ESTUDO AMBIENTAL CANTEIRO DE OBRAS NÃO-INDUSTRIALlicenciamento.ibama.gov.br/Rodovias/BR 116RS -...
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA
SUPERINTENDÊNCIA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ESTUDO AMBIENTAL CANTEIRO DE OBRAS NÃO-INDUSTRIAL
Aplicação: Obra de Duplicação
BR116_LOTE 4
Km 373,22 – Km 397,20
Camaquã/RS
Empreendedor: TRIER ENGENHARIA LTDA
Consultora: GEOMAC MINERAÇÃO E MEIO AMBIENTE LTDA.
Dezembro de 2012.
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GEOLOGIA E MEIO AMBIENTE
Rua: 15 de Novembro, 321 Sala 303 Centro Ijuí-RS Fone/Fax: (55) 3332 – 5353 CEP: 98700-000
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SUMÁRIO
1. SOLICITAÇÃO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO......................................................... 5
2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6
3. INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................................... 7
3.1. O Empreendedor ..................................................................................................... 7
3.2. Empresa Consultora ................................................................................................ 8
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .......................................................... 9
4.1. Objetivos .................................................................................................................. 9
4.2. Justificativas ............................................................................................................ 9
4.3. Cronograma ............................................................................................................. 9
4.4. Localização Geográfica ......................................................................................... 10
4.5. Estruturas projetadas para funcionamento dentro do canteiro ............................... 11
4.5.1. Portaria Principal ............................................................................................. 12
4.5.2. Estacionamento externo .................................................................................. 12
4.5.3. Posto de Abastecimento .................................................................................. 13
4.5.4. Refeitório ......................................................................................................... 14
4.5.5. Sanitários/vestiários ........................................................................................ 14
4.5.6. Oficina de manutenção.................................................................................... 14
4.5.7. Laboratório/Topografia .................................................................................... 14
4.5.8. Rampa de lavagem ......................................................................................... 15
4.5.9. Depósito de materiais lubrificantes e lavador .................................................. 15
4.5.10. Escritório e fiscalização 1 .............................................................................. 15
4.5.11. Estoque de materiais ..................................................................................... 15
4.5.12. Escritório/fiscalização 2 ................................................................................. 16
4.5.13. Pátio de fiscalização ...................................................................................... 16
4.5.14. Anexo ao escritório de fiscalização 2 ............................................................. 16
4.6. Máquinas e Equipamentos..................................................................................... 16
4.7. Pessoal .................................................................................................................. 16
4.8. Caracterização das Fontes de Geração ................................................................. 18
4.8.1. Efluentes Líquidos ........................................................................................... 18
4.8.2. Resíduos Sólidos ............................................................................................ 18
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4.8.3. Emissões Atmosféricas ................................................................................... 18
4.8.4. Ruídos ............................................................................................................. 19
5. RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL .............................................................. 20
5.1. Uso atual da Terra ................................................................................................. 20
5.2. Clima ..................................................................................................................... 22
5.3. Recursos Hídricos ................................................................................................. 23
5.4. Flora ...................................................................................................................... 24
5.5. Fauna .................................................................................................................... 25
5.6. Infraestrutura Pública ............................................................................................. 27
5.7. Avaliação dos Impactos ......................................................................................... 27
6. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL (PCA) ............................................................ 30
6.1. Programa de Qualidade das Águas Superficiais .................................................... 30
6.2. Programa de Monitoramento da Fauna Sinantrópica ............................................. 31
6.3. Programa de Monitoramento da Vegetação ........................................................... 33
6.4. Programa de Controle da Poluição Atmosférica..................................................... 33
6.5. Programa Ambiental para PA (Posto de Abastecimento Próprio) .......................... 34
6.6. Programa de Gestão Ambiental dos Resíduos ...................................................... 34
6.7. Programa de Comunicação Social e Segurança e Saúde dos Trabalhadores ....... 36
6.7.1. Objetivos ......................................................................................................... 36
6.7.2. Instruções Gerais ............................................................................................ 36
7. DESCOMISSIONAMENTO DO CANTEIRO .............................................................. 38
8. DOCUMENTAÇÃO ................................................................................................... 40
8.1. Anotação de responsabilidade Técnica dos Profissionais envolvidos na Elaboração,
execução e Monitoramento de Todos os Estudos Apresentados .................................. 41
8.2. Registro no Cadastro técnico Federal .................................................................... 44
8.2.1. Cadastro Técnico TRIER Engenharia Ltda ...................................................... 45
8.2.2. Cadastro Técnico Jarbas Ivan da Silva Coppeti .............................................. 46
8.2.3. Cadastro Técnico Carla Patrícia Schultz Coppeti ............................................ 47
8.3. Declaração do Proprietário do Terreno concordando com o PRAD – Plano de
Recuperação das Áreas Degradadas ........................................................................... 48
8.4. Alvará Municipal de Funcionamento do Canteiro ................................................ 49
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8.5. Alvará do Corpo de Bombeiros............................................................................ 50
8.6. Cópia do Contrato de Arrendamento/aluguel da Propriedade na qual se insere o
canteiro de Obras ......................................................................................................... 51
8.7. Certidão de Registro de Imóvel na qual se Insere o canteiro de Obras ............... 56
8.8. Registro na ANP para o Posto de Abastecimento Próprio ................................... 58
8.9. Licenças Ambientais das Empresas Terceirizadas responsáveis pela Coleta de
Destinação dos Resíduos Classe I ............................................................................... 59
8.10. Declaração do Município relativa ao Recolhimento e Destinação Final dos
Resíduos Classes II-A e II-B ......................................................................................... 60
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 61
10. ANEXOS ................................................................................................................ 63
Anexo 01 – Planta de Localização do Empreendimento e Vegetação Atual ................. 64
Anexo 02 – Planta Arranjo Geral - canteiro de obras não-industrial .............................. 66
Anexo 03 – Planta Baixa Posto de Abastecimento ....................................................... 68
Anexo 04- Planta Baixa Refeitório ................................................................................ 70
Anexo 05 – Planta Baixa Sanitários/Vestiários ............................................................. 73
Anexo 06 – Planta Baixa Oficina de Manutenção ......................................................... 76
Anexo 07 – Planta Baixa Laboratório/ Topografia ......................................................... 79
Anexo 08 – Planta Baixa Rampa de Lavagem ............................................................. 82
Anexo 09 – Planta Baixa do Depósito de Materiais Lubrificantes e Lavador ................. 84
Anexo 10 – Planta Baixa do Escritório e Fiscalização 1 ................................................ 87
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1. SOLICITAÇÃO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO
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2. INTRODUÇÃO
Este estudo ambiental de Canteiro de Obras Não-industrial foi referenciado pelo
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
através do Termo de Referência para Elaboração de Relatório de Controle Ambiental –
RCA e Plano de Controle Ambiental – PCA, referentes ao Licenciamento do canteiro de
obras não-industrial a ser utilizado na obra de duplicação da BR116 no trecho entre
Guaíba-Pelotas, trecho de contrato entre DNIT e empresa TRIER.
O procedimento está vinculado a Licença de Instalação nº 875/2012 IBAMA
concedida em 7 de agosto de 2.012 para os materiais e áreas de apoio que serão
utilizados no âmbito das obras de duplicação da rodovia.
O empreendimento será constituído por canteiro de obras com todas as estruturas
que possibilitem o pleno funcionamento e apoio a obra de duplicação da BR 116, lote 4.
