Estudo e Prática da Mediunidade

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Estudo e Prática da Mediunidade Módulo IV Roteiro 4 Os Espíritos Comunicantes Manifestação Mediúnica dos Espíritos Imperfeitos (2)

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Estudo e Prática da Mediunidade. Módulo IV. Os Espíritos Comunicantes. Roteiro 4. Manifestação Mediúnica dos Espíritos Imperfeitos (2). E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais todos eram curados. - PowerPoint PPT Presentation

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Estudo e Prática da Mediunidade

Módulo IV

Roteiro 4

Os Espíritos Comunicantes

Manifestação Mediúnica dos Espíritos Imperfeitos (2)

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E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos

imundos, os quais todos eram curados.

(Atos dos Apóstolos, 5:16)

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Os trabalhos de socorro às entidades necessitadas realizado na Casa Espírita lembra o que era desempenhado pelos

apóstolos de Jesus, como assinala Emmanuel. “Em plena atualidade, todavia, ressurgem os quadros primitivos da Boa Nova. Entidades espirituais ignorantes e infortunadas adquirem nova luz e roteiro

novo, nas casas de amor que o Espiritismo-cristão institui, vencendo preconceitos e

percalços de vulto”. (8)

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1. Manifestação Mediúnica de Espíritos Necessita-dos

São Espíritos que fazem de uma vasta categoria de enfermos, sofredores e necessitados de assistência

espiritual, abrangendo desde os que ignoram a própria desencarnação até os perseguidores cruéis, de encarnados ou de desencarnados. Entre os dois extremos há diferentes representantes, identificados pelo grau de carência espiritual. Independentemente

da imperfeição do Espírito, cada comunicação mediúnica deve ser vista como um caso específico, ainda que existam semelhanças nas dificuldades ou

sofrimentos demonstrados pelos comunicantes.

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Este Roteiro contém as principais características dos Espíritos imperfeitos que, durante a manifestação mediúnica, revelem

necessidades espirituais menores e intermediárias. No próximo Roteiro

estudaremos o grupo com maior sofrimento.

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1.1 Espíritos com menores necessidades espirituais

Espíritos recém-desencarnados: são freqüentes nas reuniões mediúnicas revelando, de pronto, o

seu estado de angústia e de confusão mental. Estão fortemente vinculados às sensações do

plano físico, à vida que tiveram, às pessoas que amaram, às doenças que padeciam, etc. Na obra Os Mensageiros, localizamos a história de uma

entidade desencarnada que, ao se manifestar na sessão mediúnica, demonstrava as amarguras de

uma doença, o tracoma, que muito lhe afligiu a existência física. (7)

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Espíritos desencarnados na infância: independentemente do nível de evolução que possuem, estes Espíritos são atendidos por entidades esclarecidas que os conduzem a

instituições especializadas existentes no plano espiritual. As suas ocasionais manifestações

mediúnicas tem como finalidade consolar e acalmar os familiares encarnados. Durante essas

comunicações nunca se encontram sozinhos, mas acompanhados de benfeitores e de familiares. Não há, portanto, efetivo atendimento espiritual, como o que se realiza com um Espírito sofredor. É preciso, pois, agir com cautela e realizar avaliação segura

quando, no grupo mediúnico, ocorre a manifestação de crianças desencarnadas.

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O Espírito André Luiz nos presta as seguintes informações, relativas ao assunto:

- Antigamente, na Terra, conforme a teologia clássica, supúnhamos que os inocentes,

depois da morte, permaneciam recolhidos ao descanso do limbo, sem a glória do Céu e sem o tormento do inferno, e, nos últimos

tempos, com as novas concepções do Espiritualismo, acreditávamos que o menino desencarnado retomasse, de imediato, a sua

personalidade de adulto.

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- Em muitas situações, é o que acontece; [...] quando o Espírito já alcançou elevada classe evolutiva, assumindo o comando mental de

si mesmo, adquire o poder de facilmente desprender-se das imposições da forma,

superando as dificuldades da desencarnação prematura. [...] Contudo, para a grande

maioria das crianças que desencarnam, o caminho não é o mesmo. Almas ainda

encarceradas no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do

autogoverno. Jazem conduzidas pela

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Natureza, à maneira das criancinhas no colo maternal. Não sabem desatar os laços que as

aprisionam aos rígidos princípios que orientam o mundo das formas, e, por isso, exigem tempo para se renovarem no justo desenvolvimento. É por esse motivo que não podemos prescindir dos períodos de recuperação para quem se afasta do veículo físico,

na fase infantil, de vez que, depois do conflito biológico da reencarnação ou da desencarnação, para quantos se acham nos primeiros degraus da

conquista de poder mental, o tempo deve funcionar como elemento indispensável e reestruturação. E a

variação desse tempo dependerá da aplicação pessoal do aprendiz à aquisição de luz interior, através do próprio aperfeiçoamento moral. (5)

