esse - REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA
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REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICAJosé Natan
Joselma Lacerda
Laynne Leal
Lissandra Traesel
INTRODUÇÃO Apenas uma fração dos 4.000 genes de um genoma
bacteriano típico ou dos 100.000 genes estimados do genoma humano é expressa em um dado tempo.
- Produtos gênicos - grandes ou pequenas quantidades.
As necessidade para um certo produto gênico se alteram com o tempo.
A regulação da expressão gênica é essencial para célula fazer o melhor uso da energia disponível.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A regulação da iniciação da transcrição são os mais bem documentados e mais comuns.
O lugar mais eficiente para regulação é o início da via.
O controle da iniciação da transcrição permite a regulação sincronizada dos genes múltiplos que codificam produtos com atividades interdependentes.
PRINCÍPIOS DA REGULAÇÃO GÊNICA
Expressão gênica constitutiva – expressos em níveis constantes em quase todas as células.
Ex: Genes do ciclo do ácido cítrico
Expressão gênica regulada - ou em resposta a sinais moleculares.
Indução Repressão
Ex: Reparo do DNA Triptofano
A RNA POLIMERASE LIGA-SE AO DNA NOS PROMOTORES
A regulação da iniciação da transcrição frequentemente impõe alterações em como a RNA polimerase interage com o promotor.
Na ausência de proteínas reguladoras, diferenças nas sequencias de dois promotores podem afetar a frequência da iniciação da transcrição.
Mutações que se afastam da sequência consenso a função promotora.
Mutações que se aproximam da sequência consenso a função promotora.
A INICIAÇÃO DA TRANSCRIÇÃO É REGULADA POR PROTEÍNAS QUE SE LIGAM
AOS PROMOTORES OU PRÓXIMO A ELES
Fatores de especificidade Repressores Ativadores
A subunidade σ da holoenzima da RNA polimerase da E. coli é um fator de especificidade que medeia o reconhecimento e a ligação ao promotor.
A maioria dos promotores da E. coli é reconhecida pela subunidade σ70
estresse térmico
Subunidades σ70 substituídas por outro fator de especificidade σ32
RNA polimerase
Direcionada a um conjunto de promotores especializados com uma sequencia consenso diferente
Promotores controlam a expressão de um conjunto de genes que codificam a resposta ao choque térmico
Repressores ligam-se a sítios específicos do DNA (operadores)
Bloqueia
Ligação da RNA polimerase
Efetor
REGULAÇÃO NEGATIVA
+ repressor = mudança conformacional
Aumento ou diminuição da transcrição
Ativadores ligam-se ao DNA
Aumenta
Atividade da RNA polimerase em um promotor
REGULAÇÃO POSITIVA
Influenciando a taxa de transcrição em um promotor
Moléculas sinalizadores aumentam ou diminuem a transcrição, dependendo de como elas afetam o ativador
A MAIORIA DOS GENES PROCARIÓTICOS SÃO REGULADOS EM UNIDADES CHAMADAS DE OPERONS
François Jacob e Jaques Monod (1960)- estudos da regulação do metabolismo da lactose na E. coli, que pode usar a lactose como fonte única de carbono.
A maioria dos mRNAs procarióticos é policistrônico e o promotor único que inicia a transcrição do agregado é o sítio de regulação para expressão de todos os genes.
Grupamento de genes + promotor + sequencias reguladoras operon
O OPERON LAC ESTÁ SUJEITO À REGULAÇÃO NEGATIVA
Estudo de mutantes do operon lac
Ausência da lactose – genes do operon lac reprimidos Mutações no operador ou no gene I – síntese
constitutiva de produtos gênicos Gene I codifica proteína repressora – repressor Lac
O OPERON LAC ESTÁ SUJEITO À REGULAÇÃO NEGATIVA
O repressor Lac liga-se mais fortemente ao operador
principal O1. Possui 2 sítios de ligação secundários O2 e
O3 (pseudo-operadores).
O gene I é transcrito a partir do seu próprio promotor P1, independentemente dos genes do operon lac.
Para reprimir o operon, o repressor Lac liga-se ao operador principal e um dos sítios secundários, fazendo uma alça.
O OPERON LAC ESTÁ SUJEITO À REGULAÇÃO NEGATIVA
Quando as células são providas com lactose, o operon lac é induzido.
Sinal + repressor Lac mudança conformacional
Dissociação do repressor do operador
Isopropiltiogalactosídeo (IPTG) é um indutor efetivo e não metabolizável do operon lac.
Proteínas reguladoras possuem domínios discretos de ligação ao DNA
Proteínas reguladoras ligam-se a sequências específicas do DNA.
