Estágio III - Relatório
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INTRODUÇÃO
Realizei de 03/08 a 21/08 de 2015, na Escola Municipal de ensino Fundamental Lucas
ferreira, localizada no bairro Cruzeiro no município de Irauçuba – CE, estágio supervisionado
III – Observação e regência, para atender a política de estágios estabelecida pelas diretrizes
gerais do Instituto de Educação Serviços e Pesquisa do Ceará- IESC.
O estágio supervisionado III, atende as exigências necessárias à conclusão do curso
superior de licenciatura plena em Letras com habilidade em Inglês do IESC.
Este estágio contemplou as modalidades; observação e regência no Ensino
Fundamental de 6° ano ao 9° ano.
O espaço escolar deve ser o laboratório, não se restringindo às salas de aula, dessa
forma, o período de estágio-observação e regência configurou neste laboratório, em que,
teorias estudadas durante o curso de Letras puderam ser observadas diante da realidade da
sala de aula contemporânea.
Evidenciou-se assim, que a prática carece da teoria, não há como deixar de notar
conceitos teóricos ao se observar aulas de Língua Portuguesa,
Língua Inglesa e mesmo em assuntos transversais.
Observamos a disciplina de Língua Portuguesa ligada à realidade, apesar de fazer parte
da nossa rotina estamos acostumados a vê-la, por vezes, descontextualizada. O ensino de
Português vem sofrendo com vários aspectos no decorrer dos tempos, pois muitos professores
não têm: preparo; estrutura didática; paciência; vontade de estudar métodos que facilite o
aprendizado da disciplina; o hábito de pesquisa; dentre tantos pré-requisitos para um exercício
da profissão com sucesso.
Não somente na escola, mas principalmente na vida de qualquer pessoa, o Português
está sempre presente, daí a importância de um bom domínio.
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Assim, é através desta observação e regência, do Estágio III que começarei a formular
um modelo de ensino adequado aos alunos, onde este é o alvo de maior importância e seu
aprendizado, de fato é a meta a ser alcançada.
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IDENTIFICAÇÃO
Lidiane Felipe de Mesquita, nascida em 25 de dezembro de 1982, na cidade de
Fortaleza-Ceará, filha única de Luís Felipe da Silva e Maria da Conceição Pinto de Mesquita,
reside no município de Irauçuba. Acadêmica do 8° período do curso de Licenciatura Plena em
Letras com habilidade em Inglês pelo Instituto de Educação Serviços e Pesquisa do Ceará-
IESC, pólo Irauçuba-Ceará.
Tendo em vista a necessidade de uma experiência prática onde aplique-se grande parte
dos fundamentos aprendidos ao longo das disciplinas, neste momento há a necessidade de
aliar teoria à prática, demonstrando, assim, para a formação acadêmica e profissional do
futuro docente, o quanto é enriquecedor e importante esta etapa.
E com o objetivo de observar e aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas
estudadas, assim como confrontá-los com a pratica pedagógica propriamente dita, o Estágio
Supervisionado III busca uma prática que seja realmente significativa.
O momento de estágio é de fundamental importância no processo de formação
docente, constituindo-se em um treinamento, possibilitando aos futuros docentes a vivencia
prática do que foi estudado, do que foi visto teoricamente, deslocando este, para a sala de
aula, aproximando-os da escola, dos alunos, conhecer o universo escolar, trocar experiências
com outras pessoas e saber a direção a ser tomada, enquanto profissionais, é uma
aproximação real do seu futuro ambiente de trabalho.
Segundo Pimenta e Lima (2004), o estágio é a primeira etapa, que o acadêmico
perpassa para criar sua identidade como educador. Para tal fim, as autoras tomam como base o
campo teórico da pedagogia e assim, o acadêmico, aprende a trocar experiências vivenciadas
em cada estágio, construindo sua identidade, a partir de seus conhecimentos teóricos e
didáticos, aliados á prática docente que o estagio oferece. De acordo com as autoras é no
estágio, que os acadêmicos começam a refletir e analisar sobre seu profissionalismo e o que o
esperar em uma sala de aula.
