Estilo rococó 2

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ROCOC (sites: www.historiadaarte.com.br , http://pt.wikipedia.org/wiki/Rococo , http://www.vidaslusofonas.pt/jean_honore_fragonard.htm , http://www.slideshare.net/1950/boucher , Rococ o estilo artstico que surgiu na Frana como desdobramento do barroco, mais leve e intimista que aquele e usado inicialmente em decorao de interiores.Desenvolveu-se na Europa do sculo XVIII, e da arquitetura disseminou-se para todas as artes. Vigoroso at o advento da reao neoclssica, por volta de 1770, difundiu-se principalmente na parte catlica da Alemanha, na Prssia e em Portugal.Os temas utilizados eram cenas erticas ou galantes da vida cortes (as ftes galantes) e da mitologia, pastorais, aluses ao teatro italiano da poca, motivos religiosos e farta estilizao naturalista do mundo vegetal em ornatos e molduras.O termo deriva do francs rocaille, que significa "embrechado", tcnica de incrustao de conchas e fragmentos de vidro utilizadas originariamente na decorao de grutas artificiais.Na Frana, o rococ tambm chamado estilo Lus XV e Lus XVI.Caractersticas gerais:Uso abundante de formas curvas e pela profuso de elementos decorativos, tais como conchas, laos e flores. Possui leveza, carter intimista, elegncia, alegria, bizarro, frivolidade e exuberante.Existe uma alegria na decorao carregada, na teatralidade, na refinada artificialidade dos detalhes, mas sem a dramaticidade pesada nem a religiosidade do barroco. Tenta-se, pelo exagero, se comemorar a alegria de viver, um esprito que se reflete inclusive nas obras sacras, em que o amor de Deus pelo homem assume agora a forma de uma infinidade de anjinhos rechonchudos. Tudo mais leve, como a despreocupada vida nas grandes cortes de Paris ou Viena.O estilo colorido e galante predomina principalmente na decorao do interior de igrejas, palcios e teatros, mas tambm produz obras inquietantes na pintura e na escultura.

PinturaPor um lado um documento visual intimista e despreocupado do modo de vida e da viso de mundo das elites europias do sculo XVIII, mas adaptado decorao monumental de igrejas e palcios serviu tambm como meio de glorificao da f e do poder civil. O Rococ nasceu em Paris em torno da dcada de 1700, como uma reao da aristocracia francesa contra o Barroco suntuoso, palaciano e solene praticado no perodo de Lus XIV. Caracterizou-se acima de tudo por sua ndole hedonista e aristocrtica, manifesta em delicadeza, elegncia, sensualidade e graa, e na preferncia por temas leves e sentimentais, onde a linha curva, as cores claras e a assimetria tinham um papel fundamental na composio da obra. Da Frana, onde assumiu sua feio mais tpica e onde mais tarde foi reconhecido como patrimnio nacional, o estilo Rococ logo se difundiu pela Europa, mas alterando significativamente seus propsitos e mantendo do modelo francs apenas a forma externa, sendo ento adotado na Alemanha, Inglaterra, ustria e Itlia, e com alguma representao tambm em outros locais, como Portugal, Espanha, os pases eslavos e nrdicos, chegando at mesmo aos Estados Unidos e, com maior impacto, ao Brasil.Apesar de seu valor como obra de arte autnoma, a pintura rococ era concebida muitas vezes como parte integrante de uma concepo global de decorao de interiores.Comeou a ser criticada a partir de meados do sculo XVIII, com a ascenso dos ideais iluministas, neoclssicos e burgueses, sobrevivendo at a Revoluo Francesa, quando ento caiu em descrdito completo, acusada de superficial, frvola, imoral e puramente decorativa .A partir da dcada de 1830, voltou a ser reconhecida como testemunho importante de uma determinada fase da cultura europia e do estilo de vida de um estrato social especfico, e como um bem valioso por seu mrito artstico nico e prprio, onde se levantam questes sobre esttica que floresceriam mais tarde e se tornariam centrais para a arte moderna. Sacro e monumentalA pintura rococ no foi um fenmeno exclusivamente domstico, e encontrou um terreno frtil tambm na decorao de edifcios pblicos e igrejas. Nesses ambientes a pintura rococ entrava como um elemento importante na composio de uma "obra de arte total", integrando a arquitetura com o mobilirio e os objetos decorativos acessrios, como as pratarias e estuques, e assinalando a funcionalidade o espao. Na Frana e Inglaterra o Rococ assumiu uma forma estritamente profana, mas em outras regies da Europa catlica, especialmente no sul da Alemanha, deixou monumentos religiosos admirveis, o mesmo sucedendo no Brasil, onde pintores da regio de Minas Gerais liderados por Mestre Atade formularam atravs de um Rococ tardio e de sabor ingnuo a primeira escola de pintura nacional, e constituindo, na opinio de Victor-Lucien Tapi, um dos frutos mais felizes do estilo na esfera religiosa.A preocupao das elites ilustradas mas desocupadas com a felicidade e o prazer, acompanhada por um declnio da influncia da religio, que desenham a atmosfera rococ, poderiam, a uma primeira impresso, problematizar a aplicao do estilo para a arte religiosa, que atendia antes s necessidades das classes mais baixas e cuja devoo no fora em nada afetada pelos costumes desarraigados das elites. As aparentes contradies de pronto foram resolvidas pelos moralistas cristos na associao da felicidade desejada pelos sentidos com a felicidade proporcionada por uma vida virtuosa, afirmando que o prazer humano uma das ddivas de Deus e sugerindo que o amor divino tambm fonte de uma espcie de volpia sensorial. Com essa acomodao, a religio, anteriormente sobrecarregada pela noo de culpa e pelas ameaas da fogueira e da condenao eterna, assume um tom otimista e positivo, e gera uma pintura diante da qual os fiis podiam rezar "na esperana e na alegria" e que serve de ponte entre a felicidade terrena e a celeste. O Rococ, empregado na decorao eclesistica, fez parte do movimento de secularizao que Igreja Catlica vinha experimentando desde o Barroco, removendo diversos obstculos entre o sagrado e o profano, e serviu como uma maneira nova e mais envolvente de celebrar os mistrios da f, mas seu ornamentalismo tambm foi visto por alguns como uma distrao dos propsitos primrios da reunio sacramental.

