Estado del Arte en la Impermeabilización de...
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Estado del Arte en la Impermeabilización de Túneles;
Hugo Cássio Rocha- Metrô-SP, CBT
SUMÁRIO
• POR QUÊ IMPERMEABILIZAR ?
• TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• MATERIAIS
• EXECUÇÃO
3
• Anos 60 - promissoras tentativas com membrana de mastique asfáltico e isolantes projetados com fibra de vidro reforçada, baseada na teoria de Rabcevicz
•Dez anos depois- sistemas impermeabilizantes com membranas flexíveis, constituídas de geotêxteis não tecidos de polipropileno e polímeros de material selante foram desenvolvidos na Suíça e na Áustria
•1983- introdução do NATM no Metropolitano de Washington (EUA), uma membrana impermeabilizante flexível foi aplicada, nas estruturas subterrâneas com sucesso e conseqüente redução dos custos de manutenção e de custo operacional encorajando o metrô de Washington a incluir o sistema impermeabilizante como obrigatório em todos as obras subterrâneas em túnel.
Histórico
4
Histórico Metrô-SP
• Linha 1 - Azul – Aplicação de diversas camadas de manta asfáltica
– Funcionamento adequado (ponto de vista da estanqueidade)
– Elevado custo para implantação
– Dificuldades na aplicação
– Durabilidade limitada
• Linha 2 - Verde e Linha 3 - Vermelha – Estrutura “sem” impermeabilização ativa
– Concreto de baixa permeabilidade e tratamento localizado de eventuais pontos com vazamento
– Uso de argamassa polimérica
– Sucesso menor que o desejável
5
Histórico Metrô-SP
• Patologias Observadas
– Infiltrações em fissuras de retração e de origem térmica; – Infiltrações em juntas de concretagem; – Infiltrações em falhas de concretagem (ninhos, vazios). – Dissolução por HC das mantas asfálticas ( Linha 1)
Concreto de baixa permeabilidade !!!!
(Eficiente no seu cerne - entre as fissuras) Custo de manutenção elevado
POR QUÊ IMPERMEABILIZAR ?
• A IMPERMEABILIZAÇÃO TEM O OBJETIVO DE PROTEGER OS TÚNEIS DAS
PATOLOGIAS ORIUNDAS DA UMIDADE OU DA PENETRAÇÃO DE ÁGUA;
POR QUÊ IMPERMEABILIZAR ?
• ANÁLISE ESTATÍSTICA DE PATOLOGIAS EM TÚNEIS (Estudo realizado por Amberg
Engineering - Suíça, 2006)
FONTE: WEBER, U.K. (2009)
• A PRESENÇA DE ÁGUA NO TÚNEL PODE DANIFICAR EQUIPAMENTOS COMO
MÁQUINAS DE CHAVE E EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO (FERROVIAS, METRÔ),
EQUIPAMENTOS DE VENTILAÇÃO, ENTRE OUTROS;
POR QUÊ IMPERMEABILIZAR ?
• A PRESENÇA DE UMIDADE NO TÚNEL AUMENTA A INSALUBRIDADE DO AMBIENTE
(FUNGOS, BOLOR), E CAUSA DESCONFORTO SENSORIAL AOS USUÁRIOS E
PREJUDICA O ASPECTO ESTÉTICO;
POR QUÊ IMPERMEABILIZAR ?
• A ÁGUA PODE TRAZER CONSIGO ELEMENTOS QUÍMICOS AGRESSIVOS AO
CONCRETO DO REVESTIMENTO;
POR QUÊ IMPERMEABILIZAR ?
POR QUÊ IMPERMEABILIZAR ?
SUMÁRIO
• POR QUÊ IMPERMEABILIZAR ?
• TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• MATERIAIS
• EXECUÇÃO
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO Definição de estanqueidade (SIA 272 / SIA 197)
CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3 CLASSE 4
COMPLETAMENTE SECO
SECO A LEVEMENTE ÚMIDO
ÚMIDO ÚMIDO A MOLHADO
Nenhuma umidade no túnel é permitida
Falhas de estanqueidade isoladas são permitidas / Nenhum gotejamento é
permitido
Partes úmidas em áreas limitadas e partes com
gotejamentos isolados são permitidas
Umidade e gotejamento permitidos
• Salas com ar purificado • Salas secas • Salas com equipamentos
de energia • Estações de metrô (acesso
aos usuários)
• Túneis em rodovias expressas
• Túneis ferroviários – T.A.V. • Estacionamentos
• Túneis em ferrovias regionais
• Túneis metroviários (exceto em regiões com equipamentos de via – AMV´s)
• Túneis de coletores de esgoto e águas pluviais
Infiltração de água (em litros / m² /dia)
0 0 a 0,1 0,1 a 0,5 0,5 a 1,0
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO Sistemas quanto ao tipo de drenagem – Tipo “Guarda-Chuva” - Drenado
• Impermeabilização Parcial (abóbada e laterais);
• Drenagem longitudinal nos limites da impermeabilização no pé da paredes laterais da estrutura;
• Maior custo de manutenção e operação - requer um sistema de drenagem com bombeamento próprio, ao longo de toda a vida útil da obra. Figura: Egger, K., 2004
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO Sistemas quanto ao tipo de drenagem – Tipo “Guarda-Chuva” - Drenado
• O volume d’água a ser drenado deverá ser extremamente reduzido
• Não deve acarretar em alteração da hidrogeologia do lençol freático, não gerando recalques ou danos na superfície.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO Sistemas quanto ao tipo de drenagem – Sistema “submarino” - Selado
• Impermeabilização total (abóbada, laterais e arco invertido de fundo);
• Sistema de drenagem utilizado apenas durante a fase construtiva;
• Baixo custo de manutenção e operação;
• Sistema selado (estanque).
Figura: Egger, K., 2004
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO Sistemas quanto ao tipo de drenagem – Sistema “submarino” - Selado
• Utilizado em regiões com elevada coluna d’água;
• Em maciços de elevada permeabilidade
• Em situações onde a manutenção do sistema de drenagem não pode ser efetuada ou é muito difícil;
• Onde o rebaixamento do lençol freático precisa ser evitado devido à condicionantes ambientais.
Figura: Egger, K., 2004
(1) – Maciços de baixa permeabilidade: toda a seção do túnel mais a área anelar situada a 1,5 metros do extradorso do túnel deverão estar situados em maciço argiloso, homogêneo, sem fraturas e com coeficiente de permeabilidade (k) inferior a 1 x 10-7. Qualquer elemento construtivo do túnel (estacas, tirantes, tratamentos, etc.) não poderá ligar o túnel e a área anelar a outros estratos do maciço que sejam permeáveis. (2) – Maciços permeáveis: túneis localizados nos maciços que não atendam ao observado na nota (1) (3) – Água de infiltração (sem pressão): o nível d´água (nível piezométrico + 2 metros) deverá estar abaixo da cota situada a 1,0 metro acima do topo do boleto mais baixo ou quando a pressão piezométrica for igual a pressão atmosférica. (4) – Água com pressão: nível d´água (nível piezométrico + 2 metros) deverá estar igual ou acima da cota situada a 1,0 metro acima do topo do boleto mais baixo.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO Critérios para escolha do sistema – Ex.: ET Metrô – SP (Estações)
(1) – Maciços de baixa permeabilidade: toda a seção do túnel mais a área anelar situada a 1,5 metros do extradorso do túnel deverão estar situados em maciço argiloso, homogêneo, sem fraturas e com coeficiente de permeabilidade (k) inferior a 1 x 10-7. Qualquer elemento construtivo do túnel (estacas, tirantes, tratamentos, etc.) não poderá ligar o túnel e a área anelar a outros estratos do maciço que sejam permeáveis. (2) – Maciços permeáveis: túneis localizados nos maciços que não atendam ao observado na nota (1) (3) – Água de infiltração (sem pressão): o nível d´água (nível piezométrico + 2 metros) deverá estar abaixo da cota situada a 1,0 metro acima do topo do boleto mais baixo ou quando a pressão piezométrica for igual a pressão atmosférica. (4) – Água com pressão: nível d´água (nível piezométrico + 2 metros) deverá estar igual ou acima da cota situada a 1,0 metro acima do topo do boleto mais baixo.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO Critérios para escolha do sistema – Ex.: ET Metrô – SP (Túneis de Via)
