Estatica Empuxo e Estabilidade
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claudio-rodrigues-olinto -
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Equao Bsica da Esttica dos Fluidos
Objetivo:
Determinar o campo de presso dentro de um fluido esttico
Estuda fluidos em repouso e em movimento de corpo rgido
Aplicaes: - Calcular foras sobre objetos submersos - Instrumentos de medir presses - Sistemas hidrulicos (transmisso de fora) - Empuxo e estabilidade em corpos flutuante - Esforos em fluidos se movendo como corpos rgidos
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Equao Bsica da Esttica dos Fluidos
Como no h variaes de velocidades, no h tenses de cisalhamento e as nicas tenses presentes so as tenses normais, que para o caso de um fluido, so chamadas de presso Presso um campo escalar p = p(x, y, z, t)
dy
duyx
A equao da viscosidade estabelece que:
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Aplicamos a segunda lei de Newton a um elemento fluido diferencial
de massa dm=dV
amdt
mvdF
)(
admFdFd SB
Foras de corpo ou de
campo
Foras de superfcie
Equao Bsica da Esttica dos Fluidos
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Fora de campo
Foras que atuam sobre o volume total, sem ao de contato ex.: gravidade, atrao magntica, campo eltrico
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y
z
x
dy
dz
dx
dmgFd B
dVg
dVgdzdydxgFd B
Fora de campo
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Fora de superfcie
(ou de contato) so foras que dependem de um meio fsico para serem transmitidas. Ex.: tenses Como neste estudo o fluido est esttico ou em movimento de corpo rgido, no h tenses tangenciais. Logo a nica tenso presente a causada pela presso. Em um elemento diferencial dx, dy, dz, a fora lquida produzida pela presso dada pela soma das foras causadas nas seis faces.
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y
z
x
))((2
jdzdxdy
y
pp
dy
dz
dx
O
Presso, p
))((2
jdzdxdy
y
pp
Fora de superfcie apenas presso
expanso em srie de Taylor truncada no segundo termo
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))((2
))((2
))((2
))((2
))((2
))((2
kdydxdz
z
ppkdydx
dz
z
pp
jdzdxdy
y
ppjdzdx
dy
y
pp
idzdydx
x
ppidzdy
dx
x
ppFd S
dzdydxkz
pj
y
pi
x
pFd S
Em coordenadas cartesianas:
z
pk
y
pj
x
pi p
zk
yj
xi
p
)( dzdydxpgradFd S
dVpFd S
-
BS FdFdFd
dzdydxgp )(
dVgp )(
gpdV
Fd
Por unidade de volume:
Para uma partcula fluida, a segunda lei de Newton fornece:
dmaFd
dVa
agp
Combinando as duas formulaes
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A equao tambm pode ser usada para lquidos em movimento de corpo rgido com acelerao linear constante ou com velocidade angular constante
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0a
0 aVd
Fd
0 gp
Para fluidos estticos
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0 gp
pontoumemvolumedeunidadeporanteresult
pressodefora
pontoumemvolumedeunidade
porcampodefora
0
zdireogz
p
ydireogy
p
xdireogx
p
z
y
x
0
0
0
-
Em um sistema de coordenadas cartesiano
y
z
x
zdireogg
ydireog
xdireog
z
y
x
0
0
zdireogz
p
ydireoy
p
xdireox
p
0
0
gdz
dp
Restries: Fluido esttico A gravidade a nica fora de corpo
O eixo z vertical e para cima
)( 00 zzgpp
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Variao de presso em um fluido esttico (incompressvel)
oo zp ,
zp,h
anteconstgdz
dp
z
z
p
p oo
dzgdp
)( oo zzgpp
)( zzgpp oo hzzo
ghpp o
z
-
Empuxo op
dA
dV
1h
2hz
anteconstgdh
dp
ghpp o
Integrando:
dAghpdAghpdF ooz )()( 12
Fora lquida vertical sobre o elemento:
dAhhg )( 12
VgdVgdAhhgdFF zz )( 12obs: corpos flutuantes (imerso parcial) o peso do corpo igual ao peso do volume de lquido deslocado (princpio de Arquimedes)
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Estabilidade de corpos flutuantes
Estabilidade vertical: qualquer corpo que flutue em um lquido em repouso tem estabilidade vertical Um pequeno deslocamento para cima causa uma diminuio no volume do lquido deslocado e produz uma fora para baixo, no equilibrada, que faz com que o corpo tenda a posio original. Um deslocamento para baixo produz um acrscimo de empuxo, causando uma fora no equilibrada para cima
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Estabilidade de corpos flutuantes
Estabilidade angular: quando um conjugado restaurador da posio original for gerado por qualquer deslocamento angular
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Estabilidade angular:
Equilbrio estvel: deslocamentos angulares do origem a um conjugado que tende a lev-lo a sua posio original
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Estabilidade angular:
Equilbrio instvel: deslocamentos angulares do origem a um conjugado que tende a aumentar o deslocamento
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Estabilidade angular:
Equilbrio neutro: deslocamentos angulares no provocam conjugados
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Estabilidade de corpos flutuantes
G: centro de gravidade do corpo = centride do corpo
B: centro de gravidade do empuxo = centride do lquido deslocado centro de carena
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Determinao da estabilidade angular
Se um objeto possui o centro de gravidade abaixo do centro de carena, flutua em equilbrio estvel sempre
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Certos objetos flutuantes estaro em equilbrio estvel mesmo quando seu centro de gravidade estiver acima do centro de carena.
