Espiritualidade no ministério de música
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Espiritualidade no ministério de música
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A oração é um combate que travamos consigo
mesmo e contra as forças do mal, é através dela que oSenhor nos dará a direção que devemos seguir. A faltade oração é igual à decadência espiritual, crise e morteno ministério e, por isso deve ser a primeira tarefa domúsico cristão. Somente pela oração, sacramentos,adoração e leitura da palavra o músico se sentirá em
comunhão com Deus. Nesta comunhão vai perceber que não fará nada sozinho, pois tudo será por graça,força e iniciativa de Deus.
O papel do coordenador é muito importante quantoà espiritualidade do grupo, pois é ele quem deve
procurar momentos e meios dinâmicos para rezarem juntos. Se o líder deseja que o ministério seja ungidona missão, então precisa saber que o endereço daunção está na vida de oração.
Não queremos ser apenas profissionais da música,mas homens e mulheres que vivem uma experiência
pessoal com Deus e partilham esta mesma experiênciacom as pessoas que encontramos na nossa caminhada.Pessoas que chegam até nós porque acreditam que aslevaremos para mais perto de Deus através da nossacanção, mas, o que se pode esperar de um ministérioque toca maravilhosamente bem, mas não procura
uma harmonia com o “Maestro e Autor” da música
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que vem do céu?
Antes de músicos, Deus procura pessoas que oadorem em espírito e em verdade, pessoas fortes, nãona inteligência ou no “braço”, mas no coração aberto eno joelho dobrado no chão, e desta forma estaremosatentos e sensíveis à voz do seu Espírito, pois é Elequem rege a nossa missão e canção.
Que Maria, nossa mãe e mestra, nos ensine a ter um coração sempre disponível à vontade de seu filhoJesus e que possamos aprender com ela a colocar vidae verdade na nossa música. Ela cantou o canto maislindo que se possa encontrar nas sagradas escrituras enos ensina a caminhar com Jesus sempre de perto,mesmo que venha a cruz.
Conduza seu ministério pela vida de oração, é ocaminho mais seguro e sabemos que as graçasderramadas são para todos, principalmente para osmusicistas, pois estes são ao mesmo tempo, alvos ecanais da graça. (Jocélio de Castro: Membro Consagrado daComunidade Obra de Maria.)
Ministro de Música, um Servo de Deus
1) Ministro de Música x Músico
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Características do ministro de música:
Confissão, Comunhão (Missa), Léxico Divina, Oração(terço, Liturgia das Horas)
Consequências:Paz, Alegria, Humildade, Dedicação, Obediência,
Perseverança, Pontualidade, Unidade, Unção.
2) dom do músico x Ministro de MúsicaMt 25,14-30 (Parábola dos Talentos)
“Por isso, quanto mais consciente está o artista do‘dom’ que possui, tanto mais se sente impelido a olhar
para si mesmo e para a criação inteira com olhoscapazes de contemplar e agradecer, elevando a Deus oseu hino de louvor. Só assim é que ele podecompreender-se profundamente a si mesmo e à suavocação e missão.” João Paulo II, Carta aos Artista § 1final.“Tocamos aqui um ponto essencial. Quem tiver notado em si mesmo esta espécie de centelha divinaque é a vocação artística — de poeta, escritor, pintor,escultor, arquitecto, músico, ator... —, adverte ao
mesmo tempo a obrigação de não desperdiçar este
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talento, mas de o desenvolver para colocá-lo ao
serviço do próximo e de toda a humanidade.” JoãoPaulo II, Carta aos Artista § 3 final.“Há, portanto, uma ética ou melhor uma‘espiritualidade’ do serviço artístico, que a seu modocontribui para a vida e o renascimento do povo. A istomesmo parece querer aludir Cyprian Norwid, quando
afirma: ‘A beleza é para dar entusiasmo ao trabalho, otrabalho para ressurgir’.” João Paulo II, Carta aosArtista § 4 final.“Com efeito, toda a intuição artística autênticaultrapassa o que os sentidos captam e, penetrando narealidade, esforça-se por interpretar o seu mistérioescondido. Ela brota das profundidades da almahumana, lá onde a aspiração de dar um sentido à
própria vida se une com a percepção fugaz da beleza eda unidade misteriosa das coisas.” João Paulo II, Cartaaos Artista § 6 Inicio.“este supõe um encontro pessoal com Deus em JesusCristo. Mas também este conhecimento pode tirar
proveito da intuição artística.” João Paulo II, Carta aosArtista § 6.
“A alma que foi plenamente iluminada pela belezainexprimível da glória luminosa do rosto de Cristo,
fica cheia do Espírito Santo (...) é toda olhos, toda luz,
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toda rosto”.(1) Macário, o Grande.
Também através da sua contribuição, “oconhecimento de Deus é mais perfeitamentemanifestado e a pregação evangélica torna-se maiscompreensível ao espírito dos homens”.(2)
3) Função do Ministro de Música
Levar as pessoas a um encontro pessoal com Jesus,através da música, e de seu testemunho de vida no diaa dia. Jo 2,1-12 (Bodas de Caná)
Cuidado! Comportamento (atos e palavras),vestimenta, higiene. Lembre-se somos ministro deDeus!
4) Técnica x EspiritualidadeCl 4,17 […] Vê bem o ministério que recebeste emnome do Senhor, e desempenha-o plenamente.
Unir a técnica e a espiritualidade, buscando oaprimoramento da vida espiritual e o dom que Deusnos deu.
1 Homilia I, 2: PG 34, 451.2 CONC. ECUM. VAT. II, Const. past. sobre a Igreja no
mundo contemporâneo Gaudium et spes, 62.
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Catecismo da Igreja Católica
Música Litúrgica
CANTO E MÚSICA
§1156 “A tradição musical da Igreja universalconstitui um tesouro de valor inestimável que se
destaca entre as demais expressões de arte, principalmente porque o canto sacro, ligado às palavras, é parte necessária ou integrante da liturgiasolene.” A composição e o canto dos salmosinspirados, com frequência acompanhados por instrumentos musicais, já aparecem intimamenteligados às celebrações litúrgicas da antiga aliança. AIgreja continua e desenvolve esta tradição: Recital“uns com os outros salmos, hinos e cânticosespirituais, cantando e louvando ao Senhor em vossocoração” (Ef. 5,19). “Quem canta reza duas vezes.”
§1157 O canto e a música desempenham suafunção de sinais de maneira tanto mais significativa
por “estarem intimamente ligados à ação litúrgica”,segundo três critérios principais: a beleza expressivada oração, a participação unânime da assembleia nosmomentos previstos e o caráter solene da celebração.
Participam assim da finalidade das palavras e das
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ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos
fiéis:
Quanto chorei ouvindo vossos hinos, vossos cânticos, os
acentos suaves que ecoavam em vossa Igreja! Que emoção
me causavam! Fluíam em meu ouvido, destilando a
verdade em meu coração. Um grande elã de piedade me
elevava, e as lágrimas corriam-me pela face, mas me faziam bem.
§1158 A harmonia dos sinais (canto, música, palavrase ações) é aqui mais expressiva e fecunda por exprimir-se na riqueza cultural própria do povo de
Deus que celebra? Por isso, o "canto religioso popular ser inteligentemente incentivado a fim de que as vozesdos fiéis possam ressoar nos pios e sagradosexercícios e nas próprias ações litúrgicas, de acordocom as normas e prescrições das rubricas. Todavia,"os textos destinados ao canto sacro hão de ser
conformes à doutrina católica, sendo até tirados de preferência das Sagradas Escrituras e das fonteslitúrgicas.