Estática Fetal

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Estática Fetal FERNANDA PIRES

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Estática Fetal

FERNANDA PIRES

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Atitude ou hábito fetal

É a relação das diversas partes do feto entre si.

Durante a gestação – no final da gestação, o útero, na maior de suas dimensões, mede 30 cm. O feto, com 50 cm de comprimento deve adaptar a esse espaço. Dessa forma o seu eixo longitudinal (do lâmbda ao coccige) fica reduzido a 25 cm.

No trabalho de parto a atitude se modifica.

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Situação

É a relação entre os grandes eixos longitudi-nais fetal e uterino.

S. longitudinal – é a relação entre os dois grandes eixos (99.5% dos casos).

S. transversa – quando os dois são perpen-diculares.

S. oblíqua ou inclinada – quando os dois se cruzam.

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Apresentação

É a região fetal que se loca na área do estreito su-perior, ocupando-a em seu todo.

Tipos de apresentação – cefálica * fletida * defletida do 1º ou bregmática * defletida do 2º grau ou de fronte * defletida do 3º grau ou de face

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– pélvica

* completa – se as coxas e as pernas estão

fletidas

* incompleta ou modo de nádegas quando,

fletidas sobre a bacia, as pernas se acham

estendidas sobre a face anterior do tronco.

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Altura da apresentação

Alta e móvel – a apresentação não tem contacto com o estreito superior.

Ajustada – a apresentação ocupa a área desse estreito.

Fixa – quando, pelo palpar, não se consegue mobi-lizá-la.

Insinuada – quando a maior circunferência da apresentação transpôs a área do estreito superior

# Critério de DeLee

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Sinclitismo – quando a travessia do estreito superior acontece com ausência de flexão lateral, mantendo a sutura sagital equidis-tante do sacro e do pube.

Assinclitismo – quando ocorre redução de dimensões para a travessia do estreito, o-correndo também movimento de inclinação lateral da apresentação.

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Assinclitismo posterior – a sutura sagital está próxima do pube e o parietal posterior é o primeiro a entrar na escavação.

Assinclitismo anterior – quando a sutura sagital está mais aproximada do sacro e o parietal anterior desce em 1º lugar.

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Posição

Conceito – relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo materno.

Posição esquerda ou 1ª posição.

Posição direita ou 2ª posição

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Variedade de posição

Relação entre os pontos de referência mater-nos e fetais.

P.R. Maternos – pube, as eminencias ileo-pectíneas, as extremidades do diâmetro transverso máximo, a sinostose sacroilíaca e o sacro.

P. R. Fetais – variam com as apresentações.

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PONTOS DE REFERÊNCIA MATERNOS

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Pontos de referência fetais

Lâmbda – na apresentação cefálica fletida. Extremidade anterior do bregma – na ce-

fálica defletida de 1º grau (bregmáticas). Glabela ou raiz do nariz – na de 2º grau

(fronte). Mento – nas de 3º grau (fronte). Crista sacrococcígea – nas

apresentações pélvicas O acrômio – nas apresentações córmicas.

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Linhas de orientação

Sutura sagital – na apresentação cefálica fletida. Sutura sagital e metópica – na apresentação

cefáli-cas defletida de 1º grau. Sutura metópica – na apresentação cefálica defle-

tida do 2º grau. Linha facial (linha mediana, que da raiz do nariz a-

tinge o mento) – na apresentação cefálica defletida do 3º grau.

Sulco interglúteo – na apresentação pélvica.

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Freqüências da situação e da apresentação

Situação longitudinal – 96.5%. Situação transversa – 0,5%. Apresentação cefálica – 96,5%.

– fletida – 95,5%.

– defletida – 1,0%. Apresentação pélvica – 30%.