Estratégia de Desenvolvimento de Sete Países

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XI Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia da REPICT Estratégias de Inovação em Sete Países EUA, Canadá, Irlanda, Finlândia, França, Reino Unido e Japão EUA, Canadá, Irlanda, Finlândia, França, Reino Unido e Japão Glauco Arbix D t d S il i USP Depto. de Sociologia - USP Observatório de Inovação do Instituto de Estudos Avançados - USP Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro - INPI - OMPI Rio de Janeiro, 20-22 de outubro de 2008

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Popr Glauco Arbix

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XI Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia da REPICT

Estratégias de Inovação em Sete PaísesEUA, Canadá, Irlanda, Finlândia, França, Reino Unido e Japão EUA, Canadá, Irlanda, Finlândia, França, Reino Unido e Japão

Glauco ArbixD t d S i l i USPDepto. de Sociologia - USP

Observatório de Inovação do Instituto de Estudos Avançados - USP

Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro - INPI - OMPIRio de Janeiro, 20-22 de outubro de 2008

Equipe MOBITEquipe MOBITEquipe MOBITEquipe MOBITMetodologia para Conceber e Executar Plano de Mobilização Brasileira

pela Inovação Tecnológica – MOBITMetodologia para Conceber e Executar Plano de Mobilização Brasileira

pela Inovação Tecnológica – MOBIT

ABDIABDIEvando Mirra e Roberto Alvarez

USPCoordenador Geral: Glauco Arbix (IEA-USP)Coordenador Executivo: Demétrio Toledo (USP)Consultor Técnico: Mario Salerno (IEA-USP)Coordenadora de Pesquisa: Zil Miranda (USP-Cebrap)Pesquisadores: Alexandre Abdal (USP-Cebrap) e Maria Carolina Oliveira(USP-Cebrap)Logística: Joana Ferraz (PUC)Colaboradores: Maria Carlotto (USP) e Any Bittar (Cebrap)

Pesquisadores Sêniores:qPaulo Mattos (USP)Charles Kirschbaum (FEI)Osvaldo Ruiz (FGV)Os a do u ( G )Laura Parente (Lattes, França)

Aprender a AprenderAprender a AprenderAprender a AprenderAprender a AprenderOs sete países são muito diferentes entre si. Seuestudo exige esforço metodológico paraselecionar e aproveitar experiênciasA principal delas é que as Políticas industriais

d i ã j it t i õou de inovação rejeitam as transposiçõesmecânicas, assim como as soluções únicas esalvadorassalvadoras.Pelo contrário, pedem exame cuidadoso darealidade, a identificação dos obstáculos e, çgargalos. Essa é a base essencial para asescolhas estratégicas e a definição de

i id dprioridadesEstas, para funcionar, exigem árdua interação ediálogo entre setor público e privadodiálogo entre setor público e privado.

Síntese Internacional (1)Síntese Internacional (1)

Todos os países, à sua maneira, transitam para um novo paradigma em p p g

que o conhecimento ocupa lugar central na produção e reprodução das novas p ç p ç

relações econômicas e sociais.

Inovação está no coração de suas estratégias competitivas.

Síntese Internacional (2)Síntese Internacional (2)

Os sete países perseguem “world classOs sete países perseguem world class research and innovation” e o

aperfeiçoamento de seus sistemas ape e çoa e to de seus s ste asnacionais de inovação.

Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação são peças essenciais em todas as suas p ç

estratégias de desenvolvimento.

Síntese Internacional (3)Síntese Internacional (3)

As empresas estão no centro das patenções dos sete países

Esforços e investimentos estão orientados para aumentar e aperfeiçoar as atividades de P&D&I nas empresas e

para elevar a capacitação de seus funcionários.

Inovação é compreendida como i t t i il i d tinstrumento privilegiado para aumentar e sustentar a competitividade de suas

economiaseconomias.

Síntese Internacional (4)Síntese Internacional (4)

Nos sete países há um forte debate sobre o papel das Universidades, que são estimuladaspapel das Universidades, que são estimuladas

a se adaptar às mudançasA atração de estrangeiros é preocupação ç g p p ç

sistemática. A competição por recursos se torna mais sofisticada, tanto para a pesquisa

dê i tacadêmica quanto para as empresas.Os sistemas de avaliações buscam

comparabilidade com os melhores padrõescomparabilidade com os melhores padrões internacionais.

