ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS...

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Anno IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 1914 N. 437 !^-SE«rtW>'Ei ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES MAX IMULLER--Por A- Rocha .CONTINUAÇÃO) a__.i.i i. i Li ¦ ¦ Li iiLi í Morto o leão, correram todos para ver a perigosa fera. O pessoal, que se achava no oásis, admirado corna coragem de nosso heróe, cognominou-o: «Max, o matador de leões». (Deixemos, por alguns dias, Max e o capitão Galant gozando as delicias do oásis e voltemos a Calcutta). iCo/tlviu.i) REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 RIO DE JANEIRO Puhliear&o d'0 MALHO Numero avulso, «®0 réis: atrasado, 500 réis

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Anno IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 1914 N. 437

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ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES

MAX IMULLER--Por A- Rocha .CONTINUAÇÃO)__ .i.i

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í Morto o leão, correram todos para ver a perigosa fera. O pessoal, que se achava no oásis, admirado cornacoragem de nosso heróe, cognominou-o: «Max, o matador de leões». (Deixemos, por alguns dias, Max e o capitãoGalant gozando as delicias do oásis e voltemos a Calcutta).iCo/tlviu.i)

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 — RIO DE JANEIROPuhliear&o d'0 MALHO Numero avulso, «®0 réis: atrasado, 500 réis

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A MENTIRA por A. ROCHA. O TICO-TICO

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Jorge era um bom menino, estudioso, dócil, masmuito mentiroso. Seus collegas ouviam-no já comdesconfiança

jorge tinha umairmã, Thereza, queera victima das suasmentiras.

Estimavam-se muito e Thereza muito acreditavaem Jorge,que lhe contava mentiras d'esta ordem.Hontem vi uma vacca branca que dava leite e ou-tra malhada de preto que dava café com leite :

— E as amarellas? perguntou-lhe Thereza.—Essas dão manteiga.—respondeu-lhe Jorge.

Um dia seu pai consentiu que Jorge e Thereza fossemoasseiar a Quinta da Bôa Vista, dando a Jorge para as despe-zas 5g000.

Na Quintajorge e Thereza viram uma fructeira com umaporção de saquinhos. O mentiroso não perdeu a occasião edisse:—Vês, Thereza, aquella é a arvore das patacas.

Thereza, impressionada, teveuma idéia. Assim que chegoua casa procurou apanhar o tro-co que sobrara dos 5.000 reise plantou-o em diversos loga-res do jardim

Jorge logo deu por falta deseu dinheiro e procurou-opor toda a parte. Thereza,vendo seu desespero dissecom grande ingenuidade:

—Não fiques zangado Jorge; brevemente teremos muito onheiro, porque eu já plantei o troco que procuras Jorgeflectindo nos prejuizos da mentira, nunca mais mentiu.

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l*s£EXPEDIE

O TICO-TICO

Condições da assignatura:INTERIOR :

1 anno... ii$000 —6 mezes.exterior:

i anno... 20$000 — 6 mezes... 11 $000Numero avulso, 200 réis.Numero atrazado, 500 réis

As assignaturas começam em qual-quer tempo, mas leruiinani eiu Ju-nho e Dezembro de cada anno. Não«erão acceilas por menos de seis me-zes.

Pedimos aos nossos assignantes,cujas assignaturas terminaram em-31 de Dezembro mandarem refor-mal as para que não haja interrupção?rião fiquem com suas collecções

• incompletas.i<> ¦

A importância das assifhaturas de-ve ser remettiaa em carta registrada,ou em vale postal, para a rua do Ou-vidor 1H4.—A Sociedade AnonymaO Malho.

EDIÇÃO a 32 PAGINAS

incham-se a venda 03Álmanacíis Tico Tico e Malho

Preço 3$000—Pelo correio 3$500

'ri fica que, para a natureza, não ha im-ssiveis.Por exemplo, ha no sul da Europa uma

pequena planta de aspecto singular, com asfolhas em fôrma de discos e hastes muito

Jfe íicções de ^ovô

As plantas que comemMeus netinhos :A vida das plantas é como a vida-dos

animaes, fértil em observações originaes edescobertas imprevistas para os espíritoscuriosos.

Verdade seja que isso é uma scienciamoderna. Ha cincoenta annos ninguémimaginava que os vegetaes não só são dota-

Rossolea ou Droserados de sensibilidade, como também sãocapazes de movimentos .

Egualmente parecia cousa normal, queos animaes se alimentassem com vegetaes,mas nunca passara pela cabeça de pessoaalguma, que houvesse vegetaes capazes decapturar, engulir e digerir animaes. Entre-tanto, isso está provado por zelosas e re-Petidas observações. E mais uma vez se

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Jsj Kb& / 11 'Hlaf I ÈÉPS § ' m

A Aldeovandia da Austrália, devora pe-quenos crustáceos e larvas de insectos. AUtricularia tem folhas em fôrma de gio-bos cheios de liquido e com uma tampaque se fecha desde que algum insecto nellepenetra.

_A Nepenthea, das ilhas Malasias é emfôrma de concha e tem egualmente umatampa, que se fecha sobre a presa.Na America do Sul, a planta carnivoramais conhecida é a sarraconea que, apezarde não ter movimentos, é de grande vo-racidade. Suas folhas são enroladas emfôrma de cartuchos e têm por dentro pel-los muito finos e agudos, voltados parabaixo. No fundo d'esses cartuchos ha umliquido muito perfumado. Os insectosattrahidôs por esse perfume penetramnesse cartucho e vão abrindo caminho semesforço entre os pellos. Mas não podemsahir, porque os pellos têm as pontas agu-dissimas para baixo. Assim, recuando, vãocahir no liquido do fundo onde são digeri-dos e desapparecem.

Vejam vocês, que ha plantas que sãoquasi animaes,

Vort

*OS fVHJtOS P0 "TICO-TICO"

Ao galante Tico-Tico,Que canta como um canário,Meus comprimentos envioPelo seu anniversario.

1 SARRAC0EH1E P0URPRE d'Amériqut>.

Sarraconea rubra—da America do Sul

finas, cobertas de pellos grossos nas extre-midades.

Esses pellos distillam um liquido assu-carado. Um insecto attrahido pelo perfumed'esse liquido, pousa sobre uma folhad'esta planta. Está perdido. O liquido épegajoso; prende-lhe as patas. Immediata-mente os pellos mais próximos curvam-separa elle applicam-se sobre seu corpocomo ventosas, esmagam o insecto esugam-o.

A familia d'essas plantas que comem in-sectos chama-se Droseracea e comprehendemais de cem plantas differentes, sendoalgumas muito mais aperfeiçoadas do queessa que descrevi acima e que se chamaRossolea.

A Dionéa-Apanha-Moscas, muito com-mum nos Estados Unidos, é notável pela.rapidez de seus movimentos. Sua folha di-vide-se em dous lobulos, que terminam empellos bastante longos. No interior decada lobulo ha trez filamentos muito sen-siveis. Basta que uma mosca pouse sobreesses filamentos e os dous lobulos seapproximam e os pellos cruzam-se, for-mando uma verdadeira gaiola onde a mos-ca fica prisioneira.

Ao fim de algumas horas a folha abre-se. A 'mosca desappareceu totalmente di-gerida pela planta.

Os filamentos da Dionéa são tão sensi-veis, que basta tocal-os com um fio de ca-bello para que a folha se feche instanta-neamente, prendendo o cabello.

Darwin fez com a Rossolea curiosas ex-periencias. Punha em vez de insectos, pe-dacinhos de carne sobre os pellos da plantae ella devorava-os. Se collocava em vezde carne um pedacinho de vidro, os pellosda planta inclinavam-se também, mas logovoltavam a se distender^como se tivessereconhecido o engano.

Ha também plantas carnívoras no mar.

A bôa e bella avezinhaQue muito sabe trinar,Curvando-me reverenteEu venho alegre saudar.

Desej ando-lhe mil annos,Felicidades sem fim,Venho dar-lhe flores d'alma,As flores do meu jardim.Deus te conserve, avesinha,Sempre amiga das creanças,Tornando realidadeTuas meigas esperanças.

Juracy Coútinho (Porto Alegre)

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ftLBUfl. P'"0 TICO-TICO

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Este é o galante 'Olavo

Cleto que, apesarde sua pouca edade, pois conta apenas10 mezes, já sabe admirar as paginas co-loridas do "Tico-Tico". Olavo é filhodilecto do Sr. Francisco Salles Cleto treside em Ribeirão Perto.

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O TICO-TICO 4

ÁLBUM D'0 TICO-TICO

Lourivai, da bn.VA, (Donguinha), aos 7 anucr cfe edade. O primeiro retrato, ogalante menino de cabellos grandes. E' a passagem da infância para a puber-dade. Lourival reside nesta capital e é filho do Dr. Simões da Silva.

{gaiola òTyÍ) Tico-TicoYara de Oliveira—E' muito amável

nossa intelligente collaboradora. Sua pro-ducção vai ser examinada e, se estiver emcondições, será publicada.

Esmeralda da Silva Oliveira—Tomámosnota de sua nov? residência.

Tobias P. Antônio—Seus trabalhos vãoser submettidos a exame, e estando emcondições não haverá motivo para que dei-xemos de publicar. Exgottaram-se osnúmeros à'0 Malho de que nos falia.

Almiro Rolim—E' porque recebemosem primeiro logar, d'aquelles dous colla-boradores. Continue a nos enviar suas per-guntas," que serão publicadas. Aquelle de-senho não pôde ser publicado; mande-nosoutro.

Elsa O. N. Selling—Como sabe nossabôa amiguinha, a principio aquella his-ria foi publicada n'0 Juquinha. Quaes osnúmeros de que precisa ? Mande-nos a in-dicação d'esses números e vale postal ousellos da quantia correspondente, e essesnúmeros lhes serão enviados. Aquellashistorias devem ser publicadas n'0 Tico-Tico.

Marfisinha R. Menna Barreto—Não haque desculpar. A culpada nesse caso é acriadinha. Recebemos a quantia de quenos falia.

José Alves Marinho—Pôde, perfeita-mente. E' só enviar a quantia relativa(11$), em carta registrada ou vale postal.Seguiu no dia 21 de Janeiro o Almanachde que nos falia.

Sylvio Fernandes da Silva—Os númerosà'0 Tico-Tico vão ser enviados. O pessoaltodo, agradece penhorado. O começo d'a-quclla historia foi publicado n'0 Ju-quinha. Pôde encommendar os números deque precisa.

Zelia Maggessi Pereira—Seus desenhosvão ser examinados. Não ha absoluta-mente motivo para nossa gentil collabora-dora estar triste. O Juquinha está comsaúde e agradece as rccommendações.

Mario João—A tinta deve ser nankim,ou bem vermelha. Encontra-se em qual-quer papelaria.

Oscar Cezar de Mello—Vamos provi-denciar.

Fernando Lencioni—Pois não;dá-nos atémuito prazer, é só enviar.

Manuel Pereira da S. Gomes—Recebe-mos qualquer numero, mas só podemos pu-blicar uma de cada vez. Não temos maiso numero de que nos falia, nem os daHistoria da Boneca. Encontra-se em qual-quer papelaria tinta para desenhos. Seuconcurso para armar não serve. Vão serexaminados seus trabalhos.

Avelino Pereira Leite—Não recebemos otal T, mande-nos outro.

José Cardoso da C. Coimbra—Continuea nos enviar seus trabalhos. Gratos pelasfelicitações.

José Antunes—Pôde mandar, aqui nãoha excepções, desde que esteja certa en-trará em sorteio. Deve nos enviar o maisbreve possivel.

Recebemos e vão ser submettidos à exa-me os seguintes trabalhos :

Composições, contos e descr.pções :—"Rabiscando", de Pacheco de Sá; "Pes-simismo" ,de Alexandre Cezar da Silva;"O engraxate", de Ewaldo Rodrigues Pi-nheiro; "Pôr do sol", de Manuel Pereirada Silva Gomes; "Ao Tico-Tico", de Se-bastião L. Sobrinho; "Lycurgo", (trad.)de Caio Graccho F. de Barros; "Pobrecreança", de Júlio Caboclo; "O prisioneirodo Estado", (tradO de Hilda Faber;"Anno Bom festejado", (com.) de José daCunha Lobo; "A vadia" e Versos", deOdette de Menezes Dias; "Os trez cegos",de Hercilia Varella; "Dizer a verdade",(trad.) de llka Schiefler; "Guerra-Gatos-Cães", de Augusto Victor Nogueira; "Agulosa", de Lúcia Dias; "Fazes o bem enão olhes a quem", da mesma; "Conto", deJandyra de Carvalho Chaves; "Os trezirmãos", de Oswaldo Barbosa; "Bra-zil, Brazil", de Yára de Almeida; "24de Fevereiro", de Bedinha de Souza Pe-reira; "A mancha", de O Souza Soares;

"Ao- travesso Chiquinho", de AdnaloyAdemea; e "Os dous garotos", de AmadeuBertolazzi.

Acrosticos E anecdotas :—Sylvio d«Souza Rabello, Manuel P. Silva Gomes,Antônio Santos, Francisco Moraes Costa,Júlio Caboclo, Edegar Villela;, AntônioCarlos Castro e Silva, Maria José Pen-tagna, Deley T. de Carvalho, Saturnino deSouza, Maria José de Souza, Amanda deOliveira Ramos e Paulo Jorge de Fi-gueiredo.

Desenhos de :—Francisco Moraes Cos-ta, Ewaldo R. Pinheiro, Sylvio de LyraRabello, Marcilia de Oliveira Santos, An-tonio Nilo dos Santos, Manuel P. S. Go-mes/ Piracaia, Gerardo Gomes Costa, JoséCardoso da Cunha Coimbra, Júlio Ca-boclo.Edgar Villela.Irabussú Rocha Lopes,Maria José Pentagna, Zelia Maggessi Pe-reira, Aurelia Rubião, ítalo Brutta, Ma-nuel Florentino da Silva, Rodolpho F.er-nandes Borges, Duverlina de Souza, Arol-do Villela, Raul Malheiros, BenedictoFrancisco dos Santos, Mario Santos, DivaGomes de Souza e Manuel A. de Car-valho.

