Estamos no Tempo Litúrgico do Advento - Tempo de Espera e ... · Estou pensando em que e/ou em...

1
EM TEMPO DE REFLEXÃO... CONSCIENTIZAÇÃO... AFIRMAÇÃO... Por João Mauro (Parte II) No que estou pensando? Estou pensando em que e/ou em quem colocamos nossa esperança. Toda idolatria é um perigo para a humanidade. Notadamente a idola- tria ao humano. Pois não há um ser humano, feito do “barro”, “argila modelada”, que se possa considerar perfeito. Todos, cada um de nós, temos qualidades e defeitos. Uns mais outros menos. Tenhamos cautela, apoiemos e aplaudamos, a todos que se dedicam, lutam se expõem pela prática da justiça humana, seja política, sócia e econômica. Mas, lembremo-nos: quantos “salvadores” da pátria, da humanidade, foram vistos como o messias humano, e que se mostra- ram solucionadores dos problemas sócio-humanitários, seja individual- mente ou mesmo coletivamente em partidos políticos, ideológicos e ambiciosos pelo poder, cheios de “boas intenções”, e, também, boas e más ações? Podemos citar como exemplo do nosso tempo Hitler, com grande apoio popular, Juscelino, Jango, Brizola, os militares, os parti- dos ”reformistas e libertadores” nas pessoas dos seus ícones, e muitos outros que realizaram coisas boas e más, não estando aqui, de nossa parte, nenhum julgamento de valor sobre os citados. Sim, acredito, existem homens e mulheres, pessoas humanas, escolhi- das por Deus pra traçarem uma rota de adiantamento na história hu- mana, mas estas sempre trarão, em si, a fragilidade de toda as criatu- ras. Com cautela, devemos apoiar as qualidades dos que laboram na cons- trução da nossa história, agindo no cumprimento do seu dever de cida- dão profissional com a ética e virtudes exigidas no exercício da função que lhe é atribuída, ou melhor, concedida por Deus e pelos homens. Caso contrário, corremos o risco de idolatrar o que deve ser o natural: honestidade, compromisso no cumprimento do dever, pessoal e social, na promoção do bem comum, como algo extraordinário e fora do co- mum. Necessitamos, sim, de instituições e pessoas, homens e mulhe- res, conscientes do seu dever cívico e que os cumpram com a naturali- dade da única e exclusiva razão do dever cumprido, a exemplo do que estamos presenciando em nossas instituições democráticas, notada- mente nos órgãos do Ministério Público do nosso País. Exemplo do trabalho isento de corporativismo, doa a quem doer, se faça a justiça! Mas! Pessoas humanas, partidos, instituições governamentais, empre- sas orgulho da Nação, podem sempre nos decepcionar. Conclusão: somos frágeis pela concupiscência (tendência ao pecado) que reside em nós desde os primórdios da criação: destruímos nossos valores éticos e morais. Confundimos autoridade com poder, liberdade com libertinagem, individualismo com egoísmo e niilismo (descrença completa, nada existe de absoluto), amor humano com sexo desorde- nado. Somos livres para acertar e errar, mas também para sofrermos as con- sequências e os frutos das nossas escolhas e ações, bem como da maneira de ser sócio-política. “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor” (Jr 17,5) Vivamos o Natal de Jesus. O mundo não se abriu nem converteu ainda ao Evangelho. Olhemos em direção ao Menino Deus que veio até nós! Não é possível acolher “Aquele que veio, vem e virá” se o nosso cora- ção estiver cheio de egoísmo, de orgulho, autossuficiência, de preocu- pação com os bens materiais. É n’Ele que devemos depositar nossa única e total confiança, pois é nosso Senhor e Salvador, que realizou a nossa Salvação se entregando por todos em morte de cruz, por puro Amor. (Foto: Guilherme Silva) SÃO SEBASTIÃO - PADROEIRO DA COMUNIDADE DO SALGUEIRO E DE NOSSA CAPELA O santo nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito gene- roso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos. Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande ho- mem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o impera- dor adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade. Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de ma- neira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo teste- munho que não podia ser explícito. São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capi- tão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunci- ou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo dei- xou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça. São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado. São Sebastião, rogai por nós! Como em todos os anos, a Capela de São Sebastião, na comunida- de do Salgueiro, realiza grandes festividades em honra a São Sebasti- ão. E nós somos sempre convidados a participar e estarmos juntos honrando e venerando este grande mártir. Não deixe de participar no próximo dia 20 de Janeiro da Procissão e das demais atividades! Estamos no Tempo Litúrgico do Advento - Tempo de Espera e Preparação para o Cristo que vem! Aconteceram em nossa Paróquia muitas coisas bonitas! Não vamos nos esquecer de nada! O ANO INICIA COM BELÍSSIMAS RECORDAÇÕES! Tarde de Louvor com Ministério Renova - Capela de São Sebasão Você sabia, que todos os avisos que são lidos na Missa também estão no nosso Site e no Mural de Avisos? O endereço do nosso site é www.obompastor.org.br Não fique desatualizado! Avisos gerais desse mês: Carnê do Dízimo de 2017 já está disponível na Secretaria da Paróquia; A Ordenação Episcopal do Monsenhor Paulo Romão será dia 28/01 às 08h30 na Catedral; e os Coor- denadores de pastoral devem enviar seu Calendário de Avidades até a 2 a semana de Janeiro. NOSSA SENHORA APARECIDA A imagem aparecida das águas do Paraíba em 1717 é feita de terracota, tem cor de canela e mede 40 cm de altura. Consta que era ligeiramente mais clara antes da restauração. É de estilo seiscentista. Especialistas acham que originalmente era colorida, como eram as imagens da época, mas devido à permanência no fundo do rio a pin- tura tenha se perdido, o que, ao invés de descaracterizá- la, acabou por lhe acentuar a beleza. Segundo pesquisas, a argila utilizada na confecção da imagem é da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Seus detalhes são delicados e sua feição expressa um sorriso. Em 8 de dezembro de 1868, a Princesa Isabel visitou a Basílica, e ali fez uma promessa a Nossa Senhora: aos 6 de novembro de 1888, ela retornou e ofertou à imagem, em reconhecimento pela graça alcançada, uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, e um manto azul anil ricamente adornado. Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós! Confraternização de Natal - Matriz Dia de Convivência - Capela de São Sebasão Celebrações do Natal - Matriz

