Este é o caminho

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wellness magazine CAMPINAS jANeIro/fevereIro De 2013 l ANo III l N o 10 est e é o caminho INSTITUTo WILSoN MeLLo w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w Comece o ano cuidando de sua saúde. Um programa regular de atividade física previne uma série de doenças e ainda atua como remédio para pessoas com dor nas costas e problemas relacionados ao metabolismo IWM é referência em método de reabilitação da dor nas costas Entrevista: saiba tudo sobre lombalgia, problema que atinge 8 em cada 10 pessoas

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wellness magazine

CAMPINASjANeIro/fevereIro De 2013

l ANo III l No 10

este é o caminho

INSTITUTo WILSoN MeLLo

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Comece o ano cuidando de sua saúde. Um programa regular de atividade física previne uma série de doenças e ainda atua como remédio para pessoas com dor nas costas

e problemas relacionados ao metabolismo

IWM é referência em método dereabilitação da dor nas costas

Entrevista: saiba tudo sobre lombalgia,problema que atinge 8 em cada 10 pessoas

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Expediente:Wellness Magazine é um informativo do Instituto Wilson MelloTiragem: 2.500 exemplaresDistribuição gratuitaJornalista responsável: Ilone Vilas Boas - Mtb 24.216Edição: Ponto da Notícia Assessoria de ComunicaçãoE-mail: [email protected]: 19 3258-2742.

CoNsElho EDITorIAlWilson Mello A. Jr.Fernanda MelloFábio MirandaIlone Vilas BoasPaulo Cesar F. Penteadorenata Ciolrodrigo Vasconcelos

eDITorIALPioneirismo e referência

AWelllness Ma-gazine destaca nesta edição a

lombalgia. Nosso espe-cialista em cirurgia da coluna, Dr. Carlos Tucci, explica em entrevista o que é lombalgia, como ela se manifesta e como pode ser prevenida e

tratada, abordando a prática de atividade física de fortalecimento para a coluna como forma de evitar e aliviar a dor nas costas.

Quando falamos em tratamento das lombalgias, a abordagem tem sido sempre fisioterapêutica, e nes-se ponto nossa equipe coordenada pelo Dr. Rodrigo Vasconcelos é pioneira e referência no Brasil, sendo responsável inclusive pelo primeiro curso internacio-nal sobre o tema realizado no País. O Centro Avança-do de Fisioterapia do IWM adota há mais de dez anos o Sistema de Classificação em Subgrupos, abor-dagem inovadora criada nos anos 90 nos Estados Unidos que proporciona resultados excelentes aos pacientes, como vocês verão nas páginas seguintes.

Nesta edição ainda falamos sobre a importância da atividade física para pessoas com doenças rela-cionadas ao metabolismo. O exercício funciona como remédio para esse grupo, como mostra a professora da Academia Wellness, Carolina Ghezzi, pesquisado-ra nessa área.

Preparamos, mais uma vez, uma edição que bus-ca auxiliar nossos leitores para conquistar mais saú-de e bem-estar.

Boa leitura!Wilson Mello A. Jr. – coordenador

da equipe do Instituto Wilson Mello.

Curso Internacional promovido pelo IWM reuniu participantes de vários estados brasileiros

Dr. John Childs, convidado dos EUA, e Dr. Rodrigo Vasconcelos, coordenador do curso

Pioneiro no Brasil no método de re-abilitação das lombalgias baseada no sistema de Classificação em

subgrupos, o Centro Avançado de Fisio-terapia ortopédica e Esportiva do Insti-tuto Wilson Mello, CEAFE, aproveitou seu know how para realizar no país o primeiro curso internacional sobre o tema. o even-to foi promovido entre os dias 8 e 10 de novembro de 2012, em Campinas, e teve tanta repercussão que reuniu participan-tes de vários Estados brasileiros, deixan-do de fora uma fila de espera de mais de 40 pessoas.

