ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA … · das peças metálicas e para a sua AISI . Janeiro 2009...

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA CONSTRUTIVO LIGHT STEEL FRAMING EDIFÍCIOS COM ESTRUTURA EM AÇO GALVANIZADO Documento apresentado por STEEL – Sociedade Técnica de Edificação de Estruturas Leves, Lda. Janeiro 2009 copyrigth protected

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA CONSTRUTIVO

LIGHT STEEL FRAMING EDIFÍCIOS COM ESTRUTURA

EM AÇO GALVANIZADO

Documento apresentado por

STEEL – Sociedade Técnica de Edificação de Estruturas Leves, Lda.

Janeiro 2009

copyrigth protected

Especificações Técnicas do Sistema Light Steel Framing

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INTRODUÇÃO A RESISTÊNCIA À MUDANÇA Tendo sido largamente utilizadas, nos finais do século passado, até ao surgimento do betão armado, as construções metálicas declinaram a partir desse momento. Contudo, assiste-se hoje em dia a uma nova implementação deste tipo de construções, processo este já banalizado em outros países europeus mas que em Portugal ainda tem de superar algumas barreiras. Integrados num país bastante tradicionalista, os utilizadores portugueses não aceitam facilmente novas soluções sem antes observarem demonstrações palpáveis das suas potencialidades. Esta resistência à mudança deve-se principalmente à forte tradição de utilização do betão e do tijolo em todos os tipos de construções e também ao desconhecimento das características e capacidades de outros processos de edificação. Isto acontece apesar dos materiais usados tradicionalmente mostrarem ser bastante deficientes tanto na

impermeabilização como no isolamento térmico e acústico. Adicionalmente, exigem um enorme emprego de mão-de-obra sendo muitas vezes de difícil manuseamento e demorada finalização. No entanto, hoje em dia, a situação parece alterar-se e em geral existe uma maior preocupação em reduzir os tempos de construção garantindo, ao mesmo tempo, elevados níveis de segurança. Também, tanto os construtores como os proprietários revelam-se mais conscientes da necessidade de reduzir os custos de manutenção dos edifícios e de os tornar mais confortáveis mantendo no seu interior temperaturas agradáveis e diminuir os níveis de ruído provenientes do exterior. Inclusivamente, nestes últimos aspectos, existe já legislação específica que regulamenta a construção de forma a conferir melhor qualidade de vida a quem adquire um dos bens mais importantes do ser humano: A Sua Casa.

A ALTERNATIVA EFICAZ Estando o mercado, os técnicos e os construtores portugueses direccionados para as técnicas tradicionais do betão e alvenaria em tijolo, só recentemente os engenheiros e os arquitectos começaram a descobrir o vasto domínio de aplicações possíveis utilizando o metal e outros materiais inovadores. As estruturas metálicas possuem diversas vantagens que as tornam adequadas a qualquer tipo de construção eliminando os problemas anteriormente apresentados em relação aos métodos usuais. No continente Norte Americano a maioria das habitações são construídas em madeira. No entanto, as flutuações constantes do preço

deste material conduziram a uma reapreciação dos produtos e técnicas utilizadas na construção. O metal já era utilizado frequentemente na estrutura de arranha-céus, de armazéns e outros edifícios comerciais e ainda em divisórias interiores de moradias. Assim, porque não usar o aço nas estruturas de edifícios residenciais, tal como vivendas e prédios de apartamentos? A revolução começou no início dos anos 90. Organismos tal como o American Iron and Steel Institute ou a National Association of Home Builders iniciaram programas de pesquisa e de implementação de materiais alternativos tal como o aço galvanizado e moldado a frio. A construção de estruturas com este material tornou-se conhecida como Cold-formed Steel ou Light Steel Framing. Surgiram então associações exclusivamente direccionadas para esta construção, tal como a Light Gauge Steel Engineers Association ou a North American Steel Framing Alliance. Com o tempo, fornecedores de aço, fabricantes de componentes e ferramentas, técnicos e construtores, passaram a organizar-se numa frente unida para facilitar a promoção deste novo sistema construtivo. O trabalho conjunto de todos estes profissionais, incluindo cálculos de engenharia e detalhes construtivos, foram reunidos no documento ‘Prescriptive Method for Residential Cold-Formed Steel Framing’, publicado em Maio de 1996. Esta publicação pretendia estabelecer regras a aplicar às estruturas em aço moldado a frio na construção

de habitações residenciais até dois pisos mais sótão visitável. O documento padroniza as peças básicas de aço moldado a frio, apresenta um sistema de rotulagem para identificação das mesmas e estabelece os valores mínimos de protecção contra a corrosão. Também inclui

tabelas de vãos para vigas de piso, de tecto e de telhados, tabelas de perfis para paredes, normas para reforço de paredes e elementos de

ligação. Estas especificações são suplementadas com apropriados detalhes construtivos em formato de fácil leitura. O Prescriptive Method é consistente com os actuais códigos construtivos dos Estados Unidos, com os padrões de

engenharia e as especificações industriais tendo as suas regras sido incluídos na legislação americana. Este documento é hoje o

padrão geralmente aceite naquele país sendo também a base usada por engenheiros e construtores em todo o mundo. Naturalmente, fora dos Estados Unidos, este documento não possui valor legal. No entanto, o seu valor é inestimável como guia para a escolha das peças metálicas e para a sua

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posterior montagem. Hoje, a construção residencial com estruturas em aço leve moldado a frio tem crescido a uma velocidade

extraordinária e alcançado níveis de grande qualidade, afirmando-se como verdadeira alternativa a todos os outros métodos vulgares de edificação. A Steel acompanhou este evoluir desde os primeiros anos e planeou o seu projecto tendo como principal objectivo apresentar ao mercado português um método construtivo que oferecesse segurança e conforto sem sacrificar o aspecto financeiro. É assim que surge o sistema construtivo usado pela Steel, baseado nos rigorosos métodos construtivos norte americanos e adaptado aos padrões construtivos europeus. A construção tradicional em Portugal exige a execução de uma estrutura por meio de pilares e vigas de betão armado onde as paredes de tijolo não têm funções estruturais. No caso da construção Light Steel Framing usada pela Steel, as próprias paredes são a estrutura do edifício não havendo necessidade de pilares ou colunas. Todo o peso das placas de piso e de cobertura é distribuído por cada uma das paredes o que simplifica o processo construtivo,

reduz consideravelmente o tempo de obra e liberta a criatividade arquitectónica. O conceito é simples: Alinhamento vertical e horizontal de cada peça estrutural, tal como as vigas de piso, montantes e asnas, interligadas e colocadas a espaçamentos regulares como se de uma gaiola se tratasse. Isto permite utilizar elementos resistentes mais leves ao mesmo tempo que confere características anti-sísmicas ao edifício. Nas próximas páginas serão apresentados os vários tipos de materiais empregues num edifício LSF construído pela Steel, o desenvolvimento do processo construtivo e as vantagens deste sistema em relação à construção tradicional.

OS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO O AÇO Por mais de 150 anos, o aço tem sido usado no mercado Norte Americano. Hoje, em todo o mundo, permanece como um dos mais resistentes e duráveis materiais. Apesar de normalmente ser associado com arranha-céus e pontes, o aço surge agora como material de eleição para a construção de moradias. A palavra ‘aço’ normalmente sugere imagens de um material pesado e difícil de trabalhar. No entanto, o aço usado na construção de moradias é precisamente o oposto disso. A chapa de aço galvanizado é leve, fácil de manusear, dimensionalmente estável e de alta resistência. Também, as cada vez mais actuais preocupações ambientais são satisfeitas ao usar um material durável mas totalmente reciclável. Num edifício Light Steel Framing (LSF) utiliza-se aço galvanizado a quente e moldado a frio tendo grande resistência e baixo peso. Todos os componentes metálicos são resistentes à corrosão, não combustíveis e dimensionalmente estáveis sendo compatíveis com praticamente todos os materiais de acabamento e decoração. Uma chapa lisa de aço não é muito forte, mas quando a chapa é moldada para adquirir uma secção em forma de ‘C’, as abas actuam como reforços laterais aumentando dezenas de vezes a resistência da peça. Visto que a maior parte da força e da rigidez depende da forma e não da espessura, todas as peças metálicas apresentam um excelente rácio força/peso e

são resistentes à deformação. Diferente de outros materiais (Betão, tijolo, madeira, etc.), o aço resiste extraordinariamente à torção sendo ainda um material maleável o que lhe confere superiores qualidades anti-sísmicas. A adicionar a isto convém lembrar que as estruturas em aço são sempre fixas ou interligadas com parafusos de aço galvanizado evitando assim as soldaduras com os seus inerentes pontos frágeis. Características Físicas e Mecânicas Os elementos moldados a frio a partir de chapa de aço galvanizado de S280 a S350, possuem características físicas e mecânicas que cumprem o especificado nas normas da American Society for Testing and Materials e o previsto no Eurocódigo III, Parte 1-3.

Galvanização A chapa de aço utilizada nas construções LSF da Steel é protegida contra a corrosão através do processo de imersão em banho quente (galvanização a quente) de zinco ou zinco-alumínio. Segundo os padrões referidos em ‘Prescriptive Method for Residential Cold-Formed Steel Framing’, o aço usado na estrutura deverá possuir uma galvanização de Z180 em condições de utilização normal e de Z275 em condições adversas tal como nas zonas costeiras. No entanto, o aço utilizado pela Steel, possui sempre uma galvanização de Z275, ou seja 275 mg/m2. Moldagem A chapa de aço galvanizado utilizada nas construções realizadas pela Steel é moldada nas secções C e U através de máquinas perfiladoras. Este processo garante peças de

Para saber mais: www.steelframingalliance.com www.steel.org www.lgsea.com

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dimensões e ângulos perfeitos adequados a uma construção tecnicamente avançada. Os perfis e as vigas são fabricados com orifícios a espaçamentos regulares de forma a permitirem a passagem de canalização ou tubagem. Dimensões Os perfis e vigas são fabricados com comprimentos adequados à sua finalidade.

Normalmente as peças estruturais, tal como vigas de telhado e de piso, poderão alcançar um comprimento máximo de 12 metros. A secção das peças também varia consoante a aplicação seguindo normalmente a tabela abaixo: Perfis de Parede

Exterior 90 ou 150 mm Interior 90 mm

Vigas de Telhado 150 ou 200 mm de Tecto 150 ou 200 mm de Piso 200 ou 250 mm

Espessura A espessura varia conforme a finalidade das peças. De modo geral, utilizam-se espessuras desde 0.8 mm nas paredes não estruturais até aos 2,5 mm nas vigas de piso. Peso Segundo os padrões industriais, o peso de uma determinada peça é calculado da seguinte forma:

DESENVOLVIMENTO X 7,85 X ESPESSURA X COMPRIMENTO Assim, um metro linear de um perfil com uma secção de 90 x 43 x 15 mm com 1,5 mm de espessura pesará 2,426 Kg ao passo que uma viga de piso com secção 250 x 43 x 15 mm e 2,5 mm de espessura pesará 7,183 Kg Considerando apenas a estrutura metálica, um edifício de dois pisos com cerca de 100 m2 em cada um terá um peso superior a oito toneladas de aço galvanizado.

