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ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE FRAIBURGO
SECRETARIA DE FINANÇAS – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
RECAPEAMENTO EM CBUQ
RUA PE. BIAGGIO SIMONETTI
MEMORIAL DESCRITIVO
FLÁVIO ANDRÉ DE OLIVEIRA
Eng. Civil – Eng. de Segurança do Trabalho
Email: [email protected]
Fraiburgo – SC
ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE FRAIBURGO
SECRETARIA DE FINANÇAS – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
1. INTRODUÇÃO
Este memorial objetiva fornecer informações sobre o tipo e/ou qualidade dos materiais e mão-de-
obra a serem empregados na recuperação de pavimento com serviços recapeamento.
É imprescindível que a empresa executora esteja cadastrada no conselho de classe competente bem
como apresente a ART ou RRT do seu responsável técnico a cada demanda de serviço.
O local de intervenção deste projeto será na Rua Pe. Biaggio Simonetti, localizada no centro da ci-
dade de Fraiburgo.
Os serviços descritos na placa de obra, a qual deverá ser executada em tamanho de 1,25m x 2,40 m,
não sendo permitida a colocação de outras placas de identificação da obra com tamanho divergente
a medida acima indicada e também da locação, sendo que a mesma deverá respeitar integralmente o
especificado pela Prefeitura de Fraiburgo, deverão ser feitos rigorosamente de acordo com os proje-
tos, planilhas e memoriais apresentados. Nos projetos apresentados, caso haja divergência entre as
medidas tomadas em escala e medidas determinadas pôr cotas, prevalecerão sempre às últimas.
Todos os serviços deverão ter a aprovação previa da fiscalização, no que concerne às fases de exe-
cução do projeto.
Os detalhes arquitetônicos e materiais não descritos neste memorial deverão ser esclarecidos pelo
Engenheiro fiscal do Município de Fraiburgo.
Para facilitar o trabalho da fiscalização a contratada deverá especificar o horário em que o Respon-
sável Técnico pela obra estará na mesma.
2. RECAPEAMENTO
O serviço de recapeamento consistirá na sequência executiva: fresagem, limpeza da superfície,
imprimação, pintura de ligação e revestimento em C.B.UQ.
2.1) Fresagem O serviço de fresagem a frio deverá obedecer à norma DNIT 159/2011-ES “Pavimentos asfálticos –
fresagem a frio – especificações de serviço” bem como as demais normas e recomendações técnicas
pertinentes ao assunto.
Será executado o processo de fresagem a frio de toda a área a ser recapeada, para permitir uma me-
lhor fixação da camada de CBUQ e regularização do pavimento. Para a execução deste serviço,
deve ser utilizada máquina fresadora, capaz de cortar camadas do pavimento na profundidade até a
camada de base ou calçamento existente. Tais regiões a serem fresadas serão fornecidas por projeto
elaborado pelo Departamento de Arquitetura e Engenharia, podendo aparecer novas regiões con-
forme o andamento das atividades.
A fresagem será realizada para a remoção total do material asfáltico existente, através de processo
mecânico a frio com máquina fresadora. De início, a via deverá ser primeiramente interditada e/ou
devidamente sinalizada, de modo que não exponha ao perigo os usuários da via, tanto pedestres
quanto veículos.
A máquina fresadora será ajustada na espessura determinada em projeto, iniciando pela borda mais
baixa da via, e, concomitantemente, deverá ocorrer o jateamento contínuo, de água durante a execu-
ção dos serviços para resfriar os dentes (bits) da máquina e controlar a emissão de poeira. Deverão
ser tomados cuidados para não danificar a base existente.
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Este serviço não poderá ser executado em dias de chuva. Além disso, a área fresada não poderá
permanecer por mais de três dias exposta sem o devido recobrimento.
