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ESTRUTURAS GEOLÓGICAS DO BRASIL

Geo do Brasil - Isabela

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• Formação – muito antiga (pré-cambriano) • Rochas cristalinas (magmáticas)• Rochas sedimentares• Rochas metamórficas (T e P)

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TERRENOS CRISTALINOS NO BR• 36% terrenos cristalinos (rochas magmáticas

intrusivas + rochas metamórficas = escudos cristalinos/crátons)

• EXEMPLO: Escudo das Guianas e escudos brasileiros

• Reservas de minerais metálicos (Quadrilátero Ferrífero(MG), Serra dos Carajás(PA), Maciço do Urucum(MS), Manganês na Serra do Navio(AP), Bauxita em Oriximiná(PA) e Cassiterita de Rondônia), além dos não metálicos

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BACIAS SEDIMENTARES NO BR• 64%• Recursos minerais energéticos, petróleo e

carvão • Bacias Amazônica, Meio-Norte, Paraná, São

Francisco e Pantanal Mato-Grossense

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ROCHAS MAGMÁTICAS• ÍGNEAS• Solidificação do magma

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ROCHAS MAGMÁTICAS

• INTRUSIVAS (plutônicas)• Solidificam no interior da litosfera desgasteGRANITO

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ROCHAS MAGMÁTICAS• EXTRUSIVAS (vulcânicas)• Solidificam no exterior (superfície terrestre)• BASALTO

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ROCHAS MAGMÁTICAS

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ROCHAS MAGMÁTICAS

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ROCHAS MAGMÁTICAS

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ROCHAS SEDIMENTARES• Processo de sedimentação e solidificação

(regolito)• BACIAS SEDIMENTARES• Baixa resistência • matéria transportada e acumulada em um

determinado local -> sofre ação da temperatura (frio ou calor) -> sedimenta = fenômeno da diagênese ou litificação

• transformação de sedimento em rocha• ARENITO, CALCÁRIO, AREIA

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ROCHAS SEDIMENTARES

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ROCHAS SEDIMENTARES

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ROCHAS METAMÓRFICAS

• sofrem modificação (TRANSFORMAÇÃO) em sua composição atômica ( P e T)

• nova rocha, novas propriedades e outra composição mineral (depende da sua origem)

• Diferentes resistências aos processos erosivos

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ROCHAS METAMÓRFICAS• XISTOSIDADE – linhas de fraqueza (níveis de

resistência à erosão)

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ROCHAS METAMÓRFICAS

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ROCHAS METAMÓRFICAS

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quartzo

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ROCHAS METAMÓRFICAS

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ROCHAS METAMÓRFICAS

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FORMAÇÃO DO SOLO

• Pedogênese - processo de formação solo (compostos minerais/orgânicos)

• Processos de intemperismo (físico/químico), erosão

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SOLO DE TERRA ROXA

• Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul

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SOLO DE TERRA ROXA

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SOLO DE TERRA ROXA

• Planalto Meridional• Derramamento de lava vulcânica (fendas)• Esfriamento = rochas adiabásias e basálticas

(“Derrame de Trapp”). Material magmático• Norte do Paraná, Oeste de São Paulo• Soja, algodão, café• Risco de erosão frequente (argilosos e porosos)• armazena muita água disponível para as plantas• basalto

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Solo de Massapé

• litoral nordestino• decomposição de rochas (gnaisses - filitos e

calcários)• Ideal para o plantio de cana de açúcar

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Solo de Massapé

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CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO

• Aroldo de Azevedo• Aziz Ab’Saber• Jurandyr Ross

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AROLDO DE AZEVEDO

• 1949• Critério: altimetria (generalização)• Divisão entre planaltos e planícies• PLANALTOS: acima de 200m (terrenos

levemente acidentados)

• PLANÍCIES: abaixo de 200m (superfícies planas)

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4 Planaltos

• Guianas• Brasileiro• Atlântico• Meridional • Central

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4 Planícies

• Amazônica• Costeira• Pantanal• Pampas ou Gaúcha

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AZIZ AB’SABER

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AZIZ AB’SABER

• Preocupação geomorfoclimática (que explica a formação do relevo pela ação do clima sobre as rochas = que perda ou ganha sedimentos a partir da ação do clima - temperatura e pluviosidade - sobre as rochas)

• Processo de sedimentação/erosão

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AZIZ AB’SABER

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JURANDYR ROSS

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PLANALTOS• 1) Planalto da Amazônia Oriental - constitui-se de

terrenos de uma bacia sedimentar e localiza-se na metade leste da região, numa estreita faixa que acompanha o rio Amazonas, do curso médio até a foz. Suas altitudes atingem cerca de 400 m na porção norte e 300 m na porção sul.

