Estrutura e relevo

38
PERFIL DO ESTADO DO PARANÁ : SENTIDO W-E Altitude (m) 3º Planalto ou 2º Planalto ou 1º Planalto ou de Guarapuava de Ponta Grossa de Curitiba Serra Geral ou Escarpa rochas Serra do 1000 - Escarpa da Esperança devoniana sedimentares Mar Rio Paraná rochas rece ntes vulcânicas Baia de Paranaguá 0- Mar A B Rochas sedimentares Rochas Cristalinas antigas ORGANIZAÇÃO: Roberto B. A. Cabrera

description

Os slides mostram de forma básica a formação da estrutura geológica e o relevo do Estado do Paraná.

Transcript of Estrutura e relevo

Page 1: Estrutura e relevo

PERFIL DO ESTADO DO PARANÁ : SENTIDO W-E

Altitude (m)3º Planalto ou 2º Planalto ou 1º Planalto oude Guarapuava de Ponta Grossa de Curitiba

Serra Geral ou Escarpa rochas Serra do 1000 - Escarpa da Esperança devoniana sedimentares Mar

Rio Paraná rochas recentesvulcânicas Baia de Paranaguá

0-Mar

A BRochas sedimentares Rochas Cristalinas

antigas

ORGANIZAÇÃO: Roberto B. A. Cabrera

Page 2: Estrutura e relevo

Relevo do Paraná

A

BA

Page 3: Estrutura e relevo

PERFIL DA GONDWANA

ROCHAS SEDIMENTARES

MAIS DE 300 MILHÕES DE

ANOS

ROCHAS SEDIMENTARES

MAIS DE 200 MILHÕES DE

ANOS

MAGMA

ROCHAS CRISTALINASMAIS DE 600 MILHÕES DE

ANOS

Page 4: Estrutura e relevo

PANGÉIA – O CONTINENTE ÚNICO

PANGÉIA

Page 5: Estrutura e relevo

FORMAÇÃO DO PARANÁ

• A Pangéia, imenso continente único.

• Nesse período a base cristalina do Paraná já estava formada.

• A mais ou menos 500 milhões de anos, a região onde hoje é o Paraná, era um grande deserto e nele a atuação de agentes intempéricos deu início à formação de grande parte das rochas sedimentares que aqui estão, principalmente do segundo planalto.

Page 6: Estrutura e relevo

RUPTURA DA CROSTA TERRESTRE

ÁFRICAAMÉRICA DO SUL

PRESSÃO INTERNA

Page 7: Estrutura e relevo

SEPARAÇÃO DA PANGÉIA

LAURÁSIA

GONDWANA

Page 8: Estrutura e relevo

ESTRUTURA E RELEVO DO PARANÁ• O Estado do Paraná sofreu influências muito remotas

na sua formação. A base do seu terreno apresenta idade com mais de 2 bilhão de anos, sendo cristalino e de alta resistência.

• Este tempo longo vai ajudar no desgaste, erosão e transformação deste terreno, formando sobre ele, uma capa sedimentar com mais de 220 milhões de anos.

• Finalmente, a mais ou menos 150 milhões de anos, grandes derrames de lavas básicas espalharam-se sobre a área, completando então, a base do relevo do Estado.

• Daí em diante, a própria natureza vai lentamente moldando e dando as atuais formas que conhecemos.

Page 9: Estrutura e relevo

SEPARAÇÃO DA GONDWANA

ÁFRICA

AMÉRICA DO SUL

Page 10: Estrutura e relevo

PERFIL DA GONDWANA

• Quando a Pangéia começou a se separar amais ou menos 220 milhões de anos, no inícioda era mesozóica, provavelmente a aparênciado perfil da crosta terrestre era assim:

• O magma incandescente servindo de base.

• Flutuando sobre ele, rochas cristalinas que umdia já foram lava e se solidificaram.

• Sobre ela camadas de rochas sedimentares,resultante da decomposição das própriasrochas cristalinas.

Page 11: Estrutura e relevo

FORMAÇÃO DO OCEANO ATLÂNTICO

RUPTURA E INJEÇÃO DE MAGMAS

AMÉRICA DO SUL ÁFRICA

Page 12: Estrutura e relevo

RUPTURA DA CROSTA TERRESTRE

• A partir de pressões internas, a crosta terrestre começa a se fraturar e por elas ocorrerá injeção de magma que ao se solidificarem formam um novo terreno e que irão empurrar lateralmente as placas forçando um deslocamento.

• A Pangéia começa a se separar.

Page 13: Estrutura e relevo

APARECIMENTO DO OCEANO ATLÂNTICO

Page 14: Estrutura e relevo

EXPANSÃO DO ATLÂNTICO

CROSTA CONTINENTAL

CROSTA OCEÂNICA

OCEANO ATLÂNTICO

INÍCIO DA SERRA DO

MAR

Page 15: Estrutura e relevo

SERRA DO MAR• Com rochas muito antigas, datadas do pré-

cambriano, sua formação começa a ocorrer com a separação do super continente da Gondwana que originou o oceano Atlântico, África e América do Sul.