O material fresado é encaminhado através de esteira elevatória para caminhão basculante 6 m³, de
onde é destinado para o bota-fora, pré-determinado pela CONTRATANTE. O Bota Fora está locali-
zado a 800 m do local da obra. Conforme imagem do Anexo B. Os materiais removidos das cama-
das do pavimento devem ser destinados na forma estabelecida no inciso I do artigo 10 da Resolução
CONAMA nº 307, de 05/7/2002. Logo após a fresagem do pavimento deverá ser realizada a limpe-
za da superfície para que sejam removidos quaisquer detritos e materiais que possam ter permaneci-
do após a fresagem e também para que esta receba a imprimação e posterior pintura de ligação. A
limpeza será feita por meio de varredura com vassouras mecânicas ou manuais, bem como a utiliza-
ção de jato de ar comprimido, para eliminação de pó e quaisquer materiais soltos.
A pista fresada só poderá ser liberada ao tráfego caso esta não apresente riscos ao usuário, como
degraus, buracos, descolamentos, etc.
Após a fresagem, a área fresada deverá ser limpa com ar comprimido e lavada a fim de receber a
imprimação e pintura de ligação para a execução do tapa-buraco.
A medição do serviço será feita por metro quadrado executado.
2.2) Limpeza
A limpeza do pavimento deverá ser executada através do jateamento de pressão com ar e água, de
modo a remover quaisquer impurezas presentes na superfície do pavimento que possam prejudicar o
desempenho da pintura de ligação, como materiais finos, óleo, matéria orgânica e etc.
2.3) Imprimação
Imprimação é uma pintura de material betuminoso aplicada sobre a superfície da base concluída,
antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando:
Aumentar a coesão da superfície da base pela penetração do material betuminoso empregado;
Promover condições de aderência entre a base e o revestimento;
Impermeabilizar a base.
O ligante indicado, de um modo geral, para imprimação é o asfalto diluído CM 30 ou CM 70. A
escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material da base.
A taxa de aplicação é a taxa máxima que pode ser absorvida, taxa de aplicação varia de 0,8 á 1,6
1/m, conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.
Para execução procede-se:
a imprimação ocorre somente após a varredura da superfície, para a eliminação do pó e de
todo material solto;
a área a ser imprimida deve se encontrar seca ou ligeiramente umedecida. É vedado,
proceder a imprimação da superfície molhada ou quando a temperatura do ar seja inferior a
10 c, ou ainda, em condições atmosféricas desfavoráveis.
deve ser escolhida a temperatura que proporciona a melhor viscosidade recomendadas para
o espalhamento. As faixas de viscosidade recomendadas para espalhamento são de 20 a 60
segundos, Saybolt-Furol para asfaltos diluídos.
Toda a área imprimada que apresentar taxas abaixo da mínima especificada, deverá receber uma
segunda aplicação de asfalto, de forma a completar a quantidade recomendada. Caberá ao Emprei-
teiro a responsabilidade de manter um eficiente dispositivo de controle do tráfego, de forma a não
permitir a circulação de veículos sobre áreas imprimidas, antes de completada a cura. Na eventuali-
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dade de ocorrer defeitos (panelas) na base imprimida, em áreas abertas ao tráfego, as correções se-
rão procedidas usando da própria base ou usinando de graduação densa.
2.4) Pintura de Ligação Consiste a pintura de ligação na aplicação de uma pintura de material betuminoso sobre a superfície
de uma base ou de um pavimento, antes da execução de um revestimento betuminoso, objetivando
promover a aderência entre este revestimento e a camada subjacente. O processo deve ser iniciado
após a limpeza da área com ar comprimido, devidamente seca.
A taxa de emulsão a ser aplicada deverá ser de 0,5 a 0,8 kg/m² l/m² de emulsão asfáltica RR 2C,
aplicada com caminhão espargidor. O ligante asfáltico utilizado na emulsão deverá estar em con-
formidade com a norma técnica DNER-EM 369/97.
A execução deste serviço bem como os materiais e equipamentos utilizados, deverão estar de acor-
do com a norma DNIT 145/2012-ES, assim como com as demais normas estaduais pertinentes ao
assunto.