Perguntas de: — Alexandre Penteadode Alencastro Reis, Sebastião L. Sobri-nho, Mario Santos, Maria Vieira de An-drade, Manuel P. S. Gomes, Tobias P.Antônio, Manuel de Oliveira Caixeiro,Antônio d'Almeida, Cláudio Mello de An-drade Figueira, Florzinha do Valle, Saiu'Baptista, Henrique D. Goulart, Jayme Ri-beiro, Amaro Jacome, Edegar Villela,Amalia Cantanhede, Francisca LafayetteStockler, Zelia Maggessi Pereira, Jacy M.da Fonseca, Susel de Almeida Leite, La-fayette Rodrigues Pereira, Chilom O. daCruz, Aurelia Rubião, Miguel Câmara,Victorino P. Castello Branco, Maria JoséPentagna, Luiz Andrade, Izabel A. T. deCarvalho, Delcy A. T. de Carvalho, EcilaBerendt de Oliveira, Adelia Cordovil,Hortencio Gonçalves, Aroldo Villela, He-lena Gonçalves Melgaço, Gilberto Nasci-mento, Júlio Caboclo e Antônio CarlosCastro e Silva.

*

A sympathka Beatriz Lindsay, nossadis tine t a leitora, e filha do Dr. RobertoNunes Lindsay, lente da Escola Jtorinald'csta capital.

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O TICO-TICO AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAC ,HO MAI* CE HISTÓRICO DS JLV&ÍZT-rjTlJLS

3 PARTE

11

(CONTINUAÇÃO)

—Sim. Monsenhor.Os regimentos cujos chefes são amigos do Sr. de Cinq-Mars já tiveram ordens de partir paralonge de Lyon?

Estão em marcha ha mais de uma hora e não oppozeram a menor objecção ás ordens apezar dahora excepcional em que a receberam.

De modo que saltam na cidade regimentos cujos commandantes me são absolutamente fieis?Sim, monsenhor, com excepção do regimento de mosqueteiros do rei.Bem. Esses estão de guarda no castello real e nada poderão fazer. Quanto aos fidalgos, amigos

Pessoaes do Sr. de Cinqu Mars, esses estão bem vigiados.E que faz o rei ?Sua Magestade aborrece-se, como de costume. Fechou-se em seu quarto com o Sr. de Cinq Marscom quem está

jogando.— E não o lar-

gará senãoquando lhe viero somno.

Por esse ladotranquikestou

Io.Quando afinal

0 rei adormecerJ'1 toda a cidade estará tambam mergulhada em somno.

Meus 3 guardas esperal-o-hão na porta.E poderão prendel-o facilmente — disse o confidente.O cardeal de Richelieu proseguiu:

— O prisio-neiro será con-duzido á for-taleza da Pe-dra Partida, equando seuspart idariossouberem dofacto já nada

Poderão fazerQuanto ao rei, conheço-lhe bem o caracter. Abandonará seu favorito, ao vêl-o em má situaçãoSua Magestade não se atreve a abrir luta contra Vossa Eminência—disse o confidente comuin sorriso,

E' verdade— disse o Car-deal —E os Srs.de Chavagnac?E' bom não per-ciel-os de vista.

Esses dousgascões são deuma audácia ter-rivel

Estão emPariz, Monse-nhor.

Ainda bem ,^as eu preteria que estivessem presos. Isso me tranquillisana mais.— Não ha perigo, meu senhor — disse o confidente.Foram tomadas todas as precauções.

Na extremidade de cada rua foi atravessada uma[corrente e posto um homem de sentinella.

Caso os amigos do Sr. de Cinq Mars tentem algumarevolta, as correntes serão esticadas, tornando impossível apassagem de cavalleiros.

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(Continua)

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12 AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNACH-OIvIA-ICE HISTÓRICO DE) AYBHTUBAS

O TICO-TICO

(CONTINUAÇÃO)

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Está bem —disse o Cardeal — Eu vou pessoalmente verificartudo isso. Mande preparar minha carruagem e uns quinze guardaspara a escolta.

Os secretários íntimos retiraram-se para comprir suas ordens,e o cardeal Richelieu, ficando só com seu criado de quarto, despiu abatina e vestiu um traje de cavalleiro, que usava quando fazia essespasseios secretos

Mas esse vestuário muito elegante fazia sobresahir a magrezaa que a moléstia o reduzira E o Cardeal mirando-se a um espelho.murmurou

Pareço um spectrol Ee nesse estado que vou emprehendertão tremenda'luta. Mas não posso tolerar |unto do rei um turbulen-to como este rapaz

Preciso acabar com elle.

E a propósito .onde estará oconselheiro Lau-bardemont? Te-rá elle tido bomresultado em suamissão?

Mas os pensa-mentos de Riche-lieu foram inter-rompidos pelaentrada de umsecretario, com-municando que acarruagem estava ÈÉâ ilÔ 1 l_td3

O Cardeal desceu por uma escada secreta e.pouco depois, atravessava as ruas de Lyon em sua carruagemDe súbito, chegando a uma rua deserta.encontrou um cavalleiro, que passou rapidamente pela carruagem, abaixando

a aba do chapéo, para não ser reconhecido. r,r.mí»inAlto I -gritaram os cavalleiros da escolta, perseguindo-o O cavalleiro quiz continuar aj-alope, mas na^prirneira^

esquinaos espiões,anicollocados, esticarama corrente e o cavallei-ro, que não contavacom esse obstáculo,não teve tempo de sedeter.

O cavallo, trope-çando na corrente,cahiü com o cavallei-ro e este, rerindo-sena cabeça, ficou es-tendido sem senti-dos.

Alguns guardasdo Cardeal sal-taram dos ca-vallos e corre-ram a elle. Mas,curvando-se parao cavalleiro des-maiado, gritaramcom espanto

— E' o Sr. deCinq-Mars 1

O Cardeal ou- _vindo essa exclamação, desceu da carruagem e approximou-se também

Com effeilo, parece elle 'Mas não é. Deve ser esse famoso Raul de Chavagnac, que tanto se parece com o Grand

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"-.. .—• &¦' "- y n j "] Eu julgava-o em Paris.

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J£ \ L, I —Que virá elle fazeraqui ?

De certo executar aiguma missão secreta.

E ordenou que revis-tassem o bravo rapaz.

Os guardas rebusca-ram em todas as algi-beiras de Raul e nadaencontraram.

(Continua)

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Escudeiro.

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O Tico-Tico O FEITICEIRO DO CASTELLO FLORIDO 13

1) Zelia era filha do rico marquez deUrzqf; bella, elegante e intelligente, eranoiva do tenente Roberto, um dos maisbrilhantes officiaes das guardas do Rei.

2) Entretanto, um feiticeiro perversochamado Barrabas, que desejava casarcom Zelia só por causa de seu dote, em-bora elle já fosse proprietário doCastelloFlorido...

3)... que lhe fora dado por um mágico,seu mestre em feitiçaria. Esse -Barrabastinha o poder de se transformar em bichoou qualquer outra cousa Assim era soba fôrma de uma nuvem

zg

4)... que elle espionava Zelia e seu"oivo. Barrabas fora soldado e odiavaRoberto porque este tendo-o surprehen-d'do um dia'roubando os feridos, expul-jara-o de seu regimento.

5) Um dia que Zelia fora passear nafloresta próxima ao castello de seu pai,viu chegar um elegante cavalleiro. EraBarrabas, que tomara essa fôrma, paraílludir a pobre moça..' "Süs""

6) Começou a colher flores e deixouabandonado o cavallo que era encantado.A moça (appro ximou-se e o cavallo, derepente, segurando-a com a bocea, ati-rou-a para o lombo.

'). • ¦ e partiu a todo o galope, levando aPobre Zelia para o Castello Florido. Ote'ticeiro, tomando a fôrma de um pas-saro, seguiu o cavallo e,. chegando aoparque...

8)... de seu castello, retornou sua ver-dadeira fôrma para declarar a Zelia, queficaria ali prisioneira durante cincoentaannos.

gi A pobre moça chorou muito. Mal sabiaella o que o hediondo feiticeiro estava pre-parando. O miserável continuando a estudarmagia negra, dsscobrira um novo meio dematar qualquer pessoa.

10) No dia seguinte levou Zelia a visitarr Parque doCastelto Flondo e disse-lhe :""•Se

quizer ver qualquer pessoa de suaamizade ..

1]... toque com esta varinha mágicauma flor e, ímmediatamente verá appa-recer essa pessoa que podeiá ficar emsua companhia durante toda a vida..

12) Por exemplo, se quizer ver seunoivo, toque com a varinha nesta rosaDizendo essas palavras.o feiticeiroum plano infernal.

tinha

(Conclúe na pagina dU

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14ZÉ MACACO

O TIOO-TICO

fmo\<VfVjT-Xyiiffl */ ^r (SwS ,á*S8

1) A Faustina le-vantou-se uma d'es-tas manhãs comuma idéia trágicaEssa idéia estava li-gada a outra, queera a de andar namoda- S"} t*l\

2) Chegou aomeio da rua, mu-nida de um tre-mendo facão, e ahiprincipiou a pre-meditara tragédia

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^3; Que não demorou muito a ter um desenlace Avistou

um burro e precipitou-se sobre elle, de facão em punhoO burro morreu de susto

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4) A Faustina apunhalou o pobre animal c, feito isso, anancou-lhe as orelhas, que serviram, no dia seguinte, paraenfeitar seu chapéu, pondo-o no rigor da moda.

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18 O TICO-TICO.

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RAÇAS HUMANAS

OS PEQUENOS PEEHMLHAS EI TRAJE DE GALA— Como ? — exclamarão vo-

cês, vendo nossas photogra-phias—ainda ha Pelles-Verme-lhas?

Mas,certamente,que ba lindosPelles-Vermelhas. A raça não¦se extinguiu por completo.

Não creiam que todos os he-roes dos romances de FenimoreCooper e. de Mayne Reid te-nham morrido, que todos os¦«apaches» e Siús tinham des-apparecido.

Pode bem ser que agora nãose chamem mais «Vista de Lyn-ce, Raio do Céu, ou Garra deÁguia», mas possuem ainda nofundo de uma mala, em sua ca-bana ou wigwom, os bellos trajesde outr'ora: coroas de pennasde papagaio, roupas de courobordadas a vermelho ou verde,calças largas á mexicana, chalés^ lenços de seda, de">todas ascores.

Nas «reservas» onde vivem,(territórios especiaes, situadosnos Estados de Dakota e doColorado) os Pelles-Vermelhassao ainda cerca de meio milhão.

Sob a protecção do governonorte-americano, passam exis-tencia tranquilla, moram emtendas feitas com pelles de ani-rciacs, pescam salmão e caçamcaubús ou ivapitis.

Em certas epochas do anno,celebram grandes festas tradic-cionaes, nas quaes têm occasiãode vestir seus trajes de outr'ora.

Foi por occasião da ultimatesta, conhecida sob o nome de

Lua da caça,

as photographias, aue ornajiheste artigo.

Reparem bem nos rostinhosd'esses selvagens, não são en-graçados ?

A pequenina LucyWo-Wah éa filha de um chefe- cujo postocorresponde ao de um capitãoentre nós. Por isso pôde se darao luxo de usar um manto defazenda vermelha, com seis or-dens\ de dentes de animaes,¦cuidadosamente cosidos, lado alado, e que, quando a meninacorre,fazem um ruido de guizos.LucyWo-Wah é muito timidae foi preciso nada menos' de umdoce—que comeu com evidenteprazer — e uma boneca jngleza,para decidil-a posar diante dophotographo. Ainda assim ellaolha desconfiada para a ma-china.

Airmãsinha de Lucy chama-va-se To-ta, e está mais sim-plesmente com, um vestido es-curo com franjas e um chalé

que conseguimos amarello.com ramagens azues

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O TTCO-TICO 16

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lhes rodeiam a fronte, pód(

To-ta.O mais velho, como vêem na

p':otographia. tem rosto muitoexpressivo e curioso, quiz ver oapparelho photographico, porfora e por dentro,operador collocou sobre eüe aobjectiva, elle correu para versua imagem na placa de vidro.

Soltou gritos selvagens,quando lhe explicaram que nãopodia, de uma só vez, ser vi-sado pelo apparelho e vêr-se naplaca de vidro. Essemenino tem

Um grande festim encerraráesse período, festim que duratodo o tempo em que houverainda caça para comer. Lucy eTo-ta sentem-se mal e *ÍMaiságil do que o coelho» apanharácertamente uma indigestão.

Depois do que, a vida normalretomam seu curso.

Então, serão vistos de novoos Siús com chapéus inglezes eroupas teitas em New-York, eTo-la passeiará vestida i comroupa cosida á machina. .

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HO "TICOTIGO"

Meu querido O Tico-licoJornal do meu coração,Acceitai estes versinhosDe prazer e gratidão.»Folheando suas paginas,Eu sinto n'alma alegria,Qual passarinho contente,Cantando ao romper do dia.Admiro suas gravuras,O formato sem egual,Do bom Chiquinho as bravuras,Tudo emíim, tudo afinal.Acceitai jornal querido,O que envia com prazerEste amiguinho constante,Que não deixa de te ler.

Roberto Viriato de Freitas (Jaca-répaguá)

Creanças "Sn:." vestidas para a festa da Lua da CaçaAs mãosinhas parecem de bron- fica *Mais ágil do que o coelho»;7.2.0 ella dá gargalhada-;,quando seu irmãosinho, cuja coroa deas compara com as mãos da bo- pennas cahe alé os olhos é umr.eca branca,que lhe parece uma pequeno desconfiado, guloso ecousa extraordinária. colérico, que tem o nome de''elas coroas de pennas, que .Pa-hawk.

