ESTE TRABALHO DE CONCLUsAo FOI JULGADO...

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA FACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE CURSO DE GRADUA~AO EM EDUCA~AO FislCA Rodrigo Henrique C.F dos Santos ANALISE DA VELOCIDADE EM EQUIPES DE FUTSAL NA CATEGORIA INFANTIL E JUVENIL Curitiba 2008 .-.._. -"""--.. CONSULTA ji INTERNA II

Transcript of ESTE TRABALHO DE CONCLUsAo FOI JULGADO...

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

CURSO DE GRADUA~AO EM EDUCA~AO FislCA

Rodrigo Henrique C.F dos Santos

ANALISE DA VELOCIDADE EM EQUIPES DE FUTSAL NA CATEGORIAINFANTIL E JUVENIL

Curitiba2008

.-.._. -"""--..CONSULTA jiINTERNA II

Rodrigo Henrique C.F dos Santos

ANALISE DA VELOCIDADE EM EQUIPES DE FUTSAL NA CATEGORIA INFANTIL E

JUVENIL

Projeto de Conclusao de Curso de Educa9ao Fisica,Faculdade de Cil!!ncias Biol6gicas e da Saude,Universidade Tuiuti do Parana.

Orientador: Mariana Fogliatto Fontoura

Curitiba2008

TERMO DE APROVAC;AO

A COMiSsAo ABAIXO ASSINADA APROVA 0 TRABALHO:

ANALISE DA VELOCIDADE EM EQUIPES DE FUTSAL NA CATEGORIA INFANTIL E

JUVENIL

ELABORADO POR:

Rodrigo Henrique C.F dos Santos

ESTE TRABALHO DE CONCLUsAo FOI JULGADO E APROVADO PARA

OBTENC;Ao DO TITULO DE LlCENCIATURA PLENA EM EDUCAC;AO FfslCA DO

CURSO DE EDUCAC;Ao FfslCA DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA.

Curitiba, 11 de novembro de 2008.

COMOSSAO EXAMINADORA

Prof. Beatriz Lilian Dorigo - Coordenadora do Curso

Prof. Mariana Fogliatto Fontoura - Orientadora

Prof. Eduardo Schering - Cadeira de TOCC

AGRADECIMENTOS

Eu agradeyo primeiramente aos meus pais, minha noiva e minha orientadora que

me apoiaram e com muito sacrificio fez com que 0 meu objetivo fosse alcanyado,

e agradeyo muito a Deus por me dar fOTyaSdurante essa caminhada que foi

concluida.

Obrigado

SUMARIO

1 INTRODUcAo........................ 81.1 JUSTIFICATIVA 81.2 PROBLEMA...... 91.3 OBJETIVOS 91.3.1 Objetivo geral.. 91.3.2 Objetivo Especifico...... . 92 REVISAo DE LITERA TURA............................................................................... 102.1 HIST6RICO DO FUTSAL.............................................................................. 102.2 FUTSAL NO BRASIL........................................................................................ 112.30 JOGO DE FUTSAL.................... 122.3.1 POSI<;:OES DO FUTSAL. 132.4 CAPACIDADES FlslCA CONDICIONAIS 142.4.1 Resistemcia 142.4.2 Forya IS2.4.2.1 A Forr;:a tern como variantes 152.5 CAPACIDADES FislCAS COORDENATIVAS 162.5.1 TREINO DAS CAPACIDADES COORDENATIVAS 182.6 CAPACIDADES FlslCAS COORDENATIVO/CONDICIONAL......................... 192.6.1 Velocidades..... . ""'" 192.6.2 Tipos de Velocidade 20t.? FLEXIBILIDADE.. 213 METODOLOGIA.................................................................................................. 223.1 TIPO DE PESQUISA 223.2 POPULA<;:AO 223.3 AMOSTRA..... 223.4INSTRUMENTO 223.5 COLETA DE DADOS 233.5.1 Variaveis 233.5.1.1 Controladas 233.5.1.2 NaoContro~adas ; 234. APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 245. CONCLUsAo..................................................................................................... 346. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 357. APENDICE 37