Transcript of Estamos no Tempo Litúrgico do Advento - Tempo de Espera e ... · Estou pensando em que e/ou em...

Page 1: Estamos no Tempo Litúrgico do Advento - Tempo de Espera e ... · Estou pensando em que e/ou em quem colocamos nossa esperança. Toda idolatria é um perigo para a humanidade. Notadamente

EM TEMPO DE REFLEXÃO...

CONSCIENTIZAÇÃO... AFIRMAÇÃO...

Por João Mauro

(Parte II) No que estou pensando?

Estou pensando em que e/ou em quem colocamos nossa esperança.

Toda idolatria é um perigo para a humanidade. Notadamente a idola-

tria ao humano. Pois não há um ser humano, feito do “barro”, “argila

modelada”, que se possa considerar perfeito. Todos, cada um de nós,

temos qualidades e defeitos. Uns mais outros menos.

Tenhamos cautela, apoiemos e aplaudamos, a todos que se dedicam,

lutam se expõem pela prática da justiça humana, seja política, sócia e

econômica. Mas, lembremo-nos: quantos “salvadores” da pátria, da

humanidade, foram vistos como o messias humano, e que se mostra-

ram solucionadores dos problemas sócio-humanitários, seja individual-

mente ou mesmo coletivamente em partidos políticos, ideológicos e

ambiciosos pelo poder, cheios de “boas intenções”, e, também, boas e

más ações? Podemos citar como exemplo do nosso tempo Hitler, com

grande apoio popular, Juscelino, Jango, Brizola, os militares, os parti-

dos ”reformistas e libertadores” nas pessoas dos seus ícones, e muitos

outros que realizaram coisas boas e más, não estando aqui, de nossa

parte, nenhum julgamento de valor sobre os citados.

Sim, acredito, existem homens e mulheres, pessoas humanas, escolhi-

das por Deus pra traçarem uma rota de adiantamento na história hu-

mana, mas estas sempre trarão, em si, a fragilidade de toda as criatu-

ras.

Com cautela, devemos apoiar as qualidades dos que laboram na cons-

trução da nossa história, agindo no cumprimento do seu dever de cida-

dão profissional com a ética e virtudes exigidas no exercício da função

que lhe é atribuída, ou melhor, concedida por Deus e pelos homens.

Caso contrário, corremos o risco de idolatrar o que deve ser o natural:

honestidade, compromisso no cumprimento do dever, pessoal e social,

na promoção do bem comum, como algo extraordinário e fora do co-

mum. Necessitamos, sim, de instituições e pessoas, homens e mulhe-

res, conscientes do seu dever cívico e que os cumpram com a naturali-

dade da única e exclusiva razão do dever cumprido, a exemplo do que

estamos presenciando em nossas instituições democráticas, notada-

mente nos órgãos do Ministério Público do nosso País. Exemplo do

trabalho isento de corporativismo, doa a quem doer, se faça a justiça!