)de-se Emquanto seus pais se re-re oon .cerque os meninos Siús unem em traje de lesta, paraque são primos de Lucy e de, jogar e dançar,durante oito dias

e oito noites, as creanças, maiscalmas e sensatas, brincam de«roda» e correm nos campos.No nono dia começa a grandecaçada, na qual os Pelles-Ver-

, quando o melhas são autorisados a sahirdos limites do território reservaque lhes é concedido.

Voltam cobertos de poeira esuor, trazendo muita caça, eu-jaspelles,preparadas pelas mu-lheres, servirão para conle.ci-onarem roupas para o annose-guinte e cujos dentes formarão

um nome complicado que signi- novos collares.Arnaldo Wanderley, sincero amigo do"Chiquinho", residente em Pernambuco

e fillio do Dr. Eduardo Wanderley.

HORLICKS MALTED MILK HT^IT^

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O TICO-TICO17

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O «SEGREDO REAL» DO VELHO CAFREA CAVERNA MYSTERIOSA

Nesta secção e sob a rubrica «Viagens e Aventuras» contaremos aos nossos amlgulnhos casos verídicos, passadosem diversas regiões do mundo, e^jue servirão não só para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humana,

como para tornar conhecidos costumes e singularidades de vários paizes.

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EM Dezembro de 1894, um velho

Cafre apresentou-se no posto do go-verno de Pretória (capital do

Transwaal, que era então uma Republicaindependente) e pediu para fallar com opresidente Kruger a quem desejava remet-ter uma mensagem da maior importância.

Os funccionarios, admirados com a auda-cia do Cafre, fizeram conduzil-o ao postotie policia.

Quinze dias mais tarde, quando foi postoem liberdade, o Cafre tentou novamentefallar com o presidente Kruger. D'essavez foi mais bem recebido e levaram-o ápresença de lím funccionario, cujos sen-timentoá pelos indígenas do Transwaal eramde justa imparcialidade, cousa rara entreos seus collegas.

Esse funccionario ouviu o velho Cafre,que se chamava Umbanda, era—ao menosestava persuadido de o ser—o uhico sobre-vivente de uma tribu de indígenas, quehaviam sido reunidos á nação dos Zulúspor Chaka, o grande guerreiro negro, oNapoleão sul-africano, e por seu suecessorDingaan.

O facto de o Cafre se lembrar de Chaka,provava que tinha mais de oitenta annose sua apparencia confirmava essa preten-Ção. Seu pai, dizia elle, na qualidade deinduna da casa do chefe (a tribu tinha umchefe hereditário), era o guarda officialdos thesouros d'esse chefe, que consistiamem ricos depósitos de ouro, amontoadosnuma caverna.

Uma parte d'essas riquezas era, emcertas datas fixas, transportada por ho-mens de confiança,

"até Delagoa, onde ser-

via para traficar com os Portuguezes.Logo que Umbanda foi homem, attri-

buiram-lhe o cargo invejado de chefe daescolta dos comboios de ouro e mais tardenomearam-o officialmente guarda do the-souro real.

Elle era pois naquella data a única pes-sôa no mundo, que conhecia o segredo dothesouro e, sentindo já próximo o seufim, decidira-se a vir à Pretória paraconfiar seu segredo, a Paulo Kruger, aquem considerava legalmente como her-deiro dos direitos de que gozara seu fal-lecido chefe. Demais, sendo seu segredoo que elle chamava emphaticamente um"segredo

real", só estava disposto a re-velal-o ao presidente Kruger.

O funccionario, que ouvira a historia deUmbanda era o Sr. David Wilson. Haviasido o primeiro commissario das minas emDe-Kaap-Gold-Fields e seu conhecimentoprofundo dos costumes indígenas, assimcomo sua grande sciencia das jazidas au-riferas, levaram-o a acreditar na historiado velho Cafre, tanto mais quanto Um-banda não pedia recompensa alguma, con-tentava-se com "a satisfação—dizia elle—de um dever supremo a cumprir".

O Sr. Wilson conversou a esse respeito'com o presidente Kruger e tentou dicidil-oa conceder uma audiência ao velho-Cafre.

.Nessa epocha, porém, a prosperidade d.g

Rand estava no seu auge, o ouro af fluía aothesouro do presidente Kruger e este nãose interessou por essa "historia inventadapor um velho louco"—disse elle,

E recusou-se categoricamente a receber oCafre.

Este ficou muito desapontado, porém,continuou a negar a revelação do segredoa outro que não fosse o presidente Kruger.

Quatro mezes depois, voltou a Pretóriae pediu de novo a Wilson para fallar aopresidente.

D'essa vez Kruger ouviu os conselhosde Wilson e consentiu em enviar seugenro, o Sr. Frikkie Eloff, e o generalJoubert ao logar em que devia estar othesouro. 1

Umbanda recusou. Repetia melancólica-mente:

— E' um segredo real, que não pôde ser

confiado senão a um rei, ou um chefegoverno.

Todos os esforços de Wilson foram emvão. E partindo para sua aldeia o Cafredeclarou com solemnidade impressiona-dora :

—'Tomem cuidado... dentro de dousmezes estarei morto.

E eis como Wilson narra sua tentativapara entrar na posse do famoso segredo,

Trez mezes depois, estava eu em Kru-gersdrop onde dirigia o jornal TranswaalSentinel. Um dia, recebi uma carta deWilson informando-me de que achara apista de Umbanda no districto de Kru-gersdrop, e estava decidido ei descobrir othesouro mysterioso; .pedia meu concursopara essa empreza delicada.

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}Vüson surprehendeu o Cafre que ia feril-o pelas costas

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O TICO-TICO 18* '•".

Verificámos, que a corda havia sido cortada á faca

Sabendo, desde minhas primeiras invés-tigações, que Umbanda estava em relaçõesamigáveis com um indígena empregadonuma das minas do Rand occidental, entretive relações com os directores das turmasindígenas e todos»aquelles que, por suasfuncções, estavam em communicações cons-tantcs com os Cafres.

Entre estes últimos, descobri um inter-prete Cafre, que se propoz a procurarUmbanda.

Passado certo tempo, trouxe-me umvelho Swazi, que me apresentou nestestermos :

.— Não é Umbanda, mas conhece-o emesmo já o encontrou ha trez mezes namina Iork.

Arranjei os passaportes necessários elevei o Swazi a casa de Wilson em Jo-hannesburg.

Depois de uma hora de conversação,Wilson disse-me que ia seguir os conse-lhos d'esse velho, pois se sua historia nãoera isenta de contradicções, ao menosapresentava algumas indicações prováveis.Elle explicara a meu amigo que conheciaUmbanda desde sua infância, que o sabiapossuidor do "segredo real" e que a pre-sença de Umbanda no distrieto de Kru-'.ersdrop devia certamente ter alguma rela-ção com o thesouro.

Começámos por inspeccionar a regiãoentre Krugersdrop e Sterkfontein, onde osolo, quasi todo calcário, offerece innume-ras e profundas cavernas, repletas de sta-lactites e de stalagamites de lindo effeito.

O Swazi assegurou-nos, que entraranuma d'ess 3 cavernas com Umbanda. Issodeu-nos esperança e, como simples visitan-tes, explorámos, suecessivamente, todas ascavernas. O guia explicou que bastantesdentre ellàs não haviam ainda sido ex-pioradas. Imaginem nossa alegria, quandoo ouvimos dizer que havia sido encontra-do ouro natural naquella região 1

* * <•

Vestimos para essas pesquizas a roupamais usada que possuímos, enrolámos emtorno dos joelhos, cotovellos e quadris,muitas tiras de panno.para nos protegermoscontra os contusões das quedas que fatal-mente iríamos dar. As mãos estavam pro-tegidas por luvas de couro.precauções úteiscontra as stalactites, e nossas provisõesconstavam de conservas, biscoutos, pão ebrandy misturado com água.

Niu levámos água, julgando encontral-a

nas grutas. Levámos também uma dúziade archotes, trez lanternas surdas e ummilheiro de phosphoros, cuidadosamenteabrigados da humidade, e 3.000 metros decorda.

Chegando diante das cavernas, oceultá-mos nosso carrinho, desatrelámos os cavai-los e carregámos provisões.

Ao fim de uma hora paramos para des-cançar chegado á beira de um poço pro-fundo, cujo aspecto deu esperança a Wil-son, visto o Swazi ter contado que Um-banda, para chegar ao thesouro, descia porum poço.

Prendi uma pedra a uma corda e lancei-acomo sonda de marinheiro, e Wilson, ra-diante de alegria, annunciou-me que o fun-do do poço continha ouro.

Wilson era muito pesado, despi-me, re-solvi-me eu a explorar esse poço. Solida-mente amarrado, desci por elle.

Confesso que foi um dos momentos maisdesagradáveis de minha vida, sobretudoquando entrei na água gelada, negra comotinta, e que minha imaginação povoava dereptis ferozes. Respirei logo que vi queo fundo do poço era muito largo e tinhaterra firme, 30 palmos abaixo da entrada.Enviaram-me uma lanterna e examineiatentamente a areia, a meus pés; comoWilson previa, essa areia continha ouro.

Satisfeito, deixo-me suspender pelas pa-redes da rocha que me feriram os joelhose as mãos; chegando junto de Wilson,quasi me atirei em seus braços, tanto acre-ditava em minha descoberta...

. Durante a ligeira refeição que tomámosentão, traçámos nosso plano de acção: eudesceria de novo ao Aço, ganharia a nadoa margem opposta *Wo lago alli existente.Wilson e o Swazi iriam ter commigo.

Logo que explicámos tudo isso ao Cafre,elle se poz a gesticular, mostrando medo dese afogar na água do poço I...

Fui de opinião que o deixássemos aténossa volta, mas Wilson, furioso, nãocedeu.

Desci e logo depois ouvi lá em cima oruido de violenta discussão, no curso daqual, uma das lanternas cahiu, como ummeteoro,apagando-se na água. Gritei a Wil-son recommendando-lhe calma.

Meu amigo surprehendera o Cafre, comum dos bastões ferrados, prompto a feril-opor detraz. De repente, vi com terror a se-gunda lanterna cahir na água e distingui oruido de um soeco, seguido de gemidos ede um "pluf 1" na água, perto de mim...Alguém cahia no poço... Wilson ou o

Cafre?... Não tive tempo para reflectir!cinco segundos; Wilson gritou :

—Attenção I...—o Cafre está na água..."e está com um dos bastões ferrados. E eunas trevas, incapaz de me defender, es-perando ser atacado pelo Cafre... Umminuto de angustia mortal se passou...Nada. Nada a não ser um silencio hor-rivel.

Então, outros pensamentos me assalta-ram. Se o Cafre morreu cahindo na água,seremos aceusados d'esse assassinato...Na minha confusão não me lembrei de quematar um Cafre no Transwaal não era con-siderado crime.

— Onde estará esse animal?—exclamouWilson.

Não pude responder, ignorando o quefora feito do Swazi.

Então Wilson gritou, que .encontraraa terceira lanterna. Confesso que a sorted'essa lanterna interessou-me muito maisdo que a do Cafre.

Eu queria subir de novo, o desappareci-mento do Cafre impressionara-me muito.Wilson ao contrario, queria continuar aexploração.

Para lhe ser agradável examinei o logar.As paredes de rocha e calcaria não offere-ciam a menor passagem: se Umbanda vi-nha alli, devia por certo conhecer algumcaminho secreto.

Desanimado, subi e, emquanto seccavaa roupa, Wilson contou-me a luta quetivera com o Swazi. Mas não se inquietavacom as conseqüências d'esse desappareci-mento.

Não relatarei as peripécias da volta, queforam as mesmas da. .,vida. Com a dif-ferença de que soffrefflos sede.

Tínhamos entrado na gruta ás cinco ho-ras da tarde. A's quatro horas da madru-gada -reapparecemos na superficie da terra,transidos de humidade, mortos de fadiga emais scepticos do que nunca, quando á ve-racidade das historias do Swazi.

Atrellámos os cavallos ao carro e toca-mos para Krogersdrop. Caminhámos lenta-mente por caminhos pessimos.quando Wil-son deteve repentinamente os cavallos emostrou-me um ponto ao longe : vimosentão um Cafre surgir do solo, como porencanto, apanhar um embrulho e correrna direcção opposta á nossa.

— E' o Swazi!—exclamou Wilson, quecomo eu reconheserá a roupa, riscada deazul, do nosso guia.

Chamamol-o, porém elle ainda correumais ligeiro.

Ao longo do caminho procurámos escla-recer esse mysterio.

Por que passagem secreta o Swazi esca-para ?

Nunca resolvemos esse problema, e othesouro, se existe, ainda lá deve estar.

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Um "shoot" valenti

(Por M. J. Oliveira)]

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19 O TICO-TICO

HISTORIAS DE BICHOS

A. VIDA. DOS INSECTOSQual de vocês, meus ami-

guinhos, no curso de um pas-seio, não parou para apreciarum gafanhoto pousado numgalho, ou as idas e vindas deuma formiga, apressada, no pa-rapeito de uma janella ?

Mas que um homem possapassar horas -e horas obser-vando a vida e os costumesdos insectos, deve-lhes parecerextraordinário.

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O professor Pobre observando um insecto

Ha.no entanto.em França.umgrande sábio, que consagrousua vida inteira a esse traba-lho ; esse sábio é o Sr. JosephHenri Fabre, de Serignan (Vau-clase).

E o mundo inteiro rendeuhomenagem a essas pacientespesquisas, consignadas em dezgrandes volumes intitulados«Lembranças entomologicas»,que encerram verdadeiras sur-prezas.

Em Serignan, para onde seretirou terminada sua carreirade professor, o Sr. Fabre vivedesde pela manhã até á noite,observando e estudando os in-sectos.

Perto de sua casa ha umcampo onde pullulam as espe-cies mais raras. E' alli que, du-rante cerca de quarenta annos,o sábio passa seus dias, deita-do no chão ou assentado emuma cadeira baixa, afim de ob-servar, mais de perto, esses mi-nusculos animaes.