Ao término do serviço, a empresa contratada deverá fornecer laudo técnico atestando a qualidade do
ligante asfáltico utilizado, contendo os resultados dos ensaios de laboratório exigidos na norma
DNIT 145/2012-ES, seguindo a amostragem estabelecida para controle tecnológico.
A medição não será processada se não for fornecido o relatório de controle da qualidade contendo
os ensaios devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado.
A medição deste serviço será feita por metro quadrado executado.
2.5) Revestimento em Concreto Asfáltico Usinado a Quente Após a execução da pintura de ligação, será feita a aplicação de CBUQ sobre a mesma, esta aplica-
ção também será através de régua vibro-acabadora com espessura de 5 cm compactado, devidamen-
te nivelado, partindo do centro da via para as extremidades sendo este com largura determinada em
projeto, que corresponde a área de fluxo principal da via, sendo esta massa compactada com rolo
compressor de 3 rodas e posteriormente com o rolo tipo “tanden” de porte médio com peso mínimo
de 10 ton.
A massa de CBUQ, misturado a quente, em usina apropriada, com características específicas, com-
posta de agregado graduado, material de enchimento (filer) se necessário e cimento asfáltico, espa-
lhada e compactada a quente, com densidade média de 2,45 t/m3.
Não poderá ser executado revestimento asfáltico em dias chuvosos, ou com temperatura inferior a
10ºC, também não sendo permitido o lançamento de massa de CBUQ com temperatura inferior a
110ºC.
A execução deste serviço constituirá no revestimento com uma camada de mistura devidamente
dosada e misturada a quente, constituída de agregado mineral graúdo e material betuminoso (CAP
50/70 – teor 6,0 %), espalhado e comprimido à quente.
A composição do concreto asfáltico deve satisfazer aos requisitos granulométricos da faixa “C“ do
DNIT.
As taxas referentes à execução da obra serão custeadas pelo empreiteiro.
Os ensaios deverão ser custeados integralmente pelo empreiteiro, e executados quando da execução
dos serviços.
Poderá a fiscalização solicitar a qualquer tempo ensaios para comprovar a qualidade dos materiais e
serviços.
A empresa deverá fornecer laudos demonstrando o material aplicado e laudo da espessura do pavi-
mento, emitido pelo laboratório responsável.
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A contratada deverá apresentar os seguintes laudos de controle tecnológico para comprovação dos
materiais empregados na obra:
Ensaio de Granulometria;
Ensaio de teor de betume, demonstrando a faixa do traço utilizado;
Índice de vazios do pavimento.
Laudo de espessura do pavimento.
Como critério de medição em relação ao CAP será utilizado à média aritmética dos resultados dos
ensaios de controle tecnológico da massa asfáltica, até o limite do orçamento.
Para o transporte do CAP, considerada a distância de Araucária – PR a Fraiburgo, SC – 287 km.
Observação importante: durante a execução, a massa asfáltica do recapeamento não deverá encon-
trar com o meio-fio, de modo que seja visível uma distância de 15 cm entre a massa acabada e o
alinhamento de meio-fio, para o escoamento das águas pluviais.
3. MEMORIAL DE CÁLCULO DE SERVIÇOS
Rua Pe. Biaggio Simonetti:
Extensão: 822,60 m
Pista de Rolamento: 11,00 m
Área á recapear: 9.117,78m²
Fresagem: 9.117,78 m²
Imprimação – 9.117,78 m²
Pintura de ligação – 9.117,78 m²
CAUQ RECAPEAMENTO – A = 9.117,78m² e = 0,05 m V = 455,89m³ Transporte de massa – DMT – 30km
Transporte = 13.676,67 m3 x km
4. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – PINTURA
A pintura de sinalização das vias recapeadas, vagas, faixas de travessia de pedestres e setas de indi-
cação de direção, ficará sob responsabilidade do órgão Municipal de Trânsito – ORTIFRAI, o qual
deverá realizar as pinturas com tinta retrorrefletiva a base de resina acrílica com microesferas de
vidro, de acordo com o projeto apresentado, logo após a finalização do recapeamento.