AS PLACAS DE PARTÍCULAS ORIENTADAS (OSB) As placas de partículas orientadas designadas por OSB (Oriented Strand Board) são apresentadas em várias dimensões e espessuras. Estas placas são produzidas a partir de partículas de madeira obtidas de árvores de crescimento rápido com pequeno diâmetro, maioritariamente o pinho marítimo. Estas partículas, com dimensões médias de 10 por 2,5 cm, são aglomeradas sob calor e pressão usando-se resinas e produtos químicos que tornam a madeira completamente inerte e resistente à água. Alguns fabricantes poderão também adicionar produtos que retardem a acção do fogo. Usando-se avançada tecnologia e maquinaria sofisticada, as partículas de madeira são orientadas numa única direcção e sobrepostas em camadas cruzadas formando uma placa de grande resistência estrutural. As placas de partículas orientadas surgiram nos Estados Unidos no início da década de 80 e

rapidamente ganharam aceitação entre os técnicos, engenheiros e construtores. Em 1994, mais de 250 milhões de placas foram utilizados na indústria e na construção só nos Estados Unidos e Canadá. Mais de duas dezenas de grandes grupos de empresas iniciaram a produção de OSB tanto no continente norte

americano como na Europa, nomeadamente no Reino Unido e em França. Surgiu então uma associação representativa desta indústria, a Structural Board Association, que não só publicita e desenvolve este produto como também padroniza e fiscaliza a sua qualidade. As placas de partículas orientadas são

normalmente aplicadas como revestimento da estrutura metálica, tanto em paredes como em telhados, aumentando a sua consistência. Servem de suporte ao isolamento interior e ao revestimento exterior, actuando também como escudo dispersor térmico.

Para saber mais: www.steel.org www.thenewsteel.org www.iza.com www.perfisa.pt

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Numa época de crescentes preocupações ambientais, o OSB revela ser um material bastante vantajoso. As árvores utilizadas como matéria prima destas placas crescem em bosques que se auto regeneram. O processo de fabricação utiliza mais de 90% do tronco sendo o resto utilizado na produção de energia. Devido à recente história do OSB, cada fábrica foi desenhada para satisfazer os mais exigentes padrões de qualidade e de segurança ambiental o que significou um investimento de centenas de milhares de contos em cada uma delas. As placas estabilizam e curam completamente durante o processo de fabrico de forma que não existe qualquer emanação mensurável de gases ao serem manuseadas e aplicadas. O OSB é um produto reconhecido pelos códigos construtivos dos Estados Unidos e Canadá para fins estruturais. A sua especificação e aplicação encontra-se regulamentada no documento DOC PS2-92 Wood-Based Structural Use Panels aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos em Agosto de 1992. Na Europa, a marca de OSB actualmente utilizada pela Steel, encontra-se certificado pelos seguintes organismos: AFAQ ISO 9002 1995/3962 EQNET CTBA MQ 83 BBA 88/2079

KOMO 32565/94 UBAM Z 91326 ETA MK 5.40/1237 WIMLAS 26, 27/95 AITIM EN 120:1992 A sua especificação e aplicação encontra-se regulamentada no documento EN 300 : 1995-E aprovado em Outubro de 1995 pelo European Commitee for Standardization do qual Portugal é membro. Dimensões Standard Comprimento 2600 mm Largura 1200 mm Espessura As placas usadas no revestimento de paredes e de coberturas possuem uma espessura de 11 mm. Placas com 18 mm de espessura são aplicadas nos pisos. No entanto, conforme as exigências da aplicação, poderão ser usadas placas cujas espessuras variam desde os 6 mm aos 22 mm. Densidade Peso médio 640 Kg/m3 Propriedades Mecânicas Módulo de Rotura a) 36 MPa b 16 MPa Módulo de Elasticidade a) 5200 MPa b) 2100 MPa a) Paralelo à placa b) Perpendicular à placa Tolerâncias Espessura 0,8 mm Comprimento e largura 2,0 mm Esquadria 1,5 mm Densidade 10% Juntas de Expansão Prevendo possíveis movimentos, as placas adjacentes deverão ser aplicadas com um intervalo de 2 mm entre elas. Teor de Formaldeído O teor médio de formaldeído está abaixo de 3mg por cada 100 gr sendo que a emissão total não é superior a 8 mg por cada 100 mg.

Estabilidade Dimensional Em condições de humidade relativa entre 30% e 85% Comprimento 0,15% Largura 0,25% Isolamento Acústico R 32 Resistência Térmica O coeficiente de resistência térmica de um material é a quantificação da resistência oferecida à passagem do calor sendo influenciado pela densidade e espessura do material. Em placas de 11 mm de espessura este valor é de R = 0,071 m2 ºC / W. Teor de Humidade

6% a 12% Após imersão em água durante 24 horas a placa sofre uma expansão máxima de 15% na espessura e de 0,40% tanto na largura como no comprimento.

Dispersão Superficial de Chama As placas usadas pela Steel são consideradas de difícil combustão, tendo sido testadas de acordo com BS 476:Part 7 alcançaram uma classificação de nível 3. A adição de retardantes adequados durante o fabrico ou na superfície das placas poderão aumentar a resistência ao fogo. Fixação Mecânica As placas poderão ser aparafusadas ou pregadas até uma distância máxima de 6 mm da extremidade sem risco de rachar ou fender. Para aplicações estruturais o ideal será aplicar os parafusos ou pregos a uma distância máxima de 10 mm. Colagem As placas poderão ser coladas com qualquer cola normalmente usada para madeira. Para fixações fortes recomenda-se o lixar levemente as superfícies a colar.

Para saber mais: www.europanels.org www.sba-osb.com

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O ISOLAMENTO TÉRMICO Uma das principais preocupações do sistema usado pela Steel é garantir um lar com temperatura equilibrada durante todo o ano conferindo aos seus ocupantes o necessário conforto. Assim, conforme as exigências climatéricas, o isolamento é alvo de um estudo detalhado de forma a se escolher o processo mais adequado. Um bom isolante deve estabilizar a temperatura interior independentemente das condições exteriores permitindo no entanto a respiração do edifício. Para alcançar estas condições, o isolamento das paredes exteriores e coberturas pode ser assegurado pela utilização de lã de rocha, poliestireno expandido ou outros materiais isolantes. Visto que o aço é um bom condutor térmico deverá ser devidamente isolado para impedir a difusão do calor. As placas de partículas orientadas (OSB), por revestirem totalmente a estrutura metálica, já actuam como escudo dispersor, no entanto, os edifícios construídos pela Steel contam ainda com a protecção de placas de poliestireno expandido, aplicadas pelo exterior (Ver tópico sobre EIFS), que aumentam ainda mais a protecção térmica do edifício.

LÃ DE ROCHA Este material é formado por fibras minerais de rocha vulcânica, impregnadas e aglomeradas por resinas, apresentado em forma de placa ou manta, inseridas no espaçamento entre vigas ou perfis metálicos, sendo totalmente imune à acção do fogo e com propriedades isolantes. O isolamento com lã de rocha garante excelentes níveis de conforto que são completamente impossíveis de alcançar nas construções tradicionais. Como principais vantagens é de assinalar os excelentes níveis de isolamento térmico e acústico, não provoca alergias, não absorve água, não apodrece, permite a passagem de ar e tem durabilidade ilimitada. Dimensões Standard Painéis semi-rígidos 1350 x 600 mm Mantas 800 a 2700 x 1200 mm Espessura Conforme o cálculo térmico efectuado poderão ser usadas diversas espessuras. A lã de rocha, tanto em painéis como em mantas, encontra-se disponível desde 40 a 200 mm de espessura.

Densidade Peso médio 40 Kg / m3

Comportamento Perante a Água A lã de rocha não retém água por possuir uma estrutura não capilar. É permeável ao vapor de água e não se altera com a presença de eventuais condensações. Estabilidade Dimensional Sendo um material estável as variações dimensionais são nulas. Resistência ao Fogo Material incombustível, classificado como M0 e cujo ponto de fusão é atingido a 1200 ºC. Resistência Térmica Em mantas de 70 mm de espessura este valor é de R = 1,85 m2 ºC / W. Isolamento Acústico Índice Atenuante em Ruídos de Impacto: DL = 23dB (A) Nível Residual em Ruídos de Impacto: Ln = 60dB (A) POLIESTIRENO EXPANDIDO Espuma plástica de estrutura celular fechada, apresentada em forma de placas, especialmente concebida para eliminar pontes térmicas tal como as formadas pela presença de perfis metálicos. Em virtude de possuir capilaridade nula, é resistente à difusão do vapor de água sendo imputrescível e impermeável à chuva. É fácil de trabalhar e dispensa barreira de vapor ou caixa-de-ar tendo um acabamento superficial que facilita a aderência dos revestimentos finais.

Dimensões Standard Comprimento 1250 mm Largura 600 mm Espessura Conforme o cálculo térmico efectuado poderão ser usadas diversas espessuras. As placas de poliestireno extrudido encontram-se disponíveis desde 20 a 80 mm de espessura. Densidade Peso médio +15 Kg / m3 Comportamento Perante a Água Elevada resistência à humidade com um índice de absorção inferior a 0,3% do seu volume.

Estabilidade Dimensional Sendo um material estável as variações dimensionais são mínimas. Resistência Térmica Em placas de 30 mm de espessura este valor é R = 0,91 m2 ºC / W. Resistência ao Fogo Material não inflamável M1. As placas contém um aditivo retardante de chama a fim de evitar a combustão proveniente de uma pequena fonte de incêndio. No entanto, se expostas a fogo intenso, as placas são combustíveis em contacto com a fonte de calor.

Para saber mais: www.acepe.pt www.isover.net

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AS PLACAS DE GESSO CARTONADO Numa habitação com estrutura em aço, todos os interiores são revestidos a placas de gesso cartonado. Este material não é um produto novo. O gesso tem sido usado na construção por quase todos os povos durante milénios.

O início da utilização de placas de gesso remonta a 1890 nos Estados Unidos sendo introduzido na Europa em

1917. Actualmente

estão colocados mais de cem mil milhões de

metros quadrados em todo o mundo. Este material é

quimicamente um sulfato de cálcio, semi-anidro ou anidro que, em contacto com a água, solidifica

reconstituindo-se o gesso

natural bi-hidratado. Quando amassado e ao solidificar retém 20% do seu peso em água sendo o excesso perdido lentamente por evaporação. Quando completo este processo, forma-se uma estrutura com alvéolos de ar tornando o gesso poroso. Durante o processo de fabrico, o gesso, a água e os aditivos são incorporados numa misturadora que alimenta uma cinta contínua onde afluem duas faixas de cartão que servirão de pele. Este conjunto passa através de rolos laminadores que calibram a espessura e determinam a largura e o bordo. O tabuleiro é então guilhotinado e as placas passam por um secador onde adquirem as suas propriedades físicas e mecânicas. Abaixo alistamos algumas características vantajosas:

Protecção Contra Incêndios As duas moléculas de água por cada uma de gesso representam 1,7 litros de água por m² em placas de 13 mm. Perante um incêndio, a placa absorve uma apreciável quantidade de calor por desidratação: 4034 cal/m². Enquanto não ocorre a total desidratação, o gesso permanece entre os 100ºC e os 160ºC, evitando o choque térmico e a transmissão do calor, retardando a propagação do fogo durante uma hora. Sendo incombustível e com prolongada resistência ao fogo, o gesso limita a dilatação das estruturas, especialmente as metálicas, permitindo que o fluxo térmico se distribua uniformemente evitando pontos de concentração de calor que danificariam as estruturas. Isolamento Acústico As placas de gesso formam uma superfície contínua embora não sejam de densidade e de espessura elevadas. Mas, o facto de o gesso ser de estrutura interior porosa, aliada a uma elasticidade bastante significativa, confere-lhe características de bom absorvente e amortecedor acústico. Isolamento Térmico Uma casa mal isolada exige maior consumo de energia para prover um ambiente minimamente confortável. No entanto, o facto de existirem poderosas fontes de aquecimento não garante um ambiente confortável, visto que o ar é aquecido nas imediações da fonte de calor mas permanece frio junto às paredes. As placas de gesso de apenas 13 mm, por terem uma estrutura contínua e um baixo coeficiente de condutibilidade térmica (0,26 Kcal/h/m ºC), garantem um ambiente uniformemente confortável visto ter um poder isolante três vezes maior do que o tijolo e quatro vezes e meia maior do que o betão. Equilíbrio da Humidade Ambiente A produção média de vapor de água numa casa habitada por quatro pessoas é de, aproximadamente, 20 a 25 kg em cada 24 horas. Quando um dado volume de ar atinge os 100% de humidade relativa, o vapor existente condensa-se dando origem a água especialmente nas superfícies mais frias. Dado que o gesso é um material poroso, pode

absorver o excesso de humidade para depois o devolver ao ambiente quando este estiver mais seco. Assim, um único quarto de 12 m² (4 m x 3 m), forrado com 48 m² de placas de gesso cartonado, tem a possibilidade de absorver num dia cerca de 24 kg de vapor de água, ou seja, o equivalente ao que é produzido na inteira habitação durante o mesmo período. Sendo o gesso um material isolante, evita-se a condensação de vapor de água tal como

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acontece nas paredes frias vulgares o que impedirá a formação de fungos que enegrecem as paredes e os tectos. O gesso cartonado é um material de fácil manuseamento e aplicação devido ao seu baixo peso e permite um acabamento final com todos os materiais normalmente usados na construção, desde revestimentos cerâmicos até tintas das mais diversas características. Nas juntas entre placas é aplicada uma cinta de papel especial microperfurado de alta resistência utilizando uma pasta adesiva com base vinílica. Protegendo as arestas e esquinas

é usada uma cinta guardavivos reforçada por duas lâminas de chapa galvanizada. Dimensões Standard As placas de gesso cartonado são fabricadas em várias dimensões, tipos e espessuras. Normalmente, numa habitação com estrutura em aço são usadas as seguintes dimensões: Comprimento 2600 mm Largura 1200 mm Espessura Espessura em Paredes 15 mm Espessura em Tectos 13 mm Densidade Peso médio 800 Kg/m3 Estabilidade Dimensional Material estável. Variações dimensionais nulas. Resistência ao Vapor de Água 347 mm Hg. m2 dia/g

Resistência ao Fogo Material considerado não inflamável e de difícil combustão, classificado como M1. Para situações mais exigentes poder-se-ão empregar placas com fibra de vidro incorporada o que aumenta a sua resistência à combustão. Resistência Térmica O coeficiente de resistência térmica de um material é a quantificação da resistência oferecida à passagem do calor sendo influenciado pela densidade e espessura do material. Em placas de 11 mm de espessura este valor é de R = 0,093 m2 ºC / W.

O REVESTIMENTO EXTERIOR (EIFS) O revestimento exterior de uma habitação é muito mais do que apenas um elemento estético e decorativo. Deverá também, como a pele de um corpo, proteger a estrutura e o interior do lar ao mesmo tempo que permite a sua respiração. Tal como na nossa pele, uma fissura é um ponto frágil por onde inevitavelmente penetrará a humidade provocando danos não só a nível estrutural como também no mobiliário da habitação e, pior ainda, na saúde dos ocupantes. Como protecção eficaz, não basta a utilização de um reboco ou de uma tinta. Nestes edifícios é empregue um ‘sistema’ onde todos os componentes envolvidos foram devidamente testados e combinam entre si para garantir a mais eficaz protecção possível. Internacionalmente, sistemas como este são conhecidos como EIFS (External Insulation and Finishing Systems), ou seja, Sistemas de Isolamento e Acabamento Exterior. Todos os produtos envolvidos num sistema deste género deverão ser compatíveis entre si, a nível de propriedades mecânicas e aderência, bem

como ser perfeitamente adequados à estrutura e à base sobre a qual são aplicados. É isto que

acontece no sistema EIFS empregue nos edifícios construídos pela Steel. Quando comparado com os rebocos convencionais, este sistema possui a vantagem de aumentar a protecção térmica do edifício sendo. Como primeiro elemento são as placas de poliestireno expandido atrás referidas. Seguidamente, é aplicada uma argamassa polimérica obtida quando se misturam dois componentes: um pó cinzento à base de cimento Portland e um líquido branco à base de resinas acrílicas. Após amassados, obtêm-se uma pasta tixotrópica que se aplica em camadas de 2 mm. Algumas marcas já apresentam este produto pronto a ser aplicado. Ao ser colocada a argamassa sobre as placas de poliestireno, é embebida uma malha ou armadura em fibra de vidro com tratamento anti-alcalino como protecção contra impactos ou fissuras. Finalmente, é aplicado um revestimento impermeável resistente ao desgaste apesar de flexível. É uma argamassa de consistência pastosa à base de uma solução aquosa de copolímeros acrílicos com pigmentos

Para saber mais: www.gypsum.org www.knauf.com www.pladur.es

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resistentes à acção da luz e com sílicas seleccionadas que lhe conferem extraordinária resistência à intempérie. Em situações mais exigentes, poderá empregar-se como revestimento final uma membrana elástica e impermeável formulada com resinas acrílicas puras foto-reticulantes em base aquosa com pigmentos perfeitamente estáveis perante a luz e a intempérie. Poderão ainda ser empregues outras soluções de acabamento final

dependendo do gosto ou dos níveis de protecção requeridos. Todos os materiais incluídos no isolamento e acabamento exterior

são devidamente reconhecidos e aprovados. No entanto, várias marcas incluem o sistema completo de isolamento e possuem documentos de homologação, garantindo a sua total eficácia e a compatibilidade entre os seus diversos elementos que incluem as placas de

poliestireno, a argamassa polimérica. a armadura de fibra e as tintas de acabamento. Existem também algumas organizações que fornecem informação detalhada a quem opta por revestir a sua casa com este tipo de produtos. Entre elas destacamos a americana EIMA – EIFS Industry Members Association. Os dados apresentados de seguida podem variar consoante as marcas escolhidas: ARGAMASSA DE BASE Densidade Pó 1,500 Kg/Lt Líquido 1,000 Kg/Lt Após mistura 1,650 Kg/Lt Rendimento Peso médio 4 a 5 Kg/m2 Comportamento Perante a Água Uma capa de 2 mm não apresenta passagem de água após 24 horas sob uma camada de 1cm de água. Depois de 2 horas de imersão apresenta uma absorção de água de 4,3%. Resistência ao Impacto Suporta o impacto de uma bola de 5 Kg caindo de uma altura de 45 cm mostrando uma deformação em profundidade de 5 mm. Resistência ao Fogo Material incombustível que não propaga a chama. ARMADURA EM FIBRA Dimensões Comprimento 50000 mm Largura 1000 mm Espessura 0,58 a 0,72 mm Quadriculado 5 x 5 mm Peso 183 a 213 gramas REVESTIMENTOS IMPERMEÁVEIS Densidade A 20 ºC cerca de 1,5 Kg/Lt

Rendimento Cerca de 1,500 Lt/m2

Permeabilidade Apesar de ser totalmente impermeável à água é permeável ao ar e ao vapor. Resistência à Rotura Conforme as demãos aplicadas, este tipo de revestimentos poderão resistir a fissuras tão largas quanto 3,3 mm.

OUTROS MATERIAIS Exceptuando a estrutura, os edifícios poderão empregar os mesmos materiais que qualquer outro. Desde as fundações à cobertura, do equipamento à decoração, o tipo e a forma dos materiais poderão ser escolhidos pelo cliente final levando em conta o seu gosto e capacidade financeira. Muitos destes materiais são conhecidos e utilizados já por anos no mercado nacional da construção civil estando devidamente aprovados e certificados pelos principais laboratórios e organismos oficiais europeus.

Para saber mais: www.eifs.com www.sto.com www.alsecco.com www.eifsalliance.com

1. Adesivo sobre OSB (poderá ser substituido por fixação mecanica)

2. Poliestireno Expandido 3. Armadura em fibra 4. Argamassa de Base

5. Revestimento Final

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O PROCESSO CONSTRUTIVO USADO PELA STEEL AS FUNDAÇÕES E A LAJE TÉRREA Caso seja necessário, procede-se à terraplanagem do terreno, seguido da abertura de valas para as fundações em betão. A técnica empregue é igual à que se utiliza para a edificação de casas convencionais, no entanto, devido ao menor peso da estrutura, os alicerces serão submetidos a cargas muito inferiores. No caso de fundações ou paredes de betão armado que sirvam também de sustentação de terras, tal como acontece com garagens e caves, é aplicada a membrana drenante de polietileno. Conforme as exigências do terreno ou do projecto, esta membrana poderá também ser estendida sob a laje térrea de forma a proteger

todo o pavimento interior do edifício. Conforme as circunstâncias, também poderá ser aconselhável a colocação de tubos drenantes

junto às fundações que conduzam as águas pluviais para caixas ou para os colectores públicos.

