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ESTRADAS I Conceitos Iniciais e Classificação das vias Aula 1 UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Prof. Eduardo Oliveira Estradas 1 Recife, 2016

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ESTRADAS I

Conceitos Iniciais e Classificação das vias

Aula 1

UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco

Prof. Eduardo Oliveira

Estradas 1

Recife, 2016

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1. Elementos básicos do Projeto Geométrico

2. Elaboração do projeto geométrico de rodovia em planta

3. Elaboração do projeto geométrico de rodovia em perfil

4. Envolventes de ordem ecológica

5. Noções Básicas do Projeto Geométrico de ferrovias

Estradas I

Conteúdo

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Rodovias

1. FRAENKEL, B. B. Engenharia rodoviária. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980.

2. PONTES FILHO, G. Estradas de rodagem: projeto geométrico. São Paulo: IPC-PIH, 1998.

3. SENÇO, W. de. Estradas de rodagem: projeto. São Paulo: USP/Escola Politécnica, 1980.

4. LEE, S.H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Apostila. Florianópolis, 120p, 2000.

5. LEE, S.H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Florianópolis: Editora UFSC 413p, 2005.

6. ANTAS, P.M.; VIEIRA, A.; GONÇALO, E.A.; LOPES, L.A.S. Estradas – projeto geométrico e de terraplenagem. 1ª ed. Editora

Interciência, 282 p., 2010.

7. DNER. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais. Rio de Janeiro, 195p., 1999. (IPR, Publicação 706)

8. DNIT. Diretrizes básicas para estudos e projetos rodoviários: escopos básicos/ instruções de serviço. 3ª ed. Rio de Janeiro, 484p.,

2006. (IPR, Publicação 726)

9. DNIT. Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários: instruções para apresentação de relatórios. Rio de Janeiro,

313p., 2006. (IPR, Publicação 727)

Ferrovias

BRINA, H. L. Estradas de ferro. Rio de Janeiro: LTC, 1979, 2v.

Bibliografia

Estradas I

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Bibliografia

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Definição de Estradas

Rodovias

Estrada destinada a transferência de pessoas e/ou bens, entre dois locais geograficamente

separados, efetuada por veículos automotores como carros, motos, ônibus e caminhões,

também denominadas de estradas de rodagem.

Ferrovias

Estrada destinada a transferência de pessoas e/ou bens, entre dois locais geograficamente

separados, efetuada por um comboio, automotora ou outro veículo semelhante, também

denominadas de estradas de ferro.

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Primeiros registros históricos no mundo do uso de estradas:

Pesquisas arqueológicas mostram que as primeiras estradas foram construídas a partir de

trilhas usadas por povos pré-históricos e se localizaram no sudoeste da Ásia, numa ampla

área delimitada pelo mar Negro, Cáspio, Mediterrâneo e o golfo Pérsico.

História

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Primeiros registros históricos no mundo do uso de estradas:

Primeiras estradas datam de 2500 AC. o faraó Keops A grande Pirâmide (230m base x 146m

altura).2,3 milhões de blocos de pedra, cada pesando 2,5 t, 100.000 homens durante 20 anos, para isso

construiu-se uma estrada pavimentada com grandes lajes de pedra com a face superior trabalhada

(pista lisa), os blocos eram arrastados sobre uma espécie de trenó arrastado por inúmeras parelhas de

escravos, para diminuir o atrito parte da pista era lubrificada com óleo e água.

História

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História O Império Romano: Com a queda da Babilônia as civilizações que se sucederam (Persa e Grega)

não tiveram desempeno significativo nos transportes terrestres, mas no império romano com seu domínio sobre todo o mudo civilizado ocidental, deu-se u salto enorme. Os romanos construíram uma extensa rede de estradas que cobria todo o império.

Para obter um traçado mais retilíneo possível(mais curto) eles não poupavam esforços, assim era necessárias grandes obras de arte especiais (pontes, túneis, etc);

Disposta em camadas de pedras de tal forma que camadas imediatamente superiores, de menores dimensões enchessem os vazios das inferiores, finalmente eram cobertas com lajes de pedra de calçamento (pavimentum).