Grau de
agressividade no
concreto da água e
solo do maciço
Maciços de baixa
permeabilidade (1)
Maciços permeáveis (2)
Água de infiltração
(sem pressão)(3) Água com pressão (4)
Nulo ou fraco
(DIN 4030-1:2008-6)
Sistema sem geomembrana
Sistema com geomembrana ou
GCL, aberto - “guarda-chuva” Sistema com
geomembrana selado
- “submarino” Média a muito forte
(DIN 4030-1:2008-6)
Sistema com geomembrana ou
GCL, selado - “submarino”
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO Grau de agressividade da água ao concreto - DIN 4030 apud Lopes (2000)
Fatores Prejudiciais
Grau de agressividade
Fraco Forte Muito Forte
pH 6,5 a 5,5 5,5 a 4,5 < 4,5
CO2 (mg/l) 15 a 30 30 a 60 > 60
Amônia (mg/l) 15 a 30 30 a 60 > 60
Magnésio (mg/l) 100 a 300 300 a 1500 > 1500
Sulfato (mg/l) 200 a 600 600 a 3000 > 3000
Dureza da Água 5 a 3 < 3 < 3
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• O SISTEMA IMPERMEABILIZANTE DO TÚNEL NÃO SE LIMITA A
GEOMEMBRANA APENAS
• ELE É CONSTITUÍDO POR TODOS OS ELEMENTOS E
PROCESSOS UTILIZADOS NA EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO
DE UM TÚNEL
Figura: Egger, K., 2004
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO Exemplo: Sistema impermeabilizante para túnel de estação metroviária em NATM
(1) O processo 9 será empregado em caso de falhas de estanqueidade. (2) O processo 10 será empregado no caso de preenchimento de vazios entre o revestimento primário e revestimento secundário na geratriz superior do túnel.
Impermeabilização Projetada
SUMÁRIO
• POR QUÊ IMPERMEABILIZAR ?
• TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• MATERIAIS
• EXECUÇÃO
MATERIAIS
GEOTÊXTEIS OU GEOCOMPOSTOS • As funções desempenhadas no sistema de impermeabilização são:
o Proteção mecânica da geomembrana;
o Nos sistemas do tipo “guarda-chuva” Drenagem d’água pelo seu corpo (aplicações mecânicas e hidráulicas respectivamente), devendo ser quimicamente estáveis a agentes químicos e biológicos.
• Os geotêxteis do tipo não tecido de polipropileno têm sido os mais utilizados em obras de impermeabilização.
• A água infiltrada pelo revestimento primário deverá ser captada e conduzida pelos geotêxteis ou geocomposto até o sistema de drenagem longitudinal do túnel, junto ao arco invertido, no caso do sistema “guarda chuva”. Diante das condições geológicas e hidrogeológicas locais, pode-se afirmar que o volume infiltrado é relativamente pequeno, porém, permanente, exigindo com que o geotêxtil ou o geocomposto tenha uma relativa permeabilidade.
MATERIAIS
GEOTÊXTEIS ou GEOCOMPOSTOS
Ex.: Requisitos de desempenho – ET Metrô de São Paulo
• Gramatura (peso unitário) (ABNT-NBR-12568): mínima de 600 g/m²;
• Resistência à tração em ensaio de faixa larga (ABNT-NBR-12824): mínimo de 30 kN/m;
• Alongamento na ruptura, corrigido (ABNT-NBR-12824): máximo de 30%;
• Resistência ao puncionamento (ABNT-NBR-13359): mínima de 4,3kN;
• Permeabilidade normal ao plano (ABNT-NBR-15223): 0,35 cm/s
• Resistência a agentes químicos (norma SN 640558)
• Resistência a agentes biológicos (norma ASTM G 22-76)
MATERIAIS
GEOMEMBRANAS
• Dentro do sistema de impermeabilização, as geomembranas tem o papel de barreira de fluxo, sendo, portanto, uma aplicação hidráulica deste geossintético;
• Assim, as geomembranas desempenham a principal função dentro do sistema de impermeabilização. Por isto, devem atender, no mínimo, às seguintes exigências (EGGER et al., 2004):
MATERIAIS
GEOMEMBRANAS
• Devem prover um sistema de impermeabilização contínuo e imune à entrada d’água;
• Devem ser adaptáveis às irregularidades da superfície a qual se inserem;
• Devem permitir fácil manuseio e fácil instalação mesmo em ambiente úmidos;
• Não deverão sofrer qualquer alteração de suas propriedades frente a ações estruturais, tais como pressão do solo, variação de temperatura e vibração;
• Devem ser imunes a águas agressivas e a agentes biológicos;
• Quando necessário, devem permitir reparos rápidos antes da aplicação do revestimento definitivo da estrutura; e
• Não poderão propagar chamas, devendo ser auto extinguíveis em caso de incêndio.