A CAVE Caso o edifício possua cave, esta poderá ser construída em tijolo ou em betão armado de acordo com o projecto de engenharia. O tecto, que será também o chão do piso térreo, poderá ser construído com vigotas de betão pré-esforçado e abobadilhas ou com vigas metálicas

segundo o mesmo processo utilizado para construir placas entre pisos nos andares acima. (Veja o tópico: ‘Os Pisos Entre Andares’). Devido às grandes dimensões destas vigas, muitas vezes será possível construir caves ou

garagens sem pilares de apoio intermédios com a inerente vantagem de espaço mais amplo que é tão apreciado para a circulação fácil de veículos ou objectos de grandes dimensões.

A ESTRUTURA Conforme os casos, a Steel apresentará a alternativa estrutural que julgue mais conveniente para o tipo de edifício a construir. Normalmente, ao construir edifícios residenciais, o processo empregue é o seguinte: Sobre a estrutura base de betão é aplicado um primeiro canal metálico fixo através buchas metálicas mecânicas ou químicas e porcas roscadas. Entre este componente metálico e o cimento, é usualmente colocada uma tela betuminosa isolante, composta de fibras impermeáveis à água e aos vapores. No interior deste canal são erguidos na vertical, a intervalos regulares, perfis metálicos que posteriormente são fixos no topo a um novo canal metálico. Depois de as diversas paredes estarem unidas entre si, o esqueleto do edifício assemelha-se a uma enorme caixa de aço aparafusada. As aberturas das portas e janelas são orladas por canal metálico de forma a receberem posteriormente as aduelas. Chapas

metálicas são aplicadas em algumas paredes de forma a garantir a sua resistência angular. A inteira estrutura é então totalmente coberta com placas de OSB pelo lado exterior ou com outros materiais alternativos de revestimento

estrutural. Usando os orifícios próprios dos perfis, a canalização e a tubagem eléctrica é disposta nas paredes deixando os terminais nos locais previamente escolhidos. Seguidamente, é aplicado o isolamento em todas as paredes. A lã de rocha é colocada em todos os espaços existentes entre perfis e vigas e, logo depois, são aplicadas as placas de gesso cartonado pelo lado interior do edifício. No caso de o edifício ser isolado com poliuretano é empregue equipamento de alta precisão para injectar o produto após terem sido aplicadas tanto as placas exteriores como as interiores. Este processo, considerado o que de mais avançado existe em matéria de isolamento térmico, só se justifica em edifícios construídos em zonas de grande exigência térmica ou em habitações de orçamento elevado devido aos custos envolvidos.

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Especificações Técnicas do Sistema Light Steel Framing

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OS PISOS ENTRE ANDARES Sobre os canais de topo nas paredes exteriores, são colocadas vigas metálicas a espaços regulares de 60 cm. Em casas de dimensões normais, estas vigas serão apoiadas apenas nas paredes exteriores deixando livre o interior da habitação para a colocação das paredes divisórias. Noutro tipo de habitações, com vãos de grandes dimensões, talvez seja necessária a utilização de paredes estruturais no interior do edifício, paredes estas feitas de perfis metálicos de espessura superior aos usados para paredes interiores não resistentes. Após a colocação destas vigas e aproveitando as aberturas nelas, será colocado todo o tipo de tubagens necessárias para as instalações sanitária bem como as respectivas caixas de drenagem.

Posteriormente, todo o piso superior é coberto por placas OSB ficando pronto para a colocação de qualquer tipo de revestimento de soalho

escolhido. Por baixo deste piso e das tubagens é então colocada a lã de rocha isolando totalmente o piso superior do piso inferior.

AS PAREDES INTERIORES Todas as paredes interiores são erguidas utilizando perfis metálicos colocados sobre um canal de base e recebendo outro no topo. Algumas paredes, tais como as que recebem o apoio de vigas ou aquelas que recebem cargas maiores nos pisos superiores, são sustentadas por perfis de maior espessura. São também preparados os aros das portas interiores utilizando canais como ombreiras. Todos estes componentes metálicos são fixos com parafusos galvanizados o que garante a elasticidade da estrutura em caso de sismo. Após a colocação da canalização e da distribuição de corrente eléctrica, telefónica e de televisão, todas as

paredes recebem as mantas de lã de rocha nos espaços entre perfis sendo depois aparafusadas as placas de gesso cartonado cobrindo totalmente as estruturas. Nas juntas entre as placas é aplicada a pasta de juntas por meio de espátulas estreitas e seguidamente é colocada a cinta de juntas sobre ela. Após secagem, é dada uma primeira demão de pasta de juntas mais larga e, posteriormente, uma segunda ainda mais larga. Nas intersecções de paredes e esquinas é aplicada a cinta guarda-vivos que, devido às duas lâminas de chapa galvanizada, garante a

protecção das arestas. A aplicação desta cinta é realizada de forma semelhante à descrita anteriormente para as juntas. Uma vez perfeitamente seco o tratamento de juntas e de esquinas, a parede fica pronta para decorar admitindo qualquer tipo de acabamento. Nos casos em que as paredes irão ser submetidas frequentemente à acção do vapor e da água, tal como acontece nas paredes perto de banheiras, lavatórios e cubas de lavagem, aplicar-se-ão placas de gesso apropriadas a tais locais e que resistem especialmente à humidade.

A CANALIZAÇÃO No caso dos pisos superiores, os tubos, tanto para água fria como quente, sobem desde a placa do chão até aos pontos onde irão ser instalados os terminais de utilização, na cozinha e quartos de banho. Os tubos para esgoto são também colocados dentro da placa, aproveitando os quase trinta centímetros de

espaço disponível entre andares o que permite satisfatórios desníveis de escoamento, descendo pelo interior das paredes no piso inferior, sendo posteriormente conectados à rede pública ou a uma fossa séptica. No caso de canalização instalada nos pisos térreos, utilizam-se as paredes e o solo como

normalmente se executa em obras convencionais. Naturalmente, existe a enorme vantagem de não ter que abrir roços no tijolo ou no betão visto que se utilizam os orifícios existentes nos perfis metálicos e as paredes ainda não se encontrarem revestidas.

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A DISTRIBUIÇÃO DE ELECTRICIDADE, TELEFONE E TV A distribuição dos condutores de energia eléctrica e de telecomunicações é feita com enorme facilidade pelas mesmas razões apontadas no tópico anterior. Antes de se revestirem as estruturas com as placas de gesso cartonada, são fixas peças metálicas nos

locais onde posteriormente são posicionados os acessórios eléctricos ou outros. As placas de gesso são então colocadas com os orifícios correspondentes. Utilizam-se o mesmo tipo de tubos e condutores normalmente usados na construção convencional.

OS TECTOS Após ter sido colocada a lã de rocha como isolamento entre pisos são então aparafusadas as mestras metálicas onde serão fixadas as placas de gesso. Os acabamentos entre juntas

serão feitos da forma já descrita. Nas intersecções entre as paredes e os tectos poderão ser colocados diversos tipos de sancas e centros de tecto.

OS PAVIMENTOS E ESCADAS O chão das salas e quartos poderá ser revestido com qualquer material que o cliente escolha. Escadas e outro tipo de acessos poderão ser

construídos em metal e depois revestidos com madeira ou pedra ou outro material adequado a esse fim.

AS PORTAS E JANELAS As portas interiores, tal como as exteriores, serão aplicadas juntamente com as aduelas utilizando os processos convencionais. Os tipos de portas e janelas poderão ser os mais diversos. Tanto as ombreiras como as soleiras poderão ser de pedra, madeira ou outros materiais. As janelas e portas de sacada são equipadas com vidro duplo 6x14x4 de forma a tornar homogénea a protecção térmica e acústica. Normalmente, são aplicadas janelas e

portas de sacada em PVC reforçado com aço podendo ser feita a opção entre portas de abrir ou de correr. Este tipo de material, o policloreto de vinilo (PVC) é obtido a partir do sal e do etileno, um produto derivado do petróleo. A vida útil de uma janela em PVC é o dobro de uma janela de alúminio e o triplo de uma janela de madeira. Além disso, o PVC é um material totalmente reciclável fabricado por grandes marcas preocupadas com o ambiente.

A COZINHA E AS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS Nestas divisões da casa, o gesso cartonado wr será seguidamente revestido com azulejos cerâmicos cuja forma e padrões poderão ser os

mais variados. Os móveis de cozinha, armários, louças, banheira, torneiras, etc., serão colocados segundos os processos normais.

A CLIMATIZAÇÃO Devido às extraordinárias potencialidades térmicas das construções com estrutura em aço a utilização de fontes de calor não será sinónimo de elevados custos energéticos. O aquecimento produzido por uma lareira num dado momento será aproveitado por toda a casa com perdas insignificantes. Assim, neste tipo de habitações é normalmente recomendado a instalação de um sistema de ar condicionado ou qualquer outra forma de climatização visto que

este tipo de investimento representa um aumento considerável, não nas despesas mensais de energia, mas no conforto dos ocupantes. Aplicar os sistemas de climatização é uma tarefa que se encontra bastante facilitada visto que se poderá utilizar os vãos entre vigas de piso para dispor as tubagens necessárias. Opcionalmente, a casa poderá estar equipada com lareira e recuperador de calor.

A DECORAÇÃO Como em quaisquer outras construções, a decoração só estará limitada pela imaginação do proprietário, que tem à sua disposição uma

enorme quantidade de revestimentos, tintas, mosaicos, tipos de pedra, madeiras, plásticos, entre outros inúmeros produtos.

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AS PAREDES EXTERIORES Sobre as placas que revestem a estrutura metálica são aplicadas as placas de poliestireno expandido que protegem integralmente o edifício, eliminando as pontes térmicas. Seguidamente, é espalhada a argamassa polimérica reforçada com a armadura em fibra, o que garantirá a integridade das fachadas. Por último, a casa é pintada com tinta impermeável ou com uma membrana flexível. Este sistema de isolamento e acabamento de fachadas é

completamente eficaz em proteger o edifício contra infiltrações e fissuras garantida pelo prazo de 10 anos. Dependendo da escolha do arquitecto ou do proprietário, poderão ser aplicados outros tipos de revestimento tal como cerâmicos, tijolos decorativos, madeira, pedra, PVC, etc., tanto na totalidade das paredes como em parte delas.

AS VARANDAS E TERRAÇOS Devido á utilização de vigas metálicas é possível a construção de varandas com dimensões superiores ao que pode ser feito em betão. Assim, as potencialidades arquitectónicas são imensas e só limitadas pela

imaginação de quem projecta. Após ser completamente isolado, o chão será posteriormente revestido com mosaicos ou ladrilhos cerâmicos conforme é usual nestes espaços.

A DECORAÇÃO DO ESPAÇO ENVOLVENTE Poderão ser acordados diversos tipos de intervenções no espaço envolvente do edifício, tal como em escadas exteriores, acessos, jardins, pátios, alpendres, barbecues, piscinas e

outros espaços polivalentes. O mesmo se pode dizer no que se refere a muros, sebes, grades e portões exteriores.