Determinao da estabilidade angular
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Estudo de corpos prismticos de seo constante
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- O centro de carena (B0 ou B) localiza-se sempre no centroide do volume deslocado;
- Quando o corpo inclinado de o centro de carena se desloca para B ou B1 (centroide do trapezoide ABCD)
- O peso continua atuando em G
- A linha vertical em que se encontra B e encontra a linha vertical original de B0 define o ponto M, chamado Metacentro
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G e B alinhados estvel
M acima de G estvel
M abaixo de G instvel
M Metacentro: o ponto de interseco das linhas verticais de atuao de B e B
Determinao da estabilidade angular
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- A distncia GM chamada altura metacntrica
- O conjugado restaurador dado por:
Onde: o ngulo de deslocamento W o peso de lquido deslocado
chamado brao restaurador ()
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- Uma barcaa prismtica de seo retangular tem 6 m de largura (boca), 20 m de comprimento, um peso total de 240 toneladas. Seu centro de gravidade est a 0,25 m acima da superfcie da gua. Determine a altura metacntrica (GM) e conjugado restaurador quando y for 0,25 m.
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Clculo do Momento de Restaurao para pequenos
ngulos de inclinao
Momento de restaurao:
a capacidade instantnea de a
embarcao retomar a sua
posio original, expressa em
tonelada-metro.
Brao de endireitamento:
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Sees transversais no prismticas Estudo para pequenos ngulos de rotao
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Sees transversais no prismticas Estudo para pequenos ngulos de rotao
Quando o corpo inclina h um deslocamento do centro de carena de B para B em funo da variao da posio da fora de empuxo mdia
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Sees transversais no prismticas Estudo para pequenos ngulos de rotao
O momento produzido pelo deslocamento horizontal do ponto de aplicao da fora de empuxo igual ao momento produzido pelo conjugado das variaes do empuxo:
=
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Sees transversais no prismticas Estudo para pequenos ngulos de rotao
O conjugado pode ser obtido pelo clculo dos momentos em relao linha de simetria da seo do corpo na superfcie da gua
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Sees transversais no prismticas Estudo para pequenos ngulos de rotao
Chamando dA o elemento de rea da seo de flutuao horizontal O empuxo elementar dado por: Obs.: para pequenos o arco dado por x
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Sees transversais no prismticas Estudo para pequenos ngulos de rotao
O momento elementar em relao ao ponto O (sobre a linha de simetria da seo de flutuao) dado por:
2
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Sees transversais no prismticas Estudo para pequenos ngulos de rotao
O momento total, para toda a rea da seo de flutuao: = 2 = 2
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Sees transversais no prismticas Estudo para pequenos ngulos de rotao
O termo: 2 o momento de inrcia da rea da seo de flutuao em relao ao eixo longitudinal do corpo (YY) =
Y
Y
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Sees transversais no prismticas Estudo para pequenos ngulos de rotao
Assim: =
Y
Y
=
=
=
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Sees transversais no prismticas Estudo para pequenos ngulos de rotao
Como pequeno
=
=
Logo:
=
BM o raio metacntrico
=
-
Sees transversais no prismticas Estudo para pequenos ngulos de rotao
A altura Metacntrica GM
=
+ se G < B - se G > B
G e B so conhecidos da geometria
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Resumindo
GM a altura metacntrica
KB o CG da rea submersa
KG o CG da massa total da embarcao
BM o raio metacntrico
GZ o brao de endireitamento
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TESTE DE INCLINAO: obteno experimental do GM (p/ pequenas inclinaes)
Baseia-se na movimentao de uma carga a bordo com peso
conhecido (w), perpendicularmente a linha de centro da
embarcao de uma distncia d.
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TESTE DE INCLINAO: obteno experimental do GM (p/ pequenas inclinaes)
Momento de emborcamento
Memb = w d cos
Momento de endireitamento
Mend = W GM sen
Pela condio de equilbrio
Memb = Mend
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TESTE DE INCLINAO: obteno experimental do GM (p/ pequenas inclinaes)
Logo, a Altura Metacntrica:
=