Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais · ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A...
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Dia do Agricultor| Elvas, 15 maio 2018
Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais
Luís Souto Barreiros
ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A PROMOÇÃO DA PRODUÇÃO DE CEREAIS (ENPPC)
1. Porquê uma Estratégia para a promoção da produção de cereais ?
2. Diagnóstico
3. Estratégia
4. Conclusões
3FONTE: FAO
Porquê uma Estratégia para a promoção da produção de cereais ?
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Grau de Autoaprovisionamento dos Cereais na UE em 2013 (%)
Produção e utilização interna de cereais (s/ arroz) em alimentação animal e consumo humano 1989-2015 em Portugal (1000 ton)
FONTE: INE
Porquê uma Estratégia para a promoção da produção de cereais ?
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Produção Consumo humano Alimentação Animal
Diagnóstico
PRODUÇÃO E OFERTA MUNDIAL DE CEREAIS
• Em 2016/17, a produção mundial de cereais atingiu um novo record 2.133
MTon (milho 1.079 MTon, trigo 754 MTon)
• Desde 2013, a oferta mundial de cereais tem vindo a ultrapassar a procura,
resultando numa contínua acumulação de existências e numa consequente
pressão sobre os preços;
• próxima década, prevê-se que a produção de cereais aumente 12%,
essencialmente por ganhos de produtividade (cerca de 11% até 2026).
• O consumo global de cereais deve crescer 13% até 2026 (11% no trigo, 14%
no milho, 12% no arroz)
Diagnóstico
A PRODUÇÃO DE CEREAIS EM PORTUGAL
• No Continente, entre 1989 e 2016, verificou-se uma diminuição de 56,2% da
terra arável, sendo que no Alentejo esta diminuição correspondeu a mais de
767 mil ha
• A grande parte da terra arável foi substituída por pastagem permanente
• A superfície cultivada com cereais ocupava, no final dos anos 80, cerca de 900
mil ha, aproximadamente 10% do território nacional, em 2016, é cerca 257
mil ha.
• A produção diminuiu, embora de modo menos pronunciado, de 1,65 MTon
para 1,14 MTon, no período 1986-2016, em resultado dos acréscimos de
produtividade;
• Em 2016, o Alentejo e o Ribatejo e Oeste são as regiões produzem em
conjunto cerca de 70% do total dos cereais.
Superfície, produção e produtividade dos cereais em Portugal
FONTE: INE
Diagnóstico
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Kg
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Produtividade (Kg/ha) Superfície (ha) Produção (ton)
Variação das Culturas Permanentes por Região Agrária 2016-1989
FONTE: INE
- 10,3
- 35,4
6,2
- 49,3
- 33,4
- 44,7
44,0
- 20,1
- 60,0 - 40,0 - 20,0 0,0 20,0 40,0 60,0
Continente
Entre Douro e Minho
Trás-os-Montes
Beira Litoral
Beira Interior
Lisboa e Vale do Tejo
Alentejo
Algarve
-15 983
11 146
-27 853
-33 450
-76 863
74 430
-12 041
-200 000 0 200 000
Entre Douro e Minho
Trás-os-Montes
Beira Litoral
Beira Interior
Lisboa e Vale do Tejo
Alentejo
Algarve
141,4
46,4
99,9
22,8
85,1
107,5
193,6
69,0
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0
Continente
Entre Douro e Minho
Trás-os-Montes
Beira Litoral
Beira Interior
Lisboa e Vale do Tejo
Alentejo
Algarve
29 699
80 606
3 502
95 451
64 334
759 179
8 486
0 200 000 400 000 600 000 800 000
Entre Douro e Minho
Trás-os-Montes
Beira Litoral
Beira Interior
Lisboa e Vale do Tejo
Alentejo
Algarve
Variação das Pastagens Permanentes por Região Agrária 2016-1989Variação Absoluta (ha)Variação Relativa (%)
Variação Absoluta (ha)Variação Relativa (%)
Superfície, produção e produtividade em Portugal
FONTE: INE
Diagnóstico
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Produtividade (Kg/ha) Superfície (ha) Produção (ton)
milho grão trigo
Superfície, produção e produtividade do arroz em Portugal
FONTE: INE
Diagnóstico
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140 000
160 000
180 000
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1991
1992
1993
1994
1995
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1997
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2014
2015
2016
Kg/
haha
ton
Produtividade (Kg/ha) Superfície (ha) Produção (ton)
Dispersão da superfície e produtividade de milho por região agrária
FONTE: GPP A PARTIR DE RICA 2016
Diagnóstico
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16 000
18 000
0 20 40 60 80 100 120
Pro
du
tivid
ad
e (
kg
/ha
)
Área de Milho Grão (ha)
EDM TM BL BI LVT ALT
Principais produções comercializadas para o setor dos cereais, oleaginosas e
proteaginosas em 2015 (M€)
Diagnóstico
• Em 2015, o Valor da Produção Comercializada (VPC) por OP no setor dos cereais foi de 73 M€.
