidos quando as diferenças temporárias resultem de“goodwill” ou do reconhecimento inicial de activos e passivos que não através de operações de concentração empresarial.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperaestarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejaformal ou substancialmente emitida à data do balanço.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futurossuficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostosdiferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamenteem capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

2.12 Classificação de balanço

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço, são classificados, respectivamente, comoactivos e passivos não correntes.

2.13 Rédito e custos

Os proveitos decorrentes de prestações de serviço, respeitam essencialmente a rendas fixas e variáveis debitadas aos lojistas(Nota 2.8), despesas comuns recuperadas dos lojistas e receitas de exploração de parques de estacionamento e são reconhecidosno exercício a que respeitam.

Os proveitos decorrentes de direitos de ingresso e taxas de cessão nas lojas são reconhecidos na demonstração consolidada deresultados na rubrica de “outros proveitos operacionais” e “prestações de serviços”, respectivamente, quando facturados aoslojistas (Nota 2.8). Os custos decorrentes dos descontos concedidos sobre a renda fixa e as compensações, são reconhecidosna demonstração consolidada de resultados nas rubricas de “prestações de serviços” (a deduzir às mesmas) e de “outros custosoperacionais”, respectivamente, quando concedidos aos lojistas (Nota 2.8).

Os proveitos decorrentes das restantes prestações de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados com referênciaà fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço.

Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos sócios ou accionistas.

Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ourecebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de “Outros activos correntes” e “Outros passivos correntes”, são registados os custos e os proveitos imputáveis aoexercício corrente e cuja liquidação ou recebimento apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitasque já ocorreram, mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios,pelo valor que lhes corresponde.

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2.14 Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.

Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizandoas taxas de câmbio vigentes naquela data.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data dastransacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custosna demonstração consolidada de resultados do exercício.

2.15 Imparidade de activos não correntes, excepto “goodwill”

É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nascircunstâncias que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perdade imparidade, registada na demonstração de resultados na rubrica de “Outros custos operacionais”.

A quantia recuperável, é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido, é o montante que seobteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas deduzido dos custos directamente atribuíveisà alienação. O valor de uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do usocontinuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo,individualmente ou, no caso de não ser possível, da unidade geradora de caixa à qual o activo pertence.

A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdasde imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstraçãode resultados como resultados operacionais. Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantiaque estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado emexercícios anteriores.

2.16 Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os passivos contingentes sãodivulgados excepto se a possibilidade de existir um exfluxo de recursos englobando benefícios económicos for remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os activos contingentes sãodivulgados quando é provável a existência de um influxo económico futuro.

2.17 Política de gestão de risco

No desenvolvimento da sua actividade o Grupo encontra-se exposto a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo riscode taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de riscoglobal do Grupo, é focado na imprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêmpara o seu desempenho financeiro.

A gestão de risco do Grupo é controlada pelo departamento financeiro da Sonae Sierra, de acordo com políticas aprovadas peloConselho de Administração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido por escrito os principais princípios degestão de risco globais e bem assim políticas específicas para algumas áreas, como sejam a cobertura de risco de taxa de câmbio,risco de taxa de juro e risco de crédito.

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2.17 Política de gestão de risco (continuado)

a) Risco de taxa de câmbio

A actividade operacional de cada empresa incluída na consolidação é desenvolvida essencialmente no país em que operae consequentemente a grande maioria das suas transacções são mantidas na divisa do país em que a participada opera.A política de cobertura deste risco específico por cada uma das participadas passa por evitar, na medida do possível,a contratação de serviços expressos em divisas.

No caso particular do Brasil, o Grupo assumiu em 2006 um compromisso com o seu sócio DDR no sentido de reforçar, numhorizonte de 3 anos, os capitais da operação brasileira conjuntamente detida, em R$ 600 milhões (50% a ser suportado porcada sócio). De modo a cobrir o risco de taxa de câmbio implícito neste compromisso, o Grupo contratou, no início de 2007,um conjunto de contratos do tipo “non-deliverable forward”, para compra futura de Reais. Os últimos contratos venceram-seem 19 de Dezembro de 2008.

O compromisso de investimento celebrado com a DDR apenas estabelece o montante total e o horizonte para a suaconcretização. A incerteza quanto às datas em que o investimento vai efectivamente ocorrer tornam difícil medir ex-ante ograu de eficiência dos instrumentos contratados. Daí resulta esses instrumentos não terem sido qualificados de instrumentosde cobertura. Em consequência, os ganhos ou perdas e as alterações de justo valor resultantes destes instrumentos sãoregistados na Demonstração de Resultados.

b) Risco de crédito

O risco de crédito do Grupo, resulta essencialmente do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais geridos pelo Grupoe das restantes dívidas de terceiros. O acompanhamento do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais, é efectuadopela adequada avaliação de risco efectuada antes da aceitação de lojistas nos centros comerciais e pelo adequadoacompanhamento dos limites de crédito atribuídos a cada lojista.

c) Risco de liquidez

As necessidades de tesouraria são geridas pelo departamento financeiro do Grupo, que duma forma adequada e oportuna,gere os excessos e défices de liquidez em cada uma das empresas do Grupo Sonae Sierra. As necessidades pontuais detesouraria são cobertas pelo controlo das contas a receber e pela manutenção de adequados limites de crédito acordadospelo Grupo com entidades bancárias.

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2.17 Política de gestão de risco (continuado)

d) Risco de taxa de juro

As receitas e “cash-flows” do Grupo são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medida em que asdisponibilidades da Empresa e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontramdependentes unicamente da evolução da taxas de juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma volatilidade baixa.

Em financiamentos de longo prazo e como forma de cobrir a eventual variação de taxa de juro a longo prazo, o Grupocontrata, sempre que apropriado, instrumentos financeiros derivados de cobertura de “cash flows” (“swaps” ou “zero costcollars” de taxa de juro) os quais representam coberturas perfeitas desses financiamentos de longo prazo, tendo em algumassituações optado igualmente por fixar a taxa de juro dos financiamentos nos primeiros anos desses contratos e analisa,posteriormente, a possibilidade de contratar “swaps” ou “zero cost collars” de taxa de juro, para cobrir os seus fluxosde caixa no período remanescente desses contratos de financiamento.

Análise de Sensibilidade da Taxa de Juro:

A análise de sensibilidade abaixo foi calculada com base na exposição às taxas de juro para os instrumentos financeiros(derivados e não derivados) existentes à data do balanço. Para os passivos com taxa variável, foram considerados os seguintespressupostos:

> O montante do passivo em divida à data de balanço manteve-se durante todo o ano em análise, e as datas para refixaçãode preços ocorrem no início do exercício;

> As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o montante do juro a receber ou a pagar, dos instrumentos financeiroscom taxa variável;

> As alterações nas taxas de juro do mercado só influenciam o montante de juro a receber ou a pagar dos instrumentosfinanceiros com taxa fixa, se os mesmos forem registados pelo seu justo valor;

> As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o justo valor dos derivados de cobertura e todos os derivadosde cobertura de taxa de juro são eficientes;

> O justo valor dos instrumentos financeiros derivados (“swaps”) ou de outro activo e passivo financeiro é estimado descontandopara o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cada ano, e assumindouma variação paralela nas curvas das “yields”; e,

> O justo valor dos instrumentos financeiros derivados (“zero cost collars” ou “caps”) é estimado projectando as taxasde juro futuras e sua volatilidade e descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de jurode mercado existentes no final de cada exercício, e assumindo uma variação paralela nas curvas das “yields”.

As análises de sensibilidade, pressupõem a manipulação de uma variável mantendo todas as outras constantes. Na realidade,este pressuposto dificilmente se verifica, e as alterações em alguns dos pressupostos poderão estar correlacionadas.

Se as taxas de juro tivessem sido 75 pontos base superiores/inferiores, e todas as outras variáveis permanecessem constantes,pressuposto que dificilmente ocorrerá dada a correlação com outras variáveis, o impacto no resultado liquido e nas outrasreservas do Grupo teria sido o seguinte:

2008 2007—————————————————— ——————————————————

–75 p.b. +75 p.b. –75 p.b. +75 p.b.

Resultado Liquido (1) 2.822.045 –2.655.739 3.237.239 –2.629.862Outras Reservas (2) –13.909.668 13.784.842 –8.947.651 8.944.174

(1) devido essencialmente à exposição da empresa às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável;

(2) devido essencialmente às alterações no justo valor dos derivados de cobertura.

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2.18 Classes de instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros, de acordo com as politicas descritas na Nota 2.7, foram classificados como segue:

Activos Financeiros

Activosregistados ajusto valor Derivados de

Empréstimos e através de coberturaNotas contas a receber resultados (Nota 19) Total

A 31 de Dezembro de 2008Activos não correntesDerivados 19 – 150.019 150.019Outros Activos não correntes 12 21.126.422 21.126.422

21.126.422 – 150.019 21.276.441

Activos correntesClientes 13 34.016.532 34.016.532Outros devedores 14 34.613.660 34.613.660Caixa e equivalentes de caixa 16 110.255.972 110.255.972

178.886.164 – – 178.886.164

200.012.586 – 150.019 200.162.605

A 31 de Dezembro de 2007Activos não correntesDerivados 19 – 14.696.011 14.696.011Outros Activos não correntes 12 35.090.965 35.090.965

35.090.965 – 14.696.011 49.786.976

Activos correntesClientes 13 23.827.629 23.827.629Outros devedores 14 22.449.427 22.449.427Investimentos – 4.298.729 – 4.298.729Caixa e equivalentes de caixa 16 65.690.438 65.690.438

111.967.494 4.298.729 – 116.266.223

147.058.459 4.298.729 14.696.011 166.053.199

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2.18 Classes de instrumentos financeiros (continuado)

Passivos Financeiros

Passivosfinanceiros

Derivados de registadoscobertura pelo custo

Notas (Nota 19) amortizado Total

A 31 de Dezembro de 2008Passivos não correntes:Empréstimos Bancários 19 1.641.263.920 1.641.263.920Empréstimos Obrigaccionistas 19 74.550.091 74.550.091Credores por locação financeira 22 839.653 839.653Derivados 19 32.637.612 32.637.612Outros passivos não correntes 23 28.585.253 28.585.253

32.637.612 1.745.238.917 1.777.876.529

Passivos correntes:Empréstimos Bancários 19 112.542.551 112.542.551Empréstimos Obrigaccionistas 19 (96.091) (96.091)Fornecedores 26 68.907.753 68.907.753Outros credores 28 36.437.631 36.437.631

– 217.791.844 217.791.844

32.637.612 1.963.030.761 1.995.668.373

A 31 de Dezembro de 2007Passivos não correntes:Empréstimos Bancários 19 1.670.868.626 1.670.868.626Derivados 19 1.656.398 1.656.398Outros passivos não correntes 23 65.479.280 65.479.280

1.656.398 1.736.347.906 1.738.004.304

Passivos correntes:Empréstimos Bancários 19 76.866.920 76.866.920Fornecedores 26 64.708.703 64.708.703Outros credores 28 85.653.095 85.653.095

– 227.228.718 227.228.718

1.656.398 1.963.576.624 1.965.233.022

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.19 Julgamentos e estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activose passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte.

As estimativas determinadas com base no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras,dos eventos e transacções em curso e bem assim na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrersituações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações aessas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas em resultadosde forma prospectiva, conforme disposto pela IAS 8.

As principais estimativas utilizadas pelo Grupo, respeitam à mensuração pelo justo valor, nomeadamente em relação a propriedadesde investimento, goodwill e instrumentos financeiros derivados e activos por impostos diferidos, como segue:

a) Propriedades de investimento

As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação efectuada por uma entidadeespecializada independente – Cushman & Wakefield. Essas avaliações são baseadas em vários pressupostos, incluindo aestimativa futura de proveitos e custos de cada propriedade e a utilização de uma taxa de desconto apropriada.

b) Instrumentos financeiros derivados

Os instrumentos financeiros derivados são usualmente utilizados pelo Grupo para efeitos de cobertura de fluxos de caixa econsistem basicamente em “swap” de taxa de juro (“Interest Rate Swap”) e “Zero Cost Collars”. A determinação do justovalor destes instrumentos financeiros derivados é, no final de cada exercício económico, efectuada por avaliadores independentes(usualmente pela entidade com quem o instrumento financeiro derivado foi contratado). O justo valor determinado por essasentidades é também testado internamente, de forma a revalidar a avaliação efectuada por esses terceiros.

c) Goodwill

Os testes de imparidade efectuados ao “goodwill”, têm por base o “Net Asset Value (“NAV”) à data do balanço, dasparticipações financeiras correspondentes.

d) Activos por impostos diferidos

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futurossuficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostosdiferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. A revisão efectuada tem porbase as projecções de actividade futura da sociedade correspondente.

Os principais pressupostos utilizados nas estimativas utilizadas pelo Grupo, encontram-se divulgadas, nas notas do anexocorrespondentes.

2.20 Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço(“adjusting events”) são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço queproporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço (“non adjusting events”) são divulgadosnas demonstrações financeiras consolidadas, se materiais.

2.21 Informação por segmentos

Em cada exercício são identificados os segmentos (de negócio e/ou geográficos) aplicáveis ao Grupo.

A informação detalhada ao nível desses segmentos é incluída na Nota 44.

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3 EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas do grupo incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2008e 2007, são as seguintes:

Percentagem do Capital detido——————————————————

Firma Sede Social 08.12.31 07.12.31

Empresa mãeSonae Sierra, SGPS, S.A. Maia – –

FiliaisServiços CorporativosSierra Corporate Services – Apoio a Gestão, S.A Lisboa 100,00% 100,00%Sierra Corporate Services Holland, BV Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%

Empresas de Investimento3shoppings – Holding, SGPS, S.A Maia 50,10% 50,10%

2) 8ª Avenida Centro Comercial, S..A. Maia – 100,00%Airone – Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10%Algarveshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Avenida M-40 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Avenida M-40, S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%Cascaishopping Holding I, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%Clérigoshopping – Gestão do Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Coimbrashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Dos Mares – Shopping Centre B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Dos Mares-Shopping Centre, S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%El Rosal Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 70,00% 70,00%Estação Viana – Centro Comercial, S.A. Viana do Castelo 50,10% 50,10%Gil Orsi – Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%

3) Gil Orsi 1 Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% –Guimarãeshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Inparsa – Gestão de Galeria Comercial, SA Maia 100,00% 100,00%Luz del Tajo – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%Luz del Tajo B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Maiashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Münster Arkaden, B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Paracentro – Gestão de Galerias Comerciais, S.A. Maia 100,00% 100,00%Plaza Eboli B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Plaza Mayor Holding, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%Plaza Mayor Parque de Ócio B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%Plaza Mayor Shopping B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Plaza Mayor Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 75,00% 75,00%Project Sierra 6 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%River Plaza B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%River Plaza Mall, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Shopping Centre Parque Principado B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Sierra Asset Management – Gestão de Activos, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Developments Germany Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Sierra GP Limited Guernesey 99,99% 99,99%Sierra Investments (Holland) 1 BV Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Investments (Holland) 2 BV Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Investments Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Investments SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 21

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

3 EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO (continuado)

Percentagem do Capital detido——————————————————

Firma Sede Social 08.12.31 07.12.31

Empresas de Investimento2) 5) Sierra Portugal Real Estate Luxemburgo – 100,00%4) SPF – Sierra Portugal Luxemburgo 100,00% 100,00%

Valecenter, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10%

Empresas de GestãoPridelease Investments Ltd Cascais 100,00% 100,00%Sierra Management Germany GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Sierra Management II, Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100,00% 100,00%Sierra Management Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00%Sierra Management New Tech. Business-Serv.Comun. em C. C., S.A. Lisboa 100,00% 100,00%Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100,00% 100,00%Sierra Management Spain – Gestión de Centros Comerciales SA Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Sierra Management, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%

6) Sierra Property Management, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Sierra Property Management Greece, SA Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%

Empresas de Desenvolvimento3DO Holding GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%3DO Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%

1) Craiova Mall, B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% –Dortmund Tower GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Ioannina Development of Shopping Centres, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%KLC Holdings XII, SA Luxemburgo 100,00% 100,00%Lembo Services, Ltd Chipre 100,00% 100,00%Parque de Famalicão – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100,00% 100,00%

1) Ploi Mall, B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% –Project 4 Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project SC 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 1 – Shopping Centre GmbH Viena (Áustria) 100,00% 100,00%

1) Project Sierra 10 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% –Project Sierra 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 5 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 7 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%

1) Project Sierra 8 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% –1) Project Sierra 9 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% –7) Project Sierra Four, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% –

Project Sierra Germany 2 (two) – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany 3 (three) – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany 4 (four) – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany Shopping Centre 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany Shopping Centre 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Holding Portugal V, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Italy 1 – Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project Sierra Italy 2 – Development of Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project Sierra Italy 3 – Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project Sierra Italy 5 – Development of Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project Sierra One, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal II – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal IV – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal V – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal VI – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal VII – Centro Comercial, SA Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal VIII – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 2 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 3 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 22

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

3 EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO (continuado)

Percentagem do Capital detido——————————————————

Firma Sede Social 08.12.31 07.12.31

Empresas de Desenvolvimento1) Project Sierra Spain 6 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% –1) Project Sierra Spain 6 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% –1) Project Sierra Spain 7 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% –1) Project Sierra Spain 7 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% –

Project Sierra Three, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Project Sierra Two, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%S.C. Microcom Doi, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Sierra Development of Shopping Centres Greece, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%

1) Sierra Development Romania, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% –Sierra Developments Germany GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Sierra Developments Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Developments Iberia 1, Promoção Imobiliária, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Developments Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00%Sierra Developments – Serviços de Promoção Imobiliária, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Developments Spain – Promociones de Centros Comerciales SL Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Sierra Developments, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Italy Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Weiterstadt Shopping B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%

1) Subsidiárias constituídas em 20082) Durante 2008, estas sociedades foram alienadas à subsidiária Sierra Portugal Real Estate (“SPF”). Foram poste-riormente alienados a

terceiros, 58% do capital social da SPF. Em consequência desta alienação, esta sociedade e as suas participadas passaram a ser incluídasnas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial.

3) Subsidiária adquirida em Outubro de 20084) Ex – Sierra Asset Management Luxembourg, Sarl5) Ex – SPF – Sierra Portugal Fund, Sarl6) Ex – Sierra Management Romania, Srl7) Subsidiária adquirida em Junho de 2008

Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação integral, conforme indicado na Nota 2.2.a).

