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Na página 11 do presente relatório podem ser encontradas divulgações importantes, certificações dos analistas e informações adicionais. O Itaú BBA efetua e procura efetuar negócios com as Empresas coberta no presente relatório de pesquisa. Conseqüentemente, os investidores devem estar cientes de que pode haver conflito de interesse capaz de afetar a objetividade deste relatório. Os investidores não deve considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento. A Itaú Corretora de Valores S.A. é uma divisão do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA é uma marca registrada usada pe Itaú Corretora de Valores S.A. Estratégia de Ações Brasil 8 de fevereiro de 2018 Lucas Tambellini, CNPI Fabio Perina, CNPI Tiago Binsfeld, CNPI TIME DE ESTRATÉGIA Expectativa dos Resultados 4T17 19/02 a 23/02 A temporada de resultados do quarto trimestre de 2017 está em andamento. Neste relatório listamos os destaques de cada setor e as empresas que publicarão resultados na semana de 19/02 a 23/02. Resumo das Expectativas por Setor Aço Esperamos melhores resultados no 4T17 para as empresas que cobrimos, exceto talvez para a CSN. Vemos o EBITDA da Gerdau chegando a R$ 1.060 milhões no 4T17 (-10% na comparação trimestral e crescendo 48% em relação ao ano anterior), uma vez que os preços mais altos do aço serão parcialmente compensados por volumes sazonalmente mais fracos. Esperamos que a Usiminas reporte um EBITDA de R$ 465 milhões (+10% em base trimestral e +70% em relação ao ano anterior), suportado por preços domésticos mais elevados e aumento das exportações, compensando o aumento esperado nos custos. Para a Ternium, vemos EBITDA atingindo US$ 455 milhões (-2% na comparação trimestral e +30% na comparação anual), beneficiando da consolidação integral dos resultados da CSA (Ternium Brasil). Espera-se que a CSN publique os resultados mais fracos do setor, com EBITDA atingindo R$ 1.090 milhões (-10% na comparação trimestral e -13% na comparação anual), uma vez que melhores resultados na divisão de aço serão mais do que compensados por uma menor contribuição do segmento de minério de ferro (devido a preços mais baixos). Alimentos e bebidas Esperamos que todas as empresas de alimentos e bebidas que cobrimos reportem resultados em linha ou abaixo do consenso de mercado. Espera-se que os destaques negativos sejam M.Dias Branco e BRF, cujos lucros provavelmente serão afetados por um mercado mais competitivo. Esperamos que a AMBEV e os produtores de carne apresentem uma melhora significativa em relação ao ano anterior, embora já seja esperado pelo consenso e refletido no preço das ações. Bancos Vemos uma boa chance de que a maioria dos bancos brasileiros divulgue um leve crescimento de crédito, liderado pelo segmento imobiliário. As margens tendem a continuar pressionadas (especialmente as margens não financeiras), e não vemos nenhum sinal de deterioração da qualidade dos ativos. Os lucros e ROAE deverão aumentar para quase todos os bancos que cobrimos. Bens de Capital No geral, esperamos bons resultados do 4T17 para a maioria das empresas de bens de capital que cobrimos, com exceção da WEG. É provável que a Tegma seja o destaque, com excelentes resultados, impulsionados principalmente por: i) maior quantidade de veículos transportados; ii) aumento da distância média por veículo; e iii) um bom desempenho da divisão de Logística Integrada. Para a Iochpe também esperamos bons resultados, puxado por receitas mais fortes (o que aumentará o EBITDA) e reduzirá as despesas financeiras. Esperamos uma melhoria substancial nos números anuais da Randon, uma vez que o 4T16 foi marcado por vários eventos não recorrentes. No entanto, com a exceção da receita, é improvável que a comparação trimestral seja notável. Marcopolo também deve mostrar uma melhoria nos resultados, devido a uma fraca base do 4T16 e à rápida normalização das operações após o incêndio em setembro de 2017 (o que afetou os resultados do 3T17). Projetamos bons resultados e expansões de margens para a Mahle e a Tupy a primeira impulsionada por uma recuperação projetada nas operações brasileiras e uma estrutura de custos mais ajustada e a última por um bom desempenho nos mercados doméstico e internacional. A WEG, por outro lado, deverá apresentar resultados modestos no 4T17, com uma receita mais sólida, porém com um EBITDA (a margem EBITDA mais fraca de 2017) e lucro mais fracos. Consumo Esperamos uma temporada de divulgação de resultados do 4T17 moderada para os varejistas brasileiros, principalmente em função de uma incompatibilidade entre as expectativas do mercado e a recuperação da economia, que está demorando mais do que o esperado para se materializar. Com o mercado precificando um cenário muito melhor para 2018 e nos próximos anos, esperamos que os varejistas brasileiros mostrem uma desaceleração no crescimento das vendas em relação ao terceiro trimestre. Dada essa desaceleração, algumas empresas podem sentir algum tipo de pressão na margem operacional. Nós esperamos resultados fortes para Renner, Magazine Luiza e Via Varejo. Os piores desempenhos provavelmente serão da Marisa, do Pão de Açúcar, do Carrefour e da Hering.

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Na página 11 do presente relatório podem ser encontradas divulgações importantes, certificações dos analistas e informações adicionais. O Itaú BBA efetua e procura efetuar negócios com as Empresas cobertas no presente relatório de pesquisa. Conseqüentemente, os investidores devem estar cientes de que pode haver conflito de interesse capaz de afetar a objetividade deste relatório. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento. A Itaú Corretora de Valores S.A. é uma divisão do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA é uma marca registrada usada pela Itaú Corretora de Valores S.A.

Estratégia de Ações

Brasil 8 de fevereiro de 2018

Lucas Tambellini, CNPI

Fabio Perina, CNPI

Tiago Binsfeld, CNPI

TIME DE ESTRATÉGIA

Expectativa dos Resultados 4T17 – 19/02 a 23/02

A temporada de resultados do quarto trimestre de 2017 está em andamento. Neste relatório listamos os

destaques de cada setor e as empresas que publicarão resultados na semana de 19/02 a 23/02.

