ESTE TRABALHO DE CONCLUsAo FOI JULGADO...
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE
CURSO DE GRADUA~AO EM EDUCA~AO FislCA
Rodrigo Henrique C.F dos Santos
ANALISE DA VELOCIDADE EM EQUIPES DE FUTSAL NA CATEGORIAINFANTIL E JUVENIL
Curitiba2008
.-.._. -"""--..CONSULTA jiINTERNA II
Rodrigo Henrique C.F dos Santos
ANALISE DA VELOCIDADE EM EQUIPES DE FUTSAL NA CATEGORIA INFANTIL E
JUVENIL
Projeto de Conclusao de Curso de Educa9ao Fisica,Faculdade de Cil!!ncias Biol6gicas e da Saude,Universidade Tuiuti do Parana.
Orientador: Mariana Fogliatto Fontoura
Curitiba2008
TERMO DE APROVAC;AO
A COMiSsAo ABAIXO ASSINADA APROVA 0 TRABALHO:
ANALISE DA VELOCIDADE EM EQUIPES DE FUTSAL NA CATEGORIA INFANTIL E
JUVENIL
ELABORADO POR:
Rodrigo Henrique C.F dos Santos
ESTE TRABALHO DE CONCLUsAo FOI JULGADO E APROVADO PARA
OBTENC;Ao DO TITULO DE LlCENCIATURA PLENA EM EDUCAC;AO FfslCA DO
CURSO DE EDUCAC;Ao FfslCA DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA.
Curitiba, 11 de novembro de 2008.
COMOSSAO EXAMINADORA
Prof. Beatriz Lilian Dorigo - Coordenadora do Curso
Prof. Mariana Fogliatto Fontoura - Orientadora
Prof. Eduardo Schering - Cadeira de TOCC
AGRADECIMENTOS
Eu agradeyo primeiramente aos meus pais, minha noiva e minha orientadora que
me apoiaram e com muito sacrificio fez com que 0 meu objetivo fosse alcanyado,
e agradeyo muito a Deus por me dar fOTyaSdurante essa caminhada que foi
concluida.
Obrigado
SUMARIO
1 INTRODUcAo........................ 81.1 JUSTIFICATIVA 81.2 PROBLEMA...... 91.3 OBJETIVOS 91.3.1 Objetivo geral.. 91.3.2 Objetivo Especifico...... . 92 REVISAo DE LITERA TURA............................................................................... 102.1 HIST6RICO DO FUTSAL.............................................................................. 102.2 FUTSAL NO BRASIL........................................................................................ 112.30 JOGO DE FUTSAL.................... 122.3.1 POSI<;:OES DO FUTSAL. 132.4 CAPACIDADES FlslCA CONDICIONAIS 142.4.1 Resistemcia 142.4.2 Forya IS2.4.2.1 A Forr;:a tern como variantes 152.5 CAPACIDADES FislCAS COORDENATIVAS 162.5.1 TREINO DAS CAPACIDADES COORDENATIVAS 182.6 CAPACIDADES FlslCAS COORDENATIVO/CONDICIONAL......................... 192.6.1 Velocidades..... . ""'" 192.6.2 Tipos de Velocidade 20t.? FLEXIBILIDADE.. 213 METODOLOGIA.................................................................................................. 223.1 TIPO DE PESQUISA 223.2 POPULA<;:AO 223.3 AMOSTRA..... 223.4INSTRUMENTO 223.5 COLETA DE DADOS 233.5.1 Variaveis 233.5.1.1 Controladas 233.5.1.2 NaoContro~adas ; 234. APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 245. CONCLUsAo..................................................................................................... 346. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 357. APENDICE 37
LlSTA DE GRAFICOS
Gratico 1- Media de tempo de deslocamento X posic;ao dos jogadores
( Categoria Infantil) 28
Gratico 2- Media de tempo de deslocamento X posic;ao dos jogadores
( Categoria Juvenil) 29
Gratico 3- Media de tempo de deslocamento por posic;ao da
( Categoria Infantil) 30
Grafico 4- Media de tempo de deslocamento por posic;ao da
(Categoria Juvenil) 31
Grafico 5- Media de superac;ao do Infantil sobre 0 juvenil no tempo de
deslocamento de 10,20 e 30 metros 32
Gratico 6- Media de superac;ao do juvenil sobre 0 infantil no tempo de
deslocamento de 10,20 e 30 metros 33
RESUMO
ANALISE DA VELOCIDADE EM EQUIPES DE FUTSAL NA CATEGORIA INFANTIL E
JUVENIL
Autor Rodrigo Henrique C F dos SantosOrientador Prof. Mariana Fogliatto Fontoura
Curso de Educayao FisicaUniversidade Tuiuti do Parana
o objetivo geral desse trabalho era descrever analisar comparar qual tipo develocidade se encaixa melhor nos parametros da avaliayao. A metodologia e descritiva-comparativa.A revisao de literatura fala sobre 0 Hist6rico do Futsal, 0 Jogo de Futsal eFutsal no Brasil. Na coleta de dados foram realizados os seguintes testes 10m, 20m e30m onde cada atleta realizou tres vezes cada um desses testes. A coleta de dados foirealizada no mes de outubro de 2008 as 15:30 horas na escola de futebol TerrayoFutsal que esta localizada em Sao Jose dos Pinhais P no estado do Parana, tivemosno decorres das avaliayoes algumas variaveis controladas e nao controladas.