O cronograma das atividades prevê que o canteiro de obras esteja em
funcionamento até o mês de dezembro de 2012.
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3. INFORMAÇÕES GERAIS
3.1. O EMPREENDEDOR
MATRIZ:
TRIER ENGENHARIA LTDA
CNPJ: 10.441.611/0001-29
Endereço: SOF/Norte, Quadra 01, Conjunto D, nº 16, Asa Norte, Brasília/DF, CEP:
70.634-140
Telefone: (61) 3465-2046
Representante legal:
Nome: José Américo Miari
Cargo: Diretor
CPF nº 056.181.506-20
Endereço: SHIS QI 09 Conj. 11 Casa 05 Brasília/DF
Telefone: (61) 3465-2046
e-mail: [email protected]
FILIAL:
TRIER ENGENHARIA LTDA
CNPJ: 10.441.611/0007-14
BR 116, Km 395, Zona Rural, Camaquã/RS, CEP: 96180-000
Telefone: (51) 3671-6777
Cadastro técnico federal: 4247906
Empreendimento: Canteiro de obras não-industrial
Profissional Responsável: Engenheiro Residente: Eduardo Amaral – CREA 85558/D-MG
CPF: 044.091.146-03
Endereço: Rua Cristovão Gomes, 916 – Apto 01- Centro Camaquã – CEP 96180-000
Telefone: (51) 3671-6777 / e-mail: [email protected]
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3.2. Empresa Consultora
A GEOMAC Geologia Mineração e Meio Ambiente é a empresa de consultoria
responsável pelas áreas de licenciamento, controle e monitoramento ambiental das
atividades de mineração da TRIER, aonde ocorrer à necessidade de extração de bens
minerais de uso e emprego na atividade de duplicação da BR116 no segmento do km
373,22 – km 397,20, bem como apoio e logística ambiental.
Os profissionais que atuaram neste projeto são os seguintes:
Jarbas I. da Silva Coppeti
Geólogo _ CREA RS 083694
CTF: 323484
Carla Patrícia S. Coppeti
Bióloga _ CRBio 17553-03
CTF: 323489
Colaboração:
Juliana Boniatti Libardoni
Bióloga _ CRBio 63192-03
Esp. Em Gestão Ambiental
Catiusa Kuchack Rosin
Estagiária de Biologia
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ
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4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
4.1. OBJETIVOS
O empreendimento canteiro de obras não-industrial no município de Camaquã é
uma necessidade para a empresa TRIER ENGENHARIA LTDA poder instalar-se e
executar a obra federal de duplicação da Rodovia BR 116, km 373,22 – km 397,20, Lote
4.
4.2. Justificativas
A TRIER é contratada pelo DNIT para realizar a obra pública federal de duplicação
da Rodovia BR116, Km 373,22 – Km397,20 no Lote 4 do processo licitatório numero
0342/2010-00, que originou o contrato TT460/2012-00. No projeto executivo do referido
projeto de duplicação consta um canteiro de obras no km 393+700, porém, optou-se por
instalar o canteiro em uma área localizada no km 395+200, no distrito industrial de
Camaquã, as margens da rodovia em uma área já utilizada para recreação em parte e
pastagem de animais em outra parte, portanto, já antropizada.
Tal área, predominantemente de pastagem, já consta de infra-estrutura de
fornecimento de água potável pela companhia de água, fato que minimizaria a instalação
de um poço profundo para alimentação do canteiro. Além disso, dotada de energização
disponível no local, facilita a instalação do mesmo. Servido ainda de rede de
telecomunicação e dados, de fácil acesso, por se tratar de uma área já urbanizada.
No local de instalação do canteiro, somente vegetação rasteira é apresentada, sem
a necessidade de nenhuma supressão vegetal, corte de árvores, tão pouco transplantes.
4.3. CRONOGRAMA
Cronograma de Instalação 1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana
Inicio da Instalação e Aterros
Montagem das Edificações
Instalações Finais e Limpeza
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4.4. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
O município de Camaquã está localizado a aproximadamente 127 km de Porto
Alegre. Sua sede está a 39m de altitude e suas coordenadas geográficas são 30°51'3,6"
de latitude Sul e 51°48'43,2" de longitude Oeste. Limita-se ao norte com São Jerônimo,
Barão do Triunfo, Cerro Grande do Sul e Sentinela do Sul, a leste com Arambaré, ao sul
com a Laguna dos Patos, e a oeste com Dom Feliciano, Chuvisca, Amaral Ferrador,
Cristal e São Lourenço. Está dividido em oito distritos: Bandeirinha, Banhado do Colégio,
Bonito, Capela Santo Antônio, Capela Velha, Pacheca, Sant’Auta e Camaquã (sede).
A principal via de acesso ao município é a BR 116 (Figura 1) pavimentada.
O canteiro de obras, será instalado pela empresa às margens da BR 116, no Km
395+200, na direção Pelotas – Porto Alegre, em área industrial do município de
Camaquã, nas seguintes coordenadas geográficas (Datum SIRGAS 2000) no centro do
canteiro:
X= 425909.6777
Y= 6586645.884
Na figura 01 apresentamos a localização do canteiro de obras da empresa através
da imagem do software gratuito Google Earth. A planta do anexo 1 apresenta a
localização do empreendimento, poligonal da propriedade e área do canteiro, bem como
residências num raio de 300m do empreendimento, núcleos urbanos, cursos d’água e vias
de acesso ao local.
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Figura 1. Mapa de localização da área do canteiro de obras não-industrial com via de acesso (traçado amarelo) a partir da área urbana do município de Camaquã.
4.5. ESTRUTURAS PROJETADAS PARA FUNCIONAMENTO DENTRO DO CANTEIRO
O Lay Out Básico do canteiro de obras da empresa TRIER é o seguinte:
Portaria principal
Estacionamento Externo
Posto de Abastecimento de Combustíveis
Refeitório
Sanitários/vestiários
Oficina de manutenção
Laboratório/Topografia
Rampa de lavagem
Depósito de materiais lubrificantes e lavador
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Escritório e fiscalização 1
Depósito de materiais
Escritório/fiscalização 2
Pátio de fiscalização 2
Anexo ao escritório de fiscalização 2
4.5.1. Portaria Principal
Edificação destinada ao controle de acesso ao pátio, dotada de 14m² construídos
aproximadamente com cancela para restringir acesso de veículos. Feita de maderite
reciclado e madeira devidamente certificada, é dotada de forro em material isolante e
telha de fibrocimento.
Cabe ressaltar que todo o projeto do canteiro, faz parte de um projeto da empresa
CANTEIRO CONTRUÇÕES RACIONALIZADAS, em madeira de reflorestamento
devidamente tratada. Todas as unidades que compões as estruturas do canteiro são
adquiridas da referida empresa.
Em anexo 2 planta localização da portaria principal.
4.5.2. Estacionamento externo
Em revestimento primário, encascalhado, o estacionamento externo se destina aos
visitantes não autorizados a entrar com veículos particulares, a fim de não haver contato
de tais veículos com os de trabalho que porventura estejam no interior do canteiro de
obras em manutenções preventivas e corretivas. Em anexo 2, planta com locação do
estacionamento externo.
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4.5.3. Posto de Abastecimento
A empresa Ipiranga irá fornecer 01 kit de abastecimento com bacia de contenção,
bomba de abastecimento e um tanque combustível com capacidade de 15 m³, conforme
modelo a seguir.