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A primeira rodovia pavimentada no Brasil, foi a Estrada União e Indústria, que liga

Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG), que comemorou 150 anos em 2011, foi inaugurada em

23 de junho de 1861 pelo imperador dom Pedro II e construída com a mão de obra de

colonos alemães

História das Rodovias

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Os revestimentos até o início do século 19 eram executados com pedras, madeiras ou solo

selecionado (MS). A partir daquela época passou-se a usar o cimento e o asfalto nas

pavimentações rodoviárias.

Início - 1802 na França, 1838 – Estados Unidos e 1869 na Inglaterra (asfaltos naturais).

Os asfaltos derivados de petróleo foram utilizados a partir de 1909. (mais puros e mais

econômicos que os asfaltos naturais).

História das Rodovias

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As estradas brasileiras tiveram sua construção iniciada apenas no século 19 e as rodovias surgiram só na década de

1920, primeiro no Nordeste, em programas de combate às secas. Em 1928 foi inaugurada a primeira rodovia

pavimentada, a Rio - Petrópolis, a rodovia Washington Luís, hoje pertencente ao trecho da BR-040.

História das Rodovias

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A partir das décadas de 1940 e 1950, a construção de rodovias ganhou poderoso impulso

devido a três fatores principais:

Criação do Fundo Rodoviário Nacional (lei Joppert), em 1946, que estabeleceu um

imposto sobre combustíveis líquidos, usado para financiar a construção de estradas

pelos estados e a União;

Criação dos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem os DER’s, como

também o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER em 1937;

Fundação da Petrobrás, em 1954, que passou a produzir asfalto em grande quantidade;

Implantação da indústria automobilística nacional, em 1957.

História das Rodovias

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História das Rodovias A mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília levou à criação de um novo e ambicioso plano rodoviário para

ligar a nova capital a todas as regiões do país. Entre as rodovias construídas a partir desse plano destacam-se a

Brasília-Acre e a Belém-Brasília, que se estende por 2.070km, um terço dos quais através da selva amazônica.

Acre

Pará

Brasília

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Matriz de Transportes no Brasil (2015)

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Fonte: CNT, 2015

Extensão das Rodovias Brasileiras

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Fonte: CNT, 2015

Extensão das Rodovias Brasileiras

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Fonte: CNT, 2015

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Fonte: CNT, 2015

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Fonte: CNT, 2015

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Fonte: CNT, 2015

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Fonte: CNT, 2015

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Fonte: CNT, 2015

Classificação da Geometria da Via

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Fonte: CNT, 2015

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Fonte: CNT, 2015

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Fonte: CNT, 2015

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1. Quanto á posição Geográfica

2. Quanto Jurisdição

3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

4. Quanto aos Aspectos Topográficos

5. Quanto ao Nível de Serviço

6. Classificação Funcional

Classificação das rodovias

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As rodovias federais no Brasil são identificadas pela sigla BR-

XXX/YY, seguindo-se um traço, uma centena, uma barra e outra

sigla correspondente ao estado da federação onde está implantada.

Exemplos:

BR-101/BA (Trecho BE-101 localizada no Estado da Bahia).

BR-101/PR (Trecho da BR-101localizada no Estado do Paraná

O primeiro algarismo define a direção dominante da rodovia.

Ter-se-á, portanto, o seguinte:

0 → Rodovias Radiais;

1 → Rodovias Longitudinais;

2 → Rodovias Transversais;

3 → Rodovias Diagonais;

4 → Rodovias de Ligação;

Classificação das rodovias 1. Quanto á posição Geográfica

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RADIAIS – Partem de Brasília, ligando as capitais e principais cidades. Têm a

numeração de 010 a 080, no sentido horário. Ex. BR-020 (Brasília–Fortaleza).

LONGITUDINAIS – Têm direção geral norte-sul. Começam com o número 1,

variam de 100 a 199, (em Brasília 150). Ex: BR-116 (Fortaleza/CE – Jaguarão/RS).