Palavras - chave: Futsal, velocidade, jogadores.
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1 INTRODUC;AO
ANALISE DA VELOCIDADE EM EQUIPES DE FUTSAL NA CATEGORIA
INFANTIL E JUVENIL
1.1 JUSTIFICATIVA
A Velocidade, segundo Ailson Santana (2004), e depois da forc;a, a
capacidade fisica mais importanle ao pralicanle de fulsal. A execuc;ao dos fundamenlos
necessarios faz surgir as manifestac;6es da velocidade, que nao se limitam apenas a
agir e reagir, as saidas e corridas de velocidade, a rapidez dos movimenlos com e sem
bola, e as paradas com e sem mudanc;as de direyao. Abrangendo tambem 0
mecanisme cognitiv~ de reconhecimenlo da situayao, procedimenlos possiveis e
execuc;ao da mais adequada a situayao no qual 0 jogador se enconlra, no menor tempo
possivel. Tudo isso Iraz um valor especial a organizayao melodologica e ao conteudo.
Assim, 0 condicionamenlo fisico do jogador de fulsal represenla um dos
muitos componentes para tomar a habilidade especifica do fulsal a melhor possivel.
o futsal esta sempre em evoluyao e aperfeiyoamenlo com objelivo de
melhorar a performance da equipe. Embora 0 fulsal seja um esporte colelivo, 0 trabalho
deve ser efeluado de forma mais individual possivel.
Com islo representa-se a importancia deste esludo que cuida dos falores do
condicionamento fisico favorecido no Ireinamento que esla relacionado a performance
do jogador de fulsal e fomece uma melhora no Ireinamenlo do mesmo.
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1.2 PROBLEMA
Qual a media de tempo de deslocamento nas equipes de futsal masculino
nas categorias infantil e juvenil do Clube Terrayo Futsal?
1.30BJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
• Descrever e analisar 0 tempo de deslocamento nas equipes de futsal
masculino nas categorias infantil e juvenil do Clube Terrayo Futsal.
1.3.2 Objetivos Especificos
• Identificar 0 tempo de deslocamento em 10 metros;
Identificar 0 tempo de deslocamento em 20 metros;
Identificar 0 tempo de deslocamento em 30 metros;
• Determinar a media de tempos de deslocamento nas diferentes distancias;
Analisar as medias de tempo de deslocamento obtidas de acordo com a
posiyao dos atletas em quadra;
• Comparar as medias de tempo de deslocamento obtidas nas diferentes
categorias.
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2 REVISAO DE LlTERATURA
2.1 HISTORICO DO FUTSAL
a Futsal tem duas vers6es quanto a sua origem. Alguns dizem que foi criado no
Uruguai pelo professor da ACM - Associayao Crista de MoyoS - Juan Carlos Ceriani
Gravier, na decada de 1930, mas a versao mais aceita. e de comeyou a ser praticado
por volta de 1940, por jovens freqiientadores da Associayao Crista de Moyos, de Sao
Paulo. Oevido as dificuldades 0 futebol passou a ser praticado de maneira improvisada
nas quadras de basquete e v61ei,antigamente era chamado de futebol de salao.
a futsal era naquela epoca praticado com sete jogadores e a bola era feita de
crina vegetal ou serragem, hoje em dia 0 futsal ja e praticado com cinco jogadores e e
conhecido como 0 futebol da bola pesada devido ao tamanho e seu peso.