• O VPC médio por OP é de 5,6 M€
• O grau de organização da produção em OP, é de 32%.
• No setor do arroz, o VPC no ano 2015 foi de 22,2 M€. O VPC médio é de 3,7 M€, e o grau de organização da produção em OP é de 53%
• O preço médio praticado pelas OP quando comparado com o preço anual médio publicado pelo INE, foi 3% superior no arroz, 4%no milho , 10% na aveia e 12% no trigo mole.
• A produtividade física das produções de membros de OP é superior à média nacional. Por exemplo, em 2016, a produtividade media de arroz (cerca de 6,85 t/ha) foi superior em 18% à média nacional, e a do milho (cerca de 11,88 t/ha), superior em 38% à produtividade do milho grão em regadio
0,6
0,5
1,1
1,1
3,2
4,1
5,2
57,8
0 10 20 30 40 50 60 70
Outros
Aveia
Triticale
Trigo duro
Girassol
Trigo mole
Cevada
Milho
FONTE: RELATÓRIOS ANUAIS DAS OP, DADOS DECLARATIVOS
Organizações de Produtores
• Maior parte das OP de cereais presta apoio técnico.
• Concentração da produção comercializada através de OP
• Setor produtivo organizado em Associações de âmbito nacional fortes, com capacidade demobilização e de difusão técnica
• Existência de formas de organização vertical da Fileira mais ou menos formaisnomeadamente através da Interprofissional Casa do Arroz, do Clube Português dos Cereaisde Qualidade e do Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade
• Manutenção da atividade agrícola, com evidentes benefícios ao nível do fomento dodesenvolvimento económico, da paisagem e da promoção e preservação da biodiversidadeprópria das regiões, tanto em sequeiro como no regadio
• Produção de proximidade permite reduzir pegada ecológica/carbono
• Existência de conhecimento técnico especializado e domínio da tecnologia das culturas
• Elevada qualidade sanitária dos cereais produzidos no nosso país (Ex: baixo teor emmicotoxinas)
• Existência de capacidade de armazenagem junto da produção
• Existência de Centros de Competências /Centros Tecnológicos (ligação produçãoinvestigação Ex: InovMilho)
PONTOS FORTES
• Fim dos incentivos específicos à concentração da produção de qualidade comercializada por OP no âmbito do1º Pilar da PAC
• Reduzidos investimentos em experimentação e divulgação técnica
• Custos de produção médios elevados e superiores aos dos concorrentes Europeus
• Ausência ou reduzida valorização, por parte dos industriais, da qualidade dos cereais produzidos em Portugal
• Reduzido conhecimento por parte da produção da ponderação relativa dos critérios qualitativos utilizados pela Industria na formação do preço
• Reduzida utilização de contratos formais entre a produção e a indústria
• Deslocalização dos centros de transformação industrial face às principais regiões de produção
• Inexistência de estrutura interprofissional (Milho e Cereais Praganosos)
PONTOS FRACOS
• Reforço do papel das OP na “regulação mercado“
• Capacidade que os sistemas cerealíferos têm de preservar a Biodiversidade das zonas onde se localizam, tanto em sequeiro como no regadio
• Investimento em tecnologias relacionadas com a agricultura de precisão, potenciando a eficiência das explorações cerealíferas
• Reduzido grau de autoaprovisionamento
• Valorização da qualidade sanitária da produção nacional de cereais (nomeadamente os baixos teores de micotoxinas)
• Valorização da produção nacional, tanto para a alimentação humana como animal, diferenciando-a face aos mercados não tradicionais (Ex: milho pipoca, milho para broa, cereais com baixos teores em pesticidas, etc)
• Tendência crescente da indústria, distribuição e consumidores por compras de proximidade e com rastreabilidade definida
• Valorização por parte do consumidor da Origem Portugal
• Existência de unidades industriais instaladas em Portugal com capacidade para escoar a produção nacional
OPORTUNIDADES
• Elevada carga administrativa exigida às Organizações de Produtores reconhecidas
• Alterações climáticas, maior probabilidade de ocorrência de fenómenos extremos, com incrementos no risco associado à produção
• Abandono da atividade em algumas zonas de produção tradicionais
• Aumento do interesse por culturas permanentes em solos de maior aptidão para cereais e com água disponível
• Custo da rega – água e energia
• Falta de água em períodos de seca prolongada
• Dificuldades no licenciamento de infraestruturas hidráulicas
• Crescente redução das substâncias ativas disponíveis ao nível nacional e europeu
• Redução nos apoios comunitários ao setor
• Elevados preços dos fatores de produção face aos restantes concorrentes Europeus