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 23

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

4 EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE

As empresas controladas conjuntamente, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2008 e 2007,são as seguintes:

Percentagem do Capital detido——————————————————

Firma Sede Social 08.12.31 07.12.31

Empresas de InvestimentoALEXA Administration GmbH Berlin (Alemanha) 50,00% 50,00%ALEXA Holding GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%ALEXA Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%

4) ALEXA Side GmbH & Co. KG Berlin (Alemanha) – 50,00%3) Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 75,05%

Cascaishopping – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Colombo Towers Holding, B.V. The Hague (Holanda) 50,00% 50,00%Freccia Rossa – Shopping Centre S.r.l. Milão (Itália) 50,00% 50,00%

3) Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 75,05%3) Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 75,05%

Iberian Assets, S.A Madrid (Espanha) 24,95% 24,95%La Farga Shopping Centre, S.L Madrid (Espanha) 24,95% 24,95%Larissa Developmnet of Shopping Centres, SA Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%

2) Loureshopping – Centro Comercial, S.A. Maia – 50,00%Madeirashopping – Centro Comercial, S.A. Funchal (Madeira) 25,05% 25,05%Norte Shopping Retail and Leisure Centre B.V. Amesterdão (Holanda) 25,05% 25,05%Norteshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%

2) Oeste Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA Maia – 50,00%5) Pantheon Plaza 1, S.A Atenas (Grécia) – 50,00%5) Pantheon Plaza 2, S.A Atenas (Grécia) – 50,00%5) Pantheon Plaza 3, S.A Atenas (Grécia) – 50,00%

Pantheon Plaza B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%Parque Atlântico Shopping – Centro Comercial, SA Ponta Delgada (Açores) 25,05% 25,05%Parque Principado, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05%

2) Rio Sul – Centro Comercial, S.A. Lisboa – 50,00%6) SC Mediterranean Cosmos B.V. Amesterdão (Holanda) 25,05% 50,00%2) Serra Shopping – Centro Comercial, S.A. Covilhã – 50,00%

Shopping Centre Colombo Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 25,05% 25,05%2) Sol Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA Maia – 50,00%

Torre Ocidente – Imobiliária, S.A. Maia 25,00% 25,00%Torre Oriente – Imobiliária, S.A. Maia 25,00% 25,00%Via Catarina – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A Madrid (Espanha) 24,96% 24,96%

Empresas de GestãoMC Property Management, S.A. Atenas (Grécia) 37,50% 37,50%Sierra Charagionis Property Management S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 24

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

4 EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE (continuado)

Percentagem do Capital detido——————————————————

Firma Sede Social 08.12.31 07.12.31

Empresas de DesenvolvimentoAegean Park Constructions Real Estate and Development, S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%Le Terrazze – Shopping Centre S.r.l. Milão (Itália) 50,00% 50,00%Loop 5 – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%Park Avenue Developement of Shopping Centers S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%Project SC 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%Project Sierra Portugal I – Centro Comercial, S.A. Maia 50,00% 50,00%Project Sierra Spain 3 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 50,00% 50,00%SC Aegean B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%Sierra Charagionis Development of Shopping Centers, S.A Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%SRP – Parque Comercial de Setúbal, S.A. Maia 50,00% 50,00%

Empresas no Brasil7) Fundo Investimento Imobiliário Shop. Parque D. Pedro Shopping, SA São Paulo (Brasil) 48,73% 48,67%

Parque D. Pedro 1 BV Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%Parque D. Pedro 2 BV Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%

7) Pátio Boavista Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,51% 47,39%1) Pátio Goiânia Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,51% –1) Pátio Londrina Empreendimentos e Participações, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,51% –7) Pátio Penha Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,51% 47,39%7) Pátio São Bernardo Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,51% 47,39%7) Pátio Sertório Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,51% 47,39%7) Pátio Uberlândia Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,51% 47,39%

Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%7) Sierra Enplanta, Ltda São Paulo (Brasil) 47,51% 47,39%7) Sierra Investimentos Brasil Ltda São Paulo (Brasil) 47,51% 47,39%7) Sonae Sierra Brasil, SA São Paulo (Brasil) 47,51% 47,39%

Sonae Sierra Brazil BV Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%7) Unishopping Administradora Lda São Paulo (Brasil) 47,51% 47,39%7) Unishopping Consultoria Imobiliária Lda São Paulo (Brasil) 47,51% 47,38%

1) Participadas constituídas em 20082) Durante 2008, estas sociedades foram alienadas à subsidiária Sierra Portugal Real Estate (“SPF”). Foram poste-riormente alienados a

terceiros, 58% do capital social da SPF. Em consequência desta alienação, esta sociedade e as suas participadas passaram a ser incluídasnas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial.

3) Durante 2008, 50% do capital destas sociedades foi alienado à subsidiária Sierra Portugal Real Estate (“SPF”). Foram posteriormentealienados a terceiros, 58% do capital social da SPF. Em consequência desta alienação, 50% destas sociedades passaram a ser incluídas nasdemonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial.

4) Participada fusionada na subsidiária ALEXA Shopping Centre GmbH com efeitos a 1 de Janeiro de 2008.5) Participadas fusionadas na subsidiária Larissa Developmnet of Shopping Centres, SA com efeitos a 1 de Janeiro de 2008.6) Alienação à subsidiária Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV.7) Alteração de percentagem derivada de aumentos de capital na Sonae Sierra Brasil SA, não subscritos e realizados proporcionalmente pelos

seus accionistas

Estas empresas foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b).

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 25

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

4 EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE (continuado)

O efeito da consolidação destas empresas pelo método proporcional nas demonstrações consolidadas pode ser resumido como segue:

08.12.31 07.12.31

Activos não correntes 2.300.010.067 2.306.783.370Activos correntes 72.180.536 63.592.170Passivos não correntes 1.293.110.570 1.276.838.289Passivos correntes 101.489.548 97.417.133

2008 2007

Proveitos 132.432.343 399.339.255Custos (134.434.251) (169.854.762)

5 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E EM EMPRESAS DO GRUPO E EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTEEXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

As empresas associadas e as empresas do Grupo e empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação, suas sedes sociais,proporção do capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, são as seguintes:

31 de Dezembro de 2008

Capital Resultado Valor de ProporçãoSede Activo Passivo próprio líquido % detida balanço no resultado

Empresas associadas:Campo Limpo Lda S. Paulo (Brasil) 29.144.678 6.419.124 22.725.554 5.109.965 10,00% 2.272.558 510.996Mediterranean Cosmos ShoppingCentre Investments S.A. Atenas (Grécia) 205.964.757 131.419.616 74.545.141 12.576.854 19,95% 14.871.756 2.509.084SIC INDOOR – Gestão de Suportesde Publicidade, S.A. Lisboa 182.686 1.376.426 (1.193.740) (149.634) 35% – –Sierra Portugal Real Estate (“SPF”) (*) Luxemburgo 410.203.997 266.291.257 143.912.740 (24.412.469) 42% 60.443.352 (10.253.237)Goodwill SPF 12.823.766 –Sonaegest – Soc. Gestora de Fundosde Investimento, S.A. Maia 1.939.235 140.099 1.799.136 125.023 20% 359.827 25.005

90.771.259 (7.208.152)

Outras paricipações:Ercasa Cogeneración S:A Grancasa (Espanha) 5% 48.091 –

48.091 –

90.819.350 (7.208.152)

(*) Montantes correspondentes às contas consolidadas da SPF.

Esta associada detém as seguintes participações financeiras:

% capital

8ª Avenida Centro Comercial, S..A. 100%Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. 50%Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. 50%Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. 50%Loureshopping – Centro Comercial, S.A. 50%Oeste Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA 50%Rio Sul – Centro Comercial, S.A. 50%Serra Shopping – Centro Comercial, S.A. 50%Sol Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA 50%

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 26

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

5 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E EM EMPRESAS DO GRUPO E EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTEEXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO (continuado)

31 de Dezembro de 2007

Capital Resultado Valor de ProporçãoSede Activo Passivo próprio líquido % detida balanço no resultado

Empresas associadas:Campo Limpo Lda S. Paulo (Brasil) 29,742,114 6,577,553 23,164,561 5,073,532 10.00% 2,316,582 507,353Mediterranean Cosmos ShoppingCentre Investments S.A. Atenas (Grécia) 203.074.222 95.310.432 107.763.790 17.274.225 19,95% 21.498.878 3.446.208SIC INDOOR – Gestão de Suportesde Publicidade, S.A. Lisboa 994.749 2.038.853 (1.044.104) 112.287 35% – –Sonaegest – Soc. Gestora de Fundosde Investimento, S.A. Maia 1.858.032 183.920 1.674.112 276.873 20% 334.822 55.375

24.150.282 4.008.936

Outras paricipações:Ercasa Cogeneración S:A Grancasa (Espanha) 5% 48.091 –

48.091 –

Empresas do grupo excluídas da consolidação:Portlux Assets 1 Sarl Luxemburgo 100% 12.500 –

12.500 –

24.210.873 4.008.936

As empresas associadas foram incluídas na consolidação, pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c).

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o movimento ocorrido nos investimentos em associadas foicomo segue:

2008 2007

Saldo inicial 24.150.282 19.849.937SPF – efeito de entrada em “associadas” (Nota 6):– Capital próprio proporcional 74.624.956 –– Goodwill correspondente 12.823.766 –Diminuição de capital (7.978.005) –Aumento de capital – 325.257Efeito da aplicação do método de equivalência patrimonial:

Reserva de Cobertura (4.365.399) 136.297Conversão cambial (555.019) 150.105Resultado liquido (Nota 36) (7.208.152) 4.008.936Dividendos (721.170)Perdas por imparidade acumuladas (Nota 36) – (320.250)

90.771.259 24.150.282

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 27

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS

As principais aquisições e alienações de empresas ocorridas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 foram as seguintes:

Aquisições

Em Junho de 2008 o Grupo adquiriu 100% da empresa S.C. SRP Development S.A. (agora denominada Project Sierra Four, Srl) (“Ploiesti”)pelo montante de Euro 22.361.523, gerando um “Goodwill” de Euro 3.434.798.

Em Outubro de 2008 o Grupo adquiriu 100% da empresa Gli Orsi 1 Shopping Centre, Srl (empresa detentora do centro comercial“Gli Orsi” em Itália) (Gli Orsi”), pelo montante de Euro 96.220.321, gerando um “Goodwill” de Euro 4.164.977.

Em Janeiro de 2007 a empresa controlada conjuntamente Sonae Sierra Brasil BV vendeu a empresa Project Sierra Brasil 1 BV à empresaSierra Investments Holding BV (detida a 100% pelo grupo). Antes desta operação as demonstrações financeiras desta empresa eramintegradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional e após a transação passou a ser consolidada pelométodo integral. O “Goodwill” gerado nesta aquisição no montante de Euro 15.676, foi considerado nas demonstrações financeirasanexas como custo operacional.

Em Março de 2007 a empresa controlada conjuntamente Larissa Development of Shopping Centers, SA (“Larissa”), adquiriu 100%das empresas Pantheon Plaza 1, SA, Pantheon Plaza 2, SA and Pantheon Plaza 3, SA (“Larissa subsidiárias”) pelo montante de Euro7.729.500 gerando um “Goodwill” de Euro 1.956.461.

Em Abril de 2007 o Grupo adquiriu 100% da empresa River Plaza Mall, Srl (empresa detentora do centro comercial “River Plaza”na Roménia) (“River Plaza”) pelo montante de Euro 23.236.133, gerando um “Goodwill” de Euro 1.333.614.

Em Setembro de 2007 a Sierra Development Holding, BV adquiriu 41,74% da empresa S.C. Microcom Doi, Srl (empresa que detémo activo referente ao projecto “Craiova” na Roménia) e 100% das empresas KLC Holdings XII, SA e a Lembo Services Ltd, detentorasdos restantes 58,26% do capital da S.C. Microcom Doi), pelo montante de Euro 32.033.132, gerando um “Goodwill” total deEuro 5.139.604.

Em Novembro de 2007 empresa controlada conjuntamente Project SC 1 BV vendeu a empresa Ioannina Development of ShoppingCentres, SA (“Ioannina”) à empresa Project SC 2 BV (detida a 100% pelo grupo) pelo montante de Euro 80.177. Antes desta operaçãoas demonstrações financeiras desta empresa eram integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional eapós a transação passou a ser consolidada pelo método integral.

Em Dezembro de 2007 o Grupo adquiriu os restantes 50% das empresas Gaia Shopping I-Centro Comercial, SA (empresa detentora docentro comercial “GaiaShopping”) e ArrábidaShopping-Centro Comercial, SA (empresa detentora do centro comercial “ArrábidaShopping”)pelos montantes de Euro 55.270.291 e Euro 49.915.091, respectivamente, gerando “Goodwills” de Euro 17.911.231 e Euro 12.229.864,respectivamente.

Alienações:

Em 27 de Março, 27 de Junho e 25 de Julho, o Grupo alienou a terceiros 40%, 9,692% e 8,305%, respectivamente, da participaçãoque detinha na empresa Sierra Portugal Real Estate (“SPF”), a qual detém os seguintes investimentos:

Percentagem doSede Capital detido

Firma Social pela SPF

8ª Avenida Centro Comercial, S..A. Maia 100,00%Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,00%Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. Maia 50,00%Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. Maia 50,00%Loureshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,00%Oeste Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA Maia 50,00%Rio Sul – Centro Comercial, S.A. Lisboa 50,00%Serra Shopping – Centro Comercial, S.A. Covilhã 50,00%Sol Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA Maia 50,00%

Esta alienação gerou um ganho total líquido de Euro 19.047.917. Com a alienação dos 8,305% ocorrida em Julho de 2008, a SPF deixoude ser qualificada como subsidiária do Grupo, passando a ser associada. Assim, com referência a 30 de Junho de 2008, a SPF passoua ser integrada nas demonstrações financeiras anexas, pelo método de equivalência patrimonial.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 28

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuado)

Em Julho de 2008, a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) alienou os 50% da participação financeira quedetinha na empresa controlada conjuntamente Mediterrean Cosmos, BV (que por sua vez detém 39,9% da associada Pylea, S.A,sedeada na Grécia) à subsidiária Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings, BV (“Sierra BV”) (detida a 50,1% pelo Grupo),pelo montante de Euro 14.137.309. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecidounicamente pelo Grupo, 49,9% da mais valia obtida na alienação (Euro 1.683.647) (Nota 37). Sendo a Sierra BV uma subsidiária doGrupo, integrada nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral, a Mediterrean Cosmos,BV continuou a ser integrada nas contas consolidadas pelo método de consolidação proporcional.

Em Janeiro de 2007 a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) alienou 50% da participação financeira que detinhanas empresas Oeste Retail Park, SA e Sol Retail Park, SA pelo montante de Euro 25.000 cada uma, gerando uma mais valia de Euro 15,cada uma. Após esta transacção as empresas passaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo métodoproporcional.

Em Janeiro de 2007 o Grupo alienou 50% da participação financeira que detinha na empresa Project Sierra Spain 3, SA pelo montantede Euro 61.000, tendo registado uma mais valia de Euro 2.397. Após esta transacção a empresa passou a ser integrada nas demonstraçõesfinanceiras consolidadas pelo método proporcional.

Em Janeiro de 2007 o Grupo alienou 50% da participação financeira que detinha na empresa Pantheon Plaza, BV, pelo montante deEuro 9.100, tendo registado uma mais valia de Euro 1.429. Após esta transacção a empresa passou a ser integrada nas demonstraçõesfinanceiras consolidadas pelo método proporcional.

Em Agosto de 2007 o Grupo alienou 50% das participações que detinha nas empresas Torre Ocidente – Imobiliária, SA (“TorreOcidente”) e Torre Oriente – Imobiliária, SA (“Torre Oriente”) pelo montante total de Euro 5.925.797, gerando uma mais valia de Euro2.248.095. Antes desta transação as empresas eram integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcionalna percentagem de 50% passando agora a ser de 25%.

Em Novembro de 2007, o Grupo alienou a participação financeira que detinha (50%) na empresa controlada conjuntamente LimaRetail Park, SA. (“Lima Retail Park”), pelo montante de Euro 5.077.119. Esta alienação foi reportada a 30 de Novembro de 2007, tendogerado uma mais-valia de Euro 1.639.149. Esta mais valia está deduzida do “Goodwill” que tinha sido registado nas contasconsolidadas à data de aquisição da empresa, no montante de Euro 671.367.

Em Dezembro de 2007 o Grupo alienou 50% da participação financeira que detinha na empresa Loureshoping – Centro Comercial,SA (“LoureShopping”), pelo montante de Euro 29.982.677 tendo registado uma mais valia de Euro 8.644.862. Após esta transacçãoa empresa passou a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional.