Logo entao comeyou a surgir os campeonatos e 0 futsal comeyou a ser
praticado e reconhecido no mundo todo pelas fantasticas jogadas e pela velocidade
que 0 esporte e praticado, com isso comeyou a surgir os talentos individuais de cada
atleta.
As primeiras federay6es foram fundadas na decada de 1950, a pioneira foi
Federayao Metropolitana de Futebol de Salao (atual Federayao de Futebol de Salao do
Estado do Rio de Janeiro), fundada em 1954.
A prime ira competiyao oficial foi realizada no Rio de Janeiro em 1955, contou
com a participayao de 42 equipes, e foi chamada de "Torneio de Apresentayao".
Em 1959, a CBO - Confederayao Brasileira de Oesportos - uniformizou as
regras e oficializou a pratica da modalidade ate 1979, quando a CBFS - Confederayao
II
Brasileira de Futebol de Sa lao - foi fundada e assumiu a responsabilidade sobre 0
esporte no pais.
a primeiro livro de regras foi lanyado em 1956 pelo paulista Luiz Gonzaga de
Oliveira Femandes, posteriormenle adotado pela entidade que comandava 0 futsal
mundial na epoca, a FIFUSA (Federayao Internacional de Futebol de Salao), corn
algumas modificayoes. Em 1989, 0 futebol de salao passou para a controle da FIFA
(Federayao Internacional do Futebol). (www.portalbrasil.eti.br)
2.2 FUTSAL NO BRASIL
Hoje, seguramente, a futsal e a modalidade esportiva que possui 0 maior
numero de praticantes em todo a Brasil. 1550 decorre de ser, a fulsal, um esporte
genuinamente brasileiro e que nao impoe 0 bi61ipo geralmente requerido para certas
modalidades, podendo pratica-Io 0 alto, a baixo, 0 gordo, 0 magro, a jovem ou a mais
idoso. Alem deste aspecto democratico e participativo, convem lembrar que, Pele, Zico,
S6crates, Rive!ino, Denilson, Ronaldo, Ronaldinho Gaucho, Robinho dentre muitos
oulros astros do futebol creditam grande parte de seu sucesso ao aprendizado obtido
no fulsal, onde iniciaram a vida esportiva. No fulsal, a allela desenvolve a lao conhecida
habilidade que s6 0 jogador brasileiro tem. Devido aos reduzidos espayos da quadra, 0
jogador desenvolve condiyoes de drible, controle de bola, passe, arremate e marcayao
que 0 futebol nao proporciona. ( www.portalbrasil.eli.br).
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2.3 0 JOGO DE FUTSAL
Eo disputado numa quadra de 17x30 metros, 0 gol e colocado na linha de
fundo medindo 2 metros de altura por 3 metros de comprimento, com a area medindo 6
metros da linha do gol, sendo 0 objetivo fazer 0 maior numero de gols.
o tiro de meta e cobrado exclusivamente pelo goleiro dentro da area e com
as maos. 0 goleiro pode jogar fora da area com os pes, desde que fique quatro
segundos de posse de bola em qualquer parte da quadra de jogo, e s6 podera recebe-
la de volta quando vier de equipe adversaria ou passar de meio da quadra, lanyada
pelo goleiro de dentro da area, somente de fora da area e com os pes. 0 lateral e 0
escanteio sao cobrados com os pes.
Ficou estabelecido pela Fifa que, para partidas internacionais, as quadras
devem medir 42 metros de comprimento por 22 metros de largura, podendo a bola ser
recuada para 0 goleiro ap6s 0 tiro de meta. Nesse caso 0 goleiro pode lanyar a bola
com os pes por cima da linha divis6ria da quadra, de dentro da area.
Cada equipe pode ter no Maximo 12 jogadores para constar na sumula do
jogo, sendo que 5 jogadores comeyam jogando. Podem ser feitas quantas substituiyoes
que quiserem. A numerayao de atletas vai de 1 a 20, e os goleiros devem usar
uniformes diferentes dos demais jogadores.
o tempo de jogo e de 40 minutos para as categorias adulto e juvenil; para 0
feminin~, infanto-juvenil e infantil e de 30 minutos; mirim, pre-mirim e fraldinhas, de 20
minutos, e a categoria mamadeira de 15 minutos. Todos os sao cronometrados,
divididos em dois tempos iguais
(www.futebolnared.com.br).
com intervalo de 10 minutos.