Figura 2: Modelo de tanque de abastecimento, com capacidade de 15m³, bacia de contenção e bomba de abastecimento acoplada.
Será também construído um piso impermeável como mostra a figura e com
canaletas em “U”, que direcionam os possíveis derramamentos de óleo para uma caixa
separadora de água e óleo (CSAO) em fibra, totalmente reaproveitável, já licenciada na
prefeitura. Neste local será realizado o abastecimento para evitar a contaminação do solo.
O posto de abastecimento próprio já é registrado na ANP (Agência Nacional do Petróleo)
conforme proposta elaborada pela empresa IPIRANGA. No anexo 03 Planta Baixa do
Posto de Abastecimento.
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4.5.4. Refeitório
Também construído como módulo da CANTEIRO CONSTRUÇÕES
RACIONALIZADAS, possui paredes duplas isolantes em madeira e forro. Piso em
concreto polido.
Em anexo 4, planta baixa do refeitório.
4.5.5. Sanitários/vestiários
Também construído como módulo da CANTEIRO CONSTRUÇÕES
RACIONALIZADAS, possui paredes duplas isolantes em madeira e forro. Piso em
concreto polido. Nas áreas molhadas será em alvenaria, para melhor acondionamento
para banho e etc.
Em anexo 5, planta baixa de sanitário e vestiários.
4.5.6. Oficina de manutenção
Também construído como módulo da CANTEIRO CONSTRUÇÕES
RACIONALIZADAS, possui paredes duplas isolantes em madeira e forro. Piso em
concreto armado para suportar o peso dos equipamentos que tiverem em manutenção.
Em anexo 6, planta baixa oficina de manutenção.
4.5.7. Laboratório/Topografia
Construído como módulo da CANTEIRO CONSTRUÇÕES RACIONALIZADAS,
possui paredes duplas isolantes em madeira e forro. Piso em concreto polido. Nas áreas
molhadas são em alvenaria, para melhor acondionamento para banho e etc.
Em anexo 7, planta baixa laboratório e topografia.
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4.5.8. Rampa de lavagem
Em concreto armado, será erguida do solo, com camada impermeabilizante ao seu
redor, dotada de canaleta para recolhimento de resíduos de lavagem, bem como caixa
separadora água e óleo para seus efluentes.
A rampa de lavagem de veículos e máquinas já encontra-se licenciada na
Prefeitura - Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Em anexo 8, planta baixa da rampa de lavagem.
4.5.9. Depósito de materiais lubrificantes e lavador
Também construído como módulo da CANTEIRO CONSTRUÇÕES
RACIONALIZADAS, possui paredes duplas isolantes em madeira e forro. Piso em
concreto polido.
Em anexo 9, planta baixa do depósito de materiais lubrificantes e lavador.
4.5.10. Escritório e fiscalização 1
Construído como módulo da CANTEIRO CONSTRUÇÕES RACIONALIZADAS,
possui paredes duplas isolantes em madeira e forro. Piso em concreto polido.
Em anexo planta 10, baixa do escritório e fiscalização 1.
4.5.11. Estoque de materiais
Em revestimento primário, encascalhado, se destina ao armazenamento de
materiais externos, que não necessitam de abrigo.
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4.5.12. Escritório/fiscalização 2
Antiga casa alvenaria do proprietário, com todas as dependências transformadas
em escritório.
4.5.13. Pátio de fiscalização
Pátio utilizado para fiscalização do material adquirido ou que será expedido ao
trecho da obra de duplicação.
4.5.14. Anexo ao escritório de fiscalização 2
Galpão em madeira, construído pelo proprietário da área, que será utilizado para
estoque de material e marcenaria.
4.6. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Para construção do canteiro de obras utilizaremos uma retroescavadeira,
caminhões caçamba para transporte de material, betoneira, Kombi, camionete,
automóvel,...
Para a duplicação da BR 116 a empresa contará com máquinas e veículos que não
ficarão no pátio. Somente em alguma intervenção de manutenção e lavagem. Assim, não
permanecerão no canteiro de obras.
4.7. PESSOAL
Utiliza-se para montagem além da supervisão feita pelo Engenheiro responsável e
o encarregado de montagem:
- 3 Pedreiros
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- 3 Carpinteiros
- 2 Eletricistas
- 2 Bombeiros Hidráulicos
- 9 Serventes
- 2 Pintores
Os Funcionários, engenheiros e outros técnicos da empresa, junto ao canteiro de
obras são:
- 1 Comprador
- 1 Controlador
- 1 Almoxarife
- 2 Engenheiros
- 1 Seção Técnica
- 1 Administrativo
- 1 Departamento Pessoal
- 1 Encarregado Laboratório
- 2 Laboratoristas
- 2 Aux. Laboratorista
- 2 Topógrafos
- 2 Aux. Topografia
- 4 Vigias
- 2 Servente
- 1 Copeira
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4.8. CARACTERIZAÇÃO DAS FONTES DE GERAÇÃO
4.8.1. Efluentes Líquidos
As fontes de efluentes líquidos no canteiro de obras são:
Pista de abastecimento de veículos, caminhões e máquinas – óleo diesel S1800
usado;
Sanitários: esgoto sanitário;
Copa: gordura e resíduos alimentares;
Rampa de lavagem: óleo diesel usado e detergente.
4.8.2. Resíduos Sólidos
As fontes de geração de resíduos sólidos serão:
Refeitório: resíduos alimentares e resíduos secos;
Escritório: resíduos alimentares, sanitários e resíduos secos;
Oficina: panos, estopas com resíduos de óleo usado, filtros, embalagem de
lubrificantes usadas;
Copa: resíduos alimentares e resíduos secos;
Sanitários: resíduos domésticos.
4.8.3. Emissões Atmosféricas
As fontes de geração de emissões atmosféricas são:
Veículos;
Máquinas e equipamentos;
Caminhões.
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4.8.4. Ruídos
As fontes de geração de ruídos no canteiro de obras são:
Veículos;
Máquinas e equipamentos;
Caminhões.
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5. RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL
Este estudo compilado visa conhecer a características da área onde será instalado
o canteiro de obras não-industrial da empresa TRIER, responsável pela duplicação da BR
116, Lote nº 4.
5.1. USO ATUAL DA TERRA
A área escolhida para instalação do canteiro de obras situa-se numa zona
tipicamente industrial. No local atualmente verificamos somente área de campo (potreiro)
com gramíneas em 80% do terreno para pastagem do gado e alguns indivíduos arbóreos
isolados de eucalipto. No limite sudeste do terreno verifica-se a presença de uma
residência, com pomar, vegetação exótica (paisagística) e infraestrutura de lazer, com
galpão, piscina e campo de futebol.
Figura 3: Visão parcial da área do canteiro de obras evidenciando a residência e galpão existente na porção sudoeste do terreno.
No entorno da área, observa-se terrenos com indústrias já instaladas,
principalmente o complexo de beneficiamento de arroz da marca Blue Ville.
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A área escolhida é plana e possui nos seus limites canais de drenagens,
usualmente utilizados em toda região, para escoamento das águas em direção a lavouras
de arroz. Servem para contenção do excesso pluvial, evitando alagamentos.
Figura 4: Visão geral da do local de instalação do canteiro sentido norte-sul, ao fundo BR 116, acesso a área observa-se os silos de estocagem de grãos da Blue Ville.
Figura 5: Visão geral da área do canteiro, direção SW/NE, evidenciando também o canal de drenagem existente no limite da propriedade, típico em toda região do município de Camaquã/RS.