Efeito das aquisições e alienações

O efeito das aquisições e das alienações ocorridas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é demonstradocomo segue:

2008—————————————————————————————

Aquisições———————————————————

Ploiesti Gli Orsi Total

Caixa e equivalentes de caixa (I) 302 1.631.197 1.631.499Propriedades de investimento (Nota 7) – – –Propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) 32.261.433 105.844.218 138.105.651Outros activos 17.740 5.133 22.873Passivos por impostos diferidos (Nota 24) (3.600.278) (7.880.977) (11.481.255)Dívidas a pagar e outros passivos – correntes (9.752.472) (7.544.227) (17.296.699)Minoritários – – –

Activos e passivos identificáveis à data da aquisição 18.926.725 92.055.344 110.982.069Goodwill:

Reconhecido como activo (Nota 9) 3.434.798 4.164.977 7.599.775Reconhecido como custo – – –

Valor da Compra (II) 22.361.523 96.220.321 118.581.844

Fluxo de caixa líquido (II-I) 22.361.221 94.589.124 116.950.345

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 29

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuado)

2007———————————————————————————————————————————

Aquisições———————————————————————————————————————————

Aquisições 50%

Project Sierra Gaia Arrábida Larissa RiverBrasil 1, BV Ioannina Shopping Shopping Subsidiaries Plaza Craiova Total

Caixa e equivalentes de caixa (I) 650 50.266 569.402 6.211 1.304.371 215.560 294.107 2.440.567Propriedades de investimento (Nota 7) – – 92.715.500 89.516.000 – 42.122.616 – 224.354.116Propriedades de investimentoem desenvolvimento (Nota 7) – 22.889 – 2.375.011 12.792.000 – 39.755.203 54.945.103Imobilizações corpóreas – – – – 292 – – 292Outros activos não correntes – – 74.371 87.239 189.311 – – 350.921Clientes – – 127.720 361.782 – 40.181 – 529.683Outros activos – 21.091 220.479 478.109 4.631 60.077 144.618 929.005Empréstimos e suprimentosa pagar – não corrente – – (35.341.459) (35.519.198) (5.324.967) (15.620.422) (8.129.900) (99.935.946)Passivos por impostosdiferidos (Nota 24) – – (20.370.783) (15.462.704) (1.956.461) (4.044.288) (5.140.193) (46.974.429)Outros passivos não correntes – – – (823) (823)Dívidas a pagar e outrospassivos – correntes (7.226) (14.069) (2.036.170) (5.157.223) (1.236.138) (871.205) (29.484) (9.351.515)Minoritários – – – – – – – –

Activos e passivos identificáveisà data da aquisição (6.576) 80.177 35.959.060 36.685.227 5.773.039 21.902.519 26.893.528 127.286.974Dividendos – – 1.400.000 1.000.000 – – – 2.400.000Goodwill:Reconhecido como activo (Nota 9) – – 17.911.231 12.229.864 1.956.461 1.333.614 5.139.604 38.570.774Reconhecido como custo 15.676 – – – – – 15.676

Valor da Compra (II) 9.100 80.177 55.270.291 49.915.091 7.729.500 23.236.133 32.033.132 168.273.424

Fluxo de caixa líquido (II-I) 8.450 29.911 54.700.889 49.908.880 6.425.129 23.020.573 31.739.025 165.832.857

O efeito da alienação da SPF ocorrido em 2008, foi como se segue:

31.03.08 30.06.08 30.06.08 Total

Caixa e equivalentes de caixa (I) 6.594.942 8.244.193 8.244.193Propriedades de investimento (Nota 7) 419.751.000 425.876.000 425.876.000Propriedades de investimento emdesenvolvimento (Nota 7) 3.589.678 47.831 47.831Activos por impostos diferidos (Nota 24) 2.352.305 2.534.304 2.534.304Instrumentos financeiros derivados 894.746 – –Clientes 1.794.493 1.746.304 1.746.304Outros activos 1.798.445 3.041.900 3.041.900Passivos por impostos diferidos (Nota 24) (59.458.181) (61.880.291) (61.880.291)Empréstimos e suprimentos a pagar – não corrente (189.542.658) (190.817.356) (190.817.356)Empréstimos e suprimentos a pagar – corrente (5.628.432) (3.807.169) (3.807.169)Dívidas a pagar e outros passivos – corrente (18.271.697) (14.542.330) (14.542.330)

Activos e passivos identificáveis à data da venda 163.874.641 177.678.465 177.678.465% alienada 40,000% 9,692% 8,305%

Minoritários (II) 65.549.856 17.220.597 14.756.197

Mais/(menos) valia (III) 25.469.904 6.041.039 5.243.803 36.754.746Goodwill proporcional abatido na sequênciada alienação (Nota 9) (12.212.238) (2.959.025) (2.535.566) (17.706.829)

Mais/(menos) valia líquida (Nota 37) 13.257.666 3.082.014 2.708.237 19.047.917

Valor da alienação (IV)=(II+III) 91.019.760 23.261.636 20.000.000 134.281.396

Fluxo de caixa líquido (IV-I) 84.424.818 15.017.443 11.755.807

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 30

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuado)

Com a alienação dos 8,305% ocorrida em Julho de 2008, a SPF deixou de ser qualificada como subsidiária do Grupo, passando a serassociada. Assim, com referência a 30 de Junho de 2008, a SPF passou a ser integrada nas demonstrações financeiras anexas, pelométodo de equivalência patrimonial. O efeito derivado da qualificação do SPF em associada com referência a 30 de Junho de 2008,consistiu na “saída” dos activos líquidos da SPF (que incluem os activos da SPF propriamente dita e os das suas participadas atrásreferidas), no montante de líquido de Euro 74.624.956 (Nota 5). O goodwill remanescente afecto a este “subgrupo”, no montantede Euro 12.823.766 foi também reclassificado da rubrica de “goodwill” para a rubrica de “investimentos em associadas” (Notas 5 e 9)

O efeito das alienações ocorridas em 2007 foi como segue:

2007————————————————————————————————————————————————————————

Alienações————————————————————————————————————————————————————————

Alienação de 50%

Sol Retail Oeste Retail Shopping C. Project Sierra Torre Torre Pantheon Lima RetailPark, SA Park, SA Colombo, BV Spain 3, SA LoureShopping Oriente Ocidente Plaza, BV Park Total

Caixa e equivalentes de caixa (I) 25.000 25.000 8.177 246.026 1.573.145 534.482 13.851 8.177 12.638 2.446.496

Propriedades deinvestimento (Nota 7) – – – – 65.362.000 1.565.750 1.777.000 – 7.983.000 76.687.750

Propriedades de investimentoem desenvolvimento (Nota 7) – – – 1.289.296 – 256.829 14.064 – – 1.560.189

Imobilizações corpóreas – – – – – 55 – – – 55

Goodwill (Nota 9) – – – – – – – – 671.367 671.367

Activos por impostosdiferidos (Nota 24) – – – – 900.685 – – – – 900.685

Clientes – – – – 149.439 29.624 20.612 – 57.594 257.269

Outros activos – – – 234.079 223.901 16.706 6.337 – 78.042 559.065

Passivos por impostosdiferidos (Nota 24) – – – – (9.654.198) 67.634 18.201 – (1.036.221) (10.604.584)

Empréstimos e suprimentosa pagar – não corrente – – – – (36.111.909) – – – (4.051.335) (40.163.244)

Dívidas a pagar e outrospassivos – corrente (15) (15) (506) (1.741.298) (1.105.248) (414.959) (27.771) (506) (277.116) (3.567.434)

Activos e passivosidentificáveisà data da venda 24.985 24.985 7.671 28.103 21.337.815 2.056.121 1.822.294 7.671 3.437.969 28.747.614

Minoritários (Nota 18) – – – – – (164.328) (36.385) – – (200.713)

Mais/(menos) valia naalienação (Nota 37) 15 15 1.429 2.397 8.644.862 1.225.362 1.022.733 1.429 1.639.150 12.537.391

Valor da alienação (II) 25.000 25.000 9.100 30.500 29.982.677 3.117.155 2.808.642 9.100 5.077.119 41.084.292

Fluxo de caixa líquido (II-I) – – 923 (215.526) 28.409.532 2.582.673 2.794.791 923 5.064.481 38.637.796

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 31

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento,foi o seguinte:

2008————————————————————————————————————————————————

Propriedades de investimento————————————————————————————————————————————————

em emdesenvolvimento desenvolvimento

em exploração “Fit Out” ao custo ao justo valor Adiantamentos Total

Saldo inicial 3.730.358.451 9.784.500 380.985.835 – 4.218.421 4.125.347.207Adições 42.208.338 550.000 215.581.603 – 5.000.000 263.339.941Abate (Nota 34) – – (53.037.911) – – (53.037.911)Recebimento de Fit-out – (797.378) – – (797.378)Transferências 839.653 – (22.473.158) – (914.483) (22.547.988)Adições por transferência depropriedades de investimentoem construção:

Custo de produção 299.959.140 1.400.000 (440.444.416) 139.796.306 (711.030) –Ajustamento para justo valor (Nota 32) 37.433.441 (129.500) – 15.159.565 – 52.463.506

Variação no justo valor das propriedadesde investimento entre anos (Nota 32):

– Ganhos 34.721.480 122.104 – – – 34.843.584– Perdas (316.328.629) (1.392.226) – – – (317.720.855)

Adições por concentração de actividadesempresariais (Nota 6) – – 91.310.191 – – 91.310.191Alienação de participadas (Nota 6) (423.869.500) (2.006.500) (47.831) – – (425.923.831)Diferenças de conversão cambial (44.953.059) – (7.171.009) (7.778.309) (59.902.377)

Saldo final 3.360.369.315 7.531.000 164.703.304 147.177.562 7.592.908 3.687.374.089

2007

Propriedades de investimento

em exploração “Fit Out” em desenvolvimento Adiantamentos Total

Saldo inicial 2.687.017.137 10.910.802 344.216.421 2.330.408 3.044.474.768Adições 254.449.962 1.880.335 323.950.555 1.888.013 582.168.865Abate – (650.000) (4.596.071) – (5.246.071)Recebimento de Fit-out – (2.304.935) – – (2.304.935)Transferências – – (4.454.647) – (4.454.647)Adições por transferência de propriedadesde investimento em construção:

Custo de produção 331.769.345 – (331.769.345) – –Ajustamento para justo valor (Nota 32) 56.545.609 – – – 56.545.609

Variação no justo valor das propriedadesde investimento entre anos (Nota 32):

– Ganhos 267.953.508 1.097.698 – – 269.051.206– Perdas (26.830.715) (612.400) – – (27.443.115)

Adições por concentração de actividadesempresariais (Nota 6) 224.263.116 91.000 54.945.103 – 279.299.219Alienação de participadas (Nota 6) (76.059.750) (628.000) (1.560.189) – (78.247.939)Diferenças de conversão cambial 11.250.239 – 254.008 – 11.504.247

Saldo final 3.730.358.451 9.784.500 380.985.835 4.218.421 4.125.347.207

O valor das adições por concentração de actividades empresariais, em 2008, no montante de Euro 91.310.191 corresponde ao efeitoda entrada no perímetro de consolidação das participadas Ploiesti (Euro 32.261.433) e Gli Orsi (Euro 59.048.758). Este último montanteencontra-se deduzido do adiantamento efectuado em 2007 e incluído no saldo inicial (Euro 46.795.460).

A crise mundial levou a uma reavaliação do perfil de risco dos mercados emergentes, como a Roménia, e originou um correspondenteaumento das taxas de rendimento (“Yields”) exigidas nesses mercados. Como consequência foram reconhecidas no exercício findo em31 de Dezembro de 2008 perdas de imparidade referentes às propriedades de investimento em desenvolvimento “Ploiesti” e “Craiova”no montante de Euro 21.977.949 e Euro 31.059.962, respectivamente (Nota 34).

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 32

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

Foi efectuada a transferência de Propriedades em desenvolvimento para Activos disponíveis para venda do valor de Euro 14.641.984referente à Torre do Alexa, propriedade da sociedade Alexa Shopping Center, GmbH (Nota 11). A Torre do Alexa foi classificada comodisponível para venda, em virtude de a sua alienação futura ser altamente provável.

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o montante das propriedades de investimento em exploração respeitava ao justo valor, na proporçãoincluída na consolidação dos seguintes centros comerciais:

08.12.31 07.12.31———————————————————————— ————————————————————————

% de 10 anos “Exit % de 10 anos “Exitconsolidação “discount rate” Yield” Montante consolidação “discount rate” Yield” Montante

Portugal:8ª Avenida – – – – 100% 8,60% 6,35% 70.838.000AlgarveShopping 100% 7,90% 5,65% 149.053.000 100% 7,40% 5,15% 157.632.000ArrábidaShopping 50% 8,25% 6,00% 90.530.500 100% 7,80% 5,55% 179.032.000C C Continente de Portimão – – – – 50% 8,75% 6,50% 11.804.000C C Modelo de Albufeira – – – – 50% 8,85% 6,60% 7.001.000CascaiShopping 50% 7,75% 5,50% 175.940.000 50% 7,20% 4,95% 191.232.500Centro Colombo 50% 7,75% 5,50% 396.941.500 50% 7,15% 4,90% 408.755.500Centro Vasco da Gama 50% 7,30% 5,40% 157.613.500 50% 7,15% 4,90% 156.939.500CoimbraShopping 100% 9,35% 7,10% 25.325.000 100% 8,65% 6,40% 35.120.000Estação Viana 100% 8,75% 6,50% 82.513.000 100% 8,25% 6,00% 85.757.000GaiaShopping 50% 8,20% 5,95% 87.267.000 100% 7,65% 5,40% 185.249.000GuimarãeShopping 100% 8,80% 6,55% 46.653.000 100% 8,25% 6,00% 49.730.000LoureShopping – – – – 50% 7,75% 5,50% 64.734.000MadeiraShopping 50% 9,15% 6,90% 37.722.000 50% 8,55% 6,30% 40.090.500MaiaShopping 100% 9,10% 6,85% 54.690.000 100% 8,45% 6,20% 60.827.000NorteShopping 50% 7,70% 5,45% 203.064.000 50% 7,15% 4,90% 212.746.500Parque Atlântico 50% 9,15% 6,90% 34.416.000 50% 8,55% 6,30% 36.855.000RioSul Shopping – – – – 50% 7,75% 5,50% 57.773.000Serra Shopping – – – – 50% 8,25% 6,00% 23.339.500Torre Colombo Ocidente 25% 9,75% 7,50% 1.691.500 25% 9,25% 7,00% 1.801.250Torre Colombo Oriente 25% 9,75% 7,50% 1.827.500 25% 9,25% 7,00% 1.576.500ViaCatarina 50% 8,95% 6,70% 32.490.500 50% 8,35% 6,10% 34.348.500

1.577.738.000 2.073.182.250

Brasil:Parque D. Pedro 50% 13,45% 8,25% 108.067.905 50% 12,50% 10,50% 111.297.374Pátio Boavista 50% 14,95% 9,75% 9.638.630 50% 13,50% 9,50% 11.960.687Shopping Metrópole (83%) 50% 13,70% 8,50% 26.373.554 50% 12,50% 8,50% 30.246.860Shopping Penha (73,18%) 50% 14,45% 9,25% 15.851.504 50% 13,00% 9,00% 18.353.723Shopping Plaza Sul (30%) 50% 13,70% 8,50% 11.746.751 50% 12,50% 8,50% 11.084.751Sierra Enplanta 50% 11.652.318 50% 12.384.806

183.330.662 195.328.201

Espanha:Avenida M40 100% 12,35% 9,35% 30.742.000 100% 9,15% 6,45% 63.820.000Dos Mares 100% 9,25% 6,25% 54.110.000 100% 8,15% 5,45% 59.329.000El Rosal 100% 9,90% 6,90% 110.921.000 100% 8,85% 6,15% 131.130.000Grancasa 50% 8,70% 5,70% 94.548.000 50% 7,70% 5,00% 100.507.000Max Center 50% 8,75% 5,75% 83.196.500 50% 8,05% 5,35% 90.584.500La Farga 50% 10,40% 7,40% 27.594.000 50% 8,65% 5,95% 31.673.500Luz del Tajo 100% 9,35% 6,35% 96.798.000 100% 8,05% 5,35% 106.904.000Plaza Éboli 100% 10,60% 7,60% 46.424.000 100% 8,80% 6,10% 57.994.000Plaza Mayor 100% 11,80% 8,80% 57.965.000 100% 9,60% 6,90% 76.381.000Plaza Mayor Shopping 100% 9,60% 6,60% 63.582.000 – – – –Parque Principado 50% 9,20% 6,20% 84.997.000 50% 7,80% 5,10% 95.554.500Valle Real 50% 9,10% 6,10% 48.979.000 50% 8,05% 5,35% 49.573.500Zubiarte 50% 11,00% 8,00% 25.353.500 50% 8,65% 5,95% 41.600.000

825.210.000 905.051.000

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 33

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

08.12.31 07.12.31———————————————————————— ————————————————————————

% de 10 anos “Exit % de 10 anos “Exitconsolidação “discount rate” Yield” Montante consolidação “discount rate” Yield” Montante

Itália:Airone 100% 8,70% 7,70% 17.796.000 100% 8,15% 6,15% 18.642.000

Valecenter/Warner Village 100% 8,00% 6,90% 147.302.000 100% 8,00% 5,50% 149.868.000

Freccia Rossa 50% 8,10% 5,80% 76.427.000 – – – –

Gli Orsi 100% 8,50% 6,20% 123.679.000 – – – –

365.204.000 168.510.000

Alemanha:Alexa 50% 6,50% 6,00% 171.461.653 50% 5,50% 5,50% 176.950.000

Münster Arkaden 100% 6,50% 5,75% 156.290.000 100% 5,50% 5,50% 168.634.000

327.751.653 345.584.000

Roménia:River Plaza Mall 100% 9,75% 8,00% 37.542.000 100% 8,50% 6,75% 42.703.000

37.542.000 42.703.000

Grécia:Pantheon Plaza 50% 10,75% 7,00% 43.593.000 – – – –

43.593.000 –

3.360.369.315 3.730.358.451

O justo valor de cada propriedade de investimento em exploração e em desenvolvimento foi determinado através de avaliaçõesreportadas às datas dos balanços, efectuadas por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield).

A avaliação destas propriedades de investimento foi efectuada de acordo com os “Practice Statements” do “RICS Appraisal andValuation Manual” publicado pelo “The Royal Institution of Chartered Surveyors” (“Red Book”), sedeado em Inglaterra.

A metodologia adoptada para calcular o valor de mercado das propriedades de investimento envolve a preparação de projecçõesde proveitos e custos a 10 anos de cada centro comercial que são depois descontados para a data de avaliação a uma taxa de descontode mercado. As projecções não são previsões do futuro mas apenas reflectem a melhor estimativa do avaliador quanto à actual visãodo mercado relativamente aos proveitos e custos futuros. O valor residual, no final dos 10 anos, é calculado aplicando uma taxa derendibilidade de mercado (“Exit Yield” ou “Cap Rate”) aos proveitos líquidos do 11º ano. Essa taxa de rendibilidade e a taxa dedesconto são definidas de acordo com o mercado de investimento local e institucional sendo a razoabilidade do valor de mercadoassim obtido testado em termos da taxa de rendibilidade inicial.

Na avaliação das propriedades de investimento, foi igualmente tomado em conta algumas premissas que, de acordo com a classificaçãodo “Red Book”, são consideradas especiais, nomeadamente, em relação a centros comerciais inaugurados recentemente, nos quais nãoforam consideradas despesas de investimento eventualmente ainda devidas, em virtude de esses montantes se encontraremdevidamente acrescidos nas demonstrações financeiras anexas.

O justo valor das propriedades de investimento em desenvolvimento, mensuradas pelo justo valor à data do balanço, é obtidodescontando ao justo valor da propriedade à data de abertura, calculado através da metodologia acima descrita, o investimentonecessário para terminar a construção e ponderado por uma taxa de risco determinada pelo avaliador para a propriedade em causa.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 34

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

Incerteza do Mercado

De acordo com o avaliador sempre que exista alguma incerteza que possa afectar a sua opinião sobre o justo valor da propriedade,deverá a causa e o grau de incerteza associado ser apropriadamente divulgado.

Desde Setembro de 2008 têm-se observado eventos sem precedência no passado, como a falência de bancos de dimensão considerável,a nacionalização de outros e diminuições substanciais das taxas de juro. A crise global nos mercados financeiros e consequente efeitona restante economia mundial, tem causado níveis de volatilidade elevada nos mercados imobiliários, observando-se uma maior faltade liquidez e um menor volume de transacções.

Em consequência, a evidência de mercado reduziu significativamente, pelo que o grau de julgamento utilizado pelo avaliadoraumentou.