Logo, o estágio caracteriza-se como eixo central na formação da identidade
profissional do graduando, pois o estagiário tem a oportunidade de exercitar a profissão e
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perceber as suas identificações ou não com a docência e esse momento muitas vezes é
conflituoso para alguns pedagogos em formação, pois, sabemos que é comum nos cursos de
licenciatura alunos que há princípio não se identifica com a docência, tem concepções
negativas da profissão, da educação e vêem no estágio a oportunidade de vivenciar na prática
esses dilemas.
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PARTICULARIDADES DO ESTÁGIO
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DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO- PESQUISA DA INSTITUIÇÃO
Inicialmente, fui a campo para coletar informações sobre a escola e a partir das
observações realizadas, elaborei a caracterização da mesma.
O trabalho de observação e regência da disciplina de Estágio Supervisionado III, do
curso de Licenciatura de letras com Habilidade em Inglês, foi realizado na Escola Municipal
de Ensino fundamental Lucas Ferreira, situada na Rua Isaac Vasconcelos, 699, bairro do
Cruzeiro na cidade de Irauçuba-Ce.
A escola, atualmente, funciona num prédio cedido pelo Estado, desde o ano de 2010,
onde passou a funcionar como rede municipal e a mesma é anexo da Escola Municipal de
Ensino Fundamental Gil Bastos.
As observações foram feitas nas turmas de 7° ano, nas aulas de Língua Portuguesa e a
regência numa Tuma de 9° ano nas disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês e Artes as duas
turmas no turno da manhã. Ambas as turmas tendo essas aulas ministradas pela professora
titular Mikaely Jamily Mota.
A escola, apesar de ser um anexo, tem uma estrutura boa, como se fosse uma escola
independente, além da quantidade de alunos atendidos, sendo num total de 187 alunos, nos
turnos manhã e tarde.
Sendo:
6º ano (Manhã) = 27 Alunos
7º ano (Manhã) = 23 Alunos
8º ano (Manhã) = 30 Alunos
9º ano (Manhã) = 28 Alunos
7º ano (Tarde) = 23 Alunos
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8º ano (Tarde) = 30 Alunos
9º ano (Tarde) = 27 Alunos
A escola possui um ótimo espaço físico, que atende bem aos seus alunos e os deixam,
na medida do possível, contatáveis. Há nesta, um banheiro masculino e outro feminino, para
os alunos, uma cantina, diretoria, laboratório de informática e sete salas de aula.
Em seu quadro de funcionários, a escola conta com um diretor, um coordenador
pedagógico, 06(seis) professores, onde destes, 05(cinco) possuem especialização e 01(um)
possui mestrado, 03(três) auxiliares de Serviços Gerais, 01(um) porteiro e 01(um) vigia.
A escola tem um pátio interno, de tamanho razoável, onde são realizadas
apresentações dos alunos, palestras da escola, assim como as realizadas por possíveis
visitantes e aulas externa.
A merenda é condicionada na cozinha, onde é preparada. As merendeiras dispõem de
um cardápio variado composto por sopa, suco, leite, bolacha, cuscuz, entre outros.
Não havendo refeitório na escola, na maioria das vezes os alunos fazem as refeições
no pátio interno ou então dentro das salas de aula.
O diretor e o coordenador pedagógico trabalham na diretoria, esta se encontra numa
sala de fácil acesso tanto para os alunos quanto para os professores e comunidade.
Na sala da diretoria, encontramos os armários, com os nomes dos professores em
compartimentos com portas onde os mesmo guardam seus materiais e também seus diários de
sala, já que estes, assim como deve ser, permanecem na escola e não de posse na casa dos
professores.
Durante o Estagio, observei que as salas não são super povoadas, tendo uma média de
25(vinte e cinco) alunos, facilitando assim o trabalho dos professores e contribuindo, de forma
positiva, para o aprendizado dos alunos.