LlSTA DE GRAFICOS

Gratico 1- Media de tempo de deslocamento X posic;ao dos jogadores

( Categoria Infantil) 28

Gratico 2- Media de tempo de deslocamento X posic;ao dos jogadores

( Categoria Juvenil) 29

Gratico 3- Media de tempo de deslocamento por posic;ao da

( Categoria Infantil) 30

Grafico 4- Media de tempo de deslocamento por posic;ao da

(Categoria Juvenil) 31

Grafico 5- Media de superac;ao do Infantil sobre 0 juvenil no tempo de

deslocamento de 10,20 e 30 metros 32

Gratico 6- Media de superac;ao do juvenil sobre 0 infantil no tempo de

deslocamento de 10,20 e 30 metros 33

RESUMO

ANALISE DA VELOCIDADE EM EQUIPES DE FUTSAL NA CATEGORIA INFANTIL E

JUVENIL

Autor Rodrigo Henrique C F dos SantosOrientador Prof. Mariana Fogliatto Fontoura

Curso de Educayao FisicaUniversidade Tuiuti do Parana

o objetivo geral desse trabalho era descrever analisar comparar qual tipo develocidade se encaixa melhor nos parametros da avaliayao. A metodologia e descritiva-comparativa.A revisao de literatura fala sobre 0 Hist6rico do Futsal, 0 Jogo de Futsal eFutsal no Brasil. Na coleta de dados foram realizados os seguintes testes 10m, 20m e30m onde cada atleta realizou tres vezes cada um desses testes. A coleta de dados foirealizada no mes de outubro de 2008 as 15:30 horas na escola de futebol TerrayoFutsal que esta localizada em Sao Jose dos Pinhais P no estado do Parana, tivemosno decorres das avaliayoes algumas variaveis controladas e nao controladas.

Palavras - chave: Futsal, velocidade, jogadores.

[email protected]

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1 INTRODUC;AO

ANALISE DA VELOCIDADE EM EQUIPES DE FUTSAL NA CATEGORIA

INFANTIL E JUVENIL

1.1 JUSTIFICATIVA

A Velocidade, segundo Ailson Santana (2004), e depois da forc;a, a

capacidade fisica mais importanle ao pralicanle de fulsal. A execuc;ao dos fundamenlos

necessarios faz surgir as manifestac;6es da velocidade, que nao se limitam apenas a

agir e reagir, as saidas e corridas de velocidade, a rapidez dos movimenlos com e sem

bola, e as paradas com e sem mudanc;as de direyao. Abrangendo tambem 0

mecanisme cognitiv~ de reconhecimenlo da situayao, procedimenlos possiveis e

execuc;ao da mais adequada a situayao no qual 0 jogador se enconlra, no menor tempo

possivel. Tudo isso Iraz um valor especial a organizayao melodologica e ao conteudo.

Assim, 0 condicionamenlo fisico do jogador de fulsal represenla um dos

muitos componentes para tomar a habilidade especifica do fulsal a melhor possivel.

o futsal esta sempre em evoluyao e aperfeiyoamenlo com objelivo de

melhorar a performance da equipe. Embora 0 fulsal seja um esporte colelivo, 0 trabalho

deve ser efeluado de forma mais individual possivel.

Com islo representa-se a importancia deste esludo que cuida dos falores do

condicionamento fisico favorecido no Ireinamento que esla relacionado a performance

do jogador de fulsal e fomece uma melhora no Ireinamenlo do mesmo.

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1.2 PROBLEMA

Qual a media de tempo de deslocamento nas equipes de futsal masculino

nas categorias infantil e juvenil do Clube Terrayo Futsal?

1.30BJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

• Descrever e analisar 0 tempo de deslocamento nas equipes de futsal

masculino nas categorias infantil e juvenil do Clube Terrayo Futsal.

1.3.2 Objetivos Especificos

• Identificar 0 tempo de deslocamento em 10 metros;

Identificar 0 tempo de deslocamento em 20 metros;

Identificar 0 tempo de deslocamento em 30 metros;

• Determinar a media de tempos de deslocamento nas diferentes distancias;

Analisar as medias de tempo de deslocamento obtidas de acordo com a

posiyao dos atletas em quadra;

• Comparar as medias de tempo de deslocamento obtidas nas diferentes

categorias.

10

2 REVISAO DE LlTERATURA

2.1 HISTORICO DO FUTSAL

a Futsal tem duas vers6es quanto a sua origem. Alguns dizem que foi criado no

Uruguai pelo professor da ACM - Associayao Crista de MoyoS - Juan Carlos Ceriani

Gravier, na decada de 1930, mas a versao mais aceita. e de comeyou a ser praticado

por volta de 1940, por jovens freqiientadores da Associayao Crista de Moyos, de Sao

Paulo. Oevido as dificuldades 0 futebol passou a ser praticado de maneira improvisada

nas quadras de basquete e v61ei,antigamente era chamado de futebol de salao.

a futsal era naquela epoca praticado com sete jogadores e a bola era feita de

crina vegetal ou serragem, hoje em dia 0 futsal ja e praticado com cinco jogadores e e

conhecido como 0 futebol da bola pesada devido ao tamanho e seu peso.