ARQUITETURADurante o Iluminismo, entre 1700 e 1780, o rococ foi a principal corrente da arte e da arquitetura ps-barroca. Nos primeiros anos do sculo XVIII, o centro artstico da Europa transferiu-se de Roma para Paris. Surgido na Frana com a obra do decorador Pierre Lepautre, o rococ era a princpio apenas um novo estilo decorativo.

Principais caractersticas:

Cores vivas foram substitudas por tons pastis, a luz difusa inundou os interiores por meio de numerosas janelas e o relevo abrupto das superfcies deu lugar a texturas suaves. A estrutura das construes ganhou leveza e o espao interno foi unificado, com maior graa e intimidade.

Principal Artista:

Johann Michael Fischer, (1692-1766), responsvel pela abadia beneditina de Ottobeuren, marco do rococ bvaro. Grande mestre do estilo rococ, responsvel por vrios edifcios na Baviera. Restaurou dezenas de igrejas, mosteiros e palcios.ESCULTURANa escultura e na pintura da Europa oriental e central, ao contrrio do que ocorreu na arquitetura, no possvel traar uma clara linha divisria entre o barroco e o rococ, quer cronolgica, quer estilisticamente. Mais do que nas peas esculpidas, em sua disposio dentro da arquitetura que se manifesta o esprito rococ. Os grandes grupos coordenados do lugar a figuras isoladas, cada uma com existncia prpria e individual, que dessa maneira contribuem para o equilbrio geral da decorao interior das igrejas.

Principais Artistas:

Johann Michael Feichtmayr, (1709-1772), escultor alemo, membro de um grupo de famlias de mestres da moldagem no estuque, distinguiu-se pela criao de santos e anjos de grande tamanho, obras-primas dos interiores rococs.Ignaz Gnther, (1725-1775), escultor alemo, um dos maiores representantes do estilo rococ na Alemanha. Suas esculturas eram em geral feitas em madeira e a seguir policromadas. "Anunciao", "Anjo da guarda", "Piet".PINTURADurante muito tempo, o rococ francs ficou restrito s artes decorativas e teve pequeno impacto na escultura e pintura francesas. No final do reinado de Lus XIV, em que se afirmou o predomnio poltico e cultural da Frana sobre o resto da Europa, apareceram as primeiras pinturas rococs sob influncia da tcnica de Rubens.

Principais Artistas:

Antoine Watteau, (1684-1721), as figuras e cenas de Watteau se converteram em modelos de um estilo bastante copiado, que durante muito tempo obscureceu a verdadeira contribuio do artista para a pintura do sculo XIX.Franois Boucher, (1703-1770), as expresses ingnuas e maliciosas de suas numerosas figuras de deusas e ninfas em trajes sugestivos e atitudes graciosas e sensuais no evocavam a solenidade clssica, mas a alegre descontrao do estilo rococ. Alm dos quadros de carter mitolgico, pintou, sempre com grande perfeio no desenho, alguns retratos, paisagens ("O casario de Issei") e cenas de interior ("O pintor em seu estdio"). Jean-Honor Fragonard , (1732-1806), desenhista e retratista de talento, Fragonard destacou-se principalmente como pintor do amor e da natureza, de cenas galantes em paisagens idlicas. Foi um dos ltimos expoentes do perodo rococ, caracterizado por uma arte alegre e sensual, e um dos mais antigos precursores do impressionismo.

Franois Boucher, Woman on a Daybed, 1743. The Frick Collection.

Jean Honor Fragonard, Rapariga a Ler, 1776.

Jean-Simon Chardin, Lady taking Tea, 1735.

St. Peter with Cosmas or Damian and St Theodore carrying crowns.