• Manutenção da tendência em baixa dos preços pagos à produção
• Volatilidade dos preços
AMEAÇAS
18
1. “Reduzir a dependência externa,
consolidar e aumentar as áreas de produção”
2. “Criar valor na fileira dos cereais”
3. “Viabilização da atividade agrícola em todo
o território”
• Produzir mais e melhor
• Melhorar a eficiência produtiva
• Reduzir os custos de produção e de contexto
• Potenciar a inovação e transferência de conhecimento
• Reforçar a interligação dos agentes ao longo da fileira
• Reforçar a organização dos produtores
• Valorizar a produção nacional
• Fomentar novas utilizações
• Estabilizar e melhorar o rendimento dos agricultores
• Promover ações de mitigação e adaptação às alterações climáticas
• Promover a produção de bens públicos, a preservação e utilização eficiente dos recursos naturais
Estratégia
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Estratégia
OS PILARES DA ESTRATÉGIA
• As Organizações de Produtores
• A Organização ao longo da Fileira
• Inovação e transferência de conhecimento
• A PAC como principal instrumento de apoio à estabilização do
rendimento dos agricultores e de incentivo ao investimento e
adoção das práticas desejadas
20
Medida 1 - Redução dos custos de energia
Medida 2 - Dinamizar a produção nacional de semente certificada e de genética nacional
Medida 3 - Reforço dos Meios de luta contra agentes bióticos
Medida 4 - Acompanhamento de processo de reconhecimento de OP
Medida 5 - Simplificação do processo de licenciamento de infraestruturas hidráulicas
Medida 6 - Aumento da capacidade de armazenamento de água e melhoria da eficiência do uso
dos recursos hídricos e energéticos
Medida 7 - Prioridade ou majoração nos investimentos e redimensionamento de canteiros dos
arrozais
Medida 8 - Agenda de inovação
Medida 9 - Promover a capacitação técnica, reforçar os meios disponíveis para experimentação e
prestação de serviços no âmbito da agricultura de precisão ao nível das OP
Medida 10 - Reativar a medida de apoio ligado à concentração da oferta aos produtores de
culturas arvenses
Estratégia
MEDIDAS PRIORITÁRIAS
21
Medida 11 - Manutenção da discriminação positiva para OP no âmbito do apoio do
desenvolvimento rural ao investimento
Medida 12 - Reforço das estruturas interprofissionais
Medida 13 - Valorizar a produção nacional
Medida 14 - Reforço do controlo sanitário à importação
Medida 15 - Estabilização do rendimento através do mutualismo
Medida 16 - Estabelecimento do apoio ligado ao setor (arroz e pecuária extensiva)
Medida 17 - Medidas agroambientais e alterações climáticas
Medida 18 - Criação de uma medida agroambiental de proteção dos recursos - solo, água e
biodiversidade - designadamente por funcionamento em camadas
Medida 19 - Criação de uma medida agroambiental para os arrozais - Conservação da
Biodiversidade em Ecossistemas Agrícolas Inundáveis
Medida 20 - Criação de medida agroambiental que promova manchas agrícolas de
descontinuidade em áreas de risco de incêndio mais elevado
Estratégia
MEDIDAS PRIORITÁRIAS
22
Medida 8 - Agenda de inovação
Período programação 2014-
2020 e Período programação
pós 2020
Ações a desenvolver:
1. Criação de Centro operativo ou equivalente para os cereais praganosos (modelo COTArroz)
2. Fomentar para cada uma das 3 fileiras uma Agenda de Inovação, com prazo plurianual e definição com
intervenção de todos os agentes da fileira (investigação, produção, industria) dos temas a investigar,
nomeadamente na área da agricultura de precisão através do desenvolvimento de novos sensores,
ferramentas integradoras de conhecimento e conectividade em meio rural, incluindo:
a. Promoção de projetos de demonstração;
b. Identificação de termos de referência para elegibilidades dos futuros instrumentos de apoio da PAC
pós-2020, nomeadamente na área de formação/divulgação de práticas da agricultura de precisão.
3. Discriminar positivamente os projetos apresentados no âmbito dos Centros de Competências existentes e
estabelecer critérios de avaliação que tenham em consideração o impacto económico da inovação.
Medida 9 - Promover a capacitação técnica, reforçar os meios
disponíveis para experimentação e prestação de serviços no âmbito da
agricultura de precisão ao nível das OP
Período programação 2014-
2020 e período programação
pós 2020
Ações a desenvolver:
1. Criação de Programa próprio de divulgação e experimentação destinado a OP visando a formação e
capacitação dos agricultores para aumentar as produtividades unitárias por hectare, em articulação com a
rede REXIA 2.