• 2) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba - constituem-se também de terrenos de uma bacia sedimentar, estendendo-se das áreas centrais do país (GO-TO), até as proximidades do litoral, onde se alargam, na faixa entre Pará e Piauí, sendo cortados de norte a sul, pelas águas do rio Parnaíba. Aí encontramos a predominância das formas tabulares, conhecidas como chapadas.

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PLANALTOS• 3) Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná - caracterizam-

se pela presença de terrenos sedimentares e pelos depósitos de rocha de origem vulcânica, da era mesozóica.

• Localizam-se na porção meridional do país, acompanhando os cursos dos afluentes do rio Paraná, estendendo-se desde os estados de Mato Grosso e Goiás, até o Rio Grande do Sul, ocupando a faixa ocidental dessa região, atingindo altitudes em torno de 1.000 m.

• 4) Planalto e Chapada dos Parecis - estendendo-se por uma larga faixa no sentido leste-oeste na porção centro-ocidental do país, indo do Mato Grosso até Rondônia. Dominados pela presença de terrenos sedimentares, suas altitudes atingem cerca de 800 m, exercendo a função de divisor de águas das bacias dos rios Amazonas, Paraguai e Guaporé.

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PLANALTOS• 5) Planaltos Residuais Norte-Amazônicos - ocupam uma área

onde se mesclam terrenos sedimentares e cristalinos, na porção mais setentrional do país, do Amapá até o Amazonas, caracterizando-se em alguns pontos pela definição das fronteiras brasileiras e em outros, pela presença das maiores altitudes do Brasil, como o Pico da Neblina (3014 m), na divisa do estado de Roraima com a Venezuela.

• 6) Planaltos Residuais Sul-Amazônicos - também ocupam terrenos onde se mesclam o rochas sedimentares e cristalinas, estendendo se por uma larga faixa de terras ao sul do Rio Amazonas, desde a porção meridional do Pará até Rondônia. O destaque dessa subunidade é a presença de algumas formações em que são encontradas jazidas minerais de grande porte (é o caso da serra dos Carajás, no Pará).

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PLANALTOS• 7) Planaltos e Serras do Atlântico Leste e Sudeste - ocupam uma larga

faixa de terras na porção oriental do país e, em terrenos predominantemente cristalinos, onde observamos a presença de superfícies bastante acidentadas, com sucessivas escarpas de planalto; daí o fato de ser chamada a região de "domínio dos mares de morros". Aí encontramos também formações de elevadas altitudes, como as serras do Mar e da Mantiqueira, que caracterizam este planalto como sendo a "região das terras altas". Na porção mais interior dessas subunidade, em Minas Gerais, encontramos uma importante área rica em minério, na serra do Espinhaço, na região denominada Quadrilátero Ferrífero.

• 8) Planaltos Serras de Goiás-Minas - terrenos de formação antiga, predominantemente cristalinos, que se estendem do sul de Tocantins até Minas Gerais, caracterizando-se por formas muito acidentadas que como a serra da Canastra, onde estão as nascentes do rio São Francisco - entremeadas de formas tabulares, como as chapadas nas proximidades do Distrito Federal.

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PLANALTOS• 9) Serras e Residuais do Alto Paraguai - ocupam uma

área de rochas cristalinas e rochas sedimentares antigas, que se concentram ao norte e ao sul da grande planície do Pantanal, no oeste brasileiro. Aí, na porção meridional, destaca-se a serra da Bodoquena, onde as altitudes alcançam cerca de 800 m.

• 10) Planalto da Borborema - corresponde a uma área de terrenos formados de rochas pré cambrianos e sedimentares antigas, aparecendo na porção oriental no nordeste brasileiro, a leste do estado de Pernambuco, como um grande núcleo cristalino e isolado, atingindo altitudes em torno de 1.000 m.