Resumo das Expectativas por Setor

Aço – Esperamos melhores resultados no 4T17 para as empresas que cobrimos, exceto talvez para a

CSN. Vemos o EBITDA da Gerdau chegando a R$ 1.060 milhões no 4T17 (-10% na comparação

trimestral e crescendo 48% em relação ao ano anterior), uma vez que os preços mais altos do aço serão

parcialmente compensados por volumes sazonalmente mais fracos. Esperamos que a Usiminas reporte

um EBITDA de R$ 465 milhões (+10% em base trimestral e +70% em relação ao ano anterior), suportado

por preços domésticos mais elevados e aumento das exportações, compensando o aumento esperado

nos custos. Para a Ternium, vemos EBITDA atingindo US$ 455 milhões (-2% na comparação trimestral e

+30% na comparação anual), beneficiando da consolidação integral dos resultados da CSA (Ternium

Brasil). Espera-se que a CSN publique os resultados mais fracos do setor, com EBITDA atingindo R$

1.090 milhões (-10% na comparação trimestral e -13% na comparação anual), uma vez que melhores

resultados na divisão de aço serão mais do que compensados por uma menor contribuição do segmento

de minério de ferro (devido a preços mais baixos).

Alimentos e bebidas – Esperamos que todas as empresas de alimentos e bebidas que cobrimos

reportem resultados em linha ou abaixo do consenso de mercado. Espera-se que os destaques negativos

sejam M.Dias Branco e BRF, cujos lucros provavelmente serão afetados por um mercado mais

competitivo. Esperamos que a AMBEV e os produtores de carne apresentem uma melhora significativa

em relação ao ano anterior, embora já seja esperado pelo consenso e refletido no preço das ações.

Bancos – Vemos uma boa chance de que a maioria dos bancos brasileiros divulgue um leve crescimento

de crédito, liderado pelo segmento imobiliário. As margens tendem a continuar pressionadas

(especialmente as margens não financeiras), e não vemos nenhum sinal de deterioração da qualidade dos

ativos. Os lucros e ROAE deverão aumentar para quase todos os bancos que cobrimos.

Bens de Capital – No geral, esperamos bons resultados do 4T17 para a maioria das empresas de bens

de capital que cobrimos, com exceção da WEG. É provável que a Tegma seja o destaque, com

excelentes resultados, impulsionados principalmente por: i) maior quantidade de veículos transportados; ii)

aumento da distância média por veículo; e iii) um bom desempenho da divisão de Logística Integrada.

Para a Iochpe também esperamos bons resultados, puxado por receitas mais fortes (o que aumentará o

EBITDA) e reduzirá as despesas financeiras. Esperamos uma melhoria substancial nos números anuais

da Randon, uma vez que o 4T16 foi marcado por vários eventos não recorrentes. No entanto, com a

exceção da receita, é improvável que a comparação trimestral seja notável. Marcopolo também deve

mostrar uma melhoria nos resultados, devido a uma fraca base do 4T16 e à rápida normalização das

operações após o incêndio em setembro de 2017 (o que afetou os resultados do 3T17). Projetamos bons

resultados e expansões de margens para a Mahle e a Tupy – a primeira impulsionada por uma

recuperação projetada nas operações brasileiras e uma estrutura de custos mais ajustada e a última por

um bom desempenho nos mercados doméstico e internacional. A WEG, por outro lado, deverá apresentar

resultados modestos no 4T17, com uma receita mais sólida, porém com um EBITDA (a margem EBITDA

mais fraca de 2017) e lucro mais fracos.

Consumo – Esperamos uma temporada de divulgação de resultados do 4T17 moderada para os

varejistas brasileiros, principalmente em função de uma incompatibilidade entre as expectativas do

mercado e a recuperação da economia, que está demorando mais do que o esperado para se materializar.

Com o mercado precificando um cenário muito melhor para 2018 e nos próximos anos, esperamos que os

varejistas brasileiros mostrem uma desaceleração no crescimento das vendas em relação ao terceiro

trimestre. Dada essa desaceleração, algumas empresas podem sentir algum tipo de pressão na margem

operacional. Nós esperamos resultados fortes para Renner, Magazine Luiza e Via Varejo. Os piores

desempenhos provavelmente serão da Marisa, do Pão de Açúcar, do Carrefour e da Hering.

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Educação – Os resultados do 4T17 para as empresas de educação ampliarão em grande parte as

tendências do 3T17, refletindo os resultados do ciclo de admissão daquele trimestre. A Kroton deve

cumprir seu guidance de 2017, com resultados ainda refletindo iniciativas de novas admissões e eficiência

do 3T17. Espera-se que a Estácio entregue mais um trimestre de expansão sólida de margem em

comparação ao ano anterior. Os resultados de Ser provavelmente continuarão sendo pressionados pelos

custos pré-operacionais relacionados à sua expansão. Os resultados da Anima continuarão a refletir a

sólida receita do 3T17, apoiada por políticas comerciais aprimoradas.

Energia Elétrica & Saneamento – Embora nossa expectativa seja que algumas das empresas brasileiras

que cobrimos reportem resultados operacionais recorrentes sólidos no 4T17, não esperamos que seu

desempenho geral seja um grande motor para as ações. Acreditamos que os números de geração

provavelmente serão fracos no quarto trimestre, mostrando números operacionais mais suaves em uma

base de comparação anual. Isto deve-se principalmente ao cenário de GSF baixo que esperamos no

trimestre. As empresas de transmissão são, como sempre, susceptíveis a gerar um crescimento

consistente do EBITDA, em linha com a inflação. Para o lucro líquido, esperamos que as empresas

altamente alavancadas (Cemig, Copel e outros) se beneficiem do impacto contínuo do declínio das taxas

de juros, já que o país sofre um ciclo de flexibilização, apesar dos recentes desenvolvimentos políticos.

Finalmente, os resultados das distribuidoras premium (particularmente Equatorial e Energisa) dependerão

do controle contínuo de inadimplências e perdas comerciais, como demonstraram no 3T17.

Mineração – Esperamos que a Vale publique resultados sequencialmente mais fracos, mas ainda sólidos

no 4T17, com EBITDA de US$ 4,1 bilhões (-2% na comparação trimestral e -13% na comparação anual).

Os resultados serão afetados pelos preços de minério de ferro mais baixos realizados (USD 61,8 /

tonelada, abaixo de USD 66,0 / tonelada no 3T17), que mais do que compensarão as exportações de

minério de ferro (+ 7% na comparação trimestral) e melhores resultados na divisão de metais básicos.