• Ao se separar do continente africano a placa tectônica sul-americana se chocou com a placa de nazca no Oceano Pacífico dando origem a cordilheira dos Andes e soerguendo a placa sul-americana na parte oriental, no litoral do Brasil.

• Esse soerguimento, ocorrido a mais ou menos 80 milhões de anos, foi o responsável por emergir rochas muito antigas, do pré-cambriano, dando início à formação da Serra do Mar.

Page 16: Estrutura e relevo

EXPANSÃO ATUAL

AMÉRICA DO SUL ÁFRICA

SERRA DO MAR

Page 17: Estrutura e relevo

INICIO DA INCLINAÇÃO DO PARANÁ

Page 18: Estrutura e relevo

INCLINAÇÃO ATUAL DO PARANÁ

Quando a serra do mar começa a ficar exposta, devido à pressões sofrida pela placa sul americana com a placa do Nazca.

A região onde está localizado o Estado do Paraná começa a tomar a forma e inclinação atual.

Com o sistema Serra do Mar, a Escarpa Geral e a Escarpa Devoniana formadas, o escoamento superficial seguirá para o interior, dando origem aos principais rios da região.

Estes, no início terão dificuldades para transpor algumas barreiras, mas no decorrer do processo erosivo, cavarão as formas atuais do sistema de drenagem do Paraná.

Page 19: Estrutura e relevo

A INCLINAÇÃO DO ESTADO

Page 20: Estrutura e relevo

A INCLINAÇÃO DO ESTADO

Page 21: Estrutura e relevo

PERFIL DO PARANÁ

Page 22: Estrutura e relevo

PERFIL DO ESTADO DO PARANÁ : SENTIDO W-E

Altitude (m)3º Planalto ou 2º Planalto ou 1º Planalto oude Guarapuava de Ponta Grossa de Curitiba

Serra Geral ou Escarpa rochas Serra do 1000 - Escarpa da Esperança devoniana sedimentares Mar

Rio Paraná rochas recentesvulcânicas Baia de Paranaguá

0-Mar

A BRochas sedimentares Rochas Cristalinas

antigas

ORGANIZAÇÃO: Roberto B. A. Cabrera

Page 23: Estrutura e relevo

RELEVO E PERFIL

A

BA

B

Page 24: Estrutura e relevo

ESCARPAS E SERRASSERRA GERAL

OU ESCARPA DA ESPERANÇA

SERRA DO MAR

ESCARPA DEVONIANA

N

Page 25: Estrutura e relevo

PARANÁ – PERFIL DO RIO IGUAÇU

VALES DE RUPTURA

Page 26: Estrutura e relevo

O PARANÁ EM FORMAÇÃO• Até chegar ao que temos hoje, o oceano Atlântico sofreu várias elevações

no seu nível devido a grandes movimentações tectônicas e glaciações, ou seja, quando o gelo aumentava seu nível diminuía e quando o gelo derretia seu nível se elevava.

• Nessas elevações, a região do Paraná, sofreu várias inundações, inclusive nas porções internas por derretimento de geleiras, dando origem a algumas formações lacustres e glaciais.

• Podemos citar como exemplo resultante dessas inundações a estrutura de Vila Velha. O arenito Vila Velha resultou dessas inundações fluvio-glaciaisa mais de 300 milhões de anos.

• Já as formas atuais foram esculpidas muito recentemente no período quaternário, a menos de 1 milhão de anos, principalmente por erosão pluvial ou de chuvas.

• As formações foram mais ou menos assim:• Por apresentarem resistências diferentes, conhecida como erosão

diferencial, o desgaste dessas rochas ocorrem de forma heterogênea e desigual, originando várias formas peculiares de relevo.

Page 27: Estrutura e relevo

EROSÃO PLUVIAL DIFERENCIAL

ROCHAS MAIS

RESISTENTES À EROSÃO

ROCHAS COM BAIXA

RESISTÊNCIA À EROSÃO

CHUVAS 1 ROCHAS MAIS

RESISTENTES À EROSÃO

ROCHAS COM BAIXA

RESISTÊNCIA À EROSÃO

CHUVAS

EROSÃO

3

ROCHAS MAIS

RESISTENTES À EROSÃO

ROCHAS COM BAIXA

RESISTÊNCIA À EROSÃO

CHUVAS

EROSÃO

2 ROCHAS MAIS

RESISTENTES À EROSÃO

ROCHAS COM BAIXA

RESISTÊNCIA À EROSÃO

CHUVAS

EROSÃO

4

Page 28: Estrutura e relevo

RELEVO DE TAÇA

Page 29: Estrutura e relevo

CATARATAS DO IGUAÇU• Como forma de comparação, as catarata do rio Iguaçu, tiveram

início na formação a menos de 200 milhões de anos, quando ocorreram vários derrames de lavas na região, dando condições especiais para a formação das escarpas.