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PLANALTOS• 11) Planalto Sul-rio-grandense - superfície

caracterizada pela presença de rochas de diversas origens geológicas, apresenta um certo predomínio de material pré cambriano. Localiza-se na extremidade meridional do país, no sul do Rio Grande do Sul, onde encontramos as famosas "coxilhas", que são superfícies convexas, caracterizadas por colinas suavemente onduladas, com altitudes inferiores a 450 m.

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Depressões• 12) Depressão da Amazônia Ocidental - corresponde

a uma enorme área de origem sedimentar no oeste da Amazônia, com altitudes em torno de 200 m, apresentando uma superfície aplainada, atravessada ao centro pelas águas do rio Amazonas.

• 13) Depressão Marginal Norte Amazônia - localizada na porção norte da Amazônia, entre o planalto da Amazônia oriental e os planaltos residuais norte amazônicos, com altitudes que variam entre 200 e 300 m. Com rochas cristalinas e sedimentares antigas, e estende-se entre o litoral do Amapá e a fronteira do estado do Amazonas com a Colômbia.

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Depressões• 14) Depressão Marginal Sul Amazônia - com

terrenos predominantemente sedimentares e altitudes variando entre 100 e 400 m, está localizado na porção meridional da Amazônia, intercalando-se com as terras dos planaltos residuais sul amazônicos.

• 15) Depressão do Araguaia - acompanha quase todo o vale do rio Araguaia e apresenta terrenos sedimentares, com uma topografia muito plana e altitudes entre 200 e 350 m. Em seu interior encontramos a planície do rio Araguaia.

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Depressões• 16) Depressão Cuiabana - localizada no centro

do país, encaixada entre os planaltos da bacia do Paraná, dos Parecis e do alto Paraguai, caracteriza-se pelo predomínio dos terrenos sedimentares de baixa altitude, variando entre 150 e 400 m.

• 17) Depressão do Alto Paraguai-Guaporé - superfície caracterizada pelo predomínio das rochas sedimentares, localiza-se entre os rios Jauru e Guaporé, no estado de Mato Grosso.

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Depressões• 18) Depressão do Miranda - atravessada pelo rio

Miranda, localiza-se no MS, ao sul do Pantanal. É uma área em que predominam rochas cristalinas pré cambrianas, com altitudes extremamente baixas, entre 100 e 150 m.

• 19) Depressão Sertaneja e do São Francisco - ocupam uma extensa faixa de terras que se alonga desde as proximidades do litoral do Ceará e Rio Grande do Norte, até o interior de Minas Gerais, acompanhando quase todo o curso do rio São Francisco. Apresentam variedade de formas e de estruturas geológicas, porém destaca-se a presença do relevo tabular, as chapadas, como as do Araripe (PE-CE) e do Apodi (RN).

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Depressões• 20) Depressão do Tocantins - acompanha todo o trajeto do Rio

Tocantins, quase sempre em terrenos de formação cristalinas pré cambriana. Suas altitudes declinam de norte para sul, variando entre 200 e 500 m.

• 21) Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná - caracterizada pelo predomínio dos terrenos sedimentares das eras Paleozóica e Mesozóica, aparece como uma larga faixa de terras, localizada entre as terras dos planaltos da bacia do Paraná e do Atlântico leste e sudeste. Suas altitudes oscilam entre 600 e 700 m.

• 22) Depressão Periféricas sul-rio-grandense - ocupam as terras sedimentares drenadas pelas águas do rio Jacuí e do Rio Ibicuí, no Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por baixas altitudes, que variam em torno dos 200 m.

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Planícies• 23) Planície do Rio Amazonas - a região das terras baixas amazônicas

era considerada uma das maiores planícies do mundo, mas atualmente todo esse espaço divide-se em várias unidades, classificadas como planaltos, depressões e planície. Se considerássemos apenas a origem, seus,1,6 milhões de quilômetros quadrados formariam uma grande planície, pois a origem é sedimentar. Se considerássemos a altimetria, também denominaríamos esta região de planície, pois não ultrapassa 150 m de altitude. Considerando-se, no entanto, o processo erosivo e deposicional, percebemos que mais de 95% dessas terras baixas são, na verdade, planaltos ou depressões de baixa altitude, onde o processo erosivo se sobrepõe ao de sedimentação restando à planície verdadeira uma estreita faixa de terras às margens dos grandes rios da região.