Preocupação central é aumentar a cooperação com as empresas e a relevância econômica e p

social da sua agenda de pequisa

I ã é t did ã d

Síntese Internacional (5)Síntese Internacional (5)

Inovação é entendida como geração de novos produtos, serviços, processos, negócios,

i õ t té i F i l dorganizações, estratégias. Foco mais amplo do que incentivo à P&D, à Ciência e Tecnologia

Os 7 países criaram (ou reorganizaram) novas instituições para implementar, coordenar,

monitorar, avaliar e aperfeiçoar os novos planos, programas e políticas de incentivo à inovação.Em graus diferentes, todos constroem novas formas de cooperação e diálogo entre o setor p ç g

público e privado para mobilizar o empresariado e construir economias mais inovadoras (Pactos, (

Fóruns ou Movimentos).

Brasil: novas realidades colocamBrasil: novas realidades colocam obstáculos e desafios. Mas também abrem novas oportunidades para aabrem novas oportunidades para a

evolução positiva da nossa economia.

CoordenaçãoCoordenação dasdas PolíticasPolíticas dede InovaçãoInovaçãoCoordenaçãoCoordenação dasdas PolíticasPolíticas dede InovaçãoInovaçãoCoordenaçãoCoordenação das das PolíticasPolíticas de de InovaçãoInovaçãoCoordenaçãoCoordenação das das PolíticasPolíticas de de InovaçãoInovaçãoPaís Coordenação Elaboração Implementação Gerenciamento Avaliação

EUA Descentralizada.Presidência +Legislativo ativo

Presidência +Legislativo

Agências Agências Agências

C dá A ê i + 1º Mi i té i A ê i A ê i A ê iCanadá Agências + 1º Ministro

Ministério Agências Agências Agências

Irlanda Agências + 1º Ministro

Ministério Agência Agência Agência

França 1º Ministro Ministério Agência Agência Agência

Finlândia Agências + 1º Ministro

Agências + 1º Ministro

Agência Agência Agência

Reino Unido 1º Ministro + DTI 1º Ministro + DTI + Tesouro

DTI DTI 1º Ministro + DTI + Tesouro

Japão 1º Ministro 1º Ministro + Meti

Ministérios + agências

Ministérios + agências

Ministérios, + agênciasMeti agências agências agências

Brasil Fragmentada:MDIC, ABDI, MCT/ Finep, BNDES

MDIC, ABDI, MCT, BNDES,Câmara de Política

Fragmentada:MDIC, MCT, Finep, BNDES

Descoordenado Precária e fragmentada: ABDI, MCT, MDIC MPOGBNDES Política

EconômicaMDIC, MPOG, IPEA

Novas Novas InstituiçõesInstituições parapara a a InovaçãoInovaçãoAnosAnos 90 e 200090 e 2000

Novas Novas InstituiçõesInstituições parapara a a InovaçãoInovaçãoAnosAnos 90 e 200090 e 2000AnosAnos 90 e 200090 e 2000AnosAnos 90 e 200090 e 2000

EUA Canadá França Reino Unido Irlanda Finlândia Japão Brasil•Novas leis :•Transferên

•Canada Foundation

•Lei de Inovação (99)

•Novo DTI:•Department

•SFI•Forfás

•Ministério novo

• Staff no gabinete do 1º PITCE•Transferên

cia de tecnologia•Acordos de cooperação

ú

Foundation for Innovation•Networks of Centers

f

(99)•Lei da descentralização•Agencia Nacional de

•Department for Business, Enterprise and

•Forfás•Investimento em qualifica

novo, formado a partir do Ministério da Indústria,

gabinete do 1 Ministro•Council for Science and Technology

• PITCE• CNDI• ABDI• Fundos

t i ipúblico-privados para pesquisa•Mercado de

of Excellence•Criação de fundos para cooperação

Pesquisa•OSEO•Agência de Inovação Industrial

Regulatory Reform •Technology Strategy Board

ção (Fás)

Trabalho e Interior•Construção de um sistema

Policy •Innovation Strategy Council *•Science and

setoriais• Lei de Inovação• Lei do BemL i dventure

capital•Apoio pequenas empresas

p çuniversidade-empresa

• Orientação da Direção Geral das Empresas para a Inovação•Novo papel da

•Innovation Platforms

internacional de inovação

Technology Basic Law •Independent Administrative Institution Law

•Lei de Biossegurança

empresas (SBIR)•Investimentos em pesquisas d i

•Novo papel da DATAR•Pólos de competitividade

Institution Law (99)•National University Incorporation Lde risco

elevadoLaw •JST , JSPS e NEDO (financiamento)

Novos padrões, alvos e prioridadesNovos padrões, alvos e prioridadesNovos padrões, alvos e prioridadesNovos padrões, alvos e prioridadesEUA Canadá França Reino