Petróleo, gás e petroquímica – Esperamos que o destaque positivo do 4T17 seja a Petrobras. A empresa

está preparada para publicar bons resultados neste trimestre, com receitas sendo auxiliadas pelos maiores

preços do petróleo no 4T17. Espera-se que a BR Distribuidora reporte resultados sólidos, com uma

recuperação seqüencial em volumes que conduzam a margens saudáveis em todas as divisões. A Ultrapar

provavelmente será o destaque negativo do trimestre, considerando as expectativas que os resultados da

Ipiranga não atinjam o guidance do início de 2017, bem como resultados mais fracos na Ultragaz devido

aos preços mais altos do gás, à multa do CADE e a um cenário petroquímico mais fraco para Oxiteno.

Papel & Celulose – Esperamos que as empresas do setor de celulose e papel publiquem resultados muito

sólidos no 4T17, com o EBITDA aumentando em dois dígitos, tanto trimestralmente como anualmente,

para todas as empresas que cobrimos. Fibria e Klabin já apresentaram bons resultados do 4T17. Para a

Suzano, vemos o EBITDA atingindo R$ 1.420 milhões (+20% na comparação trimestral e +57% na

comparação anual), em preços realizados mais altos, menores custos caixa e melhorias na divisão de papel.

Real Estate: Construção Civil – começando uma recuperação. A maioria das empresas que cobrimos já

divulgou sólidos números operacionais para o trimestre, reforçando uma recuperação gradual da

demanda e o apetite por novos projetos. Os lançamentos consolidados deverão atingir R$ 4 bilhões no

trimestre, marcando uma melhoria de 3% em base trimestral e 13% em relação ao ano anterior, com pré-

vendas também em 18%. No lado de resultados, as receitas provavelmente melhorarão um pouco com os

resultados operacionais decentes; no entanto, fracas margens operacionais provavelmente continuarão a

impactar os resultados, traduzindo em perdas líquidas para alguns nomes. Semelhante aos trimestres

anteriores, é provável que a geração de caixa seja destaque, com alguns nomes (como Cyrela)

sustentando sua geração de caixa positiva. Esperamos que a Cyrela e a Tenda sejam os destaques do

trimestre, enquanto Even e Direcional são susceptíveis de relatar resultados ainda fracos.

Real Estate: Malls and Properties – Desaceleração do crescimento de SSS. Esperamos que o crescimento

das vendas nas mesmas lojas (SSS) para os shoppings brasileiros que cobrimos desacelerem

trimestralmente, principalmente devido a fracos desempenhos em outubro e valores bastante fortes no

3T17 e no 2T17 (provavelmente auxiliado pelos saques do FGTS e base comparável fraca). O aluguel da

mesma loja (SSR) também é provável que desacelere devido à taxa de inflação, enquanto espera-se que

as despesas e as inadimplências melhorem ligeiramente após as melhores perspectivas para o varejo. No

lado das propriedades comerciais, espera-se que as ocupações se recuperem gradualmente, em

particular em São Paulo, embora a dinâmica dos alugueis provavelmente fique fraca, pois os inquilinos

mantêm a maior parte do poder de barganha. Acreditamos que o Iguatemi será o destaque do trimestre,

enquanto a BR Properties e a BR Malls podem surpreender para o lado negativo.

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Saúde – No lado positivo, a Fleury deverá gerar crescimento de dois dígitos no EBITDA e no lucro líquido,

reforçando a resiliência da indústria de diagnóstico e a eficácia das iniciativas internas da empresa. A

Alliar, por outro lado, provavelmente mostrará um forte crescimento de receita compensado por maiores

despesas e custos, o que poderia levar a uma queda no EBITDA. Finalmente, espera-se que a Hermes

Pardini ofereça crescimento nos segmentos L2L e PSC. No entanto, uma desaceleração do crescimento

do volume na divisão B2B poderia levar a empresa a reportar um EBITDA abaixo da média em

comparação com os últimos trimestres. Espera-se que o Qualicorp registre um trimestre fraco, o que

exerce pressão sobre a base de clientes. Por fim, OdontoPrev deverá reportar um trimestre forte,

principalmente por menor DLR.

Serviços Financeiros – No geral, esperamos um trimestre decente para as empresas de serviços

financeiros, com a maioria apresentando bons ou melhorando seus números. Acreditamos que o destaque

positivo será o IRB Brasil RE, com resultados que poderiam levar a um ajuste para cima nas estimativas

de consenso. A B3 também deverá reportar um trimestre sólido, mas a divulgação anterior de tendências

operacionais limita o espaço para surpresas. A Valid deve apresentar melhorias na dinâmica operacional,

mas, na nossa opinião, não é suficiente para desencadear mudanças significativas nas estimativas para

os próximos anos. Quanto às empresas de fidelidade, vemos a Smiles entregando tendências mistas no

quarto trimestre, enquanto a Multiplus provavelmente mostrará números mais fracos, levando a um ajuste

para baixo nas estimativas. Finalmente, Wiz provavelmente não atingirá nossas fortes estimativas para o

trimestre, mas a qualidade dos números não é muito importante por enquanto, já que as ações vem se

movendo principalmente no fluxo de notícias que envolve as discussões em andamento para redesenhar

o ecossistema de seguro da CEF.

TMT – O rígido controle de custos provavelmente continuará sendo um fator chave para as empresas de

telecomunicações, enquanto o crescimento das receitas para o 4T17 será, similar ao primeiro semestre do

ano, já que o cenário macro continua desafiador. As receitas para as empresas de tecnologia também

estão sentindo os efeitos da desaceleração macro, mas esperamos que a Linx entregue números mais

resilientes, mais uma vez suportado principalmente por cross-offerings, enquanto a migração para o

modelo de receita de subscrição deve continuar a pesar na receita da Totvs. Esperamos que a Atento

reporte resultados semelhantes aos do 3T17 e de acordo com seu guidance.