De acordo com o avaliador, apesar de as transacções recentes poderem ser consideradas “forçadas”, entende-se como inapropriadoconcluir que todas as transacções ocorridas no passado recente o tenham sido. O desbalanceamento entre a oferta e a procura (menoscompradores que vendedores) nem sempre é sinónimo de transacções forçadas. Um vendedor pode ser pressionado a vender, mascontinua a ter um mercado activo, caso exista mais de um comprador e um espaço de tempo de comercialização para vender. De igualforma, transacções iniciadas em processos de insolvência, não deverão ser automaticamente assumidas como forçadas.

De acordo com o avaliador, os avaliadores em geral continuam a ter um intervalo de valores nos quais baseiam a avaliação. Esse intervaloé usualmente maior num mercado não líquido, onde a incerteza inerente e por isso o grau de julgamento, terá de ser maior. Por isso,as avaliações efectuadas deverão ser acompanhadas no futuro, sendo que se deverá antecipar um período de tempo de comercializaçãomaior que o usual no passado, no caso de se pretender vender alguma propriedade.

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o justo valor dos contratos de “fit out” existentes em cada propriedade de investimento,apresentava o seguinte detalhe:

08.12.31 07.12.31———————————————————————— ————————————————————————

% de 10 anos Exit % de 10 anos Exitconsolidação “discount rate” Yield Montante consolidação “discount rate” Yield Montante

Portugal:8ª Avenida – – – – 100% 8,60% 6,35% 647.000

AlgarveShopping 100% 7,90% 5,65% 260.000 100% 7,40% 5,15% 357.000

Estação Viana 100% 8,75% 6,50% 1.013.000 100% 8,25% 6,00% 1.222.000

Centro Vasco da Gama 50% 7,30% 5,40% 439.000 – – – –

CoimbraShopping 100% 9,35% 7,10% 38.000 – – – –

GaiaShopping 50% 8,20% 5,95% 43.000 100% 7,65% 5,40% 182.000

LoureShopping – – – – 50% 7,75% 5,50% 628.000

MadeiraShopping 50% 9,15% 6,90% 112.000 50% 8,55% 6,30% 172.000

NorteShopping 50% 7,70% 5,45% 649.000 50% 7,15% 4,90% 675.000

Parque Atlântico 50% 9,15% 6,90% 487.500 50% 8,55% 6,30% 526.500

RioSul Shopping – – – – 50% 7,75% 5,50% 505.500

Serra Shopping – – – – 50% 8,25% 6,00% 249.500

3.041.500 5.164.500

Espanha:Avenida M40 100% 12,35% 9,35% 794.000 100% 9,15% 6,45% 1.286.000

Dos Mares 100% 9,25% 6,25% 39.000 100% 8,15% 5,45% 62.000

El Rosal 100% 9,90% 6,90% 539.000 100% 8,85% 6,15% 800.000

Plaza Mayor 100% 11,80% 8,60% 1.888.000 100% 9,60% 6,90% 2.472.000

3.260.000 4.620.000

Itália:Freccia Rossa 50% 8,10% 5,80% 1.229.500 – – – –

7.531.000 9.784.500

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 35

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

O justo valor dos contratos de “fit out” foi determinado através de avaliações reportadas às datas dos balanços, efectuadas por umaentidade especializada independente (Cushman & Wakefield). A metodologia adoptada para calcular o justo valor dos contratos de “fitout”, consistiu em determinar o valor descontado à data do balanço, dos “cash flows” estimados de cada contrato de “fit out”, sendopara o efeito utilizada uma taxa de desconto de mercado, idêntica à utilizada na determinação do justo valor das propriedades deinvestimentos na qual os contratos se encontram inseridos.

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o rédito (remunerações fixas (líquidas de eventuais descontos sobreas vendas fixas), remunerações variáveis, remunerações dos espaços comuns, direitos de ingresso e taxas de cessão) e os gastos operacionaisdirectos (imposto municipal sobre imóveis, seguros, conservação e reparação, custos de comercialização e outros custos associados àactividade do centro comercial) associados às propriedades de investimento do Grupo, tinham a seguinte composição:

Rendas Gastos operacionais directos—————————————————— ——————————————————

08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31

Portugal:AlgarveShopping 10.091.625 10.116.260 454.923 541.253ArrabidaShopping 9.383.700 5.635.861 438.733 554.418C C Modelo de Albufeira 348.295 682.182 5.952 15.698CascaiShopping 11.670.079 11.540.026 512.849 1.273.249Centro Colombo 23.329.973 23.816.245 1.541.114 2.493.906Centro Vasco da Gama 9.526.815 9.348.504 562.079 944.131CoimbraShopping 2.394.059 2.511.123 115.999 275.935Estação Viana 5.596.497 5.611.000 426.934 466.141GaiaShopping 9.166.692 6.221.339 375.403 465.515GuimarãeShopping 3.825.418 3.967.360 222.600 258.544LoureShopping 1.747.789 7.055.735 66.790 1.340.759MadeiraShopping 3.451.399 3.443.044 176.053 226.471MaiaShopping 4.608.491 4.629.010 327.327 431.9198ª Avenida 2.139.485 3.047.257 134.960 1.342.190NorteShopping 13.436.175 13.171.253 621.023 1.074.298Parque Atlântico 2.705.678 2.707.887 83.072 170.787C C Continente de Portimão 649.709 1.147.959 58.947 27.635RioSul Shopping 1.775.526 3.587.401 (222.392) 383.280Serra Shopping 747.138 1.519.507 55.771 57.440Viacatarina 2.401.928 2.615.128 138.095 214.821

Brasil:Parque D. Pedro Shopping 11.353.444 9.719.644 32.361 33.779Pátio Boavista 3.895.518 3.492.833 215.948 161.312Pátio Penha (73,18%) 1.918.847 1.748.118 148.981 137.726Plaza Sul (30%) 1.132.360 843.756 67.516 46.121Sierra Enplanta 1.477.718 1.256.394 95.434 74.728

Espanha:Avenida M 40 4.156.149 4.697.855 538.454 360.140El Rosal 7.698.816 1.070.004 46.550 1.498.548Dos Mares 3.679.598 3.591.808 233.217 143.731Iberian (Grancasa. Kareaga e Valle Real) 14.445.470 13.797.775 348.666 176.400Plaza Éboli 3.426.921 3.456.982 345.978 242.399La Farga 2.073.483 1.985.064 85.315 55.728Luz del Tajo 6.822.283 6.582.772 464.855 269.481Plaza Mayor 4.795.047 4.754.037 443.054 208.930Plaza Mayor Shopping 1.142.267 – 1.180.533 –Parque Principado 5.586.810 5.436.741 283.871 534.496Zubiarte 2.176.221 2.458.080 177.383 91.813

Itália:Airone 1.203.055 1.350.454 52.668 53.575Valecenter 7.906.481 5.288.104 550.882 (247.638)Freccia Rossa 4.130.252 – 1.036.011 –Gli Orsi 2.373.449 – 725.051 –

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 36

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

Rendas Gastos operacionais directos—————————————————— ——————————————————

08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31

Alemanha:Münster Arkaden 8.572.904 5.227.610 51 201.074Alexa 9.089.454 2.391.683 741.174 3.085.550

Roménia:River Plaza Mall 3.039.206 2.057.365 320.043 142.433

GréciaPantheon Plaza 1.550.977 – 210.102 –

232.643.201 203.581.160 14.440.330 19.828.716

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 as seguintes propriedades de investimento tinham sido apresentadas como garantia realde empréstimos bancários contraídos:

> Airone > Leiria

> Alexa > Loop 5

> Algarveshopping > Luz del Tajo

> Alverca > Madeirashopping

> Arrabidashopping > Maiashopping

> Avenida M40 > Max Center

> Cascaishopping > Munster Arkaden

> Centro Colombo > Norteshopping

> Centro Vasco da Gama > Parque Atlântico

> Coimbrashopping > Parque Principado

> Dos Mares > Plaza Éboli

> El Rosal > Plaza Mayor

> Estação Viana > Plaza Mayor Shopping

> Freccia Rossa > River Plaza Mall

> Gaiashopping > Torre Ocidente

> Gli Orsi > Torre Oriente

> Grancasa > Valecenter

> Guimarãeshopping > Valle Real

> La Farga > Viacatarina

> Airone > Zubiarte

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 não existem, para além das acima indicadas, obrigações contratuais significativas de compra,construção ou desenvolvimento de propriedades de investimento ou para a sua reparação ou manutenção.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 37

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o montante das propriedades de investimento em desenvolvimento era composto como segue:

08.12.31 07.12.31

Propriedades de investimento ao custo:Portugal:Alverca 6.010.683 5.990.071Arrábidashopping – expansão – 4.750.022Cacém Shopping 2.169.920 2.073.838Centro Bordalo 2.860.384 2.385.075Parque de Famalicão 1.255.000 1.255.000Setubal Retail Park 1.466.531 1.572.328GuimarãeShopping – expansão 208.634 –Outros – 171.180

Alemanha:Alexa – 14.641.984

Brasil:Uberlândia Shopping 2.832.749 3.061.213Boulevard Londrina Shopping 225.163 –Goiânia Shopping 4.665.931 –Pátio Boavista 1.292.352 –

Espanha:Plaza Mayor Shopping – 35.467.867Pulianas Shopping 12.786.749 11.493.694Dos Mares – expansão 2.809.804 2.809.804Alfaz del Pi 19.448.408 –Los Barrios 6.402.127 –

Grécia:Aegean Park 9.763.211 9.690.412Pantheon Plaza 1.765.343 27.711.214Galatsi Shopping 8.154.296 6.318.553Ioannina 24.850.480 20.791.597

Itália:Freccia Rossa – 64.526.976Gli Orsi – 46.795.459Le Terraze 7.635.583 3.782.358Caldogno 9.325.000 8.277.310Pavia 7.510.471 7.282.978Outros 12.913 –

Roménia:Craiova Shopping 24.691.249 40.959.750Ploiesti Shopping 13.452.316 –

172.296.212 321.808.683Propriedades de investimento ao justo valor:Portugal:LeiriaShopping 13.762.501 528.462Torres Oriente e Ocidente 6.620.569 384.851

Brasil:Manauara Shopping 35.885.040 11.257.692

Alemanha:Loop 5 90.909.452 51.224.568

147.177.562 63.395.573

319.473.774 385.204.256

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 38

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

A propriedade de investimento em desenvolvimento Aegean Park, corresponde ao valor de um terreno na cidade de Atenas – Grécia.Existe uma intenção por parte do Município de Atenas em converter uma parte do terreno num “espaço verde”, encontrando-se oConselho de Administração em negociações com as autoridades municipais locais no sentido de se concluir quanto à utilização futuradesse terreno. É contudo convicção do Conselho de Administração do Grupo que não ocorrerão perdas no valor de realização do terreno.

As propriedades de investimento em curso, incluem encargos financeiros incorridos durante o período de construção. Em 31 deDezembro de 2008 e 2007, o total destes encargos financeiros capitalizados ascendeu a Euro 17.087.140 e Euro 17.764.867,respectivamente.

8 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bemcomo nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

2008 2007———————————————————————————————————————————— —————

Edifícios e Equipamento Outrasoutras Equipamento de Equipamento Ferramentas imobilizações Imobilizações

construções básico transporte administrativo e utensílios corpóreas em curso Total Total

Activo bruto:Saldo inicial 1.035.426 1.222.946 157.236 3.676.592 308.297 912.496 63.035 7.376.028 6.077.703Adições 436.185 442.266 103.409 802.725 44.849 144.864 9.189 1.983.487 1.366.854Alienações – – (12.655) (94.860) – – – (107.515) (75.570)Transferências e abates (22.034) 22.673 – 3.199 (200) – (63.035) (59.397) (30.631)Diferenças de conversão cambial – (88.379) (39.442) (82.819) – (346) – (210.986) 39.239Alteração de perímetro – – – (292) – – – (292) (1.567)

Saldo final 1.449.577 1.599.506 208.548 4.304.545 352.946 1.057.014 9.189 8.981.325 7.376.028

Amortizações e perdas deimparidade acumuladas:Saldo inicial 522.901 988.836 72.587 2.551.519 184.728 703.268 – 5.023.839 4.323.185Amortização do exercício 163.963 138.803 34.116 514.218 24.283 85.955 – 961.338 732.552Perdas de imparidade do exercicio – – – – – – – – –Alienações – – (12.655) (24.627) – – (37.282) (32.608)Transferências e abates (3.543) (1.022) – (32.020) – – – (36.585) (20.813)Diferenças de conversão cambial – (25.155) (10.836) (51.731) – (41) – (87.763) 23.327Alteração de perímetro – – – – – – – – (1.804)

Saldo final 683.321 1.101.462 83.212 2.957.359 209.011 789.182 – 5.823.547 5.023.839

Valor líquido 766.256 498.044 125.336 1.347.186 143.935 267.832 9.189 3.157.778 2.352.189

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 39

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

9 GOODWILL

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o movimento ocorrido no “goodwill” foi o seguinte:

2008 2007

Activo Bruto:Saldo inicial 96.294.760 58.395.353Aquisições (Nota 6) 7.765.255 38.570.774Alienações (Nota 6) (17.706.829) (671.367)Transferência para associadas (Notas 5 e 6) (12.823.766) –Acerto de preço 389.500 –Variação cambial (165.480)Abates (2.847.064) –

Saldo final 70.906.376 96.294.760

Amortizações e perdas deimparidade acumuladas:Saldo inicial 13.331.443 13.331.443Perdas de imparidade do exercício (Nota 34) 10.530.863 –Abates (2.847.064) –

Saldo final 21.015.242 13.331.443

Valor líquido 49.891.134 82.963.317

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 foi efectuado o abate do “goodwill” da Sierra Management Spain, SA emvirtude de o seu saldo líquido ser nulo.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 40

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

9 GOODWILL (continuado)

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o “goodwill” era detalhado como segue:

08.12.31 07.12.31——————————————————————— ———————————————————————

Perdas de Amortizaçãoimparidade do e perdas de

Ano de exercício imparidade Valor Valoraquisição Montante (Nota 34) acumuladas contabilístico contabilístico

Sierra Management Spain, SA1999 1.518.231 – 1.518.231 – –2000 45.211 – 45.211 – –2002 1.274.080 – 1.274.080 – –2003 9.542 – 9.542 – –

(2.847.064) (2.847.064) – –

– – – – – –

Iberian Assets. S.A:Grancasa 2002 2.673.793 1.203.207 1.470.586 1.470.586Max Center 2002 8.287.406 3.729.334 4.558.072 4.558.072Valle Real 2002 (1.014.298) – (456.434) (557.864) (557.864)Valle Real 2003 1.667.583 – 667.034 1.000.549 1.000.549

11.614.484 – 5.143.141 6.471.343 6.471.343

La Farga 2002 132.194 – 59.488 72.706 72.7062005 406.310 – 159.433 246.877 246.877

538.504 – 218.921 319.583 319.583

Alexa 2004 10.876.616 – – 10.876.616 10.876.6162005 (7.995.503) – – (7.995.503) (7.995.503)

2.881.113 – – 2.881.113 2.881.113

ArrábidaShopping 2007 12.229.864 – – 12.229.864 12.229.8642008 389.500 – – 389.500 –2008 (7.318.853) – – (7.318.853) –2008 (5.300.511) – – (5.300.511) –

– – – – – 12.229.864

GaiaShopping 2007 17.911.231 – – 17.911.231 17.911.2312008 (10.387.977) – – (10.387.977) –2008 (7.523.254) – – (7.523.254) –

– – – – – 17.911.231Parque Principado 2004 997.416 – – 997.416 997.416Avenida M40 2005 1.180.575 – 1.180.575 – –Plaza Eboli 2005 3.355.876 – 2.190.514 1.165.362 1.165.362Luz del Tajo 2005 3.655.115 – 736.126 2.918.989 2.918.989Dos Mares 2005 1.298.307 – – 1.298.307 1.298.307Valecenter 2005 29.355.532 – 1.015.102 28.340.430 28.340.430River Plaza Mall 2007 1.333.614 – – 1.333.614 1.333.614Craiova 2007 5.139.604 5.139.604 5.139.604 – 5.139.604Larissa 2007 1.956.461 1.956.461 1.956.461 – 1.956.461Ploiesti (Nota 6) (*) 2008 3.434.798 3.434.798 3.434.798 – –Gli Orsi (Nota 6) 2008 4.164.977 – – 4.164.977 –

70.906.376 10.530.863 21.015.242 49.891.134 82.963.317

(*) inclui variação cambial, desde a data da aquisição no montante negativo de Euro 165.480

Os testes de imparidade efectuados ao “goodwill”, tiveram por base o “Net Asset Value” (“NAV”) à data do balanço, das participaçõesdetidas.

As perdas de imparidade consideradas em 2008 foram registadas como abate do Goodwill.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 41

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

10 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bemcomo nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

2008 2007————————— —————————

Outros direitos Outros direitos

Activo Bruto:Saldo inicial 14.073.663 13.466.398Adições 487.158 604.623Diferenças de conversão cambial (11.725) –Abates, alienações e regularizações (162.404) 2.642

Saldo final 14.386.692 14.073.663

Amortizações e perdas de imparidade acumuladas:Saldo inicial 6.966.295 5.668.926Amortização e perdas de imparidade do exercício 1.407.524 1.297.310Diferenças de conversão cambial (5.570) –Abates, alienações e regularizações – 59

Saldo final 8.368.249 6.966.295

Valor líquido 6.018.443 7.107.368

Em 31 de Dezembro de 2008, os Outros direitos incluem o montante de Euro 4.660.387 (líquido de amortizações acumuladas no montantede Euro 5.058.876), relativo ao direito de gestão, adquirido em Setembro de 2002, de cinco centros comerciais em Espanha (Grancasa,Max Center, La Farga, Valle Real e Zubiarte). Este direito encontra-se a ser amortizado por um período de doze anos (correspondenteao período inicial do contrato adicionado de igual período de renovação), período durante o qual se espera recuperar esteinvestimento.

11 ACTIVOS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Em 31 de Dezembro de 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

2008

Torre do Alexa:Saldo inicial –Aumento 565.000Transferências 14.641.984Imparidade (Nota 34) (3.641.984)

Saldo final 11.565.000

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 42

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

12 OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

08.12.31 07.12.31

Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 917.193 16.310.602Câmara Municipal de Lisboa 7.776.954 7.776.954Câmara Municipal de Málaga 1.024.216 1.024.216Depósitos de Lojistas 10.070.174 8.788.470Outros activos não correntes 1.600.777 1.453.615

21.389.314 35.353.857Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 30) (262.892) (262.892)

21.126.422 35.090.965

O montante de Euro 16.310.602 refere-se a um adiantamento para a aquisição da empresa que detém uma propriedade de investimentoem desenvolvimento na Roménia denominado Ploiesti e cuja aquisição ocorreu em 2008.