UnidoIrlanda Finlândia Japão Brasil

Buscar padrão internacional da pesquisa e na

Avaliação interna dos projetos e

Avaliação internacional dos projetos

Tendência: avaliação internacional

Avaliação interna dos projetos

Avaliação internacional dos projetos

Avaliação internacional dos

Avaliaçãointerna Avaliação

interna porpesquisa e na avaliação das políticas

projetos e programas

dos projetos e programas

internacional dos projetos e programas

projetos dos projetos l dos projetos.

interna porpares

Espelho EUA EUA EUA e Alemanha

EUA Finlândia, Reino Unido

Suécia e EUA

EUA e Coréia

Diversificado. EUA e

EuropaAlemanha Reino Unido e EUA

EUA Coréia Europa. Atualmente:

ÁsiaProgramas intensivos de estímulo ao

Venture Business

Lei geral da PME;

Programasestímulo ao surgimento de pequenas empresas

SBIR Genome Canada

OSEO DTI EI Tekes (ICT)Business

Laboratories

(Japanese SBIR )

Programas Finep de venture capital;

Pappe, Pipe Ambiente

não favorávelProgramas intensivos para venture capital

SBIR e Mercado específico

Genome Canada

Programas da OSEO

Knowledge Transfer Networks

Esforços da IE para viabilizar empresas

Programas Tekes e Centros de Execelência

ncipeinet Incipientes

nacionaisPrioridades Bio, Nano,

ICT, Defesa, Energia,

ICT, Energia e Bio

Bio, Nano, ICT, Microeletrônica

Bio, Nano, ICT, Saúde

ICT ICT Bio, Nano, ICT, Energia(Super-

Semicondutores, software, BK, fármacos

Saúde computador, robótica e ambientais)

Bio, Nano, Biomassa

RecomendaçõesRecomendações

1. Mobilização pela Inovação1. Mobilização pela Inovação1. Mobilização pela Inovação1. Mobilização pela Inovação1. Aprofundar diálogo e fóruns permanentes

com lideranças empresariais para o desenvolvimento da Iniciativa Nacional de Inovação

2. Criar malha mundial de pesquisadores brasileiros no exterior para obtenção de informações, captar tendências e organizar prospecções

3. Organizar campanha para divulgar leis e instrumentos de apoio à inovação

RecomendaçõesRecomendações

2. Coordenação2. Coordenação2. Coordenação2. Coordenação

1 Objetivo: aumentar a coesão e a1. Objetivo: aumentar a coesão e a coordenação na implementação das políticas industriais Reforçar comando epolíticas industriais. Reforçar comando e articulação entre Ministérios e Agências

RecomendaçõesRecomendações

3. Instrumentos3. Instrumentos3. Instrumentos3. Instrumentos

1. Construir um Sistema de Apoio às empresas naf P é P j tfase Pré-Projeto

2. Articular um grande Fundo Nacional da Inovação3 Fortalecer mercado de Venture Capital3. Fortalecer mercado de Venture Capital4. Utilizar sistema de Compras Governamentais

4 Articulação dos instrumentos4 Articulação dos instrumentos4 Articulação dos instrumentos4 Articulação dos instrumentosRecomendaçõesRecomendações

4. Articulação dos instrumentos 4. Articulação dos instrumentos 4. Articulação dos instrumentos 4. Articulação dos instrumentos

1. Fomentar a criação de Redes de Inovação, voltadas para a cooperação entre instituições públicas, empresas, associações, universidades centros de pesquisa e agências de financiamentouniversidades, centros de pesquisa e agências de financiamento voltadas para apoiar diretamente os processos de inovação nas empresas. Inspiração: “Pôles de Competitivité” (França) e Centros Estratégicos de C&T&I (Finlândia)Estratégicos de C&T&I (Finlândia)

2. As Redes de Inovação podem ser locais, regionais, setoriais, temáticas, desde que incluam empresas e sejam coerentes com as

i id d d lí i i d i iprioridades das políticas industriais3. Apoiar a formulação de projetos de nível meso ou setoriais ou

locais para estimular inovação diretamente nas empresas. Ex.: p ç pcompósitos na ind. aeronáutica, biotecnologia em etanol, nano em petroquímica etc.

RecomendaçõesRecomendações

5. Gestão e Avaliação5. Gestão e Avaliação5. Gestão e Avaliação5. Gestão e Avaliação

1. Montar sistema permanente de monitoramentoe avaliação da competitividade e políticas dei ã d f ê i d õinovação, tendo como referência os padrõesinternacionais de excelência