Estilos parentais & práticas educativas

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FACEL: FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO,CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E LETRA. FABIANA ADRIANA SILVA PSICOSE FISIOPATOLOGIA CURITIBA 2013

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Psicologia do desenvolvimento

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FACEL: FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO,CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E LETRA.

FABIANA ADRIANA SILVA

PSICOSE FISIOPATOLOGIA

CURITIBA

2013

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FABIANA ADRIANA SILVA

PSICOSE FISIOPATOLOGIA

Trabalho apresentado à disciplina anatomofisiologia, do curso de psicologia 2° período da faculdade FACEL.

Professor: Felipe dos Santos Milani

CURITIBA

2013

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SUMÁRIO

1. PSICOSE FISIOPATOLOGIA.............................................................................................. 01

2. O QUE É PSICOSE ?.......................................................................................................... 03

3. SINTOMAS DE PSICOSE................................................................................................... 04

3.1. ALUCINAÇÕES............................................................................................................... 04

3.2. DELÍRIOS....................................................................................................................... 04

3.3. TRANSTORNO DE PENSAMENTO.................................................................................. 04

4. O QUE PODE CAUSAR PSICOSE ?.................................................................................... 05

4.1. CAUSAS FUNCIONAIS................................................................................................... 05

4.2. DESORDENS NEUROLÓGICAS....................................................................................... 05

4.3. ELECTRÓLITOS.............................................................................................................. 06

5. TRANSTORNOS PSICÓTICOS........................................................................................... 07

5.1. ESQUISOFRENIA........................................................................................................... 07

5.2. TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO.................................................................................. 07

5.3. TRANSTORNO PSICÓTICO BREVE................................................................................. 07

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5.4. TRANSTORNO PSICÓTICO COMPARTILHADO............................................................... 08

5.5. TRANTORNO DELIRANTE.............................................................................................. 08

6. PSICOSE INFANTIL........................................................................................................... 09

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................... 11

1. PSICOSE FISIOPATOLOGIA 01

Existe uma área do nosso cérebro responsável pelas emoções e pelo prazer, essa área é chamada de sistema límbico. Durante o surto psicótico ocorre um aumento na atividade dos neurônios dessa região. Um dos mais conhecidos e analisados fatores que contribuem para a manifestação do distúrbio é a desregulação de sistemas químicos do cérebro, que promovem a transmissão de informações entre as células, por meio de neurotransmissores. A atividade da dopamina, neurotransmissor responsável por determinar a importância dada ao que se percebe e se pensa, aumenta em pacientes com esquizofrenia, e isso explica os delírios e alucinações. Alguns estudiosos acreditam que essa seria a via final de uma série de processos que acabam desencadeando o surto psicótico. Estudos com privação sensorial mostraram que o cérebro é dependente de sinais do mundo exterior para funcionar corretamente. Se a atividade espontânea no cérebro não é contrabalançada com informações dos sentidos, pode ocorrer perda de realidade e psicose já depois de algumas horas. Psicose tem sido tradicionalmente associada a neurotransmissor dopamina. Em particular, a hipótese de dopamina de psicose tem sido influente e afirma que a psicose resulta de uma inadequada da função de dopamina no cérebro, particularmente na via da mesolimbic. As duas principais fontes de provas dadas para apoiar esta teoria são que as drogas de bloqueio receptor D2 de dopamina (ou seja, antipsicóticos) tendem a reduzir a intensidade dos sintomas psicóticos, e que a droga que aumentar a atividade de dopamina (tais como as anfetaminas e cocaína) pode disparar psicose em algumas pessoas. A conexão entre a dopamina e psicose geralmente acredita-se ser complexo. Enquanto o receptor de dopamina D2 suprime a atividade de adenilato ciclase, o receptor D1

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aumenta-lo. Se o bloqueio de D2 drogas são administradas a dopamina bloqueada derrama sobre os receptores de D1.