O montante de Euro 7.776.954 a receber da Câmara Municipal de Lisboa respeita aos trabalhos executados pela participada CentroColombo – Centro Comercial, S.A. (“Colombo”) na área circundante do centro Colombo, por conta da Câmara Municipal de Lisboa(“CML”) ao abrigo de protocolos assinados, que foram acordados entre os serviços técnicos da CML e da Colombo no final de 2001.Por outro lado a rubrica de “outros credores não correntes” em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 inclui o montante de Euro 3.243.374(Nota 23) relativo a trabalhos executados pela CML por conta da Colombo e licenças camarárias. Foi interposta uma acção judicial em2001, visando a cobrança dos valores referidos acrescidos de juros e outros custos incorridos pela Colombo no âmbito dos referidosprotocolos, sendo convicção da Administração da Colombo que a mesma lhe será favorável, razão pela qual não registou qualquerprovisão para fazer face a perdas na recuperação desta conta a receber.

O montante de Euro 1.024.216 a receber da Câmara Municipal de Málaga respeita às despesas incorridas por conta desta entidadecom os acessos ao centro comercial Plaza Mayor. Não são estimadas perdas na recuperação desta conta a receber.

Os montantes de Euro 10.070.174 e Euro 195.292 (Nota 14) respeitam aos depósitos efectuados junto das entidades oficiais, de rendasdos lojistas dos centros comerciais localizados em Espanha (Max Center, Grancasa, La Farga, Valle Real, Plaza Mayor, Parque Principado,Avenida M40, Luz del Tajo, Plaza Éboli, Plaza Mayor Shopping, Dos Mares, El Rosal e Zubiarte). Os depósitos entregues pelos lojistas àsempresas detentoras destes centros comerciais, encontram-se classificados em “Outros credores não correntes” (Nota 23) e “Outrasdívidas a terceiros” (Nota 28).

13 CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

08.12.31 07.12.31

Clientes correntes:Clientes de Portugal 24.174.223 17.229.320Clientes do Brasil 4.497.938 7.773.086Clientes de Espanha 12.484.699 8.014.158Clientes de Itália 5.330.726 3.218.416Clientes de Alemanha 1.842.964 1.403.599Outros clientes 3.037.050 1.285.931

51.367.600 38.924.510Perdas de imparidade acumuladas de clientes (Nota 30) (17.351.068) (15.096.881)

34.016.532 23.827.629

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantesapresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas de imparidade acumuladas para cobranças duvidosas, que foram estimadaspelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho deAdministração entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentraçãosignificativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto de clientes.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 43

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

13 CLIENTES (continuado)

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, a antiguidade dos saldos de Clientes é a seguinte:

08.12.31 07.12.31

Não vencido 6.940.976 7.608.083Vencido mas não provisionado:0-30 dias 10.058.429 5.595.36730-90 dias 10.340.241 5.209.451+ 90 dias 6.309.979 5.567.158Vencido e provisionado:0-90 dias 1.208.172 804.49790-180 dias 948.107 667.024180-360 dias 6.165.028 2.824.013+ 360 dias 9.396.668 10.648.917

51.367.600 38.924.510

14 OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

08.12.31 07.12.31

RI Management SPV6 15.000.000 –Depósitos de Lojistas (Nota 12) 195.292 490.777Luxco1 and Luxco2 – 205.556TIIA – 275.909Paneuropeia. SGPS – 2.057.576Notificação fiscal paga 1.501.294 1.501.294Conta caucionada 2.224.081 2.224.081Adiantamentos a fornecedores 6.469.430 3.016.340Cheques prenda (Nota 28) – 5.111.034Outros 9.315.098 7.773.888

34.705.195 22.656.455Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 30) (91.535) (207.028)

34.613.660 22.449.427

O montante de Euro 15.000.000 refere-se a um adiantamento efectuado para aquisição de um projecto na Roménia. Esteadiantamento encontra-se garantido pela hipoteca do terreno efectuada a favor do Grupo.

O montante de Euro 1.501.294 corresponde:

> Ao valor de Euro 791.418 referente a notificações fiscais relativas a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas dos anos de1991 a 1997, pagas pela Cascashopping – Centro Comercial, S.A. (“Cascaishopping”), às autoridades fiscais. As correcções propostaspelas autoridades fiscais respeitaram basicamente à política de depreciação adoptada por esta empresa na depreciação, para efeitosfiscais, das benfeitorias em propriedade alheia, que esta empresa depreciou em cinco anos e que a Administração Fiscal entendedeverem ser amortizadas em cinquenta anos. A Cascaishopping pagou e contestou aquelas notificações fiscais, não tendo reconhecidonenhuma perda de imparidade nesta conta a receber por ser convicção do Conselho de Administração que a contestação apresentadaserá favorável à Cascaishopping.

> Ao valor de Euro 709.876 (do qual Euro 597.830 relativo a imposto sobre o rendimento e Euro 112.046 relativo a juros), relacionadocom o valor pago em 2007 pelo Colombo, da demonstração de liquidação de IRC de 2002, em resultado da não aceitação pelaAdministração Fiscal da depreciação efectuada em 2001 de benfeitorias em propriedade alheia, por conta da Câmara Municipalde Lisboa. A Colombo apresentou uma reclamação graciosa àquela notificação fiscal, não tendo registado qualquer provisão,por entender que aquela conta a receber será recuperável.

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantesapresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas de imparidade que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a suaexperiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valorcontabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito,dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto de entidades.

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, a antiguidade destes saldos é, em média inferior a 90 dias.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 44

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

15 OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

08.12.31 07.12.31

Juros a receber 2.204.398 3.283.309Rendas variáveis a receber 3.315.789 3.255.029Recuperação de custos a receber 4.650.593 1.510.175Rendas diferidas 142.342 108.867Custos diferidos com projectos 3.990.208 5.040.107Encargos com financiamentos pagos antecipadamente 354.057 569.436Serviços de gestão e administração a receber 1.958.924 3.230.520Outros 8.609.240 5.954.938

25.225.551 22.952.381

O montante de Euro 3.990.208 inclui as despesas de marketing e comercialização das propriedades de investimento em desenvolvimento,que serão custo do exercício aquando da abertura do centro comercial.

16 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

08.12.31 07.12.31

Numerário 323.339 313.631Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 36.756.924 44.660.500Aplicações de tesouraria 73.175.709 20.716.307

110.255.972 65.690.438Linhas de crédito de curto prazo (Nota 20) (10.700.853) (9.146.138)Descobertos bancários (Nota 20) (1.339.570) (555.652)

98.215.549 55.988.648

As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo constituídos por várias das empresas incluídas na consolidação, vencíveisa menos de três meses da data da sua constituição e que vencem juros a taxas normais de mercado.

17 CAPITAL SOCIAL E RESERVAS LEGAIS

Em 31 de Dezembro de 2008 o capital social está representado por 32.514.000 acções ordinárias, com o valor nominal de Euro 4,99cada uma.

As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito em 31 de Dezembro de 2008 e 2007:

Entidade 2008 2007

Sonae SGPS, S.A. 50,00% 50,00%Grosvenor Investments, (Portugal), Sarl 50,00% 50,00%

As reservas legais em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 decompõem-se como segue:

08.12.31 07.12.31

Reserva legal 32.448.972 32.448.972Reserva especial 24.880.140 24.880.140

57.329.112 57.329.112

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 45

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 46

17 CAPITAL SOCIAL E RESERVAS LEGAIS (continuado)

Reserva legal: De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de serdestinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso deliquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada nocapital.

Tal como disposto na legislação comercial portuguesa e na sequência da redução de capital ocorrida em 2003, foi constituída umareserva especial sujeita ao regime de reserva legal, de montante equivalente ao valor nominal das acções extintas (Euro 24.880.140).

18 INTERESSES MINORITÁRIOS

O movimento ocorrido nos interesses minoritários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 foi como segue:

Variaçãonas reservas Aumento/ Variação Aquisições/

Saldo em Resultado de conversão Redução nas reservas Vendas Saldo em07.12.31 líquido cambial de capital de cobertura Dividendos (Nota 6) Outros 08.12.31

Fundo Parque D. Pedro 2.507.175 682.960 (277.450) – – (493.706) – (157.566) 2.261.413Sierra Investimentos Brasil, Ltda 206.025 (101.169) (3.953) 22.749 – – – (52.079) 71.573Plaza Mayor Shopping, SA 1.224.605 202.930 – – – – – – 1.427.535Pátio Boavista Shopping, Ltda. 2.152.679 162.816 (439.597) (82.335) – – – (57.462) 1.736.101Pátio Penha Shopping, Ltda. 902.864 100.593 (177.294) (84.254) – (21.320) – (50.759) 669.830Pátio Sertório Shopping Ltda 629.137 462.423 (210.200) 17.428 – – – 103.691 1.002.479Pátio São Bernardo Shopping Ltda 488.311 157.413 (116.033) – – (13.083) – (47.259) 469.349Sierra Enplanta, Ltda 517.633 114.793 (110.458) 10.027 – (32.135) – (45.617) 454.243Sonae Siera Brasil SA 30.698 (33.087) (6.651) (34.407) – (9.116) – 84.592 32.029El Rosal Shopping, SA 2.091.681 (8.122.387) – – (648.235) – – 54 (6.678.887)Sierra BV 437.595.624 (76.167.354) – 74.850.000 (12.495.970) (4.583.616) (1.683.827) 574.916 418.089.773Sierra Portugal Fund – 441.523 (1.220.097) 778.574Outros 623.133 40.456 (390.660) 282.424 – – – (100.552) 454.801

448.969.565 (82.058.090) (1.732.296) 74.981.632 (14.364.302) (5.152.976) (905.253) 251.959 419.990.239

Variaçãonas reservas Aumento/ Variação Aquisições/

Saldo em Resultado de conversão Redução nas reservas Vendas Saldo em06.12.31 líquido cambial de capital de cobertura Dividendos (Nota 6) Outros 07.12.31

Alexa Holding + Side 316.772 – – – – – (316.772) – –Fundo Parque D. Pedro 2.302.325 788.966 151.950 – – (239.906) (526.163) 30.003 2.507.175Sierra Investimentos Brasil, Ltda 290.952 (53.225) 220.576 (242.947) – – (68.681) 57.839 204.514Plaza Mayor Shopping, SA 1.224.605 – – – – – – – 1.224.605Pátio Boavista Shopping, Ltda. 951.663 331.520 64.122 1.007.724 – – (218.681) 29.330 2.165.678Pátio Penha Shopping, Ltda. 889.863 162.334 26.093 – – – (204.480) 34.593 908.403Pátio Sertório Shopping Ltda 6.036 – 15.644 609.229 – – (1.387) (6.421) 623.101Pátio São Bernardo Shopping Ltda 324.035 143.397 32.556 88.436 – – (74.460) (25.653) 488.311Sierra Enplanta, Ltda 476.541 122.507 57.479 17.196 – (19.038) (109.771) (23.277) 521.637Sonae Siera Brasil SA (40.049) 17.515 17.646 (131.607) – – (15.246) 182.439 30.698El Rosal Shopping, SA 687.516 1.404.165 – – – – – – 2.091.681Sierra BV 398.867.387 82.482.962 – (9.943) 1.328.723 (43.727.188) – – 438.941.941Outros (785.006) (150.068) (29.929) – 733 – – 226.091 (738.179)

405.512.640 85.250.073 556.137 1.338.088 1.329.456 (43.986.132) (1.535.641) 504.944 448.969.565

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

19 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 os empréstimos bancários obtidos tinham o seguinte detalhe:

08.12.31 07.12.31————————————————— —————————————————

Montante utilizado Montante utilizado——————————— ——————————— Tipo de

Entidade Médio e Médio e Venci- amor-financiadora Limite Curto prazo longo prazo Limite Curto prazo longo prazo mento tização

Empréstimos obrigaccionista:

Sonae Sierra SGPS Caixa BI – 75.000.000 – 75.000.000 – – – Jul/2013 Semestral

Empréstimos bancários:

3shoppings – Holding,SGPS, S.A Eurohypo (b) 59.007.790 1.296.875 57.710.915 60.304.665 1.296.875 59.007.790 Jul/2026 Anual

8ª Avenida – C.C., SA Santander (b), (c) – – – 41.500.000 – 32.735.458 – –

Airone Shopping Centre, SA Eurohypo (b), (c) 8.000.000 – 8.000.000 8.000.000 – 8.000.000 Mai/2012 Trimestral

ALEXA Shopping Centre GmbH Eurohypo (a), (b), (c) 98.904.582 – 98.904.582 100.000.000 – 98.479.582 Out/2015 Anual

ALEXA Shopping Centre GmbH Eurohypo (a), (b) 4.000.000 – – 4.000.000 9.909 – Set/2009 Final

Algarveshopping – C.C., S.A. European PropertyCapital 3 p.l.c. (b), (c) 14.092.496 1.580.000 12.512.496 15.594.496 1.502.000 14.092.496

Mai/2010 TrimestralSierra B.V. European PropertyCapital 3 p.l.c. 45.460.880 427.960 45.032.920 45.880.201 419.321 45.460.880

Arrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) 17.647.500 1.277.500 16.370.000 37.815.000 2.520.000 35.295.000 Mar/2017 Trimestral

Arrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 9.362.517 339.573 9.022.944 19.404.181 679.146 18.725.035 Mar/2017 Anual

Arrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a) – – – 3.250.000 2.304.000 – – –

Avenida M-40, S.A. WestdeutscheImmobank (b) 55.861.250 34.341.850 21.519.400 57.823.438 12.249.238 45.574.200 Dez/2014 Trimestral

Cascaishopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 56.206.620 1.535.700 54.670.920 57.742.500 1.535.700 56.206.620 Mai/2027 Anual

Cascaishopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) 26.000.000 – 26.000.000 26.000.000 – 26.000.000 Jan/2016 Final

Centro Colombo – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 112.250.000 – 112.250.000 112.250.000 – 112.250.000 Mai/2017 Final

Centro Colombo – C.C., S.A. Eurohypo, ING (a), (b), (c) – – 500.000 – – 500.000

Shopping C. Colombo, BV Eurohypo, ING (a), (b), (c) 50.000.000 – 49.500.000 50.000.000 – 49.500.000Mai/2017 Final

Centro Vasco da Gama, S.A. ING BelgiumSA/NV (a), (b), (c) 58.175.000 1.950.000 56.225.000 60.125.000 1.950.000 58.175.000 Ago/2016 Trimestral

Dos Mares – Shop. Centre S.A. Aareal Bank (b) 19.625.000 900.000 18.725.000 20.525.000 900.000 19.625.000 Set/2012 Trimestral

El Rosal Shopping, SA Eurohypo (b) 79.472.500 4.150.000 75.322.500 83.000.000 2.621.774 71.438.226 Jul/2017 Trimestral

El Rosal Shopping, SA Eurohypo – – – – 12.132.000 6.942.000 – Out/2008 Final

Estação Viana – C.C., S.A. BES (b), (c) 36.624.000 2.016.000 34.608.000 38.640.000 2.016.000 36.624.000 Dez/2015 Semestral

Freccia Rossa – Shop.C. S.r.l. Unicredit (a), (b), (c) 67.828.676 756.436 67.072.240 68.289.500 620.436 48.497.636 Dez/2025 Semestral

Gaiashopping I – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 35.650.000 625.000 35.025.000 72.450.000 1.150.000 71.300.000 Nov/2026 Anual

Gli Orsi – Shopping Centre S.r.l. Bayern LB (a), (b), (c) 80.000.000 – 76.520.214 – – – Dez/2017 Semestral

Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 84.180.647 3.277.163 80.903.484 87.157.555 2.976.910 84.180.645 Jun/2019 Semestral

Iberian Assets, SA BBVA (a) 4.500.000 2.900.055 – 4.500.000 4.207.971 – Mai/2010 Final

La Farga – Shopping Center, SL Eurohypo (a), (b) 15.000.000 – 15.000.000 15.000.000 – 15.000.000 Abr/2014 Anual

Loureshopping – C.C., S.A. CGD (b) – – – 36.250.000 – 36.250.000 – –

Loop 5-ShoppingCentre, Gmbh Bayern LB (a), (b) 93.750.000 – 41.923.491 93.750.000 – 22.405.043 Jan/2017 Trimestral

Luz del Tajo C.C. S.A. Hypo Real Estate (b), (c) 45.700.000 – 45.700.000 45.700.000 – 45.700.000 Jun/2014 Final

Madeirashopping – C.C., S.A. ING Real EstateFinance (a), (b) 18.000.000 – 18.000.000 18.000.000 – 18.000.000 Ago/2015 Trimestral

Münster Arkaden, BV Nord LB (b), (c) 140.000.000 1.870.814 125.487.240 140.000.000 1.651.475 127.358.053 Dez/2016 Trimestral

Norteshopping – C.C., S.A. BPI (a), (b) 45.685.144 3.270.574 42.414.570 48.246.353 2.561.209 45.685.144 Jun/2009 Trimestral

Norte Shopping B.V. Eurohypo (a), (b) 42.912.081 815.730 42.096.351 43.727.811 815.730 42.912.081 Jun/2009 Trimestral

Oeste Retail Park-C.C., SA BPI (a), (b) – – – 11.700.000 – 6.300.000 – –

Park Avenue, Develop.Sh.C., SA Eurohypo (a), (c) 6.000.000 6.000.000 – 15.000.000 2.750.000 – Jun/2008 Trimestral

Parque Atlântico Shop. –C.C., SA CGD, BCP (a), (b) 17.500.000 1.400.000 16.100.000 17.500.000 – 17.500.000 Dez/2015 Trimestral

Parque Principado S.L. Calyon (a), (b), (c) 56.700.000 – 56.700.000 57.352.050 – 56.700.000 Jul/2013 Final

Pátio Sertório Shopping Ltda Banco Itaú (a) 3.853.750 1.104.713 – – – Fev/2009 Final

Pátio Sertório Shopping Ltda Unibanco (a) 1.325.750 1.325.750 – – – – Fev/2009 Final

Pátio Sertório Shopping Ltda BASA (a) (b) (d) 17.311.139 – 13.958.941 – – – Dez/2020 Mensal

Pátio Sertório Shopping Ltda BANIF (a) (c) 770.750 770.750 – – – – Mar/2009 Final

Plaza Eboli – C.C. S.A. Hypo Real Estate (b), (c) 34.741.409 1.107.863 33.633.546 35.775.000 1.033.591 34.741.409 Nov/2010 Trimestral

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 47

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

19 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuado)

08.12.31 07.12.31————————————————— —————————————————

Montante utilizado Montante utilizado——————————— ——————————— Tipo de

Entidade Médio e Médio e Venci- amor-financiadora Limite Curto prazo longo prazo Limite Curto prazo longo prazo mento tização

Empréstimos bancários:

Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo (b) 37.000.000 – 32.335.600 37.000.000 – – Abr/2019 Trimestral

Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo – 4.500.000 2.632.535 – 4.500.000 – – Out/2009 Mensal

Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo (b) – – – 4.000.000 4.000.000 – – –

Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo – – – – 7.000.000 7.000.000 – – –

Plaza Mayor – Parque deOcio, S.A. Eurohypo (b) 29.149.087 1.442.429 27.706.658 30.531.415 1.382.328 29.149.087 Abr/2018 Anual

Rio Sul – C.C.. S.A. Eurohypo (a), (b), (c) – – – 37.500.000 650.000 36.850.000 – –

Serra Shopping – C.C., S.A. CGD (b) – – – 11.775.000 480.000 11.295.000 – –

Sierra Investimentos, Ltda. Banco Itaú (a) 3.853.750 3.545.001 – – – – Fev/2009 Final

Project Sierra Portugal I SA CGD (b) 10.500.000 – 3.998.622 – – – Ago/2011 Trimestral

Project Sierra Portugal VI SA CGD (b) 50.000.000 – 9.425.525 – – – Ago/2011 Trimestral

Project Sierra Portugal VI SA CGD 3.700.000 405.180 – – – Ago/2011 Trimestral

Project Sierra Srl Société Générale/BRD (b), (c) 14.860.811 75.000 14.785.811 – – – Mai/2018 Trimestral

RiverPlaza Srl Société Générale/BRD (b), (c) 14.860.811 1.843.500 13.017.311 – – – Mai/2018 Trimestral

Sol Retail Park-C.C., SA BPI (a), (b) – – – 6.300.000 – 3.950.000 – –

Sonae Sierra SGPS Caixa BI – 15.000.000 15.000.000 – – – – – –

Torre Ocidente Imobiliária, S.A. CGD (a), (b) 12.250.000 – 1.937.310 – – – Fev/2017 Semestral

Torre Oriente Imobiliária, S.A. CGD (a), (b) 12.500.000 – 5.958.720 – – – Fev/2017 Semestral

Valecenter Srl Eurohypo (b), (c) 97.600.000 1.830.000 95.770.000 97.600.000 – 92.839.682 Jun/2015 Trimestral

Via Catarina – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 18.718.000 294.000 18.424.000 19.012.000 294.000 18.718.000 Fev/2027 Anual

Zubiarte InversionesInmobil.,SL. ING Real Estate

Finance (a), (b) 23.800.000 – 23.800.000 29.800.000 – 29.800.000 Jun/2017 Trimestral

Total de empréstimos bancários 1.910.391.940 102.107.951 1.654.569.311 1.949.403.165 68.519.613 1.682.821.067

Encargos financeiros suportados na emissão de dívida bancária, diferidos (1.701.914) (13.755.300) (1.354.483) (11.952.441)

100.406.037 1.715.814.011 67.165.130 1.670.868.626

Justo valor dos instrumentos financeiros derivados – Activo – (150.019) – (14.696.011)

Justo valor dos instrumentos financeiros derivados – Passivo – 32.637.612 – 1.656.398

100.406.037 1.748.301.604 67.165.130 1.657.829.013

(a) Estes montantes encontram-se proporcionalizados de acordo com a percentagem de controlo atribuível ao Grupo.

(b) Como garantia destes empréstimos foram constituídas hipotecas sobre os imóveis propriedade destas sociedades.

(c) Como garantia deste empréstimo foi constituído penhor sobre as acções do capital social da subsidiária.

(d) Como garantia deste empréstimo foi constituída uma garantia bancária.

Os empréstimos bancários vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro, com excepção dos empréstimosbancários da Sierra Investimentos, Ltda e Pátio Sertório, Ltda. que foram contraídos em Reais, tendo sido convertidos para Euro tomandopor base a taxa de câmbio existente à data do balanço (Nota 2.2 e)).

A parcela classificada no médio e longo prazo em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 tem o seguinte planode reembolso definido:

08.12.31 07.12.31—————————————————— ——————————————————

Capital Juros Capital Juros

N+1 102.107.951 84.593.976 68.519.613 97.328.754N+2 133.856.358 79.398.774 38.493.365 95.356.783N+3 51.704.433 74.400.947 134.833.935 91.572.967N+4 70.410.262 72.594.908 49.040.486 85.077.222N+5 198.674.472 67.826.004 84.511.776 82.921.759N+6 e seguintes 1.274.923.785 225.148.109 1.375.941.505 331.790.975

1.831.677.262 603.962.718 1.751.340.680 784.048.460

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 48

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

19 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuado)

Os instrumentos financeiros utilizados pelo Grupo existentes em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, respeitam a “swaps” e “zero costcollars” de taxa de juro e a Non Deliverables Forwards” de taxa de câmbio e eram os seguintes:

08.12.31 07.12.31——————————————————————— ———————————————————————

Justo valor dos Justo valor dosinstrumentos financeiros instrumentos financeiros

——————————————— ———————————————Empréstimo Activo Passivo Empréstimo Activo Passivo

Instrumentos financeiros de cobertura:“Swaps”:Airone/BBVA 8.000.000 – 387.029 8.000.000 (19.177) –Alexa/Eurohypo 100.000.000 – 4.511.398 – – –ArrábidaShopping/BBVA 17.647.500 – 43.529 37.815.000 (174.478) –ArrábidaShopping/BBVA 9.362.518 – 301.509 – – –Colombo/BBVA 112.750.000 – 6.736.801 112.750.000 – 1.146.099Shopping Colombo BV/BBVA 49.500.000 – 2.957.620 49.500.000 – 503.165El Rosal/BES 39.736.250 – 1.366.495 – – –El Rosal/BES 39.736.250 – 1.720.080 – – –Estação Viana/BES 36.624.000 (45.390) – 38.640.000 (1.800.246) –Freccia Rossa/Unicredit 32.644.776 – 473.621 33.504.627 (1.319.534) –Freccia Rossa/Unicredit 4.980.919 – 243.081 3.500.000 (2.223) –Gaiashopping/Caixa BI 25.850.000 – 713.747 – – –Iberian/Eurohypo 10.838.500 12.446 – 10.986.000 (158.797) –Iberian/Eurohypo 8.225.000 11.923 – 8.500.000 (116.014) –Iberian/Eurohypo 5.636.000 6.472 – 5.712.500 (82.573) –Iberian/Eurohypo 15.025.303 (34.349) – 15.025.303 (172.676) –Münster Arkaden/BPI 127.358.053 – 6.086.979 129.009.529 (3.323.290) –Norteshopping/BPINorteshopping/Eurohypo/BPI 45.685.144 – 412.452 48.246.353 (1.836.907)Norteshopping/EurohypoNorteshopping BV/Eurohypo 42.912.081 – 402.172 43.727.811 (1.821.659) –Oeste Retail Park/BES – – – 6.300.000 (5.789) –Parque Atlântico/BBVA 17.500.000 – 168.490 17.500.000 (45.953) –Rio Sul/BPI – – – 32.500.000 (430.331) –Project Sierra Srl/Société Générale 15.000.000 – 1.209.617 – – –River Plaza/Société Générale 15.000.000 – 1.209.658 – – –Sol Retail Park/BES – – – 3.950.000 (3.630) –Valecenter/Eurohypo 6.600.000 – 40.775 6.600.000 (244.636)Valecenter/Eurohypo 14.250.000 – 88.037 14.250.000 (554.214)Viacatarina/BPI 18.718.000 – 872.091 19.012.000 (361) –

(48.898) 29.945.181 (12.112.488) 1.649.264

“Zero Cost Collars”:8ª Avenida/BBVA – – – 15.500.000 (690.177) –Cascaishopping/Santander 26.000.000 – 328.583 26.000.000 (566.057) –Centro Vasco da Gama/ING 57.200.000 – 181.282 60.125.000 (261.079) –Dos Mares/BBVA 19.625.000 – 109.828 20.525.000 (96.433) –Gaiashopping/BBVA 9.800.000 – 200.463 19.925.000 (148.742) –Luz del Tajo/Hypo Real Estate 36.560.000 – 130.000 45.700.000 (320.000) –MadeiraShopping/BBVA 9.000.000 – 21.896 18.000.000 (14.464) –Parque Principado/Calyon 56.700.000 (101.121) – 56.700.000 (514.571) –Plaza Eboli/Hypo Real Estate 30.485.000 – 355.000 35.775.000 (4.000) –Rio Sul/BBVA – – – 5.000.000 – 7.134Valecenter/Eurohypo 52.750.000 – 1.365.379 52.750.000 32.000 –

(101.121) 2.692.431 (2.583.523) 7.134

(150.019) 32.637.612 (14.696.011) 1.656.398

NDF’s de taxa de câmbio (Nota 35):NDF/BNP Paribas – – – R$ 11.900.000 (472.398) –NDF/BNP Paribas – – – R$ 5.200.000 (197.963) –NDF/BNP Paribas – – – R$ 13.642.000 (533.447) –NDF/Citibank – – – R$ 184.397.050 (2.475.458) –NDF/Citibank – – – R$ 14.900.000 (619.463) –

– – (4.298.729) –

(150.019) 32.637.612 (18.994.740) 1.656.398

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 49

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

19 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuado)

O justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foi registado por contrapartida de reservas de cobertura do Grupo(Euro -20.883.705 e Euro 7.834.221, em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, respectivamente) e reservas de cobertura dosminoritários (Euro -11.603.888 e Euro 5.205.392 em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, respectivamente).

Em 31 de Dezembro de 2008 venceram-se todos os contratos de “Non Deliverable Forwards” (“NDF”).

Os “swaps” e os "zero cost collars" de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado poravaliação efectuada pelas entidades bancárias com os quais esses derivados foram contratados. A determinação do justo valor destesinstrumentos financeiros teve por base a actualização para a data do balanço dos “cash-flows” futuros correspondentes à diferençaentre a taxa de juro a pagar pela Empresa à contraparte do derivado e a taxa de juro variável a receber pela Empresa da contrapartedo derivado sendo que esta taxa de juro variável corresponde à taxa de juro indexante contratada com a entidade que concedeuo financiamento.

Os princípios de cobertura de risco utilizados pelo Grupo na contratação destes instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes:

> “Matching” perfeito entre “cash-flows” pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nosfinanciamentos contratados e trocados com o banco;

> “Matching” perfeito entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura e no financiamentoao qual o derivado está subjacente são coincidentes;

> Num cenário de subida ou descida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está perfeitamente limitadoe calculado.

20 OUTROS EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 os outros empréstimos obtidos tinham o seguinte detalhe:

08.12.31 07.12.31—————————————————— ——————————————————

Limite Curto prazo Limite Curto prazo

Linhas de crédito de curto prazo (Nota 16):Cascaishopping – C.C., S.A. 2.495.793 – 750.000 246.478Centro Colombo – C.C., S.A. 5.234.974 1.092.698 6.234.974 223.932Sierra B.V. 10.000.000 9.515.635 10.000.000 –Sierra Management Portugal, SA 249.399 – 249.399 –Sonae Sierra, SGPS, SA 88.907.438 – 73.907.438 8.675.728Via Catarina – C.C., S.A. 1.000.000 92.520 – –

Descobertos (Nota 16) – 1.339.570 – 555.652

107.887.604 12.040.423 91.141.811 9.701.790

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 50

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

21 OUTROS ACCIONISTAS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

08.12.31 07.12.31—————————————————— ——————————————————

Médio e Médio eCurto prazo longo prazo Curto prazo longo prazo

SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 1”):Arrábidashopping – Centro Comercial. S.A. 17.477 1.250.045 – 1.250.045Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. – – – 9.004.715Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. – 3.838.523 – 3.838.523SC Mediterranean Cosmos B.V. – 827.996 – –Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV 7.023.425 – 33.543.890 –Zubiarte Inversiones Inmob, SA – 1.703.480 – 1.575.053

7.040.902 7.620.044 33.543.890 15.668.336

SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 2”):Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. 13.981 1.000.036 – 1.000.036Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. – – – 7.201.173Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. – 3.070.719 – 3.070.719SC Mediterranean Cosmos B.V. – 662.398 – –Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV 5.618.739 – 26.835.109 –Zubiarte Inversiones Inmob, SA – 1.362.783 – 1.260.043

5.632.720 6.095.936 26.835.109 12.531.971

Outros 186.040 56.758 285.780

186.040 – 56.758 285.780

12.859.662 13.715.980 60.435.757 28.486.087

Os montantes a pagar à Luxco 1 e Luxco 2, correspondem a suprimentos a pagar pelas subsidiárias ou empresas controladas conjuntamentepela Sierra BV, aos outros accionistas da Sierra BV. Estes suprimentos vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídosem Euro. Não é expectável o seu reembolso no prazo de 5 anos.

22 CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

08.12.31—————————

Médio elongo prazo

Locação Arcos do Alexa 839.653

839.653

Este contrato de locação financeira vence juros a taxas de mercado e o plano de reembolso dos pagamentos mínimos de locação em31 de Dezembro de 2008 é como segue:

Pagamentosminimos da

locaçäofinanceira

N+1 77.038N+2 81.790N+3 86.834N+4 92.190N+5 97.876>N+5 403.925

839.653

Em 31 de Dezembro de 2008, o justo valor das obrigações financeiras com este contrato de locação financeira corresponde,aproximadamente, ao seu valor contabilístico.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 51

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

23 OUTROS CREDORES NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

08.12.31 07.12.31

Câmara Municipal de Lisboa (Nota 12) 3.243.374 3.243.374Depósitos de rendas de lojistas (Nota 12) 10.424.469 10.336.250Outros dividas a terceiros não correntes 340.804 219.563

14.008.647 13.799.187

24 IMPOSTOS DIFERIDOS

O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 de acordo com as diferenças temporáriasque os geraram é como segue:

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos—————————————————— ——————————————————

08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31

Diferença entre o justo valor e o custo histórico dasimobilizações corpóreas e incorporeas 1.440.194 129.881 502.634.188 590.717.372Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de “fit out”e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos – – (912.077) (1.048.138)Anulação dos proveitos com direitos de ingresso diferidos. doscustos com abertura de centros comerciais diferidos e diferençaentre o valor avaliação e valor fiscal dos contratos de fit out – – 2.946.915 3.562.233Valorização de instrumentos financeiros derivados de cobertura 8.122.979 443.496 13.081 3.702.012Valorização de instrumentos financeiros derivados de especulação – – – 1.139.163Prejuízos fiscais reportáveis 16.977.782 22.197.051 – –Perdas de imparidade em contas a receber de clientes 255.866 34.257 – –Mais ou menos valias reinvestidas 971.928 971.928 – –Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos 1.530.214 560.552 – –

29.298.963 24.337.165 504.682.107 598.072.642

Os impostos diferidos relativos ao justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foram registados por contrapartida de reservasde cobertura do Grupo (Euro -5.271.273 e Euro 1.984.008, em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, respectivamente) e reservas de coberturados minoritários (Euro -2.838.625 e Euro 1.274.508, em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, respectivamente).

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 52

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

24 IMPOSTOS DIFERIDOS (continuado)

O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 foicomo segue:

2008 2007—————————————————— ——————————————————

Activos Passivos Activos Passivos

Saldo inicial 24.337.165 598.072.642 27.314.914 468.399.474

Efeito em resultados:Diferença entre o justo valor e o custo histórico dasimobilizações corpóreas e incorporeas 1.310.313 (26.246.969) 129.881 93.920.264Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de “fit out”e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos 60.635 (141.526) – 1.192.166Anulação dos movimentos ocorridos no ano nos direitosde ingresso e custos com a abertura de centroscomerciais diferidos (111.928) 952.796 – (285.179)Reforço/(Utilização) de provisões fiscalmente não dedutíveis 229.453 – (653.868) –Reforço/(Utilização) de prejuízos fiscais reportáveis (2.273.267) – (2.220.940) –Valorização de instrumentos derivados de especulação – (1.139.163) – 1.139.163Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos 1.099.721 4.205 456.042 –Efeito de alteração de taxa de imposto – 212 (322.743) (6.569.732)

Sub-total (Nota 25) 314.927 (26.570.445) (2.611.628) 89.396.682

Efeito em reservas:Valorização de instrumentos derivados de cobertura 7.715.576 (1.771.276) 292.867 1.525.079Efeito de alteração de taxa de imposto nos derivados de cobertura (361) (163.105)Efeito de conversão cambial (534.401) (9.176.367) 241.968 1.173.344Ajustamento Goodwill – – – 1.438.525

Efeito de alteração de perímetro:Alienações (Nota 6) (2.534.304) (61.880.291) (900.685) (10.604.584)Aquisições (Nota 6) – 11.481.255 – 46.974.429Outros – (5.473.050) (271) (67.202)

Saldo final 29.298.963 504.682.107 24.337.165 598.072.642

O valor de Euro 5.473.050 refere-se à anulação dos impostos diferidos registados à data de aquisição das subsidiárias Ploiesti (Euro3.563.175) (Nota 34) e Larissa (Euro 1.909.875) devido à anulação dos ajustamentos para justo valor efectuados nessa data e devidoà abertura do centro comercial Pantheon Plaza, respectivamente.