TRANSVERSAIS – Tem direção Leste-Oeste. A numeração varia de 200 no

extremo norte a 250 em Brasília, indo até 299 no extremo sul. Ex: BR-230

(Transamazônica).

DIAGONAIS – As pares têm direção noroeste-sudeste (NO-SE). A numeração

varia de 300 no extremo nordeste a 398 no extremo sudeste (350 em Brasília). O

número é obtido por interpolação. As ímpares têm direção nordeste-sudoeste (NE-

SO) e a numeração varia de 301 no noroeste a 399 no extremo sudeste, (351 em

Brasília). Ex: BR-319 (Manaus – Porto Velho).

LIGAÇÃO – Ligam pontos importantes das outras categorias. A numeração varia

de 400 a 450 se a ligação estiver para o norte de Brasília e de 451 a 499, se para o

Sul de Brasília. Apesar de serem de ligação podem ter grandes e pequenas

extensões.

Classificação das rodovias 1. Quanto á posição Geográfica

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Radiais

Longitudinais

Transversais

Diagonais

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Classificação das rodovias 1. Quanto á posição Geográfica

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1. Quanto á posição Geográfica

2. Quanto Jurisdição

3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

4. Quanto aos Aspectos Topográficos

5. Quanto ao Nível de Serviço

6. Classificação Funcional

Classificação das rodovias

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FEDERAIS – são em geral vias arteriais e interessam diretamente à Nação, quase sempre percorrendo mais de

um Estado. Mantidas pelo Governo Federal;

ESTADUAIS – ligam entre si cidades e a capital de um Estado. Atende às necessidades de um Estado, ficando

contida em seu território. Têm usualmente a função de arterial ou coletora;

MUNICIPAIS – são construídas e mantidas pelos governos municipais. São de interesse de um município ou

dos municípios vizinhos.

VICINAIS – são em geral estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma só pista, locais e de padrão técnico

modesto. Promovem a integração demográfica e a territorial da região na qual se situam e possibilitam a elevação

do nível de renda do setor primário. (Escoamento das safras).

Classificação das rodovias 2. Quanto Jurisdição

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1. Quanto á posição Geográfica

2. Quanto Jurisdição

3. Quanto às Condições Técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

4. Quanto aos Aspectos Topográficos

5. Quanto ao Nível de Serviço

6. Classificação Funcional

Classificação das rodovias

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No Brasil o DNIT adota uma padronização das características técnicas das rodovias, agrupando-as em CLASSES

DE PROJETO. O principal parâmetro considerado na classificação técnica ou de projeto é o VMD (volume

médio diário) – quantidade de veículos/dia que passam pela rodovia. Adotamos como critério de classificação o

volume de tráfego do 10º ano após sua abertura ao tráfego (projeção).

Classificação das rodovias 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

CLASSE CARACTERÍSTICAS CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA

0 Via expressa

Controle total de acessos Decisão Administrativa

I

A

Pista Dupla

Controle Parcial de acessos

Os volumes de tráfego previstos ocasionarem

níveis de serviço em rodovia de pista simples

inferiores aos níveis C ou D.

B

Pista Simples

Controle parcial de acesso

Volume horário de projeto (VMH) > 200.

Volume Médio Diário (VMD) > 1400.

II Pista Simples V M D – 700 a 1400 veículos

III Pista Simples V M D – 300 a 700 veículos

IV A Pista Simples V M D – 50 a 300 veículos

B Pista Simples V M D < 50 veículos

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Classe 0: Via Expressa: rodovia do mais elevado padrão técnico, com controle total de acesso. O critério de seleção dessas

rodovias será o de decisão administrativa dos órgãos competentes.

Classificação das rodovias 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

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Vias expressas em áreas urbanas

Via expressa (Expressway) - Uma via expressa, via rápida ou via reservada é uma via de

comunicação terrestre, quase sempre dentro de uma área urbana. É sempre asfaltada e fechada

para ciclistas e pedestres, com o intuito de maximizar o movimento e a velocidade média dos

veículos motorizados que a usam. Além disso, cruzamentos e semáforos não são usados em uma

via expressa, embora, naturalmente, restrições de velocidade máxima existam, mesmo que

sejam mais altas que numa rua ou uma avenida.

