Estruturas de Sessões

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    Estruturas das Sessões em TCC

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    Entrevista Inicial Tornar o processo da terapia compreensível Confortável para o paciente:saber como será o tratamento, o que fará na sessão e durante a semana e o que esperardo terapeuta Terapeutas de outras linhas podem sentir desconforto princípio: !opaciente não "ostará disso#$ !ele se sentirá controlado#$ !posso perder materialimportante# ou !isso % rí"ido demais#&&& Testar esses pensamentos, anotando osresultados: como essa forma de trabalho pode melhorar o desempenho e o trabalho em si

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    'etas e Estrutura da (rimeira Entrevista E)ame dia"n*stico completo +uei)a manifestauncionamento atual Sintomas -ist*ria de vida Conceituali.a/ão Inicial (lano de terapia"eral 0nota/ões da sessão a posteriori:

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    0nota/ões de terapia 1ome do paciente: 222222222222223ata:222222 Sessão no&:2 Escoresob4etivos:53I22222222250I 22222225-S2222222 -umor antes:222222222 -umordepois:222222222 6b4etivos do Terapeuta: (ontos importantes da sessão: Tarefa de Casa:7escrita ou ane)ada8 Sessão se"uinte ou sessões futuras:

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    'etas do Terapeuta na Entrevista Inicial Estabelecer Con9an/a e apport 'ostrar omodelo co"nitivo de terapia Educar o paciente sobre seu transtorno 3e9nir asdi9culdades e promover esperan/a ;eri9car as e)pectativas do paciente com rela/ão terapia Coletar informa/ões adicionais sobre as di9culdades do paciente 3esenvolver umalista de metas Terapeuta e)periente < terapeuta iniciante

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    Estrutura da =>& Entrevista Estabelecimento da 0"enda Checa"em de -umor 7incluindoescores ob4etivos8 Esmiu/ar a quei)a manifesta Estabelecer metas para a terapia 'ostraro modelo co"nitivo Identi9car as e)pectativas do paciente quanto terapia Educar opaciente sobre o seu transtorno Estabelecer a tarefa de casa a.er um resumo da sessão(edir feedbac? ao paciente

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    Itens elevantes da 0"enda 'edica/ão 0buso de álcool ou dro"as Casos especiais:Idea/ão suicida 3esesperan/a (aciente em peri"o epresentante de peri"o para os outros

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    Con9an/a e apport ácil com pacientes sem transtornos de personalidade& (acientesente@se valori.ado com a compreensão do terapeuta de seus problemas e id%ias atrav%sde suas per"untas e declara/ões atenciosas& 0 se"uran/a do terapeuta % entendida deforma e)plícita e implícita pelo paciente& 'ostra que podem trabalhar 4untos e tudo farápara entender e a4udá@lo, visto que 4á o fe. com outras pessoas com problemassemelhantes& E que a TCC pode realmente ser o tratamento adequado para melhorar oseu quadro&

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    Con9an/a e apport (edir feedbac? ao paciente no 9nal de cada sessão pode a4udar oterapeuta na avalia/ão de si mesmo e do processo terapAutico& 04uda a refor/ar a alian/aterapAutica& Corri"e concep/ões errBneas por parte do terapeuta& (acientes "ostamdessas avalia/ões& 0umentam a sincronia de ambos: terapeuta e paciente&

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    Estabelecendo a a"enda 0 dupla decide 4unta o que vai falar na sessão& 1um primeiromomento o terapeuta poderá su"erir al"uns t*picos ápido e ob4etivo acilita acompreensão do processo Tornando clara a participa/ão ativa do paciente de formaestruturada e produtiva Tarefa de casa: tem como ob4etivo o estabelecimento de um novot*pico a ser trabalhado na sessão se"uinte (ara a maioria dos pacientes esse processo %fácil de ser entendido&

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    Checa"em de -umor Escala 0nal*"ica 7 de a =D8 so dos inventários 753I, 50I, 5-Se outros8 para uma veri9ca/ão mais ob4etiva e de relatos que não foram feitos pelopaciente& Colocar em forma de "rá9cos&

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    evisão da quei)a apresentada, identi9ca/ão de outros problemas e estabelecimento demetas esumo da quei)a (reparar 4unto com o paciente ob4etivamente as metas que"ostaria de atin"ir com a terapia& a.er o paciente especi9car o que quer di.er com !ser

    mais feli.# ou !sentir@se melhor#& ;eri9cando sempre se há idea/ão suicida& 0u)iliar opaciente com o envolvimento de escrever& (ode@se pedir ao paciente que elabore melhora lista de metas em casa&

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    'odelo Co"nitivo

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    (ercep/ão do modelo co"nitivo pelo paciente F ou G e)emplos de como seu pensamentoinHuencia seu sentimento e seu comportamento& 3ifícil de identi9car, utili.ar outrast%cnicas& 7serão vistas a posteriori8 (ensamento automático pode ser verbal ou umaima"em& Tarefa de casa: tra.er por escrito situa/ões onde identi9cou um (03&

