Estrutura cognitivas

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ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE ENSINO S/C LTDA - ATE FACULDADE SANTO AGOSTINHO – FSA DIRETORIA DE ENSINO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO COORDENAÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA ESTRATEGIAS COGNITIVAS

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Trabalho apresentado na disciplina Estagio clinico do Curso de Psicologia

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ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE ENSINO S/C LTDA - ATEFACULDADE SANTO AGOSTINHO – FSADIRETORIA DE ENSINONÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICOCOORDENAÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA

              

ESTRATEGIAS COGNITIVAS

TERESINA - PI                                                              2015

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ESTRATEGIAS COGNITIVAS

Trabalho apresentado na disciplina Estagio clinico do Curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho, sob orientação da professora Samila Leão, como atividade de construção para primeira nota.

TERESINA - PI2015

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Resumo Capítulo 03: Estratégias cognitivas

Este capitulo descreve algumas das técnicas usadas com maior frequência na terapia cognitiva e como elas podem ser adaptadas e aplicadas a um formato grupal. Enfatizamos aqui as estratégias cognitivas relativamente mais amplas que têm maior probabilidade de estar presente em quase todo protocolo e fornecemos exemplos de diálogos para ilustrar o que pode ocorrer em grupos com uma variedade de diagnósticos distintos.  As áreas que descrevemos podem ser úteis em quase todas as categorias de diagnósticos.

Agrupamos as técnicas em quatro categorias gerais (1) conexão entre pensamentos, situações ativadoras e evocação de afetos negativos, incluindo depressão e ansiedade; (2) uso da busca de evidências e distorções cognitivas para se tornar mais objetivo quanto aos pensamentos; (3) uso de experimentos; e (4) exploração de crenças e pressupostos subjacentes.

Extrair os pensamentos entre automáticos e instruir os paciente acerca das conexões entre os diálogo interior e suas reações afetivas aos eventos são com frequência as primeiras áreas examinadas pelo grupo. Em outras pode se pedir que eles relembrem uma situação recente que tenha gerado fortes sentimentos negativos, ansiedade ou outros sintomas que eles procuram mudar.  

Esse processo - o registro de pensamento - é normalmente feito em algo que lembram o registro diário de pensamentos disfuncionais (RDPD). O terapeuta que ilustra esta técnica tem os seguintes objetivos e o diálogo reflete cada um deles:

1. Ajudar o paciente a conectar o evento a um conjunto de pensamentos que têm consequências importantes no afeto.

2. Lançar a base para a modelagem dos registros de pensamentos do grupo de forma que todos os membros tenham maior probabilidade de registrar os pensamentos quentes que estão vivenciando.

3. Moldar perguntas que alguém pode fazer a si mesmo para especificar pensamentos e suas conexões aos eventos e emoções.

4. Enfatizar a importância de aprender os pensamentos como passo inicial para mudar reações emocionais

5. Manter processos grupais positivos, particularmente inclusão, coesão e processamento emocional de forma que os membros vivenciem o grupo como um ambiente receptivo e favorável no qual eles possam compartilhar e explorar seus pensamentos e afetos particulares.

Uma vez que os membros conseguem identificar os pensamentos automáticos dolorosos, o grupo pode começar a focalizar o reexame dessas conclusões negativas.

A forma mais comum de determinar se o pensamento negativo pode estar distorcido é buscar as evidencias favoráveis e contrárias a ele. É importante enfatizar que a busca de evidências e os exames das distorções não representam “pensamento positivo” nem as perguntas devem ser usadas como armadilhas ou com o intuito de invalidar seus pensamentos. Erros sistemáticos no pensamento cognitivo, ou distorções cognitivas, são com frequência a base dos pensamentos negativos. De forma geral, as distorções cognitivas incluem: Inferência arbitrária,

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abstração seletiva, supergeneralização, maximização, personalização, pensamento dicotômico  e leitura mental.

Os pacientes são encorajados a conduzir um “experimento”. O experimento na teoria cognitiva engloba o empirismo colaborativo e ato de fazer perguntas com a mente aberta. Muitos experimentos envolvem alguma forma de retorno à situação e busca de mais informações, mas a essência de qualquer experimento é formular uma hipótese a cerca do pensamento e a maneira de testá-la. Em um contexto grupal, as hipóteses e métodos do experimento são influenciados de forma mais complexa pelo grupo inteiro.

Para grande parte dos pacientes, situações e pensamentos problemáticos ocorrem repetidamente e certos “temas cognitivos” emergem ao longo do tempo. Esses temas indicam as crenças mais arraigadas dos pacientes sobre si mesmos, o outro e o mundo. Tais crenças, que presumivelmente têm raízes em eventos e aprendizados de vida precoce, são denominados crenças centrais ou esquemas (Beck, 1995; Clark et al., 1999). E uma das estratégias mais comuns para identificar crenças é a seta descendente, que começa como um pensamento automático e, eme vez de discutí-lo por meio de busca de evidências, os pacientes são estimulados a aprofundar seu nível de afeto e a explora o seu nível de pensamento.

As crenças centrais é a mais profunda cognição do ser humano é onde há visões extremas e unilaterais do “eu”, do outro e do mundo, onde estas crenças são originadas de experiências precoces. Tais crenças tendem a ser “verdadeiras” de acordo com o contexto em que são formadas. Durante a terapia é de suma importância explicar as crenças centrais, onde tais crenças são resultados compreensíveis das experiências. As crenças centrais assumem formas de verdades absolutas para o paciente, quando “tocados” em suas crenças podem reagir a processos fisiológicos, como lagrimejar, ficar triste e ansiedade.

Muitas técnicas podem ser utilizadas para que os pensamentos automáticos possam ser mudados, até mesmo nos níveis mais profundos de cognição, onde alterar crenças leva mais tempo do que alterar um pensamento negativo. As técnicas utilizadas nos processos grupais ajudam a alterar as crenças centrais.  No primeiro momento o paciente precisa receber uma orientação do que seria essas crenças. No segundo momento eles precisam ver que essas experiências objetivas e solidárias. No terceiro momento, eles precisam perceber que estes pensamentos podem ser “reaprendidos” com a ajuda da terapia grupal. A partir do momento em que o paciente consegue reconhecer ou identificar suas crenças centrais estes podem ser encorajados a criar crenças alternativas, onde faz com que o paciente passe a ver suas futuras experiências com um novo olhar onde esta pode ter um filtro onde qual das crenças melhor se encaixa no seu perfil atual.

O diálogo tem sido uma das formas mais importantes para o reconhecimentos dessas crenças por meio de exercícios. Mas é preciso que se tenha metas de intervenção para se trabalhar no grupo, sendo elas:

1. Identificar a crença central e seu contexto histórico;

2. Identificar crenças alternativas potencial;

3. Desenvolver estratégias para o fortalecimento da crença central alternativa;

4. Facilitar o aprendizado grupal e o processamento emocional.

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As técnicas utilizadas em terapia de grupos são baseadas em um modelo cognitivo de comportamento que inclui empirismo colaborativo, descoberta guiada e questionamento socrático. As intervenções específicas utilizadas são construídas através destas técnicas. Podemos concluir que não existe uma única e perfeita técnica para o grupo, pois cada terapeuta irá adaptar para o seu grupo as técnicas que serão utilizadas com o enriquecimento de aprendizagem e a mudança para todo o grupo e o bem estar dos pacientes.