Especializacao aula 1 04092013

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Indexação Das normas ao uso social da linguagem.

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Slides utilizados na primeira aula do curso de especialização em Ambientes digitais. UFSCar. Departamento de Ciência da informação.

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Indexação Das normas ao uso social da

linguagem.

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O que é DOCUMENTO?

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• Paul Otlet

• Paul Otlet• Susan Briet

• Cidade como Documento

• Documento com patrimônio

Fonte: http://pt.dreamstime.com/imagens-de-stock-royalty-free-o-livro-antigo-image6932169

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O que é imagem?

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A imagem fotográfica é polissêmica por natureza,passível de inúmeros significados. Possui um

sentido denotativo representado de modo

literal por aquilo que se vê registrado

em seu suporte físico, e um sentido conotativo que

corresponde à sua polissemia. (RODRIGUES,

2007).

O que é Fotografia?

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• Do ponto de vista analítico, a fotografia compõe-se como um documento visual que

preserva a imagem de forma perene e imóvel, fazendo com que a imagem em miniatura

conserve reflexos de existências/ocorrências.

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CLASSIFICAR

• 1) Estabelecer ou conceber uma classe ou classes de uma pluralidade de coisas. Significa que as semelhanças das coisas formam o núcleo da classe e, desde então, outras coisas com as mesmas semelhanças serão referidas ou designadas para aquela classe.

• 2) Ordenar as classes ou relacioná-las dentro de um sistema de acordo com um princípio ou conceito, objetivo ou interesse. Significa não só que as coisas sejam classificadas e que as classes sejam formadas, mas ainda que as próprias classes sejam ordenadas e sistematizadas (SHERA; EGAN, 1969, p. 51).

• ARAUJO, C. A. A. Fundamentos teóricos da classificação. Enc. Bibli: R. Eletr. Bibl. Ci. Inf., Florianópolis, n. 22, 2º sem. 2006 128

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INDEXAR• A indexação é a ação de descrever e

identificar um DOCUMENTO de acordo com o seu assunto. (LANCASTER).

• NBR 12676:

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Indexação Social

• A indexação social é um modelo de indexação orientado pelo usuário, caracterizado pela descentralização dos processos de organização da informação no ambiente Web bem como dos papeis dos sujeitos envolvidos nas esferas de gerenciamento, fluxos e acesso à informação.

• GUEDES, R. M; MOURA, M. A. DIAS, E. J. A abordagem dialógica na indexação social DataGramaZero - Revista de Informação - v.13 n.1 fev/12

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• Encontram-se na literatura sobre o tema duas linhas de pensamento.

• A primeira considera o conceito folksonomia como o produto da atividade de etiquetagem do usuário, tais como em Lund (2005), Mathes (2004), Trant (2009) e Vander Wal (2007), o que se justifica se for pensado que uma taxonomia é o resultado de uma classificação terminológica de um determinado campo do conhecimento. Assim, a folksonomia seria o resultado funcional da classificação terminológica de um determinado usuário.

• Já uma segunda linha de pensamento, adotada por autores como Hammond (2005), Quintarelli (2005), Shirky (2004) e Voss (2007), trabalha o conceito folksonomia a partir de uma perspectiva sistêmica, considerando-a como uma nova abordagem para modelos de organização da informação em ambientes virtuais. Nessa visão, a folksonomia significaria todo o processo para se chegar ao resultado final.

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• Flickr. Compartilhamento de fotos e imagens, onde os usuário inserem suas imagens pessoais e determinam tags para uma pesquisa posterior.

• Del.icio.us. Bookmark pessoal, onde o usuário pode relacionar links de seu interesse e classificá-los por assunto.

• Technorati . Possibilita o relacionamento de blogs, com seus autores e tags de seus posts.

• YouTube. Compartilhamento de vídeos onde a busca é feita através de tags que os classificam.

• Last.fm. Usuários listam suas preferências musicais através de artistas e seus álbuns e composições.

• Zoomcloud. Possibilita a formação de uma nuvem de tags e a inserção em blogs ou sites. - See more at: http://webinsider.com.br/2007/01/12/tags-e-folksonomia-as-pessoas-organizam-a-informacao/#sthash.JOlocmJ7.dpuf

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TRATAMENTO TEMÁTICO

• TRATAMENTOS DIFERENCIADOS

• ARQUIVOS• MUSEUS• CENTROS DE

MEMORIA• ARQUIVOS

PESSOAIS• BIBLIOTECAS• WEB• LINGUISTICA

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ANÁLISE DOCUMENTÁRIA:

Análise – síntese - representação

ANÁLISE DESCRITIVA (DIRETA) E

SUBJETIVA (INDIRETA)

(SMIT + KOBASHI + MANINI + COSTA)

Para elaboração do resumo descritivo se utiliza como estratégia perguntar ao documento:

 

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O que? (o que acontece no documento) - Matéria: expressão, tema, enredo.

Denotativo (descritivo)

Conotativo (subjetivo)

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Quem? (quem é o personagem principal do documento) - Personalidade: personagens, atores, Onamástico.

Denotativo (descritivo)

Conotativo (subjetivo)

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Como? (quais ocorrências são apresentadas no documento) - Energia: ação, evento, acontecimento. 

Denotativo (descritivo)

Conotativo (subjetivo)

 

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Quando? (em que período, época, estação, data, ocorre o fenômeno apresentado no documento) - Tempo: cronológico, histórico, psicológico.

Denotativo (descritivo)

Conotativo (subjetivo)

  

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Onde? (em que local, espaço, região, estado, pais ocorre o fenômeno apresentado no documento) Espaço: ambiente, cenário, topográfico.