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    E)pectativas para a Terapia Eliminar a e)pectativa de a terapia ser al"o místico ouine)plicável: Como melhorei 0 TCC % ordenada e racional, os pacientes se entendemmelhor, resolvem seus problemas e aprendem ferramentas que podem aplicar& 6spacientes tem a responsabilidade de pro"redir na terapia& 3ar uma no/ão "eral de quantotempo a terapia vai durar&&&

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    Educando o paciente sobre seu transtorno E)plicar ao paciente o seu transtorno podefacilitar a compreensão de como seus problemas ocorrem na atualidade& tili.a/ão demetáforas pode a4udar& Evitar os r*tulos com os transtornos de personalidade& 0umenta aesperan/a do paciente de solucionar seu problema e a con9an/a de que o terapeuta temconhecimento su9ciente para a4udá@lo&

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    esumo de 9nal de sessão e tarefa de casa ne e refor/a os pontos importantestrabalhados na sessão& evisão do que o paciente concordou em fa.er como tarefa decasa& 1o início o terapeuta resume e depois encora4a o paciente a fa.A@lo& ;eri9que se!tarefa de casa# remete ao paciente al"o desa"radável& (rimeiras tarefas: leituras,monitoramento de atividades e ou a"endamento&

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    eedbac? (ode ser verbal ou por escrito ortalece o rapport 7terapeuta se importa com oque o paciente pensa8& Chance para se resolver qualquer mal entendido& (aciente testasuas conclusões E)emplo de feedbac? por escrito:

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    =& 6 que vocA vivenciou ho4e que % importante para se lembrar J& +uanto vocA sentiuque poderia con9ar no seu terapeuta ho4e F& -ouve qualquer coisa que incomodou vocAem rela/ão terapia ho4e Se houve, o que foi G& +uanta tarefa de casa vocA fe. para aterapia ho4e +uão propenso vocA está a fa.er a nova tarefa de casa K& 6 que vocAdese4a certi9car@se de abordar na pr*)ima sessão

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    E)ercício prático Em duplas: m cole"a será o terapeuta e o outro paciente& 6 pacientepoderá ter um problema de depressão ou de um transtorno de ansiedade 7pLnico ou fobiasocial8& ;ocA escolhe& Treinem a sessão inicial e escrevam o que for necessário paradepois fa.er uma apresenta/ão para os outros cole"as e discussão com a turma toda&

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    Sessão J em diante: Estrutura e orma =&5reve atuali.a/ão e veri9ca/ão do humor 7e damedica/ão, uso de álcool e ou dro"as, quando for o caso8& J&(onte com a sessão anterior&F&Estabelecimento da 0"enda& G&evisar Tarefa de Casa& K&3iscussão de t*picos do roteiro,estabelecimento de nova tarefa de casa e resumos peri*dicos& M&esumo inal eeedbac?&

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    ;eri9ca/ão do -umor 5reve Combinada com uma atuali.a/ão da semana ;eri9ca/ão dosescores ob4etivos e compara/ão Constru/ão da a"enda 0s melhoras e ou pioras devem

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    ser questionadas por conta dos pensamentos positivos ou ne"ativos que passaram pelacabe/a do paciente, refor/ando o modelo co"nitivo& 3esta forma o paciente tem controlesobre a responsabilidade do seu pro"resso&

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    ;eri9ca/ão do -umor Cria várias oportunidades: (reocupa/ão com o estado de humor dopaciente na semana anterior& 'onitorar como pro"rediu de uma sessão a outra&;eri9ca/ão da medica/ão 7au)ilia na administra/ão da mesma8 e ou in"estão de álcool eou dro"as& E)plicar o pro"resso ou sua falta& efor/ar o modelo co"nitivo: quanto opensamento inHuencia humor& Em vários dia"n*sticos apresentados& (ode su"erir umencaminhamento para o psiquiatra&

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    (onte com a sessão anterior Saber que será inda"ado sobre a sessão anterior motiva opaciente a se preparar para a sessão atual& Caso o paciente não se lembre da sessãoanterior o terapeuta tenta 4unto ao paciente relembrá@lo mentalmente ou fa.endoper"untas por escrito& 0proveitar para sociali.ar o paciente com o processo terapAutico esolucionar possíveis incBmodos ocorridos entre as sessões

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    oteiro de Ni"a/ão de sessão 0daptado com permissão de Thomas Ellis, (h&3& =&Sobre oque n*s falamos na sessão anterior, o que foi importante 6 que vocA aprendeu 7= a Ffrases8 J&-ouve al"o que incomodou vocA na nossa Oltima sessão +ualquer coisa quevocA este4a relutante em di.er F&Como foi a sua semana Como estava o seu humor,comparado a outras semanas 7= a F frases8 G&0l"uma coisa aconteceu nesta semana quese4a importante discutir 7= a F frases8 K&+ue problema vocA dese4a colocar no roteiro 7=a F frases8 M&+ue tarefa de casa vocA fe.Pnão fe. 6 que vocA aprendeu