Auto-Estrada (Freeway) - As auto-estradas são vias de comunicação destinadas apenas a

tráfego motorizado, dotada de duas vias (pelo menos) em cada sentido, separadas por elementos

físicos, com cruzamentos desnivelados ou seja, não possui cruzamentos (e sim rampas de

acesso), e serve primariamente para atender ao tráfego entre áreas urbanas ou dentro de uma

metrópole. Ainda são dotadas de serviços especiais, como: postos telefônicos, postos de

segurança e pronto-socorro, etc.

Classificação das rodovias

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Rodovia dos Bandeirantes, é considerada uma das melhores auto-estradas do mundo

Auto-Estrada (Freeway)

Via expressa (Expressway)

Marginal do Rio Tiête em São Paulo

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O Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) é a

principal ligação entre a região metropolitana

de São Paulo e o Porto de Santos.

Desde 1998, o trecho é administrado pela

empresa Ecovias dos Imigrantes

176,8 km de extensão

30 milhões de veículos recebidos no

Sistema Anchieta-Imigrantes anualmente.

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Auto-Estrada (Freeway) - Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

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Classe I: as rodovias integrantes desta classe são subdivididas em estradas de Classe IA (pista dupla) e Classe IB (pista

simples). A rodovia classificada na Classe IA possui pista dupla e controle parcial de acesso. Sua necessidade decorrerá

quando os volumes de tráfego causarem níveis de serviço inferiores aos níveis C ou D, numa pista simples. O número

total de faixas será função dos volumes de tráfego previstos para o ano-horizonte de projeto. Já as estradas pertencentes a

Classe IB são caracterizadas por rodovias de alto padrão, suportando volumes de tráfego, conforme projetados para o 10o

ano após a abertura ao tráfego, com Volume Médio Horário (VMH) > 200 veículos, bidirecionais, ou VMD > 1400

veículos, bidirecionais.

Classificação das rodovias 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

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Classe II: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego (10o ano) compreendidos entre os seguintes limites:

1400 < VMD ≤ 700 veículos, bidirecionais.

Classe III: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego (10o ano) compreendidos entre os seguintes limites:

700 ≤ VMD ≤ 300 veículos, bidirecionais.

Classificação das rodovias 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

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Classe IV: rodovia de pista simples, as quais podem ser subdivididas em estradas Classe IVA ( veículos, bidirecionais) e

estradas Classe IVB (VMD < 50 veículos, bidirecionais). Os volumes de tráfego também referem-se ao 10o ano.

Classificação das rodovias 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

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1. Quanto á posição Geográfica

2. Quanto Jurisdição

3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

4. Quanto aos Aspectos Topográficos

5. Quanto ao Nível de Serviço

6. Classificação Funcional

Classificação das rodovias

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Tendo-se em vista que a topografia das regiões abrangidas influi sensivelmente no custo da

construção das rodovias, temos 3 tipos, que são diferenciadas pelas diferenças máximas de cota

por km percorrido, dentro dos seguintes limites:

Classificação das rodovias 4. Quanto aos Aspectos Topográficos

PLANA (declividade de até 8%);

ONDULADA (declividade entre 8% e 20%);

MONTANHOSA (declividade maiores que 20%);

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1. Quanto á posição Geográfica

2. Quanto Jurisdição

3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

4. Quanto aos Aspectos Topográficos

5. Quanto ao Nível de Serviço

6. Classificação Funcional

Classificação das rodovias

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Medida qualitativa da influência de vários fatores que incluem, a velocidade e o tempo de percurso,

interrupções do tráfego, liberdade de manobra, segurança, comodidade de condução e custos de transportes.

Variam de “A” (escoamento e velocidade livre) a “F” (velocidade e fluxo quase zero)

Nível A: - Fluxo Livre - Condição de escoamento livre, acompanhada por baixos volumes e altas

velocidades. A densidade do tráfego é baixa.