No entorno da área verificamos a presença de várias indústrias, como:
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- SANTA LÚCIA ALIMENTOS SA - Indústria de beneficiamento de arroz (Blue Ville);
- VITROLAINE – Esquadrias de PVC, alumínio e Vidro Temperado
- IMPREGNA – Usina de tratamento de Madeiras Ltda.
- CAMPO DE PASTAGEM.
5.2. CLIMA
O município de Camaquã encontra-se entre os paralelos 30°S e 32°S e está a
cerca de 48 km do oceano Atlântico, à margem direita da Laguna dos Patos. Esta posição
geográfica, associada a um relevo plano e inferior a altitudes de 30m (exceto os espigões)
proporciona uma homogeneidade na distribuição da maioria dos elementos climáticos no
município (INCRA, 2007).
O clima na região de Camaquã é classificado como Cfa (classificação de Köeppen,
1948), subtropical úmido a sub-úmido com precipitações razoavelmente uniformes,
variando de 1200 a 1600 mm ao ano, sendo a média mínima de 89 – 98 mm (junho,
agosto e dezembro) e a média máxima de 156 mm (fevereiro). Os picos de chuvas, no
entanto, concentram-se em outubro (primavera), com 170 mm e em fevereiro (verão), com
156 mm. Estima-se que a evaporação esteja em 1.106 mm.
Apresenta temperaturas médias anuais superiores a 18,8ºC, sendo as
temperaturas médias mínimas de 14ºC de junho a agosto e médias máximas de 23,6°C
de dezembro a fevereiro (CUNHA et. al., 2000).
As enchentes ocorridas em Camaquã caracterizam-se pelo alto nível pluviométrico
alcançado num curto espaço de tempo, ocasionando alagamentos e inundações. O
fenômeno “El Niño” está associado às essas grandes enchentes.
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Figura 6: Mapa climático do RS. Fonte:Inventário Florestal Contínuo,2001.
5.3. RECURSOS HÍDRICOS
A rede hidrográfica tem, como principais drenos naturais, o rio Camaquã, localizado
na extremidade sul, sendo um divisor da área e responsável pela água de irrigação de
suas várzeas; e o arroio Sutil e suas nascentes, localizado na extremidade norte, também
divisores da área e provedores de água para a irrigação. Ao norte, o arroio Velhaco é o
principal dreno natural e limita o município. O escoamento central das águas com controle
local são os arroios do Duro e Geraldino (Cunha et. al., 2000).
A rede de drenagem do município apresenta um padrão predominantemente
dendrítico e pertencem à bacia hidrográfica do rio Camaquã (L030), à região hidrográfica
do Litoral, de acordo com o Departamento de Recursos Hídricos (DRH) do Estado do Rio
Grande do Sul.
Ao longo dos cursos d’água secundários ocorrem muitos canais de irrigação, em
função da orizicultura, uma das principais atividades econômicas da região.
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Na área requerida encontramos canais de drenagem (foto 3), que drenam seu
fluxo, nos limites do terreno a oeste em direção ao Canal Santa Bárbara que está distante
uns 440m da propriedade. Também há presença de um pequeno “açude” de 84m² na
porção sudoeste, junto à entrada principal do canteiro de obras (Planta anexo 2).
5.4. FLORA
A região apresenta estrutura florística e faunística característica de ambientes
alterados de campos limpos, pois se desenvolvem ao longo da região fitogeográfica das
formações pioneiras e da savana, situada na Planície Costeira.
O município de Camaquã está inserido no Bioma Pampa e possuía originalmente
51,5% de Áreas de Formações Pioneiras e 48,5% de Floresta Estacional Semidecidual,
(HASENACK & CORDEIRO, 2006). As Áreas de Formações Pioneiras deste município
têm influência fluvial ou lacustre, enquanto que a Floresta Estacional Semidecidual é do
tipo Montana, Submontana ou Aluvial. As formações florestais encontram-se na região
norte, noroeste e sudoeste do município. A paisagem do município caracteriza-se pela
formação de um gradiente de vegetação, com o predomínio de formações pioneiras
(remanescentes de floresta de restinga e vegetação herbácea) sobre cordões arenosos a
leste, na borda da Laguna dos Patos, e predomínio de campos arenosos e florestas
ciliares nas porções continentais.
No levantamento a campo através do método do caminhamento, podemos verificar
que a área onde será instalado o canteiro de obras da TRIER é predominante a
vegetação herbácea, ou seja, gramíneas para pastoreio do gado. Inclusive o antigo dono
da área possuía cabeças de gado no local. Espécies arbóreas foram encontradas
somente na área mais residencial, principalmente indivíduos e espécies exóticas
utilizadas no paisagismo do local, bem como árvores frutíferas (pequeno pomar).
A residência, bem como galpão serão preservados e constituirão escritório e anexo
ao escritório, conforme layout da área Planta no anexo 02.
No centro da propriedade, próximo a cerca, passa um canal de drenagem e onde
há um pequeno açude onde encontramos indivíduos arbóreos da espécie exótica
eucalipto (Eucalyptus sp.).
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Predomina nesta área do canteiro de obras a fisionomia de campo, onde a
vegetação campestre nativa é composta por diversas espécies, entre as quais existem
muitas utilizadas como alimento pelos herbívoros, ou seja, são forrageiras. Estas espécies
forrageiras são utilizadas tanto pela fauna nativa, existente em locais próximos, quanto
pelos herbívoros domésticos (bovinos existentes na propriedade). O fato das espécies
nativas servirem como alimento aos animais dá a esta vegetação um caráter de pastagem
sendo então denominada pastagem nativa. A pastagem nativa no canteiro de obras
apresenta-se constituída por grama forquilha (Paspalum notatum), Paspalum paspaloides,
bem como grama-boiadeira (Leersia hexandra) nas áreas mais úmidas, junto aos canais.
Também observou-se espécies mais arbustivas como caraguatá (Eringium horridum) e
maria-mole (Senecio brasiliensis).
A área onde está presente a pastagem nativa e típica de campo úmido, onde
geralmente apresentam maior crescimento de pasto e espécies de melhor qualidade
forrageira como a grama do banhado (Ischaemum minus), presente na área.
No anexo 01 podemos observar pela imagem do Google Earth a vegetação
presente no local de instalação do canteiro de obras.
5.5. FAUNA
A metodologia utilizada para a realização dos levantamentos foi à observação em
toda área através de transecto com tamanho e 40x94m. Os animais numa determinada
"faixa" são avistados e devidamente contados. Esta "faixa", de forma retangular, possui
uma largura pré-determinada (40m) e o transecto percorrido para realização do censo
está situado no meio dela, dividindo a área em duas partes com a metade da largura da
faixa original (20m). Todos os animais presentes em ambos os lados do transecto, e que
se encontrem dentro da área pré-determinada foram contados, enquanto que aqueles fora
destes limites foram ignorados (TERBORGH et al., 1990). A identificação do animal é
baseada em observação clara e direta.
CABRERA & WILLINK (1980) descrevem esta região como pertencente à Província
Biogeográfica Pampeana e a característica básica da fauna desta região está na
presença de espécies típicas de formações abertas. A relevância do enfoque sobre
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mamíferos (mastofauna) reside no fato de serem espécies especialmente sensíveis e
grandemente afetadas pelos processos de perda e alteração de hábitat (Robinson &
Redford, 1986; Terborgh, 1992; Cuarón, 2000). Entre eles, as principais ameaças
relacionam-se à fragmentação de habitats campestres e florestais por uso e expansão
agropecuária, caça ilegal e atropelamentos.