O SÓTÃO O espaço entre o último andar e a cobertura do edifício poderá ser aproveitado como área utilizável. Neste caso, sobre a placa já coberta com OSB, erguem-se as empenas laterais da mesma forma descrita para o levantar das paredes exteriores. Estas empenas serão isoladas e revestidas segundo o mesmo processo dos andares abaixo. Como suporte principal, serão montadas duas vigas unidas entre si e que suportarão as que serão dispostas transversalmente e que descansarão sobre as paredes estruturais do piso inferior. Este vigamento será então coberto pelo lado exterior conforme se descreve no tópico ‘O Telhado’. No interior, o espaço entre vigas é preenchido por lã de rocha e, depois de se estenderem transversalmente as mestras metálicas, são afixadas as placas de gesso. Caso se pretenda executar um tecto nivelado, é

montada uma estrutura metálica que permita suspender as placas de gesso horizontalmente. Em áreas aproveitáveis deste género poderão ser utilizadas janelas de sótão ou outro tipo de abertura para iluminação. Também estas janelas serão equipadas com vidro duplo como isolamento térmico e acústico. No caso de não se aproveitar esta área do sótão, serão montadas asnas metálicas executadas no local ou pré-montadas em

armazém onde a colocação de perfis em diagonal conferirá o suporte necessário ao telhado. Estas asnas serão montadas em intervalos regulares e unidas por peças metálicas. O isolamento em lã de rocha é então colocado sobre o pavimento da placa do último piso.

O TELHADO Após a construção do sótão, conforme atrás descrito, segue-se a cobertura do vigamento. Todas as superfícies do telhado são cobertas com placas OSB fixas através de parafusos. Seguidamente, são aplicadas telas asfálticas autocolante em ambas as faces servindo de camada impermeabilizante. Estas telas isolam o telhado impedindo a penetração de humidade mesmo que as telhas estejam danificadas. A sua estabilidade e durabilidade é extraordinariamente elevada o que elimina o problema da manutenção em locais de tão difícil

acesso. Sobre as telas de protecção é então aplicada o isolamento térmico vulgo roofmate com ripado integrado que servirá de suporte às telhas cerâmicas. A cumeeira e os beirados serão terminados como convencionalmente se faz em qualquer tipo de telhado. Em alternativa à tradicional telha lusa, poderá ser aplicado qualquer outro tipo de revestimento, tal como telhas metálicas ou asfálticas.

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PORQUE OPTAR PELO SISTEMA LIGHT STEEL FRAMING Como já referido, o apego característico ao tradicional, demonstrado pelos utilizadores portugueses, impede-os de aceitar facilmente novas soluções. Exigem que quaisquer novos materiais ou novos métodos apresentem inequívocas vantagens que levem à rejeição dos anteriormente usados. Alistamos aqui as diversas áreas onde os processos de construção usados pela Steel apresentam

incontestáveis vantagens em relação aos métodos de construção mais utilizados:

• A Segurança • O Conforto • A Manutenção • A Rapidez de Execução • O Valor Imobiliário • A Versatilidade

Ao passo que descrevemos com maior pormenor estes aspectos, propomos-lhe o desafio de enumerar as desvantagens que encontrar, se é que conseguirá pensar em alguma!

A SEGURANÇA Este é provavelmente o aspecto em que o futuro utilizador mais rapidamente pensará ao analisar a possibilidade de construir um edifício com estrutura em aço. O facto de se usarem materiais leves, em contraste com o peso do betão, levará muitos a duvidar imediatamente da resistência deste tipo de construções. Nada poderia ser mais enganador! Ora vejamos: A resistência da estrutura é assegurada pelo metal. Neste sentido uma casa no sistema LSF não difere de qualquer outra casa de alvenaria. Obviamente, a resistência estrutural de qualquer casa vulgar é assegurada pelo uso de varas de ferro embutidas em pilares e lintéis de cimento. No entanto, no primeiro caso, são usados perfis e vigas de aço galvanizado em espaçamentos de 60 cm ou menos. Tomando por hipótese uma habitação de tamanho normal, tendo um piso térreo e um superior, totalizando 200 m2 por exemplo, são empregues cerca de 1.300 mts de perfis verticais, 500 mts de vigas de piso, 500 mts de vigas de telhado e 800 mts de canais além de centenas de outros elementos metálicos essenciais. Isto representa quase 10 toneladas de metal de alta resistência unidos por milhares de parafusos estruturais! No entanto, neste exemplo, a casa seria muito mais leve do que uma vulgar visto não ser necessário todo o peso do cimento ou do tijolo.

Ou seja, praticamente todo o peso de uma construção LSF da Steel é proveniente do seu esqueleto metálico estrutural. Pelo facto de não serem necessárias vigas ou colunas isoladas de apoio, todas as paredes exteriores podem ser consideradas como estrutura do edifício e por onde se reparte todo o peso das placas e andares. Assim, facilmente se compreende a extraordinária resistência sísmica destes edifícios. A estrutura pode ser comparada a uma enorme caixa metálica reforçada por revestimento em OSB. Visto que

não são empregues pontos de soldadura, não existem pontos frágeis de ruptura. A casa torna-se uma estrutura flexível, adaptando-se às mínimas variações do terreno, não abrindo fissuras nas paredes e sem apresentar o risco de queda de colunas ou de placas na eventualidade de um terremoto. Para isto também contribui o baixo peso da inteira edificação e a uniformidade na distribuição das cargas, atenuando os pontos de acúmulo de forças e de tensões.

O CONFORTO Desde os Invernos Escandinavos até aos abrasadores desertos da Arábia, espera-se que os edifícios mantenham os seus ocupantes confortavelmente protegidos dos elementos. Qualquer espécie de construção, desde fábricas a supermercados, vivendas a centros comerciais, deverão providenciar um ambiente interno apropriado para as actividades mantidas

no seu interior independentemente das condições exteriores. Portanto, diversos atributos são necessários para que uma casa ofereça aos seus habitantes o necessário conforto. As construções efectuadas pela Steel distinguem-se nestas áreas.

O ISOLAMENTO TÉRMICO E ACUSTICO Uma das mais apreciadas qualidades numa habitação e talvez a menos conseguida, são os isolamentos térmicos e acusticos. Os materiais deveriam conferir à habitação um completo escudo contra as variações sonoras e de temperatura sentidas no exterior. Nestes

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aspectos, recordemos que uma casa LSF é completamente isolada do exterior por uma pintura impermeável, argamassa polimérica, placas de poliestireno expandido, OSB, vários centímetros de lã de rocha e gesso cartonado. As características tanto do poliestireno como da lã de rocha conferem ao edifício uma protecção térmica e acústica impossível de igualar numa construção vulgar. Para se obter uma ideia das diferenças entre os materiais por nós utilizados e os que convencionalmente se empregam na construção, apresentamos abaixo um esquema em que se comparam as espessuras de cada um para obter os mesmos níveis de isolamento. a) Tijolos Comuns 860mm b) Blocos de Concreto 380mm c) Madeira 140mm d) Contraplacado 65mm e) Cortiça 50mm f) Lã de Rocha 45mm g) Poliestireno Extrudido 40mm h) Poliuretano Expandido 25mm

Observando o diagrama acima conclui-se que para obter o mesmo poder isolante da lã de rocha utilizada numa construção LSF, uma habitação vulgar deveria possuir paredes de tijolo com mais de três metros de espessura! Os vãos, tal como as janelas e portas exteriores, são providos de vidro duplo de forma a garantir um perfeito isolamento mesmo nestes pontos onde não podem ser empregues materiais isolantes. Com todos estes argumentos a seu favor, o interior de uma construção com estrutura em aço pode ser considerado um ambiente de clima controlado e acusticamente perfeito. Imagine o que isto significa em matéria de poupança de energia e aumento de qualidade de vida! Devido a estes pormenores de elevada qualidade, normalmente as habitações são equipadas com ar condicionado ou sistemas de recuperação de calor ou lareiras baixando vertiginosamente a conta de electricidade pela pouca dispersão térmica necessária para fornecer à família o máximo conforto. O EQUILÍBRIO DA HUMIDADE AMBIENTAL O excesso de humidade proveniente da respiração dos ocupantes e da utilização de águas quentes provoca humidade nas paredes e vidros, muitas vezes chegando a escorrer água nessas áreas, como resultado da condensação do vapor de água em contacto com as superfícies frias. Visto que o cimento e o tijolo são materiais frios, exige-se que o ambiente esteja constantemente aquecido para

evitar estas condensações que, não só enegrecem as paredes devido à proliferação de fungos, como mostram ser extremamente prejudiciais para a saúde. Numa casa LSF são empregues materiais isolantes que, por si só, mantêm o ambiente numa temperatura que evita tais condensações. Adicionalmente, todas as paredes interiores são revestidas a gesso cartonado que, sendo poroso, pode absorver o excesso de humidade para depois o devolver ao

ambiente quando este estiver mais seco. O ISOLAMENTO ACÚSTICO ENTRE PAREDES Na maior parte das edificações modernas não existe forma de isolar o som produzido em outras dependências da casa ou mesmo provindo do exterior. Muitas vezes se pensa que a única forma de evitar a propagação do ruído é aumentar a largura das paredes. No entanto, este problema poderia ser resolvido caso se utilizassem materiais que comprovadamente revelam ser maus condutores do som ao contrário do que acontece com o tijolo e o cimento. Os painéis de lã de rocha utilizada nas paredes interiores são extremamente eficazes não só pela sua proveniência natural como também pela sua densidade sendo considerada por testes laboratoriais como possuindo alto poder de isolamento acústico. Estes materiais também actuam como escudo dispersor dos ruídos. Pelo interior, a utilização do gesso cartonado só faz aumentar o poder isolante das fibras minerais. Por estes motivos, uma casa com estrutura em aço tem uma sonoridade diferente de uma casa vulgar. O som produzido no interior de uma divisão é reflectido pelas paredes e não absorvido por elas impedindo três vezes mais a propagação do ruído do que uma parede de tijolo. Este efeito provoca um som diferente, dando a sensação de parede oca, quando se bate nas paredes visto que o som do impacto não é totalmente transferido para a outra face.

A MANUTENÇÃO Pretende-se que uma moradia não aumente o seu custo a longo prazo por exigir uma manutenção dispendiosa devido ao emprego de materiais de preço elevado e de mão de obra especializada. Também nesta área veja as vantagens que as construções da Steel lhe oferecem:

O EXTERIOR Devido à utilização de rebocos de elevada elasticidade é praticamente impossível ocorreram fissuras nas paredes, coisa que nenhum empreiteiro de construções em alvenaria se arriscaria a prometer ao utilizar cimento e areia no revestimento. As tintas

empregues são de elevada resistência garantindo ao proprietário que não será necessário repintar as fachadas, pelo menos, nos próximos 10 anos. O telhado possui diversas protecções contra infiltrações tornando-o totalmente estanque à humidade e eliminando praticamente por completo qualquer intervenção na cobertura.