Coordenado pelo fisioterapeuta Dr. rodrigo Vasconcelos, o 1º Curso Inter-nacional de reabilitação das lombalgias Baseada no sistema de Classificação em subgrupos contou com aulas práticas e teóricas ministradas pelo Dr. John Childs (EUA), além de palestras com especialis-tas em coluna, dor, imagem, psiquiatria e reabilitação. o sistema de Classificação em subgrupos - método inovador e eficaz no tratamento das lombalgias – foi criado nos Estados Unidos pelo Dr. Antony Dellito, professor da Universidade de Pittsburgh.

A vinda do Dr. John Childs, que é Pro-fessor Associado e Diretor de Pesquisa do Programa de Doutorado em Fisioterapia da Baylor University, no Texas (EUA), e do Programa Pós-Profissional de Doutorado

IWM promove Curso Internacional de

Reabilitação das Lombalgias

em Terapia Manual ortopédica da mes-ma Universidade, foi muito proveitosa, pois com sua experiência e conhecimento apresentou aos alunos toda a parte teóri-ca e prática do método, sempre de forma didática e objetiva.

segundo rodrigo Vasconcelos, “o sis-tema é hoje a principal tendência dos fi-sioterapeutas norte-americanos para o tratamento da dor lombar”. o coordena-dor do CEAFE afirma que sua equipe vem utilizando este método há mais de dez anos com excelentes resultados.

Instituto Wilson Melloo Instituto Wilson Mello é um centro de saúde multidisciplinar que conta com

Clínica de ortopedia, Traumatologia e Medicina do Esporte, Centro Avançado em Fisioterapia ortopédica e Esportiva, Academia Wellness e Núcleo de Estudos.

Edifício Chicago, 1º andar - Condomínio Praça Capital - Rua José Rocha Bonfim, 214, Jardim Santa Genebra, Campinas - SP - Fone: 19 3708-9999 - www.iwmello.com.br - facebook: Academia-Wellness-IWM

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Atividade física e boa postura previnem a lombalgia

em algum momento da vida. Na grande maioria das vezes, a dor (mesmo quando muito intensa) não representa uma doença

mais séria, mas um desequilíbrio entre como usamos e como preparamos nosso corpo para a rotina do dia a dia. Em outras palavras, os músculos que sustentam nossa coluna não são suficientemente fortes para aguentar a rotina do nosso corpo. Em algum momento, esses músculos esgotam sua capacidade de manter a coluna

ereta e desencadeiam uma crise dolorosa.

WM - Como ela se manifesta?Dr. Carlos Tucci - Normalmente, a lombalgia se manifesta

após um esforço de qualquer espécie, seja carregar peso ou realizar um movimento brusco. Em alguns casos pode até

ocorrer sem um fator desencadeante preciso. Isso se explica pelo fato de que o que sustenta

nossa coluna é principalmente um gru-po de fortes músculos, na região das

costas e do abdome, chamados estabilizadores. Mesmo quan-

do não estamos realizando esforço, esses músculos

estão trabalhando para manter a coluna ereta.

Assim sendo, sem um treino especí-

fico, os múscu-los estabiliza-

dores podem t r a b a l h a r além do limi-te e gerar dor.

WM - Qual sua incidência na população?Dr. Carlos Tucci - 80% da população sofrerão pelo menos um episódio de lombalgia na vida. Impor-

tante mesmo é o fato de que metade dessas pessoas sofrerá com vários (mais que cinco a dez) episódios por ano durante a vida.

WM - Como é o diagnóstico da lombal-gia?

Dr. Carlos Tucci - o diagnóstico é princi-palmente clínico, baseado em como ocor-reu, qual a duração e quais os sintomas

sintoma tão fre-quente como dor de cabeça ou resfriado, a

lombalgia – dor localizada na região mais baixa da co-luna – atinge 80% dos adul-tos em algum momento da vida. A boa notícia é que ela não representa uma doença mais sé-ria, mas um desequilíbrio muscu-lar que, em determinado momento, leva a um processo doloroso. Nesta edição da Wellness Magazine, o es-pecialista em cirurgia de coluna do Instituto Wilson Mello, Dr. Carlos Tucci, explica o que é lombalgia, como ela se manifesta e como se prevenir para evitar os sintomas. o mais importante, segun-do ele, é fortalecer os músculos que sus-tentam a coluna com a prática regular de atividade física.