A finalidade do cérebro é coletar informações do corpo (dor, fome, etc) e do resto do mundo, interpretá-lo para uma visão de mundo coerente e produzir uma resposta significativa. As informações dos sentidos entra no cérebro em principais áreas sensoriais. Eles processam as informações e enviá-lo para as secundárias áreas onde a informação é interpretada. Atividade espontânea nas principais áreas sensoriais pode produzir alucinações que são mal interpretadas por zonas secundárias como informações do mundo real. 02 Por exemplo, uma varredura PET ou fMRI (ressonância magnética funcional) de uma pessoa que afirma ser vozes de audição pode mostrar ativação no córtex auditivo primário, ou em partes do cérebro envolvidos na percepção e compreensão do discurso. Córtex cerebral terciário coleta as interpretações de cortexes secundários e cria uma visão coerente do mundo. Um estudo investiga mudanças estruturais no cérebro de pessoas com psicose mostrou havia cinza significativa importa redução a direita medial temporal, lateral temporal e inferior frontal gyrus e o córtex cingulado bilateral de pessoas antes e depois que eles se tornou psicóticos. Descobertas como essas levaram ao debate sobre se psicose próprio provoca danos cerebrais de excitotoxic e se alterações potencialmente prejudiciais para o cérebro estão relacionados com o comprimento do episódio psicótico. Uma pesquisa recente sugere que este não é o caso apesar de outras investigações ainda estão em curso. Estudos com privação sensorial mostraram que o cérebro é dependente de sinais do mundo exterior para funcionar corretamente. Se a atividade espontânea no cérebro não é contrabalançada com informações dos sentidos, pode ocorrer perda de realidade e psicose já depois de algumas horas. Um fenômeno similar é paranóia nos idosos quando a deficiência visual, auditiva e memória faz a pessoa ser anormalmente suspeito para o ambiente. Por outro lado, a perda da realidade também pode ocorrer se a actividade cortical espontânea é aumentada para que ele não é mais contrabalançado com informações dos sentidos. Os receptores 5-HT2A (serotonina) parecem ser importantes para isso, uma vez que drogas que ativá-los produzem alucinações. A principal característica da psicose não são as alucinações, mas a incapacidade de distinguir entre estímulos internos e externos. No entanto, crescente evidência nos últimos tempos tem apontado para uma possível disfunção de glutamato neurotransmissor excitory, em especial, com a atividade do receptor NMDA (receptor ionotrópico ativado pelo ácido glutâmico, glutamato). A atividade de maior adenilato ciclase afeta a expressão genética na célula nervosa, um processo que leva tempo. Daí medicamentos antipsicóticos tomar uma ou duas semanas para reduzir os sintomas de psicose.

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2. O QUE É PSICOSE ? 03

Psicose significa condição anormal da mente, e é um termo psiquiátrico genérico para um estado mental muitas vezes descrita como envolvendo uma "perda de contacto com a realidade". Pessoas que sofrem de psicose pode reportar alucinações ou crenças delirantes, e podem apresentar alterações de personalidade e transtorno de pensamento. Dependendo de sua gravidade, pode ser acompanhado por comportamento incomum ou bizarro, assim como a dificuldade de interação social e comprometimento na realização das atividades de vida diária. Uma grande variedade de centrais do sistema nervoso doenças, de ambos os venenos externos e doenças fisiológico interno, pode produzir sintomas de psicose. No entanto, muitas pessoas têm experiências incomuns e não compartilhado (diferente) do que eles consideram ser diferentes realidades sem cabendo a definição clínica da psicose. Por exemplo, muitas pessoas na população em geral, têm alucinações experientes relacionados à experiência religiosa ou paranormal. Como resultado, tem-se argumentado que a psicose é simplesmente um estado extremo de consciência que cai além das normas experimentadas pela maioria. Neste ponto de vista, as pessoas que se encontram clinicamente para ser psicótico pode simplesmente ter experiências particularmente intensos ou angustiante.