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2.3.1 POSICOES DO FUTSAL
Goleiro - "Este e 0 responsavel por defender e impedir que a bola
ultrapasse a linha de gol. (...) As ultimas regras Ihe dao a possibilidade de lanc;:ar
a bola com as maos diretamente para 0 outr~ lade da quadra. (...) observa-se
que 0 goleiro de futsal devera possuir tambem as mesmas qualidades tecnicas
dos demais jogadores de linha".
Fixo - "Sua func;:ao basica e defensiva, porem deve saber 0 momento
exato participar de algumas manobras ofensivas, como organizador, abrindo
espac;:os para os companheiros e chegando como homem surpresa para 0
arremate a go I. Este jogador devera tambem orientar os colegas durante a
marcac;:ao e ter um bom sensa de cobertura".
Alas (direito e esquerdo) - "Sao os responsaveis pela construc;:ao das
jogadas e tem a tarefa de marcar e atacar".
Pivo - "Este e 0 responsavel pela distribuiyao das jogadas e, quando
acionado, exerce as ac;:6es de finalizac;:ao e de abrir espac;:os na area adversaria
para a penetiac;:ao de seus companheiros. A sua caracteristica basica e saber
jogar de costas para 0 gol".
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2.4 CAPACIDADES FislCA CONDICIONAIS
2.4.1 Resistencia
E uma capacidade revelada pelo sistema muscular que permite realizar
esfon;:os de longa durac;:ao, resistindo a fadiga e permitindo uma rapida recuperac;:ao
depois dos esforc;:os, evitando a perda de eficacia motora. E pela adaptac;:ao do sistema
cardiopulmonar que se torna possivel vencer a fadiga. Esta pode ser considerada um
limite para la do qual 0 rendimento decresce ou para totalmente. ( FERNANDES, 1981).
Uma vez que 0 esforc;:o leva a fadiga, devem distinguir-se variantes destes dois
conceitos.
Quanto ao esforc;:o:
Esforc;:o absoluto: e um esforc;:o que, por ser muito intenso, nao possibilita a
recuperac;:ao no seu decurso. Um exemplo pratico sao as provas de velocidade.
Esforc;:o relativo: e um esforc;:o com uma intensidade moderada e por isso epossivel a recuperac;:ao relativa durante a sua realizac;:ao. Por exemplo, nas
provas de distancia. (FERNANDES~ 1981).
IS
Quanto a fadiga:
Fadiga local: e aquela que se revela somente nos musculos que foram
utilizados no esfor90 efetuado, tornando-os incapazes de realizar eficazmente
uma a9ao, como acontece com as caibras.
Fadiga geral: esta variante revela-se nos pianos muscular e
cardiopulmonar, sendo mais ou menos proporcional ao grau de intensidade do
esfor90 realizado. Pode manifestar-se pelo aparecimento de tonturas,
acelera9ao e arritmia das freqiiencias cardiacas e respiratorias, transpira9ao,
etc. Origina-se na incapacidade organica em satisfazer as necessidades
energeticas ao nivel muscular, quando extrema mente solicitado.
(FERNANDES, 1981).
2.4.2 For9a
E a capacidade que permite reagir contra uma resistencia atraves da
contra9ao muscular. Esta possibilita, entre outros esfo~os, saltar, empurrar,
levantar, puxar, arremessar. (BARBANTI, 1979).
2.4.2.1 A For9a tem como variantes:
• For9a maxima: e a maior tensao que pode ser executada voluntariamente
pelos musculos numa determinada posi9ao, ou seja, e a for9a mais elevada
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que urn individuo consegue desenvolver com a maxima contral(ao voluntaria.
BARBANTI,1979).
Forl(a rapida: e a capacidade de 0 sistema neuromuscular vencer uma
resist€mcia na maior velocidade de contral(ao possivel, ou seja, e a forl(a mais
rapida que pode ser desenvolvida voluntariamente e na unidade de tempo para
a execul(ao de urn movimento predeterminado. ( BARSANTI, 1979).
Forl(a explosiva: capacidade de obter valores elevados de forl(a em tempo
muito curto. (BARBANTI, 1979).
Forl(a de resistencia: capacidade de resistir a fadiga quando realizamos
esforl(os de tonga dural(ao. ( BARSANTI, 1979).
2.5 CAPACIDADES FislCAS COORDENATIVAS
1. Capacidade de observal(ao: e a capacidade de perceber 0 desenvolvimento
de urn movimento, dos colegas de equipa ou dos adversarios ou dos objetos m6veis,
tendo como referencia os objetos im6veis. Tambem pode ser a observal(ao de uma
corrida ou do adversario nos desportos de combate.