Conta elle hoje oitenta e seteannos de edade ! Sempre forte,nao obstante seus cabeilosbrancos, accrescenta, se mcessar, alguma novidade ássuas observações.

E' um povo bem curioso odos insectos, e as scenas de suavida quotidiana descripta pelonaturalista é bem interessante.

Aposto, por exemplo, quevocês não sabiam que ha abe-lhas pedreiras ? Os chalicodo-mas das muralhas—assim cha-mados por viverem nas pedrasdos muros antigos—podem ri-valisar em habilidade com osmelhores operários pedreiros.

As abelhas de azas roxas ecorpo de velludo preto, cons-troem ninhos do formato debolas e muito espessos. Osmateriaes ? Areia, terra e gra-vetinhos, que para ellas repre-sentam grandes pedras.

Com as patas e as mandibu-Ias amassam a. terra, mis-turando-a com o sueco quaellas mesmas produzem, paratornal-a mais consistente; de-pois, transporíam-apara o logarescolhido. Vale a pena vel-astrabalhar.

O ardor das activas operáriasé tal, que se deixam esmagarpelos pés dos transeuntes, dis-trahidas; mas preferem isso aabandonar seu trabalho.

O Sr. Fabre tinha dezoito an-nos, quando fez, pela primeiravez, conhecimento com ás abe-lhas operárias.

Principiante no ensino,dirigiaentão a escola primaria de Car-pentras.

Uma vez por semana, no mezde Maio, deixava a sala de aula

para ir a pleno campo dar aosdisciplos uma lição de agrimen-sura pratica.

Cada sahida era uma festae os rapazes disputavam a hon-ra de levar a corrente e a bus-sola.

Na oceasião da lição o pro-fessor notava que os discípulosnão eram muito attentos. Mui-tos d'elles abaixavam-se tre-quentemente. Um dia um dos

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Mas se um intruso quer roubar-lhe ofornecimento, o besouro luta

discípulos foi apanhado chu-pando gulosamente um pedaçode palha. O professor interrò-gou-oe achou a chave do eni-gma.

Sobre as pedras, na planícieinculta, as abelhas pedreirashaviam construído seus ninhosde terra.

Nesses ninhos havia mel comque os espertos discípulos seregalavam.

Abrir o ninho e esvazial-o

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O besouro faz-se_ ajudar por um amigo, quando a carga é muito prande.

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O T1CO-TÍCO 20

com uma palhinha fora o meioencontrado para furtar o deli-.ioso nectar.

Üs larápios dos mnhos deabelhas teriam renunciado aesse brinquedo, se soubessemo quanto a abelha estima suacasa e com que pressa volta aella.

O Sr. Fabre fez a esse res-peito boas experiências, quedemonstraram o quanto as abe-lhas pedreiras, como o pom-bo, possuem o senso da orien-tação.

Tendo feito prisioneiras vinteabelhas fechou uma a umaem tubos de papel para que nãopudessem ver. o caminho per-corrido e levou-as a quatro ki-lometros de distancia do ninho;depois, soltou-as.

Ü calor era medonho e amea-cava tempestade. Podiam asabelhas voar em sentido con-trario á corrente de ar e sobre-tudo acertar com o caminho ?

A duvida do sábio não íoi delonga duração. Quando voltou

i ara casa, sua filha, que ficaraperto do ninho, mostrou-lho;já haviam voltado duas abelhas,tendo leito o trajecto em me-nos de trez quartos de hora.

Tinham tido ainda tempopara trabalhar, pois haviamtrazido grande quantidade depollen.

Suas companheiras segui-ram-as de perto : das vinte abe-lhas tiradas do ninho, quinzevoltaram á noite,°-uiadas atra-vez do desconhecido dos loga-res, por mysterioso instineto.

Perguntarão, talvez, de quemodo o Sr. Fabre poude reco-nhecer as abelhas, que soltara.Elle tivera o cuidado de mar-cal-as nas costas entre as azas,com giz em pó, misturado comgomma arábica. O trabalho foid'j] içado.

Imaginem que, para mar-cal-as. foi preciso manejar umpor um dos insectos, sem temero ferrão. E isso sem as ferir,semmagoar as azas com uma pres-são muito forte. E' difficilimo,conta o naturalista, manter naspontas dos dedos esses irasci-veis insectos, que não cessamde dar ferroadas.

«Antes que a marca estejaprompta, o ferrão já trabalhoupor duas ou trez vezes. Meusdedos doloridos tiveram movi-mentos de detesa que a vonta-d_ não poude reprimir».

A'força de viver entre os in-sectos, o Sr. Fabre familiarisou-se com os mais desgraciososdentre elles.

Foi assim que travou amiza-de com a aranha eadmittiu-a naintimidade de seu gabinete detrabalho. Uma de suas espécies

rcdilectas é a 'Lycose dè Nar-one».Essa grande aranha vive nos

terrenos incultos e rochosos.Para melhor observar os cos-tumes d esse insecto, o Sr. Fa-bre aprisionou varias lycoses,que domiciliou-em grandes ter-rinas metallicas. Uma tela, tam-berri metallica, cobre as terri-nas, para evitar evasão.

Cada terrina contem apenasuma única habitante : a lycose,com effeito, é muito intolerantee devora, sem escrúpulo, suasvizinhas.

Com os materiaes de sua es-colha, pedacinhos de lá, pedri-nhas lisas, que o 9«bío lhesprodigaliza, as lycoses edifi-cam na entrada ou parte decima da terrina faustosas archi-tecturas. Imaginem minusco-los castellos, torres em minia-tura,cujas paredes interiores sãoguarnecidas de um tecido defios sedosos. E' sobre esses fiosque a lycose se colloca durante

BC

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O bezauro padeiro preparando sen fainel

as longas horas, que passa, es-perando uma presa com olhoslixos, as patas juntas para opulo e fica immovel. Que umapresa de seu gosto passe ao ai-cance, dá o salto e volta para ointerior com ella.

Depois do insecto caçador,vem o padeiro.

O escaravelho, muito abun-dante na Provença, amassapara alimentar sua família, bolascinco ou seis vezes maiores doque elle, leitas de tudo o queacha conveniente, nos campos.Transportar esse peso colossalé que são ellas.

« O escaravelho abraça a es-phera com as duas pernas pos-teriores e, tendendo o ar comas patas deanteiras, caminha,recuando com a carga. Fre-quentemente um larapio, en-contrado no caminho, gyra cmtorno da carga e procura apro-priar-se d'ella.

Entre o legitimo proprietárioe o assaltante, trava-se então aluta, sobre a bola que cahe, ar-rastándo comsigo os comba-tentes.

Em seguida vêm os insectos,que melhor defendem>a entradade sua casa, Tal é o caso dohalicte, que é uma espécie deabelha de corpo fino. Os pala-cios subterrâneos, que o halicteconstroe, são bem guardados eao abrigo dos mais audaciososassaltantes.

Logo que um halicte se apre-senta, voltando de sua visita ásflores, conta o Sr. Fabre, vê-seuma espécie de alçapão, que fe-chava a entrada, bruscamentedescer e dar passagem.

Em seguida, o recemvindoentra, e o alçapão volta a seulogar. quasi na" superfície dosólo,e fecha de novo. A mesmamanobra para os que sanem.

Que quer dizer isso? Simples-mente que um halicte, porteirodo estabelecimento, é encarre-gado de guardar a. casa, em-quanto seus parentes corremos campos.

Com sua grande cabeça esseporteiro é uma barreira intran-sitavel. Se alguém da casa quersahir ou entrar,elle recua e dei-xa a passagem livre. O outropassa. Elle, em seguida,sobe aoorifício, que tapa com o craneo.Ninguém é admittido na casasem ser reconhecido membroda familia. Mas passa pelasproximidades da casa uma for-miga aventureira, sem escrupu-los, que procura saber a' causa

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21 O TICO-TICO

do cheiro de mel que parte daterra.

—Segue o teu caminho, se-não, cuidado ! — diz o porteirocom um movimento de nuca.

Essa ameaça, geralmente, ébastante e a formiga trata de seretirar. Se, porém, ella insiste,o porteiro sahe da guarita, ati-ra-se sobre a audaciosa e de-vora-a. Em seguida volta a seuposto.

Como vêem,por esses poucosexemplos, o trabalho do Sr.Fabre reserva aos profanos nu-merosas surprezas. Elle nosmostra que o pequeno povodos insectos tem,como o nosso,seus trabalhadores, architectos.pedreiros, porteiros, padeirosdedicados á salvação commum.sempre promptos para o traba-lho quotidiano que assegurama familia, o abrigo, o bem estare a vida.

BOAS FESTASTemos ainda a consignar boas fes-

tas dos seguintes leitores :Edison Telles, S. Paulo.

Boas Festas eu te almejo,E um aperto de mão;Boas entradas desejo,Ao jornal do coração.

ISentinho de AbreuO lavo MoreiraAgenorPintoS cinesiode C.

AlFredo L. Pintojosé Per E ira Filho

Waldemar Novae SEurico PatTo

Fr A ncisco IlyginoRoS alina Moreira

Por um grupo de leitores d'0 Ti-co-Tico, residente em Ribeirão Ver-melho, Minas.

Bôas-festas vos envio,Mandando meus parabéns,São sinceros os desejosQue este vosso leitor tem.Este pobre leitorsinhoSó andou a cavilar,Até que achou este versinhoPara logo o enviar.Ag-ora, peço ao ChiquinhoE também aoredactor,Que publique este versinhoDe seu querido leitor.

Francisco Gonçalez Capella* * *

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Benedicta Guimarães e(Bahia].

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Emilia Miranda — Capital

Pecam a esteque lhes leia a Vida.O seupoderextraordinario delêr

as vidas humanas, seja a quedistancia fôr», assombra

aquelles que todoslhe escrevem.

Milhares de pessoas, |em toaas as sendasda vida, têm tirado bom proveito dos conse-lhos d'este homem. Diz-lhes quâes os desli-nos que as suas capacidades lhes prometterne de que modopoderão attingiro bom exilo de-sejado. Indica-lhes os amigos eos inimigos, edescreve osbons e os mausperíodos de ca-da existência. Adescripção quetaz do que dizrespeito aosacontecimentospassados, pre-sentes e futuros,causar-lhes-á es-panto, e servir-lhes-á de auxi-lio.E tudo quan-to elle precisapara o .guiar noseu trabalho, li-mita-se a isto :o nome da pes-

.sôa (escr i p to'pela própriamão d'ella), adata do nasci-mentoeadecla-ração do se x. E'escusado man-dar dinheiro.Citem o nomed'este jornal eobterão umaLeitura d'Ensaiogratuita. Se a pessoa queisto ler quizeraproveitar este ofrereci mentoespecial e obter uma revista da sua vida,nào tem mais que enviar o seu nome, appel-lido, morada e a data do seu nascimento(dia, mez e anno, tudo bem claramenlsescnpto e explicado), e quer. seja senhor,senhora ou menina solteira, copiando tam-bem pela sua lettra os verses seguintes :

Sao milhares os que nos dizemQue daes conselhos sem par:Para attingir a ventura,Quereis-meo caminho ensinar"1

A pessoa que escrever, se essa fõr a suavontade pode juntar ao seu pedido a quan-tia de iío réis Portugal ou 5oo róis Brasilem estampilhas do próprio paiz, para de::-pezas de porteede escriptorlo. Dirija asuacaria a Clav Burton Vance, Suite i6o3 G,Palais Royàl, Paris, França. As cai tas para aFrança devem ser franqueadas com5o réisPortugal ou 200 réis Crazil.

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O TICO-TICO 22

SECCAO PARA MENINASGOLLINHAS

A mocia dasgollinhas voltou,usam-se agora de drap, setim,seda e outra fazenda, comtan-to que seja bem differente dacôr do vestido. Por exemplo,uma gollinha bordada de ver-melho, irá muito bem com umvestido branco.

\ golla será de duas cores,Dranca, de seda' ou azul claro ,

da, seguindo o fio da fazendacomo mostra o quadro escurodo fundo do nosso modelo.

Não cortem logo,.mas, comuma agulha enfiada em linhavermelha ou branca, sigam oscontornos da beira do molde.

Em seguida colloquem a la-zenda, assim preparada, sobreum pedaço de tarlatana, ali-

- ¦ ¦¦' "»" —•;¦'¦. :

e o bordado será de seda ver-mclha õu verde—duas coresmuito em moda.

Pode também ser de umasó côr, com bordado em pontode haste.

Depois de decalcarem e re-cortarem o molde, colloquem-osobre um rectangulo de fazen-

nha consta de dous pontos : ode nó e o ponto de haste. Este,como as nossas amiguinhas sa-bem, é feito picando a agulhaum pouco acima do ponto pre-cedente. ü ponto de nó é faci-limo ; consiste num ponto re-petido diversas vezes e feitocom linha mais grossa.

E' feito do seguinte modo:1* a agulha passa para o

lado de baixo.2- volta acima, mas deixando

uma argolinha no logar em queentra a agulha.3- vem de baixo e entra pelo

ponto solto ou argolinha.4- volta ao forro onde prendebem o ponto.A segunda gollinha é de bor-

dado simples, sem enchimento.O bordado d'esses crescentesde lua, consiste em fazer passara agulha de baixo para cima ede cima para baixo, de modoque os pontos fiquem regular-mente justapostos.

Esses modelos podem tam-bem servir para bordado bran-co e nesse caso aconselhamosde preferencia o linho.

Bordem em vermelho ou azul,que são cores firmes e podemservir para os vestidos de an-dar em casa.

^®$?#gS£ ^-^ÍKgi

Recebemos e agradecemosO n. 2 da Imprensa, semanário in-

dependente, e de grande circulação na ei-dade de Belémzinho, Estado de São Paulo,onde se publica.

nhavem as duas fazendas ebordem.pegando com alinha, aparte de cima e o forro.