Mas! Pessoas humanas, partidos, instituições governamentais, empre-

sas orgulho da Nação, podem sempre nos decepcionar.

Conclusão: somos frágeis pela concupiscência (tendência ao pecado)

que reside em nós desde os primórdios da criação: destruímos nossos

valores éticos e morais. Confundimos autoridade com poder, liberdade

com libertinagem, individualismo com egoísmo e niilismo (descrença

completa, nada existe de absoluto), amor humano com sexo desorde-

nado.

Somos livres para acertar e errar, mas também para sofrermos as con-

sequências e os frutos das nossas escolhas e ações, bem como da

maneira de ser sócio-política.

“Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia

no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu

coração do Senhor” (Jr 17,5)

Vivamos o Natal de Jesus. O mundo não se abriu nem converteu ainda

ao Evangelho. Olhemos em direção ao Menino Deus que veio até nós!

Não é possível acolher “Aquele que veio, vem e virá” se o nosso cora-

ção estiver cheio de egoísmo, de orgulho, autossuficiência, de preocu-

pação com os bens materiais. É n’Ele que devemos depositar nossa

única e total confiança, pois é nosso Senhor e Salvador, que realizou a

nossa Salvação se entregando por todos em morte de cruz, por puro

Amor.

(Foto: Guilherme Silva)

SÃO SEBASTIÃO - PADROEIRO DA COMUNIDADE

DO SALGUEIRO E DE NOSSA CAPELA

O santo nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na

Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito gene-

roso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por

ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde

no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito,

tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande ho-

mem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as

autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a

Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o impera-

dor adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas,

mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de ma-

neira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo teste-

munho que não podia ser explícito.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capi-

tão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram

presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus

em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São

Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunci-

ou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava

muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo dei-

xou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o

melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o

paganismo e a injustiça.

São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O

imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e

muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem

que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia,

aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela

cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo,

apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e

o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez,

no ano de 288 foi duramente martirizado.

São Sebastião, rogai por nós!

Como em todos os anos, a Capela de São Sebastião, na comunida-

de do Salgueiro, realiza grandes festividades em honra a São Sebasti-

ão. E nós somos sempre convidados a participar e estarmos juntos

honrando e venerando este grande mártir. Não deixe de participar no

próximo dia 20 de Janeiro da Procissão e das demais atividades!

Estamos no Tempo Litúrgico do Advento - Tempo de Espera e Preparação para o Cristo que vem! Aconteceram em nossa Paróquia muitas coisas bonitas! Não vamos nos esquecer de nada!

O ANO INICIA COM BELÍSSIMAS RECORDAÇÕES!

Tarde de Louvor com Ministério Renova - Capela de São Sebastião

Você sabia, que todos os avisos que são lidos na Missa também estão no nosso Site e no Mural

de Avisos? O endereço do nosso site é www.obompastor.org.br Não fique desatualizado!

Avisos gerais desse mês: Carnê do Dízimo de 2017 já está disponível na Secretaria da Paróquia; A

Ordenação Episcopal do Monsenhor Paulo Romão será dia 28/01 às 08h30 na Catedral; e os Coor-

denadores de pastoral devem enviar seu Calendário de Atividades até a 2a semana de Janeiro.

NOSSA SENHORA APARECIDA

A imagem aparecida das águas do Paraíba em 1717 é

feita de terracota, tem cor de canela e mede 40 cm de

altura. Consta que era ligeiramente mais clara antes da

restauração. É de estilo seiscentista. Especialistas acham

que originalmente era colorida, como eram as imagens da

época, mas devido à permanência no fundo do rio a pin-

tura tenha se perdido, o que, ao invés de descaracterizá-

la, acabou por lhe acentuar a beleza. Segundo pesquisas,

a argila utilizada na confecção da imagem é da região de

Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo.

Seus detalhes são delicados e sua feição expressa um

sorriso.

Em 8 de dezembro de 1868, a Princesa Isabel visitou a

Basílica, e ali fez uma promessa a Nossa Senhora: aos 6

de novembro de 1888, ela retornou e ofertou à imagem,

em reconhecimento pela graça alcançada, uma coroa de

ouro cravejada de diamantes e rubis, e um manto azul

anil ricamente adornado.

Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!

Confraternização de Natal - Matriz

Dia de Convivência - Capela de São Sebastião

Celebrações do Natal - Matriz