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3. SINTOMAS DE PSICOSE 04

Pessoas com psicose pode ter uma ou mais das seguintes opções: alucinações, delírios, ou transtornos do pensamento, conforme descrito abaixo:3.1. Alucinações Uma alucinação é definida como a percepção sensorial na ausência de estímulos externos. Eles são diferentes de ilusões, ou distorções perceptivas, que são o equívoco de estímulos externos. As alucinações podem ocorrer em qualquer um dos cinco sentidos e assumir quase qualquer forma, o que pode incluir sensações simples (como luzes, cores, sabores e cheiros) para experiências mais significativas, tais como ver e interagir com os animais completamente formados e as pessoas, ouvindo vozes e ter sensações tácteis complexos. Alucinações auditivas, particularmente experiências de ouvir vozes, são uma característica comum e, muitas vezes proeminente da psicose. Vozes alucinadas podem falar, ou para a pessoa, e pode envolver vários oradores com personas distintas. Alucinações auditivas tendem a ser particularmente preocupante quando são depreciativa, comandante ou preocupante. No entanto, a experiência de ouvir vozes não precisa ser sempre uma negativa. Um estudo mostrou que a maioria das pessoas que ouvem vozes não estão precisando de ajuda psiquiátrica. O Movimento ouvir vozes foi posteriormente criado para apoiar ouvintes, independentemente de eles são considerados como tendo uma doença mental ou não.

3.2. Delírios A psicose pode envolver crenças delirantes, alguns dos quais são de natureza paranóico. Karl Jaspers classificou psicóticos delírios em'' primárias'' e'' secundário'' tipos. Delírios primários são definidos como resultantes de repente e não ser compreensível em termos de processos mentais normais, enquanto delírios secundários pode ser entendida como sendo influenciado pelo fundo da pessoa ou situação atual (por exemplo, etnia ou orientação sexual, crenças religiosas, crença supersticiosa).

3.3. Transtorno de pensamento Transtorno de pensamento descreve um distúrbio subjacente ao pensamento consciente e é classificada em grande parte por seus efeitos sobre a fala e a escrita. As pessoas afetadas mostram afrouxamento das associações, isto é, uma desconexão e desorganização do conteúdo semântico da fala e da escrita. No discurso de forma grave se torna

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incompreensível e é conhecido como "palavra-salada".4. O QUE PODE CAUSAR PSICOSE ? 05

Causas de sintomas de doença mental eram costumeiramente classificado como "orgânico" ou "funcional". Condições orgânicas são essencialmente médica ou fisiopatológico, enquanto que, as condições funcionais são principalmente psiquiátrico ou psicológico.

4.1. Causas funcionais de psicose incluem o seguinte:* tumores cerebrais* abuso de drogas anfetaminas, cocaína, álcool, entre outros* cérebro danos* esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno esquizoafetivo, transtorno

psicótico breve* transtorno bipolar (psicose maníaco- depressão )* depressão clínica grave* estresse psicossocial grave* privação do sono* algumas perturbações epilépticas focais, especialmente se o lobo temporal é afetado* exposição a um evento traumático (morte violenta, etc)* retirada abrupta ou demasiado rápida de certas drogas ou prescrito

Psicose decorrente de (não-psicológica) condições "orgânicos" às vezes é conhecido como psicose secundária. Ela pode estar associada com as seguintes patologias:

4.2. desordens neurológicas, incluindo:* tumor cerebral* demência com corpos de Lewy* esclerose múltipla* sarcoidose* Doença de Lyme* sífilis* Doença de Alzheimer* Doença de Parkinson* Anti-receptor de NMDA encefalite

4.3. electrólitos desordens tais como: 06 Hipocalcemia * Hipernatremia* Hiponatremia

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* Hipocalemia* Hipomagnesemia* Hipermagnesemia* Hipercalcemia* Hipofosfatemia* Hipoglicemia* lúpus* SIDA* lepra* malária* Adulta desaparecendo leucoencefalopatia substância branca* Metachromatic tardia leukodystrophy* Envolvimento cerebral de esclerodermia (um único relato de caso).* Encefalopatia de Hashimoto, uma condição extremamente rara (cerca de 100 casos

relatados).

