Estado e Planejamento Econômico Do Brasil (1930-1970)
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7/25/2019 Estado e Planejamento Econmico Do Brasil (1930-1970)
1/2
o
rasil
1930-1970)
Octvio lanni. Rio de Janei
Civilizao Brasileiro, 1971.
p.
stado
e
Planejamento
conomico
no
Brasil 1930-1970)
-
7/25/2019 Estado e Planejamento Econmico Do Brasil (1930-1970)
2/2
os
pases
hegemnicos
do
siste
ma capitalista (em especial os Es
tados Unidos) .
Pa
ra a consecuo
do plano de governo e s
oluo
de
prob
lemas
econmico-ad min ist ra
tivos,
tornou-se
mais
complexo
o
apa r
ato
tcnico de apoio
ao
Pod er
Executivo,
aper
fe
i
oando a
capa
cidade de
in
te
rve
n o do
Estado.
Es
te fa
to a
cabou
p
or
desencade
ar
um a
cont
r
ad i
o e ntre E
xec
utivo
(in f lue nciado pelos inte resses ur
ba no- ind us tr iais) e Legis la tivo (re
presentando os inte resses conse r
vadores dos se tores
agr
rios) . A
upe rao des
te
an tago
n
ismo
ex
i
gia a nega
o
da democ racia re
pres
entativa
, o q
ue
s oco rre ria
em an
os pos
terio
res.
O governo J
oo
Go
ul art
(
196 1-
1964
al
m
dos problemas econ
micos, en f ren tou uma crise pol ti
ca manifestada
at
r
avs da radica
liz
ao
das posies dos
partid
os
de esquerda
e
direita
. Na ve rda
de, a
adoo do
Plano T rienal (e
medidas de planejamento)
n
o resolvera m a g rave cr ise eco
nmica do momento . Po r n o
contar
com o a poio da s
classes
conservadoras
do
Cong resso, o
Governo apelou pa ra
as
massas
populares como
uma fora de
presso , o
que
levou o conflito
Executivo-Legislativo a o seu pon
to mais alto .
O
ano de
1964
marcou
a
supe
rao desta contradio e a afi r
mao
das fo rtes
prer
rogativas do
Executivo,
regulamentadas atra
vs dos
Atos
Institucionais, prin
ipalmente o
n.
0
5 e
da
Constitui
o de 1969. O controle dos con
l
itos polticos e soc iais facilitou a
x
ecuo da poltica
pl
anificada
o governo Castelo Branco (e de
sucessores) que
propiciou
nacionais
principalmente
multinacionais,
favorveis de
cresci
mento e expa nso.
A
maneira pela
qual o
estado
.iu na economia ;
1o
decorre r
anos
de 1930
a
1970
revela
polticas econmicas ado
trouxera
m
conotaes
na
e inte rn aci
onalistas,
objetivavam a concreti
de
um capitalismo
nacional
ou a supe rao do
atravs da
internacio
Estes so os aspectos
que
con
ex
atamente
a importncia
de
poder n
as
deci-
ses de ca
r
ter
econmico.
N
o
podemos esqu ece r , porm, out ros
aspe
ctos
co
mo, por ex
emplo, as
polticas
salar
ia
is
e
operria
s
do
s
governos etc. O liv ro, em seu con
junto
, fo rn
ec
e elementos f
unda
menta is para o ap rofund
am
ento
de problemas poltico-
ec
onm
ic
os
e soc iais.
Valia Regina Costa Kato
studo sobre
o
roletariado rasileiro
Por M . Vinha
s.
Rio de Janei
ro, Civi l
iza
o
Br
asilei ra,
1970.
279
p.
S
o
esca
ssas
p
esqu
i
sas
a
r
espeito
da estrutura de classes no
Bra si l D
evemos
a Flor
estan
Fer
nandes,
Oc tvio lanni , Fern
and
o
Henrique Car doso e ou tros soci
logos,
anlises
sobre o
comporta
mento de classe na sociedade
atual. Poderamos incluir o livro
de
M
au
rcio Vinhas
nesta
re lao,
apesar
de um tratamento dife
r
ente
e de seu enfo
que
restrin
gi r-se classe proletria .
N um extenso. levantamento
emprico
a r
espeito
do
assunto,
o
auto r preocupa-se em ca racte r i-
zar
o proletaria
do
brasilei ro,
ba
- 9
seando-se em pressupostos bs i
cos, e salientando a anlise mar
xista
de
classes.
Dentro deste ponto de vista,
procura
mostrar
a in
consist
ncia
da idia defendida por
muitos
so
cilogos, economistas, tericos po
lticos etc.,
de que
o
proletaria
do
estaria perdendo
sua
import nc ia
na
atual
fase
de dese
nvolv
im en to
econmico, acrescentando, pa ra
tanto,
informaes novas
e signi
ficativas.
Para ele, o proleta r
iado ab
ran
ge ria no
s
o operariado indus
tr
ial urbano, rn as todas as cama-
1esenha bibliogrfic