WM - O que é lombalgia?Dr. Carlos Tucci - lombalgia é o

nome dado para a dor nas costas co-mum localizada na região mais baixa das costas (lombar), entre a última costela e os glúteos. Diferentemen-te do que pregam muitos mitos, a lombalgia é um sintoma tão comum e frequente como dor de cabeça ou resfriado, atingindo 80% dos adultos

reclamação muito comum nos consultórios dos ortopedistas, problema atinge oito em cada dez pessoas

A lombalgia é a dor na região mais baixa das costas e normalmente se manifesta após esforço

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descritos pela pessoa com dor. Em sua imensa maioria (93 a 97%), os casos de lombalgia são de origem principalmente muscular. o exame físico feito por médico especialista descarta doenças mais gra-ves, permite iniciar o tratamento precoce-mente e determina os exames de imagem necessários. os exames de imagem, prin-cipalmente a ressonância magnética, são importantes para a pesquisa de doenças mais graves da coluna lombar, mas com frequência não esclarecem totalmente a origem da lombalgia; por outro lado, mui-tas das alterações presentes em exames são normais no nosso corpo, como parte de um processo de envelhecimento natural.

WM - Como ela é tratada?Dr. Carlos Tucci - o tratamento da lom-

balgia divide-se em dois momentos dis-tintos: inicialmente, o objetivo é controlar a dor, com uso de medicações específicas para cada caso e paciente, dependendo da intensidade dos sintomas e do perfil de cada pessoa, além de fisioterapia específica para controle de dor; em alguns casos, nes-se mesmo momento, se iniciam exercícios personalizados. Em geral, a lombalgia tem um ciclo específico, que dura um período de tempo que varia de 3 a 5 dias até semanas; o médico e equipe ajudam diminuindo os sintomas e o prazo para melhora da crise. Em um segundo momento, o tratamento é direcionado a melhorar o condicionamen-to dos músculos estabilizadores da coluna lombar. Esse objetivo é atingido com mais segurança quando uma equipe trabalha unida para cada paciente. A fisioterapia individualizada baseada nos melhores protocolos de reabilitação garante um re-sultado consistente em um período mais curto. Essa fase é individualizada e objetiva ensinar cada pessoa, à sua maneira, como conhecer o funcionamento de músculos tão importantes e treiná-los adequadamente. A segunda fase inicia-se após a melhora da dor e se estende pelo resto da vida, incluída nas atividades físicas de rotina.

WM - Existe forma de preveni-la?Dr. Carlos Tucci - Prevenção é a chave

para impedir a lombalgia ou tornar os inevi-táveis episódios menos dolorosos. o cuida-do deve ser principalmente orientado para a prática regular de exercícios físicos de qualquer espécie, com frequência mínima adequada (3-5 vezes por semana, conforme idade e história de prática esportiva ante-rior); em segundo lugar, observar vícios

idosas ou crianças e adolescentes jovens. Em casos específicos, a dor lombar pode vir acompanhada de dor que se espalha pela coxa e ou perna, quando pode excepcional-mente estar acompanhada de uma doença dos nervos na região lombar (popularmente chamada de dor ‘ciática’).

WM - A lombalgia está relacionada a

obesidade ou a alguma ocupação?Dr. Carlos Tucci - Não é possível rela-

cionar a lombalgia com o excesso de peso, mas em geral pessoas obesas ou com so-brepeso são sedentárias, o que é um fator de risco para lombalgia. Enfim, é mais im-portante manter-se ativo do que emagrecer frente a um quadro de lombalgia. Quanto à ocupação, apenas trabalhos com carga excessiva (pedreiros, mineiros, estivadores) são relacionados à maior prevalência de lombalgia. No entanto, em qualquer ocupa-ção, a prática de atividades físicas regulares é a base para prevenção e cura da dor nas costas, antes de qualquer mudança no tra-balho.

WM - O que fazer, então, para manter a coluna saudável?

Dr. Carlos Tucci - Nossa coluna só está plenamente saudável quando os músculos que a mantém estão fortes e bem treina-dos. Em geral, mesmo nas crises mais in-tensas de dor, a lombalgia não significa do-enças graves, mas sim um recado da nossa coluna para um cuidado melhor. A prática de exercício previne (e trata) a lombalgia, assim como uma série de outras doenças, independentemente da modalidade. o mais importante é aprender como proteger a co-luna, fortalecendo os músculos estabiliza-dores e, então, escolher livremente a práti-ca esportiva predileta.