MATERIAIS
GEOMEMBRANAS
• Uma variada gama de materiais foram aplicados como geomembranas em sistemas de impermeabilização de túneis, uns com mais sucesso, outros com menos sucesso: ECB – Betume copolimerizado com etileno
EVA – Copolímero de Etileno Acetato de Vinila
Borracha
HDPE – Polietileno modificado de alta densidade
PVC-P – Policloreto de Vinila
Membranas Projetadas ( Master Seal- Stirling Lloyd )
Produtos com polietileno como base - TPO or FPO (Thermoplastic-Polyolefin or Flexible Polyolefin)
• PE-LD – Low density Poliethilene
• PE-LLD – Linear Low Density Poliethilene
• PE-VLD – Very Low Density Poliethilene
• (PP- flex) – Flexible Poliethilene
MATERIAIS
GEOMEMBRANAS
• Considerando a experiência de aplicação das geomembranas em túneis, em aspectos como comportamento como barreira d´água, comportamento na soldagem, além dos aspectos técnico-econômicos em geral, dois destes materiais destacam-se como geomembranas: PVC-P and TPO.
• O PVC-P and TPO são materiais completamente diferentes, com características e comportamentos distintos.
MATERIAIS PVC-P
Tecnologia de solda fácil e confiável 50 anos de experiência de uso Rigidez e comportamento do material ótimos (comportamento elástico) Auto extinguível (21 MJ/kg) Expansão térmica Envelhecimento devido a perda
do plastificante em função de ataque químico ou elevação da temperatura
Afetado pelo frio (depende do plastificante)
PVC-P
Tecnologia de solda fácil e confiável 50 anos de experiência de uso Rigidez e comportamento do material ótimos (comportamento elástico) Auto extinguível (21 MJ/kg) Expansão térmica Envelhecimento devido a perda
do plastificante em função de ataque químico ou elevação da temperatura
Afetado pelo frio (depende do plastificante)
TPO
Resistência química e térmica Vida útil Baixa emissão de fumaça Alta resistência sob pressão permanente Boas propriedades de soldabilidade
(graças a formulas com base em FPO) Fissuração / desgaste sob efeito do
clima (depende da cristalização / flexibilidade do polímero)
Comportamento ao Fogo (40-45 MJ/kg) Envelhecimento devido ao processo de
oxidação térmica Menor flexibilidade
TPO
Resistência química e térmica Vida útil Baixa emissão de fumaça Alta resistência sob pressão permanente Boas propriedades de soldabilidade
(graças a formulas com base em FPO) Fissuração / desgaste sob efeito do
clima (depende da cristalização / flexibilidade do polímero)
Comportamento ao Fogo (40-45 MJ/kg) Envelhecimento devido ao processo de
oxidação térmica Menor flexibilidade
FONTE: WEBER, U.K. (2009)
GEOMEMBRANAS – Requisitos de desempenho
REQUISITOS NORMA PVC-P TPO
REQUISITOS DE
QUALIDADE
ESPESSURA TOLERÂNCIA
EN 1849-2 ≥ 2 mm ; 3 mm (- 5% + 10%)
≥ 2 mm ; 3 mm (- 5% + 10%)
ESPESSURA DA CAMADA SINALIZADORA (MANTA BICOLOR)
< 0,2 mm
DENSIDADE (Tolerância)
EN 1849-2
≤ ± 0,02 g/cm³ ≤ ± 0,005 g/cm³
APARÊNCIA EN 1850-2 Sem vesículas, bolhas aparentes, fissuras e vazios
LINEARIDADE EN 1848-2 < 50 mm