Transportes e Logística – Esperamos que os resultados da Localiza e da Azul sejam os destaques do

4T17. Projetamos resultados notáveis para a Localiza, impulsionados por bons números operacionais nas

três divisões (RAC, Fleet e Seminovos). Para a Azul, os resultados do 4T17 provavelmente serão um

gatilho positivo para a ação. Os preços mais altos do petróleo no 4T17 testaram o modelo de negócios da

Azul e a empresa não decepcionou, proporcionando uma expansão de margem impulsionada por um

PRASK maior e um sólido crescimento nas receitas. Para as empresas brasileiras de concessões que

cobrimos, nós projetamos bons resultados para a CCR e Ecorodovias - o crescimento esperado do tráfego

sólido e os aumentos tarifários provavelmente produzirão melhorias na receita e EBITDA no período,

enquanto a alta alavancagem operacional deverá se traduzir em melhor EBITDA. A Santos Brasil deverá

reportar resultados satisfatórios do 4T17, com menos itens não recorrentes do que o 3T17 e melhorando

em relação ao 4T16 (apesar da perda do serviço da ESA em abril de 2017).

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Expectativa dos Resultados 4T17 – Destaques por Empresa

Para a semana de 19 a 23 de fevereiro, nossos analistas esperam os seguintes destaques de resultados:

Destaques positivos: VVAR11, MYPK3, CCRO3 e MGLU3.

Destaques negativos: PCAR4, UGPA3 e BRFS3.

Na tabela abaixo consta um resumo das companhias que divulgam seus resultados, a expectativa dos nossos

analistas e os pontos gráficos de cada ação. Nas próximas seguintes, descreve-se a expectativa dos analista

para cada uma dessas empresas.

Expectativa de Resultados

EmpresaData do

ResultadoExpectativa

Preço

Fech.Suporte Resistência

Tendência

curto prazoHorário

PCAR4 Fraco 69,80 68,30 74,00 Baixa Após fech.

VVAR11 Positivo 25,21 24,60 28,60 Alta Antes Abert.

MYPK3 Terça-feira Positivo 22,64 21,70 24,50 Alta Após fech.

UGPA3 Quarta - feira Fraco 78,03 77,50 83,25 Alta Após fech.

CCRO3 Positivo 14,74 14,50 15,55 Baixa N.d.

BRFS3 Fraco 31,30 30,10 36,50 Baixa Após fech.

MGLU3 Positivo 76,31 74,60 87,30 Indefinido Após fech.

fonte: Bloomberg

Segunda-feira

Quinta -feira

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Segunda-feira, 19 de fevereiro

Thiago Macruz, CNPI, Ruben Couto, CNPI & Marco Calvi

Via Varejo (VVAR11) - recuperação no caminho certo no 4T17 Outperform – Valor justo ao fim de 2018: BRL 30,0 – Data de divulgação: 19 de fevereiro

A Via Varejo deve ter outro trimestre forte no 4T17, com crescimento de

aproximadamente 12% nas SSS na comparação anual, com um bom período de

Natal e uma boa Black Friday. O comércio eletrônico também teve um forte

desempenho (aumento de 12% em termos anuais), que contribuiu para o

crescimento de 11,3% nas vendas líquidas na comparação anual.

Como a empresa está focada em atingir suas metas comerciais, esperamos que

a Via Varejo apresente um pequeno ganho na margem bruta em termos

trimestrais (de 32,1%). As despesas com vendas, gerais e administrativas

também deverão permanecer pressionadas em virtude dos passivos

trabalhistas; porém, a alavancagem operacional deve resultar em um ganho de

40 pontos-base na margem EBITDA em termos anuais. Nossos números

indicam um crescimento de 17,8% no EBITDA, com margem EBITDA de 7,2%.

Além disso, uma pequena redução em termos trimestrais nos resultados

financeiros líquidos (taxa SELIC mais baixa e desconto nas contas a receber)

deve produzir uma forte melhoria no lucro líquido, para BRL 174 milhões.

Suporte e Resistência

Fonte: Bloomberg, Broadcast e Itaú BBA

Thiago Macruz, CNPI, Ruben Couto, CNPI & Marco Calvi

Pão de Açúcar - CBD (PCAR4) – diminuição do EBITDA devido à margem fraca do Multivarejo

Outperform – Valor justo ao fim de 2018: BRL 104,0 – Data de divulgação: 19 de fevereiro

Esperamos que os resultados do CBD no 4T17 produzam opiniões mistas, pois

o forte crescimento e o desempenho de margem do Assaí deverão ser

minimizados pela margem fraca do Multivarejo.

Como divulgado pela empresa, a Multivarejo teve um declínio de 4,9% em

termos anuais na receita líquida (combinação de um declínio de -0,6% nas SSS

e do efeito das conversões do hipermercado) no 4T17. Em virtude da queda nas

vendas no trimestre, esperamos que alguma desalavancagem operacional afete

a lucratividade da divisão. Sugerimos uma margem EBITDA ajustada de 5,8%

(considerando uma margem bruta estável em termos trimestrais) no 4T17, ou

seja, uma queda de 80 pontos-base em relação aos 6,6% divulgados no 4T16.

O forte desempenho do Assaí deverá continuar em virtude da aceleração nas

vendas (aumento de 5,5% nas SSS na comparação anual no 4T17). É esperado

um pequeno ganho na margem EBITDA (+30 pontos-base na comparação

anual), com margens brutas melhores em termos anuais (por causa de questões

fiscais) que mais do que compensam o aumento nas despesas de vendas

decorrente da expansão do formato.

Em uma base consolidada, esperamos uma queda de 5,2% no EBITDA

ajustado, causada pelo Multivarejo. Nossa projeção é de que as “outras

despesas” totalizem BRL -141 milhões no trimestre, aproximadamente estável

em termos trimestrais. No geral, o lucro líquido (operações contínuas) deverá

subir para BRL 125 milhões, ou seja, uma grande melhoria na comparação

anual que deve ser ajudada pela redução das despesas financeiras.

Suporte e Resistência

Fonte: Bloomberg, Broadcast e Itaú BBA

Preço Fechamento 25,15

Suporte* 24,60

Resistência* 28,60

Tendência de Curto Prazo Alta

*Suporte/Resistência importantes nos próximos dias

Preço Fechamento 69,81

Suporte* 68,30

Resistência* 74,00

Tendência de Curto Prazo Baixa

*Suporte/Resistência importantes nos próximos dias

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Terça-feira, 20 de fevereiro

Renata Faber, CNPI; Thais Cascello, CNPI; e Julia Hupperich

Iochpe Maxion (MYPK3) – bons resultados no 4T17

Outperform – preço-alvo para o fim de 2018: BRL 28,0 – data de divulgação: 20 de fevereiro

Esperamos bons resultados para a Iochpe no 4T17.