Dr. Carlos Tucci é especialista em cirurgia de coluna do Instituto Wilson Mello

posturais e procurar corrigi-los, quando possível (por exemplo, tempo prolongado sentado, à frente do computador, dirigindo, ou assistindo televisão no sofá...).

WM - Qual a diferença entre a lombal-

gia crônica e a aguda? Dr. Carlos Tucci - A lombalgia aguda é

um processo autolimitado, benigno, com boas perspectivas de melhora, cuja duração vai de alguns dias até, no máximo, seis me-ses. os quadros crônicos são aqueles que se estendem por mais de seis meses e que requerem maior cuidado, especialmente na investigação de doenças mais graves, como infecção, fraturas ou tumores.

WM - Quando a lombalgia pode ser si-nal de uma doença mais grave?

Dr. Carlos Tucci - Em uma pequena porcentagem de casos (1-3%), a lombalgia pode ser causada por doenças mais graves, que devem ser descobertas pelo médico especialista. Nesses casos, a lombalgia vem acompanhada de outros sinais ou sin-tomas, como emagrecimento, febre, queda do estado clínico geral, história de queda ou outro trauma, especialmente em pessoas

Atividade física, como a caminhada e a corrida, fortalece os músculos e previne dores

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Dr. Rodrigo Vasconcelos, coordenador de CEAFE, foi responsável por introduzir o método no Brasil, após período de aperfeiçoamento na Universidade de Pittsburgh (EUA). Na foto, ele realiza técnicas de manipulação

Técnicas de tração: a classificação dos pacientes torna o tratamento específico, otimizando os resultados

www.iwmello.com.br - wellness 5 janeiro/fevereiro de 2013

LoMbALgIA

CEAFE é pioneiro e referência no Brasil na Classificação em Subgrupos

o Centro Avançado de Fisiotera-pia ortopédica e Esportiva (CE-AFE) do Instituto Wilson Mello é pioneiro e referência no Brasil

no tratamento de pacientes com lom-balgia. hoje, cerca de 30% do total de atendimentos do CEAFE correspondem a pacientes com lombalgias. há mais de dez anos a equipe de fisioterapeutas co-ordenada pelo Dr. rodrigo Vasconcelos vem utilizando um método inovador para abordagem da lombalgia, denominado sistema de Classificação em subgrupos. Dr. Vasconcelos teve a oportunidade de

conhecer e estudar o sistema junto aos docentes da Universidade de Pittsburgh quando lá esteve em aprimoramento no ano de 2002 e desde então tem aplicado a metodologia, tendo muito sucesso em seus resultados.

Desenvolvido no começo dos anos 90 pelo fisioterapeuta e doutor Anthony Delitto, hoje chefe do Departamento de Fisioterapia da Universidade de Pitts-burgh nos Estados Unidos, o sistema de Classificação em subgrupos pode ser definido resumidamente como uma abordagem fisioterapêutica para pa-

cientes com lombalgia. Nesta aborda-gem, o fisioterapeuta faz uso de um algoritmo de avaliação para identificar certos sinais e sintomas que, se presen-tes, podem classificar o paciente em um dos grupos de tratamento estabelecidos pelo sistema.

A vantagem de o paciente ser subme-tido a este tipo de abordagem é que suas chances de melhora podem ser extre-mamente significativas. “De acordo com pesquisas feitas durante o desenvolvi-mento do sistema de subgrupos, quando o paciente consegue se encaixar em um dos subgrupos e o tratamento é aplicado corretamente as chances de obter uma melhora significativa podem chegar a até 95%”, explica Vasconcelos, pioneiro no Brasil a ter uma casuística concreta com este tipo de tratamento.