2. Identificar elegibilidades no âmbito de apoios existentes no POISE.
3. Apoio à capacitação técnica das OP, nomeadamente ao nível do apoio técnico e divulgação, através de criação
de elegibilidades no âmbito do desenvolvimento rural da PAC pós-2020.
4. Apoio às OP no investimento em ferramentas visando a prestação de serviços no âmbito da agricultura de
precisão, no desenvolvimento e integração de Sistemas de Informação Geográfica, na aquisição de dados
sobre a variabilidade temporal e espacial dos recursos, fatores e produto.
23
Medida 12 - Reforço das estruturas interprofissionais
Ação 1 - Até final 2018
Ação 2 - período programação
pós 2020
Ações a desenvolver:
1. Criação de uma Organização Interprofissional na área dos cereais (milho e praganosos) com
lançamento do diálogo inicial entre estruturas representativas das atividades económicas
ligadas à produção e a, pelo menos, uma das seguintes fases da cadeia de abastecimento,
para desencadear processo de formalização de pedido de reconhecimento junto do
MAFDR/GPP
2. Assegurar no PDR os instrumentos de apoio à atividade das Organizações Interprofissionais
medida/ação específica para apoio à atividade de Organizações Interprofissionais semelhante
ao que existe atualmente
Medida 13 - Valorizar a produção nacional Até final 2018
Ações a desenvolver:
1. Criação de marca “Cereais de Portugal” com gestão conjunta para os 3 setores.
2. Programa de promoção dos cereais nacionais com valor acrescentado para exportação.
3. Rotulagem obrigatória da origem para o Arroz, desenvolvimento das diligências necessárias
no âmbito de procedimento regulamentar junto da CE e EM, nomeadamente à respetiva
fundamentação e comunicação formal, para posterior implementação de legislação nacional.
24
Medida 15- Estabilização do rendimento através do mutualismoPeríodo programação 2014-
2020
Ações a desenvolver:
1. Elaboração de termos de referência relativos à constituição de Fundo mutualista, incluindo n.º
de associados, capital seguro, direitos de voto dos associados, percentagem do valor a
compensar em caso de sinistro.
2. Implementação de um projeto piloto de um seguro ao rendimento no setor dos cereais no
quadro de uma reprogramação do PDR2020.
Medida 18 - Criação de uma medida agroambiental de proteção dos
recursos - solo, água e biodiversidade - designadamente por
funcionamento em camadas
Período programação pós 2020
Ações a desenvolver:
1. Avaliação de impacto e valor ambiental dos sistemas cerealíferos no quadro da arquitetura
ecológica da PAC pós-2020 e do respetivo Plano Estratégico:
a. Elaboração de termos de referência de Estudo, incluindo Lógica de intervenção, Resultados
a obter e Indicadores de medição
b. Identificação de Projetos relevantes que permitam avaliar o valor ambiental dos sistemas
cerealíferos
2. Identificação da tipologia de compromissos a partir da evolução das atuais medidas
agroambientais que promovem a proteção dos recursos solo, água e biodiversidade.
3. No desenho das medidas ter em conta necessidade de equiparar níveis de apoio aos cereais
praganosos de outono-inverno de regadio, aos níveis praticados para as mesmas culturas de
primavera-verão.
25
Estratégia
METAS
Num prazo de 5 anos, é possível atingir os diferentes objetivos propostos e em particular atingir um grau de autoaprovisionamento em
cereais de 38 % dos quais 50 % no milho, 20% nos cereais praganosos e 80% no arroz
Conclusões
É possível inverter a situação que o sector dos cereais atravessa, tornando o sector
mais forte e eficiente, com maior capacidade de resistência à volatilidade dos
mercados, com capacidade de dar aos consumidores um produto de elevada
qualidade, mais adaptado às alterações climáticas.
É necessário ter Organizações de Produtores mais fortes, com maior capacidade
técnica e com mais valências ao nível, nomeadamente, da transferência do
conhecimento.
É fundamental uma maior comunicação e organização ao longo da Fileira para
alinhar os interesses dos vários agentes (produção, industria, distribuição, inovação).
A inovação e transferência de conhecimento são essenciais para produzir mais,
preservando e utilizando de forma eficiente os recursos naturais.
Qualquer estratégia para o sector envolve muitas entidades e sensibilidades pelo
que a sua implementação requer uma grande articulação ao nível da administração,
dos representantes setoriais e dos próprios agentes económicos.
Obrigado pela vossa atenção
http://www.gpp.pt/index.php/estatisticas-agricolas/estatisticas-agricolas
Base de Dados Sistema de Análise de Informação Estatística dos Cereais
http://www.gpp.pt/index.php/noticias/estrategia-nacional-para-a-promocao-da-producao-de-cereais
ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A PROMOÇÃO DA PRODUÇÃO DE CEREAIS (ENPPC)