Prompto o bordado, debruema golinha com seda ou baptistada Escossia—fazenda barata efácil de encontrar em todas ascores.

O bordado da Drimeira erolli-

CfiiHTfl üBEi^THSr. redactor á'0 Tico-Tico":

Era bem triste o lar que conheciQuando, h adias, (parece que á tardinha)Éui visitar galante creancinhaEm seu pobre retiro, em Catumby.

E, meu caro senhor, o que então viNaquelle eirado pobre, onde a mesquinhSorte preside o lar de innocentinhaFez-me chorar de doce magua, alli !

Passada esta impressão veiu-me á men^eComprar este jornal que faz contente..A petizada e da familia o resto... l(E a innocente menina hoje se fjfanaCom a leitura da folha soberar^aCom a alegria voltada ao lar \Ti,0dcsto 1

1-Nair de Siqueira Amazonas' rI2 anãos).

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23 O TICO-TICO

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_ fACILITA A SAMOA DOS DENTES9w'ne g foi âssappdrrtsr os sccídentes <fé Dentiçâo

DEPOSITO tlBAUtltlbaltcimcníos ruMOUZE, 78.F„l>ogra S'-Dinu. PARIS.fhvnetà Mtf PriftCipOSS fi/Xf^HSmOS dQ Mvtffi.

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Nossos sinceros amigos, residentes em Jacarepaguáe dilectos filhos do Sr. Octavio Fiúza da Cunha.

Augusto Fiúza da Cunha, que completou alü de Janeiro mais um anno de edade, e

sua galante irmã Margarida.

Robustez e attractivo sãoS\ companheiros in-

/my\ separaveis da

i: ,J ENIULSAO DE SCOTTV ° grande tonico-ali--^ mento que impede

a decadência prematura.

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Para que nenhuma creança soffra, por igno-rar sua mãe que existe um substituto exacto doleite materno, o "THE II tB.3.I*o\ I.ASTI-TUTE", organisadopara combater a grandemortandade infantil, remette livre de porte atodas as mães de família, mediante o recebi-mento do coupon abaixo, devidamente infor-mado, um livro tratando dos cuidados dascreanças, intitulado

«O REI DA CASA»Tambem offerece uma lata de amostra a

todas as mães de família que ainda não te-nham recebido.

O coupon deve ser dirigido ao:Illmo. Sr.

Secretario do Harrison InstituteCaixa do Correio 1871

Rio de Janeiro_¦ -

COUPONNomeRuaCidade..Estado..

.A'..

A creança tem _ mezes de edideCorte-se este coupon eremetta-se em enveloppeaberto com porte simples de 20 réis.

Tico-Tico, 18 de Fevereiro 1314

Encontra-se nas drogarias do Rio e na «EXPOSIÇÃO»Arenidd Rio Branco 119.

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O TICO-TICO 24

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BSSÈ[_{j|Ês|^Pl*l_r'_*\T___riTi-rlrii^^*i """* < t ** —'

RESULTADO DO CONCURSO N. 833

Grandf \-ito o concurso de armar deq-je ... • hoje o resultado. Innumeras,

soluções recebidas, todas mais oui;:l-.;. 3 _..tas, pois, na verdade, era facili-ina a solução, que consistia em organisaro Chiquinho e seu amigo Baratinha—gan-torrando, isto é, brincando de gangorra.

Leitores que nos enviaram soluções :

Raphael Lopes Ferarz, Téte Xavier,liaydée Pyott Giglioni, Leonidas FortunaGarcez, Clotilde Barbosa dos Santos, An-gelita de Mello Machado, Zelia Gomes deAlmeida, Maria Francisca Santos, EugênioMoura, Luiz Ignacio Amorim, Joanna Fer-r_'ira, Zelia Magessi Pereira, Helvidio dosSantos, Domingos Gama Filho, Arirá Lis-bôa, José Alfredo de Lemos, Kheber Pie-dade, Heitor Fernandes da Silva, SylvioFernandes da Silva, Antônio Tavares Les-sa, Agenor de Souza, Esther da RochaPrado, Orlando de Paula Barros, Maria E.de Medeiros, Hebe da Cunha, Antônio VazPinto, Alice Barbosa, João Ferreira Go-mes, Santa Sá Lucas, Dolores Pimenttl,João Francisco de Campos, Benedicta Gui-marães e Souza, Fausto Pacheco de Mello,Octavio Soares de Oliveira, José Antunes<!e Almeida, Antônio Rocha, AlbertinaHuizinga, Heloisa Azevedo, Elisita Car-rascosa Duarte, Veríssimo Moitrel, Hen-rique Moraes, Eduardo Garcia de Oliveira,Nyro Vieira da Silva, Dulce Muller, Bil-mar, Olegaria de Penna, André Linhares"Dias,

Claritnundo Lauro, Nelly Vieira daSilva, Carlos Alberto da Silva Leite, Ma-' ria Lydia Braga da Silva, José Vasques deFreitas, Oscar R. Miranda, Darcy Linha-res, Arlindo Affonso dos Santos, Carolina

ler, Armandinbo, Delia, Zulmira Vieirade Souza, Ecila Berendt de Oliveira, Es-meralda <la Silva Oliveira, Almiro dosSantos Menezes, Walter Boechat, PauloEmílio Guilayn, Geraldo Alvim, Adal-berto da Silva Moraes, Maria José Ri-beiro Gusmão, Almio de Moraes, Ciro deCarvalho, Alyaro de Sant'Anna, Adhail\ 1. ira Salazar, lago d'Orleans, Maria An-tonietta A. de Freitas, Renato Cavendich,Raulindo Oliveira, Nênê Livramento, Au-

na B. da Purificação, Maria Ormindada Matta Machado, Onofre Grirot, JustoTravassos Monte Bello, Manuel AlonsoSoares, Armando de Araújo Ferraz, Ni-

' colau Pazzarelh, Ernani Santos, Deolinda!'.. Lemos, Juracy Rosa, Roldão Reis deJáello Fcrraré, Djalma de Chagas Leite-

Geny Martins, Luiz Antônio Leite, Al-berto Gioielli, João Teixeira da Silva.Antônio Castro da Veiga Pinto, Renato deSá, Aloysio Campos da Paz, JoaquimPeixoto, Cláudio Mello de Andrade Fi-gueira, Ida Kosinski, Odette Barros Pires,Paulo Cezar de Campos, Marcelino deCarvalho, Lino Alves de Souza, GeorginaLiberata de Oliveira, Rodolpho C. Ras-mussem, Oswaldo Rezende, Jacy CarneiroMonteiro, Genesio Barros de Gouvêa, Ei-nesto da Cunha Schlobach, Milton Gonçal-ves da Fonseca, Eva de Lima Evangelho,Marcello Hamann Rezende, Zoé do Li-vramento, Clarice Bfteiro, Arlindo LopesBastos, Maria Helena Rios, Alzira Lobodas Mercês, Floriano Álvaro Xavier, Gal-ba de Oliveira, José Mendes de Freitas,Lydia Maia Botelho, Cornelia T. de Azc-vedo, Carmen Moreira Mancebo, Xavierda Silva Camargo, Lindolpho Rocha, Ira-cema da Matta, Ney Karthe, Clinio Fon-seca Appolinario, Vera de Gusmão Lessa,Dagmar Medella da Costa, Haydée Le-fevre, Eduardo Andrade, Arminda Pi-mentel, José M. Carneiro, j. da Motta Tci-xeira, Bernardino Gonçalves da Silva, De-metrio Nonnato de Lima, José Gomes deSouza, Alexandrina Bastos Simões, Con-suelo Rodrigues, Lálá Amazonas de Al-meida, Virginio Cordeiro de Mello, HildaFranco, Regina da Conceição Porto, Ale-xandre Herculano da Costa, Luiza Villa,Nair Cropalato, Waldemar Mera Barroso,Oswaldo de Souza Corimbaba, Júlio N. L.Regis, Carlinhos Nielsen, Benedicto Bar-bosa de Araújo, Cotinha Pereira dos San-tos, Ida Bastos, Celso Eugênio Olive, Ma-ria Apparecida Ferreira Aguiar, AltinoBrito Oliveira, Nancy Carvalho, IracemaGomes, Juventina R. da Conceição, Cid

Couto, Luiz Augusto Cciiiuccio, JuracyCoutinho, Austregesilla Freitas Barbosa,Lauro Dias de Carvalho, llydia Cubeirodos Santos, Francisca Tavares Ferreira,Auta Catharina Dutra. Renato Soares Lo-pes, Gilberto Soares Lopes, Gilberto Do-mingos Souto, Gentil Menezes Conceição,Zilda Calmon cie Oilveira, Vera Calmonde Oliveira, Nydia R. Ayres d'A. F., Fran-cisco Pinto Machado, Oswaldo PimentelPereira, João Papaterra, Lucilia LeãoFendt, Francisco Alves de Moura, Erida;iSamico de Castello Branco, Zamiro G. B.Ribeiro. Celio Baptista, Neverita Pulchc-rio, Sylvia H. Sandall, Alda Sampaio, Fer-nanda Villalobos Galheta, Aricio Guima-rães Fortes, Ademar Jacintho, Maria ceLourdes Santos, Jesy Barbosa, João Ba-ptista Tavares Mutu, Leonor Coppi. JairRego de Oliveira, Aida de Rezende Pint >,Adherbal Gülther de Mendonça, üelenitade Saldanha Alcalá, Margarida EstrellaFigueiredo, Maria Medeiros Freitas, Alui-Zio Motta Pontes, José Pompeu de Monte,João Baptista, Ondil Benevolo, Alfio Fio-ravanti,' Maria Carmen Lopes dos Santos,Maria Izabel Loureiro Lima, Pedro Pi-nheiro Vieira, Nayr Pereira da Rosa, Wal-demiro Domingos da Cunha, AgostinhoBortoli, Luizette de Castro Andrade, JoãoBaptista Nascimento Ferreira, AlmiraNetto, Augusto Pereira dos Santos, LairLefévre, Maria de Lourdes Pierrotti, Car-lota Knicling, Jovina Baptista dos SantosMaria da Gloria Fragoso, Guiomar San:-paio, Cecy Alvares da Cunha, Juracy'Porto de Oliveira, Afaria Duarte de Vas-concellos, Adelinha Guedes Ramos, JuanitaFortlage, Sylvio Cruz, Clarimundo Mesquita, Maria Vieira de Andrade, Leono.Teixeira, Nilo Pereira dos Santos, A. S

g___. «Sh^mUI s__kV.*ct^ l I tPBH

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^ solução exacta do. concurso de armar n. 833

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25 O TICO-TICO

^. BfjJH yrra-^v-~_. <\ \ jA*/" ^IF^1 ,„.,.

O Sr. Serapião e varias posições de seu filho manhoso(Desenho de Aroldo Villela)

M., Waldemiro Domingos da Cunha, NairBranca da Silva Guimarães, CarmenPoisson, Sylvia Teixeira de Camargo, JoãoGalon Ros, Frederico von Dcelingen, Pi-lar Seigncur, José Aíachado de Moraes,Ottelina da Silva Coelho, Marilia RegoMacedo, Gumercinda Felix, Moacyr daMatta Machado, Amélia Pereira Gomes,Nair Monteiro de Carvalho, João Fernan-des Borges, Julieta Lisboa de Seixas, Al-cindo Pio Guimarães, Augusto de As-sumpção, Elza de Souza Monteiro Faria deCastro, Arnaldo Guimarães, Maria Can-ilida da Silva, Mario Augusto de Car-valho, Carlos Alberto Mera Barroso,Attüa Mendes, Cecília Faria de Castro,A. Fortes Fontes, Viçar de P. Pessoa,Dulce A. Maria, Clovis Baptista Beviláqua,Agostinho M. de Oliveira, Anna de PaulaLeitão, Jolety de Souza Lopes, Mario deSant'Anna, Waldemar Passos, Aracy Del-duque, Antonieta Dclduque, João Diniz Fi-lho, Raul Toledo Galvão, J. A. V, JoãoAssumpção Vieira, Oscar Friedrichs, Ho-norina Morato Castanho, Maria da Can-laria Diniz, Maria José de Castro, LybiaBarbosa, Maria Soares, Júlio Vasques Ni-colas, David Pilar, Adelino Carvalho, Josétie Freitas, Maria Zilda, Maria Penteado,Oscar Uhlmann, Arthur Cezar Boisson,Paulina da Silva Rego, Álvaro RodriguesMartins, José Alves de Arruda, FritzTraldi, Antônio de Souza Pinto, OrmiiidaAndrade, Zeny de Oliveira Coelho,. Car-trien Ramos, Nadir de Medeiros, DarciiiaFaula Rodrigues, Themis Serzedello, L.d'01iveira Guimarães Júnior, José ManuelMaria Naegéle, Poly Azambuja, ErnestoSoares, Olga Moreira Guimarães, Mariadas Dores Bernardes, João Lourenço, Ma-rio de Sanffina, Roberto Moreira, João-zinho Vasconcellos, Jurema de Azevedo,Fernande, Puell, Maurício Coelho, Risoletade Amaral Salgueira, Gilberta do Nasci-mento, Yoalanda Alves Penna,Maria Roth,Djalma Corrêa, Heribaldo P. Rebello, Pau-Io F. de Magalhães, Heloiza Lobo PinheiroGuimarães, Yolanda Sócrates, MarinaDuarte de Arruda, Iracema Nelson Ma-chado, Ernani Elmo, Payra Souza, Ana-cleto Soares Guimarães, Manuel FernandesDias, Adalgisa Aguiar, Isaura Branco,Enedina Cheorano, Gonçalo Rache Tei-xeira, Dina Pereira Torres, Adolpho An-tonio Furtado, Sophia' Pereira, AntônioAlberto de Oliveira Abrantes, Edith Cha-gas, Casemiro Simonin Leal. EUy E. deAbreu, João Fonseca Chagas Gus-íavo E. de Abreu, Sara Costa, Sereia