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2. Capacidade de controlo motor: e a capacidade de poder responder a
exigencias de elevada precisao nos movimentos, do ponto de vista temporal, espacial e
dinamico.
3. Capacidade de reayao motora: e a capacidade de poder reagir 0 mais rapido
e corretamente possivel a um determinado estimulo.
4. Capacidade de antecipayao: e a capacidade de prever 0 desenvolvimento e 0
resultado de uma determinada ayao que se esta a desenrolar, para que assim 0
desportista possa preparar a sua propria ayao.
5. Ritmo: e a capacidade de compreensao, acumulayao e interpretayao de
estruturas temporais e dinamicas pretendidas ou contidas na evolu<;;aodo movimento.
6. Capacidade de expressao motora: e a capacidade de criar os proprios
movimentos de uma forma estetica e artistica.
7. Capacidade de representayao: e a capacidade de representar mentalmente
situayoes bem determinadas de acordo com as informayoes disponiveis.
8. Capacidade de diferenciayao sinestesica: e a capacidade de diferenciar as
informayoes provenientes dos musculos, tendoes e ligamentos, que nos informam
sobre a posiyao do nosso corpo num determinado momenta e espa;;:o e que nos
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permite realizar as ac;:6es motoras de uma forma carreta e economica, conseguindo
assim a coordenac;:ao dos movimentos.
9. Capacidade de coordenac;:ao motora: e a capacidade de adequar de forma
carreta uma combinac;:ao de ac;:6esque se desenrolam de uma forma sequencia I ou ao
mesmo tempo.
10. Equilibrio: e a capacidade de manter 0 corpo numa relac;:ao normal quanto
ao solo, desenvolvendo reflexos para acomodar 0 corpo ao movimento.
11. Orientac;:ao espacial: e a capacidade de reagir a um estimulo extemo em
termos de deslocac;:ao ou de estabilizac;:ao da postura.
2.5.1 Treino das Capacidades Coordenativas
Segundo Blume (1981) especialmente durante os primeiros anos de
escolaridade (10 e 20 ciclos) que estas capacidades devem ser treinadas, pois e dos 6
aos 12 anos que elas se desenvolvem intensamente, estagnando ao atingir a
puberdade. Isto leva a que esta aprendizagem motora tenha que ser rapida e com
exercicios e movimentos que possam ser executados nessas idades.
o rendimento das capacidades coordenativas dependen3 sempre da
capacidade dos orgaos dos sentidos (orgaos analisadores) que dao informac;:6es atuais
sobre 0 meio e sobre 0 proprio corpo e da mobilidade e plasticidade do sistema nervoso
e dos dados que nele estao armazenados (memoria) da qualidade das Iiga<;:6es
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existentes entre os musculos, que recebem a ordens, e as vias nervosas, que as
canalizam.
2.6 CAPACIDADES FislCAS COORDENATIVO/CONDICIONAL
2.6.1 Velocidade
E a capacidade, com base na mobilidade dos processos do sistema nervo
musculo e da capacidade de desenvolvimento da forc;:a muscular, de completar ac;:oes
motoras, sob determinadas condic;:oes, no menor tempo possivel ( WEINECK 2000).
A velocidade pode ser dividida em tres tipos:
.Velocidade de Reac;:ao: Eo a capacidade de reagir a estimulos
externos com uma demora minima;
.Velocidade Aciclica: Trata de movimentos em pequenos espac;:os,
em ac;:oesisoladas.
-Velocidade Ciclica: Compoe-se de movimentos repetidos em
velocidade ou corridas de velocidade, em espac;:os amplos, com ac;:oes para
se ganhar espac;:o na forma de acelerac;:oes e de corridas.
Segundo Weineck (2000) a velocidade do jogador de futebol e uma capacidade
verdadeiramente multipla, a qual pertencem nao somente 0 reagir rapido, a saida e a
corrida rapidas, a velocidade no tratamento com a bola, 0 sprint a parada, mas tambem
o reconhecimento e a utilizayao rapida de certa situac;:ao.
Dentre os requisitos da velocidade em um jogo de futebol, convem notar as
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aptidoes secundarias tais como: velocidade de movimento com e sem bola, assim
como a velocidade de ayao.