• 24) Planície do Rio Araguaia - é uma planície estreita que se estende no sentido norte-sul, margeando o trecho médio do rio Araguaia, em terras dos estados de Goiás e Tocantins. Em seu interior, o maior destaque fica com a ilha do Bananal que, com uma área de cerca de 20.000 km2 , é a maior ilha fluvial do planeta.

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Planícies• 25) Planície e Pantanal do Rio Guaporé - trata-se de uma faixa bastante

estreita de terras planas e muito baixas, que se alonga pelas fronteiras ocidentais do país, penetrando a noroeste, no território boliviano, tendo seu eixo marcado pelas águas do rio Guaporé.

• 26) Planície e Pantanal Mato-grossense - corresponde a uma grande área que ocupa porção mais ocidental do Brasil Central. É de formação extremamente recente, datando do período quaternário da era Cenozóica; por isso apresenta altitudes muito modestas, em torno de 100 m acima do nível do mar. É considerada a mais típica planície brasileira, pois está em constante processo de sedimentação. Todo ano, durante o verão, as chuvas aumentam o nível de águas dos rios, que transbordam. Como o declive do relevo é mínimo, o fluxo maior das águas que descem para o Pantanal supera a capacidade de escoamento do rio Paraguai, eixo fluvial que atravessa a planície de norte a sul, ocasionando, então, as grandes enchentes que transformam toda a planície numa enorme área alagada (vem daí o nome "pantanal").

• Passado o verão, com a estiagem do inverno, o rio retorna ao seu leito normal, e o Pantanal transforma-se então numa enorme área plana, coberta de campos, como uma planície comum.

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Planícies• 27) Planície da Lagoa dos Patos e Mirim - ocupa quase a

totalidade do litoral gaúcho, expandindo-se na porção mais meridional até o território do Uruguai. A originalidade dessa planície está em sua formação dominantemente marinha e lacustres, com mínima participação da deposição de origem fluvial.

• 28) Planícies e Tabuleiros Litorâneos - correspondem a inúmeras porções do litoral brasileiro e quase sempre ocupam áreas muito pequenas. Geralmente localizam se na foz de rios que deságuam no mar, especialmente daqueles de menor porte. Apresentam-se muito largas no litoral norte e quase desaparecem no litoral sudeste. E em trechos do litoral nordestino, essas pequenas planícies apresentam-se intercaladas com áreas de maior elevação as barreiras-, também de origem sedimentar.

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JURANDYR ROSS

• Década de 1990• Projeto Radambrasil• PLANALTO• PLANÍCIE• DEPRESSÃO

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JURANDYR ROSS

• PLANALTO: acima de 300m e produto de erosão• (MORROS, SERRAS E CHAPADAS)

• PLANÍCIE: área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Altitudes inferiores a 100m

• DEPRESSÃO: superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão

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Planaltos• Platôs• altitudes variadas e limitadas, em um de seus

lados, por superfície rebaixada• originários das erosões provocadas por água ou

vento• Os cumes dos planaltos são ligeiramente

niveladosExemplo: Planalto Central no Brasil, localizado em território dos estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

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Planaltos

• Maior predominância no Brasil• Região do Sudeste: mais acidentados -

planaltos e serras de leste e sudeste• Região Sul: predomínio de Serras, Planaltos e

Chapadas

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Depressões

• regiões geográficas mais baixas do que as áreas em sua volta.

• ABSOLUTA: situa-se numa altitude abaixo do nível

• RELATIVA: mais baixas do que as áreas ao redor

• As crateras de vulcões desativados. LAGOSExemplo: Depressão Sul Amazônica

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Planícies

• superfície relativamente plana (pouca ou nenhuma variação de altitude)

• regiões de baixas altitudes• formadas por rochas sedimentares • acúmulo de sedimentos.

Exemplos: Planície Litorânea, Planície Amazônica e Planície do Pantanal.