Comparação entre materiais a b c d e f g h

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O INTERIOR O tipo de tubagens sanitárias e eléctricas aplicadas nos edifícios LSF da Steel garante uma utilização frequente durante décadas sem quaisquer tipos de problemas. Mas, o que faria alguém caso quisesse reparar um tubo ou adicionar mais alguns metros de instalação eléctrica? No caso de uma habitação em alvenaria, seria necessário abrir roços nas paredes para expor tubagens e repor ou adicionar novos tubos ou condutores. Seguidamente seria necessário encher os roços com cimento e pintar. Mesmo que este trabalho fosse executado pelo melhor dos profissionais, seria impossível garantir que a parede tornasse a apresentar o aspecto uniforme que tinha anteriormente. No caso de uma parede em gesso cartonado, bastaria cortar com uma simples faca retráctil a porção a extrair, executar os trabalhos necessários e repor nova placa no local fixando-a através de parafusos. Depois bastaria betumar e pintar. Ao invés de levar vários dias, seriam apenas precisas algumas horas para efectuar uma intervenção imperceptível evitando o entulho, lixo e pó que tantas vezes motivam o constante adiar de quaisquer tipo de obras em casa. Os mesmos benefícios podem ser referidos quando falamos de remover, adicionar ou mudar de posição uma parede interior. Visto que numa casa com estrutura em aço a maior parte ou mesmo nenhuma destas paredes têm funções estruturais, é com enorme facilidade e rapidez

que se ampliam ou dividem os espaços interiores fazendo com que a habitação se adapte às necessidades e preferências dos seus ocupantes. O interior da casa pode receber os mesmos tratamentos de limpeza usualmente empregues em qualquer casa convencional. Adicionalmente, a aspiração dos pavimentos pode tornar-se bastante mais fácil numa habitação LSF. Devido à extrema facilidade de colocação de tubagens, é usual

equipar a casa com um sistema de aspiração central. Desta forma, as divisões poderão ser aspiradas sem o inconveniente de transportar o aparelho e o fio eléctrico. O pó é acumulado no aspirador central colocado em local conveniente facilitando imenso o trabalho de despejo do depósito. Poderão também ser instalados equipamentos para triturar detritos orgânicos e tubagens para despejo de roupa suja ou lixo directamente para a cave.

A RAPIDEZ DE EXECUÇÃO Um ano a aguardar a construção de uma casa pode tornar-se desesperante para o futuro residente. Não só pelo simples facto de esperar mas também pela necessidade de resolver os problemas que obrigatoriamente surgem durante um tão longo processo. Quanto vale para si a redução deste tempo (e dos problemas) para apenas quatro meses ou até menos? Para muitos este é um dos maiores benefícios que este processo pode trazer, especialmente porque é este aspecto que torna a sua nova habitação economicamente acessível apesar da sua alta qualidade.

O GANHO EM TEMPO O baixo peso dos materiais apesar das grandes dimensões dos mesmos, a utilização de sistemas de fixação mecânica ao invés de cimento, a aplicação de argamassas de rápida secagem para rebocos exteriores, a facilitada colocação de tubagens e condutores eléctricos devido a não ser necessária a abertura de roços e ainda muitas outras técnicas fáceis e rápidas utilizadas nos edifícios LSF, diminuem consideravelmente a mão de obra e, consequentemente, o tempo necessário para a

conclusão dos trabalhos. Assim, uma construção típica de dois pisos, com cerca de 200 m2, requererá um prazo de execução de no mínimo de doze meses usando os métodos vulgares mas poderá ser concluída em apenas seis meses segundo o sistema usado pela Steel. É fácil imaginar as vantagens deste ganho de tempo para quem aguarda com ansiedade ver a sua nova casa pronta a habitar.

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REDUÇÃO DE CUSTOS A vantagem do sistema Light Steel Framing reside na redução de pessoal necessário para a sua execução. Apesar de se utilizarem profissionais especializados e experientes, obviamente com vencimentos superiores aos restantes trabalhadores da construção civil, o rendimento dos mesmos é muito superior à média o que se traduz em reduções drásticas no valor da mão de obra e a consequente diminuição do custo final. Além das vantagens na segurança e no conforto e do preço desde já aliciante, o crescimento previsto no número de construções com estrutura em aço tornará este tipo de habitações ainda mais competitivas no que concerne ao custo final. O aumento de consumo de certo tipo de materiais e equipamento obrigará à diminuição do preço de aquisição de matéria prima até se alcançarem valores semelhantes aos da construção vulgar. Perspectivam-se, portanto, ainda melhores condições para futuros compradores e distribuidores deste sistema. No entanto, mesmo neste momento, existem meios de diminuir os custos de produção de forma a alcançar valores de construção bastante competitivos. Uma delas é a recorrer a arquitectura e engenharia inteiramente idealizadas para as estruturas metálicas.

Evidentemente, qualquer projecto de construção concebida para os métodos tradicionais pode ser facilmente convertida para o sistema usado pela Steel e sem alterar o aspecto final pretendido. Isto é possível visto que a empresa oferece aos seus clientes a conversão dos cálculos de engenharia e dos projectos de cálculo térmico e acústico. No entanto, caso a moradia seja concebida desde raiz segundo o sistema permitirá uma melhor racionalização dos espaços e uma substancial poupança na colocação dos elementos estruturais e de revestimento. Outra forma de diminuir custos acontece na construção de vivendas geminadas ou em banda, em urbanizações ou em prédios. Neste

tipo de construção massiva a maior parte das paredes e secções de piso e de telhado poderão ser fabricadas previamente em armazém. Este é um método de construção tanto mais eficiente quanto mais se repetirem os referidos elementos. Os perfis e vigas são fabricados segundo as medidas necessárias evitando desperdícios de material. Muitos dos elementos de revestimento são colocados na estrutura antes de esta ser erguida e colocada no local. A velocidade de trabalho neste método pode chegar a ser três vezes maior do que na construção dos perfis no local e tem ainda a vantagem de poder ser realizado em local protegido de qualquer tipo de condições climatéricas.

O VALOR IMOBILIÁRIO Diz-nos a experiência que ainda antes da conclusão das obras, a habitação já vale mais do que aquilo que o comprador investiu nela. Isto foi constatado ao ouvir opiniões de pessoas que se dirigiram aos locais de construção movidas pela curiosidade. Por este meio, não só foram realizados novos contratos como surgiram pessoas dispostas a negociar os edifícios já em construção por valores

superiores aos orçamentados. Para quem pretende construir para revender, este é de facto o melhor processo construtivo. Ao invés de ter de aguardar doze ou mais meses antes de poder oferecer uma habitação vulgar ao mercado, o revendedor poderá reaver o seu investimento em poucos meses. E não está a oferecer um produto comum, mas sim uma habitação de elevada qualidade que se publicita

a si mesma especialmente durante o inicio do processo de construção. Para quem pretende vender a sua casa anos mais tarde, terá a vantagem de poder apresentar um imóvel com aspecto de recém construído pois, além das vantagens descritas nos tópicos anteriores, este não apresentará fissuras, infiltrações, cores desbotadas, etc.

A VERSATILIDADE O sistema construtivo usado pela Steel possui ainda a vantagem de se adaptar a qualquer tipo de projecto, desde as mais construções mais simples até vivendas com arquitectura bastante elaborada. As características de resistência dos perfis usados permitem erigir edifícios até um máximo de três pisos acima do solo. Em casos de altura superior, poder-se-á empregar outro tipo de estrutura metálica mista, usando o ferro, tal como se utiliza na construção de edifícios de grande porte. O sistema usado pela Steel utiliza também as estruturas metálicas em outros tipos de construções tal como armazéns, pisos intermédios, divisórias com elevada resistência mecânica, fábricas e essencialmente na reabilitação urbana, coberturas e pisos, etc. Devido à sua experiência na utilização do metal e do gesso cartonado, a empresa criou também uma equipa de pessoal especializado em tectos

falsos e divisórias acústicas para estabelecimentos comerciais. Isto permitirá aceitar trabalhos específicos de remodelações interiores em edifícios já existentes de habitação e comércio.

Este tipo de estruturas é igualmente vocacionada para obras de reabilitação de edifícios antigos. Muitas das reabilitações existentes neste tipo de edifícios, que foram

construídos em estrutura de madeira tipo gaiola pombalina, encontram-se já reabilitados em ferro pesado. O aço, com o seu baixo peso especifico, assim como os revestimentos aplicados tais como o gesso cartonado aplicam-se na perfeição a suportes antigos como paredes e tectos permitindo renovar com extrema facilidade antiquados sistemas de distribuição eléctrica, saneamento ou de canalizações de águas. Mesmo graves deficiências estruturais poderão ser solucionadas pelo uso de vigas leves de aço galvanizado tanto em pavimentos como em telhados.

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QUESTÕES FREQUENTES LIGHT STEEL FRAMING – O QUE É? Trata-se de um inovador sistema de construção que utiliza os mais avançados meios tecnológicos actualmente ao dispor da arquitectura e da engenharia civil e cujo principal objectivo é fornecer bem-estar e qualidade de vida aos ocupantes do edifício. A própria designação foi escolhida para reforçar as duas principais vantagens destas habitações: O conforto e a segurança. Como principal elemento estrutural, este sistema recorre ao aço galvanizado de elevada

resistência. Nos revestimentos são usados materiais de fácil manuseamento e dimensionalmente estáveis tal como o OSB e o gesso cartonado. Para garantir o máximo em conforto, são usados os melhores isolamentos tal como a lã de rocha. A estanquecidade do imóvel, eliminando fissuras e humidade, é assegurada pela utilização de telas drenantes no solo e betuminosas no telhado. Igual tratamento é aplicado nas paredes exteriores. Com respeito à canalização e electricidade são empregues materiais de elevada durabilidade e

baixa manutenção. O resultado é uma habitação cujo aspecto geral, exterior e interior, é indiferenciável das construções vulgares mas que, no entanto, é incomparável em matéria de segurança e conforto sendo perfeitamente adequada à habitabilidade de humanos. Além dos aspectos relacionados com a segurança e o conforto, as construções LSF adaptam-se a qualquer tipo de projecto arquitectónico permitindo total liberdade criativa e satisfazendo os mais exigentes conceitos estéticos.