- Afinidade 104 a 106 vezes maior
A maioria das proteínas reguladoras possuem domínios discretos de ligação do DNA, contendo sub estruturas que interagem íntima e especificamente com o DNA.
Reconhecer as características da superfície do DNA
Proteínas reguladoras possuem domínios discretos de ligação ao DNA
A maioria dos grupos químicos que diferem entre as quatro bases e permitem a discriminação entre os pares de bases são os grupos doadores e aceptores de ponte de hidrogênio, e a maioria dos contatos proteínas-DNA que transmitem especificidade são pontes de hidrogênio.
Proteínas reguladoras possuem domínios discretos de ligação ao DNA
Uma proteína pode reconhecer cada par de base de maneiras múltiplas, levando à conclusão que não existe nenhum código simples aminoácido-base.
REGULAÇÃO DA
EXPRESSÃO GÊNICA EM
PROCARIOTOS
E. coli
Condições nutricionais
Genes
Ativação Repressão
OPERON mRNA policistrônico
PROTEÍNAS
mRNA Policistrônico
Genes constitutivo
s
Genes que são constantemente
expressos
Genes induzíveis
Genes cuja expressão varia
de acordo com as condições da
célula
Organização na Forma de Operons
TerminadorPromotor/operador Regiões Codificadoras
OPERON
E. coliRNA MENSAGEIROPOLICISTRÔNICO
25
Controle por ativadores e repressores
• Indução• Repressão
CONTROLEPOSITIVO
Ativador ligado facilita a
transcrição
• Indução• Repressão
CONTROLE NEGATIVO
Repressor ligado inibe a
transcrição
26
Indução
REGULAÇÃO NEGATIVARepressor ligado inibe a transcrição
REPRESSOR INATIVO
indutor
28
Repressão
REGULAÇÃO NEGATIVARepressor ligado inibe a transcrição
REPRESSOR INATIVO
Co-repressor
29
Indução
REGULAÇÃO POSITIVAAtivador ligado facilita a transcrição
ATIVADOR INATIVADO
INDUTOR
30
Repressão
REGULAÇÃO POSITIVAAtivador ligado facilita a transcrição
ATIVADOR INATIVADO
Co-repressor
31
Operon da Lactose
Regulação
Gênica em
E.coli
32
PERMEASE
TRANSACETILASE
-GALACTOSIDADE
Operon da Lactose - Enzimas
34
A lactose induz a síntese de enzimas envolvidas no seu próprio metabolismo
PERMEASE
CITOPLASMA
PERIPLASMA
Enzimas
35
Transporta lactose
Enzimas
-Galactosidase36
Clivagem da lactose
Regulação do Operon lac
CONTROLE
NEGATIVO
REPRESSOR
CONTROLE POSITIVO
COMPLEXO CAP:cAMP
37
38
Controle positivo do operon lac
Glicose
AMPc
CAP Proteína ativadora de catabólito
42
SITIOS DE CONTROL
E
GENES ESTRUTURAIS
GENE REGULAD
OR
O CONTROLE DO OPERON DA ARABINOSE
ENZIMAS ENVOLVIDAS NO METABOLISMO DA ARABINOSE
RIBULOSE - QUINASEARABINOSE – ISOMERASE
RIBULOSE – 5 – FOSFATO - ISOMERASE
OPERON
BAD
44
trpR P\O trpE trpD trpC trpB trpA ter
Repressor Triptofano+
Regulação do Operon do Triptofano
47
Controle da tradução de operons de proteínas ribossômicas
50
RESPOSTA ESTRIGENTE
Regulação da expressão gênica em eucariotos
Iniciação da transcrição
Regulação da expressão gênica
Estado transcricional basal atividade dos promotores e o mecanismo trancricional in vivo na ausência de proteínas reguladoras.
Eucariotos ausência de proteínas reguladoras
promotores inativos
Características que distinguem a regulação da expressão gênica dos eucariotos e das bactérias:
• O acesso aos promotores eucariotos é restringido pela estrutura da cromatina;
• Os pontos positivos reguladores predominam todos os sistemas;
• As células eucarióticas possuem proteínas reguladoras multiméricas maiores a mais complexas do que as bactérias;
• A transcrição no núcleo eucarioto é separada da tradução no citoplasma, em espaço e tempo;
A cromatina transcricionalmente ativa é estruturalmente distinta da cromatina inativa
Heterocromatina
• 10% da cromatina mais condensada
Eucromatina
• Restante menos condensada
Eucromativa ativa, em parte mais relaxada
A cromativa transcricionalmente ativa tende a ser deficiente em histona H1, a qual se liga ao DNA, e é enriquecida com histonas variantes H3.3 e H2AZ.