__________________________________ Engº. Flávio André de Oliveira
Engº. Civil / Engº. Seg. Do Trabalho
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ANEXO FOTOGRÁFICO
ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE FRAIBURGO
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Foto 01 – vista início do trecho - próx. Rua Castelo Branco
Foto 02 – vista defronte lote 0024/quadra025
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Foto 03 – vista defronte lote 0012/quadra025
Foto 04 – vista defronte lote 0258/quadra016
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Foto 05 – vista defronte lote 0001/quadra024
Foto 06 – vista defronte lote 0206/quadra014
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SECRETARIA DE FINANÇAS – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
RECAPEAMENTO EM CBUQ
RUA MAR-LY
MEMORIAL DESCRITIVO
FLÁVIO ANDRÉ DE OLIVEIRA
Eng. Civil – Eng. de Segurança do Trabalho
Email: [email protected]
Fraiburgo – SC
ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE FRAIBURGO
SECRETARIA DE FINANÇAS – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
1. INTRODUÇÃO
Este memorial objetiva fornecer informações sobre o tipo e/ou qualidade dos materiais e mão-de-
obra a serem empregados na recuperação de pavimento com serviços recapeamento.
É imprescindível que a empresa executora esteja cadastrada no conselho de classe competente bem
como apresente a ART ou RRT do seu responsável técnico a cada demanda de serviço.
O local de intervenção deste projeto será em trecho da Rua Mar-Ly, localizada no centro da cidade
de Fraiburgo.
Os serviços descritos na placa de obra, a qual deverá ser executada em tamanho de 1,25m x 2,40 m,
não sendo permitida a colocação de outras placas de identificação da obra com tamanho divergente
a medida acima indicada e também da locação, sendo que a mesma deverá respeitar integralmente o
especificado pela Prefeitura de Fraiburgo, deverão ser feitos rigorosamente de acordo com os proje-
tos, planilhas e memoriais apresentados. Nos projetos apresentados, caso haja divergência entre as
medidas tomadas em escala e medidas determinadas pôr cotas, prevalecerão sempre às últimas.
Todos os serviços deverão ter a aprovação previa da fiscalização, no que concerne às fases de exe-
cução do projeto.
Os detalhes arquitetônicos e materiais não descritos neste memorial deverão ser esclarecidos pelo
Engenheiro fiscal do Município de Fraiburgo.
Para facilitar o trabalho da fiscalização a contratada deverá especificar o horário em que o Respon-
sável Técnico pela obra estará na mesma.
2. RECAPEAMENTO
O serviço de recapeamento consistirá na sequência executiva: fresagem, limpeza da superfície,
imprimação, pintura de ligação e revestimento em C.B.UQ.
2.1) Fresagem O serviço de fresagem a frio deverá obedecer à norma DNIT 159/2011-ES “Pavimentos asfálticos –
fresagem a frio – especificações de serviço” bem como as demais normas e recomendações técnicas
pertinentes ao assunto.
Será executado o processo de fresagem a frio de toda a área a ser recapeada, para permitir uma me-
lhor fixação da camada de CBUQ e regularização do pavimento. Para a execução deste serviço,
deve ser utilizada máquina fresadora, capaz de cortar camadas do pavimento na profundidade até a
camada de base ou calçamento existente. Tais regiões a serem fresadas serão fornecidas por projeto
elaborado pelo Departamento de Arquitetura e Engenharia, podendo aparecer novas regiões con-
forme o andamento das atividades.
A fresagem será realizada para a remoção total do material asfáltico existente, através de processo
mecânico a frio com máquina fresadora. De início, a via deverá ser primeiramente interditada e/ou
devidamente sinalizada, de modo que não exponha ao perigo os usuários da via, tanto pedestres
quanto veículos.
A máquina fresadora será ajustada na espessura determinada em projeto, iniciando pela borda mais
baixa da via, e, concomitantemente, deverá ocorrer o jateamento contínuo, de água durante a execu-
ção dos serviços para resfriar os dentes (bits) da máquina e controlar a emissão de poeira. Deverão
ser tomados cuidados para não danificar a base existente.
ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE FRAIBURGO
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Este serviço não poderá ser executado em dias de chuva. Além disso, a área fresada não poderá
permanecer por mais de três dias exposta sem o devido recobrimento.
O material fresado é encaminhado através de esteira elevatória para caminhão basculante 6 m³, de
onde é destinado para o bota-fora, pré-determinado pela CONTRATANTE. O Bota Fora está locali-
zado a 800 m do local da obra. Conforme imagem do Anexo B. Os materiais removidos das cama-
das do pavimento devem ser destinados na forma estabelecida no inciso I do artigo 10 da Resolução
CONAMA nº 307, de 05/7/2002. Logo após a fresagem do pavimento deverá ser realizada a limpe-
za da superfície para que sejam removidos quaisquer detritos e materiais que possam ter permaneci-
do após a fresagem e também para que esta receba a imprimação e posterior pintura de ligação. A
limpeza será feita por meio de varredura com vassouras mecânicas ou manuais, bem como a utiliza-
ção de jato de ar comprimido, para eliminação de pó e quaisquer materiais soltos.
A pista fresada só poderá ser liberada ao tráfego caso esta não apresente riscos ao usuário, como
degraus, buracos, descolamentos, etc.
Após a fresagem, a área fresada deverá ser limpa com ar comprimido e lavada a fim de receber a
imprimação e pintura de ligação para a execução do tapa-buraco.
A medição do serviço será feita por metro quadrado executado.
2.2) Limpeza
A limpeza do pavimento deverá ser executada através do jateamento de pressão com ar e água, de
modo a remover quaisquer impurezas presentes na superfície do pavimento que possam prejudicar o
desempenho da pintura de ligação, como materiais finos, óleo, matéria orgânica e etc.
2.3) Imprimação
Imprimação é uma pintura de material betuminoso aplicada sobre a superfície da base concluída,
antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando:
Aumentar a coesão da superfície da base pela penetração do material betuminoso empregado;
Promover condições de aderência entre a base e o revestimento;
Impermeabilizar a base.
O ligante indicado, de um modo geral, para imprimação é o asfalto diluído CM 30 ou CM 70. A
escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material da base.
A taxa de aplicação é a taxa máxima que pode ser absorvida, taxa de aplicação varia de 0,8 á 1,6
1/m, conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.
Para execução procede-se:
a imprimação ocorre somente após a varredura da superfície, para a eliminação do pó e de
todo material solto;
a área a ser imprimida deve se encontrar seca ou ligeiramente umedecida. É vedado,
proceder a imprimação da superfície molhada ou quando a temperatura do ar seja inferior a
10 c, ou ainda, em condições atmosféricas desfavoráveis.
deve ser escolhida a temperatura que proporciona a melhor viscosidade recomendadas para
o espalhamento. As faixas de viscosidade recomendadas para espalhamento são de 20 a 60
segundos, Saybolt-Furol para asfaltos diluídos.
Toda a área imprimada que apresentar taxas abaixo da mínima especificada, deverá receber uma
segunda aplicação de asfalto, de forma a completar a quantidade recomendada. Caberá ao Emprei-
teiro a responsabilidade de manter um eficiente dispositivo de controle do tráfego, de forma a não
permitir a circulação de veículos sobre áreas imprimidas, antes de completada a cura. Na eventuali-
ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE FRAIBURGO
SECRETARIA DE FINANÇAS – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
dade de ocorrer defeitos (panelas) na base imprimida, em áreas abertas ao tráfego, as correções se-
rão procedidas usando da própria base ou usinando de graduação densa.
2.4) Pintura de Ligação Consiste a pintura de ligação na aplicação de uma pintura de material betuminoso sobre a superfície
de uma base ou de um pavimento, antes da execução de um revestimento betuminoso, objetivando
promover a aderência entre este revestimento e a camada subjacente. O processo deve ser iniciado
após a limpeza da área com ar comprimido, devidamente seca.