SÃO REALMENTE MAIS SEGURAS ESTE TIPO DE CASAS? Visto que no sistema usado pela Steel se empregam materiais leves, em contraste com o peso do betão, algumas pessoas questionam imediatamente a resistência deste tipo de construções. Nada poderia ser mais enganador! Ora vejamos: A resistência da estrutura de um edifício vulgar em alvenaria é assegurada pelo metal, visto que são usadas varas de ferro embutidas em pilares e lintéis de cimento. Neste sentido, uma casa com estrutura metálica não é diferente. Só que, neste segundo caso, são usados perfis e vigas de aço galvanizado. Numa habitação de tamanho normal, tendo um piso térreo e um superior, totalizando 200 m2 por exemplo, são empregues cerca de 1.300 mts de perfis verticais, 500 mts de vigas de piso, 500 mts de vigas de telhado e 800 mts de canais além de centenas de outros elementos metálicos essenciais. Isto representa mais de 10 toneladas de metal de alta resistência unidos por milhares de parafusos estruturais! No entanto, usando este exemplo anterior, a casa

seria muito mais leve do que uma vulgar visto não ser necessário todo o peso do cimento. Ou seja: praticamente todo o peso de uma construção LSF é proveniente do seu esqueleto metálico estrutural comparável a uma enorme caixa em aço. Visto que não são empregues vigas ou colunas isoladas de apoio, todas as

paredes exteriores são estruturais, repartindo-se por elas todo o peso das placas e andares. Assim, facilmente se compreende a elevada resistência sísmica destes edifícios.

SÃO MESMO MAIS CONFORTÁVEIS? É neste aspecto que reside uma das principais vantagens do sistema usado pela Steel. Imagine o que é viver num ambiente perfeitamente climatizado mas sem ter de despender uma fortuna em aquecimento ou refrigeração. Este é o ambiente de uma habitação LSF. Nas paredes exteriores é aplicada a lã de rocha, material que garante elevada protecção térmica. Conforme

as exigências climatéricas da região, o isolamento é calculado de forma a transformar a moradia numa caixa isotérmica de ambiente controlado. Os vãos, especialmente as janelas, são protegidos pela utilização de vidro duplo impedindo as fugas térmicas. A utilização de sistemas de ar condicionado ou de lareira com recuperação de calor não significará um

aumento no consumo de energia visto que as perdas de calor serão mínimas. O sistema empregue pela Steel garante um lar com temperatura equilibrada durante todo o ano conferindo aos seus ocupantes o conforto necessário e, especialmente, fornecendo um ambiente mais saudável para toda a família.

COMO SE COMPORTA A HABITAÇÃO NO QUE RESPEITA À HUMIDADE? SERÁ QUE ENFERRUJA? O excesso de vapor de água proveniente da respiração dos ocupantes e da utilização de

águas quentes provoca humidade nas paredes e nos vidros, em resultado da condensação.

Visto que o cimento e o tijolo são materiais frios, exige-se que o ambiente esteja constantemente

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aquecido para evitar estas condensações que, não só enegrecem as paredes devido à proliferação de fungos, como mostram ser extremamente prejudiciais para a saúde. Numa casa LSF são empregues materiais isolantes que, por si só, mantêm o ambiente numa temperatura que evita tais problemas. Adicionalmente, todas as paredes interiores são revestidas a gesso cartonado que, sendo poroso, pode absorver o excesso da humidade no ar devolvendo-a depois ao ambiente quando este estiver mais seco. A humidade relativa do ar é assim mantida no seu nível correcto protegendo as paredes ,os móveis, os

electrodomésticos e outros objectos mais delicados. Mas, mais importante do que a protecção do imóvel ou do seu recheio é a saúde da sua família. A cobertura é protegida com subtelha ou telas betuminosas garantindo a estanquecidade mesmo em caso de danos nas telhas cerâmicas. As fundações e paredes de betão, abaixo do nível do solo, são igualmente isoladas através de telas drenantes de elevada resistência que, além de protegerem as estruturas, conduzem as águas pluviais para tubos de escoamento. O piso térreo é também integralmente protegido por telas que impedem

as infiltrações em terrenos húmidos. A sua nova casa está garantida, portanto, contra qualquer tipo de infiltração, seja ela proveniente do solo, das paredes ou do telhado. A utilização de componentes metálicos tratados com a mais elevada galvanização asseguram períodos bastante longos de protecção contra a corrosão. Estudos realizados nos mais diversos ambientes e aplicações indicam uma durabilidade média de seiscentos anos para as peças em aço com uma galvanização Z275

SERÁ QUE A ESTRUTURA METÁLICA INTERFERIRÁ COM RÁDIOS, TELEFONES E TELEVISÕES? E QUE DIZER DOS RELÂMPAGOS? As ondas das telecomunicações não são impedidas pela estrutura visto que esta não apresenta uma superfície compacta e uniforme. O espaçamento entre as peças metálicas é mais do que suficiente para permitir o correcto

funcionamento de qualquer tipo de equipamento electrónico. Durante uma tempestade, uma estrutura metálica oferece melhor protecção do que qualquer outro sistema de construção. Os técnicos recomendam procurar abrigo sob uma

estrutura metálica durante uma trovoada visto que este tipo de estrutura provê uma ligação ao solo reduzindo o risco de danos físicos, explosões ou incêndios.

SENDO QUE O EDIFÍCIO PERMITE MOVIMENTOS ESTRUTURAIS, NÃO FICARÃO AS FACHADAS FISSURADAS EM POUCO TEMPO?

Muitas vezes, alguém que adquire uma nova casa, acaba por encontrar as fachadas completamente fissuradas e isto ainda antes de ter tido tempo de efectuar a mudança. Quaisquer variação do terreno, por mínima que seja, provoca a quebra do reboco, devido à rigidez do cimento. O sistema usado pela Steel resolve este problema usando processos e materiais que garantem a estanquecidade e uniformidade das paredes. As soluções para o revestimento exterior poderão ser várias sendo que as técnicas mais comuns utilizam telas para isolamento total da estrutura, armaduras em aço galvanizado ou em fibras de elevada resistência e rebocos com massas acrílicas resinadas,

compostas de agregantes epóxicos, que lhes conferem elevadas características de isolamento, impermeabilidade e flexibilidade. O conceito é eficaz: separar a estrutura do revestimento exterior permitindo que ambos tenham comportamentos diferentes. Indiferentemente das variações de temperatura ou dos movimentos do terreno, a sua nova casa permanecerá durante anos com o mesmo aspecto evitando dispendiosos trabalhos de manutenção e de recuperação das fachadas. Com todos estes argumentos, não é difícil afirmar que a sua nova habitação dificilmente apresentará fissuras.

QUANDO TOCAMOS NAS PAREDES O SOM É DIFERENTE! PORQUÊ? De modo geral, ninguém se preocupa com o isolamento acústico quando se trata de escolher a sua nova casa. Mas todos nós sabemos o quanto é incómodo tentar adormecer num quarto virado para uma rua movimentada ou querer descansar numa ocasião em que as crianças brincam na sala ao lado. Isto acontece porque numa casa vulgar ‘as paredes têm ouvidos’. Numa moradia LSF os ‘ouvidos das paredes’ estão completamente fechados. O isolamento no interior das paredes é composto de mantas

de lã de rocha. Este material revela ser um péssimo condutor de ondas sonoras sendo, portanto, um isolante acústico por excelência. Além do bom nível de isolamento acústico da lã de rocha, as paredes exteriores são cobertas com OSB e, posteriormente, com o revestimento final escolhido pelo cliente. Estes materiais também actuam como escudo dispersor dos ruídos. Pelo interior, a utilização do gesso cartonado só faz aumentar o poder isolante das fibras minerais. Por estes motivos, uma casa LSF tem uma sonoridade diferente de

uma casa vulgar. O som produzido no interior de uma divisão é reflectido pelas paredes e não absorvido por elas impedindo três vezes mais a propagação do ruído do que uma parede tijolo. Este efeito provoca um som diferente quando se toca nas paredes visto que o som do impacto não é imediatamente transferido para a outra face. Isto não se trata de uma desvantagem mas sim de uma característica própria da casa que representa uma vantagem em termos de isolamento acústico.

QUAL É O IMPACTO AMBIENTAL PROVOCADO POR ESTE TIPO DE CONSTRUÇÕES? As estruturas em aço são recomendadas pelo The Healthy House Institute como perfeitamente adequadas a pessoas conscientes dos problemas ambientais e àquelas que

apresentam alta sensibilidade a químicos ou poluição e que procuram uma maior qualidade do ar ambiente. As estruturas em metal não necessitam de tratamentos químicos

normalmente usados em outros tipos de construções. Sendo edifícios ergonómicos, seria de esperar um total respeito pelo meio ambiente. Nesta matéria, mais uma vez, o

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sistema usado pela Steel não desilude. A estrutura, por ser em aço, é 100% reciclável; os materiais de revestimento, por serem mais leves, exigem menos meios de transporte; os materiais de isolamento, por serem mais eficazes, reduzem drasticamente o consumo

energético e o período de construção, por ser mais curto, evita tempos prolongados de movimentação de trabalhadores e de maquinaria que tantos incómodos provocam na vizinhança.

A total flexibilidade do sistema empregue pela Steel permite que a volumetria e configuração dos edifícios, bem como o revestimento de fachadas e coberturas, respeitem totalmente a paisagem envolvente e as especificações obrigatórias de cada região.

COMO PODEREI PENDURAR QUADROS NAS PAREDES? Objectos mais leves, até algumas dezenas de quilos, poderão ser suspensos directamente das paredes em gesso cartonado utilizando

acessórios baratos e fáceis de encontrar em qualquer loja de bricolage. Objectos mais pesados, tal como móveis de cozinha, poderão

ser fixos directamente à estrutura localizando os perfis através de equipamento apropriado.

QUE TIPO DE EQUIPAMENTO PODERÁ SER USADO NUMA HABITAÇÃO DESTAS? Os edifícios com estrutura em aço utilizam a mais avançada tecnologia que o mercado da construção civil actualmente oferece. Mas, para permanecer na vanguarda da tecnologia, a Steel está permanentemente preocupada em pesquisar o mercado mundial em busca de novos progressos. Isto permite oferecer ao cliente várias possibilidades de escolha no que diz respeito ao isolamento, revestimento e

outras soluções estéticas. Desde a concepção até à sua realização são aplicados métodos e materiais tecnicamente evoluídos que permitem alcançar níveis de segurança e de qualidade dificilmente atingidos em outros edifícios. Como opção, a habitação pode ser equipada com sistemas de ar condicionado e recuperação de calor, aproveitamento de energia solar, meios eficazes de protecção e alarme, sistemas

eléctricos de abertura de portas, vídeo-porteiro, antena parabólica, aspiração central, banheira de hidro-massagem, piscina, ou qualquer outro tipo de equipamento. Tudo isto torna a casa com estrutura em aço na mais avançada habitação actualmente disponível neste sector de mercado

AS CASAS EM AÇO SÓ PODEM SER ESCOLHIDAS POR CATÁLOGO, NÃO É VERDADE? Quem conhece o mercado norte-americano sabe que é usual a escolha de vivendas através de catálogos estando as plantas previamente disponíveis. No entanto, isto não tem nada a ver com o sistema construtivo mas sim com a mentalidade dos povos. Naturalmente, construir em aço ou em alvenaria permite ambas as situações, ou seja a escolha de plantas previamente elaboradas ou a execução de

projectos totalmente originais. No entanto, o sistema usado pela Steel confere ainda maior liberdade ao arquitecto, permitindo alcançar novas soluções estéticas. Para isso contribui a possibilidade de construir vãos livres com dimensões impossíveis de atingir em alvenaria. Paredes menos espessas resultam em áreas maiores. Uma estrutura mais equilibrada permite varandas amplas e vãos panorâmicos.