Segundo WEINECK (2000), a velocidade do jogador de futebol e uma
qualidade flsica complexa formada por diferentes capacidades parciais psicofisicas:
- Capacidade de percepyao de situayao de jogo e sua modificayao no menor
espayo de tempo possivel =velocidade de percepyao;
- Capacidade de adiantar-se ao desenvolvimento do jogo e, especialmente, ao
comportamento do adversario direto no menor espayo de tempo possivel = velocidade
de antecipayao;
- Capacidade de decidir-se no menor tempo possivel por possibilidade potencial
de ayao = velocidade de decisao;
- Capacidade de reagir na menor unidade de tempo possivel a situayoes nao
previstas do desenvolvimento do jogo = velocidade de reayao:
- Capacidade para a realizayao de movimentos ciclicos e aciclicos, sem bola,
em ritmo intense =velocidade de movimentos ciclicos e aciclicos;
2.6.2 Tipos de Velocidade
• Velocidade de rea9ao: e 0 tempo decorrido entre um sinal ate 0
movimento muscular solicitado.
• Velocidade dos membros: e a maxima capacidade que tern 0 atleta
para movimentar com rapidez seus brayos e pernas.
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Velocidade de sprint: e a capacidade de executar movimentos
ciclicos com bastante rapidez.
Velocidade de deslocamento: e a maxima velocidade que tem 0
atleta para se deslocar dentro de um espa<;:o.( WEI NECK, 2000).
2.7 FLEXIBILIDADE
A flexibilidade e tambem designada como «mobilidade articular» e e a
capacidade motora que permite executar todo 0 tipo de movimentos articulares de um
modo 0 mais descontraido possivel e com a maior amplitude articular. Isto e realizado
atraves da elasticidade muscular e da mobilidade articular.
Depende particularmente dos seguintes fatores: Dos limites possiveis de
mobilidade articular, considerando sobretudo as estruturas 6sseas que integram a
articula<;:aoem causa, assim como os grupos musculares opostos ao movimento; da
area das superficies cartilaginosas, que podem ser aumentadas, quando se efetuam
movimentos de um modo amplo, ou reduzidas, no caso contrlirio; do comprimento do
sistema ligamentoso de sustenta<;:ao,susceptivel de aumento atraves do exercicio; dos
niveis de descontra<;:ao e comprimento dos grupo musculares opostos ao movimento.
(www.gunthi.home.sapo.pt).
Variantes da flexibilidade:
flexibilidade geral.
flexibilidade especifica (uma s6 articula~o).
flexibilidade ativa (sem ajuda).
flexibilidade passiva (com ajuda).
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3 METODOLOGIA
3.1 TlPO DE PESQUISA
Optou-se pela pesquisa descritiva comparativa, pois ela observa e analisa
os fatos ja ocorridos e registros sendo estes de fundamental importancia para a
seguranya de novas projetos. (ANDRADE, 1999 ).
3.2 POPULACAO
A populayao desta pesquisa foram alunos praticantes de futsal da Escola
de Futsal Terrayo em Sao Jose dos Pinhais das categorias Infantil e Juvenil.
3.3AMOSTRA
A amostra foi composta por 20 atletas de fulsal, sendo 10 da categoria
infantil (12 e 13 anos) e 10 da categoria juvenil (14 e 15 anos) de carater comparativ~,
do sexo masculino. As equipes treinam em media Ires vezes por semana, e jogam nos
finais de semana.
3.4 INSTRUMENTO
Os instrumentos usados nessa pesquisa foram uma avaliayao de
velocidade com 0 objetivo de extrair media de tempo de deslocamento nos 10m, 20m e
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30m, onde cada atleta realizara tres vezes cada distancia, obtendo uma media no final
de cada etapa.
3.5 COLETA DE DADOS
Foram coletados os tempos de deslocamento de 10, 20 e 30 metros de
cada atleta de acordo com 0 protocolo pre-estabelecido ( Apendice 1).
3.5.1 Variaveis
3.5.1.1 Controladas
Faixa Etaria
Categoria ( Infantil e Juvenil)
Forma de aplicayao dos testes
3.5.1.2 Nao Controladas
Aspectos geneticos
Nivel tecnico
Escolaridade
Tempo de treinamento
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4. APRESENTAGAO E ANALISE DOS RESULTADOS
Neste capitulo exp6e-se os resultados obtidos da media de tempo de
deslocamento dos atletas das categorias juvenil e infantil, primeiramente em forma
de quadros e em seguida ilustrados por graficos explicativos.
Quadro 1 - Medias de tempo de deslocamento de atletas da categoria infantil.