Projetamos, no 4T17, crescimento do EBITDA de 12,6% na comparação anual

(para BRL 213 milhões), impulsionado por receitas mais fortes (alta de 13,1%

em termos anuais), devido à nossa expectativa de uma margem EBITDA

estável.

A redução das despesas financeiras (decorrentes das menores taxas de juros

no Brasil e do aumento de capital no 1T17) provavelmente impulsionará o lucro

em 86,5% na comparação anual (para BRL 31,4 milhões).

Suporte e Resistência

Fonte: Bloomberg, Broadcast e Itaú BBA

Preço Fechamento 22,55

Suporte* 21,70

Resistência* 24,50

Tendência de Curto Prazo Alta

*Suporte/Resistência importantes nos próximos dias

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Quarta-feira, 21 de fevereiro

Renato Salomone, CNPI, e André Hachem, CNPI

Ultrapar (UGPA3) – resultados pouco inspiradores no 4T17

Outperform – valor justo ao fim de 2018: BRL 90,0 – data de divulgação: 21 de fevereiro

Esperamos que a Ipiranga siga apresentando sinais de recuperação no

desempenho de volume, em virtude de um aumento contínuo na demanda,

combinado com preços mais altos da gasolina e do diesel, que devem auxiliar

nos ganhos com estoques. Projetamos uma margem de BRL 151/M³.

Os resultados da Oxiteno vão ser auxiliados por uma leve retomada na

demanda pela divisão de produtos químicos especiais; as margens, no entanto,

devem permanecer estáveis em termos trimestrais.

Os resultados da Ultragaz sentirão os efeitos de um aumento substancial dos

preços do gás, levando a uma queda na demanda, juntamente com uma multa

de BRL 96 milhões relacionada a uma investigação do CADE sobre um possível

cartel no setor de gás engarrafado na região NE do Brasil.

Os resultados do 4T17 da Extrafarma e da Ultracargo provavelmente vão

manter as tendências registradas no trimestre anterior.

Suporte e Resistência

Fonte: Bloomberg, Broadcast e Itaú BBA

Preço Fechamento 78,14

Suporte* 77,50

Resistência* 83,25

Tendência de Curto Prazo Alta

*Suporte/Resistência importantes nos próximos dias

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Antônio Barreto, CFA, Thomaz Budoya, CNPI & Gustavo Troyano, CNPI

Brasil Foods (BRFS3) – caminho longo para a recuperação

Market Perform – Valor justo ao fim de 2018: BRL 46,0 – Data de divulgação: 22 de fevereiro

Esperamos uma reação negativa aos resultados do 4T17 da BRF. Acreditamos

que a nova estratégia da empresa para ganhar market share deve se pagar no

longo prazo, mas deve reduzir a rentabilidade do curto prazo e desapontar a

expectativa dos investidores.

Mercado Doméstico + Outros Segmentos (margem EBITDA de 14,8% vs. 9,7%

no 4T16 e 13,4% no 3T17). Esperamos que a sazonalidade positiva seja

compensada pela competição de preço. A nova estratégia da BRF em recuperar

market share está afetando negativamente a rentabilidade de curto prazo, mas

aumentando volumes. Esperamos crescimento de 8,5% nas receitas, impactado

pelo aumento de 3% nos volumes de alimentos processados.

Mercados interacionais (margem EBITDA de 9,8% vs. 5,8% no 4T16 e 10,8% no

3T17). Na comparação trimestral, a margem deve ser impactada pela redução

de volume de vendas ao Japão, mercado com alta margem de exportação. De

acordo com a SECEX, os volumes caíram 14% na comparação trimestral.

Também vale notar que a África representa 18% dos volumes de exportação

brasileiros (reportados pela SECEX), vs. 12% anterior à Operação Carne Fraca.

Na nossa visão, isso é um sinal de dificuldades em mercados de exportação

premium, como Europa, China e Arábia Saudita.

One Foods (margem EBITDA de 10,6% vs. 7,3% no 4T16 e 8,6% no 2T17). O

número para se observar é: vendas da SECEX para a Arábia Saudita caíram

33% no 4T17. Na nossa visão, isso pode ser um sinal de redução da oferta na

região e que o ajuste de estoques deve vir mais rápido que o esperado. Por

outro lado, pode-se esperar volumes mais fracos de venda no 4T17. Ajustando

pela consolidação do BANVIT, não projetamos crescimento de vendas na

região.

Suporte e Resistência

Fonte: Bloomberg, Broadcast e Itaú BBA

Thiago Macruz, CNPI, Ruben Couto, CNPI & Marco Calvi

Quinta-feira, 22 de fevereiro

Renata Faber, CNPI; Thais Cascello, CNPI; e Julia Hupperich

CCR (CCRO3) – resultados positivos no 4T17

Market perform – preço-alvo para o fim de 2018: BRL 19,0 – data de divulgação: 22 de fevereiro

Esperamos resultados robustos da CCR no 4T17, com crescimento estável do

tráfego – uma tendência que começou no 3T17. Esse crescimento, juntamente

com o reajuste tarifário para as praças de pedágio da CCR, provavelmente

levará a uma melhoria sólida da receita. Além disso, a alta alavancagem

operacional da empresa deve traduzir-se em um melhor EBITDA, enquanto as

menores despesas financeiras devem render um lucro líquido sólido.

Projetamos um aumento de 4,2% na comparação anual em veículos

equivalentes no 4T17, um fator que, juntamente com o reajuste tarifário para as

praças de pedágio da CCR e com a nossa expectativa de um desempenho mais

sólido por parte dos outros negócios da empresa, contribui para nossa projeção

de crescimento de 16% na receita líquida em termos anuais.

Em relação ao EBITDA ajustado, esperamos que a CCR entregue crescimento

de 21% na comparação anual, gerando uma margem de 60,9% (alta de 248

pontos-base em termos anuais). Abaixo da linha do EBITDA, prevemos uma

redução considerável das despesas financeiras na comparação anual e

projetamos lucro líquido de BRL 375 milhões no 4T17, em comparação com um

lucro líquido de BRL 169,5 milhões no 4T16 e de BRL 472,3 milhões no 3T17.