Na sequência da alteração em 2007 da taxa de imposto sobre o rendimento em Itália (que decresceu de 37,25% para 31,4%) e daalteração da taxa de imposto sobre o rendimento na Madeira (que decresceu de 22,5% para 20%), ambos com efeito a 1 de Janeirode 2008, as empresas italianas incluídas na consolidação e o Madeirashopping – Centro Comercial, S.A. actualizaram em 2007 o cálculodos seus passivos e activos por impostos diferidos por essas novas taxas de imposto, tendo o efeito do correspondente decréscimo dataxa de imposto sido registado por contrapartida da rubrica de “Imposto sobre o rendimento” na demonstração de resultados ou narubrica de “Reservas de cobertura”, no caso concreto da actualização dos impostos diferidos associados aos instrumentos financeirosderivados de cobertura.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 53

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

24 IMPOSTOS DIFERIDOS (continuado)

Os activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais reportáveis em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, têm a seguintecomposição:

08.12.31 07.12.31

Portugal:8ª Avenida, SA – 181.269Loureshopping – Centro Comercial, S.A. – 900.685Project Sierra Portugal I – C.Comerc., SA 40.897 34.356Rio Sul – Centro Comercial, S.A. – 587.715Serra Shopping – Centro Comercial, SA – 312.750SRP-Parque Comercial de Setúbal, SA 16.556 9.447

Espanha:Avenida M40, S.A. – 5.648.580Dos Mares – Shopping Centre, SA 126.968 85.336El Rosal Shopping, SA 2.215.039 294.765Iberian Assets, S.A 1.058.345 2.022.331La Farga Shopping Centre, S.L 448.141 440.325Luz del Tajo – Centro Comercial S.A. 445.514 273.053Parque Principado, S.L. 4.210 177.342Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. 3.109.639 1.838.135Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A 1.370.862 1.113.223Plaza Mayor Shopping, SA 367.582 –Project Sierra Spain 7, SA 699 –Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A 2.086.210 3.159.281Sierra Man.New Tech.Bus.-Serv.Comu.CC,SA (sucursal) 183 183

Itália:Freccia Rossa 352.333 138.847Gli Orsi – Shopping Centre, Srl 528.868 528.868Le Terrazze – Shopping Centre, Srl 37.421 22.014Airone Shopping Centre Srl 144.241 144.241Proj.Sierra Italy 2 – Develop. Sh.Centre Srl 4.392 4.392Proj.Sierra Italy 1 – Shop.Centre Srl 5.100 5.100Project Sierra Italy 3, Srl 3.575 3.575Sierra Developments Italy S.r.l. 51.302 51.302Sierra Management Italy S.r.l. 289.760 246.297Valecenter Srl 1.642.628 1.072.560Sierra Management II, SA (sucursal) 9.802 –Sierra Asset Management, SA (sucursal) 69.681 826

Alemanha:Münster Arkaden BV 73.696 403.875

Grécia:Larissa Development of Shopping Center, SA 728.130 –Sierra Property Management Greece, SA 138.245 –

Brasil:Sierra Investmentos Brasil Ltda 865.611 1.452.984Pátio Boavista Shopping, Ltda. 742.152 1.043.394

16.977.782 22.197.051

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 54

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

24 IMPOSTOS DIFERIDOS (continuado)

No final do exercício foi efectuada uma revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de serem recuperados no futuro, tendo sido reconhecidosunicamente os impostos diferidos activos associados aos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperação futura. A data limite de utilizaçãodos prejuízos fiscais existentes em 31 de Dezembro de 2008 é como segue:

Prejuízo Data limitefiscal de utilização

Portugal:Gerados em 2005 26.938 2011Gerados em 2006 137.423 2012Gerados em 2007 10.850 2013Gerados em 2008 54.602 2014

229.813

Espanha:Gerados em 1996 3.323.162 2011Gerados em 1997 2.610.410 2012Gerados em 1998 4.300.404 2013Gerados em 2000 86.977 2015Gerados em 2001 6.012 2016Gerados em 2002 2.213.990 2017Gerados em 2003 358.305 2018Gerados em 2004 581.870 2019Gerados em 2005 3.897.351 2020Gerados em 2006 2.442.895 2021Gerados em 2007 4.155.114 2022Gerados em 2008 13.439.306 2023

37.415.796

Itália:Gerados em 2006 944.854 2011Gerados em 2007 3.807.382 2012Gerados em 2008 3.306.652 2013

8.058.888Sem limite de data 3.308.384

11.367.272

Alemanha:Sem limite de data 465.695

Grécia:Gerados em 2008 3.465.497

Brasil:Sem limite de data 4.728.716

57.672.789

Os prejuízos fiscais das sociedades portuguesas são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência, excepto seocorrerem alterações da estrutura accionista directa dessas sociedades envolvendo 50% ou mais do seu capital social, situação em que,a utilização dos prejuízos fiscais gerados até à data de alteração da estrutura accionista dependerá da recepção e aceitação expressa pelaAdministração Fiscal, de pedido de reintegração desses prejuízos fiscais. No decurso do exercício de 2007, ocorreram alterações na estruturaaccionista directa das sociedades, integradas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, Loureshopping – Centro Comercial,S.A., Rio Sul – Centro Comercial, S.A. e Serra Shopping – Centro Comercial, sendo que o Conselho de Administração dessas sociedadesenviou para a Administração Fiscal um pedido, solicitando a reintegração dos prejuízos fiscais gerados até 2007 pelas mesmas, no montantetotal de Euro 7.789.870 (correspondente ao valor de prejuízos fiscais proporcionais ao investimento detido pela SPF (associada do Grupoque detém essas participações) nessas sociedades, do qual Euro 5.212.343 foi reconhecido para efeitos de cálculo de activos porimpostos diferidos. A aceitação desses pedidos encontra-se pendente à data destas demonstrações financeiras. Sendo expectativa doConselho de Administração da Sonae Sierra que os pedidos apresentados serão aceites pela Administração Fiscal, foram mantidos nasdemonstrações financeiras anexas, os correspondentes activos por impostos diferidos.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 55

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

25 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 são detalhados como segue:

2008 2007

Imposto corrente 20.709.843 17.786.412Imposto diferido (Nota 24) (26.885.372) 92.008.310

(6.175.529) 109.794.722

A reconciliação numérica entre o gasto de imposto e o produto do lucro tributável pela taxa de imposto é como segue:

2008 2007

Resultado antes de impostos (204.359.956) 409.941.458Ganhos relativos à alienação de participadas (21.882.988) (17.550.427)Resultados relativos a empresas associadas 7.208.152 (3.688.686)Imparidade de goodwill 10.530.863 –Diferenças permanentes e prejuízos fiscais não recuperáveis 139.931.268 34.972.527

Lucro tributável (68.572.661) 423.674.872Efeito da existência de taxas de imposto diferentes da que vigora em Portugal 43.870.544 14.218.377

(24.702.117) 437.893.249Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 25,0% 26,5%

(6.175.529) 116.041.711Efeito alteração de taxa – (6.246.989)

(6.175.529) 109.794.722

O montante de Euro 139.931.268 respeita essencialmente aos seguintes efeitos:

(i) Não reconhecimento de activos por impostos diferidos nas diferenças temporárias dedutíveis derivadas das reavaliações daspropriedades de investimento Avenida M40 e Zubiarte;

(ii) Não reconhecimento de activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais das sociedades do Grupo para as quaishavia dúvidas quanto à sua recuperação futura (Avenida M40);

(iii) Abate dos activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais reconhecidos em anos anteriores e para os quaisse entendeu, em 2008, existirem dúvidas quanta à sua recuperação futura (Avenida M40 e Loureshopping).

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 56

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

26 FORNECEDORES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

08.12.31 07.12.31—————————————————— ——————————————————

Médio e Médio eCurto prazo longo prazo Curto prazo longo prazo

Fornecedores conta corrente 28.612.373 – 21.440.179 –Fornecedores de imobilizado 40.295.380 860.626 43.268.524 23.194.006

68.907.753 860.626 64.708.703 23.194.006

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normaldas actividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2008, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidascorrespondente aproximadamente ao seu justo valor.

O saldo de fornecedores acima referido, apresenta os seguintes prazos de vencimentos:

08.12.31 07.12.31

Curto prazo:0-90 dias 37.747.785 53.426.32590-180 dias 6.656.880 2.367.688+ 180 dias 24.503.088 8.914.690

68.907.753 64.708.703

Médio e longo prazo:n+1 833.598 3.000.000n+2 – 20.194.006n+3 27.028 –

860.626 23.194.006

27 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

08.12.31 07.12.31——————————————————————— ———————————————————————

Activo Passivo Activo Passivo———————————————— ———————— ———————————————— ————————

Médio e Médio eCurto prazo longo prazo Curto prazo Curto prazo longo prazo Curto prazo

Imposto sobre o rendimento 6.546.113 – 4.821.589 6.219.754 – 6.291.045Imposto sobre o valor acrescentado 43.957.994 101.954 7.428.337 37.981.275 101.954 8.481.312Contribuições para a Segurança Social 16.733 – 901.196 19.195 – 737.202Outros Impostos 330.720 – 1.083.243 535.962 – 1.298.822

50.851.560 101.954 14.234.365 44.756.186 101.954 16.808.381

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais das sociedades com sede em Portugal, estão sujeitas a revisão e correcçãopor parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenhamhavido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações,casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais dassociedades portuguesas dos anos de 2004 a 2008 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O Conselho de Administração entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscaisàquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008.

Os montantes de Euro 43.957.994 e Euro 37.981.275 a receber de entidades estatais, em 31 de Dezembro de 2008 e 2007,respectivamente, respeita essencialmente a Imposto sobre o Valor Acrescentado (“IVA”) a recuperar. De acordo com as regras fiscaisem vigor, o Grupo segue o procedimento de registar nesta rubrica o IVA das facturas recebidas de terceiros durante o período deconstrução dos centros comerciais, e solicita o seu reembolso somente após o início de utilização dos mesmos.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 57

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

28 OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

08.12.31 07.12.31

Adiantamentos de clientes 3.782.125 1.918.732Efanor Investimentos, SGPS, S.A. – 1.103.636Sonae Capital, SGPS, SA 1.450.110 2.949.828Aquisição Ploiesti 6.124.422 –Aquisição River Plaza 990.721 3.002.026Aquisição Craiova – 715.985Aquisição Gaia e Arrábida – 2.044.690Adiantamento por conta de venda terreno 1.725.000 –Cheques prenda 3.228.667 7.252.230Depósitos de rendas de lojistas (Nota 12) 1.031.202 2.095.590Outras dívidas a terceiros 5.245.722 4.134.621

23.577.969 25.217.338

O montante de Euro 3.228.667 relativo a cheques prenda corresponde aos depósitos recebidos até à data do balanço derivados davenda de cheques prenda deduzido do valor relativo aos cheques prenda expirados e compensados até essa data (registado na rubricade “Outras dívidas de terceiros” em 2007). O Grupo segue o procedimento de reconhecer uma conta a pagar pela venda de chequesprenda, sendo a mesma regularizada quando o cheque é compensado pelo lojista (reconhecendo-se nestes casos igualmente a comissãocobrada pela venda do mesmo) ou quando a data limite dos cheques prenda expira (nestes casos o proveito reconhecido é nomontante do cheque prenda expirado).

O montante de Euro 6.124.422 refere-se ao valor em divida pela compra em Junho de 2008 da empresa detentora do projecto” Ploiesti”.

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normaldas actividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2008, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidascorresponde aproximadamente ao seu justo valor.

O saldo de outros credores acima referido apresenta um prazo médio de pagamento inferior a 90 dias.

29 OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

08.12.31 07.12.31

Encargos financeiros a liquidar 13.795.745 10.572.470Remunerações a liquidar 14.628.216 13.797.345Imposto municipal sobre imóveis a liquidar 4.734.333 5.300.716Serviços de terceiros a liquidar 16.307.896 17.166.745Margem de condominio 4.216.430 2.605.979Acerto preço CascaisShopping 1.480.388 2.800.000Imobilizado a facturar por terceiros 34.394.175 54.017.124Direitos de ingresso debitados antecipadamente 2.488.639 1.966.119Rendas fixas debitadas antecipadamente 9.943.941 10.642.521Outros 14.683.500 12.947.814

116.673.263 131.816.833

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os montantes de Euro 34.394.175 e Euro 54.017.124, respectivamente, respeitam à estimativaefectuada pelo Conselho de Administração para encargos assumidos com os investimentos efectuados em propriedades de investimentoe cujas facturas não se encontravam ainda recepcionadas àquelas datas.

As remunerações a liquidar em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, incluem os montantes de Euro 3.583.140 e Euro 4.214.379,respectivamente, relativos a prémios atribuídos a alguns quadros superiores do Grupo, os quais só serão pagos dois anos após a suaatribuição e desde que os colaboradores em causa se encontrem nessa data ainda a trabalhar para o Grupo. Estes prémios serão atéà data do correspondente pagamento, ajustados em função da variação anual do “Net Asset Value” (“NAV”) do Grupo. Estes prémiossão, a partir de 2005 inclusive, reconhecidos linearmente na demonstração de resultados, ao longo de três anos (entre o ano da atribuiçãoe o ano do pagamento), pelo montante bruto atribuído a esses colaboradores. O eventual ajuste posterior, derivado da variação do“NAV”, é registado no exercício em que a variação ocorra.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 58

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

30 PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE EM CONTAS A RECEBER

O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade em contas a receber durante os exercícios findos em 31 de Dezembrode 2008 e 2007 foi o seguinte:

2008——————————————————————————————————————————————

Saldo em Utilizações Alteração de Conversão Saldo emRubricas 07.12.31 Reforço e anulações Perímetro Cambial 08.12.31

Perdas de imparidade em contas a receber:Clientes (Nota 13) 15.096.881 3.784.329 (852.186) (187.566) (490.390) 17.351.068Outros devedores (Nota 12 e 14) 469.920 15.665 (131.158) – – 354.427

15.566.801 3.799.994 (983.344) (187.566) (490.390) 17.705.495Outras provisões para riscos e encargos:

Riscos e encargos diversos 144.565 – (35.383) – – 109.182

15.711.366 3.799.994 (1.018.727) (187.566) (490.390) 17.814.677

2007——————————————————————————————————————————————

Saldo em Utilizações Alteração de Conversão Saldo emRubricas 06.12.31 Reforço e anulações Perímetro Cambial 07.12.31

Perdas de imparidade em contas a receber:Clientes 14.008.020 1.160.920 (943.694) 543.301 328.334 15.096.881Outros devedores 360.723 142.014 (32.817) – – 469.920

14.368.743 1.302.934 (976.511) 543.301 328.334 15.566.801Outras provisões para riscos e encargos:

Riscos e encargos diversos 2.033.159 59.182 (1.947.776) – – 144.565

16.401.902 1.362.116 (2.924.287) 543.301 328.334 15.711.366

As perdas de imparidade em contas a receber estão deduzidas ao valor do correspondente activo.

31 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

As vendas e as prestações de serviços nos exercícios de 2008 e 2007 foram como segue:

2008 2007

Prestações de serviços:Rendas fixas 209.421.518 182.032.394Rendas variáveis 9.301.750 8.781.843Aluguer de espaços comuns 7.167.582 6.137.248Despesas comuns 79.927.619 69.811.851Serviços de gestão e administração 31.714.631 29.113.530Cogeração 4.009.707 3.131.474Exploração de Parques de estacionamento 8.441.925 7.574.659Outros 14.791.336 8.802.963

364.776.068 315.385.962

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 59

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

32 VARIAÇÃO DE VALOR DAS PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

O detalhe da variação de valor das propriedades de investimento nos exercícios de 2007 e 2006 é a seguinte:

2008 2007

Transferência de em curso (Nota 7) 37.303.941 56.545.609Variação de justo valor entre anos nas Propriedades de investimento em curso (Nota 7) 15.159.565 –Variação de justo valor entre anos (Nota 7):

– Ganhos 34.721.480 267.953.508– Perdas (316.328.629) (26.830.715)

Variação de justo valor nos contratos de “fit-out” (Nota 7) (1.270.122) 485.298

(230.413.765) 298.153.700

33 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros proveitos operacionais nos exercícios de 2007 e 2006 é a seguinte:

2008 2007

Direitos de ingresso 4.996.570 7.832.814“Development fees” 9.769.729 9.401.308Outros 5.957.458 8.408.529

20.723.757 25.642.651

34 OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros custos operacionais nos exercícios de 2007 e 2006 é a seguinte:

2008 2007

Imposto sobre imóveis 6.196.051 5.964.682Amortização e perdas de imparidade de goodwill (Nota 9) 10.530.863 –Compensações pagas a lojistas 1.319.473 4.461.802Perdas de imparidade em propriedades de investimento em desenvolvimento 49.474.735 3.457.835Perdas de imparidade em activos disponíveis para venda (Nota 11) 3.641.984 –Outros 3.472.877 8.807.755

74.635.983 22.692.074

As perdas de imparidade em propriedades de investimento em desenvolvimento, em 2008, respeitam às perdas de imparidade reconhecidasrelativamente às propriedades em desenvolvimento Craiova (Euro 31.059.962) e Ploiesti (Euro 18.414.774), apresentando-se esta últimaliquida do respectivo imposto diferido (Euro 3.563.175) (Nota 24) e em 2007, respeitam às perdas reconhecidas relativamente aosprojectos Parque Famalicão (Euro 1.741.475) e Torres Oriente e Ocidente (Euro 1.716.360).

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 60

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

35 RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

2008 2007

Custos:Juros suportados 105.666.678 74.334.117Imposto de selo nos financiamentos 1.581.572 1.475.331Diferenças de câmbio desfavoráveis 1.604.445 89.519Perdas em NDF’s 4.298.729 –Outros 2.321.907 3.961.775

115.473.331 79.860.742Resultados financeiros (87.783.928) (46.732.348)

27.689.403 33.128.394

Proveitos:Juros obtidos 26.260.957 22.772.076Diferenças de câmbio favoráveis 950.013 19.101Ganhos em NDF’s – 9.885.308Outros 478.433 451.909

27.689.403 33.128.394

O montante de Euro 4.298.729 registado na rubrica “Perdas em NDF’s”, corresponde às perdas gerados na data de fim dos respectivoscontratos de NDF’s.

36 RESULTADOS RELATIVOS A EMPRESAS ASSOCIADAS

Os resultados relativos a empresas associadas têm a seguinte composição:

2008 2007

Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial (Nota 5):Apropriação do resultado líquido (7.208.152) 4.008.936Perdas de imparidade em associadas – (320.250)

(7.208.152) 3.688.686

37 RESULTADOS RELATIVOS A INVESTIMENTOS

Os resultados relativos a investimentos têm a seguinte composição:

2008 2007

Ganhos obtidos na alienação para a Sierra BV:Mediterranean Cosmos (Nota 6) 1.683.647 –

Acerto de preço na alienação do Cascaishopping 1.319.612 –Alienação 58% do Sierra Portugal Fund(Nota 6) 19.047.917 –Alienação 50% Weiterstadt (Nota 6) – (3.370)Alienação 50% das Torre Ocidente e Torre Oriente (Nota 6) – 2.248.095Alienação 50% do Loureshopping (Nota 6) – 8.644.862Alienação do Lima Retail Park (Nota 6) (76.347) 1.639.150Acerto de preço na alienação do RioSul – 2.018.783Acerto de preço na alienação do Serra Shopping (38.793) 888.9423DO – Anulação de adiantamento recebido – 2.730.140Acerto de preço na alienação do Norteshopping (53.048) (622.171)Outros – 5.996

21.882.988 17.550.427

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 61

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

38 LOCAÇÕES OPERACIONAIS

Nas locações operacionais em que o Grupo age como locador, os pagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) reconhecidoscomo proveitos, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, ascenderam a Euro 209.421.518 e Euro 182.032.394,respectivamente (Nota 31).

Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo tinha celebrado, como locador, contratos de locação operacional, cujospagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) se vencem como segue:

08.12.31 07.12.31

Vencíveis em N+1 195.325.421 227.988.035Vencíveis em N+2 174.245.690 212.151.594Vencíveis em N+3 153.688.887 180.234.319Vencíveis em N+4 134.186.748 155.378.295Vencíveis em N+5 109.927.882 122.449.778Vencíveis após N+5 86.236.396 99.957.682Contratos renovados automáticamente 21.158 –

853.632.182 998.159.703

Nas locações operacionais em que o grupo age como locatário, os pagamentos mínimos de locação reconhecido como custo duranteos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 ascenderam a Euro 3.094.442 e Euro 1.518.553 respectivamente.

Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo tinha celebrado, como locatário, contratos de locação operacional, cujospagamentos mínimos de locação se vencem como segue:

08.12.31 07.12.31

Vencíveis em N+1 4.241.065 2.098.392Vencíveis em N+2 2.169.818 1.048.330Vencíveis em N+3 1.752.699 695.994Vencíveis em N+4 700.160 316.789Vencíveis em N+5 655 12.048Vencíveis após N+5 – (11.393)Contratos renovados automáticamente 307.466 12.048

9.171.863 4.172.208

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 62

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

39 PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2008 e 2007, para além dos financiamentosobtidos de accionistas, mencionados na Nota 21, podem ser detalhados como segue:

Saldos———————————————————————————————————————

Contas a receber Contas a pagar Outras dívidas———————————— ———————————— ————————————

08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31

Empresa – Mãe e relacionadasModelo Continente Hipermercados, S.A. 116.792 15.769 527.510 352.271 (606.588) (590.317)Sesagest – Proj.Gestão Imobiliária, SA 265 – – – 1.271.665 –Sport Zone – Comércio de Artigos de Desporto, S.A. 15.562 5.237 52.414 44.052 (363.291) (104.381)Infofield – Informática, S.A. 20.627 – 30.845 22.360 (14.774) 75.266Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. 139.106 61.837 125.230 32.475 (249.689) 36.489Safira Services – Limpeza e Espaços Verdes, S.A. – 1.423 11.714 307.071 – (39.508)Star – Viagens e Turismo, S.A 12.300 2.224 531.719 552.943 (44.335) 82.301Sonae Investments BV – – – – – 1.536.287Efanor – Industria de Fios, S.A 72.347 8.763 15.332 3.737 (99.648) (95.006)Estêvão Neves – Hipermercados Madeira, S.A – – 6.816 (839) 12.796 16.250Sonae SGPS, S.A. 3.636 – 101.195 92.566 – (161.065)MDS – Corrector de Seguros, SA 25.787 – – – – –Sempre à Mão – Sociedade Imobiliária, SA 307.543 – – – – –Sonaecom – Serviços de Comunicação, SA 238.820 – 262.132 – (72.689) –Continente Hipermercados, SA 875.316 – – – – –Digitmarket – Sistemas de Informação, SA 3.357 – – – 125.050 –Contimobe – Imobil. Castelo Paiva, SA 1.240.854 – – – – –SMP – Serv Manutenção Planeamento – – 438.868 – – –Media Plannig, SA – – – – (505.433) –Sierra Portugal Real Estate 2.297.000 – 1.974.161 – (203.731) –

5.369.312 95.253 4.077.936 1.406.636 (750.667) 756.316

Empresas associadas e controladas conjuntamenteModelo Continente Hipermercados, S.A. 281.036 296.830 15.962 15.962 – –Sesagest – Proj.Gestão Imobiliária, SA 155.429 – – – – –Safira Services – Limpeza e Espaços Verdes, S.A. – – – 1.238 – –Star – Viagens e Turismo, S.A – – 1.224 – – –Sonae SGPS, S.A. – – – 168 – –Sonaecom – Serviços de Comunicação, SA 26 – – – – –Contimobe – Imobil. Castelo Paiva, SA 1.091.216 – – – – –SMP – Serv Manutenção Planeamento – – 13.289 – – –

1.527.707 296.830 30.475 17.368 – –

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 63

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

39 PARTES RELACIONADAS (continuado)

Transacções—————————————————————————————————————————————————————

Vendas e prestações Compras ede serviços serviços obtidos Juros debitados Juros suportados

———————————— ———————————— ———————————— ————————————08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31

Empresa – Mãe e relacionadasModelo ContinenteHipermercados. S.A. 6.673.355 5.799.461 (75.412) 566.142 – – – –Modelo – Dist. de Materiasde Construção, SA 1.236.798 – (1.537) – – – – –Sport Zone – Comércio deArtigos de Desporto, S.A. 5.491.211 5.426.887 (46.886) (59.116) – – – –Infofield – Informática, S.A. 1.341.178 1.387.226 (54.560) (38.875) – – – –Worten – Equipamentos parao Lar, S.A. 4.805.623 5.390.476 (83.687) (108.008) – – – –Safira Services – Limpezae Espaços Verdes, S.A. – – 6.853 1.585.208 – – – –Star – Viagens e Turismo, S.A 320.445 332.309 3.489.110 2.893.650 – – – –Efanor – Industria de Fios, S.A 1.169.764 947.707 (11.185) (5.997) – – – –Estêvão Neves – HipermercadosMadeira, S.A 944.855 1.010.637 – – – –Sonae SGPS, S.A. – – 339.347 495.616 – 1.890.079 – –Sonaecom – Serviços deComunicação, SA 1.133.244 – 1.430.265 – – – – –Solinca III – Desporto eSaúde, SA 940.966 – (229.391) – – – – –Modalfa – Comercio e Serviços 666.400 – – – – – – –Sierra Portugal Real Estate 6.755.259 – (141.485) – (229.509) – – –SIERRA Investments(Luxembourg)1 Sarl (“Luxco 1”) – – – – – – 1.297.187 959.374SIERRA Investments(Luxembourg)1 Sarl (“Luxco 2”) – – – – – – 1.037.749 767.499

31.479.098 20.294.703 4.621.432 5.328.620 (229.509) 1.890.079 2.334.936 1.726.873

Empresas associadas econtroladas conjuntamente

Modelo ContinenteHipermercados, S.A. 747.556 602.152 – – – – – –Sport Zone – Comércio deArtigos de Desporto, S.A. 58.180 – – – – – – –Infofield – Informática, S.A. 25.488 – – – – – – –Worten – Equipamentospara o Lar, S.A. 115.984 – – – – – – –Star – Viagens e Turismo, S.A 435 – – – – –Sonaecom – Serviços deComunicação, SA 17.095 2.194 – – – – –SIERRA Investments(Luxembourg)1 Sarl (“Luxco 1”) – – – – – 387.720 837.791SIERRA Investments(Luxembourg) 1 Sarl(“Luxco 2”) – – – – – 310.136 670.156

964.303 602.152 2.629 – – – 697.856 1.507.947

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 64

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

39 PARTES RELACIONADAS (continuado)

A remuneração do Conselho de Administração da empresa mãe nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007,tem a seguinte composição:

2008 2007

Remuneração fixa 1.883.000 1.529.080Remuneração variável 2.600.810 2.240.151

4.483.810 3.769.231

40 ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os principais passivos contingentes respeitavam a garantias bancárias prestadas e tinhamo seguinte detalhe:

08.12.31 07.12.31

Garantias prestadas:Por processos fiscais em curso 1.530.343 2.965.596Por processos judiciais 2.420.749 2.285.932Outros 47.893.582 48.741.649

51.844.674 53.993.177

O valor de outros inclui as seguintes garantias:

> Euro 15.025.302 para suportar parte da divida da El Rosal Shopping, S.A. ao Grupo Mall Empresarial, S.L no âmbito da escriturade compra e venda e das permutas dos terrenos de El Rosal;

> Euro 2.163.645 para suportar parte da divida da El Rosal Shopping, S.A. a Ponferrada Gestión Urbanística, S.A no âmbitoda escritura de compra e venda e das permutas dos terrenos de El Rosal;

> Euro 2.320.000 para suportar a divida da El Rosal Shopping, S.A. à Centros Comerciales Carrefour, S.A relacionada com os fit-outs”do El Rosal;

> Euro 2.001.000 para garantir o pagamento da venda de parte do terreno do projecto Pulianas ao Ikea;

> Euro 2.500.000 para garantir o pagamento da compra do terreno do projecto Le Terraze;

Não foi constituída qualquer provisão para fazer face aos riscos pelos processos fiscais e judiciais acima detalhados, por ser entendimentoque o risco dos mesmos não é provável.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 65

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

41 COMPROMISSOS NÃO REFLECTIDOS NO BALANÇO

No âmbito da alienação de 49,9% das acções da SIERRA Holdings BV a um grupo de Investidores, a Sonae Sierra vinculou-se aassegurar a revisão do preço de transmissão destas acções no caso de ocorrer uma alienação de alguns dos centros comerciais detidospor participadas da Sierra BV. Essa alienação pode tomar a forma de venda do activo ou venda das acções da sociedade que, directaou indirectamente, detém o activo. A revisão de preço será devida caso essa alienação tenha lugar a um preço inferior ao Valor deMercado do Activo ou NAV (“Net Asset Value”) das acções da sociedade detentora do activo (“diferencial de preço”).

A revisão de preço corresponderá no máximo ao potencial imposto sobre as mais valias que se gerariam se, em vez da contribuiçãoou venda das acções da sociedade detentora do activo à SIERRA Holdings BV, tivesse sido feita contribuição ou venda desse activo.

Em qualquer dos casos, a revisão de preço será afectada pela percentagem de detenção da sociedade detentora do activo pelosInvestidores e está limitada a:

(i) no caso de venda de activos, ao valor máximo de 119.341 mil Euro;

(ii) no caso de venda das acções da sociedade que directa ou indirectamente detém o activo, ao valor máximo de 59.670 mil Euro;a revisão de preço só terá lugar caso o diferencial de preço não possa ser imputado a outro factor que não impostos diferidos;

(iii) em qualquer dos casos, da revisão de preço efectuada não poderá resultar um novo preço que seja superior ao Valor de Mercadodo activo ou do NAV (“Net Asset Value”) conforme se trate, respectivamente, de uma transacção do activo ou de acções.

Estas garantias são válidas durante o período em que se mantenham os actuais acordos com os restantes accionistas da Sierra BV.

A Sonae Sierra tem ainda o direito de apresentar uma proposta para a aquisição do activo ou das acções em causa antes deste oudaquelas serem oferecidos a terceiros.

É entendimento do Grupo, que a venda directa do activo não é atractiva por sobre ela incidirem ónus que não serão suportadosse a venda se efectuar através da alienação de acções da sociedade que detém o activo.

42 DIVIDENDOS

Os dividendos por conta do resultado liquido de 2007 atribuídos aos accionistas da Sonae Sierra, ascenderam, de acordo com a deliberaçãoda Assembleia Geral da empresa mãe, datada de 7 de Março de 2008, a Euro 49.746.420 Euro 1,53/acção), tendo os mesmos sidopagos em 2008.

Relativamente aos dividendos por conta do resultado liquido de 2008 o Conselho de Administração propõe que seja pago um dividendode Euro 47.795.580 (Euro 1,47/acção). Este dividendo está sujeito à aprovação dos accionistas em Assembleia Geral e não foi incluídocomo passivo nas demonstrações financeiras anexas.

43 RESULTADOS POR ACÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado liquido dividido pelo número médioponderado de acções ordinárias da Sonae Sierra durante o período, tendo sido calculado como segue:

2008 2007

Resultado para efeito de cálculo dos resultado líquido por acção básico (resultado líquido do exercício) (116.126.337) 214.896.663Número de acções 32.514.000 32.514.000

Resultado por acção (3,57) 6,61

A Sonae Sierra não tem acções potenciais diluídas e por essa razão o resultado por acção diluído é idêntico ao resultado básicopor acção.

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 66

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008(Montantes expressos em Euro)

44 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Nos exercícios de 2008 e 2007 foram identificados como segmentos de negócio os seguintes segmentos:

> Investimento em centros comerciais;

> Desenvolvimento de centros comerciais;

> Gestão de centros comerciais; e

> Brasil.

As restantes actividades do grupo e os serviços corporativos encontram-se classificados como não alocados.

Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de 2008 e 2007 foram os seguintes:

> Europa

> Brasil

As transacções ocorridas nos exercícios de 2008 e 2007 inter-segmentos foram anuladas no processo de consolidação.

O número médio de colaboradores em 2008 e 2007 por segmento de negócio e geográfico pode ser resumido como segue:

2008 2007

Investimento em centros comerciais 13 10Desenvolvimento de centros comerciais 98 78Gestão de centros comerciais 390 373Brasil 54 42Não alocados 243 213

798 716

2008 2007

Europa 744 674Brasil 54 42

798 716

É apresentada em anexo a principal informação relativa aos contributos por segmentos de negócio e geográficos existentesem 31 de Dezembro de 2008 e 2007.

45 APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 10 de Março de2009. Contudo as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas nos termos da legislação comercialem vigor em Portugal.

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Informação por segmentos de negócio(Montantes expressos em Euro)

Investimentos em Desenvolvimento de Gestão de CentrosCentros Comerciais Centros Comerciais Comerciais Brasil Não alocados Total

—————————— —————————— —————————— —————————— —————————— ——————————08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31

Proveitos:

Prestações de serviços 249.631.749 205.522.412 5.522.035 9.204.771 107.224.889 101.671.402 24.167.475 20.152.147 31.259.354 29.431.443 417.805.502 365.982.175

Variação de valordas Propriedadesde Investimento (277.343.671) 251.486.190 1.091.568 1.400.280 – – 45.838.337 45.267.230 – – (230.413.766) 298.153.700

Outros proveitosoperacionais 40.054.721 40.750.707 18.056.529 14.488.132 (6.761.128) (3.689.887) 795.662 414.423 (27.389.531) (28.650.388) 24.756.253 23.312.987

12.342.799 497.759.309 24.670.132 25.093.183 100.463.761 97.981.515 70.801.474 65.833.800 3.869.823 781.055 212.147.989 687.448.862

Proveitos inter-segmentos (31.174.440) (26.285.988) (10.096.150) (9.426.999) (12.430.867) (11.981.241) (268.147) (269.481) (3.092.325) (302.840) (57.061.929) (48.266.549)

Total de proveitos (18.831.641) 471.473.321 14.573.982 15.666.184 88.032.894 86.000.274 70.533.327 65.564.319 777.498 478.215 155.086.060 639.182.313

Resultado operacionaldo segmento (81.159.131) 417.246.150 (73.620.887) (9.957.782) (3.887.986) 703.724 58.760.320 57.618.878 (31.343.180) (30.176.277) (131.250.864) 435.434.693

Despesas não alocadas

Juros liquídos (79.405.721) (51.562.041)

Outros resultadosfinanceiros (15.586.359) 8.518.379

Resultados relativosa investimentos 21.882.988 17.550.427

Impostos sobreo rendimento 6.175.529 (109.794.722)

Interesses minoritários 82.058.090 (85.250.073)

Resultado líquidodo exercício (116.126.337) 214.896.663

Activos:

Propriedadesde investimento 3.195.974.000 3.567.572.589 263.168.187 348.127.510 – – 228.231.902 209.647.108 – – 3.687.374.089 4.125.347.207

Outros activosdo segmento 204.100.241 211.840.093 59.149.991 87.389.678 33.927.168 31.432.432 14.665.003 10.416.317 64.430.585 9.545.239 376.272.988 350.623.759

Investimentosem associadas 88.546.792 21.894.291 – – – – 2.272.558 2.316.582 – – 90.819.350 24.210.873

Activos não alocados – – – –

3.488.621.033 3.801.306.973 322.318.178 435.517.188 33.927.168 31.432.432 245.169.463 222.380.007 64.430.585 9.545.239 4.154.466.427 4.500.181.839

Passivos:

Passivos do segmento 2.330.092.057 2.467.655.065 93.161.710 143.979.384 42.491.930 40.094.087 61.078.862 34.218.381 104.542.731 26.128.526 2.631.367.290 2.712.075.443

Passivos não alocados – –

2.330.092.057 2.467.655.065 93.161.710 143.979.384 42.491.930 40.094.087 61.078.862 34.218.381 104.542.731 26.128.526 2.631.367.290 2.712.075.443

Fluxos de caixa:

Fluxos de caixa dasactividades operacionais 187.926.782 147.706.265 (15.926.819) 857.541 (3.122.797) (603.677) 7.517.688 9.308.714 (35.980.749) (24.490.786) 140.414.105 132.778.057

Fluxos de caixa dasactividades deinvestimento (45.280.610) (366.101.256) (148.235.089) (195.609.655) (68.811) 20.889 (27.841.614) (35.714.222) 3.483.172 7.728.545 (217.942.952) (589.675.699)

Fluxos de caixa dasactividades definanciamento 36.560.400 303.912.195 35.776.181 18.685.141 (61.011) (14.705) 23.684.964 (359.879) 37.768.501 (29.715.658) 133.729.035 292.507.094

179.206.572 85.517.204 (128.385.727) (176.066.973) (3.252.619) (597.493) 3.361.038 (26.765.387) 5.270.924 (46.477.899) 56.200.188 (164.390.548)

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Informação por segmentos geográficos(Montantes expressos em Euro)

Europa Brasil Total—————————————————— —————————————————— ——————————————————

08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31 08.12.31 07.12.31

Proveitos do segmento 84.552.733 573.617.994 70.533.327 65.564.319 155.086.060 639.182.313

Activos do segmento 3.909.296.964 4.280.038.159 245.169.463 220.143.680 4.154.466.427 4.500.181.839

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Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Certificação legal das contas contas consolidadas e individuais

INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas e individuais anexas da Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. (“Empresa”) e subsidiárias,as quais compreendem os Balanços consolidado e individual em 31 de Dezembro de 2008 que evidenciam um total de 4.154.466.427Euros e 1.276.095.491 Euros, respectivamente e capitais próprios consolidados e individuais de 1.523.099.137 Euros e 949.092.766Euros, respectivamente, incluindo um resultado líquido consolidado negativo atribuível aos accionistas da Empresa de 116.126.337Euros e um resultado líquido individual de 54.963.550 Euros, as Demonstrações consolidadas e individuais dos resultados pornaturezas, das alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa a preparação de demonstrações financeiras consolidadas e individuaisque apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa e do conjunto das empresas incluídas naconsolidação, o resultado consolidado e individual das suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados e individuais, bem como aadopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados. A nossaresponsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstraçõesfinanceiras consolidadas e individuais.

ÂMBITO

3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dosRevisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurançaaceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas e individuais estão isentas de distorções materialmente relevantes. Esteexame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstraçõesfinanceiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na suapreparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação e a aplicação do método da equivalênciapatrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, aapreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em contaas circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, emtermos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas e individuais. O nosso exame abrangeu também averificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras consolidadase individuais. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

4. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas e individuais referidas no parágrafo 1 acima apresentam de formaverdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada e individual da Sonae Sierra,S.G.P.S., S.A. e suas subsidiárias em 31 de Dezembro de 2008, bem como o resultado consolidado e individual das suas operações e osseus fluxos de caixa consolidados e individuais no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais deRelato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia.

Porto, 10 de Março de 2009

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.Representada por António Marques Dias

SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2008 70

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