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    6bserve que: ma ra.ão pela qual e)iste uma falha de o paciente esquecer o conteOdoda sessão % a falha do terapeuta em não encora4ar o paciente a escrever os pontosimportantes da sessão&

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    Estabelecer o roteiro ou a"enda da sessão 1as sessões iniciais esse % um trabalho maiorpara o terapeuta& 3epois o paciente % encora4ado a tomar essa iniciativa& 6 ob4etivo dessahabilidade % fa.er com que o paciente se4a seu pr*prio terapeuta ao t%rmino da terapia&!+ue problemas vocA dese4a focali.ar ho4e# !6 que vocA dese4a colocar no roteiro paraobter a4uda ho4e# !Sobre o que n*s deveríamos trabalhar ho4e# (riori.ar itens quandoe)istem muitos&

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    1em sempre dá para se"uir o roteiro (aciente bastante aHito sobre um t*pico& m t*piconovo sur"e e % bastante relevante& 6 humor do paciente muda para pior durante asessão& Terapeuta en"a4a o paciente em uma conversa/ão mais casual para alcan/ar umameta mais especí9ca: falar sobre um 9lme, a família ou sua opinião sobre um evento como ob4etivo de melhorar seu humor, facilitar a alian/a ou aliviar seu funcionamentoco"nitivo ou habilidades sociais

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    evisão da Tarefa de Casa Estudos su"erem: pacientes que fa.em tarefa de casamelhoram mais do que os que não fa.em 7(ersons et al&,=QRR$ 1iemeer ei)as, =QQ8&efor/ar esse comportamento % nosso dever pois o paciente pode não fa.er por falta decobran/a& Terapeutas e)perientes podem inte"rar a tarefa de casa discussão deassuntos relevantes& Terapeutas iniciantes devem se ater ao roteiro para não pular itensrelevantes da tarefa de casa&

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    3iscussão dos t*picos da a"enda, Estabelecimento de uma 1ova Tarefa de Casa eesumos (eri*dicos (er"untar ao paciente com qual ítem do roteiro ele quer come/ar Umais ativo, assertivo assume mais responsabilidade& Vs ve.es o terapeuta pode su"erirquando achar relevante e mais e9ca. no momento& 1a discussão o terapeuta procura:a8elacionar o t*pico s metas propostas b8efor/ar o modelo co"nitivo c8Ensina aidenti9car os (ensamentos 0utomáticos d8(rover al"um alívio de sintomas e8Construir e

    manter rapport atrav%s de entendimento "enuíno

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    esumos (eri*dicos J tipos: 5reve sumário do que foi dito para esclarecer o que foi feito eo que farão a se"uir& esumo do conteOdo dito pelo paciente, usando suas palavras, paraque o terapeuta se certi9que de que entendeu a problemática e a torne de forma maisconcisa e clara para o paciente&

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    esumo 9nal e eedbac? Tornar claro para o paciente os pontos mais importantestrabalhados na sessão de um modo otimista& 1o início o terapeuta fa. esse resumo& 6paciente % encora4ado a fa.A@lo posteriormente& (ode ser encora4ado a fa.er anota/õesdos pontos importantes para facilitar esse tipo de resumo&

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    3a sessão F em diante 'ant%m o mesmo formato da sessão J& 6 conteOdo varia deacordo com as metas estabelecidas entre terapeuta e paciente& m plano de tratamentovai sendo delineado& 6 terapeuta inicialmente assume a lideran/a em su"erir itens doroteiro, a4udar o paciente a identi9car (as, pro4etar TC e fa.er os resumos de sessão& 1odecorrer do processo o paciente vai assumindo essas fun/ões&

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    3a sessão F em diante 'udan/a "radual de uma Anfase dos pensamentos automáticospara as cren/as sub4acentes e centrais& 'udan/a de comportamento de uma formamenos previsível& (acientes deprimidos são encora4ados a se tornarem mais ativos paradepois se trabalhar o co"nitivo& (rática de t%cnicas que estimulem habilidades novas,como a assertividade& (reparar o paciente para o t%rmino da terapia e preven/ão derecaída

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    3a sessão F em diante so da conceituali.a/ão co"nitiva para orientar os está"ios daterapia& Importante as anota/ões de terapia para o terapeuta estar melhor preparado edar continuidade s metas propostas no início& Com isso re9na@se a conceituali.a/ão,monitora@se o que está sendo trabalhado em terapia e se plane4a as sessões futuras& Tudodeve ser anotado para que o terapeuta não se perca& 'esmo terapeutas e)perientes temdi9culdade em se lembrar de todos esses itens&

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    E)ercício (rático Caso Wudith 5ec?& Ner, reconhecer os conceitos da TCC& a.er um (3com um (ensamento 0utomático 3isfuncional