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Esta publicação, sem fins lucrativos, reproduz parte dos estudos de Spacca para aadaptação de Jubiabá em quadrinhos, com estrita finalidade pedagógica e
cultural, em comemoração dos 100 anos de Jorge Amado. Distribuição gratuita.
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JAQUES WAGNERGoverno do Estado da Bahia
ANTÔNIO ALBINO CANELAS RUBIMSecretaria de Cultura do Estado da Bahia
UBIRATAN CASTRO DE ARAÚJOFundação Pedro Calmon
MAYRANT GALLODiretoria do Livro e da Leitura
IVANISE TOURINHODiretoria de Bibliotecas Públicas
ANDRÉ SANTANAAssessoria de Comunicação
MARIA CRISTINA SANTOSBiblioteca Virtual Dois de Julho
EQUIPE EDITORIALCíntia Santos de Souza: concepção do projetoGabriela Baldassin Harrison: concepção do projetoLucas Borges dos Santos: concepção do projeto e pesquisaMayrant Gallo: coordenação editorialNelson de Araújo: diagramaçãoDênisson Padilha Filho: revisão
O texto de Vagão é de Jorge Amado, adaptado por Spacca,que fez as ilustrações e também adaptou Jubiabá, além deescrever e ilustrar, para os quadrinhos, as vidas de Santos-Dumont, D. João VI e Jean-Baptista Debret. Ganhou quatrotrofeus HQ Mix, o maior prêmio brasileiro dos quadrinhos.
Fundação Pedro CalmonAv. Sete de Setembro, 282 – Edf. BrasilgásCentro – Salvador – Bahia – 40060-001(71) 3116-6911/12/13
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Quando da primeira edição em quadrinhos de Vagão —inserido no livro Jorge Amado de todas as cores (FPC-Casarão doVerbo, 2011) —, escrevi no prefácio sobre a importância da literaturae dos quadrinhos na formação do leitor e que o fato da obraamadiana transitar de um gênero para o outro — sem grandesperdas, diga-se de passagem — comprova a sua atualidade ecapacidade perene de sensibilizar os leitores.
Daí porque, passado um ano, decidimos fazer este gibi, quereúne dois propósitos: celebrar o Centenário de Jorge Amado edespertar o público juvenil para a obra do autor, uma das maissólidas e provocativas da Literatura Brasileira Moderna.
A esperança é que, com a leitura de Vagão, o leitor jovem sedeixe atrair pela obra de Jorge Amado, passe a outras adaptaçõespara os quadrinhos e, finalmente, chegue à obra literária — a Marmorto, Terras do sem fim, Capitães da areia e tantos outros romances,fundamentais para se entender a vida, a Bahia e sua evolução, sociale histórica.
Ubiratan Castro de AraújoFUNDAÇÃO PEDRO CALMON
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“Vagão não é só um excelente capítulo autônomo docélebre romance Jubiabá. Constitui um dos maisgenuínos extratos do método amadiano de contarhistórias, deixando que os personagens, seresintuitivos e sábios formados pela vida, conduzam elesmesmos a trama. Basta atentar para alguns trechosdesta HQ, que, ao mesmo tempo que apresenta ummundo específico — dos clandestinos de trem —,reflete sobre os inevitáveis percalços da vida, que correcomo o trem corre nos trilhos. No debate que se travadentro do vagão entre os caronas, não é outro oassunto, e conclusões são frequentes, algumas dasquais ganham prestígio aforístico, como esta, queescapa dos lábios de uma mulher grávida: “Tudo é omesmo”. Ou seja, a vida é uma coisa só, para todas aspessoas; muda o contexto, varia o drama, altera-se umou outro aspecto, mas tudo é igual: sofre-se. Nestesentido, podemos afirmar que a viagem no vagão —magistralmente esboçada pelo lápis de Spacca — éuma jornada rumo à consciência, e só podemosrealizá-la vivendo.”
Mayrant Gallo
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA,COM FINS CULTURAIS E PEDAGÓGICOS.