A taxa de emulsão a ser aplicada deverá ser de 0,5 a 0,8 kg/m² l/m² de emulsão asfáltica RR 2C,
aplicada com caminhão espargidor. O ligante asfáltico utilizado na emulsão deverá estar em con-
formidade com a norma técnica DNER-EM 369/97.
A execução deste serviço bem como os materiais e equipamentos utilizados, deverão estar de acor-
do com a norma DNIT 145/2012-ES, assim como com as demais normas estaduais pertinentes ao
assunto.
Ao término do serviço, a empresa contratada deverá fornecer laudo técnico atestando a qualidade do
ligante asfáltico utilizado, contendo os resultados dos ensaios de laboratório exigidos na norma
DNIT 145/2012-ES, seguindo a amostragem estabelecida para controle tecnológico.
A medição não será processada se não for fornecido o relatório de controle da qualidade contendo
os ensaios devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado.
A medição deste serviço será feita por metro quadrado executado.
2.5) Revestimento em Concreto Asfáltico Usinado a Quente Após a execução da pintura de ligação, será feita a aplicação de CBUQ sobre a mesma, esta aplica-
ção também será através de régua vibro-acabadora com espessura de 5 cm compactado, devidamen-
te nivelado, partindo do centro da via para as extremidades sendo este com largura determinada em
projeto, que corresponde a área de fluxo principal da via, sendo esta massa compactada com rolo
compressor de 3 rodas e posteriormente com o rolo tipo “tanden” de porte médio com peso mínimo
de 10 ton.
A massa de CBUQ, misturado a quente, em usina apropriada, com características específicas, com-
posta de agregado graduado, material de enchimento (filer) se necessário e cimento asfáltico, espa-
lhada e compactada a quente, com densidade média de 2,45 t/m3.
Não poderá ser executado revestimento asfáltico em dias chuvosos, ou com temperatura inferior a
10ºC, também não sendo permitido o lançamento de massa de CBUQ com temperatura inferior a
110ºC.
A execução deste serviço constituirá no revestimento com uma camada de mistura devidamente
dosada e misturada a quente, constituída de agregado mineral graúdo e material betuminoso (CAP
50/70 – teor 6,0 %), espalhado e comprimido à quente.
A composição do concreto asfáltico deve satisfazer aos requisitos granulométricos da faixa “C“ do
DNIT.
As taxas referentes à execução da obra serão custeadas pelo empreiteiro.
Os ensaios deverão ser custeados integralmente pelo empreiteiro, e executados quando da execução
dos serviços.
Poderá a fiscalização solicitar a qualquer tempo ensaios para comprovar a qualidade dos materiais e
serviços.
A empresa deverá fornecer laudos demonstrando o material aplicado e laudo da espessura do pavi-
mento, emitido pelo laboratório responsável.
ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE FRAIBURGO
SECRETARIA DE FINANÇAS – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
A contratada deverá apresentar os seguintes laudos de controle tecnológico para comprovação dos
materiais empregados na obra:
Ensaio de Granulometria;
Ensaio de teor de betume, demonstrando a faixa do traço utilizado;
Índice de vazios do pavimento.
Laudo de espessura do pavimento.
Como critério de medição em relação ao CAP será utilizado à média aritmética dos resultados dos
ensaios de controle tecnológico da massa asfáltica, até o limite do orçamento.
Para o transporte do CAP, considerada a distância de Araucária – PR a Fraiburgo, SC – 287 km.
Observação importante: durante a execução, a massa asfáltica do recapeamento não deverá encon-
trar com o meio-fio, de modo que seja visível uma distância de 15 cm entre a massa acabada e o
alinhamento de meio-fio, para o escoamento das águas pluviais.