A fauna possivelmente existente na área do empreendimento apresenta baixa
densidade e pouca diversidade, por ser um ambiente altamente alterado e muito próximo
ao distrito industrial do município.
Em ambos os lados do entorno da propriedade encontramos um capão de árvores
nativas, consorciado com eucaliptos, que beneficiam a permanência de animais silvestres.
Perto das indústrias, galpões e residências podemos encontrar os animais sinantrópicos,
em função da área industrial.
A fauna neste local encontra-se dispersa junto aos fragmentos de mata, bem como
nas áreas úmidas e arroios, devido à maior variabilidade de alimento e hábitat.
Não foram encontradas espécies constante da lista das ameaçadas de extinção
dentro da propriedade.
As espécies de animais registradas, com base na metodologia utilizada foram:
Espécie Nome popular Habitat Registro Grau de
ameaça
Cavia aperea preá/pereá Campo V + R ------
Myocastor coypus ratão-do-banhado Área Úmida R -----
Conepatus chinga zorrilho Campo P + R -----
Vanellus chilensis quero-quero Campo V -----
Furnarius rufus João-de-barro Diversas áreas V ----
Physalaemus biligonigerus Rã Área úmida R -----
Hyla pulchella pulchella Perereca Drenagem R
Pitangus sulphuratus Bem-te-vi Área aberta V -----
Egretta thula Garça Área úmida R -----
Liophis sp Cobra Área úmida R -----
Columba livia Pomba Área aberta V -----
Quadro 1: Lista de espécies registradas para o Canteiro de obras da empresa TRIER. Camaquã/RS. R = relatos; P = pegadas;V= visualização
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5.6. INFRAESTRUTURA PÚBLICA
Não existem hospitais, escolas ou outros aparelhos públicos na área de influência
do empreendimento.
As infraestruturas mais próximas em linha reta são:
Posto de Saúde Municipal Carvalho Bastos – 1200m
Escola Estadual de Ensino Fundamental Ver. José Adão de Assis Barbosa – CIEP
– 1370m.
5.7. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
A construção civil causa muitos impactos ao meio ambiente, principalmente face à
grande utilização de matérias-primas não renováveis, grande consumo energético e
expressiva geração de resíduos (LORDSLEEM JR. & PETRONIO, 2011).
Nesses últimos anos, existe uma tendência cada vez maior da inserção de
parâmetros de sustentabilidade em obras rodoviárias, como forma de minimizar os
impactos ambientais e aumentar a competitividade das empresas do setor, além da
importante contribuição no que diz respeito ao bem estar da sociedade.
Os canteiros de obras consistem na infraestrutura básica necessária para a
demanda de obras de engenharia previstas. Compreendem instalações administrativas
(escritórios, oficinas, postos de abastecimento, etc.), instalações de produção (carpintaria,
laboratórios e outros equipamentos), instalações comunitárias (vestiários, refeitórios,
sanitários, etc.) e instalações industriais (depósitos).
Neste trabalho não foi realizado matriz de impactos, mas utilizando a metodologia
“Ah doc” elencamos os impactos usualmente ocorrem na implantação de canteiros de
obras não-industriais de obras rodoviárias, levando em conta a área escolhida para
instalação, assim objetivando os impactos e as medidas que deverão ser tomadas para
prevenção e mitigação destes impactos.
A instalação, operação e desmobilização de canteiros de obras podem causar
alterações na qualidade da água superficial e subterrânea, efeitos sobre o solo como
processos erosivos e assoreamento, impactos sobre a flora e fauna, geração de
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efluentes, proliferação de vetores e doenças, alterações no quadro demográfico e
acidentes. Baseado em Cardoso (2006), os impactos ambientais mais encontrados,
devido à instalação do canteiro de obras da empresa TRIER são:
No meio físico - solo:
Alteração das propriedades físicas pelo decapeamento, construção de acessos e
trânsito de máquinas;
Contaminação química;
Indução de processos erosivos;
Compactação do solo.
No meio físico - ar:
Deterioração da qualidade do ar pela emissão de gases e material particulado;
Poluição sonora.
No meio físico - água:
Alteração da qualidade de águas superficiais;
Alteração dos regimes de escoamento;
No meio antrópico - trabalhadores:
Alteração das condições de saúde;
Alteração das condições de segurança.
No meio antrópico - vizinhança:
Alteração da qualidade paisagística;
Incômodo para a comunidade;
Alteração no tráfego local;
Interferência na drenagem urbana;
No meio biótico – fauna:
Interferência na fauna local, ruído emitido das máquinas afugenta os animais;
Risco de acidentes com animais sinantrópicos;
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Risco de ocorrência de afugentamento da avifauna e de perda de habitats como
ninhos;
Aumento na pressão da caça.
No meio biótico – flora:
Remoção da vegetação rasteira, indivíduos arbóreos isolados para limpeza da
área;
Alteração da dinâmica dos ecossistemas locais;
Perda de espécies vegetais típicas da região;
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6. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL (PCA)
O Plano de Controle Ambiental são os procedimentos a serem adotados pela
empresa TRIER, durante as atividades de operação de seu canteiro de obras visando
minimizar os impactos anteriormente elencados, para as atividades exercidas na área do
empreendimento.
Os programas de controle ambiental que serão adotados pela empresa TRIER são:
6.1. PROGRAMA DE QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
Este Programa inclui avaliar e caracterizar a qualidade das águas superficiais,
inclusive as drenagens ocorrentes nos limites da área do canteiro de obras que está
sendo instalado. O monitoramento de cursos d'água na fase de implantação e operação
visa acompanhar as possíveis alterações na qualidade da água em função das obras.
O programa também contempla a água utilizada para consumo humano e rampa
de lavagem de veículos.
Os sistemas de drenagens dos canteiros de obras deverão ser dimensionados de
forma que seus elementos (valas, canaletas, áreas de infiltração, volumes de retenção)
não comprometam a drenagem superficial existente na área por bloqueios ou contribuição
excessiva de águas.
Quanto aos lançamentos dos efluentes, estes passarão pelo sistema de fossa
séptica e filtro anaeróbico em PVC aproveitáveis, que lançarão o efluente nas áreas de
drenagem em acordo a resolução Nº 128 /2006 que dispõe sobre a fixação dos padrões
de efluentes líquidos para fontes de emissão que lancem seus efluentes em águas
superficiais no Estado do Rio Grande do Sul.
Para monitoramento da qualidade da água superficial na área do canteiro de obras
serão realizadas coletas de água em pontos pré-determinados, para verificar se os
parâmetros escolhidos de monitoramento estão de acordo com o padrão da norma.
Os parâmetros de análise da água superficial de acordo com a Portaria FEPAM
043/2009 e Resolução CONSEMA Nº 128/2006, que dispõe sobre normas e
procedimentos para controle de emissões de efluentes líquidos são os seguintes: pH,
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temperatura do ar, temperatura do efluente, DQO, óleos e graxas, fenóis total, sólidos
sedimentáveis, coliformes fecais e totais e vazão.
A periodicidade de coleta é semestralmente, tendo então ao término da obra,
aproximadamente 4 coletas realizadas.
Os pontos de coleta estão locados na planta do anexo 01.
