Estudo dirigido 02 - virologia
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Aqui a sua formação tem futuro! Ana Sílvia Araújo AparícioProfessor: José Renato Pereira CavallazziDisciplina: Virologia
ESTUDO DIRIGIDO
1. Explique a etapa da multiplicação viral conhecida como adsorção.
2. Explique a etapa da multiplicação viral conhecida como penetração.
3. Explique a etapa da multiplicação viral conhecida como desnudação.
4. Explique a etapa da multiplicação viral conhecida como biossíntese.
5. Explique a etapa da multiplicação viral conhecida como montagem.
6. Explique a etapa da multiplicação viral conhecida como liberação.
7. Descreva o que você achou de mais interessante sobre o texto “Os vírus inventaram o
DNA”?
RESPOSTAS
1) A adsorção ou fixação do viríon a uma célula corre de maneira os vírus tem sítios reativos
em sua superfície que interagem com receptores específicos na célula hospedeira.
2) É a entrada do vírus na célula, esta pode ser feita de duas maneiras: fusão e viropexia. A
fusão é quando a membrana celular e o envelope do vírus se fundem, permitindo a entrada
deste no citosol da célula. A viropexia é uma invaginação da membrana celular mediada por
receptores e por proteínas, denominadas clatrinas, que revestem a membrana internamente.
Nos dois mecanismos existe uma dependência em relação a temperatura adequada, que fica
em torno de 37ºC, em vírus que replicam em células de vertebrado.
3) Neste processo, o capsídeo é removido pela ação de enzimas celulares existentes nos
lisossomos, expondo o genoma viral. Além disso, se observa a fase de eclipse, onde não há
aumento do número de partículas infecciosas na célula hospedeira. De uma maneira geral, o
vírus que possui como ácido nucleico o DNA faz síntese no núcleo, com exceção do
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Poxvírus, uma vez que precisa da enzima polimerase, encontrada no núcleo da célula. O
vírus que possui como genoma o RNA faz a síntese viral no citoplasma, com exceção do
vírus Influenza, pois já possui a enzima polimerase.
4) A síntese viral compreende a formação das proteínas estruturais e não estruturais a partir dos
processos de transcrição e tradução.
Nos vírus inseridos nas classes I, III, IV e V, o processo de tradução do RNA mensageiro ocorre
no citoplasma da célula hospedeira. Já nos vírus da classe II, este processo ocorre no núcleo. Em
todas estas classes, o RNA mensageiro sintetizado vai se ligar aos ribossomas, codificando a
síntese das proteínas virais. As primeiras proteínas a serem sintetizadas são chamadas de
estruturais, pois vão formar a partícula viral. As tardias são as proteínas não estruturais, que
participam do processo de replicação viral.
Na classe VI, os vírus de RNA realizam a transcrição reversa formando o DNA complementar
(RNA -DNA -RNA), devido a presença da enzima transcriptase reversa (família Retroviridae).
Os vírus da classe VII apresentam um RNA intermedi·rio de fita simples, maior do que o DNA
de cadeia dupla que o originou (DNA -RNA -DNA).
5) Nessa fase, as proteínas vão se agregando ao genoma, formando o nucleocapsídeo. Alguns
vírus, como o Rotavírus, apresentam mais de um capsídeo. A maturação consiste na
formação das partículas virais completas, ou vírions, que, em alguns casos, requerem a
obtenção do envoltório lipídico ou envelope. Este processo, dependente de enzimas tanto do
vírus quanto da célula hospedeira, podendo ocorrer no citoplasma ou no núcleo da célula.
De uma forma geral, os vírus que possuem genoma constituído de DNA condensam as suas
partes no núcleo, enquanto os de RNA, no citoplasma.
6) A saída do vírus da célula pode ocorrer por lise celular ou brotamento. Na lise celular (ciclo
lítico), a quantidade de vírus produzida no interior da célula È tão grande que a célula se
rompe, liberando novas partículas virais que vão entrar em outras células. Geralmente, os
vírus não envelopados realizam este ciclo, ao passo que os envelopados saem da célula por
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brotamento. Neste caso, os nucleocapsídeos migram para a face interna da membrana celular
e saem por brotamento, levando parte da membrana.
7) O texto aborda a história evolutiva do vírus onde se retrata como ele surgiu se foi de antigas
células parasitas que teriam evoluído para a forma viral, após a perda completa de sua
autonomia ou se houve fragmentos de genomas que teriam escapado do controle da célula,
tornando-se infecciosos. Ao mesmo tempo levanta um grande questionamento sobre a
história evolutiva do vírus, se eles foram originados de células primitiva ou não. O que
origina hipóteses como, porque não imaginar que os vírus provem de domínios celulares,
hoje desaparecidos, que teriam perdido seus ribossomos, com base nesta hipótese as enzimas
atípicas codificadas pelos vírus teriam surgido nessas antigas linhagens, o que explicaria
porque as enzimas virais são tão diferentes de suas homólogas celulares.
No entanto no tópico a busca do antepassado associa o surgimento e evolução do vírus a um
ancestral, chamado Luca, acrônico de expressão inglês. Este seria um organismo complexo
cujo ribossomos eram próximos dos ribossomos modernos. Por definição os descendentes de
Luca eliminaram todos os descendentes da outra linhagem celulares que coexistiam.
Portanto as hipóteses discutidas nesse artigo baseiam-se em informações limitadas
essencialmente aos vírus que atacam o homem, alguns organismos padrão e organismos de
interesse econômicos. Esses dados preliminares nos deram a ilusão de ter um bom
conhecimento do mundo viral, que os mesmos estão em toda parte. O vírus representam
uma mina de ouro inestimável, que futuramente poderá ser descoberta milhões de genes e
novas proteínas de interesse acadêmico e industrial. Mas com base nas pesquisas
desenvolvidas nesse artigo o que nos ensina sobre a origem e a evolução dos vírus,
questionando as teorias atuais.
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