3. MEMORIAL DE CÁLCULO DE SERVIÇOS
Rua Mar-Ly
Extensão: 91,50 m
Pista de Rolamento: 11,00 m / 1,50m baia para ônibus
Área á recapear: 1.128,75m²
Fresagem: 1.128,75 m²
Imprimação – 1.128,75 m²
Pintura de ligação – 1.128,75 m²
CAUQ RECAPEAMENTO – A = 1.128,75m² e = 0,05 m V = 56,44m³ Transporte de massa – DMT – 30km
Transporte = 1.693,13m3 x km
4. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – PINTURA
A pintura de sinalização das vias recapeadas, vagas, faixas de travessia de pedestres e setas de indi-
cação de direção, ficará sob responsabilidade do órgão Municipal de Trânsito – ORTIFRAI, o qual
deverá realizar as pinturas com tinta retrorrefletiva a base de resina acrílica com microesferas de
vidro, de acordo com o projeto apresentado, logo após a finalização do recapeamento.
__________________________________ Engº. Flávio André de Oliveira
Engº. Civil / Engº. Seg. Do Trabalho
ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE FRAIBURGO
SECRETARIA DE FINANÇAS – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
ANEXO FOTOGRÁFICO
ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE FRAIBURGO
SECRETARIA DE FINANÇAS – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
Foto 01 – vista via à recapear – sentido rodovia/R. Pe Biágio Simonetti
Foto 02 – vista via à recapear – sentido R. Pe Biágio Simonetti/rodovia
MUNICÍPIO DE FRAIBURGO
SECRETARIA DE FINANÇAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
MEMORIAL DESCRITIVO
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA – RECAPEAMENTO
AV. CAÇADOR
FRAIBURGO/SC, DEZEMBRO DE 2019.
1. INTRODUÇÃO
Este memorial objetiva fornecer informações sobre o tipo e/ou qualidade dos materiais a
serem empregados no recapeamento de vias públicas, localizada no município de
Fraiburgo, sendo recapeamento sobre asfalto na Av. Caçador, conforme projetos,
memoriais e planilhas orçamentárias em anexo, sendo o regime de contrato será por
empreitada global.
Assim, imprescindível por parte do responsável técnico da empresa executora, que
conduzirá este processo, o acompanhamento de todas as fases a serem implementadas
para a realização dos trabalhos. Nesta modalidade de recapeamento sobre asfalto, obrigatoriamente deverão ocorrer as
seguintes fases: 1) Placa de obra
2) Limpeza 3) Recapeamento em CAUQ;
A sinalização viária será feita posteriormente a cargo do ORTFRAI
2. GENERALIDADES
A construção deverá ser feita rigorosamente de acordo com o projeto aprovado.
Nos projetos apresentados, caso haja divergência entre as medidas tomadas em escala e
medidas determinadas pôr cotas, prevalecerão sempre às últimas.
Todos os serviços deverão ter a aprovação previa da fiscalização, no que concerne às
fases de execução do projeto.
Os detalhes arquitetônicos e materiais não descritos neste memorial deverão ser
esclarecidos pelo Engenheiro fiscal da P. M. Fraiburgo.
Para facilitar o trabalho da fiscalização a contratada deverá especificar o horário em que
o Eng. Responsável pela obra estará na mesma.
3. SERVIÇOS PRELIMINARES
A placa de obra tem o intuito de informar à população os dados da obra, como prazo,
empresa executora e valor do investimento. A placa deverá obedecer ao padrão
fornecido pela P. M. Fraiburgo e estar situada em local visível, de preferência no acesso
principal da via a pavimentar, respeitadas as medidas de 3,00 m x 1,00 m, não sendo
permitida a colocação de outras placas de identificação da obra com tamanho diferente
ao acima indicado.
Deverá ser feita inicialmente a limpeza da superfície, sendo esta, com ar e água, não
devendo permanecer na superfície a pavimentar nenhuma sujeira proveniente do uso
atual da via ou de agente externo a mesma.
4. RECAPEAMENTO SOBRE ASFALTO
Após a execução da limpeza, será executada pintura de ligação, que consiste na
aplicação de um ligante em emulsão asfáltica RR-1C que tem a finalidade de fazer a
perfeita ligação entre a superfície existente e o revestimento asfáltico a executar.
A taxa de aplicação deverá ser entre 0,6 a 1,0 kg/m² conforme especificação DEINFRA-
SC-ES-E-02/02).