6.2. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA FAUNA SINANTRÓPICA
O monitoramento da fauna sinantrópica na área de influência do empreendimento é
necessário para verificar os efeitos do empreendimento (canteiro de obras) sobre os
animais da região e as possíveis alterações quantitativas e qualitativas da fauna local.
O programa permitirá acompanhar as alterações na fauna que formarão uma nova
condição ambiental no local do empreendimento. A partir do presente programa poderá se
propor medidas de manejo, controle e fiscalização com relação à fauna local. Ainda tem
importante função na identificação de eventuais impactos sobre a fauna não previstos
neste estudo.
No caso dos animais sinantrópicos que podem causar algum dano à saúde
humana (animais peçonhentos e vetores), o programa justifica-se por fatores ecológicos,
relacionados à saúde pública, já que o canteiro estará operará com muitos funcionários de
todas as regiões. Ainda com relação à saúde pública, existe também a necessidade de
minimizar a probabilidade de ocorrência de acidentes com animais peçonhentos, na área
do canteiro de obras, em função da grande movimentação na área.
A empresa TRIER irá contratar empresa terceirizada para realização deste
trabalho, sob supervisão do engenheiro de segurança e biólogo. Esta empresa deverá
possuir alvará, licença e autorização de funcionamento emitido pela ANVISA e outros
registros legais.
O canteiro de obras está situado próximo a área industrial, com empresas de
beneficiamento de madeira e beneficiamento de arroz em seu entorno. Existe nos
arredores a presença de vegetação arbórea nativa e em seus limites canais de drenagem,
que podem abrigar a fauna sinantrópica.
A fauna sinantrópica nociva possivelmente existente no local são os:
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a) roedores (Rattus rattus - rato de telhado ou rato preto, Mus musculus -
camundongos e Rattus norvegicus - ratazanas de esgoto)
b) Escorpiões
c) Moscas
d) Baratas
e) Pulgas
f) Morcegos
g) Carrapatos
h) Cupins
O Controle da fauna sinantrópica nociva será baseado na instrução normativa
IBAMA n.º 109, de 3 de agosto de 2006.
O monitoramento da fauna sinantrópica terá caráter preventivo sobre os fatores
ambientais e será trabalhado utilizando o termo “os 4 As” (AAAAA). Essa denominação
faz referência as diversas ações de caráter prático que possam minimizar e impedir que a
fauna entre em contato com:
1) Alimento
2) Água
3) Abrigo (eventuais)
4) Acesso (a esses abrigos ou tocas)
O monitoramento será realizado em todo canteiro de obras, registrando em
planilhas os dados para controle de todas as dependências do canteiro, principalmente os
locais que oferecem condições para esses animais.
De posse desses registros a empresa poderá tomar as providências cabíveis,
evitando assim problemas a saúde dos trabalhadores.
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6.3. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA VEGETAÇÃO
O programa de monitoramento da fauna busca reduzir a probabilidade de ocorrer
supressões de recursos florísticos não necessários por parte dos empregados da obra..
Para o monitoramento da vegetação da obra será realizado as seguintes ações:
a) assim como para a fauna, a vegetação existente na área do empreendimento é
monitorada através da coleta de informações fitossociológicas, fenológicas e ecológicas
das espécies ocorrentes no terreno.
b) proibir a supressão de qualquer espécie vegetal arbórea sem a previa autorização do
responsável técnico;
c) monitorar o decapeamento da área para construção do canteiro (obras civis), retirando
as plantas herbáceas e o solo orgânico e armazenando em local determinado, para
posterior utilização na recuperação da área;
6.4. PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
O programa de controle da poluição visa garantir o padrão de qualidade do ar das
áreas sob influência direta do canteiro de obras.
Meta: Reduzir ao mínimo a emissão de poluentes atmosféricos, relacionados com
material pulverulento e CO, reduzindo ao mínimo a emissão de poluentes atmosféricos ao
longo do canteiro de obras, pelo trânsito de máquinas.
Procedimentos:
− Aspergir periodicamente com água ao longo dos acessos internos não pavimentados
evitando a emissão de material particulado;
− Recobrir o material a ser transportado com lona e/ou umectação do mesmo, quando
possível;
− Realizar as manutenções periódicas das condições mecânicas das máquinas,
equipamentos e veículos do canteiro de obras;
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6.5. PROGRAMA AMBIENTAL PARA PA (POSTO DE ABASTECIMENTO PRÓPRIO)
O programa de monitoramento da área de abastecimento de máquinas, veículos e
caminhões constará de uma rotina de atividades, que previnem a ocorrência de impactos
sobre o solo e a água, decorrentes da atividade de abastecimento.
Elencamos as ações diárias para o PA:
1) Não será permitido o abastecimento de veículos e máquinas fora do piso
impermeável, com drenagem conectada a caixa separadora de água e óleo
(CSAO);
2) Somente um funcionário será responsável pelo abastecimento das máquinas,
evitando assim, acidentes e derrames durante as operações de abastecimento, por
pessoa não habilitada;
3) Será realizada limpeza e manutenção periódica (quinzenalmente) das caixas
separadoras de água e óleo;
4) Quando houver derramamento de combustível, isolar o local colocando areia, para
evitar que a contaminação se espalhe. Retirar este material do solo e colocar em
bombonas fechadas até o envio para destino final correto;
5) A empresa contratada (IPIRANGA) fará manutenção do tanque instalado, bem
como funcionamento da bomba de combustível.
6.6. PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DOS RESÍDUOS
Todos os efluentes que serão gerados na área do canteiro de obras terão seu
acondicionamento, processamento, transporte e disposição final planejados, evitando a
contaminação dos recursos naturais.
As ações efetivas do programa de gestão dos resíduos são basicamente:
1) Manter em áreas diversas do canteiro recipientes para deposição de resíduos,
preferencialmente separando cada material: recicláveis (papel, metal e plástico e
orgânicos).
2) Treinamento rápido dos funcionários, colocando folders em locais estratégicos;
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3) Colocação de containers na área da oficina, em local fechado e coberto, para
coleta e armazenamento provisório de embalagens de óleos lubrificantes usadas,
filtros, panos e estopas. Devem ser segregados e destinados às empresas
especializadas neste tipo de tratamento de destino final;
4) Containers pequeno para armazenamento de lâmpadas fluorescentes;
5) Caixa pequena para armazenamento de pilhas;
6) Conduzir de forma a preservar, sempre, caminhos para as águas superficiais,
evitando a formação de áreas alagadiças nos áreas do canteiro;
7) Não lançar, sob qualquer hipótese, esgotos de qualquer natureza nos cursos
d’água ou em Áreas de Preservação Permanente – APP;
8) Disposição de caixas separadoras de óleos e graxas e de retenção de sedimentos
nas rampas de lavagem e oficinas para evitar derramamentos de óleos, graxas,
combustíveis, cimento, substâncias tóxicas em geral nos sistemas de drenagem;
9) Instalação de equipamentos sanitários e fossas sépticas, caixas de gorduras nos
laboratórios e oficinas e instalações sanitárias de campo com banheiros químicos
nas frentes de trabalho, de acordo com a normatização legal aplicável;
10)Oficinas e almoxarifados com pisos impermeáveis de cimento ou concreto e calhas
de drenagem, sendo encaminhada para dispositivos de separação de óleos e
graxas e caixas retentoras de sedimentos;
11) Acondicionamento dos resíduos de óleos e graxas, coletados na área do canteiro,
devem ser acondicionados em tambores e retirados e transportados por empresas
especializadas neste tipo de disposição;
12) Instalação de unidades de tratamento com tanques sépticos seguidos de filtros
anaeróbios, e apresentam eficiência esperada de até 95% na remoção de DBO5,
possibilitando assim a disposição do efluente em águas de superfície, conforme a
norma NBR 7229; NBR 13969.