Cada área da casa poderá ser desenhada ao sabor da imaginação do cliente e da criatividade dos técnicos tornando a sua casa uma obra de arte. O seu lar executado à sua medida. Assim, ao contrário do que muitos pensam, as estruturas em aço permitem maior criatividade e um aspecto mais personalizado do que os métodos vulgares.

SERÁ QUE A MINHA NOVA CASA TERÁ SEMPRE UM ASPECTO DIFERENTE DAS RESTANTES? Bem, durante a construção nada poderá atrair mais as atenções do que a estrutura da sua nova casa! No entanto depois de pronta, será exactamente igual a qualquer outra construção bem acabada. Os materiais de revestimento e decoração dependem do gosto de cada técnico e de cada proprietário. Portanto, não será por esses pontos que a sua casa poderá ser

distinguida. Nesta fase, as vantagens não são visíveis visto que têm a ver com a resistência estrutural e o conforto interno. No entanto, alguns anos mais tarde, as coisas mudam e a sua casa passará a distinguir-se claramente das outras habitações vizinhas. Isto se dá devido à baixa manutenção exigida pelo revestimento exterior. Enquanto outro tipo de casas vulgares

necessitarão de pinturas ou reparação de fissuras nas fachadas, a sua habitação permanecerá inalterada durante muito mais tempo, mantendo as empenas direitas e as cores mais vivas.

E QUE DIZER DOS PREÇOS? Após considerar as vantagens já apresentadas, é quase certo que se coloca o problema do custo final. Incrivelmente, até nesta questão o sistema usado pela Steel é bastante equilibrado! Os materiais e equipamento empregues neste sistema são realmente bastante mais dispendiosos do que na construção vulgar em consequência da utilização da mais elevada e moderna tecnologia e da maior especialização do pessoal garantindo assim a melhor habitação disponível no mercado. Nestes aspectos o sistema não economiza. No entanto, métodos mais eficazes, processos mais rápidos,

racionalização dos meios e diminuição da mão de obra são apenas alguns dos factores competitivos. A experiência tem revelado que, em alguns casos, se conseguem até valores substancialmente mais reduzidos do que a construção vulgar desde que se tenha em conta os mesmos tipos de materiais de isolamento e acabamento. Viver confortavelmente e com segurança, afinal, não é mais dispendioso.

Especificações Técnicas do Sistema Light Steel Framing

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COMO ADQUIRIR UMA HABITAÇÃO LSF DA STEEL O PRIMEIRO PASSO Muitas pessoas interessadas em construir desconhecem totalmente os passos a dar para concretizar o seu objectivo. Algumas nem sequer possuem o terreno para tal ou ainda não pensaram no tipo de habitação que pretendem. Outras desconhecem as exigências camarárias que condicionam o tipo de construção a efectuar em determinado local. Para tais pessoas, o primeiro passo a dar será contactar a Steel

solicitando auxílio neste tipo de assuntos. Em vários outros casos, os clientes já possuem projectos de arquitectura sendo que a Steel apenas terá de providenciar os projectos de estabilidade. Os responsáveis pela empresa estão à disposição para apoiar e responder a questões que lhes sejam colocadas. Os números de telefone encontram-se indicados no final desta

publicação. Para que possa conhecer melhor o processo construtivo e o resultado final da construção convidamo-los desde já a visitar as nossas obras, em fases diferentes de construção e já concluídas com diversas idades, sendo que estas visitas constituem uma excelente oportunidade para esclarecer todas as eventuais dúvidas.

A ORÇAMENTAÇÃO Reunidos alguns dados, tais como o tipo de construção, área e o número de pisos e

divisões, qualidade de acabamentos pretendida é possível um orçamento o mais detalhado possível, e em função da nossa experiência, que será entregue gratuitamente no mais curto espaço de tempo. Caso o cliente já possua

projecto de arquitectura ou um esboço ainda mais simples se tornará esta tarefa existindo maior rigor na análise de custos. Na sua maior parte, os orçamentos são dados ainda antes de se ter escolhido os materiais a empregar. Nestes casos, são levados em conta materiais e equipamentos previamente definidos e que servirão de ponto de partida. Caso o cliente venha a escolher outro tipo de materiais estes serão devidamente alterados no contrato e os valores serão ajustados consoante a situação. Evidentemente, quando já existe um projecto ou um caderno de encargos, este servirá como base de trabalho e o orçamento será dado conforme os materiais constantes neles. Os materiais referidos nesta publicação servem apenas de exemplo visto que cada

orçamento remetido ao cliente indicará os materiais realmente previstos. De modo geral, os seguintes trabalhos não são contemplados nos orçamentos inicialmente dados, excepto quando devidamente solicitados: • Projecto de Arquitectura • Projectos de especialidades • Licença de Construção • Passeios • Muros e Portões Exteriores • Acessos e Pavimentos entre o exterior e as

entradas da Moradia e/ou Garagem • Arranjos em jardins ou pátios • Ligações de águas e esgotos à rede pública • Fossas sépticas • Acessórios de casa de banho

OS PROJECTOS DE ARQUITECTURA E ESPECIALIDADES Muitas pessoas vêm a ter conhecimento do sistema já depois de terem os projectos de arquitectura e especialidades, que foram concebidos tendo em mente a construção vulgar. Neste caso, a Steel realizará a conversão dos projectos a alterar, o de engenharia, cálculo térmico e acústico, e fará seguir o processo para a aprovação camarária. Caso o processo de licenciamento já se encontre concluído, a empresa compromete-se

a entregar os devidos projectos de alteração, garantindo que esta mudança não afectará de modo algum os prazos de aprovação do mesmo. Isto é possível porque arquitectonicamente o aspecto exterior da casa permanecerá rigorosamente igual apesar das alterações estruturais. Outra situação será a concepção arquitectónica e cálculos de engenharia idealizado para as

estruturas metálicas. Se o cliente pretender, a Steel fornecerá os elementos solicitados pelo Arquitecto de forma a que este adquira uma melhor compreensão do processo construtivo e das suas potencialidades. O processo arrancará imediatamente após a assinatura do contrato de construção. Serão reunidos os elementos necessários e posteriormente o cliente poderá encaminhá-los aos respectivos serviços camarários para apreciação.

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A ASSINATURA DO CONTRATO Após duas ou três reuniões, o cliente já recebeu o orçamento, discutiu preços e escolheu os materiais de acabamento que pretende ver aplicados. Chega então a altura da elaboração do contrato e da sua assinatura. Uma minuta do

contrato, é normalmente fornecida por ocasião da entrega do orçamento para uma apreciação detalhada. Qualquer alteração solicitada pelo cliente é devidamente estudada e então incluída no contrato ou no caderno de encargos.

A assinatura destes documentos garante ao cliente os preços e os materiais acordados mesmo que a obra se inicie meses mais tarde.

O PROJECTO STEEL Idealizar, planear e realizar um projecto, do mais simples ao mais complexo, é um processo demorado e que envolve desgaste financeiro e humano. Em muitos casos não basta a simples boa vontade pessoal para erguer uma ideia, por mais extraordinária que esta seja. A Steel, mais do que uma empresa de construção, é um projecto nascido de uma ideia simples mas

inalcançável para muitos: construir a habitação ideal para pessoas, levando em conta o seu conforto e segurança, a rapidez e os recursos financeiros, tudo isto de uma forma personalizada e humana. Afinal, poucas coisas poderão ser mais importantes na vida do ser humano do que providenciar a habitação adequada para si e para a sua família. Então,

porque não procurar os meios, os métodos e os materiais, que possibilitem a construção de casa própria com o máximo de segurança, conforto e espaço e que ainda assim esteja ao alcance das possibilidades financeiras da generalidade dos cidadãos? É isso que a Steel se propôs realizar.

O PROJECTO O sistema construtivo utilizado nas edificações Steel é originário do continente Norte-americano sendo amplamente utilizado nos Estados Unidos e no Canadá. Milhares de portugueses emigrados conhecem e usufruem, na prática, o conforto das habitações destes países, especialmente em zonas de grandes variações climáticas. Muitos deles, inclusivamente, trabalham diariamente na indústria de construção civil tendo adquirido conhecimentos e experiência que muito gostariam de ver

empregues no seu país natal como forma de melhorar a qualidade de vida de quem adquire uma habitação. Foi desta forma que se deu a introdução do sistema de construção com estrutura em aço em Portugal. Pessoas que trabalharam décadas com estes processos e materiais, recolheram toda a informação e, valendo-se da sua experiência, introduziram inovadores e mais eficazes métodos construtivos no nosso país. Durante os anos iniciais foram construídas diversas vivendas

vencendo o desafio de recolher e seleccionar os materiais apropriados, formar pessoal técnico e administrativo, divulgar o sistema perante as entidades oficiais, etc. Este acumular de experiência, resultante também de alguns erros, conduz-nos agora com muito mais facilidade ao sucesso.

A STEEL NO PRESENTE A Steel encontra-se neste momento a executar, em vários pontos do país, habitações unifamiliares e diversas obras de reabilitação urbana, aplicando como sempre materiais topo de gama, todos eles com certificação técnica e desde o processo de cálculo de engenharia até à entrega da chave ao proprietário. É com confiança que avançamos para o futuro. Acreditamos que, dentro de pouco tempo, o nosso modo de construir deixará de ser a excepção e passará a ser regra. Reconhecemos que o nosso pioneirismo em Portugal, nesta área tão competitiva, traz-nos maiores responsabilidades e trabalho adicional de forma a implantar solidamente o nosso conceito no mercado. Felizmente, como principais argumentos, a Steel tem à sua disposição um sistema construtivo que se adapta aos mais variados, arrojados e imaginativos projectos de arquitectura, oferece os melhores níveis de segurança, os mais inovadores materiais, todos eles certificados pelos respectivos fabricantes, altos índices de isolamento térmico e acústico, aceita qualquer tipo de decoração e embelezamento, tudo isto por preços competitivos. Aceite este desafio, clarifique as suas dúvidas, fale connosco e construa o seu projecto agora mesmo, com a Steel!

SOCIEDADE TÉCNICA DE EDIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS LEVES, LDA

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