Equipes INFANTIL
Posic;oes 10m 20m 30mFixo 1 1"44 2"50 3"80Pivo 1 1"50 2"70 3"58Ala Dir.1 1"04 2"30 3"70Ala Esq.1 1"57 2"40 3'"48Goieiro 1 1"50 2"50 3"90Fixo 2 1"42 2"50 3"81Pivo 2 1"47 2"73 3"58Ala Dir. 2 1"01 2"27 3"69Ala Esq. 2 1"53 2"33 3"49
" " "IGolelro 2 1 55 252 390
Neste quadro conseguimos observar os dados coletados referentes ao tempo de
deslocamento de cada um dos atletas da categoria infantil nas distancias de 10, 20 e 30
metros.
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Quadro 2 - Medias de tempo de deslocamento de atletas da categoria juvenil.
Equipes JUVENIL
Posh,oes 10m 20m 30mFixo 1 1"32 2"37 3"30Pivo 1 1"40 2"60 3"73Ala Oir.1 1"04 2"30 3.70Ala Esq. 1 1"51 2"40 3"60Goleiro 1 1"50 2"75 4"00Fixo 2 1"32 2"37 3"30Piv62 1"40 2"60 3"73Ala Oir. 2 1"04 2"30 3"70Ala Esq. 2 1"51 2"40 3"60Goleiro 2 1"50 2"75 4"00
Neste quadro conseguimos observar os dados coletados referentes ao tempo de
deslocamento de cad a um dos atletas da categoriajuvenil nas distancias de 10, 20 e 30
metros.
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Quadro 3 - Quadros de medias de tempo de deslocamento das diferentes
posi~oes da categoria infantil.
Posi~oes Medias de tempo do infantil.10m 20m 30m
Fixo 1.43 2.50 3.80Pive) 1.48 2.71 3.58
Ala dir. 1.02 2.28 3.69Ala esq. 1.55 2.36 3.49
Goleiro 1.52 2.51 3.95
Neste quadro foi coletada a media de tempo de deslocamento por posic;:6esda
categoria infantil nos tempos de deslocamento de 10, 20 e 30 metros.
Quadro 4 - Quadros de medias de tempo de deslocamento das diferentes
posi~oes da categoria juvenil.
Posi~oes Medias de tempo do juvenil.10m 20m 30m
Fixo 1.32 2.37 3.30Piv6 i AO 2.60 3.13
Ala dir. 1.04 2.30 3.70Ala esq. 1.51 2.40 3.60Goleiro 1.50 2.63 4.00
Neste quadro foi coletada a media de tempo de deslocamento por posic;:6es da
categoria juvenil nos tempos de deslocamento de 10, 20 e 30 metros.
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Quadro 5 - Quadro de media de tempo de deslocamento que a categoria infantil
superou a juvenil.
Posi\<oes Diferem;a de media das categorias10m 20m 30m
FixoPiv6 '15Ala dir. 2 2 1
~esq. I 11
I Goleiro 12 5
Neste quadro damos destaques para as medias de superayao da categoria infantil
sobre a juveni!, onde no teste de 10 metros ouve uma supera\<ao na ala direita, no teste
de 20 metros 0 ala direito e goleiro e 30 metros quem superou foi piv6, ala dir, ala esq e
goleiro.
Quadro S - Quadro de media de tempo de deslocamento que a categoria juvenil
superou a infantil.
Posi\<oes Diferen\<a de media das categorias10m 20m 30m
Fixo 11 13 50Piv6 8 11Ala dir.Ala esq. 4 4
Goleiro 2
Neste quadro damos destaques para as medias de superayao da categoria juvenil
sobre a Infanti!, onde no teste de 10 metros houve uma superayao do fIXO, piv6, ala esq
e goleiro, no teste de 20 metros quem superou foi 0 fixo, piv6 e ala esq, ja no teste de
30 metros a superayao foi somente do fixo.
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De aeordo com os dados dos quadros ja analisados anteriormente, eonseguimos
visualizar os resultados na forma dos grafieos que seguem:
Grafieo 1 - Media de tempo de desloeamento X posi9ao dos jog adores ( Cat. Infantil ).
flxo 1 fixo:ZI
go'.',o 2 ~
--------------------------------------------plvo 1 plvo2 0113001 aktD2 alaE1 ala E2
Nessa etapa podemos destaear a media de desloeamento dos alas esquerdo 1 e
2 que no teste de 30 metros superou todos os outros alunos das outras posi90es
alean9ando uma media de desloeamento de 3"49 sendo que a media do teste de
desloeamento e de 4 segundos,e podemos notar que nesse teste os goleiros sao os
mais lentos, ja no teste de 10 e 20 metros destaeamos os alas direito um e dois que
foram os mais rapidos nos dois testes, sendo que no teste de 20 metros os mais lentos
foram os alas esquerdos e no de 10 metros os mais lentos foram novamente os
goleiros.