Suporte e Resistência

Fonte: Bloomberg, Broadcast e Itaú BBA

Preço Fechamento 14,77

Suporte* 14,50

Resistência* 15,55

Tendência de Curto Prazo Baixa

*Suporte/Resistência importantes nos próximos dias

Preço Fechamento 31,29

Suporte* 30,10

Resistência* 36,50

Tendência de Curto Prazo Baixa

*Suporte/Resistência importantes nos próximos dias

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Estratégia de Ações – 8 de fevereiro de 2018

Itaú BBA

9

Magazine Luiza (MGLU3) – O Momentum Sólido Continua

Outperform – Valor justo ao fim de 2018: BRL 59,0 – Data de divulgação: 22 de fevereiro

O Magazine Luiza deverá divulgar outro trimestre sólido, liderado pelo

momentum robusto no crescimento das vendas. A receita líquida deverá crescer

21% na comparação anual, impulsionada pelo crescimento de 13% nas SSS e

pelo aumento de 40% em termos anuais nas vendas do comércio eletrônico.

Em virtude da crescente participação do comércio eletrônico e de uma ótima

Black Friday no 4T17, esperamos um pouco de pressão na margem bruta no

trimestre (queda de 20 pontos-base em termos anuais). Entretanto, o forte

crescimento das vendas no período provavelmente gerará um pouco de

alavancagem operacional, resultando em um pequeno ganho de 30 pontos-base

na margem EBITDA em termos anuais e em um crescimento de 25% no

EBITDA na comparação anual. O lucro líquido deverá mais do que dobrar em

termos anuais, em decorrência da melhoria nas operações e de resultados

financeiros melhores.

Suporte e Resistência

Fonte: Bloomberg, Broadcast e Itaú BBA

Preço Fechamento 76,40

Suporte* 74,60

Resistência* 87,30

Tendência de Curto Prazo Indefinido

*Suporte/Resistência importantes nos próximos dias

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Estratégia de Ações – 8 de fevereiro de 2018

Itaú BBA

10

Calendário 4T17

1 2

Bradesco

Cielo

Klabin

5 6 7 8 9

Credicorp ABC Brasil CVC CEMEX Usiminas

Itaú BR Properties Megacable CEMEX LatAm

Tim Part Sanepar Suzano Grupo Financiero Galicia

Totvs IRB

Lojas Renner

12 13 14 15 16

Axtel América Móvil Alpek Walmex

Cementos Argos Hoteles City

Cementos Pacasmayo Intercorp Financial Services

Nemak Vesta

19 20 21 22 23

Banco Macro Ienova Almacenes Éxito CCR Hypera

Banrisul Iochpe Maxion Alsea Banco do Brasil Mexichem

BB Seguridade Liverpool Bancolombia Bimbo Soriana

Grupo Supervielle Ternium La Comer Brasil Foods

Linx Smiles Fibra Macquarie

Pão de Açucar Telefônica Brasil Magazine Luiza

Via Varejo Tenaris ADR Marcopolo

Ultrapar RD

26 27 28

Braskem AES Tietê CCU

BMV Gerdau

Carrefour Multiplan

Chedraui OdontoPrev

Coca-Cola Andina Vale

Falabella WEG

Fibra Hotel Wiz

Iguatemi

Locamérica

Terrafina

1 2

B3 YPF

Cencosud Pampa Energía

Fleury

Hering

UNACEM

5 6 7 8 9

Empresas Copec Ecorodovias Arezzo Azul Alupar

Localiza GeoPark B2W Burger King Brasil Copasa

M Dias Branco Lojas Americanas CMPC Equatorial

Santos Brasil Multiplus Gafisa Loma Negra

Valid São Carlos Marisa

Tenda

12 13 14 15 16

Aliansce BR Distribuidora Energisa BR Malls Kroton

Viña Concha y Toro Minerva Eneva Estácio

Tupy Natura EZTEC

Petrobras Qualicorp

Randon

19 20 21 22 23

Mahle Alliar Anima Cyrela Camil

Grupo Biotoscana Direcional Engenharia Arcos Dorados Even Cesp

LPS Brasil Oi Light

Tegma Ser Educacional

26 27 28 29 30

MRV Engenharia ISA CTEEP Copel Cemig Omega

Hermes Pardini Sabesp

JBS Taesa

Marfrig

Thursday Friday

FebruaryMonday

Thursday FridayMonday Tuesday

MarchWednesday

Tuesday Wednesday

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Estratégia de Ações – 8 de fevereiro de 2018

Itaú BBA

11

EXONERAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Itaú BBA é uma marca usada pela Itaú Corretora de Valores S.A.

Classificações: Definições, Dispersão e Relações Bancárias

Classificações (1) Definição (2) Cobertura (3) Relação Bancária

(4)

Outperform A expectativa do analista para a ação é de um desempenho acima da média do mercado.

56% 54%

Market Perform A expectativa do analista para a ação é de um desempenho em linha com a média do mercado.

33% 32%

Underperform A expectativa do analista para a ação é de um desempenho abaixo da média do mercado.

11% 11%

1. As classificações usadas neste documento (Outperform, Market Perform e Underperform) correspondem aproximadamente a Compra, Manutenção e Venda, respectivamente.

2. As classificações refletem a avaliação do analista sobre o desempenho da cotação da ação no médio prazo comparado com a média do mercado. As recomendações continuarão válidas até o analista alterar a classificação, o que poderá acontecer como resultado de novas informações, ou simplesmente devido à alteração na cotação da ação (não existe um período de tempo pré-determinado). As empresas estão agrupadas em setores de acordo com as suas semelhanças. Os setores são: (i) Bancos e Serviços Financeiros; (ii) Bens de Consumo & Varejo + Alimentos e Bebidas (iii) Saúde + Educação; (iv) Siderurgia & Mineração + Papel & Celulose; (v) Petróleo, Gás & Petroquímica + Agronegócio; (vi) Setor Imobiliário & Construção; (vii) Telecomunicações, Mídia e Tecnologia; (viii) Transportes, Indústrias e Logística; (ix) Serviços de Utilidade Pública; (x) Estratégia.

3. Percentual de empresas cobertas pela Itaú Corretora de Valores S.A. nessa categoria de classificação.

4. Percentual de empresas incluídas nessa categoria de classificação, para as quais foram prestados serviços de banco de investimento, pelo Itaú Unibanco S.A. ou por uma de suas empresas coligadas, nos últimos 12 (doze) meses, ou poderão ser prestados nos próximos 3 (três) meses.

