ESTADO, SOCIEDADE E PODER.

O que é o estado?

O estado é uma instituição organizada social e juridicamente e com natureza política. Possui um território próprio, uma população e um governo soberano, reconhecido interna e internacionalmente.

A constituição é a sua lei mais importante, á qual todas as outras leis estão submetidas.

Possui o poder máximo da lei.

Qual a sua função?

O estado é responsável pela organização e pelo controle da sociedade.

Detém o poder do uso da força e da coerção. Manutenção da ordem social e da defesa

nacional. Proteção da nação. Garantir as condições de existência,

segurança e defesa da sociedade.

Características do Estado-nação:

Soberania: é a posse de poder supremo dentro de fronteiras claramente definidas.

Cidadania: as pessoas fazem parte de um sistema político, possuem direitos.

Nacionalismo: sentimento de pertencer a uma única comunidade política representada por um conjunto de símbolos e convicções. As pessoas sempre sentiram algum tipo de identidade com grupos sociais, a família, o vilarejo ou a comunidade religiosa. o sentimento de pertencer a uma pátria, ou seja, o nacionalismo, surgiu apenas com o surgimento de Estado moderno.

A teoria política de Thomas Hobbes:

 Thomas Hobbes explica a origem da sociedade e do Estado mediante a ideia de um “pacto social” entre os indivíduos para regulamentar o convívio social e garantir a paz e a segurança de todos. Era a favor do governo absoluto e concentração do poder.

O “LEVIATÔ...

Thomas Hobbes escreveu seu livro, Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico ou civil ,em 1651, num período de intensa agitação política. Hobbes analisou a essência e a natureza do Estado Civil, ao qual , em razão se poderio e de sua força, comparou ao monstro bíblico, tanto que o denominou  de “grande Leviatã”. Para Hobbes, o Leviatã nada mais é senão um homem artificial, de maior estatura e força do que o homem natural, para cuja proteção e defesa foi projetado. O Leviatã surgiu do acordo de vontades entre os homens. Em sua perspectiva, a melhor forma de governo era a monarquia, sem a presença de um Parlamento, pois esta iria dividir o poder e seria um estorvo ao Leviatã e levaria a sociedade ao caos.

As relações de poder na sociedade...

O poder, como manifestação múltipla, está entrelaçado na sociedade, sendo a possibilidade dela se estruturar hierarquizada e ordenadamente. Ele permite que a sociedade se organize e por meio da linguagem pulverize o poder desde sua base até o seu ápice.

Deste modo, o poder se encontra diluído em todas as esferas sociais, na família, nas instituições do estado, nas instituições religiosas e educativas, econômicas, nas práticas culturais e, enfim, disseminada em toda a extensão do corpo social.

A estrutura de poder: AUTORIDADE: O estado deve ter autoridade sobre a sua

população, ela pode surgir de:

→ Legitimidade cedida pela sociedade civil;

→ Pelo uso da força, como na ditadura;

→ Ou tradição de um grupo, como na monarquia;

INFLUENCIA: Todo o governo tem o poder de influencia e direcionar a forma como as pessoas e os agente agem em sociedade.

FORÇA: Para que a sua autoridade seja reconhecida e a sua influencia presente no cotidiano.

A base do estado e de sua autonomia esta nas leis, assim concluímos que o mesmo tem autoridade de impô-las. as leis então influenciam o cotidiano das pessoas (sociedade) e das instituições econômicas, e principalmente detém a força necessária para fazer com que essas leis sejam cumpridas, e punir caso sejam transgredidas.

Os três tipos de autoridades segundo weber:

Autoridade tradicional: Está ligada aos costumes e tradições culturais de um determinado grupo social ou sociedade. Ex: senhor feudal;

Autoridade carismática: Tem como base o carisma passoal do individuo. Não é racional e nem herdado, pois é algo que emana da própria pessoa. Ex: Hérois.

Autoridade racional-legal: A única considerada racional por Weber. Seus fundamentos de autoridade são regras, a legitimidade é dada pela lei e justiça. (Refere-se ao estado e exercito, enfim, uma organização formal com autoridade, direitos e deveres.)

Coerção e ordem...

Quando falamos de coerção do estado diante da sociedade deve-se ter em mente que o mesmo é “subdividido” em agentes estatais, ou seja, existe dentro desse sistema um grupo que representa o estado, como a policia e as forças armadas, que detém o poder de usar a força como meio de manter a ordem e controlar divergências entre grupos.

Um exemplo atual do uso da coerção é visto

na relação das favelas brasileiras, onde poderes paralelos dominam e ocupam uma região e população fora do âmbito estatal, assim então o agente do estado, como a policia, invade, ocupa e reestabiliza a ordem e então o estado recupera a sua autonomia na região reestabelecendo seu poder, influencia e força.

Ocupação de favela no Rio de janeiro: