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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Simone De Conto ESTUDO COMPARATIVO DE APTIDAO FislCA ENTRE 0 SEXO MASCULINO E FEMININO DE CRIANCAS PRE- PUBERES Curitiba 2006

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Simone De Conto

ESTUDO COMPARATIVO DE APTIDAO FislCA ENTRE 0SEXO MASCULINO E FEMININO DE CRIANCAS PRE-

PUBERES

Curitiba2006

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Simone De Conto

ESTUDO COMPARATIVO DE APTIDAO FislCA ENTRE 0SEXO MASCULINO E FEMININO DE CRIANCAS PRE-

PUBERES

Trabalho de conclusao do Curso de Educa9aoFisica da Faculdade de Ciencias Biologicas e daSatlde, sob a orienta9ao do Mestre ProfessorGerson Luiz Cleto Dal-Col.

Curitiba2006

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS BIOLDGICAS E DA SAODECURSO DE EDUCA<;:Ao FislCA

A COMiSsAo EXAMINADORA ABAIXO ASSINADA APROVA 0 TRABALHO

DE CONCLUSAO DE CURSO:

ESTUDO COMPARATIVO DE APTIDAo FislCA ENTRE 0 SEXO

MASCULINO E FEMININO DE CRIANC;AS PRE-POBERES

Elaborado por:

SIMONE DE CONTO

Para analise e aprova9ao da obten9ao do grau de licenciamento em

Educa9ao Ffsica, aprofundamento em Desenvolvimento Fisico para Portadores

de Necessidades Especiais pela banca examinadora:

F7~e Lucca Mecking -#;oordenador

Professor Mestre Gerson Luiz Cleto Dal-C61 - Orientador

de Trabalho Orientado

Curitiba

2006

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SUMARIO

LISTA DE ILUSTRA<;OES 5

RESUMO 6

1 INTRODU<;AO 7

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA 7

1.2 PROBLEMA 8

1.3 OBJETIVOS 8

1.3.1 Objetivo Geral 8

1.3.2 Objetivos Especificos 9

2 REVISAO DE L1TERATURA 10

2.1 APTIDAO FfslCA 10

2.2 CAPACIDADES FfsICAS 12

2.2.1 Levantamento Antropometrico 13

2.2.2 For~a 13

2.2.3 Velocidade 14

2.2.4 Flexibilidade 15

2.2.5 Testes psicomotores 16

3 MATERIAlS E METODOS 17

3.1 TIPO DE PESQUISA 17

3.2 POPULACAO E AMOSTRA 18

3.2.1 Popula~ao 18

3.2.2 Amostra 18

3.3 INSTRUMENTO 18

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3.4 COlETAS DE DADOS 18

3.4.1 Teste I - levantamento antropometrico 19

3.4.2 Teste 11- Forc;a 19

3.4.3 Teste III - Velocidade 19

3.4.4 Teste IV - Flexibilidade 20

3.4.5 Teste VI - Psicomotores 20

3.5 CONTROlE DAS VARIAvEIS 21

3.5.1 local 22

3.5.2 Material 22

3.5.3 Analise dos dados 22

3.5.4 Limitac;6es 23

4 APRESENT ACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS 24

5 CONCLUSOES 31

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 32

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LlSTA DE ILUSTRA<;OES

Quadro 1 - Grupo Masculino ......... 24

Quadro 2 - Grupo Feminino . 26

Grafico 1 - Compara~ao do Levantamento Antropometrico entre 0 Grupo Masculino e

Feminino .. . 27

Grafico 1 - Compara~ao da for~a entre os Grupos Masculino X Feminino 27

Grafico 2 - Compara~ao da velocidade entre os Grupos Masculino X Feminino 28

Grafico 3 - Compara~ao da flexibilidade entre os Grupos Masculino X Feminino 29

Grafico 4 - Compara~ao do Teste Psicomotor entre 0 Grupo Masculino e 0 Grupo

Feminino ... . 30

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RESUMO

ESTUDO COMPARATIVO DE APTIDAo FislCA ENTRE 0 SEXO

MASCULINO E FEMININO DE CRIAN<;AS PRE-PUBERES

Autora: Simone De ContoOrientador: Gerson Luiz Cleto Dal-Col

Curso de Educa~ao FisicaUniversidade Tuiuti do Parana

o presente estudo tem ° objetivo de verificar se ha diferenya da aptidao fisicaentre sexo, de crianyas de 9 anos de idade, por meio testes elaborados eprotocolados pela equipe do Professor Matveevm. Para viabilizayao do mesmo, foiutilizado 0 tipo de pesquisa descritiva comparativa e participaram dos testes 20alunos, sendo 10 meninos e 10 meninas, que nao praticam atividade fisica nasemana. Foram aplicados testes de levantamento antropometrico, de forya, develocidade, de f1exibilidade e de psicomotor para verificayao da aptidao fisica. Cadaaluno realizou 0 teste individualmente Com 0 analisado, observa-se que existe umadiferenya da aptidao fisica entre os grupos Masculino e Feminino. Os fatoresinfluenciadores da aptidao fisica, como hora do dia, temperatura ambiente,disponibilidade, entre outros, nao interferiu nos resultados.

Palavras chave: Aptidao fisica, comparayao de sexo.

Email: [email protected]

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1 INTRODUCAo

ESTUDO COMPARATIVO DE APTIDAo FislCA ENTRE 0 SEXO

MASCULINO E FEMININO DE CRIANCAS PRE-PUBERES

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA

Durante 0 processo de desenvolvimento motor ocorre uma serie de mudan<;as

fisicas e medinicas, onde os fatores do crescimento fisico, da matura<;80, do

desenvolvimento da aptidao fisica, da atividade fisica, da idade e da experiencia

estao inter-relacionados. As mudan<;as estao representadas pelas altera<;oes das

caracteristicas motoras do individuo que em diferentes aspectos relaciona-se com 0

desempenho da aptidao fisica (FERREIRA; BOHME, 1998, GALLAHUE, 2000).

o homem depende do movimento para sobreviver, seja movimento "grande"

ou "pequeno". Os avan90s tecnol6gicos vem aumentando a cada dia que passa e a

moderniza<;ao de nossa sociedade reduziu 0 esfor<;o Fisico diario. Devido a isso

come<;aram a surgir problemas prematuros de saude devido a falta de movimento,

principal mente, em nossos futuros "homens", as crian<;as.

Portanto, a escola torna-se um espa<;o importante para 0 desenvolvimento

corporal e 0 profissional de educa<;ao fisica tem 0 compromisso de auxiliar a crian<;a

a manter e melhorar sua aptidao fisica, contribuindo com sua socializa<;ao no meio

em que convive.

Para isso, torna-se necessario que 0 professor avalie a real condi!(i3o fisica

dos alunos, para que possa, assim, elaborar aulas que venham a atender as suas

necessidades fisicas.

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Aptidao fisica e um estado dinamico de energia e vitalidade que permite a

cada um nao apenas realizar as tarefas diarias, as ocupa,,6es ativas das horas de

lazer e enfrentar emergencias imprevisiveis sem fadiga excessiva, mas tambem

ajuda a evitar doen"as hipocineticas, enquanto funcionando no pico da capacidade

intelectual e sentindo uma alegria de viver.(NIEMANN, apud BARBANTI, 1990, pg

12)

Segundo Barbanti (1990), os componentes da aptidao fisica pod em ser

definidos, medidos e desenvolvidos separados uns dos outros, onde os exercicios

podem ser especificos para 0 desenvolvimento de cad a um dos componentes da

aptidao fisica, e os mesmos foram relacionados em dois grupos: 0 primeiro refere-se

as habilidades esportivas e 0 segundo relacionado a saude.

Dentro desse contexto, e ponto fundamental e indispensavel verificar a for"a

motora das crian"as, para que as mesmas possam crescer em harmonia com seu

organismo e com 0 mundo que as rodeiam.

1.2 PROBLEMA

Existem diferen"as no nivel de aptidao fisica das crian"as de 9 anos de idade

da Escola 3 Canntos, entre os meninos e as meninas?

1.30BJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

Investigar 0 nivel de aptidao fisica entre os sexos masculino e feminino das

crian"as da Escola 3 Canntos com 9 anos de idade.

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1.3.2 Objetivos Especificos

• Analisar 0 perfil dos alunos tanto para 0 Grupo Masculino como para 0

Grupo Feminino.

• Verificar 0 nivel de aptidao fisica nas atividades fisicas.

• Caracterizar as atividades fisicas que as crianc;;as do sexo masculino e

feminino exercem no seu dia-a-dia.

• Comparar se existe relac;;i3oentre os niveis de aptidao fisica do grupo

Masculino e do grupo Feminino.

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2 REVISAO DE LlTERATURA

2.1 APTIOAo FfslCA

Partindo da hipotese que a atividade fisica e parte integrante do

comportamento humano, abrange componentes culturais, socio-econemicos,

psicologicos e de fatores ambientais, onde 0 homem ao passar dos anos diminuiu

sua atividade fisica, devido a revolugao das maquinas e robes, que exigem menos

movimentos fisicos. No entanto, 0 homem necessita diariamente de movimento para

a manutengao e sustentagao de seu proprio corpo, buscando melhorar sua aptidao

fisica.

Aptidao fisica e um estado dinamico de energia e vitalidade que permite a

cada um nao apenas realizar as tarefas diarias, as ocupagoes ativas das horas de

lazer e enfrentar emergencias imprevisiveis sem fadiga excessiva, mas tambem

ajuda a evitar doengas hipocineticas, enquanto funcionando no pico da capacidade

intelectual e sentindo uma alegria de viver. Para Niemann (1999), saude e definida

como um estado de completo bem-estar fisico, mental, social e espiritual, e nao

somente a ausencia de doengas ou enfermidades. E a aptidao fisica e uma condigao

na qual 0 individuo possui energia e vitalidade suficientes para realizar as tarefas

diarias e participar de atividades recreativas sem fadiga. Niemann (1999) classifica a

aptidao cardiorespiratoria como sendo a capacidade de continuar ou persistir em

tarefas prolongadas que envolvem grandes grupos musculares por period os de

tempo prolongados. A aptidao aerobica e a resistencia respiratoria, compreende a

capacidade dos sistemas circulatorio e respiratorio de ajustar-se e recuperar-se dos

efeitos de atividades fisicas.

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Segundo Barbanti (1979, pg 69), resistencia de forya e a capacidade de

resistencia dos musculos ou grupos musculares contra 0 cansayo com repetidas

contray6es musculares.

Morehouse apud Barbanti, (1979, pg 67) diz que forya motora e a capacidade

do sistema neuromuscular de vencer resistencias, como por exemplo, 0 peso do

proprio corpo, um peso, um objeto, etc.

Potencia muscular explosiva segundo Nespeira (2002, pg 8) "e a capacidade

neuromuscular de superar, com alta velocidade de execuc;ao e ou com uma alta

frequf!ncia de execuc;ao, resistencias bastante elevadas".

Conforme Rocha (2002) a fon;:a muscular e das valencias fisicas, a mais

importante de todas, pois ela e elemento indispensavel na realizac;ao de qualquer

tipo de movimento, do mais elementar ao mais complexo.

Para Guedes e Guedes (1997) a capacidade motora de potencia e a

realizac;ao de um esforc;o maximo no menor espac;o de tempo possivel,

representando assim a relac;ao entre 0 indice de forya apresentado por um individuo

e a velocidade com que 0 mesmo pode realizar 0 movimento.

Guedes e Guedes (1997) classifica a resistencia como sendo geral ou local

disso vai depender a quantidade de musculos participantes na atividade; quanto a

obtenc;ao de energia, a resistencia pode ser aerobica e anaerobica; quanto ao tempo

de durac;ao, resistencia de curta, media e long a durac;ao.

Segundo Morrow apud Guedes e Guedes (1997), os testes motores com 0

objetivo de avaliar as capacidades forc;a e resistencia muscular exigem situac;6es em

que objetos precisam ser suportados ou deslocados; ou ainda por situac;6es em que

o proprio peso corporal e utilizado como sobrecarga para 0 movimento.

As tarefas motoras contem 0 proprio peso corporal, como sobrecarga e sao

as mais indicadas para a avaliac;ao das capacidades de forya e de resistencia

muscular das crianyas e dos adolescentes (GUEDES E GUEDES, 1997), sendo com

o avaliado em decubito dorsal para execuyao de flexao e extensao da articulac;ao do

quadril, flexao e extensao dos brac;os com 0 corpo em suspensao na barra.

Eo importante ressaltar neste momento que Guedes e Guedes (1997),

classifica como sendo a regiao abdominal 0 grupo muscular mais solicitado quando

da realizac;ao dos movimentos de flexao e extensao do quadril com os joelhos

flexionados, torna-se possivel assim admitir sua validade logica como indicador do

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indice de resistemcia/fon;a dos grupos musculares localizados na regiao do

abdominal.

A avalia~ao da aptidao fisica deve levar em conta variaveis especificas de

for~a como cita Guedes (1997), "os testes de forqa e resisteneia muscular por

envolverem grupos museulares espeeifieos, podem apresentar diferentes resultados

dependendo dos grupos museulares solieitados", nos levando a acreditar que uma

crianc;:apode apresentar um indice de for~a e resistencia elevado nos musculos da

regiao abdominal e apresentar um indice baixo na dos musculos dos membros

superiores.

Para Farinatli (1995), 0 professor de educac;:ao fisica deve obter

conhecimentos para saber identificar as necessidades e limitac;:6es de seus alunos,

para assim adequar um programa de trabalho as necessidades de seus alunos.

A crianc;:a nao e uma miniatura do adulto e sua mentalidade nao e s6

quantitativa, mas, tambem, qualitativamente diferente do adulto, de modo que a

crianc;:a nao e s6 menor, mas tambem diferente (CLAPAREDE apud WEINECK,

2000, pg 246).

A pratica esportiva escolar nos moldes atuais nao e suficiente para suprir os

iongos periodos em que as crianc;:as permanecem sentadas tanto na escola como

tambem fora da mesma, (WEINECK, 2000).

Conforme Farinatli (1995) poucas crianc;:as tem acesso a atividade fisica

orientada fora da escola, tornando-se assim 0 papel da educac;:ao fisica escoiar

importante no desenvolvimento de programas que busquem melhorar a aptidao

fisica das crianc;:as.

"A funqao da atividade fisiea e do esporte eseo/ar €I desenvolver uma

resisteneia Msiea geral e nao eonduzir a erianqa, a aptidoes fisieas espeeifieas"

(WEINECK,1999, pg 214).

2.2 CAPACIDADES FfslCAS

Capacidade fisica pode ser definida como todo atributo "treinavel" de

um organismo, OU seja, passivel de adaptaryoes. Toda adaptaryao envolve

uma qualidade fisica.

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Neste estudo serao avaliadas as qualidades de: levantamento

antropometrico, velocidade, fon;:a, flexibilidade e testes pSicomotores.

2.2.1 Levantamento Antropometrico

Antropometria e 0 estudo das medidas do corpo humane para uso em

classificac;;ao antropol6gica e comparac;;ao.

2.2.2 Forc;a

Forc;;a e energia que permite deslocar objetos e vencer resistEmcias externas,

independentemente do fator tempo. Permite superar ou contrariar as resistencias ao

movimento, com base em forc;;as internas e forc;;as externas.

Eo a qualidade fisica que permite um musculo ou grupo de musculos produzir

tensao e vencer uma resistencia na ac;;aode empurrar, tracionar ou elevar. Pode ser

de 3 tipos:

• Forc;;a Diniimica;

• Fon;:a Estatica;

• Forc;;a Explosiva.

Alem de ser necessaria para 0 movimento, a forc;;a aplica-se tambem:

• na resistencia muscular;

• na resistencia a fadiga;

• na velocidade;

Pode ainda ser "geral", quando e visada a potenciac;;ao de todos os grupos

musculares e/ou "especifica", se pretendemos desenvolver um ou varios grupos

musculares caracterfsticos dos gestos desportivos de uma determinada modalidade.

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2.2.3 Velocidade

A velocidade e a capacidade motora que permite a maxima rapidez de

execu9ao de um movimento (a9ao motora) ou de uma serie de movimentos.

Eo a qualidade fisica particular do musculo e das coordenadas

neuromusculares, que permite a execu9ao de uma sucessao rapida de gestos, que

constituem numa s6 a9ao, de uma intensidade maxima e de dura9ao breve. Pode

ser de 3 tipos:

• velocidade de rea9ao

Velocidade de rea9ao ou de resposta a estimulos sensoria is. Pode medir-se

tendo em conta 0 intervalo que decorre entre 0 estimulo e a resposta motora, a que

chamamos "tempo de rea9ao".

A velocidade de rea9ao pode ser:

Voluntaria: que depende da velocidade de percep9ao pr6pria de cada

6rgao sensorial; da capacidade que os centros nervosos possuem de

tratar ou transformar informa9ao (recep9ao dos estimulos sensoriais)

em impulsos motores adequados; e da rapidez de contra9ao dos

musculos em causa.

InvoluntBria (movimentos reflexos): 0 comando motor parte da medula

espinal, assim, a informa9ao recebida e a resposta dada processam-se

mais rapidamente, exemplo disto e 0 "arco reflexo", mecanisme

biol6gico de defesa.

• velocidade de deslocamento

A velocidade de deslocamento e um tipo de velocidade que depende de

fatores intima mente relacionados com 0 sistema nervoso e a amplitude de

movimentos. Refere-se a capacidade locomotora das extremidades inferiores, ou

seja, a capacidade maxima de um individuo deslocar-se de um ponto para outro. A

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mediyao da velocidade de deslocamento e feita atraves de cronometragem de um

deslocamento curto.

• velocidade dos membros

Eo a capacidade de mover os brayos ou as pernas tao rapido quanto possivel. Eo

uma valencia ffsica essencial para os corredores e nadadores de velocidade,

lutadores de Boxe, ciclistas e entre outros.

Nao se pode confundir esta qualidade ffsica com a velocidade de

deslocamento, por exemplo: um corredor pode apresentar uma maior frequencia de

passadas (maior velocidade de membros) e no entanto, nao possui uma boa

velocidade de deslocamento.

2.2.4 Flexibilidade

Eo a qualidade fisica que condiciona a capacidade funcional das articulayaes a

movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas ayoes. Eo a amplitude de

movimento. Oepende da mobilidade articular e elasticidade muscular. 0 sexo

feminino e as crianyas sao mais flexiveis, e uma caracteristica corporal pessoal.

A flexibilidade e tambem designada como mobilidade articular e e a

capacidade motora que permite executar todo 0 tipo de movimentos articulares de

um modo 0 mais descontraido possivel e com a maior amplitude articular. Isto e

realizado atraves da elasticidade muscular e da mobilidade articular.

Oeve ser treinada em sessoes frequentes e com aquecimento previo.

Depende particularmente dos fatores seguintes:

• dos limites possiveis de mobilidade articular, considerando sobretudo as

estruluras 6sseas que integram a articulayao em causa, assim como os grupos

musculares opostos ao movimento;

• da area das superficies cartilaginosas, que podem ser aumentadas, quando

se efeluam movimenlos de um modo amplo, ou reduzidas, no caso conlrario;

• do comprimento do sistema ligamentoso de sustentayao, susceptivel de

aumento atraves do exercicio;

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dos niveis de descontrat;:ao e comprimento dos grupo musculares opostos

ao movimento.

2.2.5 Testes psicomotores

A Psicomotricidade e a ciencia que tem como objeto 0 estudo do homem

atraves do seu corpo em movimento e em relat;:ao ao seu mundo interne e externo.

Esta relacionada ao processo de maturat;:ao, onde 0 corpo e a origem das

aquisig6es cognitivas, afetivas e organicas. E sustentada por tres conhecimentos

basicos: 0 movimento, 0 intelecto e 0 afeto.

Portanto, psicomotricidade, e um termo empregado para uma concept;:ao de

movimento organizado e integrado, em funt;:ao das experiencias vividas pelo sujeito

cuja at;:ao e resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socializat;:ao.

Os testes psicomotores avaliam a maturidade percepto-visomotora infantil,

apresentando indicadores de disturbios neurologicos.

o organismo bem estruturado e a base para a aprendizagem,

conseqClentemente, as deficiencias organicas podem condicionar ou dificultar esse

processo.

A aprendizagem inclui sempre 0 corpo, porque inclui 0 prazer e, a

participat;:ao do corpo no processo de aprendizagem, se da pela at;:ao ou

representat;:ao.

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3 MATERIAlS E METODOS

3.1 TIPO DE PESQUISA

Para 0 presente estudo foi utilizada a pesquisa do tipo descritiva e

comparativa, que segundo Cervo (1994), e um tipo de pesquisa que observa,

registra, analisa e correlaciona fator ou fenomenos sem manipula-Ios, procura

descobrir com uma precis80 possivel, a freqOencia com que 0 fenomeno

ocorre, sua relag80 e conex8o com outros, sua natureza e caracteristicas. E

para Thomas e Nelson (2002), este tipo de pesquisa e a mais freqoente por

ser de estrutura simplificada. Sua finalidade e enumerar ou descrever as

caracteristicas dos fenomenos (coisa, objetos, conhecimentos ou eventos)

com base em dados protocolares e ideograficos. A analise descritiva, utiliza

um espectro de estilos individualizados e pequena parcela de tecnicas e

metodos. As diferentes pegas de informag8o (dados protocol ares e

ideol6gicos) podem ser feitas dedutiva e indutivamente e geralmente

assumem forma verbal, ou estatistica ou ainda combinam ambas as formas ..

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3.2 POPULA<;Ao E AMOSTRA

3.2.1 Populacao

Alunos da Escola 3 Canntos - Educayao Infantil e Ensino Fundamental 1" a4" Serie, situada na Rua Angelica Negrelio De Conto, nO144b, na cidade de Curitiba,

bairro Umbara, atraves de testes fisicos, referentes a aptidao fisica.

3.2.2 Amostra

Envolve crianyas de 8 a 9 anos de idade, correspondente a 3" Serie do

Ensino Fundamental, num total de 20 alunos, sendo 10 meninos, pois na sala da 3"

Serie do Ensino Fundamental da Escola eram os unicos, e 10 meninas as quais

escolhidas aleatoriamente.

3.3 INSTRUMENTO

Os instrumentos utilizados nesse trabalho serao em forma de baterias de

testes elaborados e protocolados pela equipe do Professor Anatoli Petrovic

Matveevm, cientista emerito da Academia Estatal da Cultura Fisica da Russia -

Moscou, e atualmente e largamente utilizado na Europa, controlando as aulas de

Educayao Fisica (6 a17 anos) e treinamento de diversas modalidades desportivas

(ate 19 - 20 anos).

3.4 COlETAS DE DADOS

A coleta se da atraves de testes avaliativos das capacidades fisicas, tanto

para 0 grupo masculino quanto para 0 grupo feminino, com os seguintes testes:

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3.4.1 Teste 1- Levantamento antropometrico

a) estatura (cm)

b) massa corporal (kg)

3.4.2 Teste II - Forca

a) realizar flex6es abdominais durante 30 segundos. Posi<;ao: deitado

decubito-dorsal. Assinalar a quantidade de abdominais realizadas. Obs.: na

eleva<;iio do tronco, as pemas flexionam-se devendo aproximar-se 0 maximo

possivel do peito, os bra<;os ficam esticados a frente, paralelos ao solo.

3.4.3 Teste III - Velocidade

a) velocidade de rea<;ao simples: apanhar 0 mais rapido possivel uma regua

de 30 cm, que e solta na posi<;ao vertical pelo examinador, em dire<;ao ao solo por

entre os dedos da mao de habilidade dominante (caso a crian<;a nao consiga

apanhar na primeira tentativa devem ser dadas somente mais duas chances, e se

mesmo assim nao obtiver exito, registrar a letra "N". Posi<;ao: em pe, bra<;o e

antebra<;o formam um angulo de 90 graus. 0 numero zero da regua deve ficar na

parte inferior, aproximadamente a 1 cm do vao formado pelo polegar e os outros

dedos (abertura aproximada = 4 cm). Ap6s a crian<;a/atleta ter apanhado a regua,

registrar 0 numero imediatamente acima do polegar (Ex.: 11,5 cm, 15 cm, 27,5 cm,

etc.).

b) corrida de 20 m, com impulso anterior de 10m: somente ap6s a crian<;a

ter corrido os primeiros 10 metros 0 cron6metro deve ser acionado, para registrarem-

se os 20 metros restantes. Registro em segundos e decimos.

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20

3.4.4 Teste IV - Flexibilidade

a} ativa - inclinar 0 tronco para frente, com pernas esticadas (os joelhos nao

podem ser flexion ados) e pes unidos, procurando atingir 0 ponto mais distante

possive!. Posigao: em pe sobre um banco ou cadeira. Medidas positivas = quando a

crianga/atleta conseguir atingir determinado ponto abaixo da sola do pe (Ex.: + 4 cm,

+ 7 cm, + 9,5 cm, etc.); nulas = quando a crianga latleta somente conseguir tocar a

ponta dos pes - registrar 0; ou negativas = quando a crianga/atleta nao consegu6

atingir sequer a ponta dos pes (Ex.: -4 cm, -3 cm, -8,5 cm, etc.). Registrar em

centimetros, com 0 auxilio de uma fita metrica ou regua, no ponto atingido pelos

dedos medios das maos.

3.4.5 Teste VI - Psicomotores

a) precisao espacial - "0Ih6metro": este teste deve ser explicado para todos,

mas aplicado individualmente. A crianga/atleta deve ficar a frente do professor, que

Ihe mostrara uma regua de 30 cm, com duas marcagoes de carlolina, que movem-se

ao longo da mesma. As cifras ficam permanentemente voltadas para 0 professor. 0

professor deve mover as duas marcas de carlolina de forma centralizada, deixando

um espago de 10 cm entre eles (a crianga/atieta nao sabe que e esta a disttmcia

entre eles), a crianga/atleta observa esta distancia por aproximadamente 5

segundos, e entao 0 professor movimenta as marcas (sem retirar a regua da

posigao), unindo-as ou afastando-as, e a crianga/atieta entao deve movimentar as

marcas, enquanto 0 professor segura a regua, tentando refazer a disttmcia de 10

cm. Quando ela disser que acabou, registrar os valores positivos ou negativ~s, em

cm (Ex.: se a crianga/atieta assinalou 13 cm, registrar + 3; se a crianga assinalou 8,5

cm, registrar -1,5 cm; se a crianga/atieta assinalou 10 cm, registrar OK, etc.). 0

professor deve estar sentado em uma cadeira, e a crianga em pe, a sua frente.

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Parte anterior (voltada para 0 professor):

0"'1'''''2 ........ 10 20 30

Parte posterior (voltada para a crianc;a/atleta):

(10 cm)

~

3.5 CONTROLE DAS VARIAvEIS

Os testes foram realizados com alunos do sexo masculino e feminin~, com 9

anos de idade, correspondente a 3" Serie do Ensino Fundamental (1" etapa do 2°

cicio), sendo que os alunos executaram os testes separadamente, meninos com

meninos e meninas com meninas, no periodo da tarde durante a aula, conforme 0

cronograma abaixo:

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DIAS ATIVIDADES

27/03 Levantamento Antropometrico (estatura e massa corporal);

28/03 Teste de Fon;a (abdominal) e Flexibilidade (ativa);

29/03 Teste de Velocidade de deslocamento (corrida de 20 metros);

30103 Teste de velocidade de rea9<30 (simples);

31/03 Teste psicomotor - PerCep9<30espacial (olh6metro).

3.5.1 Local

o teste foi aplicado na Escola Tres Cantos Educa9<30 Infantil e Ensino

Fundamental - 1" a 4" Serie, localizada na Rua Angelica Negrello De Conto, nO

144b, bairro Umbara, Curitiba - PR, a qual possui espa90 e estrutura adequada

para realiza9<30 das atividades.

3.5.2 Material

Para a realiza9<30 dos testes utiliza-se materiais como: fita metrica, balan9a,

colchonetes, regua, cones, banco e cron6metro.

3.5.3 Analise dos dados

Os resultados dos alunos tanto do grupo masculino quanto do grupo feminin~,

foram analisados em numero de quantidade; centimetros; segundo e decimos de

segundo; metros (estatura) e quilograma (massa corporeal.

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3.5.4 Limita~oes

Uma uniea difieuldade foi deteetada, uma das alunas maehueou-se e nao

pode realizar os testes, entao tivemos que substituir por outra aluna.

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4 APRESENTAl;Ao E DlscussAo DOS RESULTADOS

Os dados apurados nesta pesquisa serao apresentados atraves de graficos e

relatorios, os quais servirao como base para concluir a problematizac;:ao proposta no

inicio da mesma.

Apos 0 levantamento dos dados obtidos, montou-se uma tabela na qual foi

possivel verificar se realmente existem diferenc;:as no nivel de aptidao fisica das

crianc;:as de 9 anos de idade, entre 0 sexo Masculino e Feminino.

Quadro 1 - Grupo Masculino

Teste I Teste" Teste "I Teste IV Teste VAlunos Altura Peso Abdominal Reac;:ao Corrida Flexibilidade Regua

emm em Ka 30' em em (s,ms) em em em emAluno -A 1,28 25 12 20,5 4,75 0 0

Aluno - B 1,35 27 14 14 4,16 0 - 0,5

Aluno - C 1,35 36 17 21 5,56 -2 0

Aluno - D 1,44 37 20 21 3,5 -13 - 1

Aluno - E 1,32 27 17 23 5,63 +6 - 1

Aluno - F 1,25 25 16 24 4,63 -8 - 1

Aluno - G 1,36 28 13 30 4,03 - 20 - 0,3

Aluno - H 1,24 20 12 N 4,69 -15 - 3

Aluno -I 1,53 47 18 20 4,28 +9 - 0,2

Aluno - J 1,31 24 12 21,5 4,63 -13 -1

Media ~ 29,60 15 21,67 ~ -5,60 -0,80(soma110)

Desvio Padrao Q,M M1 UP. MJJ. Q..§§ ~ QJ!ll

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Como pode se observar no quadro 1 a media da estatura do grupo Masculino

foi de 1,34 m a qual varia entre 1,24m a 1,53m e tem 0,09m de desvio padrao.

Quanto a massa corp6rea a media e 29,6 kg e tem como valor minima 20kg e

maxima de 47 kg, seu desvio padrao foi de 8,03 kg.

No teste de fon;:a, onde deveria realizar maior quantidade de abdominais em

30 segundos, obteve se uma media de 15 repetic;:6es, com uma quantidade minima

de 12 e maxima de 20 repetic;:6es e 0 desvio padrao de 2,88.

No 3° teste, de velocidade de reac;:ao simples, obteve um desvio padrao de

4,19 centimetros, sendo que a media foi de 21,67 e variou entre 14 cm a 30 cm

sendo que houve um aluno que nao consegui concluir 0 teste.

Ainda no 3° teste, mas observando 0 teste de velocidade com corrida de 20

metros, pode se perceber que a media de 4,59 segundos variou entre 3,5 s e 4,75 s

e tem 0,65 s de desvio padrao.

Quanto a flexibilidade a media e 5,6 centimetros negativ~s, a qual varia entre

20 cm negativo a 9 cm positiv~ e tem como desvio padrao 9,63 centimetros positivo.

No ultimo teste, teste psicomotor, obteve se um desvio padrao de 0,88 cm e a

media 0,8 negativo variou entre 3 centimetros negativos a 0 centimetros.

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Quadro 2 - Grupo Feminino

Teste I Teste II Teste III Teste IV Teste VAlunas Altura Peso Abdominal Reacrao Corrida Flexibilidade Regua

emm Em Kg 30' em em (s,ms) em em em emAluna-A 1,50 49 12 18 4,34 +7 - 3

Aluna - B 1,39 35 13 22 4,69 +8 + 1,5

Aluna - C 1,32 26 11 N 5,09 - 11 + 1,5

Aluna - D 1,50 37 11 18 5,28 -18 +2

Aluna - E 1,36 28 15 23,5 4,31 -12,5 - 1

Aluna - F 1,24 25 14 26 4,31 0 - 1

Aluna - G 1,44 30 12 30 5,4 -10 - 0,1

Aluna - H 1,33 26 12 28 4,25 0 + 0,5

Aluna - I 1,35 26 12 28 5,56 - 13 +3

Aluna - J 1,24 43 10 27 5,19 0 0

Media 1.H. 32,50 12 24,50 ~ -4,95 ~(soma110)

Desvio Padrao ~ !!..lJ!. M!!. MQ Q..g .M§ 1..Z§.

Como pode se observar no quadro 2 a media da estatura do grupo Feminino

foi de 1,37 m, a qual varia entre 1,24m a 1,50m e tem 0,09m de desvio padrao.

Quanto a massa corporea a media e 32,5 kg e tem como valor minimo 25kg e

maxima de 49 kg, seu desvio padrao foi de 8,29 kg.

No teste de forc;:a, onde deveria realizar maior quantidade de abdominais em

30 segundos, obteve se uma media de 12 repetic;:6es, com uma quantidade minima

de 10 e maxi ma de 15 repetic;:6es e 0 desvio padrao de 1,48.

No 30 teste, de velocidade de reac;:ao simples, obteve um desvio padrao de

4,4 centimetros, sendo que a media foi de 24,5 e variou entre 18 cm a 30 cm sendo

que houve uma aluna que nao consegui concluir 0 teste.

Ainda no 30 teste, mas observando 0 teste de velocidade com corrida de 20

metros, pode se perceber que a media de 4,84 segundos variou entre 4,25 s e 5,56

segundos e tem 0,52 s de desvio padrao.

Quanta a flexibilidade a media e 4,95 centimetr~s negativos, a qual varia

entre 18 cm negativo a 8 cm positivo e tern como desvio padrao 9,06 centimetros

positiv~.

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No ultimo teste, teste psicomotor, obteve se um desvio padrao de 1,75 cm e a

media 0,34 positivo e variou entre 1 centimetros negativos a 3 centimetros positivo.

15.00

2,50-- -29.60 ,-- ~-J

0P1.34 1.37

I

DG. MASCULINODG. FEMININO

35.00

30.00

25.00

20.00

10.00

5.00

0.00ESTATURA MASSACORPORAL

Grafico 1 - Compara~ao do Levantamento Antropometrico entre 0 Grupo Masculino e Feminino

De acordo com 0 grafico 1, 0 grupo feminino (1,37m) apresentou uma

estatura maior que 0 grupo masculino (1,34m), sendo uma diferenya minima de

apenas 3 centimetros. 0 grupo feminino (32,5Kg) tambem apresentou a massa

corp6rea maior que 0 grupo masculino (29,6kg), com uma diferenya um pouco

maior,3kg.

14,00+---1 I12,20 "

12,00 -1----1

10,00+----1

8,00 -1----1

6,00 +----1

4,00 -1----1

2,00 +----1

0,00 -1-----'-----'-------'------;

16,00 --- -15.10,--.---------,

I

1------1 lOG. MASCULINOII lOG. FEMININO I

I

ABDOMINAL

Grafico 2 - Compara~ao da for~a entre os Grupos Masculino X Feminino

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28

No grafico 2, teste de forga, onde foram realizados abdominais durante 30

segundos, 0 grupo masculino superou as expectativas fizeram em media 15

repetiyoes, enquanto que 0 grupo feminino realizou apenas 12 repetiyoes.

10,00

24,50 /21,67

1r-I--t

I-- ,

II--

J4,59 4,84I-

f 1 I I

DG. MASCULINODG. FEMININO

30,00

25,00

20,00

15,00

5,00

0,00Velocidade de Reayao Velocidade com Corrida

Gnifico 3 - Comparacao da velocidade entre os Grupos Masculino X Feminino

Analisando 0 terceiro grafico, teste de velocidade de reayao simples, 0 grupo

masculino (21,67 cm) apresenta um reayao em pegar a n§gua mais rapida que 0

grupo feminino (24,5 cm), sendo uma diferenya de aproximadamente 3 centimetr~s.

Ainda neste grafico, pode se analisar que na velocidade com corrida de 20 metros, 0

grupo masculino (4,59 segundos) obteve maior velocidade, por uma pequena

diferenya de 0,3 segundos que 0 grupo feminino (4,84 segundos),

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-4,80-j----1

-4,60,------.-------,------,-----,

-5,00-j----1

-5,20-j----1

-5,40 -l-----j

!-4,95 j

1-----------1 lOG.MASCULINOlOG.FEMININO

-5,60+----.l...-~--~'---------11

I-5,60

-5,80"-------

FLEXIBILIDADE

Grafico 4 - Compara"ao da f1exibilidade entre os Grupos Masculino X Feminino

Quanto ao teste IV, de flexibilidade onde, em posic;:ao vertical deveriam

flexionar troneo, sem flexao de joelho e eoloear as maos estendidas ate 0 pe ou

ultrapassar, ambos os resultados foram negativos, havendo uma diferenc;:a de

aproximadamente 3 eentimetros entre os dois grupos, porem, 0 grupo feminino

(- 4,95 em) apresentou ser mais flexivel que 0 grupo maseulino (- 5,6 em), como

podemos observar no grafico aeima.

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0,40 1----------;::=======:;-1----,11

0,20 +----------1 I0,00 +-------r------+-----~---_____,

-0,20 ;-----1 IIOG MASCULINO1- --; OG: FEMININO-0,40 ;-----1

-0,60 +------1

-0,80 +- ~~ __ ~_...J- ~

-1,00

PSICOMOTOR

Gnifico 5 - Compara~ao do Teste Psicomotor entre 0 Grupo Masculino e 0 Grupo Feminino

No 5° e ultimo teste, psicomotor, 0 grupo feminino (0,34 cm) apresentou mais

ateng80 e concentrag8o em colocar as marcadores em seu lugar correto, ja 0 grupo

masculino (- 0,8 cm) teve um pouco mais de dificuldade, conforme mostra a grafico

5.

30

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5 CONCLUSOES

o presente trabalho focalizou-se na verifica~o da existencia de diferenya da

aptidao fisica entre os grupos Masculino e Feminino com crianyas de 9 anos de

idade, por meio de baterias de testes elaborados e protocolados pela equipe do

Professor Matveevm.

Mediante a analise dos resultados e com base no material consultado, pode-

se concluir que a diferenya entre 0 grupo Masculino e Feminino realmente existem,

sao poucas, mas ha diferenyas.

Os objetivos do estudo foram alcanyados. Foram sugeridos a todos os alunos

que pratiquem atividade fisica diariamente, como: natayao, judo, futebol; os quais

tem no bairro para ser praticado e por falta de incentivo dos pais, deixam de realizar.

Foi analisado 0 nivel de estatura e massa corporal, de forya, de velocidade,

de flexibilidade e de psicomotor em cada aluno (a), no qual 0 grupo Masculino se

sobre saiu melhor nos 3 primeiros itens: estatura e massa corporal, forya e

velocidade. E 0 grupo Feminino se sobre saiu nos 2 itens restantes: flexibilidade e

teste psicomotor.

Baseando-se nas bibliografias utilizadas nesta pesquisa, pode-se perceber a

real necessidade das atividades fisica no cotidiano, pois sem atividades as pessoas

tende apresentar conseqOencias em seu desenvolvimento motor, cognitiv~ e afetivo-

emocional futuramente.

Eo importante ressaltar que as diferenyas de sexo em termos de peso e altura

sao minimas. As estruturas fisicas sao notavelmente parecidas quando vistas de

uma posiyao posterior, com os meninos sendo ligeiramente mais altos e mais

pesados. As propory6es corporais alteram-se no inicio da infancia, por causa dos

varios ritmos de crescimento do corpo.

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