Logo entao comeyou a surgir os campeonatos e 0 futsal comeyou a ser

praticado e reconhecido no mundo todo pelas fantasticas jogadas e pela velocidade

que 0 esporte e praticado, com isso comeyou a surgir os talentos individuais de cada

atleta.

As primeiras federay6es foram fundadas na decada de 1950, a pioneira foi

Federayao Metropolitana de Futebol de Salao (atual Federayao de Futebol de Salao do

Estado do Rio de Janeiro), fundada em 1954.

A prime ira competiyao oficial foi realizada no Rio de Janeiro em 1955, contou

com a participayao de 42 equipes, e foi chamada de "Torneio de Apresentayao".

Em 1959, a CBO - Confederayao Brasileira de Oesportos - uniformizou as

regras e oficializou a pratica da modalidade ate 1979, quando a CBFS - Confederayao

II

Brasileira de Futebol de Sa lao - foi fundada e assumiu a responsabilidade sobre 0

esporte no pais.

a primeiro livro de regras foi lanyado em 1956 pelo paulista Luiz Gonzaga de

Oliveira Femandes, posteriormenle adotado pela entidade que comandava 0 futsal

mundial na epoca, a FIFUSA (Federayao Internacional de Futebol de Salao), corn

algumas modificayoes. Em 1989, 0 futebol de salao passou para a controle da FIFA

(Federayao Internacional do Futebol). (www.portalbrasil.eti.br)

2.2 FUTSAL NO BRASIL

Hoje, seguramente, a futsal e a modalidade esportiva que possui 0 maior

numero de praticantes em todo a Brasil. 1550 decorre de ser, a fulsal, um esporte

genuinamente brasileiro e que nao impoe 0 bi61ipo geralmente requerido para certas

modalidades, podendo pratica-Io 0 alto, a baixo, 0 gordo, 0 magro, a jovem ou a mais

idoso. Alem deste aspecto democratico e participativo, convem lembrar que, Pele, Zico,

S6crates, Rive!ino, Denilson, Ronaldo, Ronaldinho Gaucho, Robinho dentre muitos

oulros astros do futebol creditam grande parte de seu sucesso ao aprendizado obtido

no fulsal, onde iniciaram a vida esportiva. No fulsal, a allela desenvolve a lao conhecida

habilidade que s6 0 jogador brasileiro tem. Devido aos reduzidos espayos da quadra, 0

jogador desenvolve condiyoes de drible, controle de bola, passe, arremate e marcayao

que 0 futebol nao proporciona. ( www.portalbrasil.eli.br).

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2.3 0 JOGO DE FUTSAL

Eo disputado numa quadra de 17x30 metros, 0 gol e colocado na linha de

fundo medindo 2 metros de altura por 3 metros de comprimento, com a area medindo 6

metros da linha do gol, sendo 0 objetivo fazer 0 maior numero de gols.

o tiro de meta e cobrado exclusivamente pelo goleiro dentro da area e com

as maos. 0 goleiro pode jogar fora da area com os pes, desde que fique quatro

segundos de posse de bola em qualquer parte da quadra de jogo, e s6 podera recebe-

la de volta quando vier de equipe adversaria ou passar de meio da quadra, lanyada

pelo goleiro de dentro da area, somente de fora da area e com os pes. 0 lateral e 0

escanteio sao cobrados com os pes.

Ficou estabelecido pela Fifa que, para partidas internacionais, as quadras

devem medir 42 metros de comprimento por 22 metros de largura, podendo a bola ser

recuada para 0 goleiro ap6s 0 tiro de meta. Nesse caso 0 goleiro pode lanyar a bola

com os pes por cima da linha divis6ria da quadra, de dentro da area.

Cada equipe pode ter no Maximo 12 jogadores para constar na sumula do

jogo, sendo que 5 jogadores comeyam jogando. Podem ser feitas quantas substituiyoes

que quiserem. A numerayao de atletas vai de 1 a 20, e os goleiros devem usar

uniformes diferentes dos demais jogadores.

o tempo de jogo e de 40 minutos para as categorias adulto e juvenil; para 0

feminin~, infanto-juvenil e infantil e de 30 minutos; mirim, pre-mirim e fraldinhas, de 20

minutos, e a categoria mamadeira de 15 minutos. Todos os sao cronometrados,

divididos em dois tempos iguais

(www.futebolnared.com.br).

com intervalo de 10 minutos.