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Grafico 2 - Media de tempo de deslocamento X posilfaO dos jogadores ( Cat. Juvenil ).
"xol "x02 pl\lOl plvo2 aloOl .la02 aiaEl a'aE2 goloir01 golelr02
Neste segundo gr<ifico destacamos que os mais rapidos no teste de 30 metros
foram os dois fixos e os mais lentos os goleiros. passando para 0 teste de 20 e 10
metros podemos notar que os alas direitos tiveram um rendimento melhor sendo que
como ja e certo os goleiros sempre sao os mais lentos.
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Gratico 3 - Media de tempo de deslocamento par posiyao da ( Cat. Infantil).
fixe p;vo ale 0 alaE goleiro
Nessa terceira etapa destacamos que a ala direito foi mais rapido nos testes de
10 e 20 metros ja no teste de 30 metros quem se sabre saiu foi a ala esquerda podendo
tambem notar que a fixo, piv6 e goleiro foram as mais lentos nos tres testes.
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GrMico 4 - Media de tempo de deslocamento por posigao da ( Cat. juvenil).
1
0 JUVENIL 10 m
• JUVENIL 20 m
o JUVENIL 30 m
fixo pivo alaD ala E goleiro
Ja na categoria juvenil 0 mais rapido nos teste foi 0 ala direito e 0 mais iento 0 goieiro
como ja e visto.
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Gratieo 5 - Media de superac;:ao do infantil sabre a juvenil no tempo de desloeamento
de 10, 20 e 30 metros
16 15
14 1212 o Iniantil superou Ju..enil10 10m
8 • Infantil superou Ju..enil
6 0- 20 m4
4 JI!] Infantil superou Ju..enil
2 2 30 m2 Lfi0
fixe pivQ ala 0 alaE goleiro
Neste quinto grafieo podemos ver que alguns atletas estao mais rapido do que a
media normal de sua eategoria send a que estao alguns milesimos a frente dos atletas
de eategoria superior ados mesmos.
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Grafico 6 - Media de superac;:ao do juvenil sobre 0 infanil no tempo de deslocamento de
10,20 e 30 metros.
50
~45
40
35
25
20
15
104
5 OJ 2 1
0 ~fixo pivo ala0 alaE goleiro
lo JUl.enilsuperou Infanti'!
10m ;
:. ~~~nil superou In~fantil!
o JUl.enilsuperou Infantil30m
Neste sexto grafico vemos que piv6,flXo,ala esquerdo e goleiro estao dentro do padrao
de media de deslocamento de sua categoria.
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CONCLusAo
Finalizando este trabalho de conclusao de curso, digo com exito que os objetivos
pre-estabelecidos foram alcanyados, uma vez que, esta avaliayao e levada muito a
serio pelos profissionais na area do futsal.
Este tipo de avaliayao e de suma importancia dentro de urn treinamento, porem
analisando 0 tempo de deslocamento dos atletas podemos detectar muitas variayoes,
isto pode ter ocorrido por diversos aspectos, tais como a genetica dos avaliados.
Por ser de uma faixa etaria muito proxima e pelo numero limitado de alunos nao deu
para obter uma media exata, com isso abro espayos para continuidade a essa
pesquisa.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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(BARBANTI, 1979) Velocidade de sprint
(BLUME, 1981) Treinamento capac idades coordenativas.
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(FERNANDES, 1981) Velocidade dos membros.
LEAL, J.C. Futebol: arte e oficio - histOrico, sistemas, tilticas e planejamento. Rio
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RIBAS, M. Futebol: tecnica-regras. Sao Paulo: Brasipal,1984.
VIANA, A.R treinamento de goleiro. Viyosa:1995.
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Foi elaborado um Protocolo de teste de media de tempo de deslocamento de10, 20 e 30 metros, onde 0 teste foi realizado da seguinte forma: Foi utilizadodois cones onde um foi colocado no inicio de cada teste e 0 outro no final dosmesmos onde os atletas no sinal de apito vinham em velocidade no momentaem que ele passa se pelo primeiro cone 0 cronometro era acionado e s6 eraparado quando 0 atleta passa se pelo outro cone, foi dado um intervalo paracada teste de cinco minutos.