Divulgação de Terceiros

1 2 3 4 5 6

Linx ON LINX3 18,74 X X X

Smiles S.A. SMLE3 51,95 X X X

São Martinho ON SMTO3 51,00 X

Comgas PNA CGAS5 54,30 X X

Guararapes ON GUAR3 68,01

Iguatemi ON IGTA3 30,40 X X X

Anima ON ANIM3 14,40 X X X

Cosan ON CSAN3 32,63 X X

Gerdau PN GGBR4 7,88 X X

Rumo ON RUMO3 6,47 X

Copel PNB CPLE6 31,68 X

Marfrig ON MRFG3 5,51 X X X

Petrobras PN PETR4 11,91 X X

Randon Part PN RAPT4 5,07

Sabesp ON SBSP3 29,14 X

Tran Paulist PN TRPL4 65,98 X

MRV Engenharia ON MRVE3 13,60

Empresas Mencionadas Ticker

Cotação

Recente

Itens de Divulgação

1. A Itaú Corretora de Valores S.A. e/ou suas coligadas lideraram ou co-lideraram uma oferta pública para as empresas analisadas neste relatório nos últimos 12 (doze) meses, tendo sido remunerada por este serviço.

2. A Itaú Corretora de Valores S.A. e/ou suas coligadas foram remuneradas pelos serviços de banco de investimento prestados para as empresas analisadas neste relatório, nos últimos 12 (doze) meses, e esperam receber ou pretendem buscar remuneração por esses serviços a serem prestados às empresas analisadas neste relatório nos próximos 3 (três) meses.

3. A Itaú Corretora de Valores S.A. e/ou suas coligadas atuaram como formadoras de mercado para as empresas analisadas neste relatório, na época em que o mesmo foi emitido.

4. A Itaú Corretora de Valores S.A. e/ou suas coligadas atuaram como underwriter dos títulos e ações emitidos pelas empresas analisadas neste relatório, nos últimos 5 (cinco) anos.

5. A Itaú Corretora de Valores S.A. e/ou suas coligadas, fundos, carteiras e clubes de investimento administrados pela Itaú Corretora de Valores S.A. detinham em sua carteira, direta ou indiretamente, 1% (um por cento) ou mais de qualquer classe de ações ordinárias emitidas pelas empresas analisadas neste relatório, no final do mês passado.

6. O(s) emissor(es) analisado(s) tem participação relevante em empresas do Grupo Itaú Unibanco.

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Estratégia de Ações – 8 de fevereiro de 2018

Itaú BBA

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Informações Relevantes 1. Este relatório foi elaborado pela Itaú Corretora de Valores S.A. ("Itaú BBA"), uma subsidiária do Itaú Unibanco S.A., regulada pela Comissão de Valores

Mobiliários (CVM), e distribuído pelo Itaú BBA ou por uma de suas afiliadas (denominada conjuntamente "Grupo Itaú Unibanco". Itaú BBA é uma marca usada pela Itaú Corretora de Valores S.A., por suas afiliadas e por outras empresas do Grupo Itaú Unibanco.

2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida das estratégias de investimentos, mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio. Os preços e disponibilidades dos instrumentos financeiros são meramente indicativos e sujeitos a alterações sem aviso prévio. O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor, salvo quando do encerramento da cobertura dos emitentes dos títulos mobiliários abordados neste relatório.

3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais a respeito de todos os emitentes ou valores mobiliários analisados, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú BBA, ao Banco Itaú BBA S.A. e demais empresas do Grupo. Uma vez que as opiniões pessoais dos analistas de investimento podem ser divergentes entre si, o Itaú BBA e suas subsidiárias e afiliadas podem ter publicado ou vir a publicar outros relatórios que não apresentem uniformidade e/ou cheguem a conclusões diferentes das informações fornecidas neste relatório. O analista responsável pela elaboração deste relatório não está registrado e/ou não é qualificado como analista de pesquisas junto à NYSE ou à FINRA, tampouco sendo associado à Itaú USA Securities, Inc., portanto, ele pode não estar sujeito às restrições da Norma 2711 sobre comunicações com uma empresa objeto de análise, aparições públicas e transações com valores mobiliários mantidos em uma conta de analista de pesquisas.

4. A remuneração de um analista é determinada com base no total das receitas do Itaú BBA, uma parcela das quais é oriunda da prestação de serviços de banco de investimento. Como todos os funcionários do Itaú BBA e de suas subsidiária e afiliadas, os analistas recebem uma remuneração que está atrelada ao resultado global. Sendo assim, a remuneração de um analista pode ser considerada indiretamente relacionada a este relatório. Entretanto, o analista responsável pelo conteúdo deste relatório certifica, por meio deste, que nenhuma parcela de sua remuneração esteve, está ou estará, direta ou indiretamente, relacionada a quaisquer recomendações ou opiniões específicas contidas neste relatório, ou vinculada à precificação de qualquer um dos valores mobiliários discutidos neste relatório. O Grupo Itaú Unibanco e os fundos, carteiras e clubes de investimentos administrados pelo Grupo Itaú Unibanco podem ter uma participação direta ou indireta equivalente a não mais que 1% (um por cento) do capital social das empresas, e podem ter estado envolvidos na aquisição, venda ou negociação dessas ações no mercado.

5. Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, a situação financeira ou as necessidades específicas de um determinado investidor. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os títulos mobiliários cobertos neste relatório devem obter documentos pertinentes relativos aos instrumentos financeiros e às bolsas e confirmar o seu conteúdo. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento baseada nas informações contidas neste relatório. A decisão final em relação aos investimentos deve ser tomada por cada investidor, levando em consideração os vários riscos, tarifas e comissões. Caso um instrumento financeiro seja expresso em uma moeda que não a do investidor, uma alteração nas taxas de câmbio pode impactar adversamente seu preço, valor ou rentabilidade, e o leitor deste relatório assume quaisquer riscos de câmbio. Os rendimentos dos instrumentos financeiros podem apresentar variações e, consequentemente, o preço ou valor dos instrumentos financeiros pode aumentar ou diminuir, direta ou indiretamente. Rentabilidade passada não é necessariamente indicativa de resultados futuros, e nenhuma segurança ou garantia, de forma expressa ou implícita, é dada neste relatório em relação a desempenhos futuros. O Grupo Itaú Unibanco se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou de seu conteúdo e ao utilizar tal relatório o investidor obriga-se, de forma irrevogável e irretratável, a manter o Grupo Itaú indene em relação a quaisquer pleitos, reclamações e/ou pedidos.

6. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú BBA. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação.

7. Conforme exigido pelas regras da Comissão de Valores Mobiliários o(s) analista(s) responsável(eis) pela elaboração do presente relatório indica(m) no quadro abaixo "Informações Relevantes" situações de potencial conflito.

Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: O único propósito deste material é fornecer informação apenas, e não constitui ou deve ser interpretado como proposta ou solicitação para aderir a qualquer instrumento financeiro ou participar de qualquer estratégia de negócios específica. Os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados a todos os investidores e são voltados somente a Contrapartes Elegíveis e Profissionais, conforme definição da Autoridade de Conduta Financeira. Este material não leva em consideração os objetivos, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer cliente em particular. Os clientes precisam obter aconselhamento financeiro, legal, contábil, econômico, de crédito e de mercado individualmente, com base em seus objetivos e características pessoais antes de tomar qualquer decisão fundamentada na informação aqui contida. Ao acessar este material, você confirma estar ciente das leis em sua jurisdição referentes a provisão e venda de produtos de serviço financeiro. Você reconhece que este material contém informações proprietárias e concorda em manter esta informação em confidencialidade. O Itau BBA International plc (IBBAInt) se isenta de qualquer obrigação por perdas, sejam diretas ou indiretas, que possam decorrer do uso deste material e de seu conteúdo e não tem obrigação de atualizar a informação contida neste documento. Você também confirma que compreende os riscos relativos aos instrumentos financeiros discutidos neste material. Devido a regulamentos internacionais, nem todos os instrumentos/serviços financeiros podem estar disponíveis para todos os clientes. Esteja ciente e observe tais restrições quando considerar uma potencial decisão de investimento. O desempenho e previsões passados não são um indicadores fiáveis dos resultados futuros. A informação aqui contida foi obtida de fontes internas e externas e é considerada confiável até a data de divulgação do material, porém o IBBAInt não faz qualquer representação ou garantia quanto à completude, confiabilidade ou precisão da informação obtida por terceiros ou fontes públicas. Informações adicionais referentes aos produtos financeiros discutidos neste material são disponibilizadas mediante solicitação. O Itau BBA International plc tem escritório registrado no endereço 20th floor, 20 Primrose Street, London, United Kingdom, EC2A 2EW e é autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulamentado pela Financial Conduct Authority e pela Prudential Regulation Authority (FRN 575225) – O braço em Lisboa do Itau BBA International plc é regulamentado pelo Banco de Portugal para conduzir negócios. O Itau BBA International plc tem escritórios de representação na França, Alemanha e Espanha autorizados a conduzir atividades limitadas e as atividades de negócios conduzidas são regulamentadas por Banque de France, Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin) e Banco de España, respectivamente. Contate seu gerente de relacionamento se tiver perguntas; (ii) U.S.A: O Itaú BBA USA Securities, Inc., uma empresa membra da FINRA/SIPC, está distribuindo este relatório e aceita a responsabilidade pelo conteúdo deste relatório. Qualquer investidor norte-americano que receba este relatório e que deseje efetuar qualquer transação em qualquer segurança discutida neste documento deve fazê-lo com o Itaú BBA USA Securities, Inc., no 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Asia: Este relatório é distribuído em Hong Kong e Japão pela Itaú Asia Securities Limited, licenciada em Hong Kong pela Securities and Futures Commission para a atividade regulamentada do Tipo 1 (negociação de ativos financeiros). A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade regulatória pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, investidores que desejam comprar ou negociar os instrumentos financeiros avaliados neste relatório devem entrar em contato com a Itaú Asia Securities Limited no endereço 29th Floor, Two IFC, 8 Finance Street – Central, Hong Kong; (iv) Oriente Médio: Este relatório é distribuído pela Itau Middle East Limited. A Itau Middle East Limited é regulamentada pela Autoridade de Serviços Financeiros de Dubai, com endereço na Suite 305, Level 3, Al Fattan Currency House, Dubai International Financial Centre, PO Box 482034, Dubai, United Arab Emirates. Este material é voltado somente a Clientes Profissionais (conforme definição do módulo DFSA Conduta de Negócios) e outras pessoas não devem tomar decisões com base no mesmo; (v) Brazil: Itaú Corretora de Valores S.A., a subsidiary of Itaú Unibanco S.A authorized by the Central Bank of Brazil and approved by the Securities and Exchange Commission of Brazil, is distributing this report. If necessary, contact the Client Service Center: 4004-3131* (capital and metropolitan areas) or 0800-722-3131 (other locations) during business hours, from 9 a.m. to 8 p.m., Brasilia time. If you wish to re-evaluate the suggested solution, after utilizing such channels, please call Itaú’s Corporate Complaints Office: 0800-570-0011 (on business days from 9 a.m. to 6 p.m., Brasilia time) or write to Caixa Postal 67.600, São Paulo-SP, CEP 03162-971. *Custo de uma Chamada Local

Informações Relevantes – Analistas

Analistas Itens de Divulgação

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Lucas Tambellini

Fabio Perina

Tiago Binsfeld

1. O(s) analista(s) de investimentos, envolvidos na elaboração deste relatório, tem vínculo com pessoa natural que trabalha para o emissor objeto do relatório de análise.

2. O(s) analista(s) de investimentos, seus cônjuges ou companheiros, detêm, direta ou indiretamente, em nome próprio ou de terceiros, ações e/ou outros valores

mobiliários de emissão das companhias objeto de sua análise.

3. Os analistas de investimento, seus cônjuges ou companheiros, estão direta ou indiretamente envolvidos na aquisição, alienação ou intermediação dos valores mobiliários objeto deste relatório.

4. Os analistas de investimento, seus cônjuges ou companheiros, possuem, direta ou indiretamente, qualquer interesse financeiro em relação à companhia emissora

dos valores mobiliários analisados neste relatório.

5. Os analistas de investimento, seus cônjuges ou companheiros, negociam com cotas de fundos de investimento que concentram seus investimentos na

companhia analisada ou em seu setor da economia,ou em cuja administração ou gestão podem influenciar, direta ou indiretamente.