TratamentoNo sistema de classificação, o objetivo

é tentar classificar o paciente em qua-tro subgrupos distintos de intervenção terapêutica: manipulação, movimentos específicos, estabilização e tração. Para

Tratamento é realizado de acordo com a classificação do paciente e as chances de melhora aumentam em até 95%

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Exercícios de extensão: para cada subgrupo existe um protocolo de tratamento baseado em evidências científicas

www.iwmello.com.br - wellness 6 janeiro/fevereiro de 2013

um paciente ser classificado em um subgrupo são levados em con-ta critérios específicos identificados durante a avaliação clínica. Quanto mais critérios forem identificados, maior é a chance de o paciente se beneficiar do tratamento.

o tratamento acontece de acor-do com o subgrupo. Por exemplo, quando o paciente é classificado no subgrupo manipulação, ele recebe-rá técnicas de manipulação verte-bral para a coluna lombar. Quando o paciente é classificado no subgrupo de estabilização, será tratado com exercícios específicos de estabiliza-ção vertebral. Para cada subgrupo existe um protocolo de tratamento baseado em evidências científicas que deve ser considerado. o tem-po de tratamento depende muito do caso. Certos subgrupos podem ter uma resposta imediata ao trata-mento, como o grupo de manipula-ção, enquanto outros podem demo-rar algumas semanas para mostra-rem alguma melhora.

CuidadosA faixa etária em que mais se

encontram pacientes com lombal-gia é a dos 30 aos 50 anos. Dados

epidemiológicos sugerem que a dor na região lombar da coluna é a cau-sa mais comum de debilidade física em pessoas na faixa dos 45 anos. A lombalgia acomete homens e mu-lheres igualmente.

A recomendação sempre é tentar evitar as atividades que causem ou aumentem a dor. “Acreditamos mui-to que buscar a consciência corpo-ral através de exercícios posturais e manter uma rotina de exercícios seguros que não tragam riscos à co-luna lombar podem prevenir muitos episódios de lombalgia”, finaliza Dr. rodrigo Vasconcelos.

Colaborou Paulo Teixeira

‘Cuidado para a vida toda’

A aposentada Marisa Zaccaria Menegazzi si-menes, 57 anos, faz tratamento para lom-

balgia crônica com a equipe do CEAFE desde maio do ano passado. Uma vez por semana ela tem aula de hidroginástica e uma vez fica em tratamento na fisioterapia.

o caso de Marisa exemplifica bem o perfil do paciente de lombalgia crônica. Trabalhando como secretária durante 27 anos, ela já tinha dores relacionadas à postura, que mais tarde transformaram-se em uma hérnia de disco, operada há 19 anos. há seis anos descobriu uma nova hérnia, mas não operou. Quando tinha cri-ses, tomava remédios. só a partir de sua entrada no IWM é que descobriu que além dos remédios era possível ter melhora com a fisioterapia.

Classificada no sistema de subgrupos, Ma-risa começou o tratamento com exercícios de tração e hoje já faz exercícios de estabilização. “Tem dias que chego aqui travada”, conta ela. “Nesse período tive uma boa melhora e aprendi principalmente sobre a postura correta e aquilo que devo e não devo fazer. É um cuidado para a vida toda”, acrescenta, ressaltando que já rece-beu orientação do fisioterapeuta rafael Tambas-cia para iniciar um programa de atividade física em casa.

Exercícios de estabilização: a classificação em subgrupos engloba desde a avaliação clínica com testes específicos até a história da progressão dos sintomas

Exercícios de extensão: para cada subgrupo existe um protocolo de tratamento baseado em evidências científicas

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Exercícios de extensão: para cada subgrupo existe um protocolo de tratamento baseado em evidências científicas

www.iwmello.com.br - wellness 7 janeiro/fevereiro de 2013

Produtos Ortopédicos

A educadora física Ana Carolina Ghezzi, professora da acade-mia do Instituto Wilson Mello e pesquisadora na área de fi-siologia endócrino-metabólica – tema de seu mestrado pela Universidade Estadual de são Paulo (Unesp) – fez um levan-

tamento para a Wellness Magazine sobre como a atividade física age na prevenção e tratamento de doenças relacionadas ao metabolis-mo. A síndrome metabólica caracteriza-se por um agrupamento de fatores de risco para doenças cardiovasculares, incluindo diabetes, hipertensão, obesidade e dislipidemia:

Obesidade e exercício - o exercício físico atua na obesidade au-mentando o gasto calórico. A combinação de exercício físico e dieta prescrita por um profissional da área é a melhor abordagem para o emagrecimento, pois o exercício físico eleva a Taxa Metabólica Basal durante e após sua realização, aumentando a oxidação de substra-tos, níveis de catecolaminas e estimulando a síntese protéica. Embo-ra o exercício mais preconizado para a perda de peso seja o aeróbio, a inclusão do exercício resistido é um potente estímulo para aumentar a massa muscular, preservando a musculatura, que tende a diminuir devido à dieta.Exercício e resistência à insulina – a atividade física é extremamente útil no tratamento da resistência à insulina, uma vez que ela possui efeitos antiinflamatórios e melhora a sinalização e sensibilidade à in-sulina. Estudos mostraram que indivíduos com resistência à insulina melhoram a sensibilidade à insulina em 22% após a primeira sessão de exercício e em 42% após seis semanas de treinamento, o que de-monstra que o exercício físico apresenta tanto efeito agudo quanto crônico sobre a sensibilidade à insulina.Exercício e diabetes tipo 2 – a realização de pelo menos quatro horas semanais de atividade física de intensidade moderada a alta diminui em média 70% a incidência de diabetes do tipo 2 em relação ao estilo de vida sedentário. Programas de exercício físico têm demonstrado eficiência no controle glicêmico de diabéticos, melhorando a sensi-bilidade à insulina e a tolerância à glicose e diminuindo a glicemia desses indivíduos.Exercício e hipertensão – alto nível de atividade física diária está as-sociado a menores níveis de pressão arterial em repouso. A prática regular de exercício físico previne o aumento da pressão arterial as-sociado à idade.Exercício e dislipidemia – os efeitos da atividade física sobre o perfil de lipídios e lipoproteínas são bem conhecidos. Indivíduos ativos fi-sicamente apresentam maiores níveis de hDl colesterol e menores níveis de triglicérides, lDl e VDll colesterol quando comparados a indivíduos sedentários. o exercício aumenta a eficiência da muscula-tura em metabolizar ácidos graxos.

REfERênCIAs1 - Who - World health organization: Diabetes mellitus: report of a Who study group. Geneva, Who, 1999.2- GhEZZI AC et al. Metabolic syndrome markers in wistar rats of different ages. Diabetology & Metabolic syndrome. 2012;4:16.3- PErsGhIN G et al. Increased glucose transport-phosphorylation and muscle glycogen synthesis after exercise training in insulin-resistant subjects. N Engl J Med. 1996; 335:1357-62.4- McArdle WD, Katch FI, Katch Vl. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4a ed. rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1998.

Atividade física como remédio

Carlos Vidal com o personal Julio Cesar: com reeducação alimentar, atividades físicas regulares e boa vontade perdeu 30 kg

30 anos e sistema cardiovascular de 50

Carlos Eduardo Vidal começou a frequentar a academia Wellness, do Instituto Wilson Mello, há mais de um ano. Com um programa

de reeducação alimentar, atividades físicas regulares e boa vontade, perdeu 30 dos 107 quilos que tinha na época. E ganhou disposição, qualidade de sono, saúde e bem-estar. “Estava com a saúde debilita-da, trabalhando 12 horas por dia, e constantemente doente. Agora sou outro, tem gente que pensa que fiz cirurgia bariátrica”, conta.

Carlos explica que o ritmo de vida o levou a cultivar hábitos nada saudáveis. Como operador de café na Bolsa de Nova York, imagine o estresse que vive diariamente. Assim, chegou aos 30 anos com o sis-tema cardiovascular de um homem de 50. “Quando ouvi isso, eu quis mudar, quis emagrecer”, fala.

Trabalhando em um escritório no Condomínio Praça Capital, a proximidade com a academia do IWM foi fundamental. Procura fazer atividade no final da manhã todos os dias da semana. “só não venho quando não estou em Campinas”, declara. Com o trabalho do perso-nal Julio Cesar rodrigues de Freitas, ele se sente seguro e motivado. “Ele foi responsável por tudo isso. Essa conquista é minha e dele tam-bém”, conclui.

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