Estudo de Caso Mobilidade Urbana e Espaço social - Curitiba

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    serviços, e que vem desenvolvendo projetos com objetivos de uma maior e completa

    integração e humanização da mesma.

    Grande número de migrantes vindos do interior do Paraná e de outras regiões doBrasil, resultado da industrialização urbana e da modernização agrícola.

     Ainda hoje Curitiba segue um ritmo de crescimento populacional alto.

    1. Produção do Espaço Urbano

    Curitiba surge no século XVII como um assentamento de mineradores e aventureiros

    que subiram a serra do Mar paranaense em busca de metais preciosos. Apesar de

    possuir uma relativa expressão econômica durante o século XVIII com o tropeirismo,

    foi, sobretudo com a economia da erva-mate e a melhoria das comunicações, a partir

    de meados dos oitocentos, que Curitiba deixou de se caracterizar como uma

    localidade periférica e pouco expressiva.

    Entretanto, foi somente após a década de 1970 que a capital do Paraná ganharia

    expressividade nacional, com a tecnocracia e autoritarismo do período militar nos

    auspícios de planos e reformas urbanas. A continuidade de um mesmo grupo no poderlocal e a assistência e acompanhamento do IPPUC (Instituto de Pesquisa e

    Planejamento Urbano de Curitiba)  – órgão criado para acompanhar a aplicação do

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    Plano Diretor. – foram em boa parte responsáveis pela possibilidade da aplicação e

    condução de muitas das medidas contidas no Plano Diretor de Curitiba de 1966.

     Através deste instrumento legal e suas diversas alterações foi possível focar os

    investimentos estatais em infraestrutura e concentrá-los em regiões que

    representassem maior retorno, visibilidade e benefícios ao Estado e aos grupos

    dominantes a ele aliado. Na década de 1970, após o início da implantação de medidas

    do seu Plano Diretor  –  tendo por trás a ação e investimento do Estado - Curitiba

    passaria por um processo continuo de planejamento urbano, que a faria, nas décadas

    subsequentes, ficar conhecida como uma cidade diferenciada e bem sucedida por sua

    planificação urbana. Entretanto, as ações e repercussões do Plano Diretor,

     juntamente com toda a dinâmica da “transformação” do espaço e da imagem da

    cidade que ocorreram a partir de então, revelaram contrários à produção de uma mais

    cidade democrática e igualitária.

    Observa-se, sobretudo, um claro interesse em afastar a pobreza e conflitos das partes

    da cidade que deveriam ser positivadas, midiatizadas e vendidas como um projeto

    bem sucedido de cidade viável, criativa, com boa qualidade de vida e oposta às

    demais caóticas e desorganizadas metrópoles brasileiras. Evidentemente, esta parteque foi planejada, transformada, divulgada e comercializada, não se refere àquela

    habitada pela população, pouco se reflete a respeito da formação do espaço destinado

    à população pobre da metrópole curitibana, a qual sofre um intenso processo de

    segregação sócio espacial, especialmente a partir do início de uma política continuada

    de planejamento urbano que procurou delinear e restringir a imagem de Curitiba a

    uma parte privilegiada da urbe, conjuntamente com uma política habitacional que não

    favoreceu integração social, ao contrário, excluiu e apartou considerável parcela da

    população.

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    Plano Diretor

     Art. 3º. O Plano Diretor de Curitiba visa propiciar melhores condições para o

    desenvolvimento integrado e harmônico e o bem-estar social da comunidade deCuritiba, bem como da Região Metropolitana, e é o instrumento básico, global e

    estratégico da política de desenvolvimento urbano do Município, determinante para

    todos os agentes, públicos e privados, que atuam na cidade.

     Art. 4º. O Plano Diretor de Curitiba abrange a totalidade do território do Município,

    completamente urbano, estabelecendo diretrizes para:

    I - a política de desenvolvimento urbano do município;

    II - a política urbanístico-ambiental;

    III - a política social e econômica;

    IV - a gestão democrática.

    PPU - Plano Preliminar de Urbanismo

    Instituído em 1965, matriz do Plano Diretor que transformou o espaço urbano de

    Curitiba na década de 70.

     Atribuiu um valor suplementar a espaços já valorizados e formou um estoque para

    expansão seletiva do centro da cidade.

    O PPU foi um plano global cujo objetivo era uma total reordenação da cidade capaz

    de modernizá-la e prepará-la para o desenvolvimento econômico.

    Os eixos estruturais foram concebidos e posteriormente implantados como linhas que

    combinariam o tripé integrado: sistema viário, transporte de massa e uso do solo, de

    modo a viabilizar, o desenvolvimento ordenado da cidade.

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    Movimentos Sociais

    Marcha Nacional Pela Reforma Urbana (PR)

    (Fórum Nacional de Reforma Urbana – FNRU)Movimento Popular por Moradia (MPM)

    (garantia de moradias populares na capital)

    - Ocupação Primavera - foram construíram mais de 200 barracos que abrigam mais

    de 300 pessoas. Uma estrutura com cozinha e banheiro comunitários foi montada no

    local e já foram providenciadas na área energia e água para as famílias.

    5. Mobilidade urbana

    5.1 Qualidade da Mobilidade Urbana da Cidade

    Segundo pesquisa realizada pela empresa Liberty Seguros, Curitiba foi escolhida

    como a melhor capital em mobilidade urbana se comparada a Belo Horizonte,

    Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, o tempo de deslocamento médio dos

    usuários até seu trabalho ou local de ensino é de 52 minutos enquanto nas outras

    capitais analisadas esse tempo pode ultrapassar uma hora.

    Mais da metade dos entrevistados para a pesquisa disseram que mudaram o tipo de

    transporte nos últimos cinco anos, 56% trocaram o transporte publico pelo particular

    e 17% afirmaram que deixaram o carro em casa para fazer uso do transporte público.

    Outro dado importante é que as pessoas entrevistadas acham a cidade de Curitiba

    menos caótica se comparada às demais capitais analisadas, ainda assim mais de 70%

    acham que as calçadas deviam ser mais largas privilegiando assim os pedestres.

    5.2 Plano de Mobilidade Urbana

    O primeiro Plano Diretor de Curitiba foi votado em 1943, o Plano Agache teve

    influência francesa foi adotado um sistema radial de vias em torno do centro buscando

    a delimitação dessa área denominada centro funcional, o plano orientou as

    autoridades locais até 1958 ano que foi criado o Departamento de Urbanismo da

    cidade.

    O segundo foi o Plano Serete (1966), foi adotado um sistema linear de crescimento,

    em 1965 foi criado o IPPUC (instituto de pesquisa e planejamento urbano de Curitiba)

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    responsável pela coordenação e monitoramento do processo de planejamento urbano

    da cidade, o plano de 66 teve como objetivo:

      Ordenar o sistema viário, dando prioridade ao coletivo;  Tornar atrativo o sistema público de transporte;

      Tornar a oferta de transporte coletivo compatível com a demanda da cidade;

      Criar soluções adequadas a cada demanda da região;

      Adotar novas tecnologias que reduzam a emissão de poluentes;

    Em 2004 houve a revisão do plano diretor, no capitulo quatro sobre a mobilidade

    urbana da cidade acrescentou ao plano antigo a promoção de atratividade do uso do

    transporte coletivo, possibilitando ao usuário um deslocamento rápido, seguro,

    confortável e com custos compatíveis.

     Além disso, foi criada a linha verde, um corredor com 18km de extensão, onde os

    ônibus usam bio-combustível, mais de vinte bairros foram beneficiados além do plantio

    de mais de cinco mil arvores nativas, a linha verde foi fundamental para a integração

    de três pontos que devem sempre serem levados em conta em uma cidade em

    desenvolvimento: transporte, uso do solo e o meio ambiente.

     Após a revisão de 2004 foi criado o plano de mobilidade urbana e de transporte de

    Curitiba, além do que consta na revisão o plano buscava:

      Ampliação da capacidade global do sistema público de transporte;

      Criação de novos eixos de transporte;

      Segunda etapa da linha verde;

      Melhoria nos terminais existentes e implantação de novos;

      Re-escalonamento de horários, visando à melhoria do trânsito;

      Restrição em algumas áreas da cidade do tráfego de transportes de carga;

      Revitalização de vias e passeios privilegiando os pedestres e visando a

    acessibilidade;

    Outro sistema implantado na capital Paranaense foi o SIM, sistema integrado de

    mobilidade. O moderno sistema de informação conta com vários artifícios para tornara viajem do usuário cada vez mais segura e confortável, além de câmeras que são

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    monitoradas 24 horas por dia o sistema conta também com fiscais que estão

    conectados com as cabines de monitoramento.

    5.3 Soluções adotadas – exemplos concretos

    Corredores livres para ônibus, aumento da frota de ônibus e dos locais de destino,

    todas as regiões da cidade podem ser acessadas por meio de transporte público

    eficiente.

    Plano diretor cicloviário, foi promovida a requalificação de ciclovias já existentes e a

    criação de novas, além do incentivo por do poder público aos usuários de bicicletas,

    além de criação na região central de bicicletários e estações onde é possível pegaremprestada uma bicicleta pública.

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    Vias preferenciais para pedestres, essas vias são grandes calçadas onde o pedestre

    pode circular sem nenhuma dificuldade além de ser o possível o uso para eventos,

    essa iniciativa promoveu o uso do espaço promovendo a prática de preservação

    histórica, e cultural.

    5.4 Transporte coletivo

    Curitiba conta com uma rede integrada de transporte (RIT), são ao todo mais de 2.000

    ônibus, divididos em 431 linhas que atendem atualmente 2.520.000 passageiros por

    dia. Através dos 81 km de caneletas, 364 estações tubo e 36 terminais essas linhas

    atendem o total de 13 municípios e possui uma tarifa única e social.

    Mapa da Rede Integrada de Transporte (RIT)

    5.5 Acessibilidade

    Em Curitiba foi criada uma linha de ônibus exclusiva para o transporte escolar de

    pessoas com deficiência, ao total são 49 linhas que atendem aproximadamente 2.500

    pessoas, além disso, os ônibus contam com plataformas o que possibilita a qualquerusuário fácil acesso, um diferencial de Curitiba são vãs adaptadas que transportam

    passageiros com deficiência para qualquer lugar da cidade cobrando o preço de um

    táxi convencional.

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    6. Segregação e Diversidade Social

    Tomada como cidade referência no Brasil nas questões do planejamento urbano,

    Curitiba é reconhecida como cidade modelo devido a sua projeção de cidade exemplare inovadora. Porém, os planos urbanísticos geraram grandes mudanças na estrutura

    da cidade, transformando o espaço e gerando a segregação social, devido ao

    planejamento urbano restrito e pouco participativo, tornando de Curitiba uma cidade

    de contrastes.

    Com a valorização das áreas planejadas e do próprio solo urbano, as regiões centrais

    e mais valorizadas se restringiu a seletos moradores, excluindo famílias de baixa

    renda que se deslocaram para áreas precárias e esquecidas localizadas na periferia.

     A cidade apresenta hoje um espaço urbano extremamente desigual, com a população

    mais rica na região central e uma periferia relegada aos menos favorecidos.

    Curitiba entra no século XXI como a cidade mais populosa do Sul do Brasil, sendo

    também destaque na economia, apresentando o maior PIB e grande concentração

    serviços. Áreas dotadas de estrutura urbana, com excelente serviço de transporte

    público, vias rápidas e altos índices de desenvolvimento humano, coexistem combairros e assentamentos humanos precários, revelando sua pobreza oculta.

     Apesar de Curitiba estar em constante planejamento, este restringiu-se a áreas já

    valorizadas ou que se intencionava valorizar, deixando as bordas da cidade sem

    atendimento e muito menos privilegiada, criando assim a separação e segregação da

    população de alta e baixa renda.

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    Figura 1 – Mapa do rendimento mediano mensal de pessoas acima de 10 anos segundo bairros de Curitiba:

    Figura 2: Localização dos bairros de alta e concentração de aglomerados subnormais em Curitiba.

     

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    6.1 Diversidade étnica

     A formação da população curitibana é resultado da miscigenação de três etnias

    básicas, as mesmas que compõem a população brasileira: indígena, portuguesa enegra. Porém, com a chegada dos imigrantes, formou-se uma cultura singular, o qual

    caracteriza a população de Curitiba, bem como seus valores e modo de vida.

     Atualmente existem na cidade colônias de vários grupos étnicos que convivem em

    perfeita harmonia, como os poloneses, ucranianos, italianos, sírio-libaneses,

     japoneses, coreanos, entre outros.

     As 28 etnias que colonizaram o Estado trouxeram na bagagem sua cultura, costumes

    e tradições. Os imigrantes chegaram com a promessa de encontrar a paz numa 'terra

    desconhecida, mas que prometia trabalho, terra, produção e tranquilidade.

    Encontramos essa diversidade manifestada em toda a cidade em diversas atividades,

    na arte, na gastronomia, na arquitetura e em diferentes atividades comerciais, cada

    um buscando seu espaço em harmonia com os demais.

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    7. Sustentabilidade

    Um estudo divulgado pelo Centro de Sustentabilidade mostra Curitiba entre as dez

    cidades do mundo com maiores perspectivas de sustentabilidade.

    Vários projetos de sustentabilidade surgiram Curitiba em áreas como a de mobilidade

    urbana, saneamento básico e educação, esses projetos ficaram conhecidos como

    “Cidade Verde”. 

    Exemplos de práticas e soluções sustentáveis em Curitiba:

      É conhecida como a cidade de planejamento urbano sustentável onde seu

    crescimento populacional foi adaptado a racionalização do espaço onde grandes

    avenidas rasgaram o tecido urbano existente como feito no plano de Haussmann

    para Paris.

      Há um programa chamado Câmbio Verde onde o cidadão de Curitiba junta 4

    quilos de lixo ou 2 litros de óleo usado e troca por frutas verduras ou legumes, a

    troca é feita a cada 15 dias e foram instalados postos de coleta pela cidade, o que

    ajuda também no combate à fome. O Câmbio verde também foi feito um programa

    especial nas escolas onde os alunos de escolas públicas podem trocar resíduos

    recicláveis por brinquedos, cadernos, chocolates e até ingressos para shows.

      A cidade é conhecida por seu grande urbanismo ecológico humano, ela possui

    um programa de reciclagem onde os moradores da cidade separam os materiais.

     Atualmente 70% do lixo da cidade é reciclado. Na cidade há as chamadas

    Estações de Sustentabilidade onde um local é preparado para a entrega voluntária

    de materiais recicláveis levados pela população, com os objetivos de envolve-los

    na gestão dos resíduos sólidos, aperfeiçoar a coleta seletiva e criar mais um

    mecanismo de inclusão social.

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      Na cidade há corredores inteligentes para o transporte público onde há uma rede

    integrada inteligente de transporte o sucesso do seu sistema público de transporte

    o que traz bons resultados na qualidade de ar local e diminuiu o trafego de

    automóveis.

      Parte da área central de Curitiba foi dedicada a circulação exclusiva de pedestres

    com a construção de calçadões onde também passaram ocorrer feiras e

    atividades culturais;

      A cidade contém 200km de ciclovias e de aproximadamente 64,5m² de área verdepor habitante. A áreas de cobertura vegetal nos últimos dez anos, passaram de18% para 26%.

    8. Conclusão crítica

     A partir das pesquisas realizadas o grupo concluiu que apesar de apresentar uma

    política de planejamento contínuo e atuante desde a década de 1960, a ação do Plano

    Diretor curitibano não atingiu de forma equilibrada todo o território urbano. Ao

    contrário, o planejamento restringiu-se a áreas já valorizadas. A periferia e bordas da

    cidade não foi atendida e muito menos privilegiada com as melhorias urbanas o que

    proporcionou uma disparidade ainda maior entre as regiões nobres e pobres de

    Curitiba.

     A cidade consta sim com serviços de mobilidade e infraestrutura impecável, mas deixa

    a desejar no quesito de inclusão social, afinal a cidade é para todos e não somente

    para as classes mais favorecidas,

    Embora as desigualdades sejam comuns à realidade das grandes cidades brasileiras,em Curitiba, a intenção da divulgação de uma cidade inovadora e “diferente” contribuiu 

    para a segregação, de forma que o planejamento urbano atuou na configuração de

    uma cidade excludente.

    Concluímos então que a mobilidade urbana pode sim ser eficiente, mas que para isso

    ela deve levar em consideração todas as parcelas da sociedade, não excluindo

    nenhum cidadão e dando direito de vida a todos.

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    Referências

      Guia Geográfico Curitiba.

    Disponível em: Acesso em: 02. Abr.2016

      Wikipédia. Curitiba.

    Disponível em: Acesso em: 03.Abr.2016

      Prefeitura de Curitiba.

    Disponível em: Acesso em:04. Abr.2016

      UMA CIDADE EXCLUDENTE: Planejamento urbano e a segregaçãosocioespacial em Curitiba.

    Disponível em: Acesso em: 04.Abr.2016

      Gazeta do Povo.

    Disponível em: Acesso em: 04.Abr.2016

      IBGE.

    Disponível em:Acesso em: 04. Abr.2016

      Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba.

    Disponível Acesso em: 05.Abr.2016

      Lixo o exemplo de Curitiba

    Disponível Acesso em: 05.Abr.2016

      MIRANDA, Hellem de Freitas. Mobilidade Urbana Sustentável e o caso deCuritiba. São Carlos, 2010.

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