5. TRANSTORNOS PSICÓTICOS 07

5.1. Esquizofrenia é uma doença mental que se caracteriza por uma desorganização ampla dos processos mentais. É um quadro complexo apresentando sinais e sintomas na área do pensamento, percepção e emoções, causando marcados prejuízos ocupacionais, na vida de relações interpessoais e familiares.

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Nesse quadro a pessoa perde o sentido de realidade ficando incapaz de distinguir a experiência real da imaginária. Essa doença se manifesta em crises agudas com sintomatologia intensa, intercaladas com períodos de remissão, quando há um abrandamento de sintomas, restando alguns deles em menor intensidade. É uma doença do cérebro com manifestações psíquicas, que começa no final da adolescência ou início da idade adulta antes dos 40 anos. O curso desta doença é sempre crônico com marcada tendência à deterioração da personalidade do indivíduo.

5.2. Transtorno EsquizoafetivoEssa doença tem características tanto da Esquizofrenia quanto dos Transtornos de Humor. Em outras palavras, os pacientes que apresentam essa doença têm sintomas de esquizofrenia, "misturados" com sintomas de doença afetiva bipolar (antigamente conhecida como psicose maníaco-depressiva) ou de depressão. Esses sintomas podem apresentar-se juntos ou de maneira alternada.Ocorre também na adolescência ou início da idade adulta e costuma ter uma evolução mais benigna que a Esquizofrenia e pior que o Transtorno de Humor.O tratamento consiste em internação hospitalar, medicação e intervenções psico-sociais. As principais medicações escolhidas para o tratamento do Transtorno Esquizoafetivo são as mesmas utilizadas no tratamento da Depressão e da Doença Bipolar, assim como antipsicóticos.

5.3. Transtorno Psicótico Breve, pode ter um quadro clínico muito parecido com a Esquizofrenia ou com o Transtorno Esquizofreniforme, apresentando delírios, alucinações, linguagem ou comportamento desorganizado ou com o Transtorno Delirante. Entretanto esses sintomas deverão estar presentes por um curto espaço de tempo e persistir no mínimo por um dia, e no máximo por 1 mês, melhorando completamente dentro desse período sem deixar sintomas residuais.Geralmente encontramos situações estressantes que precipitam o quadro. O tratamento deve ser com medicações antipsicóticas, eventualmente necessitando internação hospitalar. A evolução desses quadros costuma ser benigna com total remissão dos sintomas. 085.4. Transtorno Psicótico Compartilhado (Folie à Deux, Codependência), trata-se de uma situação rara na qual uma pessoa começa a apresentar sintomas psicóticos (delírios), a partir da convivência próxima com um doente psicótico. Geralmente ocorre dentro de uma mesma família, entre cônjuges, pais e filhos ou entre irmãos. O tratamento consiste em separar as duas pessoas. Se houver persistência dos sintomas, pode ser necessário usar medicação antipsicótica. Psicoterapia e terapia familiar também ajudam no tratamento e prevenção.

5.5. Transtorno Delirante

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Delírio é um tipo de pensamento no qual o indivíduo tem uma crença inabalável em idéias falsas, irracionais ou sem lógica. E esse é o principal sintoma apresentado pelos pacientes com Transtorno Delirante.Para que o paciente receba esse diagnóstico, os delírios devem estar presentes por um período maior que um mês. Diferem da Esquizofrenia por esses pacientes não serem tão gravemente comprometidos em seu comportamento e linguagem. Os pacientes podem apresentar alucinações, mais comumente relacionadas ao tato e ao olfato (cheiros). O Transtorno Delirante antigamente recebia o nome de Paranóia, associando o nome da doença aos delírios persecutórios.