Heterocromatina inativa.
Cada histona central possui dois domínios estruturais:
Um domínio central está envolvido na interação histona-histona e no enrolamento do DNA ao redor do nucleossomo.
O domínio aminoterminal rico em lisina está posicionado perto do exterior das partículas de nucleossomos; as modificações covalentes ocorrem em resíduos específicos.
A cromatina é remodelada por acetilação e deslocamento/reposicionamento dos
nucleossomos
Mudanças estruturais na cromatina associadas a
transcrição
Remodelagem da cromatina
A acetilação e a metilação de histonas aparecem proeminentemente nos processos que ativam a cromatina para a transcrição.
Metilaçãoes
Ligação histona-acetiltransferase
Enzimas que
acetilam resíduos
específicos de Lys
A acetilação de múltiplos resíduos de Lys nos domínios amino-terminais das histonas H3 e H4 pode reduzir a afinidade de todo o nucleossomo pelo DNA.
Quando a transcrição de um gene não é mais necessária, a extensão da acetilação dos nucleossomos naquela vizinhança é reduzida pela atividade de histona-desacetilases.
Complexos de enzimas que movem ou deslocam os nucleossomos ativamente:
O complexo SWI/SNF contém 6 polipeptídeos centrais que juntos remodelam a cromatina, deixando-os mais espaçados e propiciando a ligação dos fatores de transcrição.
NURF remodela a cromatina de forma a complementar e sobrepor-se a atividade da SWI/SNF.
SWR1 estão envolvidos na deposição da histona variante H2AZ na cromatina transcricionalmente ativa.
Muitos promotores são positivamente regulados
grande tamanho
dos genomas
eucarióticos
maior eficiência da
regulação positiva
preferência da
regulação positiva
A especificidade da ativação transcricional pode ser melhorada se cada uma das várias proteínas reguladores positivas precisar se ligar a sequencia específica de DNA e então formar um complexo para se tornar ativa.
Ativadores de ligação ao DNA e coativadores facilitam a reunião de fatores gerais de
transcrição
As sequencias reguladoras são chamadas de intensificadores em eucariotos superiores e sequencias ativadoras a montante em leveduras.
O sucesso da ligação da haloenzima RNA-polimerase II ativa a um de seus promotores geralmente requer a ação de outras proteínas: Ativadores de transcrição; Proteinas de modificação e remodelagem da cromatina; Coativadores; Fatores de transcrição basais;
Ativadores de transcrição
Alguns intensificadores ligados por ativadores estão longe do TATA box do promotor e em muitos casos a resposta parece ser a formação de uma alça com o DNA interveniente, para que vários complexos de proteínas possam interagir.
Estas proteínas pertencem ao grupo de alta mobilidade e desempenham um papel estrutural importante na remodelagem da cromatina e na ativação trancricional.
Complexos proteicos coativadores
Atuam como intermediários entre os ativadores de transcrição e o complexo de Pol II.
O principal coativador eucariótico consiste em 20 a 30 polipeptídeos , em um complexo proteico denominado mediador.
Complexo mediador
Transcrição basal
Transcrição regulada junto a promotores
Estimula a fosforilação do CTD pelo TFIIH.
Proteína de ligação a TATA
O primeiro componente a se ligar ao complexo de pré-iniciação (PIC) no TATA box de um promotor Pol II típico é a proteína de ligação a TATA (TBP).
Esse arranjo é muitas vezes insuficiente para a iniciação da transcrição, e geralmente não se forma se o acesso ao promotor for dificultado por estar dentro da cromatina
A coreografia de ativação trancricional
A remodelagem da cromatina acontece em estágios . Um ativador ligado pode mover outros componentes necessários para uma remodelagem maior da cromatina e permitir a transcrição de genes específicos.
Ativação transcricional reversível
Quando o hormônio esteroide que funcionam como ativadores da transcrição estiver ausente, as proteínas receptoras revertem para uma conformação repressora, impedindo a formação de PICs.
O mediador, quando inclui subunidades inibidoras, pode bloquear a iniciação da transcrição.
Figura
Os genes do metabolismo da galactose em leveduras estão sujeitos tanto a regulação
positiva quanto a negativa
Cada um dos genes GAL é transcrito separadamente, entretanto, todos os genes possuem promotores semelhantes e são regulados coordenadamente por um conjunto de proteínas.