13

2.3.1 POSICOES DO FUTSAL

Goleiro - "Este e 0 responsavel por defender e impedir que a bola

ultrapasse a linha de gol. (...) As ultimas regras Ihe dao a possibilidade de lanc;:ar

a bola com as maos diretamente para 0 outr~ lade da quadra. (...) observa-se

que 0 goleiro de futsal devera possuir tambem as mesmas qualidades tecnicas

dos demais jogadores de linha".

Fixo - "Sua func;:ao basica e defensiva, porem deve saber 0 momento

exato participar de algumas manobras ofensivas, como organizador, abrindo

espac;:os para os companheiros e chegando como homem surpresa para 0

arremate a go I. Este jogador devera tambem orientar os colegas durante a

marcac;:ao e ter um bom sensa de cobertura".

Alas (direito e esquerdo) - "Sao os responsaveis pela construc;:ao das

jogadas e tem a tarefa de marcar e atacar".

Pivo - "Este e 0 responsavel pela distribuiyao das jogadas e, quando

acionado, exerce as ac;:6es de finalizac;:ao e de abrir espac;:os na area adversaria

para a penetiac;:ao de seus companheiros. A sua caracteristica basica e saber

jogar de costas para 0 gol".

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2.4 CAPACIDADES FislCA CONDICIONAIS

2.4.1 Resistencia

E uma capacidade revelada pelo sistema muscular que permite realizar

esfon;:os de longa durac;:ao, resistindo a fadiga e permitindo uma rapida recuperac;:ao

depois dos esforc;:os, evitando a perda de eficacia motora. E pela adaptac;:ao do sistema

cardiopulmonar que se torna possivel vencer a fadiga. Esta pode ser considerada um

limite para la do qual 0 rendimento decresce ou para totalmente. ( FERNANDES, 1981).

Uma vez que 0 esforc;:o leva a fadiga, devem distinguir-se variantes destes dois

conceitos.

Quanto ao esforc;:o:

Esforc;:o absoluto: e um esforc;:o que, por ser muito intenso, nao possibilita a

recuperac;:ao no seu decurso. Um exemplo pratico sao as provas de velocidade.

Esforc;:o relativo: e um esforc;:o com uma intensidade moderada e por isso epossivel a recuperac;:ao relativa durante a sua realizac;:ao. Por exemplo, nas

provas de distancia. (FERNANDES~ 1981).

IS

Quanto a fadiga:

Fadiga local: e aquela que se revela somente nos musculos que foram

utilizados no esfor90 efetuado, tornando-os incapazes de realizar eficazmente

uma a9ao, como acontece com as caibras.

Fadiga geral: esta variante revela-se nos pianos muscular e

cardiopulmonar, sendo mais ou menos proporcional ao grau de intensidade do

esfor90 realizado. Pode manifestar-se pelo aparecimento de tonturas,

acelera9ao e arritmia das freqiiencias cardiacas e respiratorias, transpira9ao,

etc. Origina-se na incapacidade organica em satisfazer as necessidades

energeticas ao nivel muscular, quando extrema mente solicitado.

(FERNANDES, 1981).

2.4.2 For9a

E a capacidade que permite reagir contra uma resistencia atraves da

contra9ao muscular. Esta possibilita, entre outros esfo~os, saltar, empurrar,

levantar, puxar, arremessar. (BARBANTI, 1979).

2.4.2.1 A For9a tem como variantes:

• For9a maxima: e a maior tensao que pode ser executada voluntariamente

pelos musculos numa determinada posi9ao, ou seja, e a for9a mais elevada

16

que urn individuo consegue desenvolver com a maxima contral(ao voluntaria.

BARBANTI,1979).

Forl(a rapida: e a capacidade de 0 sistema neuromuscular vencer uma

resist€mcia na maior velocidade de contral(ao possivel, ou seja, e a forl(a mais

rapida que pode ser desenvolvida voluntariamente e na unidade de tempo para

a execul(ao de urn movimento predeterminado. ( BARSANTI, 1979).

Forl(a explosiva: capacidade de obter valores elevados de forl(a em tempo

muito curto. (BARBANTI, 1979).

Forl(a de resistencia: capacidade de resistir a fadiga quando realizamos

esforl(os de tonga dural(ao. ( BARSANTI, 1979).

2.5 CAPACIDADES FislCAS COORDENATIVAS

1. Capacidade de observal(ao: e a capacidade de perceber 0 desenvolvimento

de urn movimento, dos colegas de equipa ou dos adversarios ou dos objetos m6veis,

tendo como referencia os objetos im6veis. Tambem pode ser a observal(ao de uma

corrida ou do adversario nos desportos de combate.

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2. Capacidade de controlo motor: e a capacidade de poder responder a

exigencias de elevada precisao nos movimentos, do ponto de vista temporal, espacial e

dinamico.

3. Capacidade de reayao motora: e a capacidade de poder reagir 0 mais rapido

e corretamente possivel a um determinado estimulo.

4. Capacidade de antecipayao: e a capacidade de prever 0 desenvolvimento e 0

resultado de uma determinada ayao que se esta a desenrolar, para que assim 0

desportista possa preparar a sua propria ayao.

5. Ritmo: e a capacidade de compreensao, acumulayao e interpretayao de

estruturas temporais e dinamicas pretendidas ou contidas na evolu<;;aodo movimento.

6. Capacidade de expressao motora: e a capacidade de criar os proprios

movimentos de uma forma estetica e artistica.

7. Capacidade de representayao: e a capacidade de representar mentalmente

situayoes bem determinadas de acordo com as informayoes disponiveis.

8. Capacidade de diferenciayao sinestesica: e a capacidade de diferenciar as

informayoes provenientes dos musculos, tendoes e ligamentos, que nos informam

sobre a posiyao do nosso corpo num determinado momenta e espa;;:o e que nos

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permite realizar as ac;:6es motoras de uma forma carreta e economica, conseguindo

assim a coordenac;:ao dos movimentos.

9. Capacidade de coordenac;:ao motora: e a capacidade de adequar de forma

carreta uma combinac;:ao de ac;:6esque se desenrolam de uma forma sequencia I ou ao

mesmo tempo.

10. Equilibrio: e a capacidade de manter 0 corpo numa relac;:ao normal quanto

ao solo, desenvolvendo reflexos para acomodar 0 corpo ao movimento.

11. Orientac;:ao espacial: e a capacidade de reagir a um estimulo extemo em

termos de deslocac;:ao ou de estabilizac;:ao da postura.

2.5.1 Treino das Capacidades Coordenativas

Segundo Blume (1981) especialmente durante os primeiros anos de

escolaridade (10 e 20 ciclos) que estas capacidades devem ser treinadas, pois e dos 6

aos 12 anos que elas se desenvolvem intensamente, estagnando ao atingir a

puberdade. Isto leva a que esta aprendizagem motora tenha que ser rapida e com

exercicios e movimentos que possam ser executados nessas idades.

o rendimento das capacidades coordenativas dependen3 sempre da

capacidade dos orgaos dos sentidos (orgaos analisadores) que dao informac;:6es atuais

sobre 0 meio e sobre 0 proprio corpo e da mobilidade e plasticidade do sistema nervoso

e dos dados que nele estao armazenados (memoria) da qualidade das Iiga<;:6es

19

existentes entre os musculos, que recebem a ordens, e as vias nervosas, que as

canalizam.

2.6 CAPACIDADES FislCAS COORDENATIVO/CONDICIONAL

2.6.1 Velocidade

E a capacidade, com base na mobilidade dos processos do sistema nervo

musculo e da capacidade de desenvolvimento da forc;:a muscular, de completar ac;:oes

motoras, sob determinadas condic;:oes, no menor tempo possivel ( WEINECK 2000).

A velocidade pode ser dividida em tres tipos:

.Velocidade de Reac;:ao: Eo a capacidade de reagir a estimulos

externos com uma demora minima;

.Velocidade Aciclica: Trata de movimentos em pequenos espac;:os,

em ac;:oesisoladas.

-Velocidade Ciclica: Compoe-se de movimentos repetidos em

velocidade ou corridas de velocidade, em espac;:os amplos, com ac;:oes para

se ganhar espac;:o na forma de acelerac;:oes e de corridas.

Segundo Weineck (2000) a velocidade do jogador de futebol e uma capacidade

verdadeiramente multipla, a qual pertencem nao somente 0 reagir rapido, a saida e a

corrida rapidas, a velocidade no tratamento com a bola, 0 sprint a parada, mas tambem

o reconhecimento e a utilizayao rapida de certa situac;:ao.

Dentre os requisitos da velocidade em um jogo de futebol, convem notar as

20

aptidoes secundarias tais como: velocidade de movimento com e sem bola, assim

como a velocidade de ayao.

Segundo WEINECK (2000), a velocidade do jogador de futebol e uma

qualidade flsica complexa formada por diferentes capacidades parciais psicofisicas:

- Capacidade de percepyao de situayao de jogo e sua modificayao no menor

espayo de tempo possivel =velocidade de percepyao;

- Capacidade de adiantar-se ao desenvolvimento do jogo e, especialmente, ao

comportamento do adversario direto no menor espayo de tempo possivel = velocidade

de antecipayao;

- Capacidade de decidir-se no menor tempo possivel por possibilidade potencial

de ayao = velocidade de decisao;

- Capacidade de reagir na menor unidade de tempo possivel a situayoes nao

previstas do desenvolvimento do jogo = velocidade de reayao:

- Capacidade para a realizayao de movimentos ciclicos e aciclicos, sem bola,

em ritmo intense =velocidade de movimentos ciclicos e aciclicos;

2.6.2 Tipos de Velocidade

• Velocidade de rea9ao: e 0 tempo decorrido entre um sinal ate 0

movimento muscular solicitado.

• Velocidade dos membros: e a maxima capacidade que tern 0 atleta

para movimentar com rapidez seus brayos e pernas.

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Velocidade de sprint: e a capacidade de executar movimentos

ciclicos com bastante rapidez.

Velocidade de deslocamento: e a maxima velocidade que tem 0

atleta para se deslocar dentro de um espa<;:o.( WEI NECK, 2000).

2.7 FLEXIBILIDADE

A flexibilidade e tambem designada como «mobilidade articular» e e a

capacidade motora que permite executar todo 0 tipo de movimentos articulares de um

modo 0 mais descontraido possivel e com a maior amplitude articular. Isto e realizado

atraves da elasticidade muscular e da mobilidade articular.

Depende particularmente dos seguintes fatores: Dos limites possiveis de

mobilidade articular, considerando sobretudo as estruturas 6sseas que integram a

articula<;:aoem causa, assim como os grupos musculares opostos ao movimento; da

area das superficies cartilaginosas, que podem ser aumentadas, quando se efetuam

movimentos de um modo amplo, ou reduzidas, no caso contrlirio; do comprimento do

sistema ligamentoso de sustenta<;:ao,susceptivel de aumento atraves do exercicio; dos

niveis de descontra<;:ao e comprimento dos grupo musculares opostos ao movimento.

(www.gunthi.home.sapo.pt).

Variantes da flexibilidade:

flexibilidade geral.

flexibilidade especifica (uma s6 articula~o).

flexibilidade ativa (sem ajuda).

flexibilidade passiva (com ajuda).

22

3 METODOLOGIA

3.1 TlPO DE PESQUISA

Optou-se pela pesquisa descritiva comparativa, pois ela observa e analisa

os fatos ja ocorridos e registros sendo estes de fundamental importancia para a

seguranya de novas projetos. (ANDRADE, 1999 ).

3.2 POPULACAO

A populayao desta pesquisa foram alunos praticantes de futsal da Escola

de Futsal Terrayo em Sao Jose dos Pinhais das categorias Infantil e Juvenil.

3.3AMOSTRA

A amostra foi composta por 20 atletas de fulsal, sendo 10 da categoria

infantil (12 e 13 anos) e 10 da categoria juvenil (14 e 15 anos) de carater comparativ~,

do sexo masculino. As equipes treinam em media Ires vezes por semana, e jogam nos

finais de semana.

3.4 INSTRUMENTO

Os instrumentos usados nessa pesquisa foram uma avaliayao de

velocidade com 0 objetivo de extrair media de tempo de deslocamento nos 10m, 20m e

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30m, onde cada atleta realizara tres vezes cada distancia, obtendo uma media no final

de cada etapa.

3.5 COLETA DE DADOS

Foram coletados os tempos de deslocamento de 10, 20 e 30 metros de

cada atleta de acordo com 0 protocolo pre-estabelecido ( Apendice 1).

3.5.1 Variaveis

3.5.1.1 Controladas

Faixa Etaria

Categoria ( Infantil e Juvenil)

Forma de aplicayao dos testes

3.5.1.2 Nao Controladas

Aspectos geneticos

Nivel tecnico

Escolaridade

Tempo de treinamento

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4. APRESENTAGAO E ANALISE DOS RESULTADOS

Neste capitulo exp6e-se os resultados obtidos da media de tempo de

deslocamento dos atletas das categorias juvenil e infantil, primeiramente em forma

de quadros e em seguida ilustrados por graficos explicativos.

Quadro 1 - Medias de tempo de deslocamento de atletas da categoria infantil.