• O que são escarpas: são os desníveis no terreno.

• No Paraná temos a escarpa Devoniana e a escarpa Geral ou da Esperança.

• Os grandes derrames de lavas se intercalaram em arenitos, que são menos resistentes, criando as condições para a formação de grandes quedas.

• O arenito sofre erosão mais rápida e força a ruptura do basalto que tem diaclasamento ou falhas naturais na vertical, originando ou dando continuidade às quedas. É importante ressaltar que mesmo com rochas resistentes o rio sofre uma erosão regressiva, ou seja, a erosão segue o sentido da nascente.

Page 30: Estrutura e relevo

NASCIMENTO DE UMA CASCATA

ROCHAS SEDIMENTARES DE

MENOR RESISTÊNCIA

TRECHOS GRADATIVAMENTE SENDO ERODIDOS

RIO

RIO

Page 31: Estrutura e relevo

NASCIMENTO DE UMA CASCATAO PROCESSO

EROSIVO NUNCA PARA

EROSÃO REGRESSIVA

RIO

RIO

Page 32: Estrutura e relevo

FRATURAS E DERRAMES DE LAVAS

Page 33: Estrutura e relevo

SOLIDIFICAÇÃO DA LAVA

Page 34: Estrutura e relevo

FORMAÇÃO DE UMA CATARATA

Page 35: Estrutura e relevo

CATARATAS DO IGUAÇU

Page 36: Estrutura e relevo

CATARATAS DO IGUAÇU

Page 37: Estrutura e relevo

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS•

http://fundacaoverde.org.br/tags/mata-atlantica/

http://imagensgratis.com.br/imagens-da-mata-atlantica/2

https://portais.ufg.br/up/68/o/Classifica____o_Clim__tica_Koppen.pdf

http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/geografia-do-parana/hidrografia-do-parana/

http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/geografia-do-parana/geologia-relevos-do-parana/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Relevo_do_Paran%C3%A1

http://site.sanepar.com.br/sites/novo.sanepar.com.br/files/content_images/noticias/MAPEAMENTO_BACIAS_HIDROGRAFICAS_IKE160911_0.JPG

http://viajelivre.files.wordpress.com/2011/02/dsc05803.jpg

http://www.aguasparana.pr.gov.br/arquivos/File/DADOS%20ESPACIAIS/Unidades_Hidrograficas_A4.jpg

http://www.araucaria.pr.gov.br/sites/default/files/imagecache/galleryformatter_slide/webfm/publico/imagens/noticias/galerias/horto_florestal_500x312.jpg

http://www.baixaki.com.br/usuarios/imagens/wpapers/159937-4848-1280.jpg

http://www.comoplanejarsuaviagem.com.br/imagem/325.jpg

http://www.ecodebate.com.br/foto/131023-1.gif

Page 38: Estrutura e relevo

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_geo.pdf

http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/7/normal_neossolo_regolitico_londrina.jpg

http://www.ipardes.gov.br/anuario_2005/index.html

http://www.mineropar.pr.gov.br/arquivos/Image/geoturismo/geologia/geologia01.jpg

http://www.ra-bugio.org.br/images/mataatlantica/g/3/figura4.jpg

http://www.soscuesta.org.br/jpg/area_natural_cuesta_pardinho.JPG

http://www.vivimascaro.com.br/colunistas/post/?654/preservacao_da_mata_atlantica:_depende_de_nos.htm

http://www.zonacosteira.bio.ufba.br/Mangue22.jpg

https://encryptedtbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS8WNteIbcNW9OxKvbH0ajv6kHGP96yOiR-AJnyLc_Mpxn8VnR

https://www.google.com.br/search?q=rios+voadores&newwindow=1&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=9JCfUszhCMGTkQfp1oGADw&ved=0CDgQsAQ&biw=1236&bih=583

CAMARGO, João Borba deGeografia Física, Humana e Econômica do Paraná 2ª edição – 1998 Editora Clichetec – Paranavaí – PR

DORFMUND, Luiza Pereira.Geografia e História do Paraná – 5ª ediçãoEditora F.T.D. S.A. – São Paulo – Brasil

FRAGA, Nilson Cesar. Territórios paranaenses. Editora Insular Ltda – Florianópolis, 2011.

MAACK, Reinhard.Geografia Física do estado do Paraná / Reinhard Maack. – 3ª edição Curitiba: imprensa oficial, 2002. 440p. : il. , mapas,, ret. : 23cm. – (Brasil Diferente).

WONS, Iaroslaw. Geografia do Paraná – 4ª edição, 1982.Editora Ensino Renovado – Curitiba-Pr.