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O Espírito Irmão Jacob narra em seu livro Voltei, experiências vividas junto a uma

comunidade espiritual que asilava Espíritos com idade situada entre sete e doze anos,

assinalando que para os desencarnados na infância “[...] há lugares adequados, onde o

tempo e o repouso lhes favorecem o despertar”. (9)

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Espíritos desencarnados que falam como índios, caboclos ou preto-velhos: esta forma de

manifestação indica que o Espírito ainda se mantém ligado a determinada reencarnação, que lhe marcou a caminhada evolutiva, trazendo ainda impressas no

perispírito características raciais com as quais se afeiçoa ou se identifica. Trata-se de uma fixação

mental indesejável, que restringe ou dificulta o seu progresso espiritual, uma vez que, possivelmente,

ele teve outras reencarnações, onde lhe foi permitido vivenciar novos aprendizados. O

comunicante espiritual deve ser fraternalmente orientado a respeito.

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Demonstra também despreparo do médium em relação à recepção e à transmissão da mensagem

mediúnica, tendo em vista o seguinte esclarecimento retirado de O Livro dos Médiuns:

Os Espíritos só tem a linguagem do pensamento; não dispõem da linguagem articulada, pelo que só há para eles uma língua [...] Essa língua todos a

compreendem, tanto os homens [encarnados] como os Espíritos. O Espírito errante, quando se dirige ao Espírito encarnado do médium, não lhe fala francês,

nem inglês, porém, a língua universal que é a do pensamento. Para exprimir seus idéias numa língua

articulada, transmissível, toma as palavras ao vocabulário do médium. (1)

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Fato digno de nota é que estudiosos da cultura africana detectaram que a fala dos

pretos-velhos, nas manifestações mediúnicas, não se assemelha a nenhum

dialeto africano, mesmo considerado o aportuguezamento da linguagem. Trata-se, na verdade, de glossolalia (veja o roteiro 8,

módulo 3) ou algaravia de palavras, que simula um linguajar presente em determinados grupos étnicos. (4)

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1.2 Espíritos com necessidades espirituais intermediárias

Espíritos desencarnados que foram religiosos: na verdade, são religiosos que faliram no

cumprimento de sua missão quando de sua passagem pelo plano físico.

Apresentam-se, quase sempre, como zelosos trabalhadores do Cristo, empenhados na defesa da “sua” Igreja. São argutos, inteligentes, agressivos, violentos, orgulhosos, impiedosos e arrogantes. Parece terem freqüentado a mesma escola no

Além, pois costumam trazer os mesmos argumentos, a mesma teologia deformada, com a

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qual justificam seus impulsos e sua tática. Tem os seus temas prediletos, como acena da expulsão

dos vendilhões do templo, que invocam como exemplo de que a violência é, às vezes, necessária e justificável, esquecendo-se,

deliberadamente, das motivações daquele gesto: a vergonhosa comercialização das coisas sagradas

e a indústria do sacrifício de pobres animais inocentes. (3)

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Espíritos desencarnados ligados às práticas judiciais: manifestam-se, em geral, [...] autoritários e seguros de si, exoneram-se facilmente de qualquer culpa porque, segundo informam ao doutrinador, cingem-se aos autos do processo [...]. Todo o formalismo processualístico ali está: as denúncias, os depoimentos, as audiências, os pareceres, os laudos, as perícias, os despachos e, por fim, a sentença – invariavelmente condenatória. [...] São também impessoais e frios aplicadores das “leis”. (2)

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Obviamente, tais características indicam um quadro mais abrangente, pois são extremamente

variáveis a forma desses. Espíritos se manifestarem. Nota-se neles, porém, uma certa

tendência em reproduzir experiências relacionadas às práticas judiciais. É preciso tato para não ser

por eles ludibriados, informando-lhes que a autoridade deles é nula no grupo, que se encontra

sob a tutela do Cristo.

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Estudo e Prática da Mediunidade

Prática IV

Atividade 4

Orientações de apoio ao Médium

Manifestação dos Espíritos Imperfeitos

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1. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Cap. 19, item 223, questão 15

2. MIRANDA, Hermínio C. Diálogo com as sombras, Cap. 2, item: Os juristas.

3. ________, O religioso

4. OLIVEIRA, Therezinha. Reuniões Mediúnicas. Cap 20

5. XAVIER, Francisco C. Entre a Terra e o Céu. Cap 10

6. ________, Nos Domínios da Mediunidade. Cap 12

7. ________, Os Mensageiros. Cap 44

8. ________, Pão Nosso. Cap 175

9. ________, Voltei, Cap 11