BOUCHER - PINTOR FRANCES - Presentation TranscriptFranois Boucher (1703-1770), pintor francs, notvel por suas cenas pastorais e mitolgicas, introduziu um trabalho encorpado com frivolidades que o conduziram para o estilo do rococ. Boucher, filho de um desenhista, foi iniciado nas artes em Paris. Estudou com o pintor Franois Le Moyne mas foi influenciado, mais pelo estilo delicado de Antoine Watteau, seu contemporneo. Boucher no ano de 1723 ganhou o grande Prix de Roma; vindo a aprimorar seus estudos nessa cidade entre 1727 a 1731. Depois que retornou a Frana, criou centenas de pinturas, onde incluem-se os painis decorativos do boudoir; projetos do tapestry; cenrios teatrais; e ilustraes de livros. Transformou-se membro da faculdade da Academia Real em 1734. Engendrou projetos esmerados para os trabalhos do tapestry de Beauvais, e em 1755 foi elevado a Diretor dos tapestries dos Gobelins . Em 1765 foi escolhido como primeiro pintor do rei, e empossado diretor na Academia Real, as porcelanas da realeza foram desenhadas por ele. Seu sucesso foi incentivado e protegido por sua patrocinadora, Marquesa de Pompadour, companheira de Luis XV. Pintou o retrato dela diversas vezes. Os traos delicados, a suavidade de Boucher aplicados s divindades clssicas de seus quadros e os personagens franceses elegantemente bem-vestidos, deleitaram o pblico, que o consagrou o pintor mais surpreendente do seu tempo. Os exemplos de seu trabalho so o seu triunfo refletido nas pinturas de Venus (1740, National Museum, Estocolmo); o nu de uma mulher reclinada no sof (1752, Alte Pinakothek, Munich); os amores da srie do tapestri dos deuses (1744). Boucher imps a si uma maneira demasiadamente sentimental, seu estilo foi imitado por muitos durante a asceno do neoclassicismo. Morreu em Paris em 30 de maio de 1770.

Jean-Honor Fragonard Grasse, Provence, 1732 - Paris, 1806 Pintor francs. o discpulo mais notvel de Boucher. Aps um perodo de formao em Itlia instala-se em Frana, onde recebe numerosas encomendas. , como o seu mestre, um pintor galante e decorativo, se bem que num momento avanado da sua carreira introduz elementos que prefiguram o romantismo. Alm disso, notvel paisagista. As suas obras mais famosas so O Beijo Furtivo e O Baloio. Como pintor de temas erticos, Fragonard abandona a moderao de Watteau e trabalha cenas mais frvolas e galantes, cheias de encanto e pintadas com pincelada solta e vibrante que parece anunciar o impressionismo, especialmente o de Renoir. A sua clientela a burguesia, se bem que tambm trabalhe para Madame Du Barry e Madame Pompadour. Madame Du Barry encomenda-lhe a srie dos quatro momentos do amor (O Encontro, A Perseguio, A Recordao e A Coroao), a que ele acrescenta O Abandono. Nesta ltima pintura representa-se uma atitude de nostalgia e de melancolia que anuncia j o prximo romantismo.

Teilhard de Chardin

Pierre Teilhard de Chardin (Orcines, 1 de maio de 1881-Nova Iorque, 10 de abril de1955), foi um padre jesuta, telogo, filsofo e paleontlogo francs que logrou construir uma viso integradora entre cincia e teologia. Atravs de suas obras, legou-nos uma filosofia que reconcilia a cincia do mundo material com as foras sagradas do divino e sua teologia. Disposto a desfazer o mal entendido entre a cincia e a religio, conseguiu ser mal visto pelos representantes de ambas. Muitos colegas cientistas negaram o valor cientfico de sua obra, acusando-a de vir carregada de um misticismo e de uma linguagem estranha cincia. Do lado da Igreja Catlica, por sua vez, foi proibido de lecionar, de publicar suas obras teolgicas e submetido a um quase exlio na China."Aparentemente, a Terra Moderna nasceu de um movimento anti-religioso. O Homem bastando-se a si mesmo. A Razo substituindo-se Crena. Nossa gerao e as duas precedentes quase s ouviram falar de conflito entre F e Cincia. A tal ponto que pde parecer, a certa altura, que esta era decididamente chamada a tomar o lugar daquela. Ora, medida que a tenso se prolonga, visivelmente sob uma forma muito diferente de equilbrio no eliminao, nem dualidade, mas sntese que parece haver de se resolver o conflito."

Cosmas Damian Asam

Cosmas Damian Asam (Benediktbeuern, 29 de Setembro de 1686-Munique, 10 de Maio de 1739) foi pintor e arquitecto alemo do final do perodo Barroco.Estudou em 1711 Roma na Accademia di San Luca com Carlo Maratta.Trabalhou com o seu irmo, Egid Quirin os seus projectos conjuntos so normalmente atribudos aos Irmos Asam. Estes incluem a Igreja Asam (Asamkirche) em Munique e a Catedral de So Jacob em Innsbruck.Os irmos Asam trabalharam na Baviera, Baden-Wrrtemberg e ustria.O asteride 43751 Asam, recebeu a sua denominao em homenagem ao irmos Asam.