Equipes INFANTIL

Posic;oes 10m 20m 30mFixo 1 1"44 2"50 3"80Pivo 1 1"50 2"70 3"58Ala Dir.1 1"04 2"30 3"70Ala Esq.1 1"57 2"40 3'"48Goieiro 1 1"50 2"50 3"90Fixo 2 1"42 2"50 3"81Pivo 2 1"47 2"73 3"58Ala Dir. 2 1"01 2"27 3"69Ala Esq. 2 1"53 2"33 3"49

" " "IGolelro 2 1 55 252 390

Neste quadro conseguimos observar os dados coletados referentes ao tempo de

deslocamento de cada um dos atletas da categoria infantil nas distancias de 10, 20 e 30

metros.

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Quadro 2 - Medias de tempo de deslocamento de atletas da categoria juvenil.

Equipes JUVENIL

Posh,oes 10m 20m 30mFixo 1 1"32 2"37 3"30Pivo 1 1"40 2"60 3"73Ala Oir.1 1"04 2"30 3.70Ala Esq. 1 1"51 2"40 3"60Goleiro 1 1"50 2"75 4"00Fixo 2 1"32 2"37 3"30Piv62 1"40 2"60 3"73Ala Oir. 2 1"04 2"30 3"70Ala Esq. 2 1"51 2"40 3"60Goleiro 2 1"50 2"75 4"00

Neste quadro conseguimos observar os dados coletados referentes ao tempo de

deslocamento de cad a um dos atletas da categoriajuvenil nas distancias de 10, 20 e 30

metros.

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Quadro 3 - Quadros de medias de tempo de deslocamento das diferentes

posi~oes da categoria infantil.

Posi~oes Medias de tempo do infantil.10m 20m 30m

Fixo 1.43 2.50 3.80Pive) 1.48 2.71 3.58

Ala dir. 1.02 2.28 3.69Ala esq. 1.55 2.36 3.49

Goleiro 1.52 2.51 3.95

Neste quadro foi coletada a media de tempo de deslocamento por posic;:6esda

categoria infantil nos tempos de deslocamento de 10, 20 e 30 metros.

Quadro 4 - Quadros de medias de tempo de deslocamento das diferentes

posi~oes da categoria juvenil.

Posi~oes Medias de tempo do juvenil.10m 20m 30m

Fixo 1.32 2.37 3.30Piv6 i AO 2.60 3.13

Ala dir. 1.04 2.30 3.70Ala esq. 1.51 2.40 3.60Goleiro 1.50 2.63 4.00

Neste quadro foi coletada a media de tempo de deslocamento por posic;:6es da

categoria juvenil nos tempos de deslocamento de 10, 20 e 30 metros.

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Quadro 5 - Quadro de media de tempo de deslocamento que a categoria infantil

superou a juvenil.

Posi\<oes Diferem;a de media das categorias10m 20m 30m

FixoPiv6 '15Ala dir. 2 2 1

~esq. I 11

I Goleiro 12 5

Neste quadro damos destaques para as medias de superayao da categoria infantil

sobre a juveni!, onde no teste de 10 metros ouve uma supera\<ao na ala direita, no teste

de 20 metros 0 ala direito e goleiro e 30 metros quem superou foi piv6, ala dir, ala esq e

goleiro.

Quadro S - Quadro de media de tempo de deslocamento que a categoria juvenil

superou a infantil.

Posi\<oes Diferen\<a de media das categorias10m 20m 30m

Fixo 11 13 50Piv6 8 11Ala dir.Ala esq. 4 4

Goleiro 2

Neste quadro damos destaques para as medias de superayao da categoria juvenil

sobre a Infanti!, onde no teste de 10 metros houve uma superayao do fIXO, piv6, ala esq

e goleiro, no teste de 20 metros quem superou foi 0 fixo, piv6 e ala esq, ja no teste de

30 metros a superayao foi somente do fixo.

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De aeordo com os dados dos quadros ja analisados anteriormente, eonseguimos

visualizar os resultados na forma dos grafieos que seguem:

Grafieo 1 - Media de tempo de desloeamento X posi9ao dos jog adores ( Cat. Infantil ).

flxo 1 fixo:ZI

go'.',o 2 ~

--------------------------------------------plvo 1 plvo2 0113001 aktD2 alaE1 ala E2

Nessa etapa podemos destaear a media de desloeamento dos alas esquerdo 1 e

2 que no teste de 30 metros superou todos os outros alunos das outras posi90es

alean9ando uma media de desloeamento de 3"49 sendo que a media do teste de

desloeamento e de 4 segundos,e podemos notar que nesse teste os goleiros sao os

mais lentos, ja no teste de 10 e 20 metros destaeamos os alas direito um e dois que

foram os mais rapidos nos dois testes, sendo que no teste de 20 metros os mais lentos

foram os alas esquerdos e no de 10 metros os mais lentos foram novamente os

goleiros.