PLANICIDADE EN 1848-2 < 10 mm
ÍNDICE DE FLUIDEZ NA FUSÃO EN ISO 1133 – 1900 C m =
5kg Somente para TPO/FPO Tolerância: ± 15%
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO (Na ruptura) ISO 527-1/3/5 (EN 12311-2) ≥ 12 N/mm² ≥ 15 N/mm²
ALONGAMENTO NA RUPTURA ISO 527-1/3/5 (EN 12311-2) ≥ 250% ≥ 500%
COMPORTAMENTO SOB BAIXA TEMPERATURA
EN 495-5 (SIA V 280-3) ≤ -200 C
DISTORÇÃO AO CALOR / ESTABILIDADE DIMENSIONAL COMPORTAMENTO APÓS EXPOSIÇÃO AO CALOR (6 h / 800 C)
SIA V 280-4 ≤ -2%
SEM VESÍCULAS
FONTE: WEBER, U.K. (2009)
GEOMEMBRANAS – Requisitos de desempenho
REQUISITOS NORMA PVC-P TPO
REQUISITOSMECÂNICOS
PUNÇÃO ESTÁTICA EN ISO 12236 ≥ 2,5 kN para e=2 mm ≥ 3,0 kN para e=3 mm
≥ 3,0 kN para e=2 mm ≥ 3,4 kN para e=3 mm
RESISTÊNCIA AO ESTOURO (D=1,0 mm) Alongamento multiaxial
EN 14151 ≥ 50 % ≥ 50 %
RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO ISO 34 – Method V;
V=50 mm /min. ≥ 42 kN/m ≥ 65 kN/m
RESISTÊNCIA AO IMPACTO (500 g) Ensaio de Perfuração Dinâmica: nenhum vazamento a:
EN 12691 (SIA V 280-15) 900 mm para e=2 mm
1500 mm para e=3 mm 750 mm para e=2 mm
1250 mm para e=3 mm
COMPORTAMENTO SOB PRESSÃO HIDROSTÁTICA 5 bar/72 h (10 bar/24 h)
EN 1928 NENHUM VAZAMENTO NENHUM VAZAMENTO
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE LONGA DURAÇÃO
SIA V 280-14 (48 h) NENHUM VAZAMENTO
A 7 N/mm² NENHUM VAZAMENTO
A 7 N/mm²
MÓDULO DE ELASTICIDADE E1-2
(Flexibilidade do Material) ISO 527-1/3/5 ≤ 20 N/mm² ≤ 70 N/mm²
FONTE: WEBER, U.K. (2009)
GEOMEMBRANAS – Requisitos de desempenho
REQUISITOS NORMA PVC-P TPO
REQUISITOS QUÍMICOS E DE
ENVELHECIMENTO
COMPORTAMENTO APÓS ARMAZENAMENTO EM SOLUÇÕES AQUOSAS (28d a 230C): H2SO4 (5-6 %); Ca(OH)2 (Sat.); NaCl (10 %) Alteração na resistência à tração Alteração no alongamento à ruptura Nenhuma fissura a - 200C
EN 1847 (SIA V 280-18)
Ver também EN 14414 (A+B)
≤ 15 %
≤ 15 %
Atende
≤ 15 %
≤ 15 %
Atende
ENVELHECIMENTO TÉRMICO (70d / 700C / ar quente) Alteração de massa Alteração de resistência à tração Alteração de alongamento Nenhuma fissura a - 200C
EN 1296 (SIA V 280-8)
Ver também EN 14575
≤ 20 %
≤ 20 % ≤ 20 % Atende
≤ 20 %
≤ 20 % ≤ 20 % Atende
FONTE: WEBER, U.K. (2009)
GEOMEMBRANAS – Requisitos de desempenho
REQUISITOS NORMA PVC-P TPO
REQUISITOS QUÍMICOS E DE
ENVELHECIMENTO
COMPORTAMENTO APÓS ARMAZENAMENTO EM ÁGUA QUENTE (8 meses / 500C / troca semanal da água) Alteração de massa Alteração de resistência à tração Alteração de alongamento Nenhuma fissura a - 200C
SIA V 280-13
≤ 4 %
≤ 20 % ≤ 20 % Atende
Somente para membranas em
PVC-P
RESISTÊNCIA QUÍMICA H2SO4 (10%); 500C/56d Alteração no alongamento (na ruptura)
EN 14414 (A)-2004:08
ISO 527-3/5
≤ 10 % ≤ 10 %
RESISTÊNCIA QUÍMICA Ca(OH)2 (Sat.); 500C/56d Alteração no alongamento (na ruptura)
EN 14414 (B)-2004:08
ISO 527-3/5 ≤ 10 % ≤ 10 %
FONTE: WEBER, U.K. (2009)
GEOMEMBRANAS – Requisitos de desempenho
REQUISITOS NORMA PVC-P TPO
REQUISITOS QUÍMICOS E DE
ENVELHECIMENTO
MICRO-ORGANISMOS 260C; 7d/112d Alteração na resistência à tração e no alongamento