As salas são grandes, bem iluminadas e algumas até ventiladas, poucas, já que os
ventiladores não estão em bom funcionamento. Os quadros brancos estão em bom estado,
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alguns bem novos assim como o conjunto de cadeiras e mesas dos alunos, que estão em ótimo
estado pois são novos.
A EMEF Lucas Ferreira tem seu horário de funcionamento pela manhã as 07h00min
às 11h30min e pela tarde as 13h00min às 17h40min.
O Regimento Interno da escola é o mesmo da qual a EMEF é anexo, porém o seu
Plano Político Pedagógico tem incluso em sua construção a participação de todos do anexo,
assim como todos os pais de alunos e toda a comunidade escolar.
Os auxiliares de serviços gerais estão sempre fazendo a limpeza do espaço escolar,
mantendo-a organizada, deixando assim o ambiente agradável e prazeroso para aqueles quem
a compõem.
A escola encontra-se localizada numa comunidade carente e atende aos oriundos desta
onde, muitos, e por muitas vezes, não tem a educação como seu maior interesse e, é em
virtude disso que a escola trabalha com um projeto de evasão escolar, infrequência zero, e por
causa deste, no ano de 2014 a escola só teve 02(dois) alunos evadidos e uma repetência.
Para fins de pesquisa e curso de informática, a escola oferece aos seus alunos um
laboratório de informática, já citado, e um profissional da área, oferecendo como recurso
tecnológico 12(doze) computadores, em uso pelos alunos, um Data-show disponível aos
professores e impressora para materiais dos alunos.
Neste ano de 2015, a escola encontra-se sem biblioteca, pois a mesma foi desativada
para que o espaço fosse utilizado como sala de aula, porém também é notório a falta que este
espaço faz, pois além de oferecer uma acervo para pesquisas a biblioteca também funciona
como estímulo a leitura, e sem ela, os livros que a escola oferece à leitura de seus alunos são
apenas os didáticos adotados pela escola pela escola.
Bem adequado a realidade da escola, escola executa alguns projetos como o “Nas
ondas da leitura”, em Língua Portuguesa, onde este era para no final, produzir um livro, mas
está sendo usado trabalhando a leitura, e foi neste projeto que a professora titula da sala
observada Talita Bruno fez sua última capacitação.
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A escola Municipal de Ensino Fundamental Lucas Ferreira atende um público de
comunidade carente. Os alunos possuem uma bagagem social carente e vulnerável à
problemática social que atinge toda realidade mundial: a violência, as drogas e outros vícios
que causam dependência, porém o corpo docente e administrativo pedagógico da escola
mantém uma aproximação grande com as famílias buscando delas uma participação mais
ativa dentro da escola, o que tem contribuído muito para a diminuição da violência e o
rendimento do aluno em seu contexto escolar e social. Problemas rotineiros de indisciplina
são encaminhados à direção da escola, que por sua vez intervém situações problemas entre
professores-alunos e alunos-alunos.
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REALIDADE DIDÁTICO PEDAGÓGICA OBSERVADA
O planejamento da Escola Municipal de Ensino Fundamental Lucas ferreira aconteceu
no dia 05 de agosto, no contra-turno com a participação dos diretor da escola, do coordenador
pedagógico e professores.
Durante o planejamento foram feitas avaliações críticas dos trabalhos realizados no 1°
Semestre quanto ao ensino e aprendizado, avaliando os resultados dos diagnósticos de Língua
Portuguesa e Matemática, das turmas de 6° ao 9° ano, turnos manhã e tarde.
Propostas foram feitas em virtude das falhas decorrentes do 1° semestre, e para os
níveis de aprendizado o foco é maior nas disciplinas de Português e matemática para buscar
melhores resultados. Na ocasião foi abordado o resultado do SPAECE 2014.
Também foi falada a data da formação para os professores de 9° das disciplinas de
Português e Matemática, assim, como outros informes como: calendário de provas, datas
comemorativas, festejos, reunião dos pais, livro de pontos e contribuição para a água.