Denotativo (descritivo)

Conotativo (subjetivo)

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Por quê? (qual a justificativa para o fenômeno apresentado no documento)

Denotativo (descritivo)

Conotativo (subjetivo)

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Para quem? (a quem se destina o conteúdo do documento)

Denotativo (descritivo)

Conotativo (subjetivo)

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NBR 6028 – INFORMAÇAO E DOCUMENTACAO – RESUMO

http://www.ufrgs.br/termisul/oa3/Norma_ABNT.pdf

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• 1 Objetivo• Esta Norma estabelece os requisitos para redação e apresentação de resumos.

• 2 Definições• Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

• 2.1 palavra-chave: • Palavra representativa do conteúdo do documento, escolhida, preferentemente, em vocabulário• controlado.

• 2.2 resumo: • Apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento.

• 2.3 resumo crítico: • Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de resenha. Quando

analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão.

• 2.5 resumo indicativo: • Indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo

geral, não dispensa a consulta ao original.

• 2.6 resumo informativo: • Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma• que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.

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• 3 Regras gerais de apresentação

• Os resumos devem ser apresentados conforme 3.1 a 3.3.3.1

• 3.1O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original.

• 3.2 O resumo deve ser precedido da referência do documento, com exceção do resumo inserido no próprio documento.

• 3.3 O resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único.

• 3.3.1 A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.).

• 3.3.2 Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

• 3.3.3 As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

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• 3.3.4 Devem-se evitar:

• a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;

• b) fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.

• 3.3.5 Quanto a sua extensão os resumos devem ter:

• a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-cientifícos;

• b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;

• c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

• Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras.

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Relação:indexação normativa, indexação automática e indexação social

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Metodologia para construção de vocabulários controlados

Folksonomias

Planejamento  - delimitação da área do assunto que será representado pelo vocabulário;

- definição de público-alvo do vocabulário;

- procedimentos de manutenção.

Planejamento - não há delimitação de área de assunto a priori. As folksonomias podem representar assuntos delimitados em campos específicos do conhecimento e podem representar assuntos diversos não classificados e categorizados em nenhum campo específico;- não há possibilidade de previsão de público alvo tanto em relação aos construtores da folksonomia, quando em relação aos seus consultores;- a manutenção da folksonomia é feita concomitantemente ao seu uso, sem políticas definidas.

Levantamento do vocabulário - selecionar os termos representativos do assunto e defini-los de acordo com a natureza do assunto. 

Levantamento do vocabulário - a seleção dos termos representativos não se vincula exclusivamente ao conteúdo do documento. A representatividade dos termos está atrelada ao usuário e criador da folksonomia. A definição dos termos não é feita de modo unívoco. Diferentes descrições e significados podem ser relacionados a um mesmo conceito.

Organização dos conceitos - agrupar termos de mesma natureza em categorias ou facetas.

Organização dos conceitos - os termos são agrupados de acordo com a maior frequência de seu uso na marcação de conteúdos.

Apresentação final - listagens alfabéticas e visualizações gráficas.

Apresentação final - nuvens de tags (conceitos) destacados graficamente a partir da quantidade de seu uso.

Critérios de avaliação - índices de precisão e revocação. 

Critérios de avaliação - índices de uso, sem métodos definidos.

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Metodologia para construção de vocabulário controlado Folksonomias

Descritor Cada descritor incluído em um vocabulário controlado representa um conceito único (ou unidade de ideia). Um conceito pode ser expresso por termo de única palavra ou por um termo com múltiplas palavras. O escopo dos descritores é restringido para selecionados significados em um domínio do vocabulário controlado. Cada descritor pode ser formulado em tal modo que convir o escopo intencionado para cada usuário do vocabulário controlado. 

Descritor O descritor (Tag) em uma folksonomia não representa um conceito único. Sua descrição e associação com os conteúdos que irá representar são estabelecidas na ação de seu uso como descritor. A indicação da relação entre descritor (Tag) e conteúdo será estabelecida a partir do significado dado ao descritor, pelo usuário-indexador.

Notas de escopo As notas de escopo são usadas para restringir ou expandir a aplicação de um descritor, para distinguir entre descritores que têm significados sobrepostos na linguagem natural, ou para prover conselho no uso de outro termo para o indexador e o pesquisador. Uma nota de escopo deve situar o significado escolhido de um descritor; ele pode também indicar outros significados que são reconhecidos em linguagem natural, mas que foram deliberadamente excluídos do vocabulário controlado. Uma nota de escopo não é uma parte de um descritor. Uma nota de escopo pode ser fornecida para cada descritor.

Notas de escopo Não há Notas de escopo em folksonomias. O significado do conceito (Tag) indicado para a indexação não é fixo, não é estabelecido a partir do conteúdo do documento, não é estabelecido pelo indexador a posteriori. O significado do conceito utilizado no taggeamento é variável ao entendimento de cada taggeador. A inclusão de notas de escopo em Tags pode situar o significado escolhido de um descritor e pode indicar outros resultados que são reconhecidos em linguagem cotidiana e não poderão ser excluídos. Várias notas de escopo poderão ser fornecidas para um mesmo descritor. 

Tipos de relacionamentos - Equivalência;- Hierárquico;- Associativo. 

Tipos de relacionamento As folksonomias não preveem sistematizações hierárquicas e associativas entre as Tags. A indicação de Termo preferido é estabelecida a partir da predominância do uso do conceito na indexação (Taggeamento). 

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Atividade na biblioteca