Estratégia financeira para o desenvolvimento socioeconomico sustentável dos municípios
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Estratégia para Alcançar o
Desenvolvimento Socioeconômico
pelo Fortalecimento da Capacidade
de Poupança e Investimento dos
Governos Locais
Proposta de Ação para a Administração Pública Brasileira
RELAÇÃO ENTRE TAXAS DE POUPANÇA E CRESCIMENTO
ECONÔMICO
2
Crescimento do PIB
Taxas
de P
oupança
TAXAS DE CRESCIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL
3
TAXAS DE POUPANÇA NO BRASIL (% DO PIB)
4
Poupança Doméstica
Poupança Externa
TAXAS DE INVESTIMENTO E POUPANÇA
5
INVESTIMENTO
POUPANÇA DOMÉSTICA
TAXAS DE INVESTIMENTO PÚBLICO
6
13
15.1816.1
21.422.21
18.2416.68
17.5
2.7 3.42 4.22 3.712.68 2.58 1.92 2
14.2
16.4
20
25.2 25.2
33
35 35
1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
CARGA FISCAL
INVESTIMENTO
PUBLICO
INVESTIMENTO TOTAL
CAUSAS DAS BAIXAS TAXAS DE
INVESTIMENTO PÚBLICO
Excesso de Despesas Correntes
Desperdícios e Corrupção Sistêmicos
Decisões tomadas exclusivamente por critérios políticos
Sistema de Planejamento Fraco e Descoordenado
Concentração de Recursos no Nível Federal
7
DISTRIBUIÇÃO DA ARRECADAÇÃO ENTRE OS ENTES
FEDERATIVOS
8
6025
15
Federal State Municipal
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DOS
MUNICÍPIOS
9
Saúde Pública
Educação
Assistência Social
Transporte Coletivo
Habitação
Saneamento Básico
Trânsito Urbano
Licenciamentos Ambientais e Empresariais
Regulamentos Ambientais
Promoção de Turismo
Obras Públicas
Fiscalização
Segurança Urbana e Patrimonial
Promoção Cultural
Atração de Empresas para Geração de Emprego e Renda
O QUE É NECESSÁRIO FAZER SEM DEMORA?
Aumentar a taxa de poupança nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal)
Redistribuir os recursos de investimento entre os três níveis de governo, de forma a descentralizar os recursos e diminuir o arrocho fiscal de estados e municípios, incrementando sua capacidade de investimento
Ampliar as taxas de investimento público para pelo menos 3,5% do PIB, de forma a assegurar uma taxa de investimento total do País de 20% e um crescimento do PIB de pelo menos 4% ao ano, de forma saudável e sustentável.
10
COMO ALCANÇAR ESSAS METAS Alterando a Lei de Responsabilidade Fiscal para tornar obrigatório um nível de
poupança (e de investimento) nos três níveis de governo.
Integrando a poupança obrigatória dos três níveis de governo em um Fundo
Federativo de Poupança e Investimento (FFPI), de funcionamento similar ao
FUNDEB da Educação, fundos a serem resgatados segundo regras estabelecidas
em lei, mediante a apresentação de projetos pelos entes federados.
O FFPI promoverá a redistribuição de recursos para investimento entre os três
níveis de governo, reduzindo os desníveis de hoje e permitindo mais
investimentos nos níveis sub-nacionais de governo.
O FFPI também promoverá outras operações economicamente úteis, tais como
atuar como fundo de garantias de PPP e como colateral de operações de
financiamento e outras.
O FFPI seria administrado pelo BNDES, que analisaria os projetos de investimento
propostos e liberaria os fundos para seu financiamento.
11
PERSPECTIVAS FINANCEIRAS DO FFPI (Considerando PIB de US$ 2,3 Trilhões e Carga Fiscal 35%)
NIVEL DE
GOVERNO
POUPANÇA
OBRIGATÓRIA
(% DA RECEITA
TOTAL)
INVESTIMENTO
S (% DA
POUPANÇA)
POUPANÇA
ESTIMADA POR
ANO (EM US$
BILHÕES)
INVESTIMENTO
ESTIMADO POR
ANO (EM u$
BILHÕES)
FEDERAL 6 15 48 12
ESTADUAL 2.5 25 20 20
MUNICIPAL 1.5 60 12 48
TOTAL 10 100 80 80
12
REGRAS DE INVESTIMENTO DO FFPI
A poupança será recuperada pelos níveis de governo
somente pela apresentação de projetos de
investimento, em áreas a serem especificadas pela lei, a
serem analisados e aprovados pelo BNDES.
A cada estado e município será assegurado o acesso aos
fundos de investimento em montante pelo menos igual ao
de sua própria poupança.
O acesso a fundos além da própria poupança dependerá de
certas circunstâncias, a serem regulamentadas pela
lei, estimulando assim a competição entre projetos das
entidades sub-nacionais.
13
CONSEQUÊNCIAS DA ESTRATÉGIA DO FFPI PARA
O SERVIÇO PÚBLICO
Aumento das taxas de poupança públicas
Aumento do investimento público, estimulando a economia em
geral
Atingir um desejável, racional e benéfico nível de
Descentralização dos recursos para os níveis estaduais e
municipais
Promover uma Reforma Qualitativa da Administração Pública
Permitir o planejamento, melhor coordenação e implementação
de projetos em áreas críticas do governo, renovando a
infraestrutura e os serviços públicos, evitando duplicações e
colisão de projetos.
Promover a eficiência e qualidade do serviço público
Reduzir a divida pública a longo prazo
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CONSEQUÊNCIAS DO FFPI PARA OS
CONTRIBUINTES E SOCIEDADE EM GERAL
Redução consistente das taxas de juros
Alivio Fiscal
Crescimento consistente do PIB
Redução das pressões inflacionárias
Melhora dos serviços públicos locais
Crescimento do investimento privado
Melhora da infraestrutura do País e das
cidades
Melhora da qualidade de vida da população
15
ESTRATÉGIA DE CURTO PRAZO A lei permitirá que os entes sub-nacionais
(estados e municípios)
transformem, durante os primeiros cinco
anos do FFPI, parte de sua dívida passiva
com a União em capital, como quotas do
fundo.
O montante a ser transformado em capital
(quotas do FFIP), corresponderá a 1,5% da
receita total anual nos municípios, e 2.5%
nos estados.
16
CONCLUSÕES O aumento das taxas de poupança e investimento públicos é
uma condição fundamental para transformar o Brasil em um País
realmente desenvolvido e socialmente justo.
O aumento da poupança e do investimento públicos poderão ser
alcançados por uma estratégia baseada numa alteração na Lei
de Responsabilidade Fiscal, tornando a poupança e o
investimento públicos obrigatórios, através da criação de um
Fundo Federativo de Poupança e Investimento (FFPI).
Isto trará muitas consequências positivas para o serviço público
e para a sociedade como um todo.
No futuro, os níveis de poupança e o investimento públicos
serão utilizados para medir o grau de sucesso ou fracasso dos
administradores públicos.
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FONTES
Pastore, A.C. “O Caminho do
Crescimento”, 2009
Araújo, Carpena & Cunha, IBGE
FGV-CPDOC: Santos Jr.; Bugelli; Ellery &
Gomes; Merenda
Pastore, A.C.; Pinotti, M.C.;Pagano, T.A
“Limites ao Crescimento Econômico”
Forum Nacional 2009
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