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EXEMPLOS DE PLANALTOS

•Cuestas•Chapadas• Inselbergs

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CUESTAS• Forma Assimétrica, com uma porção frontal

côncava e inclinada e uma porção posterior de declive suave

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CUESTAS

• forma de relevo resultante de sucessão alternada de camadas rochosas que se inclinam numa determinada direção, formando uma linha frontal (front) com declividade acentuada e reverso com declive suave

• Processo erosivo – desgaste das bacias sedimentares soerguidas pelo movimento das placas. O desgaste entre as bacias e o embasamento cristalino = depressões periféricas (relevo de cuestas)

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CHAPADAS

• Superfície aplainada > Processos erosivos > Planaltos sedimentares

• Declive quase vertical• Centro-Oeste e Nordeste

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CHAPADAS

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INSELBERGS

• Saliência encontrada em regiões planas de clima árido e semiárido

• “monte ilha”• longa história erosiva• Residuais cristalinos• Polígono das Secas – Nordeste• Pão de Açúcar

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INSELBERGS

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INSELBERGS

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INSELBERGS

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EXEMPLOS DE PLANÍCIES

• Costeira – situadas próximas ao litoral• Continental – situadas no interior do

continente• Fluviais – formadas por depósitos fluviais• Lacustres – formadas por lagos

• **predominam processos de sedimentação**

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DEPRESSÕES

• Absoluta – abaixo do nível do mar• Relativa – acima do nível do mar• Periférica – se forma em zona de contato

entre terrenos sedimentares e estruturas cristalinas

• Marginais – margeiam as bacias sedimentares

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MARES DE MORROS• planaltos – terrenos cristalinos fortemente

erodidos• meia laranja (mamelonares); vales profundos

(erosão - chuva e rios)• numerosas serras (escarpas de falha como a

Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira)• sofreu maior ocupação demográfica, urbana e

agrícola desde o período colonial• ciclos econômicos (cana de açúcar no Nordeste,

ouro em Minas Gerais, café em São Paulo) • maior parte da Mata Atlântica devastada, (7%)

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MARES DE MORROS

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Planaltos e Serras do Atlântico Leste e Sudeste

• porção oriental do país • terrenos predominantemente cristalinos,• superfícies bastante acidentadas, com

sucessivas escarpas de planalto; • elevadas altitudes, como as serras do Mar e da

Mantiqueira, que caracterizam este planalto como sendo a "região das terras altas"

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UNIDADES DE RELEVO BRASILEIRO

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BACIA DO PARANÁ

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BACIA DO PARANÁ• A maior unidade de relevo > Planaltos e

Chapadas da Bacia Sedimentar do Paraná• altitudes entre 500 e 1000 (predomina a erosão)• cuestas (frente íngreme, reverso com baixo

declive e camadas de rochas inclinadas).• solos mais férteis > Terra Roxa (intemperismo de

rochas vulcânicas).• região com agronegócio desenvolvido• Em São Paulo, cana-de-açúcar• Em Mato Grosso do Sul, soja.

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RECORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

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RECORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

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RECORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO• 1 – Planalto Ocidental

2 – Depressão Periférica3 – Bacia Sedimentar de São Paulo4 – Escarpa da Serra do Mar5 – Planície Flúvio-Marinha

• • região A > Planalto Ocidental Paulista> suave declividade e

topografia plana dos planaltos de arenito-basalto = facilidade para a implantação de culturas de grande escala, que ocupam vastas extensões que variam, desde cultivos perenes como a laranja, o café, até culturas temporárias como a cana.

área B > Planalto Oriental Paulista > terrenos cristalinos movimentados, inclinações, lavoura limitada à proximidade de vales de rios, ou a poucas áreas planas, induzindo principalmente aos cultivos temporários como o plantio de hortifrutigranjeiros e criação do gado leiteiro.

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RECORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

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RECORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

• Serra do Mar: escarpa de declividade acentuada, variando de 800 a 1000 m de altitude, que isolava étnica e historicamente o planalto da baixada santista.

• Planalto Oriental ou Atlântico, caracterizado por rochas cristalinas.

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RECORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

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• I. Planície Litorânea ou Costeira Unidade I: a Planície Litorânea ou Costeira teve seu processo de formação fundamentado na deposição de materiais (detritos e sedimentos).

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• II. Planalto Atlântico• Unidade II: o Planalto Atlântico apareceu

devido ao soerguimento dos escudos cristalinos, no período Pré-Cambriano.

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• III. Depressão Periférica• Unidade III: a Depressão Periférica foi

esculpida, por erosão regressiva, principalmente sobre sedimentos da borda da Bacia Sedimentar do Paraná (Planalto Ocidental Paulista), mas também em contato com o relevo de terrenos cristalinos (Planalto Atlântico).

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• IV. Planalto Ocidental Paulista• Unidade IV: formou-se pela sobreposição de

camadas de arenito e basalto, inclinadas de forma decrescente na direção ocidental.