Deverá ser feito o controle tecnológico da pintura de ligação através do ensaio do
método da bandeja, que controla a taxa de aplicação do ligante, ao menos 1 vez durante
a execução dos serviços.
Após a execução da pintura, será feita a aplicação de CBUQ sobre a mesma, esta
aplicação também será através de régua vibro-acabadora com espessura de 4 cm
compactado, devidamente nivelado, partindo do centro da via para as extremidades
sendo este com largura determinada em projeto, que corresponde a área de fluxo
principal da via, sendo esta massa compactada com rolo compressor de 3 rodas e
posteriormente com o rolo tipo “tanden” de porte médio com peso mínimo de 10 ton.
A massa de CBUQ, misturado a quente, em usina apropriada, com características
específicas, composta de agregado graduado, material de enchimento (filer) se
necessário e cimento asfáltico, espalhada e compactada a quente, com densidade média
de 2,45 t/m3.
Não poderá ser executado revestimento asfáltico em dias chuvosos, ou com temperatura
inferior a 10ºC, também não sendo permitido o lançamento de massa de CBUQ com
temperatura inferior a 110ºC.
A execução deste serviço constituirá no revestimento com uma camada de mistura
devidamente dosada e misturada a quente, constituída de agregado mineral graúdo e
material betuminoso (CAP 50/70 – teor 6,0 %), espalhado e comprimido à quente.
A composição do concreto asfáltico deve satisfazer aos requisitos granulométricos da
faixa “C“ do DNIT.
As taxas referentes à execução da obra serão custeadas pelo empreiteiro. Os ensaios deverão ser custeados integralmente pelo empreiteiro, e executados quando
da execução dos serviços. Poderá a fiscalização solicitar a qualquer tempo ensaios para comprovar a qualidade dos
materiais e serviços. A empresa deverá fornecer laudos demonstrando o material aplicado e laudo da
espessura do pavimento, emitido pelo laboratório responsável. A contratada deverá apresentar os seguintes laudos de controle tecnológico para
comprovação dos materiais empregados na obra: Ensaio de Granulometria;
Ensaio de teor de betume, demonstrando a faixa do traço utilizado; Índice de vazios do pavimento.
Laudo de espessura do pavimento. Como critério de medição em relação ao CAP será utilizado à média aritmética dos
resultados dos ensaios de controle tecnológico da massa asfáltica, até o limite do
orçamento.
Para o transporte do CAP, considerada a distância de Araucária – PR a Fraiburgo, SC –
287 km.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os serviços serão medidos conforme solicitação e andamento da obra, sendo que para o
recebimento da última parcela, a contratada deverá apresentar as negativas junto aos
órgãos públicos de todos os tributos inerentes à obra. Deverá a empresa apresentar os ensaios tecnológicos dos serviços e materiais utilizados
na obra, com sua respectiva ART ao término da mesma e antes do pagamento final,
juntamente com a ART dos mesmos atestando que os mesmos estão em acordo com as
especificações de projeto e memorial técnico.
6. MEMORIAL DE CÁLCULO DE SERVIÇOS
6.1 – Av. Caçador Extensão – 524,68m Largura da rua – 15,00m
Pista de rolamento – 7,00m Pintura de ligação RR-1C – 3.672,76m²
CAUQ RECAPEAMENTO – A = 3.672,76m² e = 0,04 m
V = 146,91m³ Transporte de massa – DMT – 30km
Transporte = 6.197,99 m3 x km
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Engº. Flávio André de Oliveira
Engº. Civil / Engº. Seg. Do Trabalho
ANEXO FOTOGRÁFICO
Foto 01 – início do trecho – alinhamento do poste/faixa de segurança para o fim do
trecho
Foto 02 – vista na estaca 3 para o fim do trecho
Foto 03 – vista na estaca 6 + 10,00m para o fim do trecho
Foto 04 – vista na estaca 13 para o fim do trecho
Foto 05 – vista na estaca 21 para o fim do trecho
Foto 06 – vista na estaca 21 para o início do trecho