Ativadores da transcrição possuem uma estrutura modular
Ativadores de transcrição possuem um domínio estrutura distinto para a ligação específica ao DNA e um ou mais domínios adicionais para a ativação transcricional ou para interação com outras proteínas reguladoras.
A interação de duas proteínas reguladoras é mediadas por domínios:• Gal4p – funciona como um homodímero e se liga a UASg,
uma sequencia palindromica de DNA com cerca de 17 pb de comprimento.
• Sp1 – é um ativador de transcrição para um grande número de genes em eucariotos superiores
• CTF1 – seu mecanismo de ligação com o DNA ainda não está claro. Possui um domínio de ativação rico em prolinas.
A EXPRESSÃO GÊNICA
EUCARIOTICA PODE SER
REGULADA POR SINAIS
INTERCELULARES E
INTRACELULARES
REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA
Hormônios esteróides, da tireóide e retinoides
Modulação de proteínas reguladoras eucarióticas
Interação direta com os sinais moleculares
REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA
Elementos de resposta a hormômios (HRE)
Semelhanças: - comprimento; - arranjo
Diferença: - sequências para diferentes
hormônios
Alteração da expressão gênica específica de determinado hormônios pelo complexo
hormônio receptor
Alteração da
Expressão gênica
N° de elementos
(HRE) associados ao
gene
Sequência exata (HRE)
Posição em relação ao
gene
A REGULAÇÃO PODE RESULTAR DA
FOSFORILAÇÃO DOS FATORES DE TRASCRIÇÃO
NUCLEAR
Esse mecanismo geral medeia os efeitos de muitos hormônios não esteróides
Efeitos da insulina sobre a expressão gênica
Leva a ativação de uma proteína cinase no núcleo
Proteína cinase fosforila proteínas específicas de ligação ao DNA
Capacidade de ação como fator de transcrição alterada
MUITOS RNAms EUCARIÓTICOS ESTÃO
SUJEITOS A REPRESSÃO TRADUCIONAL
1° Mecanismo:Principais mecanismos de regulação traducional
Fatores de iniciação da tradução estão sujeitos a fosforilação por proteínas-cinases
Formas fosforiladas
Menos ativas
Repressão geral da
tradução na celula
2° mecanismo
Figura 28.35
Principais mecanismos de regulação traducional
3° mecanismo
Figura 27.27
Principais mecanismos de regulação traducional
O SILENCIAMENTO GÊNICO PÔS TRANSCRICIONAL É MEDIADO POR RNA DE
INTERFERÊNCIA
Presente em eucariotos superiores: Nematoides, moscaa-das-frutas, plantas e
mamíferos
Micro-RNA (miRNA)
Interagem com o RNAm
Degradação do RNAm
Inibição da tradução
Controla o ritmo do desenvolvimento em alguns organismos
Protege contra invasão de vírus RNA
Pequenos RNAs temporais (sRNAts. de small temporal)
Micro-RNA (miRNA)
FIGURA 28.36
Interferência de RNA
O DESENVOLVIMENTO É CONTROLADO POR
CASCATAS DE PROTEÍNAS REGULADORAS
Os padrões de regulação gênica que determinam o desenvolvimento do zigoto em um animal é diferente do de uma planta multicelular
O desenvolvimento exige mudança precisamente coordenada na expressão gênica
Estudo do desenvolvimento em laboratório Nematóides, mosca-das-frutas, peixe zebra,
camundongos e a planta arabidopsis
FIGURA 28-37
Ciclo de vida da mosca-das-frutas
Produtos de genes reguladores de padrão
Proteína que induzem o tecido próximo a tomar uma forma de estrutura peculiar
Genes maternos
Genes de segmentação
Genes homeóticos
Morfógenos
Expresso no ovo não fertilizado
RNAms maternos dormentes até a fertilização
Suprem a maioria das proteínas necessárias bem no início do desenvolvimento
os produtos desses genes estabelecem os eixos dorsoventral e anteroposterior
Genes maternos
Transcritos após a fertilização
Dirigem a formação do numero apropriado de segmentos corporais
Genes de ação em estados sucessivos Genes de lacunas
• Divisão do embrião em desenvolvimento
• É geralmente regulada pelos produtos de um ou mais genes maternos
• Codificam fatores de transcrição que afeta outros genes de
segmentação
Genes organizadores de pares e Genes de polaridade do segmento
Formam listras de segmento
Genes de segmentação
Genes Hox “homeobox”
Especificam quais órgãos ou apêndices se desenvolverão em determinados segmentos do corpo.
Estão organizados em agrupamentos genômicos.
Genes homeóticos
Figura 28-42
Genes homeóticos
OBRIGADa!