Aferreira, Marietta Piquet, ArmandoMonteiro, Nely de Araújo, Lina Nasci-mento Silva, Carlos Guedes Filho, Deo-linda Gomes de Oliveira, Mario Antunes,Carlos Abilio de Andrade, Laura Rosaurode Almeida, Julia Soares Ramos, Daubi-gny Viot Coelho, Orlandino Moraes, Os-car Silva, José da Rocha Ribeiro, DalilaVasques de Freitas, Louriyal de SouzaBraga, Aristides da Silva, Nair Machado,Noemia M. Coelho, Salvador Koch, OrnarKhaledo, Evangelino Costa, Elmiria So-ares, Constantino de Campos Vergai, Ede-vard Gerth, Edith Giusti, Leopoldo JorgePlanck, Thereza Drosghia Mimi Worms,Carlos Bruni, Braz Polzio. ;0 Aghina,Jayr Brandão de Oliveira. : . licto C. deLima, Rosina Magalhães, Ga.. 1 a de Sal-les Gomes, Jandyr Alary Cor»;,, üartholo-meu Burlamaqui, Oswaldo Baptista Gui-marães, José Sayão Alves Branco, LauroMonteiro, Wlademir Neves de Souza, ItaSampaio Freire, Urania Rache, Celina dada Silva, Eulalia Monteiro, Iracema Parra,Iracema Rosa, Maria Antonieta A. dePeritas, Durval P.. Martins, Avany Ri-beiro Vidal, Denizard Moreira Sampaio,Olga Leite, Helena Azevedo Costa, AlziraPavão, Adalgisa de O. Wild, José deSant'Anna Padilha, Cleonice B. Mello,Levoir Piedade, Moacyr Pedrosa, DecioCoelho de Mello, Oswaldo Jover, GilbertoMassena Dutra, Nelson Oddone, MariaCosta Lima, Alexandre Cezar da Silva,Hyeroclio Gonçalves, Lavinia Caribaldineda Costa, Antonietta Ribeiro da Silva,

Laide Maria Campos Azevedo, Adindo deAlmeida Machado, João Nunes Rebello,Sebastião Lopes Castro, Anna VellosoMonteiro, Florentino Velloso Monteiro,Pedro 0'Reilly de Souza, Francisco Go-mes, Albertina Leite, Nina Rocha, VioletaMenezes, Paulo Rina Fonyaat, Bartholo-meu Ribeiro, José Solano Affonso. Car-cien Ricci, Armanda da Hora, H. Bruce,Vinícius Sant'Anna, Izabel Cardoso Bas-tos, Luiz Ignacio Freire de Paiva, Edithce Souza, Alcino de Gouvêa, Ernesto Ole-gario da Silva. Ignacio Nelson Rasmus-sem, Agildo Ribeiro, Ernesto Wette Ju-nior, Manuel Augusto Pereira Pin,to, Er-nestina Guilherme Wette, M. Jucá, AmaliaB. Loureiro, Mario de Andrade, Sinhá-zinha Coutinho, Ernesto Amadei, AntônioJoaquim Ayres, Raphael Nogueira, OliviaMarcial Roda, Jorge Oliveira Tinoco, Os-waldo Moreira Guimarães, Jorge Jacy deCarvalho, Roberto Freitas, Manuel SouzaGalvão, Abigail Pereira de Araújo, Pedrcda Costa Doria, Elza Bezerra, Laura Ma-galhães Rodrigues, Laura Henninger, La-ercio Vicente Azevedo, Nadyr Guimarães,Maria da Gloria Porto, José Luiz Belart,Remédios Penha Ramos, Ismael BastosRocha, E. Luiz Lopes, Mercedes RuizAguimar, Pyro Benicio de Souza, AugustoSergipense Penna, Militino Thomaz daSilva, José Faustino Affonso, Alzira Ra-vaglia, Norwaldo Rocha, Rubens Moreirada Costa Lima, Mariah da Costa Valente,Maria Itália Bruno, Analdina Soter, Jan-dyra Bacellar, Lucilla Moraes Rego, Olin-da Lattari, Attilio Gonçalves Christino,Alceste Pardini, Antonietta Mello, ElseSchvertei, V. de Castro, Eugênio Raphae'Moreira, Augusto de Mello, Oswaldo A1-.ves Vieira, Antônio Valença de Mello, An-tonio Martins, Antônio Pinto dos SantosLeonor B. Olive, Otton do Amaral Abreu,Macario Augusto de Freitas, José CorrêaVillela, Hélio Carrilho, Franklin CorrêaMafra, Álvaro Houszmam, Saul Ferreira,Maria de Segadas Vianna, Luiz AugustoBierrembach de Rego Monteiro, HildaLussac, Oscar Santa Maria, Martha Alva-renga, José Rodrigues Pinto, Virgílio Cas-tilho, Arlindo Castilho, Japonez da Cruz,Lilina B. Ferreira, Taurina da Paixão, He-loiza L. de Gouvêa, Odette de MenezesDias, Raymundo D. Padilha, Nadir Neivade Magalhães, Manuel Fernandes Silva,Edmundo Vescovini, Alberto Sá FreirePaes, Ennio Reed, Acirema Franco Braga,Olga Lauro, Alves Napoleão Ribeiro,Hermano W» Joppert, Ilára Garcia, FarideCosta, Sylvina Vaz Porto, Corbelina An-gelica da Rocha Leão Manso, EsculapioCastilho do Olho Almeida, Luiza de Sou-za B., Antônio Paulo de Oliveira, TobiasP. Antônio, E. Salomão Caldas, ElpidioLuiz Barbeiro, Betti Jayme, Alfredo Ko-bayka, Alberico Pereira de Campos, íris

"Chiquinho" Jogando o "water-polo"

(Desenho de A. Felix)

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O TICO-TICO 28

m^Ê ^mW

Br ,'•:

i^ 1m Ari,

fclfllNossa constante leitora Maria José R. de

Gusmão, de g annos de edade, residenteem Olinda, Estado de Pernambuco, offe-receu-nos seu retrato, como lembrança desua primeira commtrnhão.

Gonçalves de Oliveira, Alberto Arnaud,Olga Doria, Domingos Serpa. j.;sé No-gueira de Sá, Maria Nogueira cie Ultvdra,Virgínia Pereira de Souza, Andira Arme-ria da Silveira, Manuel de Souza Brito,Esther Quirino dos Santos, João Corrêa deSouza, Nicia Pereira Teblez, M. Appareci-da A. Corrêa, Jandyra de Castro, AngelinaGilardi, Mario Muller de Campos, ManuelGomes do Amaral, Helvécia 'Morandi,Edgar Campos, Arnaldo Gomes Netto,Mariquinha Stelling, Adelaide Gomes deMello, Adelaide da Silva, Fernando Jalles,Arthur Dreys, José Carlos de Chermont,Laercio Passos Brito, Ivan de Albuquer-que Camaar, Adade Viveiros Simões, ZildaDias Vianna, Maria Amélia Almeida,ítala Pinho dos Santos, Maria do CarmoDias Leal, Donguinha, Homero, Filhote eMarilia Dias Leal, Mario Santos, EvencioCosta, Ermelinda Adamo, Agnaldo Jun-queira de Macedo, Caffiero Genestreti,Tito Franco da Rocha, Octavio do EspiritoSanto, Guiomar da Silva Mello, AugustoLourival de Azevedo, Glorinha Toledo,Luiz Simonsen Leal, Francisco oGnzalezCapella, Euclides Reis, Luiz Martins Pe-.nha, Alice Almeida, Francisco de MoraesCosta, Emma Corrêa de Abreu, CarlosTeixeira Pinto, Antonia Peres, Helena P.Jordão, Mario da Costa Machado, AméricoPereira de Figueiredo, Antônio Castro deCarvalho, Sylvio S. Marques, Acrisio Glo-ria de Moura Costa, Jupyra Pyranhas deAlmeida, Sylvio Franco, Lúcio Quadros,Nelson Nobrega, Maria Lyli dos AnjosAmarante, João Gullo Sobrinho, OlgaDoria, Jandyra Gabalga de Azevedo, Mau-ricio S. Murgel, Judith de Freitas, PauloCabral, Carlos Joaquim, Carlos Castro,Florinda Alves Carneiro, Júlio Magalhães,José Silveira d'Athayde, Werther Teixeirade Azevedo, Amadeu Christofaro, MariaF, Gomes, Ayrton Inhatá Marietta da

Cruz, José Joaquim da Silva, BenedictoCampista Filho, Hyppolito Lamarão, JoséCláudio da Sliva, Guerino Benda, ThiagoRocha, Bernardino Pereira Duarte, Ores-tina da Cruz, Isaura Avegão, José Her-mes, Waldemar F. Navarro, Ramon Jun-queira, Yolanda Lang, João Vieira, ArinoNovaes Marques, Adhemar Vieira Cortes,Francisco Feliz do Nascimento, NestorPereira Braga, Leandro José da Costa Ju-nior, Leoberto de Castro Ferreira, Ame-linha de Castro Ferreira, Ilka de Carva-lho e Souza, José Sthel Filho, MarcellinoFirmino Pinto, José Monteiro d'Aguiar,Orlando R. Pinheiro, Cid Pimentel Nunes,Antônio Lourenço Pinheiro, Olyntho Mo-desto Filho, Joaquim Columbiano Barcel-los, Francisco R. Netto, Raymundo Cas-tro, Roberto Delforge, Alexandre EugênioFerreira, Inah de Paula Ramos, Milton deCastro Menezes, Corina Pinheiro, Mariadas Dores de Miranda Machado, JoséLazosk .Diamantina da Costa Nunes, Er-nesto Cappelano, Manuel Rodrigues Pe-dro, Aurélio Pego de Amorim, CláudioMonteiro, José Linha, José Ignacio doCarmo Vieira, Alzira Massow, AugustoSampaio, Elisa Fittipaldo, Lauro Portella,Luiza Ferreira Pires, Rodolpho de SouzaMondego, Paulo de Souza da Costa, Va-lentina de Mello, Noemia Maria da Con-ceicão, Gabriela Gloria da Costa, Erme-lindo Fernandes, Izidro Ferreira da, Sil-va, Mario Moreira, Jobim Fialho, Mariode Queiroz, Filandisia Sócrates, LucidioSoares, Alexandre Penteado, EnapinoBusque Borges de Andrade, Yolanda Ris-poli, Juracy Cabral, Elça Munz, LucindaTeixeira Bastos, Arthur Pereira Martins,Maria de Lourdes Tourinho, FranciscaBauer Carneiro, Risoleta Leão Pinto, Ma-ria José Barbosa, Joaquim M. Rocha Ju-nior, Ângelo Fontoura, Alfredo Corrêa,Anna Lecce, Olga Gonçalves, Mana daConceição Faria, Maria Caldas Vianna,Maria das Dores Guimarães, GuiomarPumaim, Cândida Moraes Alves, ZelindaMallet Fragoso, Francisco Marques dosSantos, João Dantas, Julieta Silva Amo-rim, Beatriz M. Sandall, Custodio Spoh-doro dos Santos, Emilia de Oliveira Mi-randa, Ary S. Menezes, Alcides Teixeirade Araújo, Lourdes Walker, Lourival Vil-lar, Laura do Couto, ítala S. Oliveira,Clovis Fontenelle Freire, Vicentina Szcre-panka, Newton Púcú.

Feito o sorteio, apurou-se o se-gninte resultado;

1-—Prêmio 10$.Renato Cavendish

com 10 annos de edade, residente noPateo do Terço, n. 43, Recite, Per-nambuco.

2- Prêmio 10$.Raulindo Oliveira

com 8 annos de edade, residente naTrav?ssa Senador Dantas, n. 3 —Pa-ranaguá, Estado do Paraná.

RESULTADO DOCONCURSO N. 846

SOLUÇÕES EXACTA9

1- — Sal-o-mão2- — Pé-chim-chá3- — Douro-Louro4- — Alfaiataria

* * *-Sim senhores.'Desta vez, a cousa esteve preta,pois

na verdade, as soluções do concursode perguntas.de que hoje damos o re-sultado, não era lá muito fácil, prin-

cipalmente a segunda pergunta,queveio decifrada de vários feitios.Comtudo, não deixou de ter seu

grande êxito, pois recebemos regularnumero de soluções.LEITORES QUE NOS ENVIARAM SOLUÇÕES

Maria Dias de Oliveira, Carlos Arru-da Beltrão, Eustorgio Platiz, Walde-mar Moreira Leite, Emilia MoreiraLeite, Samuel Dias da Si;va, CláudioPitanga S. Arruda, João Baptista Borges, Néné Borges cie Vilhena, MarthaAguiar Lima, Olavo Politier de Sou-za, Joanna do Espirito Santo, NoemiaRosa Fontoura, Zulmira Serrano,Claudia Gutierrez Pimentel, BiancaPlitz, Mario Alvarenga, Antônio Agi-nello da Silveira, Brito de S. da Silva,Epamimondas Chagas Leite Júnior,OberlaenderdeFigueredo Netto, Arol-do Villela, Laura de Magalhães Ro-drigues, Euryalas V.Cannabrava. CaioGraccho Fernandes de Barros, Or-mandina Moraes, Antônio Pinto dosSantos, José Carlos de Chermont,Edmeia Paiva, Antônio Ferreira, El-mira C. Luz, Iracema Rosa, CarmenBorges, Arnaldo Gomes Netto, Mariade Lourdes Quinto Alves, MarcellinoFirmino Pinto, Noemia Freire, JoséPaiva, Hélio Fernandes, Aracy Del-duque, Antonietta Delduque, MariaWerne da Silva,Olga Gonçalves, Es-ther Macedo, Paulo Trigo de Mace-do, Acrisio Gloria de Moura Costa.João Vieira, Werther Teixeira de Aze-vedo, Maria da Silva Dores, WaldemarCosta Coimbra, José Antônio do Nascimento,Maria Stella de Figueiredo.Joãosinho Paes do Nascimento, DinaClarinha do Amaral, Samuel Pedrode Oliveira, Rosa Fontoura Xavier,

»j |\ I

./1 ] h è

Está próximo o Carnaval e o "Chiquinho"já está preparado t...