6. PSICOSE INFANTIL 09

Para Ajuriaguerra e Marcelli (1986) a psicose infantil é um transtorno de personalidade dependente do transtorno da organização do eu e da relação da criança com o meio ambiente. As características do psicótico infantil listadas são:

* dificuldade para se afastar da mãe;

* problemas para compreender o que vê;

* alterações significativas na forma ou conteúdo do discurso, repetindo de imediato palavras e/ou frases ouvidas (fala ecolálica), ou empregando-se de forma idiossincrática estereotipias verbais ou frases ouvidas anteriormente, sendo comum a inversão

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pronominal, referindo-se a ela mesma usando a terceira pessoa do singular ou o seu nome próprio;

* alterações significantes na produção da fala com relação ao volume, ritmo e modulação; habilidades especiais; conduta socialmente embaraçosa; e negação da transformação da alimentação líquida para sólida ou bulimia não diferenciada incorporando qualquer objeto pela boca.

Na concepção de Winnicott, o desenvolvimento afetivo-emocional da criança constitui-se da subjetividade do sujeito a partir de uma relação saudável entre mãe e bebê, o qual apresenta uma relação visceral com a mãe em seu primeiro ano de vida, considerando-a, junto com o ambiente, uma extensão do seu próprio corpo, pois neste período não há ainda a divisão do “não-eu” e do “eu” do bebê. Portanto, epara a formação saudável da psique do bebê é necessário que ambos, mãe e ambiente, sejam suficientemnte bons, caso isto não ocorra ou não sejam corrigidas as falhas de não suprimir as necessidades do bebê estabelece-se na relação mãe-bebê uma espécie de carência/deficiência, que acarreta para o bebê uma grande ansiedade e, por isto, um comprometimento na constituição da sua subjetividade. Assim, a ocorrência de distorções no relacionamento mãe-bebê seria a origem dos quadros de psicose.

O brincar com dificuldade da criança psicótica, que vai desde a inibição total ou parcial até a desorganização da conduta, é indicativo de perturbações sérias, já que isso exige a possibilidade de simbolizar e no psicótico o significante é a mesma coisa que o significado (equação simbólica), assim a possibilidade de expressão de conflitos depende da quantidade, qualidade e inter-relação das partes mais preservadas da personalidade ou que conseguiram uma organização não psicótica.

Assim, uma estrutura psicótica de personalidade na criança é evidenciada por: 10

*

* carência de adequação à realidade, em conseqüência do predomínio do processo primário, que ocasiona a distorção na percepção do mundo externo e, no psicodiagnóstico, na relação ou no vínculo com o Psicólogo;

* predomínio de equações simbólicas, nas quais as fantasias atuam diretamente, com personagens extremamente cruéis, terroríficos e onipotentes, o que corresponde a um Superego primitivo de características terroríficas e sádicas, que para Melanie Klein é um dos fatores básicos do transtorno psicótico;

* perseverança ou estereotipia na conduta verbal e pré-verbal, produzindo brincadeiras estereotipadas e rígidas;

* escolha de brinquedos e brincadeiras intencionalmente;

* movimentos e atitudes bizarras e bruscas;

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* produção sem criatividade;

* tolerância mínima à frustração, em conseqüência do predomínio do princípio de prazer;

* e dificuldades de aprendizagem.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11

PLISZKA, Steven R. NEUROCIÊNCIA PARA O CLÍNICO DE SAÚDE MENTAL. Porto Alegre: Artmed, 2004.

OSÓRIO C..MS; ABREU P.B.A; CAMOZZATO A.; LOBATO M.I. PSICOSES. In: Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina Ambulatorial: Condutas Clínicas em Atenção Primária, 2a edição, capítulo 93, pág. 563-575. Editora Artes Médicas. Porto Alegre, 1996.

KAPLAN H.I; SADOCK B.J; GREBB J.A. Compêndio de Psiquiatria. Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica, 7a. edição. Editora Artes Médicas. Porto Alegre, 1997.

Prof. Dr. SILVEIRA, Aníbal. ACEPÇÃO DE SEMIOLOGIA NO DOMÍNIO DAS DOENÇAS MENTAIS.Chefe de Clínica Psiquiátrica do Hospital de Juqueri, S. Paulo.

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Docente-livre de Psiquiatria, Universidade de São Paulo