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6.7. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES
As instalações dos canteiros de obras deverão ser dotadas de recursos e requisitos
que garantam respeito ao meio ambiente e condições satisfatórias de segurança, higiene
e conforto a todos os colaboradores envolvidos na execução dos serviços.
6.7.1. Objetivos
O objetivo deste programa é reduzir os riscos e atenuar as consequências de
acidentes, assegurando condições necessárias à preservação da saúde dos
trabalhadores das obras, tanto na etapa de construção do canteiro como na de operação
do mesmo.
Nas atividades relacionadas às obras rodoviárias os trabalhadores estão sempre
submetidos a riscos diversos. As constantes operações, tais como: movimentação de
máquinas e veículos pesados, nos serviços referentes a terraplenagem, pavimentação,
construção de pontes e viadutos, e a própria condição de trabalho.
Este programa propõe uma série de medidas visando dotar os canteiros de
equipamentos de saúde, quando se aplicar, além de orientar a empresa no sentido de
implementar medidas que previnam a ocorrência de acidentes de trabalho.
6.7.2. Instruções Gerais
A implementação de sistema de monitoramento direcionado à saúde e a segurança
do trabalho, com medidas de caráter essencialmente preventivo e de atendimento
emergencial às vitimas de acidentes de trabalho, bem como à prevenção de doenças
ocupacionais, poderá contribuir significativamente para a redução do número de acidentes
e de casos de moléstias provocadas pelo desempenho das funções na área do canteiro
de obras.
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Procedimentos:
Instalação de um espaço no canteiro de obras, com as condições necessárias para
prover os primeiros socorros aos trabalhadores, de acordo com a legislação do
Ministério do Trabalho;
Implantação de um sistema para realização antecipada e periódica de exames
médicos, para monitorar a ocorrência de doenças ocupacionais;
Água potável em quantidade correspondente ao necessário, bem como,
dispositivos de esgotos sanitários, como fossas sépticas, sumidouros ou filtros, de
acordo com as NBRs. Foi previsto lavatório para cada grupo de 10 pessoas,
equipado com recursos mínimos de higiene;
Exigência do uso contínuo dos Equipamentos de Proteção Individual – EPIs tais
como, capacetes e roupas apropriadas;
Colocação de placas de sinalização de orientação aos colaboradores;
Determinação de áreas de acesso restrito e suas implicações em termos de
medidas de segurança adicionais;
Implantação de sinalização interna de segurança, mantendo segregada a área de
escritórios e de circulação intensa de veículos;
Disponibilização aos funcionários, no canteiro de obras de área de lazer
(refeitório), os quais geram efeitos positivos sobre as condições físicas e psíquicas
do homem, tendo em vista a condição de confinamento a que estes ficam
submetidos, principalmente os funcionários advindos de outras regiões do país;
Está em fase de elaboração os programas PPRA, PCMAT e PCMSO por
profissional habilitado da empresa TRIER ENGENHARIA. Os mesmos serão
apresentados ao IBAMA em complementação a este processo.
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7. DESCOMISSIONAMENTO DO CANTEIRO
Toda a infraestrutura construída para dar suporte à obra de duplicação, do canteiro
de obras será removida e o terreno deverá ser recuperado atendendo ao máximo suas
características iniciais, salvo se houver alguma destinação futura para a área e seus
equipamentos implantados.
Como a Construção Racionalizada trata-se de uma construção de montagem de
módulos, as estruturas vêem da fábrica desmontada e são somente montadas na área em
questão. Faz-se uma fundação em radier, contínua, e em seguida erguem-se os painéis
de fechamento bem como as tesouras do telhado. Na sequência, utilizando-se uma
retroescavadeira, são inseridos os ripamentos bem como as telhas de fibrocimento. Após
coberto o módulo, faz-se a instalação hidráulica e elétrica, que passam pelo piso,
posteriormente concretado e polido.
Após o polimento, são inseridos os forros em material isolante, bem como as
divisórias internas e acessórios, como janelas, portas, rede elétrica e de dados.
Tudo montado conforme projeto tipo, devidamente certificado e aprovado pelas
normas vigentes para construções provisórias. A utilização desse tipo de construção
facilita e minimiza a geração de resíduos de construção (RCC) uma vez que tal
construção será desmontada e reaproveitada em outro local, com as devidas reformas.
Para a recuperação da área, será retirado o concreto do piso e este reaproveitado
após britagem para novo piso, entrando como agregado. Será feita remoção de entulhos
em geral, enviando para local devidamente licenciado para essa finalidade. Regularização
da topografia e drenagem superficial, procedendo à limpeza geral de todos os
componentes do sistema de drenagem superficial, inclusive remoção dos componentes
de drenagem provisórios.
Haverá retirada de cercas, portões, cartazes e demais sinalizações e as fossas
sépticas que foram construídas lacradas ou preenchidas em camadas, até seu aterro
final.
Realizar-se-á inspeção final dos sistemas de tratamento de efluentes sanitários e
inspeção de áreas de lavagem de máquinas e equipamentos, de estocagem e
manipulação de combustíveis, óleos e graxas, visando a identificar contaminações do solo
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e águas incluindo raspagem e remoção para local ou empresa autorizada de eventuais
solos contaminados. Em casos considerados mais graves, poderá ser necessária
investigação de contaminação com base em programa de amostragem e análise de solos
e água subterrânea.
Após a recuperação ambiental de toda área do canteiro de obras, esta será
devolvida ao proprietário, devidamente recuperada, para torná-la novamente área de
pastagem. Isto implica em recuperação solo (descompactação e aeração), deixando
pronto para semeadura da pastagem.
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8. DOCUMENTAÇÃO
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8.1. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA
ELABORAÇÃO, EXECUÇÃO E MONITORAMENTO DE TODOS OS ESTUDOS APRESENTADOS
Segue Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos profissionais envolvidos
na elaboração do estudo ambiental do Canteiro. A ART dos profissionais responsáveis
pela execução e monitoramento será apresentado ao IBAMA após contratados, visto que
a empresa TRIER ainda não contratou empresa para este fim.
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Art Jarbas
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ART Carla
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8.2. REGISTRO NO CADASTRO TÉCNICO FEDERAL
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8.2.1. Cadastro Técnico TRIER Engenharia Ltda
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8.2.2. Cadastro Técnico Jarbas Ivan da Silva Coppeti
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8.2.3. Cadastro Técnico Carla Patrícia Schultz Coppeti
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8.3. DECLARAÇÃO DO PROPRIETÁRIO DO TERRENO CONCORDANDO COM O PRAD – PLANO DE
RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS
O termo de concordância da proprietário será apresentado de forma complementar
a este processo, caso o IBAMA exija, visto que o contrato de locação com o proprietário
do terreno (item 8.5), clausula Quarta, parágrafo único contempla a responsabilidade da
TRIER pela recuperação de qualquer consequência decorrentes da instalação do canteiro
de obra.
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8.4. ALVARÁ MUNICIPAL DE FUNCIONAMENTO DO CANTEIRO
A TRIER Engenharia irá apresentar o Alvará Municipal de Funcionamento do
Canteiro após a P.M. de Camaquã aprovar os projetos civis, que deve ser concedido em
breve.