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• Pantanal Mato-Grossense (I)• Planalto e Serra Leste-Sudeste (IV)

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• Pantanal Mato-Grossense - Essencialmente plana e nivelada, preenchida por deposição de sedimentos recentes de origem fluvial.

• Rio Paraná - Preenchida por sedimentos e com intrusões de lavas basálticas, onde aparecem colinas com topos aplainados e escarpas caracterizadas por frentes de cuestas

• Planalto e Serra Leste-Sudeste - Parte de sua gênese está vinculada a ciclos de falhamentos, que produziram escarpas acentuadas. Predominam morros de topos convexos e

• vales profundos.

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REGIÃO NORDESTE

Planalto da Borborema & Bacia do ParnaíbaDepressão Sertaneja (I)Tabuleiros Litorâneos (II)

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REGIÃO NORDESTE

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REGIÃO NORDESTE

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REGIÃO NORDESTE• sentido noroeste - sudeste: Rio Parnaíba,

Planaltos e Chapadas da Bacia do Rio Parnaíba, Escarpa ( ex serra) do Ibiapaba, Depressão Sertaneja, Planalto da Borborema, Tabuleiros Litorâneos.

corte tem cerca de 1500 km de extensão. Vai do interior do maranhão até o litoral de Pernambuco. As regiões altas são cobertas por mata e as baixas por caatinga.

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Relevo Nordestino• Predomínio de rochas cristalinas no Nordeste oriental. Estende-se

do sul da Bahia ao Ceará prolongando-se até o sudeste do Piauí.

• E bacias sedimentares costeiras (faixa litorânea)• Grandes bacias de domínio das rochas sedimentares lado

ocidental. (quase todo o Maranhão e Piauí, prolongando-se pelos Estados da Bahia e de Minas Gerais, na região do Planalto Ocidental San franciscano)

• Região esteve submetida a intenso tectonismo > levantamentos de amplitude variada, fraturamentos e falhamentos, processos erosivos = cristas, serras e relevos residuais

• Destacam-se nestas grandes unidades, as seguintes subunidades:

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Planalto da Borborema

• Constitui-se na mais importante feição geomorfológica do Nordeste oriental. A exposição de suas encostas, voltadas para leste e sudeste, e a dimensão do seu relevo exercem papel fundamental na concentração de umidade, na formação de solos mais profundos e na existência da vegetação de floresta, típica dessa sub-região nordestina.

• Estendendo-se de Alagoas ao Rio Grande do Norte, o grande conjunto planáltico da Borborema apresenta três aspectos no seu modelado: a escarpa, as superfícies elevadas dos maciços e as superfícies baixas.

• O planalto da Borborema impede que as nuvens carregadas com umidade vinda no oceano cheguem do outro lado do planalto, ocasionando seca no Sertão.

• SEPARA O NORDESTE ÚMIDO DO NORDESTE SECO.

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Planalto da Borborema

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Espinhaço

• Faz parte de um conjunto de terras elevadas e se estende desde os arredores de Juazeiro na Bahia até a parte central de Minas Gerais.

• O relevo montanhoso é uma de suas características marcantes, apresentando elevações que podem ultrapassar, muitas vezes, 1500 metros de altitude.

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Espinhaço • CARACTERÍSTICAS• sofre constantes ameaças ambientais devido às

suas reconhecidas riquezas naturais.• As serras ao longo do Espinhaço abrigam

nascentes de importantes rios, contribuindo para a drenagem de duas bacias hidrográficas, a do Leste e a do São Francisco.

• Na região central de Minas, destaca-se como área de transição de biomas, o cerrado na vertente oeste e a mata atlântica na vertente leste.

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Espinhaço

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Chapadões e chapadas

• porção meridional dos Estados do Maranhão e do Piauí e as "cuestas", delimitando quase toda a bacia sedimentar do Nordeste ocidental.

• É possível também encontrar testemunhos sedimentares na porção oriental da Região, a exemplo da Chapada do Araripe, compreendida entre os Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco, e a do Apodi, no Rio grande do Norte.

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Grandes depressões• Depressão Sanfranciscana, Cearense e a do Meio Norte. • A Sanfranciscana situa-se ao longo do percurso do Rio

São Francisco, especialmente na Bahia e em Pernambuco.

