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Estudando com mapas mentais: como fazer e onde guardar Curseduca Educação 22 de julho de 2014 O cérebro humano adora fazer conexões, adora associar uma coisa à outra, é assim que aprendemos a longo prazo. E na eterna luta da pedagogia contra o “decoreba”, usar as preferências do cérebro a favor da aprendizagem parece ser uma abordagem inteligente. Um recurso que comprova isso é o mindmapping, os mapas mentais. A ideia é simples: coloque o tópico central – a essência – do tema estudado no centro de uma folha branca e ramifique as conexões “para fora”, deixando tudo conectado e facilitando a absorção visual do conteúdo. Neste artigo, você vai aprender como fazer um mapa mental otimizado para os estudos e conhecer alguns softwares e/ou plataformas online onde você pode armazená-los. Mas, primeiro, vamos entender um pouco melhor como surgiram os mapas mentais e porque eles são tão eficazes na aprendizagem. Como surgiram os mapas mentais?

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Estudando com mapas mentais: como fazer e onde guardarCurseduca Educação 22 de julho de 2014

O cérebro humano adora fazer conexões, adora associar uma coisa à outra, é assim que aprendemos a longo prazo. E na eterna luta da pedagogia contra o “decoreba”, usar as preferências do cérebro a favor da aprendizagem parece ser uma abordagem inteligente. Um recurso que comprova isso é o mindmapping, os mapas mentais. A ideia é simples: coloque o tópico central – a essência – do tema estudado no centro de uma folha branca e ramifique as conexões “para fora”, deixando tudo conectado e facilitando a absorção visual do conteúdo.

Neste artigo, você vai aprender como fazer um mapa mental otimizado para os estudos e conhecer alguns softwares e/ou plataformas online onde você pode armazená-los. Mas, primeiro, vamos entender um pouco melhor como surgiram os mapas mentais e porque eles são tão eficazes na aprendizagem.

Como surgiram os mapas mentais?

Os Mind Maps, ou Mapas Mentais, foram criados pelo psicólogo inglês Tony Buzan, nos anos 1970. Sua ideia era aprimorar o processo de aprendizagem e memorização utilizando uma abordagem não linear de encadeamento de informações. O método de registro de ideias proposto por Buzan remete à maneira como o nosso cérebro armazena informações nos neurônios, como uma rede de pesca, ou vários galhos de uma árvore, que saem do núcleo para as extremidades.

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Não se deixe enganar por essa explicação ligeiramente rebuscada. Mindmapping é, na verdade, fácil e muito útil. Mas, é válido ressaltar que o método nasceu da natureza do cérebro humano. Trata-se de incorporar no cotidiano as peripécias da neurociência de maneira intuitiva. Uma vez familiarizado com a técnica, estudar com mapas mentais se torna uma atividade orgânica, natural.

Usando mapas mentais para estudar

Para melhor retenção e memorização do material estudado, o mindmapping sugere a substituição das anotações tradicionais – da esquerda para a direita, de cima para baixo – por um mapa com tópico central e galhos com associações, símbolos, ícones, cores e desenhos. Tudo o que facilite a nossa capacidade de assimilação é bem-vindo. Quanto mais diversidade, melhor!

Enquanto cuidamos de fazer as associações, o cérebro cuida de outras tarefas importantes: desenvolver a percepção de vários aspectos de um assunto, aprimorar a memorização pela conexão entre ideias essenciais e imagens, organizar e hierarquizar conhecimentos, desenvolver a objetividade, estimular a visão geral de ideias, desenvolver a capacidade de síntese, aprimorar o pensamento sistêmico, entre outras.

Outros benefícios do mindmapping para estudantes são:

Redução do estresse provocado pelo excesso de informação;

Maior controle sobre processos criativos e analíticos;

São mais perceptivos e interessantes, tornando o estudo mais atraente;

São impulsionadores de produtividade;

São fáceis de reestruturar.

Como fazer um mapa mental?

Fazer um mapa mental não é uma tarefa complicada. Tudo o que você precisa é de um espaço em branco e muitas cores para escrever – você pode usar papel e canetas coloridas ou alguma plataforma digital, a escolha é sua. Escolha o tema principal e coloque no centro do seu mapa; este é o assunto a ser mapeado. Deste “núcleo” puxe os “galhos”, cada galho é um subtópico do tema central, que também se ramifica à medida que as associações vão ficando mais específicas.

A plataforma de estudos online ExamTime, na verdade, publicou um mapa mental que ensina a fazer mapas mentais que é mais claro que qualquer explicação literal:

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Neste mesmo artigo, encontramos um exemplo de mapa mental voltado aos estudos. No caso, uma conexão de tópicos importantes sobre a Segunda Guerra Mundial:

Onde guardar os seus mapas mentais

Mapas mentais com papel e caneta têm suas vantagens. Existe algo em relação a colocar a caneta sobre o papel que a tecnologia nunca vai superar: tornar as coisas reais, deixar a imaginação mais solta, fazer desenhos em vez de copiar e colar alguma imagem da internet… Mas, algo que a tecnologia pode superar é a mobilidade do mapa mental, é poder fazer um mapa em casa e apresenta-lo em uma reunião de negócios ou uma aula, é compartilhar os seus estudos com os seus colegas, é editar os seus mapas com facilidade.

Se optar pelos mapas mentais em formato digital, preparamos uma lista desoftwares e/ou plataformas online para produção e armazenamento dos mapas. Todas as sugestões são gratuitas, e cada uma tem uma funcionalidade de destaque. Experimente e procure a que atende melhor às suas necessidades:

Coggle.it:  é uma plataforma online que preza pela simplicidade, permite

compartilhamento, colaboração entre equipes, download e, o melhor, possui

integração com o Google Drive;

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Wisemapping:  é um aplicativo parecido com o Coggle.it, mas com muito mais

possibilidades de formatação. Não tem integração ao Drive, mas permite

exportação para outras plataformas;

XMind:  é um software com uma aparência mais profissional e muitas opções de

formatação, símbolos e templates.

 

Conclusão

Mapas mentais são ótimos recursos para estudantes diminuírem a ansiedade em relação a conteúdos massivos ou grandes atividades, como TCCs, por exemplo. A abordagem intuitiva do método é de fácil absorção e pode ajudar muito a tornar as sessões de estudo mais produtivas.

E você, leitor, já tentou estudar usando mapas mentais?