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Grafico 2 - Media de tempo de deslocamento X posilfaO dos jogadores ( Cat. Juvenil ).

"xol "x02 pl\lOl plvo2 aloOl .la02 aiaEl a'aE2 goloir01 golelr02

Neste segundo gr<ifico destacamos que os mais rapidos no teste de 30 metros

foram os dois fixos e os mais lentos os goleiros. passando para 0 teste de 20 e 10

metros podemos notar que os alas direitos tiveram um rendimento melhor sendo que

como ja e certo os goleiros sempre sao os mais lentos.

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Gratico 3 - Media de tempo de deslocamento par posiyao da ( Cat. Infantil).

fixe p;vo ale 0 alaE goleiro

Nessa terceira etapa destacamos que a ala direito foi mais rapido nos testes de

10 e 20 metros ja no teste de 30 metros quem se sabre saiu foi a ala esquerda podendo

tambem notar que a fixo, piv6 e goleiro foram as mais lentos nos tres testes.

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GrMico 4 - Media de tempo de deslocamento por posigao da ( Cat. juvenil).

1

0 JUVENIL 10 m

• JUVENIL 20 m

o JUVENIL 30 m

fixo pivo alaD ala E goleiro

Ja na categoria juvenil 0 mais rapido nos teste foi 0 ala direito e 0 mais iento 0 goieiro

como ja e visto.

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Gratieo 5 - Media de superac;:ao do infantil sabre a juvenil no tempo de desloeamento

de 10, 20 e 30 metros

16 15

14 1212 o Iniantil superou Ju..enil10 10m

8 • Infantil superou Ju..enil

6 0- 20 m4

4 JI!] Infantil superou Ju..enil

2 2 30 m2 Lfi0

fixe pivQ ala 0 alaE goleiro

Neste quinto grafieo podemos ver que alguns atletas estao mais rapido do que a

media normal de sua eategoria send a que estao alguns milesimos a frente dos atletas

de eategoria superior ados mesmos.

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Grafico 6 - Media de superac;:ao do juvenil sobre 0 infanil no tempo de deslocamento de

10,20 e 30 metros.

50

~45

40

35

25

20

15

104

5 OJ 2 1

0 ~fixo pivo ala0 alaE goleiro

lo JUl.enilsuperou Infanti'!

10m ;

:. ~~~nil superou In~fantil!

o JUl.enilsuperou Infantil30m

Neste sexto grafico vemos que piv6,flXo,ala esquerdo e goleiro estao dentro do padrao

de media de deslocamento de sua categoria.

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CONCLusAo

Finalizando este trabalho de conclusao de curso, digo com exito que os objetivos

pre-estabelecidos foram alcanyados, uma vez que, esta avaliayao e levada muito a

serio pelos profissionais na area do futsal.

Este tipo de avaliayao e de suma importancia dentro de urn treinamento, porem

analisando 0 tempo de deslocamento dos atletas podemos detectar muitas variayoes,

isto pode ter ocorrido por diversos aspectos, tais como a genetica dos avaliados.

Por ser de uma faixa etaria muito proxima e pelo numero limitado de alunos nao deu

para obter uma media exata, com isso abro espayos para continuidade a essa

pesquisa.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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(BARBANTI, 1979) Velocidade de sprint

(BLUME, 1981) Treinamento capac idades coordenativas.

FRISELLI, A. & MANTOVANI, M. Futebol: teoria e pratica. Sao Paulo: Phorte, 1999.

(FERNANDES, 1981) Velocidade dos membros.

LEAL, J.C. Futebol: arte e oficio - histOrico, sistemas, tilticas e planejamento. Rio

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RIBAS, M. Futebol: tecnica-regras. Sao Paulo: Brasipal,1984.

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www.fbfs.com.br/artigo 02.htm Acesso em 26/10/2008.

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APENDICE 1

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Foi elaborado um Protocolo de teste de media de tempo de deslocamento de10, 20 e 30 metros, onde 0 teste foi realizado da seguinte forma: Foi utilizadodois cones onde um foi colocado no inicio de cada teste e 0 outro no final dosmesmos onde os atletas no sinal de apito vinham em velocidade no momentaem que ele passa se pelo primeiro cone 0 cronometro era acionado e s6 eraparado quando 0 atleta passa se pelo outro cone, foi dado um intervalo paracada teste de cinco minutos.