EN 12225
ISO 527-3/5 ≤ 10 %
Somente para membranas em
PVC-P
OXIDAÇÃO 850C/90d/ar quente Alteração na resistência à tração e no alongamento
EN 14575
ISO 527-3 ≤ 25 % ≤ 25 %
FISSURAÇÃO POR TENSÕES AMBIENTAIS
ASTM D 5397-99 (EN 14576) Somente para
membranas em TPO ≥ 200 h
COMPORTAMENTO SOB AÇÃO DO FOGO
EN ISO 1925-2/ EN 13501-1 Mínimo: Classe E Mínimo: Classe E
FONTE: WEBER, U.K. (2009)
SUMÁRIO
• POR QUÊ IMPERMEABILIZAR ?
• TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• MATERIAIS
• EXECUÇÃO
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
a) Escavação e aplicação do revestimento primário em concreto projetado;
b) Execução da drenagem provisória
c) Instalação de geotêxtil não tecido ou geocomposto sobre o revestimento primário;
d) Instalação do sistema de ancoragem da geomembrana: fixação de placas e/ ou bandas de PVC semi-
rígidos no revestimento primário através de chumbadores;
e) Instalação das geomembranas efetuando-se a fixação das mesmas ao sistema de ancoragem por termo-
fusão por exemplo;
f) União entre as geomembranas através da colagem ou de solda por termo-fusão das sobreposições;
g) Realização de testes e ensaios de estanqueidade através da aplicação de ar comprimido a 4 kg/cm²;
h) Instalação de juntas do tipo “water stop” longitudinalmente e transversalmente, visando segmentar a
geomembrana em setores para confinar eventuais vazamentos e limitar a região a ser tratada;
h) Instalação de geotêxtil não tecido para proteção das geomembranas (para os casos em que o sistema é
do tipo submarino); e
i) Execução do revestimento secundário (instalação de armaduras e aplicação de concreto moldado "in-
loco").
EXECUÇÃO
O suporte da escavação em concreto projetado deve estar regularizado, isento de
qualquer tipo de material contundente, depressões e mudanças.
FONTE: WEBER, U.K. (2009)
EXECUÇÃO
Drenagem e Tratamento Provisório do Maciço e do Revestimento Primário
• Sistema de tratamento, coleta e condução
de águas infiltradas através de selagens ou
injeções, drenos (barbacãs), instalação
sistemática de meias canas, condutores ou
geodrenos de material plástico flexível, ou
mantas drenantes aplicados no revestimento
primário.
• Deverá ter capacidade e durabilidade para
minimizar, coletar e conduzir todas as águas
infiltradas, permitindo uma superfície seca
para os serviços posteriores de aplicação da
geomembrana de impermeabilização
(quando aplicável) e concretagem do
revestimento secundário.
EXECUÇÃO
Drenagem e Tratamento Provisório do Maciço e do Revestimento Primário
Critérios de Escolha
EXECUÇÃO
A instalação da geomembrana ocorre através da solda de em discos de mesmo
composto polimérico chumbados no suporte previamente.
FONTE: WEBER, U.K. (2009)
Geotêxtil
Manta de PVC translúcida
Manta de PVC Translúcida
Geotêxtil
“Bolacha” de fixação da manta
Câmara de ar
Propriedade requerida versus propriedade funcional (adaptada de ISO/EN 13434, 1998).