• A Cearense limita-se ao sul pela Chapada do Araripe, a leste pela Borborema e a oeste pela frente da "cuesta" da Ibiapaba. Existe nesta depressão uma série de maciços "inselberge", destacando-se dentre eles o de Baturité e a da Meruoca.

• A do Meio-Norte, localizada no Nordeste ocidental, teve a sua superfície retrabalhada pela erosão fluvial, originando uma série de vales encaixados.

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Litoral nordestino• Corresponde a uma faixa de terras de características

diversificadas dividida em dois conjuntos: o litoral setentrional e o litoral oriental.

• O litoral setentrional corresponde ao trecho que vai do rio Curupi, no Maranhão, até o Cabo de São Roque no Rio Grande do Norte, onde se apresentam as "rias maranhenses", os cordões arenosos, as dunas e os tabuleiros.

• O litoral oriental estende-se do Rio Grande do Norte até a Bahia, encontrando-se ao longo desse trecho, uma diversidade de formas litorâneas como: restingas, dunas, lagunas, mangues, tabuleiros da formação Barreiras e colinas. A essas feições da geomorfologia dessa sub-região litorânea, somam-se também a embocadura do Rio São Francisco e a baía de Todos os Santos.

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POLÍGONO DA SECA

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Região Norte

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Região Norte

• sentido noroeste - sudeste: Planaltos Residuais Norte Amazônicos, depressão marginal Norte Amazônica, Planalto da Amazônia Oriental, Planície Amazônica, Planalto da Amazônia Oriental, Depressão marginal Sul Amazônica, Planaltos Residuais Sul Amazônicos.

• Este corte tem cerca de 2000 km de comprimento. Vai das altíssimas serras do norte de Roraima, até o norte do Estado do mato Grosso.

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PRINCIPAIS ESTRUTURAS• Planalto das Guianas - Ocupa o norte do país

e nele se encontram os dois pontos mais elevados do território brasileiro, localizados na serra Imeri: os picos da Neblina (3.014 m) e 31 de março (2.992 m).

• Ao Norte da Planície Amazônica• Estrutura cristalina – resistente. Cumes • Período pré-cambriano• Existência de minerais

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Planalto das Guianas

• Formada pelos Estados do Amapá e Roraima, Guiana Francesa, Suriname, Guiana e Venezuela (sul – rio Orenoco)

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PRINCIPAIS ESTRUTURAS

• Planalto Brasileiro - subdividido em três partes:• o planalto Atlântico > litoral de nordeste a sul,

com chapadas e serras; • o planalto Central, > região Centro-Oeste e é

formado por planaltos sedimentares e planaltos cristalinos bastante antigos e desgastados;

• o planalto Meridional, que predomina nas regiões Sudeste e Sul e extremidade sul do Centro-Oeste, formado por terrenos sedimentares recobertos parcialmente por derrames de lavas basálticas, que proporcionaram a formação do solo fértil da chamada terra roxa.

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PRINCIPAIS ESTRUTURAS

• Planície Amazônica - Estende-se pela bacia sedimentar situada entre os planaltos das Guianas ao norte e o Brasileiro ao sul, a cordilheira dos Andes a oeste e o oceano Atlântico a nordeste.

• Divide-se em três partes: • Igapós > áreas localizadas ao longo dos rios,

permanecendo inundadas por grande parte do ano; • Várzeas > regiões mais altas, inundáveis apenas na

época das cheias;• Terras firmes > terrenos mais antigos e elevados,

que se encontram fora do alcance das cheias.

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Planície Amazônica

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PRINCIPAIS ESTRUTURAS

• Planície do Pantanal - Ocupa a depressão onde corre o rio Paraguai e seus afluentes, na região próxima à fronteira do Brasil com o Paraguai. Nela ocorrem grandes enchentes na época das chuvas, transformando a região num grande lago.

• Maior planície inundável do mundo

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Planície do Pantanal

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PRINCIPAIS ESTRUTURAS

• Planície do Pampa - Também denominada Gaúcha, ocupa a região sul do estado do Rio Grande do Sul e apresenta terrenos ondulados, conhecidos como coxilhas.

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PRINCIPAIS ESTRUTURAS

• Planície Costeira - Estende-se pelo litoral, desde o estado do Maranhão na região Nordeste, até o estado do Rio Grande do Sul, numa faixa de largura irregular. Em alguns trechos da região Sudeste os planaltos chegam até a costa, formando um relevo original, as chamadas falésias ou costões.