Na ocasião foi levantado o assunto sobre o uso de filmes descontextualizados que não
contribuem para o aprendizado por não apresentar nenhum contexto com conteúdos
estudados.
No que tange ao processo de formação continuada dos professores, este ocorre
mensalmente na Secretaria de Educação do Município, no caso da EMEF Lucas Ferreira, é
ofertado somente para os docentes das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática das
turmas de 9° ano, com formadores da própria Secretaria.
A EMEF Lucas Ferreira possui um comprometimento com o processo de ensino-
aprendizagem, sendo a mesma uma escola de gestão democrática e que busca auxiliar,
orientar, zelar, e suprir a necessidade do aluno inserido no contexto da comunidade escolar,
entretanto que a prática pedagógica da unidade de ensino está relacionada com a bagagem
social e cultural de seu corpo discente, inserindo-lhes valores para o ingresso na sociedade e
exercício da cidadania.
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Na escola são desenvolvidos diversos projetos durante o ano letivo conforme
planejado e discutido com a equipe pedagógica, junto ao corpo docente e envolvendo toda a
comunidade escolar, inclusive pais de alunos, pois vale ressaltar que é notória a participação
dos mesmos, pois esta parceria tornou-se a escola mais atrativa para os alunos o que acarretou
e muito na diminuição da evasão escolar; dentre os projetos vale destacar os projetos de
educação ambiental, oficinas de leitura, e campeonatos internos inter-classes de futebol.
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INTERAÇÃO PEDAGOGO PROFESSOR
Frente à diversidade cultural que cada aluno traz consigo, assim como cada professor
também carrega em seu ser, essa interação pedagogo professor da EMEF Lucas Ferreira
acontece de modo satisfatório e somatório para a comunidade escolar onde, o pedagogo é um
profissional responsável, atuante, com experiência m gestão e responsável por abrir caminhos
frente às diversidades, onde o seu papel não se limita somente em dar vistos nos
planejamentos dos professores, assinar papéis burocráticos cabíveis da regência escolar ou
exercer o mero papel de cobrar, ele, por sua vez, atua frente ao processo de ensino
aprendizado dos alunos, mostrando-se sempre solidário com seus colegas, respeitando as
particularidades de cada docente, favorecendo, assim, para um clima de trabalho harmonioso,
democrático, tornando o trabalho coletivo mais produtivo, mostrando-se sempre disposto a
ajudar, tendo o respeito como base de um bom convívio coletivo.
Este encontra-se sempre mediando a interação entre alunos e professores, funcionários
e todos os que fazem a comunidade escolar.
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PROBLEMATIZAÇÃO
Durante a etapa de Estágio supervisionado III, deparei-me diante de uma questão, que
na maioria das salas é algo decorrente: a indisciplina dos alunos. Há uma reclamação grande,
por parte dos professores, sobre a falta de interesse dos alunos e indisciplina e estes por sua
vez reclamam da monotonia em sala de aula, caracterizando algumas aulas de “chatice”.
Diante dessas questões críticas e opostas surge a discussão sobre onde o problema
está?
Observando as mudanças ocorridas, percebemos que acompanhado ao progresso
notamos que as relações de convívio social entraram em crise tornado-se mais complexas.
Mesmo que as práticas pedagógicas tenham passado por varias transformações ao
longo dos tempos, e mesmo na contemporaneidade, a relação professor-aluno ainda encontra-
se configurada em práticas autoritárias e excludentes.
A partir da critica abordada pelos educadores a respeito da pouca significância que os
alunos dão para as aulas. Pude observar durante o Estagio, que a indisciplina dos alunos está
no topo da insatisfação dos professores.
Mesmo que este Estágio tenha sido realizado em escola pública, essa insatisfação não
é restrita apenas a esta.
Por essa problemática tratar-se de uma questão constante, pensamos nesta, atrelada a
família e ao espaço social, com peso maior e ao campo escolar com um peso menor.
E quanto educadora, centro minha discussão sobre indisciplina e falta de interesse, na
escola e pratica docente.