(Desenho de Jorae Guimarães)

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27 O TICO-TICO

O.idina Krausli.ElseSchweitzer, Cl?-vis Lyrio Sampaio, Antônio de Sou-za Pitangueira, Custodio Monteiro deCarvalho, Renato Cavendish, ítalaPinto dos Santos, Antônio Castro daVeiga Pinto, Nair Machado, GuiomarTeixeira, Evverardo Kert Bruce, Lau-ra Henninger, Adalgisa dos Santos,Juridy Gonçalves, Ernesto Welte Ju-nior, Odette de Menezes Dias, Armin-da Pimentel. Joaquim de OliveiraBrito, Decio de S. Pinto, Maria An-gra de Queiroz, Gentil F. Ribeiro,Maria da Gloria de L. Godoy, Fausto<le Rodesky, Maria Dolores da Cruz,Hortencio Gonçalves, Arnaldo GomesNetto, Agarithe Messeder, UmbertoOddone, Dinorah de Azevedo, DjalmaFerraz Kehl, Helena Gonçalves Mel-gaço, João Baptista Machado, LygiaAccioly. João Baptista Franco, MariaIgnacio Ro]ão. Barbara Mauáe, MariaDolores Pinto Coelho, Eugênio Com-parotto Júnior, Jolety \V. Lopes Sou-za, Mauro Duarte, Mary Iankee, Ro-sina de Magalhães, Maria A. L. Nae-gele, Aroldo Villela, Mario Santos,Ida Bastos, Joaquim Roxo, AlexandreCezar da- Silva e Cornelio Teixeira deAzevedo.

Por sorteio foram premiados os«cgnlntcs concorrentes:

1" Prêmio 10$.Nair Machado

com 12 annos de edade, residente narua V.de Uruguay,149,Estado do Rio.

2- Prêmio 10$.Ida Bastos

com 11 annos de edade, residente narua D. Laura de Araújo n. 88, Capi-tal Federal.

GRANDE CONCURSO DE NATAL

Ainda os nomes dos leitores que con-correram ao .Grande Concurso de Natai,:

BBruno Menezes.

Carlos Luiz Lima.

Fantasia de I. Defrango.

mNair Cabral da Silveira, Nosor de Tole-

do Sanches, Nelson Ribeiro, Nelson Al-meida Castro, Noemia M. Coelho, Noe-mia Y. Vianna, Natercia Cunha, Nadir deMedeiros, Nair Maia de Almeida, NildaPinheiro da Cunha, Nathercia de Busta-mante Sá, Nelson de Oliveira, Nair Gon-çalves Coulomb, Nestor Gonçalves Cou-lomb, Nair Duarte Nunes, Nina Albu-querque, Nicanora Pimentel, Nelly Hofer,Nair Teixeira Braule Pinto, Nicolina Pe-drozo de Siqueira, Nelson Toledo, NinaRocha, Nelson Arraes, Nadyr Martins Car-doso, Noemia Pereira da Silva, Nair Pe-reira da Silva, Nair Barroso, NorbertoMaia, Nair Lossio S., Nicanor de M. C,Nair Ribeira, Nelson Pillar, Nair Cro-palato, Nesinha Freitas de Oliveira, Nelyde Araújo, Nelson Cunha, Neverita Pul-cherio, Nazinha Armando, Nair Coupé,Nylza de Medeiros, Nayade Miller Su-sini, Nahor Rodrigues, Nair Veiga, NeroS. Freitas, Nair Machado, Nyro Vieira daSilva, Nelly Vieira da Silva, Nelson Cha-gas, Naise Amaral Salgueiro, NelsonCorrêa, Norivaldo Rocha, Nair MagalhãesBarroca.

Oscar Bruno, Olga de Castro, OscarDias Moreira, Oswaldo Baptista de Maga-Ihães, Oswaldo Francisco Quaresma, Octa-viano M. Cantão, Odette de Gusmão Vian-na, Oswaldo Bierrenbach de Rego Mon-teiro, Ottelina da Silva Coelho, OscarPassos, Oswaldo Severiano da Silva, Ode-mar Cotta Pereira, OSwaldo Murgel, Odi-lia Vieira Salazar, Olivette de Oliveira,Ondina Flaeschen, Odette Bastos da Mot-ta, Orminda Andrade, Octavio de Sá Bar-reto, Odette A. Lima, Ottilia LemosCoelho, Olga Vera Cruz S. Baltão, Octaci-lio de Siqueira, Ormindo da Rocha Santos,Ondina Vieira, Odila Macedo Lima, OscarUhlmann, Ophelia Travassos Montebello,Olinda de Souza, Oswaldo Soares de Sou-za, Octavio Stallone, Odila Girão, Ocri-dalrna Soares, Oswaldo Sócrates do Nasci-mento, Onias de Almeida, Octavio Al-meida, Oswaldo da Costa Macedo, OsmanG. do Nascimento, Orestes Nazianzeno,Ondina de Salles Gomes, Ophelia AvellarBarros, Ondina Willmersdorf, OctavioMendes Filho, Oscar Fnederichs, OliviaMarcial Roda, Odette Flores de Almeida,Octavio Baptista Olive, Odette Lepage,Odette Menezes Dias, Ondina Marques,Olga Gonçalves, Olga de Souza Carvalho,Ondina VictorinO, Odette Monte Mór,"Odette Teixeira, Ottilia de Souza Braga,Olga Bustamante, Olyntho Cruz, OrnarKhaled, Oscar Kantz, Oscar Pettezzoni,Orlandina Magalhães Outeiral, Olga deBritto Pereira, Ormandina Moraes, OlgaHermont Nascimento, Orestes P. Medei-ros, Olga Przewodowska, Olga Brazil,Olga Lacerda, Ozorio Borges Monteiro,Octavio Raulino Bailly, Othon Leonardos,Odette Carvalho Fonseca, Orlandino V.Moraes, Odette Martins, Olympio Cam-pello dos Santos.

Paulo Cabral, Percy A. Neves, PauloRodrigues da Silva, Pedro Nava, PedrinaLeitão, Pedro Mallet de Lima, Pedro Ra-malho, Pedro Lopes de Oliveira, PaulitaSantos, Paulo de Queiroz Mattoso, Plíniode Moraes, Paulo Gomes Pereira, PaulinaPlank, Pedrinho Castanho, Paulo Vieira,Paulo de Tasso Rodrigues de Vasconcel-los, Philippina Abalo Monteiro, Periclesde Oliveira Feijó, Payra de Souza, PauloMatta Machado, Pedro Paulo Pereira,Palmyra Navarro, Paula Vttale, PauloFrederico de Magalhães, Paulo Lopes deOliveira, Pedro 0'Reilly de Souza, Pauli-na Saldanha, Pedro Pinheiro Vieira,

— Como não hei de estar alegre? Poisse papai deu-me o Almanach d'" O Tico-Tico"—o melhor livro para creanças t

(Desenho de B. Carvalho")

Prudenciano Agostinho Pereira de Lemos,Pindaro Santos da Fonseca, ePdro LeifeArruda, Paulina da Silva Rego, Theodo-miro C, Paula de Arruda, Pedro Telles deMenezes.

RRaymundo Simas de Mendonça, Rozalia

Cavalcante de Lemos, Rinaldo Alves deBrito, Rosa Alves Penna, Rosa RodriguesFernandes, Rosita Cunha, Renato Ferrazda Cunha, Raul Lopes Loureiro, RaulDestard, Raul Toledo Galvão, Ruy deCastro, R. da Paula Souza, Raul Leão,Ruth C. O. Almeida, Renato Alvim, Rol-dão de Mello, Rosalina Barreto, RobesMuller de Almeida, Raul A. Brazil, RosinaBessa, Ruth Williams, Ruth de SouzaCorimbaba, Bernardo Kaden, Rubens Go-mes de Amorim, Raul Cardoso de MelloTucjr. :.-.?., Ruth Maurell Lobo, RuthMaiTCnes, Ramon Junqueira, Robert Ale-xanrire Sandall Júnior, Rimak de Castro,Rodio Falcão, Raymunda Alcantarino,Renée de Moura Ferreira, Rosa Freired'Avila, Roberto Pessoa, Raymundo D.Padilha, Reynaldo Gerth Júnior, RaulAmbrozi, Rosina de Freitas, Ricarda Mo-raes, Rogério Kuanaes Mineiro, RitaMontenegro, Roberto Freitas, Ruy deCastro Rolim, Rrymundo E. S., Regina B.Franco, Ranolpho Nazianzeno, Regina daSilva Nazareth, Roberto de Souza Coelho,Raphael Martins.

sSaul Wagner, Sebastiana Ripper, Sylvio

Alves Lima, Sidinho de Barros e Vascon-cellos, Sylvio P. Barbosa, Semiramis Al-vares de Araújo, Sinhá Barreto do Ama-ral, Saint-Clair Sant'Anna, Saint-ClairFrança Xavier, Santiago da Matta P.,Stella da Silva Nazareth, Sylvio Christo-faro, Sylvio Fernandes da Silva, SylvioFernandes, S. Silva, Suzanna Drorennet,Sylvia Vizeu, Sylvia Arnaud de Saldanhada Gama, Stella da Silva Nazareth, SilkaFavilla, Silverio Fontes, Stella Euler, Se-bastião Reis, Sidney C. do Amaral, SophiaVeiga, Sylvio de Almeida, Stella M. M.Alvim, S. Canoza de Oliveira, Sylvia deAraújo Macedo, Saul Massa Pinto, So-crates M. Santos, Sylvio Braga e Costa,Sylvio C. de Farias, Sinházinha Coutinho,Santinha, Stella Carrion de Mattos,Sara Cibullares, Stella Corrêa de Sá, Ser-gio da Veiga, Sebastião M. Maia, Stella deCarvalho, Saura Alvim Maldonado, StellaGarcia da Silva, Stenio Marackzy d'Al-meida Fortuna, Solon Amancio de Lima,Sérgio Ruch, Stella Rocha Faria, Stella deCastro Alves, Sylvio T. Santos, Sady dePaula Esteves, Sylpho Mesquita, Stella deAbreu Godinho, Severino Barbosa, Sylvia

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O TICO-TICO 2S

(Desenho de A. Villela)

Alves Teixeira, Sylvio Hall de Moura,Sophia Pereira, Suüca Baptista.

TTasso C. Pinheiro, Troylus Guimarães,

T to Franco da Rocha, Theolindo Gouvéa,Theodozio do Rego Macedo, Tavarezinho,Tácito A. Nascimento, Thereza D'Ainto,"Tilandizia Sócrates, Theodulo da SilvaTavares, Thereza Lamarra M., Tuty daGama.

gJUmbellina Pires da Silva, Ubaldina An-

drade, Umberto Oddone, Uby A. Ribas,Ulda Leite Muller, Ubaldino Monteiro deSouza.

Virgilio Castilho, Valentina da CostaTereira, Veriano Monteiro, Valdemar Fer-nandes da Silva, Vera Vizeu, Venina G. deMenezes, Valentina Praieiro, Valentino deMello, Velsirio Fontes, Virgínia Lyres deOliveira, Valnizina Araripe Ramos, Vi-ctorino Semola, Vicente Rodrigues deAmorim, Vitalmiro de Almeida, VanioDias, Viccntina Nolding, Vicente de PauloAlbuquerque, Valentina Barcaistegui, Vi-cente Fernandes Filho, Victor Gomes Cor-rêa, Vera Calmon de Oliveira, Valesa Ca-beda, Virginia Gama, Vasco Borges deAraújo.

Yolanda Lemos de Oliveira, YolandaBarreto, Yolanda Alves Penna, Yvonnede Barros Freire, Yolanda Oliveira, Yvon-ne Gabriel, Yolanda de Sampaio, Yolandada Fonseca, Yolanda Portinho, Yvette Ru-bim Dias Vieira, Yara Gaudie-Ley Morei-ra da Silva, Yerecê Joppert Vallim, Yo-landa Ameadola, Yrirema Serzedello.

WWaldemar de Azevedo Costa, Walter

Eoechat, Walkiria Maria Gouvêa Maciel,Waldemiro José Martins, Waldemar deBarros, Werther Teixeira de Azevedo,Waldemar Silva, Waldemar Vassallo Ca-ruso, Waldemar Levy Cardoso, WaldemarThaddeu Navarro, Waldemar Paiva, Wal-ter A. Andrade, Waldemar Silveira, Wal-demar Ignacio Paim, Waldemar de Fi-guciredo Costa, Walter J. da Costa.

Zeny de Oliveira Coelho, Zoé do Livra-mento, Zelah Estella Moretzohn, ZaizAmaral, Zuly Seabre, Zilah Moraes.Zilda Calmon Oliveira, Zelia Gomes deAlmeida, Zilda Coimbra, Zulmira Fonseca,Zilda P. Ramos, Zuleide do NascimentoFeitoza, Zeila Castello Branco, Zeferinode Castro Andrade, Zelino Malelt Fra-} o, Zuleika de Paula Castro, Zelia de

eira, Zelia C. Maggessi Pereira, Zilá* Maria de Souza, Zilda Costa, Zizi C.ínes, Zaira Maria Mascarenhas de Andra-de, Zuzetta Corrêa de Araújo, ZenyraHorta da Cosat e Züah Leal,

CONCURSOS ATRAZADOSN. 827

V - l.tegesila Freitas Barbosa, HelvécioPt .e Car\a.lio, Dulce Moreira Pei-xote t- .\*ecio de Souza Silva.