EXECUÇÃO
A armação do revestimento final bem como todos os elementos necessários para sua instalação (barras e “inserts” metálicos) constituem as principais interferências. Devem também ser considerados os elementos para fixação de sistemas de iluminação, sinalização e energização*
EXECUÇÃO
Abraçadeiras
Selante
hidroexpansivo
Barra transpassando a
geomembrana
Tubo PVC
(trumpet)
SOLUÇÃO 1
Sistemas de Impermeabilização de Túneis e Obras Subterrâneas
SOLUÇÃO 2
TRUMPET FECHADO
SOLUÇÃO IDEAL:
A ARMADURA DO REVESTIMENTO SECUNDÁRIO
DEVERIA SER AUTOPORTANTE, NÃO SE ADMITINDO NENHUM
TIPO DE BARRA TRANSPASSANDO A
GEOMEMBRANA
EXECUÇÃO
Compartimentação:
A necessidade de possibilitar uma atuação para conter uma infiltração decorrente
de uma falha no sistema leva a uma previsão de compartimentação por meios de
“water-stop” soldados à geomembrana.
Egger, K., 2004
Foto: M. Matsui
Foto: M. Matsui
Sistemas de Impermeabilização de Túneis e Obras Subterrâneas
Sistemas de Impermeabilização de Túneis e Obras Subterrâneas
Crédito: Egger, K., 2004
CONTROLE DA QUALIDADE DE EXECUÇÃO
a fiscalização da obra deve acompanhar todas as etapas de recebimento, armazenamento e instalação das geomembranas, observando o atendimento, ou não, das especificações de projeto e normas pertinentes. Segundo sugestão da IGSBR-GM-01/03 (VIDAL, 2003), a fiscalização da obra pode:
a) Verificar as condições da superfície de apoio;
b) Verificar a colocação e modulação dos painéis;
c) Verificar as ancoragens provisórias e definitivas;
d) Verificar os equipamentos para solda;
e) Verificar os equipamentos de ensaio para controle de qualidade;
f) Verificar as soldas e cruzamentos de solda;
g) Verificar reparos;
h) Verificar acabamentos em interferências; e
i) Elaborar o “as-built”, de fundamental importância uma vez que documenta a modulação empregada e a localização das interferências e reparos efetuados.
Referências Bibliográficas
• ALKOR DRAKA IBÉRICA, S. A.: “Tuneles y Obras Subterráneas Impermeabilizados con Láminas Alkorplan de poli [cloruro de vinilo] plastificado [PVC-P]”. Manual Técnico, 2004.
• EGGER, K.; MERGELSBERG, W.; SAUER, G.: Achieving Dry Stations and Tunnels with Flexible Waterproofing Membranes. In: 1º Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas – CBT 2004. São Paulo, 2004. Anais.
• LEMKE, S.: “New Aspects for Geomembrane Sealing System in Tunnel Constructions at Taiwan High Speed Rail Project C 210”. In “1º Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas – CBT 2004”, São Paulo, 2004.
• LOPES, J.C. Manual de túneles y obras subterraneas. Madrid, 2000.
• ROCHA, H. C.; SILVA, M. A. A. P.; RIBEIRO NETO, F; NUNES, N. L. “Impermeabilização de Estruturas Subterrâneas”, Revista Engenharia nº 564, São Paulo: Instituto de Engenharia, 2004.
• ROCHA, H. C.; SILVA, M. A. A. P.; RIBEIRO NETO, F; NUNES, N. L.; SILVA, M.A.A.P. “Concebendo estruturas impermeáveis para o Metrô de São Paulo”, ”. In “Simpósio internacional de impermeabilização de estruturas subterrâneas , São Paulo, 2005. Anais.
• SAUER, Dr. G.,GALL V. and EGGER, K.: “Three pillars for an effective Waterproofing System for Underground Structures”. In “Proceedings of the North American Tunneling (NAT 2000) Conference”, Boston, MA, Junho de 2000.
• VIDAL, I. (org.): Instalação de Geomembranas Termoplásticas em Obras Geotécnicas e de Saneamento Ambiental - IGSBR-GM-01/03. São Paulo: IGS-Brasil – Associação Brasileira de Geossintéticos, Março, 2003.
• WEBER, U.K. Waterproofing of conventional tunnels and stations. ITA-AITES Training Course “Risks during construction of urban tunnels in soft ground”. Budapest, 2009. Disponível em http://www.ita-aites.org/fileadmin/filemounts/general/pdf/ItaAssociation/ProductAndPublication/Training/TrainingCourses/SP3_2005.pdf