Classificação das rodovias

5. Quanto ao Nível de Serviço

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Nível B: - Fluxo estável - com velocidades de operação a serem restringidas pelas condições de tráfego.

Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha da velocidade e ainda têm condições de

ultrapassagem.

Classificação das rodovias

5. Quanto ao Nível de Serviço

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Nível C: - Fluxo ainda estável - Fluxo ainda estável, porém as velocidades e as ultrapassagens já são

controladas pelo alto volume de tráfego. Portanto, muitos dos motoristas não têm liberdade de escolher

faixa e velocidade. É a situação da via apresentada na Figura.

Classificação das rodovias

5. Quanto ao Nível de Serviço

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Nível D: - Fluxo Próximo a Situação Instável: Fluxo aproximando-se da situação instável com

velocidades de operação toleráveis, mas afetadas pelas condições de operação, cujas flutuações no volume

e as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na velocidade de operação. Pouca liberdade

para o motorista. Aceitável por curtos períodos de tempo. Fixado como Nível de Serviço Econômico para

projetos de rodovias situadas em regiões montanhosas

Classificação das rodovias 5. Quanto ao Nível de Serviço

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Nível E: - Fluxo Instável: A via trabalha a plena carga e o fluxo é instável, sem condições de

ultrapassagem, sendo que a velocidade é controlada pelo tráfego (40 ou 50 Km/h). Essa condição permite

o máximo volume de tráfego, ou seja, a CAPACIDADE,portanto, o volume de tráfego correspondente ao

NÍVEL DE SERVIÇO é igual à CAPACIDADE DA RODOVIA

Classificação das rodovias 5. Quanto ao Nível de Serviço

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Nível F: - Fluxo Forçado - Descreve o escoamento forçado, com velocidades baixas e com volumes acima

da capacidade da via. Formam-se extensas filas e impossibilita a manobra. Em situações extremas, velocidade

e fluxo podem reduzir-se a zero.

Classificação das rodovias 5. Quanto ao Nível de Serviço

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1. Quanto á posição Geográfica

2. Quanto Jurisdição

3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

4. Quanto aos Aspectos Topográficos

5. Quanto ao Nível de Serviço

6. Classificação Funcional

Classificação das rodovias

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SISTEMA ARTERIAL – Proporcionam alto nível de

mobilidade para grandes volumes de tráfego. Atendem ao

tráfego de longa extensão interestadual ou internacional.

SISTEMA COLETOR – Atendem a núcleos populacionais

ou centros geradores de tráfego de menor vulto não servidos

pelo Sistema Arterial. A função deste sistema é proporcionar

mobilidade e acesso dentro de uma área específica.

SISTEMA LOCAL – Constituído por rodovias de pequenas

extensões, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao

tráfego intra-municipal de áreas rurais e de pequenas

localidades às rodovias mais importantes.

Classificação das rodovias 6. Classificação Funcional

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Estes sistemas são por sua vez, subdivididos em subsistemas em função do VMD, fluxo de tráfego, da

seguinte forma:

SISTEMA ARTERIAL

Sistema Arterial Principal: Cidades com mais de 150.000 veículos.

Sistema Arterial Primário: Cidades com mais de 50.000 veículos.

Sistema Arterial Secundário: Cidades com mais de 50.000 veículos.

SISTEMA COLETOR

Sistema Coletor Primário : Cidades com mais de 5.000 veículos

Sistema Coletor Secundário : Cidades com mais de 2.000 veículos.

SISTEMA LOCAL: Servem a pequenas localidades.

Classificação das rodovias 6. Classificação Funcional

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Estradas no Mundo

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Autobahn – Alemanha

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Estrada Atlântica - Noruega

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Oberalp Pass - Suíça

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Guoliang Tunnel Road - China

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Guoliang Tunnel Road - China

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Los Caracoles Pass - Andes

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Lat. 28°23'57.31"S

Long. 49°32'51.26"O