Estabilização Da Polarização de Transistores

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INTRODUÇÃO Ao lançar um transístor no comércio, o fabricante fornece todas as informações sobre ele e as inclui em seus manuais para facilitar o trabalho dos técnicos e projectistas de circuitos. Uma das principais informações fornecidas é a família de curvas características de saída do transístor. De posse dela, entre outras coisas, podemos traçar a linha de carga e a curva de máxima dissipação de potência. A primeira nos possibilita a escolha do ponto “Q” (ponto quiescente) ou POE (ponto de operação estática) e a segunda nos assegura se o transístor está trabalhando dentro de seus limites. Aparentemente, para que um transístor não se danifique durante seu funcionamento, baste que ele trabalhe dentro dos limites de dissipação de potência. Entretanto, existem outros aspectos a serem considerados, tais como: corrente, tensão e temperatura. Portanto, antes de entrarmos no traçado da curva de máxima dissipação de potência, faremos considerações sobre essas limitações.

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Electrónica Analógica

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INTRODUOAo lanar um transstor no comrcio, o fabricante fornece todas as informaes sobre ele e asinclui em seus manuais para facilitar o trabalho dos tcnicos e projectistas de circuitos.Umadasprincipaisinformaesfornecidasafamliadecurvascaractersticasdesadadotransstor. De posse dela, entre outras coisas, podemos traar a linha de carga e a curva demimadissipa!odepot"ncia. Aprimeiranos possibilitaaescolhadoponto#$% &ponto'uiescente( ou )*+ &ponto de opera!o esttica( e a segunda nos assegura se o transstor esttrabalhando dentro de seus limites.Aparentemente, para 'ue um transstor n!o se danifi'ue durante seu funcionamento, baste 'ueele trabalhe dentro dos limites de dissipa!o de pot"ncia. +ntretanto, eistem outros aspectos aserem considerados, tais como, corrente, tens!o e temperatura. )ortanto, antes de entrarmos notraadodacurvademimadissipa!odepot"ncia, faremosconsideraes sobreessaslimitaes.Factor de estabilidade)ara a anliseda estabilidade dapolari-a!o esttica de um circuito amplificador, usada aseguinte e'ua!o,S= IC ICO.igura /012 3urvas de 43 em fun!o de 56+ para transstores de germ7nio e de silcio$uandoajun!obase0emissorpolari-adainversamente, a46muitope'uena, sendodaordemdenanoamperesoumicroamp8res paraostransstoresdesilcioedegerm7nio,respectivamente.9enhuma46aprecivel flui at'ueajun!obase0emissor sejapolari-adadirectamente, demodo 'ue, 56+ : 5; , onde 5; chamada de tens!o de limiar.3omo a 43 nominalmente proporcional < 46, nenhuma corrente aprecivel fluir pelo circuito decolector, at 'ue eista uma corrente aprecivel no circuito de base.)odemos estimar a 5; , supondo 'ue 56+ = 5; 'uando a 43 alcanar aproimadamente 1> dacorrente de satura!o, no circuito em emissor comum. 5alores tpicos de 5; s!o ?,1 5 para ostransstores de germ7nio e ?,2 5 para os de silcio.* transstor estar na regi!o activa sempre 'ue houver uma polari-a!o directa entre base eemissor, suficientemente grande. A regi!o activa atingida efectivamente 'uando tivermos 56+: 5. *s fabricantes especificam os valores de satura!o das tenses de entrada e de sada devrios modos. )or eemplo, podem fornecer curvas de 53+ e 56+ de satura!o, como funesde 46 e 43.Astensesdesatura!odependemn!osomentedopontodeopera!o, mastambmdomaterial semicondutor e das caractersticas de fabrica!o do transstor.INSTABILIDADE TRMICA DOS TRANSISTORES@ de nosso conhecimento 'ue os transstores s!o instveis < varia!o de temperatura. +ssefenAmeno devido