E esse contexto envolvendo indisciplina e política pedagógica envolve diferentes
personagens sociais, onde o professor se queixa da falta de atenção e indisciplina de seus
alunos, classificados como “alunos-problemas” onde, sobre esse ponto, Júlio Groppa discorre:
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A justificativa do “aluno-problema” é uma espécie máxima de muito recorrente no meio pedagógico, que se traduziria num enunciado mais ou menos parecido com este: se o aluno aprende/obedece, é porque o professor ensina/manda; se ele não aprende/obedece, é porque não quer ou porque apresenta algum tipo de distúrbio, carência ou falta de pré-requisito.”(GROPPA,2013).
Logo, o aluno torna-se merecedor quando atinge as expectativas do professor e quando
foge a isto, é visto como aluno problemático, que não tem atenção nas aulas e vai contra as
regras de disciplinas.
Remetendo a questão da indisciplina e falta de interesse dos alunos, no estágio, pude
perceber que tal problemática ocorre, em parte, no que diz respeito a questão do planejamento
didático do docente o ente deve atuar de forma a envolver o aluno, atraindo sua atenção de
forma prazerosa.
E para a construção desta “disciplina”, da busca pela atenção dos alunos, pensamos no
planejamento didático de forma a diversificar a prática de ensino. Quando realizamos uma
previsão do que será realizado em sala, desenvolvendo atividades que fuja do rotineiro,
levando para os alunos, o novo, o moderno, o diferente, aulas extra-salas, levando aos alunos
aquilo que atrai atenção, melhorando assim, o aprendizado dos alunos, deixando-os
participantes e mais envolvidos e o professor, por sua vez, deixando de ser ou, indo ale de um
interceptor entre o aluno e o livro didático, levando ao aluno uma aula instigante, prazerosa
fazendo com que este se faça atuante dentro do espaço escolar e não mais caracterizando as
aulas como algo chato, sem atrativo e rotineiro.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A disciplina de Estágio Supervisionado III possibilitou-me repensar na ação docente
através da união dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso com as experiências
vividas por mim, ajudando-me a inserir conhecimentos adquiridos e construídos durante a
vida acadêmica os quais me serão válidos para aplicá-los em sala de aula como futuro
profissional
Tal experiência ofereceu suporte aos meus conhecimentos, dando-me oportunidade de
observar, participar e reger no universo escolar.
Retomando, o Estágio é uma atividade indispensável na construção da identidade
profissional, uma vez que o professor constrói seus saberes, enquanto sujeito de sua própria
formação.
O Estágio foi um período onde a teoria e a práticas se mesclaram para que fosse
possível apresentar um resultado e, sobretudo, perceber a necessidade em assumir uma
postura, não só critica mas também reflexiva da nossa prática educativa diante da realidade e
a partir dela.
A experiência vivida com o Estágio Supervisionado III, me fez perceber a importância
de se formar um profissional qualificado, com domínio de conteúdo, e capaz de trabalhar com
as diferenças, sejam estas em sala de aula, ou mesmo na escola como um todo, logo, o Estágio
funciona como uma forma de inclusão dos estudantes universitários à realidade e vivência de
uma escola.
Conclui o estágio de observação e regência, muito feliz por ter conhecido pessoas
boas e compromissadas, ver teorias funcionando na prática, outras que vão exigir bastante
tempo para serem colocadas do plano real.
Acima de tudo, porém, nítido fica que para a educação o professor é o agente
transformador, mediador, educador.
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Paradigmas tradicionalistas e autoritários não podem mais fazer parte da escola,
assim como, não terá mais lugar o professor que acredita ser o único dono do conhecimento, a
informação está presente na sala de aula, e o aluno avalia o docente constantemente, desta
forma, o respeito à cultura e ao conhecimento de cada um torna-se imprescindível à carreira
docente.
Em suma, ser professor contemporâneo é formar o indivíduo para o exercício da
cidadania e no caso específico da língua, torná-lo efetivamente usuário competente dela.
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REFERÊNCIAL TEÓRICO
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ANEXOS