Estudo 8 Evangelização

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Estudo bíblico sobre igreja primitiva

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Estudo 8 A Evangelização da Igreja Primitiva

Atos 8:1-8 IPCci 22/03/2012

Pr. Jorge INTRODUÇÃO Nosso compromisso de Evangelização é fundamentado no amor e gratidão. Amamos a Deus e lhe somos agradecidos por ter Ele oferecido o Seu único filho para nos salvar. Por causa disso, a forma de “pagarmos” esse sacrifício é compartilharmos com o máximo de pessoas possível. Recapitulando: Em nosso último estudo falamos sobre a vida de oração da Igreja primitiva como o último fundamento do que está em Atos 4:42 encontramos os quatro fundamentos da Igreja; (1) Pregar e viver a Palavra (Doutrina dos apóstolos);(2) Promover um espaço de adoração (Comunhão); (3) Partilhar a Ceia do Senhor (Partir do pão). (4) Fazer de seu viver uma prática na oração.

Hoje eu gostaria de meditar com os irmãos sobre como a Igreja primitiva compartilhava a Palavra de Deus. Ou seja, a evangelização da Igreja.

É preciso dizer que evangelização não é algo opcional da Igreja. Na verdade, evangelização é algo que somos constrangidos a fazer, mas constrangidos pelo amor de Deus.

A Igreja primitiva entendia isso muito bem. Os cristãos amavam a Deus de todo o coração e eram agradecidos pela salvação. Por isso, eles não podiam deixar de falar.

Já falamos que logo de início eles criaram uma estratégia que encontramos, por exemplo, em Atos 2. isto é, a Igreja se reunia no primeiro dia da semana para comunhão, santa ceia, adoração; e aos sábados, todos iam para a sinagoga e o templo para evangelizar os judeus.

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Neste momento, a vida da Igreja era tão enxarcada da graça de Deus que o crescimento era algo natural.

Atos 4:33 nos diz que “em todos havia abundante graça”

Atos 4:47 nos diz que “contavam com a simpatia de todo o povo Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor dia a dia os que iam sendo salvos.”

Mas a Igreja queria mais. Os crentes queriam realmente compartilhar do Evangelho de Jesus. E em Atos 5:42 nos é dito que “todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.”

A Evangelização passou a ser o respirar da Igreja. “Nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” (At. 4:20). Esse era o sentimento da Igreja. Evangelização era praticamente o ar da Igreja. A Igreja respirava evangelização.

Em resumo:

A Igreja se reunia no domingo e os crentes convidavam seus amigos e vizinhos para conhecerem essas reuniões. Neste clima de graça, alegria, comunhão e adoração as pessoas eram tocadas e Deus os ia salvando.

Aplicação

Que Deus nos derperte para a verdade de que Evangelização não é opcional para a Igreja.

Evangelização é o ar daqueles que foram resgatados das trevas para a maravilhosa luz do Senhor e que, agradecidos pelo céu e impactados pela realidade do inferno na vida dos outros, querem a qualquer custo compartilhar das Boas Novas do Evangelho.

E eu gosto especialmente deste texto que lemos inicialmente porque os judeus fizeram um movimento que se configurou como um grande desastre para a seita deles. Eles se levantaram em perseguição contra a Igreja.

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Veja:

A Igreja estava crescendo assustadoramente: De 120 para 3.000; de 3.000 para 5.000 e de 5000 para uma multidão. A pergunta que não se calava nas reuniões dos judeus era: O que vamos fazer com esta seita dos Nazarenos?

Gamaliel tentou esboçar um conselho sábio (At. 5:38-39): “Dai de mão a estes homens, deixai-os; porque, se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá; mas, se é de Deus, não podereis destruí-las, para que não sejais, porventura, achando lutando contra Deus...”

Deixe-me fazer uma pergunta:

Se você fosse um judeu no primeiro século e tivesse que tomar uma atitude para barrar o crescimento da Igreja o que você faria? Você os ignoraria ou os perseguiria? Qual seria a estratégia mais eficaz?

Resposta

Não há estratégia eficaz para o barrar do crescimento da Igreja porque este crescimento não depende do homem, mas de Deus.

Mas há estratégia para minimizar esse crescimento. No primeiro século qualquer das duas opções – ignorar ou perseguir não pararia o crescimento.

Mas em nossos dias, o diabo tem levantado estratégia mais eficazes para minimizar esse crescimento: Veja: A Igreja não pára de crescer, mas ela desacelera a partir do momento que vemos evangelização como a tarefa da Igreja instituição. Quando deixamos de evangelizar, desaceleramos.

E o texto que lemos nos diz que eles perseguiram a Igreja: Péssima estratégia. A Igreja

Características da Evangelização da Igreja Primitiva

1. Uma evangelização realizada por todos -

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Vr. 1 e 4 “... todos, exceto os apóstolos, foram dispersos... Entrementes os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra...”

Evangelização não é tarefa de alguns: É na verdade, um grande privilégio de todos.

2. Era uma evangelização corajosa -

Vr. 2-3 “Alguns homens piedosos sepultaram a Estêvão e fizeram grande pranto sobre els. Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e arrastando a homens e mulheres, encerrava-os no cárcere.”

Veja essa declaração: Não evangelizamos porque temos medo.

Temos medo de ser mal interpretado pela sociedade, temos medo de sermos envergonhados, temos medo que as pessoas nos chamem de fanáticos: Temos medo. É verdade que uma outra forma de dizer isso é falar que não evangelizamos porque somos acomodados.

Mas a acomodação é de alguma forma um tipo de medo das coisas da vida.

A Bíblia diz que “o amor lança fora todo o medo.” Nosso amor por Jesus nos impulsiona a vencer os desafios e compartilhar das boas novas do Evangelho.

A evangelização da Igreja primitiva era corajosa porque estavam em constante e iminente perigo de suas próprias vidas.

3. Era a pregação das Boas novas do evangelho

Vrs. 6-8

OEvangelho entrava nas cidades e havia uma total revolução: curas, salvação, reconciliação, alegria verdadeira.

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O povo experimentava de um ambiente nunca visto antes; o ambiente celestial.

A nossa evangelização é a pregação das boas novas: Das boas notícias.

Mas a Igreja vivia essa pregação: Eu fico a me perguntar- Não quero fazer julgamento- mas se às vezes os crentes não pregam o Evangelho porque não vivem as boas bovas do Evangelho.

Há crentes que vivem uma vida muito pequena (medíocre) em relação a vida abundante que Jesus nos prometeu: Família, relacionamentos, trabalho, escola.

Conclusão

No fim do terceiro século a Igreja já tinha alcançado o mundo conhecido. Graças ao esforço daquela comunidade que começou ali em Jerusalém. Porque a igreja cresceu tanto? Por sua vocação missionária e o ardor de cada crente de compartilhar do Evangelho.