N. 829Mario Augusto de Carvalho e Lu-

cia Gomes Lobo.N. 831

Olympio Campello dos Santos,Mario Augusto de Carvalho, ManuelUonso Soares, Augusto de Assum-peão, íris Gonçalves de Oliveira,Manuel P. S. Gomes, Flavio Lc-me, Ir.d a de Carvalho, Clovis Bejot.Angélica Rodrigues, B. Pinto, ítalaS. Oliveira, José Faustina Affonso,Umberto Bertc.zze, Galba de Olivei-ra, El mira Cruz, Maria José B. deGusmão, Gentil Homem Joaquim deMenezes. Insel de Almeida Leite,Xelia Maggessi Pereira, Iracema Ro-za, Maria Lydia Biaga da Silva, Lr.-c lia de Moraes Rego, Sylvio Fernan-des da Silva, Téte Xavier, MarthaAlvarenga, Carmen Ballalai de Car-valho, Floriano P. Babo, Guilhermi-na da Costa Martins, Francisco P.,CeAlia Faria Castro, Georgina Lis-1 ôá Seixas, Maria Pego de Amorim,Jogo d'Orleans, José Carlos deCher-mont, Clarice Tabacle e Celio Bap-tisía.

N. 838

Clovis Lyrio Sampaio, Raul Toledo Gal-vão, José V. de Andrade, Alcino de Gou-vêa,' Galba de Oliveira, Carmen Ramos,Cecília de Carvalho, Alayde Ferreira Ri-beiro, Maria do Carmo Dias Leal, Don-guinha Dias Leal, Homero Dias Leal, Fi-lhote Dias Leal, Marilia Dias Leal, NairViraes de Oliveira, Conrado José dosSantos, Milton 0'Reilly de Souza, Nater-cia da Cunha Silveira, Carlota Mawoto,Pedro 0'Reilly de Souza, Ivo Barroncini,Bartolo Sigatti, Oscar da Cunha e Silva.Maria Orminda da Motta Machado, Mariade Lourdes Labarthe de Simas, José Car-los de Chermont, Jolety Souza Lopes.Guiomar Sampaio, Raul Pontes de Menezes,Carlos Eugênio Magalhães, José Brito,Raymundo Simões de Mendonça, ErnestoOlegario da Silva, Militino Thomaz daSilva, Maria das Chagas Leite, Aracy Lis-boa de Meirelles, Affonso de Figueiredo.Zilah Moraes, Aloysio de Carvalho, SylvioMacedo, Nicanor de Moura Castro, ZelhCastello Branco, Damaso Bauer Carneiro,Mauro Duarte, Pedro da Costa Dorh,Onailme de Andrade, Nelson Oddone, Lin-coln Guimarães Júnior, Antônio VicenteCordieri, Amélia Pereira Gomes, NenesitaPulcherio, Gastão Motta, Maria LydiaBraga da Silva, Alexandre Cezar da Silva,Manuel A. de Carvalho e Ruy de Castro.Santos.

812Rosa Rodrigues Fernandes, Ruth

Marques dos Santos, Deolinda daSilva Vidal. Carlos Kosinski, CarlotaKwsling, líoracio da Silva Pereira,Umberto Bertozzi, Mario Guimarãese Souza, Fernando Saldanha da GamaFrota, Luiza Flora de Bandeira Vian-na, Carlos A Espirito Santo Filho,Maria de Lourdes Foeppel, Fredericovon Doellinger, Manuel de OliveiraCaixeiro, Álvaro Almachio RibeiroGuimarães, Maria de Lemos Rocha,Lucilla de Moraes Rego, Hermes deMendonça, Leonia Paila, Aurelianoluas Tavares Bastos, João LandeiraMartins. Elisa da Costa, Mano Mar-

tins, Jayme de Ávila Machado, FravdiLuiz Andrade, GiseliaBruzzi.SuzanaDantas Santos, Arizla Assicnarf doOmrac, Álvaro Rosadas, Iracema Ro-sa, Antônio Cid Loureiro Júnior,Georgino Cândida França, PintoMario Pereira Martins, Clotilde Barbosados Santos, João Gullo Sobrinho, Do-mingos Serja, Aida V. Souza, Loa-rival Viliar, Vera de Gusmão Lessa,João B. Ferreira de Andrade, MariaOrminda da Matta Machado, Adalgisados Santos, João Carlos FerreiraAguiar, Soledade de Jesus, UaltizaRezende, Samuel Gonçalves, Mar.ade Lourdes Pierotti, Carlota Mariotto,OswaldoOuirino dos Santos Simões,Maria do Carmo ds Souza, AntônioGonçalves, Ayro Cruz, Helena Lisboa,Adelino Marques de Carvalho, Mariode Sanl'Anna,RanulphoMerge, IIL1140!'. Several, Oswaldo da Purihcaç oFreitas, Heribaldo P. Rebeilo, ScliiAlves Nazareth. Moacyr Dantas k.Coelho, Washington B. Guimarães,Benedicto Guimarães e Souza, MariaJosé Viarella, Jorge de Paiva, JoãoBaptista, Assumpção Garcia, JoséMarques de Oliveira, Antônio Castroda Veiga Pinto, Carmen Pereira deMello e Roberto Clemente Campbell.Dario da Silva, Carlos Alberto Mer-Barrozo, Olivette de Oliveira, Affon-sina Corrêa, Helena Roth, NadirNeiva de Magalhães, He'eno dosSantos-Jordão, Durval Guimarães,jacobina Antônio Soares, Xavier daSiiva Camargo, Affonso de Figuei-redo, Honorina Morato Castanho,Leonor Barbosa Nobrega, Ruth deS. Corimbaba, Hethy Saldanha, Ede-sio G. Pereira da Silva, EugênioComparatto Júnior, Francisco dePaula Pereira da Costa, Durval Jun-c ueiraMachadoJandyraGomensoro,Norwaldo Rocha, Moacyr Prestes,Nair Lamarca, José Alves Marinho,Mary Yankel, Maria Dolores PintoCoelho,GuiomarSampaio,Gladstone,I lonorio de Almeida, Maria José R.de Gusmão, Luiza Sampaio de La-cerda, Francisco Áreas Pimentel,Martha Alvarenga, Mario Veiga deMenezes, Bernardino Ferreira daCosta Júnior, Arnaldo Gomes Netto,Damaso Bauer Carneiro, AristidesIgnaCio da Luz Filho, José Carlos 1 eChermont, AlexandreCesar da Silva,Daibis Zattar, Maria Antonietta A.de Freitas, Clarimundo Mesquita,Mairy A. Espinola, Rubens Morei-ra da Costa Lima, Evangelina de Al-meida Loco.

Lili pintora(Desenho de Luciluj Costa),

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23 O TICO-TICO

N. 814Antônio Augusto Pinto de Almeida

Nair Pereira da Rosa, Laurinda Igna-cia de Macedo, Djalma das ChagasLeite, Ernani Santos, Justo TravassosMontebello, Laudecena de Mello, Ni-colau Bazzarelli, Gilberto Maciel deSá, Laura R. de Oliveira e Mario S.de SanfAnna.

CONCURSO N. 852PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL

(Perguntas1-—Começa por um bicho,

E acaba num terreno.Servindo para caçar?

4 syllabas(de José Martins de Moraes)

2-—Estou em liberdade,mas se a ultima lettrame trocarem, estouna escola?

2 syllabas(Por Ernesto Amadei)

3*—Qual é o nome de mulher,que sem a segunda lettrafaz parte do corpo humano ?

syllabas(Por Payra Souza)

4-—Qual é o nome de ho-mera que sem a segunda lettranão está fechado ?

syllabas(De Adolpho Gragnani)

Apresentamos, noje, a nossosbons leitores, quatro pergun-tas para concurso. E' escusadodizer que a solução de todasellas são íacillimas, dependeu-do, apenas, de alguma oacien-cia e attenção.

A solução deve vir separadade qualquer outro trabalho ouconcurso, trazer a margem ovale respectivo, assignatura dopróprio concorrente, e ainda adeclaração de edade e residen-cia.

Este concurso encerrar-se-áno dia 2 do próximo mez deMarço, e para elle temos dousprêmios de 10S cada um a se-rem distribuídos.

CONCURSO N. 851Para os leitores dos estados e os d'esta capital

«r-—* ^w-~£^ ^^Aw^ ^r^^B CM ^at

Í^=^^ ^Ti

tam "^ fflMff élTtumm ^5? Jk

HSHBBBO nosso concurso de hoje é

dos mais fáceis. Os dezeseis pe-daços acima gravados já nosdão mais ou menos uma idéado que seja a scena representa-da por illustres e conhecidospersonagens d' O Tico-Tico.Destaca-se, em primeiro logar,o Chiquinho e seu amigo, o im-pagavel Baratinha, depois te-

•mos o Jagunço, etc, etc.A scena é, na verdade, inte-

ressantissima.

Organisada, devidamente, as-signem com o próprio punho asolução, façam a declaração daedade e residência,juntem, ain-da, á margem da mesma, o valerespectivo (851) e enviem á nossaredacção até o dia 13 de Abril,data do encerramento d'esteconcurso.

Distribuiremos entre os con-currentes.por sorteio, dous pre-mios de 10S cada um.

GRANDE CONCURSO EXTRAOR-DINARIO G

Vae ser um verdadeiro sue-cesso, o resultado do GrandeConcurso G. Crescem dia a diao numero de soluções, provaevidente de que será um dosmaiores êxitos que irá alcançaro Tico Tico.

Lista dosdistribuídos.

prêmios a ssrem

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O TICO-TICO 30

1 • Prêmio :UM CAVALLO LUXUOSAMENTE

ARREIADOcom 80 centímetro de alturase 1 metro de comprimento, novalor approximado de ÍOOSOOO.

Este rico prêmio é offerecidopelo conceituado BAZAR1IOIJL _\m/, á Rua Maré-chal Floriano n. 38.

2- Prêmio:

UM JOGO DE CONSTRUCÇÃOultima novidade pariziense em

brinquedo, acondicionado emlinda caixa de madeira.

Este magnífico prêmio é offe-recido pelo PARC-ROYAI_,á Travessa de S. Francisco eLargo deS. Francisco.

3- Prêmio:

UM RELÓGIO DESPERTADORcom bellos adornos em madei-ra de primeira qualidade.

Este prêmio é da importantejoalheria ACCACIO L.EITE, áRua do Ouvidor, 168.

4- e 5* Prêmios :O conhecido CAFÉ IDEAI,,

propriedade dos Srs. Pinto &C, a rua conselheiro Saraiva33, oílerece IO kilos de seuexcellente cale, em lindas lati-nhas de kilo, lormando assimdous prêmios de 5 kilos cadaum.

6-, 7* e 8* Prêmios :A cada um, um ALMANA-

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A Illuslração é uma revista, cuja leituranão pôde ser absolutamente dispensada. Pu-blica-sequinzenalmente e nella se encontrammagníficas producçOes litterarias, chronicastheati _es, sportivas e da moda. Além d'issoas suas paginas são illustradas por magnifi-cas gravuras.

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o Tico-Tico O FEITICEIRO DO CASTELLO FLORIDO(CONCLUSÃO)

1) O feiticeiro esperava que Zelia, semmais demora,fizesseapparacer seu noivo.Mas a moça, como bôa filha que era,tocou em uma rosa chamando por seupai

2) O marquez appareceu sem demoraa seu lado e ficou a conversar com ella,combinando um meio de fugirem d'alliMas, á proporção que o dia ia passandoo marquez ia envelhecendo tão...

3)... de pressa que ao anoitecer morreude velhice. Üarrabàs não apparecia. In-terrogando o velho jardineiro do castello,Zelia soube que as pessoas invocadaspor aquelle tempo não podiam ter vida...—i—

41-.. mais longa do que a da flor, queservira para fazel-as apparecer. Então£eiia escolheu uma flor de vida mais lon-sa» uma margarida e, chamando com;"a um pombo, mandou por elle uma...

5J... carta ao tenente Roberto, rela-tando tudo quanto lhe acontecera. Otenente,ao ler essa carta, resolveu imme-diatamente ir com os seus soldadosatacar...

6,. o castello do feiticeiro. É partiucom seu regimento, guiado pelo pombo.Mas, o caminho era longo. Ao fim dedous dias de marcha.

Mi-fejJMi | [xCT^/ 41 P \1 / e m "' ° P°mt>° começou a enfraquecermorreu. Roberto ficou muito aborre-a,°°. porque assim já não tinha guia.ias, de repente...

8)... o dedicado rapaz sentiu-se levan-tado do solo, por uma mão invisível etransportado pelos ares para junto desua noiva.

9) Zelia explicou-lhe que depois demuito procurar encontrara entre as floresdo parque uma sempre viva e por issoresolvera chamal-o. Roberto escondeu-se detraz...

g°u r© uma moita A' tardmha che-a itioT- eiticeiro, que para impressionarPha.ni ' vinha sob a forma de um ele-ue Mas isso não assustou

li)... Roberto, que, saltando de seuesconderijo matou-o com sua espada.Livres então, d'esse miseravel,os dousnoivos voltaram

12). . ao castello de Urzof onde, passa-do o tempo do luto de Zelia, realizou-seseu casamento.

Page 26: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1914_00437.pdf · irmã, Thereza, que era victima das suas ... A Dionéa-Apanha-Moscas, muito

t\S IVVCM-T\Jlf\IVS O Ot) Ora. estavam já na hora da lição e

a professora estava esperando o Chi-quinhà quando viu apparecer não elle.mas ama dezena cie alumnos .——

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2": Desatinada, duvidando do testettwmtoõde sua própria vista, a professora correu acommunicar a mamai <> que se passava,mãi viu logo o que havia

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'A) Mas, ja Chiquinho havia despedido, ra--ígí^ess pidamente, todos os seus amigos e mamai

feâS||Jjlà encontrou-o S"Sinho com a prima l.iii e Ja-„*s5Sggg^. í^unço.. —Que foi ísío,Chiquinho?— perguntou

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•/., a professora disse que viuuma porção de Chiquinhos— Não é possível — replicou onosso heme com uma carinha sonsa— A professora é uma maluca ..Está vendo mamai?... Eu bem lhedigo que ella não regula.

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