Estratégias de E-Commerce

na Importação e Exportação

Professor: José Ricardo Verrengia.

Profissional com mais de 25 anos de experiência na área de

Comércio Exterior, atuando em empresas nacionais e

multinacionais, possui vivência no planejamento e

gerenciamento das rotinas operacionais e comerciais,

realizou diversas viagens internacionais para promoção e

venda de produtos.

Também é professor universitário para os cursos de RH,

Logística e Administração, além de ministrar cursos na área

internacional em diversas empresas.

Apresentação do Professor

Objetivo

Definir o significado do período histórico conhecido como

era da informação.

Reconhecer as consequências impostas pela era da

informação.

Conhecer as amplas oportunidades para o

empreendedorismo digital proporcionadas era da informação.

Definir o conceito de comércio eletrônico.

Relacionar as principais características do comércio

eletrônico.

Descrever as principais estratégias para estabelecer um E-

commerce de sucesso.

A Era da Informação

Para iniciar esta aula, vamos nos questionar:

você consegue imaginar o salto evolutivo que estamos

realizando nesse exato momento?

Quais seriam, então, alguns dos impactos da sociedade da

informação para os negócios em escala cada vez mais

global e veloz?

Você as encara como positivas ou negativas?

Definição

De maneira geral, podemos classificar a era da informação

como o período histórico após a revolução industrial,

onde o advento dos computadores e, principalmente, da

internet que enfatizaram a digitalização das informações

ampliando de maneira exponencial nosso poder de

transmitir e captar conteúdos e dados.

O recurso de maior valor nessa era é a própria

informação. Ela representa em si uma necessidade tão

básica quanto alimentação e abrigo.

Para o mundo dos negócios, a era da informação alavancou

a competitividade e nos trouxe novas e surpreendentes

oportunidades para inovação que transformaram nossa vida

de maneira irreparável.

Consequências

A era da informação trouxe uma nova seara de

empreendimentos e colocou o empreendedorismo

como foco e sonho de consumo para muitos jovens.

Afinal de contas, quem não pensou em iniciar um projeto

em casa numa noite com os amigos e na manhã seguinte

já ser reconhecido?

Se o combustível da sociedade da informação é a

capacidade de exponencial que seus membros podem

transmitir e receber dados, a consequência disso é o

empoderamento desses indivíduos, assumindo uma

postura de programadores de sua realidade em função

de um comportamento cada vez menos estimulante de

programados.

A Era da Informação e o Empreendedorismo Digital

Primeira

Onda

Agrária

Segunda

Onda

Industrial

Terceira

Onda

Informação

até

1750

1750 até

1960

a partir

de 1960

Primeira

Onda

Agrária

Segunda

Onda

Industrial

Terceira

Onda

Informação

Individuo

Produtor

Indivíduo

Trabalhador

Indivíduo

Trabalhador

e Produtor

Não por acaso que é comum dizermos que vivemos na

era do empreendedorismo, pois as ferramentas de

produção da era da informação disponibilizadas ao

individuo (a partir dos computadores, principalmente) nos

colocaram novamente numa categoria de produtores,

somado a isso há uma crise da era industrial que causa o

desemprego.

Conectar pessoas em rede transforma completamente a

forma como nos relacionamos e abrem precedentes para

novas formatações de negócios antes sequer

imagináveis.

Numa sociedade onde os indivíduos podem ser produtores

e consumidores, a colaboração surge como insumo

básico para a inovação.

Definição

Um E-commerce é uma loja virtual. Ou seja, um ponto de

vendas que opera exclusivamente a partir do acesso pela

internet e tem seus produtos e/ou serviços ofertados a partir

de um site que permita transações financeiras online de

modo realizar todo o processo de venda de maneira quase

totalmente automatizada.

Apesar de já estarem inseridas

de maneira visceral em nossas

vidas as primeiras empresas

online nasceram apenas na

metade da década de 1990.

A Google Inc. foi fundada

em 4 de setembro de

1998, Menlo Park,

Califórnia, EUA, por Larry

Page e Sergey Brin.

Hoje em dia, apesar de ainda estarmos escalando numa

curva de aprendizagem sobre o universo online, já

possuímos considerável experiência para formatar esse tipo

de modelo de negócios.

Esse aprendizado veio a duras penas no final da década de

1990, a partir da chamada "Bolha da internet".

A consequência desse aprendizado foi racionalizar qualquer

projeto de empresa online, apesar das ilimitadas

potencialidades que o advento da internet nos trouxe.

Portanto, para a abertura de um E-commerce é

altamente aconselhável um planejamento tal qual já

nos rotineiro em empresas tradicionais.

O fluxo do chamado processo empreendedor deve ser

incentivado para que a ideia de negócio online ganhe

corpo de maneira critica, evitando os percalços durante a

implementação e manutenção do E-commerce.

O Processo Empreendedor:

Ideia

Oportunidade

Plano de negócios

Quantificar e obter

recursos

Gerenciar o negócio

Características

Já sabemos qual é o contexto onde as lojas virtuais nascem e

quais os cuidados necessários para iniciar a operação de um

E-commerce. Iremos agora listar e discutir algumas

características peculiares a esse modelo de comercialização.

Funcionamento

Alcance

Pagamento

Automatizado

Acompanhamento

De Resultados

Foco na Logística

Foco na

Interatividade

Portfólio

Extensível

Foco na

Distribuição

Operação

Reduzida

Desafios

Encontrar valores atrativos para realizar a logística dos

produtos vendidos, pois esse fator pode ser o principal para

o ganho ou perda de competitividade no mercado.

Processos de pós-venda e logística reversa.

Processos adequados nos Serviços de Atendimento

ao Consumidor (SAC) para sanar dúvidas e resolver

problemas.

Potencialidades

Representar comercialmente produtos ainda não vendidos

no Brasil a partir do E-commerce para medir a aceitação desse

produto em nosso mercado.

Encontrar parceiros no exterior para representar seu produto

em outros mercados onde não vale a pena montar uma

operação para atendê-lo.

Lojas segmentadas, para públicos específicos / com

produtos específicos.

Lojas com alta participação dos consumidores no processo

de produção.

Estratégias de

Promoção

Estratégias de

Fidelização

Estratégias de

Colaboração

• SEO

• Google Adwords

• Marketing de

conteúdo

• Marketing de

permissão

• Recomendação

• Reputação

Estratégias

Mobile

Estratégias em

Redes Sociais

• Sites responsivos

• APPs

• Escolha das

redes mais

adequadas

Resumo Final

Definitivamente, o mundo atual requer muito mais que

apenas vendas presenciais. A internacionalização está

sendo desbravada pelo mercado on-line, ou seja, já é uma

realidade o comércio além-fronteiras. O E-commerce entre

empresas e consumidores de países diferentes deixou de

ser uma suposição e já apresenta números que seduzem o

mais cético dos empresários. O estudo feito pela PayPal à

Nielsen e publicado no ano passado, afirma que

consumidores dos Estados Unidos, China, Alemanha, Reino

Unido e Austrália já descobriram os sites brasileiros e

compraram no ano passado R$ 1,5 bilhão em produtos

ofertados em nossas lojas digitais.

Resumo Final

Até 2020 deverão importar de sites brasileiros R$ 5 bilhões

por ano.

Outra pesquisa realizada pela Radius Global publicada em

outubro de 2013 indica que o fluxo inter-regional de e-

commerce na América Latina já chegou à casa dos US$ 70

bilhões anuais.

Portanto, o momento requer que o empresariado brasileiro

comece seriamente a pensar e ousar mais para se lançar

neste mercado de oportunidades e ganhos.

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