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8.5. ALVARÁ DO CORPO DE BOMBEIROS
O alvará do Corpo de Bombeiros só será expedido quando do término de
instalação do canteiro de obras. Deste modo, após a liberação da licença e construção do
canteiro, a empresa TRIER poderá solicitar o alvará e enviar cópia do documento e este
órgão ambiental.
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8.6. CÓPIA DO CONTRATO DE ARRENDAMENTO/ALUGUEL DA PROPRIEDADE NA QUAL SE
INSERE O CANTEIRO DE OBRAS
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8.7. CERTIDÃO DE REGISTRO DE IMÓVEL NA QUAL SE INSERE O CANTEIRO DE OBRAS
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8.8. REGISTRO NA ANP PARA O POSTO DE ABASTECIMENTO PRÓPRIO
O registro da Agência Nacional do Petróleo (ANP) será enviado quando a empresa
TRIER instalar o tanque de combustível , conforme contrato de locação e fornecimento de
óleo diesel da empresa IPIRANGA SA. A proposta contempla o fornecimento do tanque
aéreo com capacidade para 15m³ de combustível, com registro na ANP. Após o
recebimento deste documento será enviado uma cópia a este órgão ambiental (IBAMA).
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8.9. LICENÇAS AMBIENTAIS DAS EMPRESAS TERCEIRIZADAS RESPONSÁVEIS PELA COLETA DE
DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS CLASSE I
A empresa TRIER ainda não instalou o canteiro de obras, portanto não está
operando. A TREIR esta em contato com empresas da região que coletam Resíduos
Classe I, para contrato de prestação de serviço de recolhimento e disposição final
adequada.
Após firmar contrato com empresa especializada na coleta, a TRIER enviará ao
IBAMA cópia do contrato e das Licenças Ambientais.
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8.10. DECLARAÇÃO DO MUNICÍPIO RELATIVA AO RECOLHIMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DOS
RESÍDUOS CLASSES II-A E II-B
A empresa TRIER ainda não recebeu documentação pertinente ao recolhimento e
destinação final dos Resíduos Classes II-A e II-B. Salientamos que o município possui
sistema de Coleta Seletiva, aterro sanitário e recentemente elaborou o Plano Municipal de
Gerenciamento Integrado dos Resíduos do Município de Camaquã/RS, bem como
Programa Municipal de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil. Portanto, tendo
posse da declaração, a empresa poderá armazenar e dar destino correto aos resíduos do
canteiro de obras.
Esta documentação será entregue ao IBAMA tão logo a empresa recebe do órgão
municipal.
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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENCKE, GLAYSON ARIEL. Lista de referência das aves do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 2001.104p. (Publicações Avulsas FZB, n.10)
CABRERA, A.L.; WILLINK, A. Biogeografia da América Latina. 2ed. Washington, OEA. 1980, 122p.
CARDOSO, F. F.; ARAUJO V.M. Redução de impactos ambientais do canteiro de obras. In: Projeto Tecnologia para Construção Habitacional mais Sustentável: Inovações Tecnológicas. São Paulo: USP, 2006. CONAMA. 2006a. Resolução CONAMA 387/2006. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res06/res38706.pdf >. Acesso em 17 de novembro de 2012. CONAMA. 2006b. Resolução CONAMA 371/2006. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res06/res37106.xml>. Acesso em 17 de novembro de 2012. CUNHA, N. G. da.; SILVEIRA, R. J. C. da; MENDES, R.G; SILVA, M.G; PEREIRA, M.R; Estudo dos solos do município de Camaquã-RS. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2000. 98p. (Embrapa Clima Temperado. Circular Técnica, 18). EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília, EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Solos/SPI. 1999, 421 p.. FONTANA, C.F., BENCKE, G.A.; REIS, R.E. (eds). Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Edipucrs, 2003. GARCIA, E. N. 2005. Subsídios à conservação de campos no Norte da Planície costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. Tese de doutorado. Porto Alegre. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. HASENACK, H.; CORDEIRO, J.L.P. (org.). Mapeamento da cobertura vegetal do Bioma Pampa.Porto Alegre, UFRGS Centro de Ecologia. 30 p. (Relatório técnico Ministério do Meio Ambiente: Secretaria de Biodiversidade e Florestas no âmbito do mapeamento da cobertura vegetal dos biomas brasileiros), 2006. IBGE, 1986. Folha SH. 22 Porto Alegre e parte das Folhas SH.21 Uruguaiana e SI.22 Lagoa Mirim. Rio de Janeiro, IBGE. (Levantamento de Recursos Naturais, v. 33). IBGE. 2006a. Divisão territorial em 2006. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. acessado em 29/09/2006. IBGE. 2006b. Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA. Disponível em: <www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em 16/11/2012.
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INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA. Superintendência Regional do Rio Grande do Sul – SR/11: Núcleo de Meio Ambiente e Recursos Naturais. Projeto de Assentamento Boa Vista. CAMAQUÃ/RS. 2007. IPAGRO. Atlas agroclimático do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, IPAGRO Seção de Ecologia Agrícola. 3 v. 1989. KÖPPEN, W. Climatologia. Fondo de Cultura. 1948. p. 152-192. LORDSLEEM JR.& LIMA, P.E. Canteiros de obras com menor impacto ambiental: avaliação baseada no referencial AQUA. Teoria e Prática na Engenharia Civil, n.18, p.39-48, Novembro, 2011. SA/RS. Zoneamento agrícola. Porto Alegre, Secretaria da Agricultura. 1978. 299 p. SCP/RS. 2005. Atlas sócio-econômico do Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em: http://www.scp.rs.gov.br/atlas/atlas.asp?menu=467, acessado em 29/10/2012. SANTOS, MIGUEL BERBARDINO DOS. Algumas contribuições ao Projeto Para Viver de Bem com os Bichos (PVBB) enfoque: fauna sinantrópica. Tese de doutorado USP. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. 2010.154p. il. SEMA. 2002. Lista das espécies da flora ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul. Disponível em http://www.sema.rs.gov.br/sema/html/pdf/especies-ameacadas.pdf >, acessado em 16/11/2012. RAMBO, B. S. J. A fisionomia do Rio Grande do Sul, 2a. Porto Alegre: Ed. Livraria Selbach. 1956. 456p. TERBORGH, J.; S.K. ROBINSON; T.A. PARKER III; C.A. MUNN & N. PIERPONT. 1990. Structure and organization of an Amazonian forest bird community. Ecological Monographs, Washington, 60 (2): 213-238
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10. ANEXOS
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ANEXO 01 – PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E VEGETAÇÃO ATUAL
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ANEXO 02 – PLANTA ARRANJO GERAL - CANTEIRO DE OBRAS NÃO-INDUSTRIAL
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ANEXO 03 – PLANTA BAIXA POSTO DE ABASTECIMENTO
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ANEXO 04- PLANTA BAIXA REFEITÓRIO
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ANEXO 05 – PLANTA BAIXA SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS
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ANEXO 06 – PLANTA BAIXA OFICINA DE MANUTENÇÃO
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ANEXO 07 – PLANTA BAIXA LABORATÓRIO/ TOPOGRAFIA
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ANEXO 08 – PLANTA BAIXA RAMPA DE LAVAGEM
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ANEXO 09 – PLANTA BAIXA DO DEPÓSITO DE MATERIAIS LUBRIFICANTES E LAVADOR
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ANEXO 10 – PLANTA BAIXA DO ESCRITÓRIO E FISCALIZAÇÃO 1
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